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Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica Protocolo assistencial: Hipotermia Terapêutica após Parada Cardiorrespiratória

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Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica

Protocolo assistencial:

Hipotermia Terapêutica após Parada

Cardiorrespiratória

Dr. Antônio Aurélio Fagundes Jr.

Coordenador Médico

DEFINIÇÃO

A hipotermia terapêutica resulta da exposição do paciente ao frio intenso, que leva a uma redução da temperatura corpórea para valores abaixo da normalidade de forma controlada. Nesta situação, a produção de calor é interrompida devido à exaustão dos mecanismos reguladores e, por fim, o controle hipotalâmico é cessado quando este resfriamento atinge o sistema nervoso central.

CLASSIFICAÇÃO

Na classificação da hipotermia terapêutica proposta por Lichtenstein, em 1998, define-se:

hipotermia leve: 34 a 32°C;

hipotermia moderada: 32 a 28°C;

hipotermia profunda: abaixo de 28°C.

Esta classificação fornece parâmetros importantes, já que, a 32°C, os tremores cessam e, abaixo de 28°C, aumentam as chances de fibrilação ventricular.

MECANISMOS DE AÇÃO

Para melhor compreender os efeitos da hipotermia, é interessante entender o que ocorre no organismo durante e após uma PCR.

Ao ocorrer a parada cardíaca, a perfusão cerebral é cessada. Em 10 segundos, a vítima perde a consciência e, em 20 segundos, o eletroencefalograma já se torna isoelétrico. A depleção de energia começa a acontecer de maneira muito rápida. Existem áreas cerebrais que, durante a hipoperfusão resultante da parada cardíaca, ficam mais sujeitas à isquemia – infartos hemodinâmicos – por já serem regiões naturalmente menos perfundidas. Essas áreas são, principalmente, as áreas subcorticais e os territórios de fronteira entre as diferentes artérias cerebrais. Além disso, as áreas que já sofreram previamente alguma lesão isquêmica também são áreas de risco na PCR.

Quando ocorre a reperfusão, os fenômenos destrutivos ainda se prolongam por mais 48 a 72 horas. Isto ocorre porque o retorno da circulação ativa cascatas bioquímicas, resultando na migração intracelular de cálcio, na produção e na secreção de radicais livres de oxigênio e na liberação de aminoácidos excitatórios – em especial o glutamato –, promovendo a apoptose e contribuindo para a isquemia e o edema cerebral. Essa intensificação pós-isquemia da injúria cerebral exacerba-se quando a temperatura do paciente ultrapassa 37°C.

A proteção neurológica resultante da hipotermia ocorre devido a vários fatores. Há redução do metabolismo cerebral, analisado a partir do consumo de oxigênio, utilização da glicose e níveis de lactato (para cada 1°C de redução da temperatura, há, aproximadamente, 6 a 7% de diminuição da taxa de metabolismo cerebral). Além disso, outros fatores químicos e físicos que ocorrem durante e após a PCR são alvos da hipotermia. O resfriamento resulta em atraso da atuação de enzimas destrutivas, inibição dos processos bioquímicos geradores de radicais livres, proteção da fluidez das membranas lipoproteicas, redução da

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mitocondrial, ou seja, preservação neurológica.

Os efeitos da hipotermia não se restringem apenas ao sistema nervoso central. O resfriamento é global e, por isso, outros sistemas serão afetados. A preservação do miocárdio também acontece, não somente por promover a redução da necessidade metabólica cardíaca (resultando em um acúmulo de ATP para situações de isquemia), mas também porque a vasodilatação coronariana que ocorre na hipotermia previne lesões miocárdicas, por aumentar a perfusão deste músculo. Há diminuição do quociente respiratório, pois o consumo de oxigênio e a produção de gás carbônico estão reduzidos; a hipóxia tecidual ou o colapso circulatório podem ocasionar acidose metabólica; há aumento da diurese e hipovolemia resultante, apesar da diminuição do fluxo sanguíneo renal consequente do baixo débito cardíaco, pois a reabsorção tubular de sódio está diminuída na hipotermia; alterações hormonais também acontecem e são caracterizadas por aumento dos níveis de tiroxina, supressão dos corticoides, inibição da liberação de insulina associada a uma redução da sensibilidade periférica a este hormônio e diminuição da reabsorção tubular de glicose, podendo gerar um quadro de hipoglicemia secundária à glicosúria; e, por fim, em relação ao sistema digestivo, há redução da motilidade intestinal, o que pode ocasionar íleo paralítico.

