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Curso para. Agentes de Desenvolvimento

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(1)

Curso para

Agentes de Desenvolvimento

Etapa 1 – Básica

Módulo 3 – Melhorando o Ambiente para o

Desenvolvimento

Unidade 4 – A Lei Geral – Implementando Itens

Obrigatórios

(2)

COPYRIGHT © 2010, FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS E CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É permitida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou

por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes. FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS – FNP

Presidente: João Carlos Coser (Prefeito de Vitória/ES)

1º Vice-presidente nacional: Edvaldo Nogueira (Prefeito de Aracaju/SE) 2º Vice-presidente nacional: Eduardo Paes (Prefeito do Rio de Janeiro/RJ)

1ª Vice-presidenta de Relações Internacionais: Luzianne Lins (Prefeita de Fortaleza/CE) Secretária - geral: Maria do Carmo Lara Perpétuo (Prefeita de Betim/MG)

Secretário- executivo: Gilberto Perre

PROJETO INCENTIVO PARA O DESENVOLVIMENTO CONVÊNIO FNP E SEBRAE

Coordenação Geral: Antônio Carlos Granado FNP - BRASÍLIA

SRTVS – Quadra 701, Bloco H, Loja 10, Edifício Record, Sala 603 70.340-910 – Brasília – DF

www.fnp.org.br

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS – CNM Presidente: Paulo Ziulkoski

1º Vice-presidente: vago por desincompatibilização 2º Vice-presidente: Luiz Benes Leocádio de Araujo 3° Vice-presidente: Pedro Ferreira de Souza 4° Vice-presidente: Valtenis Lino Da Silva CONVÊNIO CNM E SEBRAE NACIONAL Coordenação Geral: Augusto Braun CNM - BRASÍLIA

SCRS 505, Bloco C Lote 01 - 3º andar CEP 70.350-530 – Brasília – DF www.cnm.org.br

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS – SEBRAE Diretor Presidente: Paulo Tarciso Okamotto

Diretor Técnico: Carlos Alberto dos Santos

Diretor de Administração e Finanças: José Cláudio dos Santos SEBRAE NACIONAL - BRASÍLIA

SEPN - Quadra 515 - Lote 03 - Bloco C - Asa Norte CEP 70.770-530 – Brasília – DF

www.sebrae.com.br

Ficha Catalográfica

VERAS, Claudio; BARCELLOS, Flávio; OLIVEIRA, Inocêncio; SOUZA,

Carlos; DIAS, Antônio Carlos.

Curso para Agentes de Desenvolvimento: Melhorando o Ambiente

para o Desenvolvimento – A Lei Geral – Implementando Itens

Obrigatórios - Brasília: FNP, CNM e Sebrae NA, 2010.

25.

1. Agente 2. Desenvolvimento 3. Pequenas Empresas

I - Título

(3)

SUMÁRIO

1 UNIDADE 4 - Lei Geral – Implementando Itens Obrigatórios... 4

1.1 Recursos necessários ...4

1.2 Metodologia ...5

1.3 Questionário...8

1.4 Texto 1 - Desburocratização ...9

1.5 Texto 2 - Empreendedor individual ... 15

(4)
(5)

1 UNIDADE 4 - Lei Geral – Implementando Itens Obrigatórios

Iniciaremos agora o M3U4: A Lei Geral – Implementando Itens Obrigatórios focando os seguintes temas:

 Desburocratização;

 Empreendedor Individual;

 Compras Governamentais.

Relembrando que neste Módulo 3 a didática a ser aplicada será uma Oficina mediada por você.

Ao final da Unidade 4, espera-se que após os trabalhos, os participantes serão capazes de analisar os itens obrigatórios que deverão ser implementados na modelagem da Lei no seu Município.

Para isso você terá 45 minutos para realização dos trabalhos. A M3U4 será executada em dois momentos, a saber:

o 1º Momento: 30 minutos; o 2º Momento: 15 minutos.

