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Seguros Unimed e CBF entram em litígio, e marca deixa entidade

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Academic year: 2021

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Seguros Unimed e CBF entram

em litígio, e marca deixa entidade

O F E R E C I M E N T O

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R$ 1 mi

por ano é o quanto a Seguros

Unimed pagava à CBF, além de

R$ 3 mi em seguros a atletas

N Ú M E R O D O D I A

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Em meio à maior crise de ima-gem de sua história, a CBF entrou em litígio com outro patrocinador. Depois de a Gillette deixar a em-presa e justificar a saída por causa da corrupção que envolve os três últimos presidentes da entidade, é a vez de a Seguros Unimed envolver-se em disputa judicial.

As duas partes entraram com um processo na Justiça para co-brar reparos do outro. A briga fez com que a logomarca da Seguros Unimed deixasse de figurar no site da CBF, algo que ocorria até a semana passada. Da mesma forma, a empresa retirou o apoio à seleção brasileira de seu site.

Segundo o “Blog do Rodrigo Mattos”, a empresa entrou com uma ação contra a CBF na Se-gunda Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A CBF ainda não foi notificada, mas diz que a patrocinadora deve parce-las de pagamento do patrocínio a ela, o que a motivou também a buscar reparação na Justiça.

Passando por dificuldades

finan-ceiras e com novo presidente, a seguradora tem reduzido bastan-te o investimento em esporbastan-te. A saída da CBF, com a qual tinha contrato até junho de 2019, ajuda-ria a reduzir os gastos com marke-ting feitos pela empresa no ano.

Um indício de que a parceria já não ia bem foi o fato de que, durante este ano, a CBF já havia alterado o plano de seguros dos ex-campeões mundiais, que era bancado pela parceira comercial.

Procurada pela reportagem, as

duas partes não responderam às solicitações de entrevista. Segun-do apurou a Máquina Segun-do Esporte, o caso está nas mãos dos depar-tamentos jurídicos de ambos.

Com a saída da Seguros Uni-med, a CBF fica com 12 patroci-nadores, que asseguram cerca de R$ 400 milhões à entidade. Como a maioria dos acordos são em moeda estrangeira, a CBF se beneficia com o dólar alto. Só a Nike, parceira desde 1996, paga US$ 35,5 milhões para a entidade.

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POR DUDA LOPES

Diretor de Novos Negócios da Máquina do Esporte

Desde 2007, quando foi

oficializa-da a Copa do Mundo no Brasil, tem

sido fácil trabalhar no marketing da

CBF. Com a euforia do Mundial, o

número de patrocinadores foi

mul-tiplicado na confederação, assim

como o faturamento da entidade.

Após o evento, ainda houve um

respiro, com novos parceiros

anun-ciados. Agora, com crise política em

campo e crise econômica fora dele,

um grande desafio foi lançado.

A CBF, seja lá com qual presidente,

precisa se mostrar um bom negócio.

Não se questiona que seus

produ-tos sejam bons: a seleção

brasilei-ra continua com gbrasilei-rande apelo e os

torneios (Série A e Copa do Brasil)

são populares. Mas isso não

signifi-ca que um patrocínio à entidade seja

necessariamente interessante.

A impressão que fica é que,

passa-da a euforia, as empresas repensam

o investimento. E, após realizar

mu-danças internas, duas delas, Seguros

Unimed e P&G, já perceberam que

o aporte à CBF é descartável.

A confederação precisa criar meios

de melhorar a entrega para quem

gasta até US$ 15 milhões por ano,

ainda que seja difícil imaginar a

ma-nutenção desses valores no futuro.

A verdade é que a seleção brasileira

oferece baixa visibilidade às marcas

e limitada plataforma de ativação. E,

neste momento, os escândalos têm

sido tantos que a associação de

ima-gem é mais danosa que benéfica.