EFEITOS ADVERSOS E COMPLICAÇÕES

Estudos têm mostrado que eventos adversos podem ocorrer mais frequentemente em grupos submetidos à hipotermia em relação a grupos que permanecem normotérmicos. As complicações mais citadas são: maior resistência vascular sistêmica, hipertermia rebote, hiperglicemia, hipomagnesemia, infecções (principalmente pneumonia), queimaduras do frio, coagulopatias (devido ao aumento do tempo de protrombina e do tempo de tromboplastina parcial ativada), sepse (devido a uma leucopenia) e arritmias (Tabela 1). Porém, essa diferença nas incidências de efeitos adversos não foi tão significante entre esses grupos e os benefícios obtidos com a utilização da hipotermia superam estes possíveis eventos indesejáveis.

Tabela 1: Efeitos adversos da HT

Dermatológicos Queimaduras, lesões cutâneas de pressão

Vasculares Aumento da resistência vascular sistêmica

Sanguíneos Leucopenia e coagulopatias

Infecciosos Pneumonia, sepse

Metabólicos Hiperglicemia, hipomagnesemia

Cardíacos Arritmias

Mecanismos autorreguladores Hipertermia rebote

TÉCNICA

Existem várias técnicas de resfriamento. Basicamente, elas podem ser divididas em técnicas externas e invasivas (Tabela 2).

As externas são a colocação de bolsas de gelo no pescoço, axilas, virilha, tórax, abdome e membros inferiores; cobertores de resfriamento; capacetes de resfriamento; colchões de resfriamento.

As invasivas são representadas principalmente pela administração intravenosa de fluidos gelados a 4°C (Ringer lactato ou solução salina), lavagens, pleural, gástrica, vesical e nasal e por um dispositivo endovascular, que consiste em um sistema fechado conectando um cateter central femoral a um sistema de troca de calor externo. Por meio desta técnica, o resfriamento é obtido de maneira mais rápida em relação aos métodos externos. Porém, como tratam-se de aparelhos que precisam ser preparados e montados, perde-se um certo tempo antes de se começar a induzir a hipotermia, além de ser necessária uma equipe preparada, de prontidão 24 horas por dia. Portanto, além de ser invasivo e de pouca praticidade, é provavelmente muito difícil de ser aplicada fora do ambiente hospitalar e nas emergências.

Os protocolos de hipotermia terapêutica existentes recomendam o resfriamento até 32 a 34°C, devendo durar entre 12 e 24 horas. A monitoração da temperatura pode ser feita utilizando sonda (a partir da temperatura timpânica ou esofágica) ou por meio de cateter pulmonar central. O tempo que se leva até atingir a temperatura alvo vai depender da técnica utilizada e da experiência do profissional na realização. Já o reaquecimento até 36,5°C também é feito de forma progressiva e, por isso, dura em torno de 12 horas. Deve-se ter cuidado para que a temperatura não aumente mais do que 1°C a cada 4 horas. A sedação e a administração de bloqueadores musculares devem ser mantidas durante todo esse período, para evitar tremores.