1.1 Recursos necessários  Bloco de Anotações;

 30 Cartelas de cartolina coloridas (15 cm x 5 cm): o 10 cartelas da mesma cor para cada grupo

 8 cartelas grandes para os títulos do Mural (25 cm x 5cm):  Copia para todos os Participantes dos Textos:

o Texto 1: Desburocratização;

o Texto 2: Empreendedor Individual; o Texto 3: Compras Governamentais.  Cópia do Questionário para todos;

(6)

1.2 Metodologia

Identifique as pessoas com mais experiência com leis e com a própria Lei Geral das MPEs.

Divida essas pessoas entre os 3 grupos.

Espera-se que ao longo do estudo e análise da lei os participantes se deparem com questões como:

 Dificuldades e divergências de interpretação;  Questionamento de objetivos;

 Dificuldades de implantação  Outros.

Este é um exercício para ser feito em grupo. Os grupos deverão estudar e analisar um dos 3 capítulos de regularização e implantação obrigatória.

Dividir a turma em 3 grupos, entregando um Texto respectivo conforme Tabela abaixo:

1º Momento - Respondendo o questionário: 30 minutos

 Distribuir para cada grupo o Questionário contendo 5 perguntas, cujas respostas devem ser pesquisadas nos textos respectivos conforme Tabela acima.

o Questionário:

o Qual o Objetivo Geral?

o O que é obrigatório no corpo da lei? o O que é facultativo no corpo da lei? o Qual(is) o(s) prazo(s) de implantação?

o Qual seriam seus primeiro passos como AD para implementar este tema em seu município?

 Cada Grupo deverá responder o questionário com base no seu texto respectivo:

 Grupo 1: DESBUROCRATIZAÇÃO

GRUPO TEMA DA LEI

1 DESBUROCRATIZAÇÃO

2 EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

(7)

 Grupo 2: EMPREENDEDOR INDIVIDUAL  Grupo 3: COMPRAS GOVERNAMENTAIS

 Cada Grupo ao encontrar as respostas no texto deverá transcrever em uma cartela de cartolina.

 Quando solicitado pelo facilitador a Grupo deverá fixar a(s) cartela(s) na Parede (Mural) (não há necessidade de debate, o mesmo será conduzido no fechamento pelo Facilitador, quando do término da fixação do Grupo 3)

2º Momento - Fechamento pelo Facilitador: 15 minutos

 O Facilitador ao final fará o fechamento pertinente enfatizando a necessidade de todos conhecerem bem a lei e que para isso é necessário estudar muito.

Observação: O Facilitador, previamente, fixa na parede as cartelas com o nome do título, para que os Grupos fixem suas cartelas, conforme exemplo abaixo:

DESBUROCRATIZAÇÃO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL COMPRAS OBJETIVO GERAL ITEM OBRIGATÓRIO ITEM FACULTATIVO PRAZOS DE IMPLANTAÇÃO PRIMEIROS PASSOS PARA IMPLEMENTAR

(8)

Cada grupo escolherá um representante que deverá fixar a cartela no Mural. Seguem o Questionário e os Textos a serem trabalhados na Unidade 4.

(9)

1.3 Questionário

1 – Qual o Objetivo Geral

2 - O que é obrigatório no corpo da lei?

3 - O que é facultativo no corpo da lei?

4 – Qual(is) o(s) prazo(s) de implantação?

5 – Qual (is) seria(m) o(s) primeiro(s) passo(s) como AD – Agente de Desenvolvimento para implementar este tema em seu Município?

(10)

1.4 Texto 1 - Desburocratização CAPÍTULO III

Da Inscrição e Da Baixa

Art. 4o Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e

entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, deverão considerar a unicidade do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas, para tanto devendo articular as competências próprias com aquelas dos demais membros, e buscar, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário.

§ 1o O processo de registro do Micro empreendedor Individual de que trata o art. 18-A desta Lei Complementar deverá ter trâmite especial opcional para o empreendedor na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e

Negócios. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 2o Na hipótese do § 1o deste artigo, o ente federado que acolher

o pedido de registro do Micro empreendedor Individual deverá utilizar formulários com os requisitos mínimos constantes do

art. 968 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código

Civil, remetendo mensalmente os requerimentos originais ao órgão de registro do comércio, ou seu conteúdo em meio eletrônico, para efeito de inscrição, na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação

do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios. (Incluído

pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 3o Ficam reduzidos a 0 (zero) os valores referentes a taxas, emolumentos e demais custos relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao alvará, à licença, ao cadastro e aos

(11)

demais itens relativos ao disposto nos §§ 1o e 2o deste artigo.