A Gillette pode ter usado isso

como pano de fundo, mas

certamen-te ponderou se valia a pena pagar

US$ 5 mi para ter direito a meia

dú-zia de eventos e produto licenciado.

É difícil imaginar que, após cinco

anos, o negócio tenha sido eficiente.

Após bonança, CBF precisa

provar que é bom negócio

Movimento de protesto contra a CBF

promete atrair ex-atletas para sede no Rio

POR REDAÇÃO Ex-atletas, atletas e até um técnico resolveram

se unir para protestar contra a CBF nesta terça--feira, em frente à sede de entidade, no Rio de Janeiro. O movimento, que

ga-nhou um site, se denominou de “#OcupaCBF” e tem convocado torcedores para engrossar o coro contra a confederação brasileira.

Alex, Raí, Paulo André, Paulo Autuori, Afonsinho, Djalminha, Paulo Sérgio e Paulo Sérgio Caju formaram o primeiro grupo. Zico entrou no movimento após o anuncio. Alex e Paulo André já

fazem parte do Bom Senso FC, que também explicitou apoio ao movimento criado. A ESPN promete exibir ao vivo a manifestação.

Para o grupo, a ocupação é o gesto simbólico.

E são listados quatro motivos para o protesto: “CBF vive a pior crise de sua história”, “FBI deflagrou um grande esquema de corrupção na

entidade”, “Um presidente foi preso, outro está sumido e o atual pediu licença” e “A CBF precisa de novas eleições com um sistema mais democrático”.

Para atrair os torcedores, foi criado um evento no Facebook. Mais de mil pessoas mostraram interesse em comparecer ao protesto, marcado para as 15h.

Após o afastamento do pre-sidente Marco Polo Del Nero, a CBF tenta fazer eleição para vice-presidente. O plano é colocar um dirigente mais velho para manter o atual gru-po no gru-poder. A eleição foi indeferida na Justiça.

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A Arena Corinthians tem uma nova marca em suas praças de alimentação: a Patroni. A empre-sa que detém a concessão para o segmento no estádio corintia-no, a AR Fast Food, adquiriu a franquia da pizzaria e promete instalar uma operação que possa servir públicos de 45 mil pessoas com rapidez e qualidade.

Para isso, a empresa irá investir R$ 1 milhão na Arena Corinthians. Serão construídas seis unidades de atendimento, que se espa-lharão pelos setores do estádio. A primeira, na verdade, já fez a estreia: foi no jogo contra o Avaí, válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

A expectativa é vender cerca de 6 mil pizzas por jogo. Os sabores estarão limitados a mozzarella e

calabresa, mas, com exceção do design em preto e branco das lojas (como mostra a foto), o pro-duto e serviço serão os mesmos de outras franquias da marca.

No último ano, a Patroni inves-tiu para expandir no mercado brasileiro e criar mais 95 unida-des. Em 2014, o faturamento da empresa foi de R$ 335 milhões, e o plano para 2015 é fechar o ano com 20% de crescimento.

Segundo a AR Fast Food, o pla-no é transformar as áreas de ali-mentação da Arena Corinthians em espaços cada vez mais próxi-mos do que o consumidor encon-tra em shoppings. Hoje, o estádio já conta com marcas como Bob’s e Vivenda do Camarão.

“A questão da higiene e pro-cedência dos alimentos é uma

preocupação dos torcedores ao consumir fora de casa. A partir do momento que existe esta profissionalização e o cuidado em trazer marcas conceituadas e pro-dutos premium, este problema acaba”, comentou o diretor da AR Fast Food, Juliano Aniteli.

POR REDAÇÃO

Rede de pizzaria investe R$ 1 mi

em loja na Arena Corinthinas

A Netshoes e a Adidas se uniram para levar quatro torcedores, com um acompanhante cada, para assistir ao clássico da capital espanhola entre Real e Atlético de Madrid. A partida é válida pelo Campeonato Espanhol e será dia 28 de fevereiro.