(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

Art. 5o Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de

empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, no âmbito de suas atribuições, deverão manter à disposição dos usuários, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, informações, orientações e instrumentos, de forma integrada e consolidada, que permitam pesquisas prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas, de modo a prover ao usuário certeza quanto à documentação exigível e quanto à viabilidade do registro ou inscrição.

Parágrafo único. As pesquisas prévias à elaboração de ato constitutivo ou de sua alteração deverão bastar a que o

usuário seja informado pelos órgãos e entidades

competentes:

I - da descrição oficial do endereço de seu interesse e da possibilidade de exercício da atividade desejada no local escolhido;

II - de todos os requisitos a serem cumpridos para obtenção de licenças de autorização de funcionamento, segundo a atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a localização; e

III - da possibilidade de uso do nome empresarial de seu interesse.

Art. 6o Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental

e prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, no âmbito de suas competências.

§ 1o Os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de

(12)

autorizações de funcionamento somente realizarão vistorias após o início de operação do estabelecimento, quando a atividade, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

§ 2o Os órgãos e entidades competentes definirão, em 6 (seis) meses, contados da publicação desta Lei Complementar, as atividades cujo grau de risco seja considerado alto e que exigirão vistoria prévia.

Art. 7o Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja

considerado alto, os Municípios emitirão Alvará de Funcionamento Provisório, que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro.

Parágrafo único. Nos casos referidos no caput deste artigo, poderá o Município conceder Alvará de Funcionamento Provisório para o micro empreendedor individual, para microempresas e para

empresas de pequeno porte: (Incluído pela Lei Complementar nº

128, de 2008)

I – instaladas em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou

com regulamentação precária; ou (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

II – em residência do micro empreendedor individual ou do titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte, na hipótese em que a atividade não gere grande circulação de

pessoas. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

Art. 8o Será assegurado aos empresários entrada única de dados cadastrais

e de documentos, resguardada a independência das bases de dados e observada a necessidade de informações por parte dos órgãos e entidades que as integrem.

Art. 9o O registro dos atos constitutivos, de suas alterações e extinções (baixas), referentes a empresários e pessoas jurídicas em qualquer órgão envolvido no registro empresarial e na abertura da empresa,

(13)

dos 3 (três) âmbitos de governo, ocorrerá independentemente da

regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou

trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção.

§ 1o O arquivamento, nos órgãos de registro, dos atos

constitutivos de empresários, de sociedades empresárias e de demais equiparados que se enquadrarem como microempresa ou empresa de pequeno porte bem como o arquivamento de suas alterações são dispensados das seguintes exigências: I – certidão de inexistência de condenação criminal, que será

substituída por declaração do titular ou administrador, firmada sob as penas da lei, de não estar impedido de exercer atividade mercantil ou a administração de sociedade, em virtude de condenação criminal;

II – prova de quitação, regularidade ou inexistência de débito referente a tributo ou contribuição de qualquer natureza.

§ 2o Não se aplica às microempresas e às empresas de pequeno

porte o disposto no § 2º do art. 1º da Lei nº 8.906, de 4 de

julho de 1994.

§ 3o No caso de existência de obrigações tributárias,

previdenciárias ou trabalhistas referido no caput deste artigo, o titular, o sócio ou o administrador da microempresa e da empresa de pequeno porte que se encontre sem movimento há mais de 3 (três) anos poderá solicitar a baixa nos registros dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais independentemente do pagamento de débitos tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos, observado o

(14)

disposto nos §§ 4o e 5o deste artigo. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 4o A baixa referida no § 3o deste artigo não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados impostos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática, comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial, de outras

irregularidades praticadas pelos empresários, pelas

microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por

seus sócios ou administradores. (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

§ 5o A solicitação de baixa na hipótese prevista no § 3o deste artigo importa responsabilidade solidária dos titulares, dos sócios e dos administradores do período de ocorrência dos

respectivos fatos geradores. (Incluído pela Lei Complementar

nº 128, de 2008)

§ 6o Os órgãos referidos no caput deste artigo terão o prazo de 60

(sessenta) dias para efetivar a baixa nos respectivos

cadastros. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 7o Ultrapassado o prazo previsto no § 6o deste artigo sem manifestação do órgão competente, presumir-se-á a baixa dos registros das microempresas e a das empresas de

pequeno porte. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de

2008)

§ 8o Excetuado o disposto nos § 3o a 5o deste artigo, na baixa de

microempresa ou de empresa de pequeno porte aplicar-se-ão as regras de responsabilidade previstas para as demais

pessoas jurídicas. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de

2008)

§ 9o Para os efeitos do § 3o deste artigo, considera-se sem movimento a microempresa ou a empresa de pequeno porte que não apresente mutação patrimonial e atividade

(15)

operacional durante todo o ano-calendário. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

Art. 10. Não poderão ser exigidos pelos órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo:

I – excetuados os casos de autorização prévia, quaisquer

documentos adicionais aos requeridos pelos órgãos

executores do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas; II – documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel

onde será instalada a sede, filial ou outro estabelecimento, salvo para comprovação do endereço indicado;

III – comprovação de regularidade de prepostos dos empresários ou pessoas jurídicas com seus órgãos de classe, sob qualquer forma, como requisito para deferimento de ato de inscrição, alteração ou baixa de empresa, bem como para autenticação de instrumento de escrituração.

Art. 11. Fica vedada a instituição de qualquer tipo de exigência de natureza documental ou formal, restritiva ou condicionante, pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, que exceda o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro, alteração ou baixa da empresa.

(16)

1.5 Texto 2 - Empreendedor individual

CAPÍTULO IV

DOS TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES

Art. 18-A. O Micro empreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo

Simples Nacional em valores fixos mensais,

independentemente da receita bruta por ele auferida no mês,

na forma prevista neste artigo. (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

§ 1o Para os efeitos desta Lei, considera-se MEI o empresário

individual a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de

10 de janeiro de 2002 – Código Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela

sistemática prevista neste artigo. (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

§ 2o No caso de início de atividades, o limite de que trata o §

1o deste artigo será de R$ 3.000,00 (três mil reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um

mês inteiro. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de

2008)

§ 3o Na vigência da opção pela sistemática de recolhimento

prevista no caput deste artigo: (Incluído pela Lei

(17)

I – não se aplica o disposto no § 18 do art. 18 desta Lei

Complementar; (Incluído pela Lei Complementar nº

128, de 2008)

II – não se aplica a redução prevista no § 20 do art. 18 desta Lei Complementar ou qualquer dedução na

base de cálculo; (Incluído pela Lei Complementar nº

128, de 2008)

III – não se aplicam as isenções específicas para as microempresas e empresas de pequeno porte concedidas pelo Estado, Município ou Distrito Federal

a partir de 1o de julho de 2007 que abranjam

integralmente a faixa de receita bruta anual de até

R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais); (Incluído pela

Lei Complementar nº 128, de 2008)

IV – a opção pelo enquadramento como Micro

empreendedor Individual importa opção pelo

recolhimento da contribuição referida no inciso X do § 1o do art. 13 desta Lei Complementar na forma

prevista no § 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de

julho de 1991; (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

V – o Micro empreendedor Individual recolherá, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes parcelas:

(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

a) R$ 45,65 (quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), a título da contribuição prevista no inciso IV deste parágrafo; (Incluída pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

b) R$ 1,00 (um real), a título do imposto referido no inciso VII do caput do art. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do ICMS;

(18)

e (Incluída pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

c) R$ 5,00 (cinco reais), a título do imposto referido no inciso VIII do caput do art. 13 desta Lei Complementar, caso seja contribuinte do ISS;

(Incluída pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

VI – sem prejuízo do disposto nos §§ 1o a 3o do art. 13

desta Lei Complementar, o Micro empreendedor Individual não estará sujeito à incidência dos tributos e contribuições referidos nos incisos I a VI

do caput daquele artigo. (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

§ 4o Não poderá optar pela sistemática de recolhimento

prevista no caput deste artigo o MEI: (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

I – cuja atividade seja tributada pelos Anexos IV ou V desta Lei Complementar, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na forma regulamentada

pelo Comitê Gestor; (Incluído pela Lei Complementar

nº 128, de 2008)