A promoção será feita globalmente pela Adidas, que patrocina o time de Cristiano Ronaldo e Cia. No Brasil, no entanto, a ação acontecerá de forma exclusiva com o parceiro comercial Netshoes.

Para participar, porém, é preciso comprar produ-tos da marca. Um número é cedido aos consumi-dores que gastarem mais de R$ 299 em produtos Adidas na Netshoes até o dia 20 de janeiro. Caso

o produto seja uma camisa do Real Madrid, o comprador ganhará dois números para o sorteio.

Para divulgar a promoção, a Adidas escolheu o lateral-esquerdo Marcelo, do Real, para participar. O lateral gravou um vídeo para a marca para con-vocar os torcedores a participarem da ativação.

Além dos ingressos para a partida, os vencedo-res receberão passagens aéreas, hotel, refeições e transporte em Madri. Com mando do Real Ma-drid, a partida será realizada no estádio Santiago Bernabéu. Patrocinado pela Nike, o rival Atlético de Madrid está, neste momento, à frente no Espa-nhol, empatado em pontos com o Barcelona.

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A 22ª edição do Mundial de handebol feminino, na Dinamar-ca, tem sido usada pelas marcas para ações de ativação. Esporte muito popular no país escandi-navo, o handebol costuma levar bom público aos ginásios.

Principal patrocinador do Mun-dial, o Santander tem usado isso para se aproximar do torcedor.

Em Kolding, pequena cidade de 60 mil habitantes no sul da Di-namarca, palco dos seis jogos do Brasil na competição, a Sydbank Arena, com capacidade para 5 mil torcedores, recebeu algumas ativações feitas pelo banco.

Com uma ação simples, a mar-ca conseguiu atrair a atenção dos consumidores que vão para seus assentos. Para isso, aproveitou-se do fato de que as cores da sele-ção local são iguais às do banco.

Uma trave de handebol com as cores vermelha e branca foi montada dentro do ginásio. Nela, há uma lona vermelha com três

buracos redon-dos de diferentes tamanhos e com diferentes pon-tuações atrela-das, para que as pessoas possam arremessar bolas por entre eles.

O participan-te participan-tem 15 bolas para arremessar em apenas 10 segundos. No final, é anotada a

pontuação, e o maior pontuador ao final do dia, recebe um Ipad de brinde, como mostra a foto.

É uma ativação que não traz nada revolucionário, nem ultra--tecnológico, mas acaba sendo bastante interessante para o pú-blico. Nos intervalos dos jogos, as crianças dinamarquesas fazem fila para participar. Muitos pais apro-veitam para tirar foto ou filmar os filhos, além de se cadastrarem

para concorrer ao brinde final. Resultado: o Santander conse-gue atrair a atenção do público, gastando muito pouco, além de fazer um cadastro de potenciais clientes para abordagem futura. Em 2011, o Brasil foi palco do Mundial da categoria. Nenhuma ação parecida foi feita no Giná-sio do Ibirapuera. Na ocasião, os jogos do Brasil atraiam de 3 a 4 mil torcedores por jogo, quase o dobro do público em Kolding.

POR RAFAEL FREITAS, DE KOLDING, DINAMARCA

Simplicidade marca ativações

em Mundial de handebol

Os Correios aproveitaram o evento-teste do complexo de tênis que será usado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro para apresentar a coleção de selos temáticos para as Olimpíadas.

Em ação que ativou o patrocínio ao tênis e também aos Jogos, o Correios mostrou a terceira leva de selos temáticos olímpicos. Desta vez, os

mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, os personagens Vinícius e Tom, foram o motivo das ilustrações. Ao todo serão 150 mil selos de cada um dos dois mascotes, vendidos a R$ 3,25.

Já a série que ilustra modalidades olímpicas foi apresentada, envolvendo 11 esportes e os símbo-los dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio.

Referências

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