II – que possua mais de um estabelecimento; (Incluído

pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

III – que participe de outra empresa como titular, sócio

ou administrador; ou (Incluído pela Lei Complementar

nº 128, de 2008)

IV – que contrate empregado. (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

§ 5o A opção de que trata o caput deste artigo dar-se-á na forma a ser estabelecida em ato do Comitê Gestor,

(19)

observando-se que: (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

I – será irretratável para todo o ano-calendário; (Incluído pela

Lei Complementar nº 128, de 2008)

II – deverá ser realizada no início do ano-calendário, na forma disciplinada pelo Comitê Gestor, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, ressalvado o disposto no inciso III; (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

III – produzirá efeitos a partir da data do início de atividade desde que exercida nos termos, prazo e condições a ser estabelecido em ato do Comitê Gestor a que se refere o caput deste parágrafo. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 6o O desenquadramento da sistemática de que trata o caput

deste artigo será realizado de ofício ou mediante

comunicação do MEI. (Incluído pela Lei Complementar

nº 128, de 2008)

§ 7o O desenquadramento mediante comunicação do MEI à

Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB dar-se-á:

(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

I – por opção, que deverá ser efetuada no início do ano-calendário, na forma disciplinada pelo Comitê Gestor, produzindo efeitos a partir de 1o de janeiro do

ano-calendário da comunicação; (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

II – obrigatoriamente, quando o MEI incorrer em alguma

das situações previstas no § 4o deste artigo, devendo

a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrida a situação de vedação, produzindo efeitos a partir do mês

(20)

subseqüente ao da ocorrência da situação impeditiva; III – obrigatoriamente, quando o MEI exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta previsto no § 1o deste artigo, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subseqüente àquele em

que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: (Incluído

pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

a) a partir de 1o de janeiro do ano-calendário

subseqüente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

b) retroativamente a 1o de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20%

(vinte por cento); (Incluído pela Lei Complementar

nº 128, de 2008)

IV – obrigatoriamente, quando o MEI exceder o limite de

receita bruta previsto no § 2o deste artigo, devendo a

comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrido o excesso,

produzindo efeitos: (Incluído pela Lei Complementar

nº 128, de 2008)

a) a partir de 1o de janeiro do ano-calendário

subseqüente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

b) retroativamente ao início de atividade, na hipótese de ter ultrapassado o referido limite em mais de

20% (vinte por cento). (Incluído pela Lei

(21)

§ 8o O desenquadramento de ofício dar-se-á quando verificada a falta de comunicação de que trata o § 7o deste artigo.

(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 9o O Empresário Individual desenquadrado da sistemática de

recolhimento prevista no caput deste artigo passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples Nacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, ressalvado o disposto no § 10 deste

artigo. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 10. Nas hipóteses previstas nas alíneas a dos incisos III e IV do § 7o deste artigo, o MEI deverá recolher a diferença,

sem acréscimos, em parcela única, juntamente com a da

apuração do mês de janeiro do ano-calendário

subseqüente ao do excesso, na forma a ser estabelecida

em ato do Comitê Gestor. (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

§ 11. O valor referido na alínea a do inciso V do § 3o deste artigo será reajustado, na forma prevista em lei ordinária, na mesma data de reajustamento dos benefícios de que

trata a Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, de forma a

manter equivalência com a contribuição de que trata o § 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.

(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 12. Aplica-se ao MEI que tenha optado pela contribuição na

forma do § 1o deste artigo o disposto no § 4o do art. 55 e

no § 2o do art. 94, ambos da Lei no 8.213, de 24 de julho

de 1991, exceto se optar pela complementação da contribuição previdenciária a que se refere o § 3o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

(22)

§ 13. O MEI está dispensado de atender o disposto no inciso

IV do caput do art. 32 da Lei no 8.212, de 24 de julho de

1991. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

§ 14. O Comitê Gestor disciplinará o disposto neste artigo.

(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

Art. 18-B. A empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI mantém, em relação a esta contratação, a obrigatoriedade de recolhimento da contribuição a que se refere o inciso III do caput

e o § 1o do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e o

cumprimento das obrigações acessórias relativas à contratação de

contribuinte individual. (Incluído pela Lei Complementar nº 128,

de 2008)

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo exclusivamente em relação ao MEI que for contratado para prestar serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e

de manutenção ou reparo de veículos. (Incluído pela Lei

Complementar nº 128, de 2008)

Art. 18-C. Observado o disposto no art. 18-A, e seus parágrafos, desta Lei Complementar, poderá se enquadrar como MEI o empresário individual que possua um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso salarial da

categoria profissional. (Incluído pela Lei Complementar nº 128,

de 2008)

Parágrafo único. Na hipótese referida no caput deste artigo, o

MEI: (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

I – deverá reter e recolher a contribuição previdenciária relativa ao segurado a seu serviço na forma da lei, observados prazo e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal

(23)

II – fica obrigado a prestar informações relativas ao segurado a seu serviço, na forma estabelecida pelo Comitê Gestor;

(Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008)

III – está sujeito ao recolhimento da contribuição de que trata o inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, calculada à alíquota de 3% (três por cento) sobre o salário de

contribuição previsto no caput. (Incluído pela Lei

(24)

1.6 Texto 3 – Compras Governamentais CAPÍTULO V

DO ACESSO AOS MERCADOS

Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato.

Art. 43. As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

§ 1o Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade

fiscal, será assegurado o prazo de 2 (dois) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogáveis por igual período, a critério da Administração Pública, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

§ 2o A não-regularização da documentação, no prazo previsto no §

1o deste artigo, implicará decadência do direito à contratação,

sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei no 8.666,

de 21 de junho de 1993, sendo facultado à Administração

convocar os licitantes remanescentes, na ordem de

classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.

Art. 44. Nas licitações será assegurado, como critério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.

§ 1o Entende-se por empate aquelas situações em que as

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pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada.

§ 2o Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido

no § 1o deste artigo será de até 5% (cinco por cento) superior

ao melhor preço.

Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o empate, proceder-se-á da seguinte forma:

I – a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto licitado;

II – não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma do inciso I do caput deste

artigo, serão convocadas as remanescentes que

porventura se enquadrem na hipótese dos §§ 1o e 2o do art. 44 desta Lei Complementar, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;

III – no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se

encontrem nos intervalos estabelecidos nos §§ 1o e 2o do

art. 44 desta Lei Complementar, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.

§ 1o Na hipótese da não-contratação nos termos previstos no caput

deste artigo, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.

§ 2o O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor

oferta inicial não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte.

§ 3o No caso de pregão, a microempresa ou empresa de pequeno

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nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de preclusão.

Art. 46. A microempresa e a empresa de pequeno porte titular de direitos creditórios decorrentes de empenhos liquidados por órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal e Município não pagos em até 30 (trinta) dias contados da data de liquidação poderão emitir cédula de crédito microempresarial.

Parágrafo único. A cédula de crédito microempresarial é título de crédito regido, subsidiariamente, pela legislação prevista para as cédulas de crédito comercial, tendo como lastro o empenho do poder público, cabendo ao Poder Executivo sua regulamentação no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação desta Lei Complementar.

Art. 47. Nas contratações públicas da União, dos Estados e dos Municípios, poderá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo à inovação tecnológica, desde que previsto e regulamentado na legislação do respectivo ente.

Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administração pública poderá realizar processo licitatório:

I – destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

II – em que seja exigida dos licitantes a subcontratação de microempresa ou de empresa de pequeno porte, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a 30% (trinta por cento) do total licitado;

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III – em que se estabeleça cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de microempresas e empresas de pequeno porte, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível.

§ 1o O valor licitado por meio do disposto neste artigo não poderá

exceder a 25% (vinte e cinco por cento) do total licitado em cada ano civil.

§ 2o Na hipótese do inciso II do caput deste artigo, os empenhos e

pagamentos do órgão ou entidade da administração pública poderão ser destinados diretamente às microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas.

Art. 49. Não se aplica o disposto nos arts. 47 e 48 desta Lei Complementar quando:

I – os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte não forem expressamente previstos no instrumento convocatório;

II – não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores

competitivos enquadrados como microempresas ou

empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente e capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;

III – o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou representar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;

IV – a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos

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