Ainda não existem protocolos que determinem qual técnica é a melhor, mais segura, custo-efetiva e viável em larga escala. As técnicas externas são mais práticas e mais baratas, não aumentando de forma significativa os custos dos hospitais. Porém, é preciso ressaltar que induzir uma temperatura exata e mantê-la entre limites estreitos é importante – já que as chances de complicações são maiores quando a temperatura é inferior a 32°C – e difícil, sendo necessário, portanto, equipamentos apropriados. A infusão de soluções geladas tem se mostrado um método prático, seguro, efetivo e barato, sendo, portanto, a técnica mais promissora.

Sabe-se que, quando o resfriamento é iniciado nos primeiros 30 minutos após o retorno da circulação espontânea, o benefício obtido é máximo. Porém, mesmo com um certo atraso, as taxas de sucesso ainda são significativas e a hipotermia deve ser aplicada. Um estudo publicado em 2008 teve como objetivo analisar se a aplicação da HT antes do retorno da circulação espontânea seria efetiva. Os resultados foram bons e, apesar das limitações do trabalho, eles devem ser levados em conta e até servirem como base para um estudo maior.

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Tabela 2: Técnicas externas e invasivas de acordo com a velocidade de resfriamento.

Resfriamento lento ou moderado Resfriamento rápido

Técnicas externas

Capacetes e cobertores de

resfriamento; pacotes de gelo.

Imersão em água gelada; vestimentas especiais com circulação de água gelada.

Técnicas invasivas

Resfriamento endovascular (cateter central);

resfriamento extracorpóreo do sangue; lavagem

peritoneal; infusão intravenosa periférica de solução gelada a 4°C.

INDICAÇÕES

Em 2003, o ILCOR (International Liaison Committee on Resuscitation), entidade que tem como um de seus objetivos padronizar mundialmente os processos de ressuscitação cardiorrespiratória, lançou suas recomendações sobre a utilização da hipotermia terapêutica, baseando-se, principalmente, nos dois grandes estudos randomizados existentes sobre o tema, publicados em 2002. Portanto, o ILCOR recomenda o uso da hipotermia terapêutica em pacientes adultos, comatosos, com retorno da circulação espontânea, que sofreram PCR em ambiente extra-hospitalar, quando o ritmo inicial foi fibrilação ventricular/taquicardia ventricular (FV/TV) (classe IIa). Sugere ainda que o resfriamento pode ser benéfico naqueles pacientes vítimas de PCR cujo ritmo inicial não foi FV/TV ou PCR intra-hospitalar.

Os dois grandes estudos supracitados excluíram pacientes em choque ou com outros ritmos iniciais de PCR que não FV/TV. Oddo et al., em 2006, estudaram os benefícios da hipotermia terapêutica nestes pacientes, com a finalidade de complementar e ampliar as informações sobre este método. Em relação aos pacientes comatosos cujo ritmo inicial foi FV/TV, os resultados foram compatíveis com os da literatura. Houve certo benefício neurológico nos pacientes em choque submetidos à hipotermia, porém o estudo não sustenta a utilização desta terapêutica em pacientes com outros ritmos iniciais, pois os dados obtidos foram escassos para se fazer uma análise conclusiva. É necessário, portanto, mais estudos para avaliar os efeitos da hipotermia terapêutica nos pacientes que não preenchem os critérios de inclusão da ILCOR estabelecidos para sua utilização.

CONTRAINDICAÇÕES

As principais contraindicações para a realização da hipotermia terapêutica são coma secundário a outra causa (drogas, trauma, AVC etc.), gravidez, coagulopatia, hipotensão arterial após administração de volume, arritmias graves e doença terminal.

UTILIZAÇÃO

A hipotermia terapêutica tem sido estudada em várias indicações clínicas, como no traumatismo cranioencefálico, na asfixia do recém-nascido, nos acidentes vasculares cerebrais, nos grandes queimados, em cirurgias hepáticas e cardíacas, na síndrome da angústia respiratória do adulto, na PCR, dentre outras.

A hipotermia terapêutica pós-PCR, por sua vez, vem sendo cada vez mais estudada devido aos seus resultados promissores. Os benefícios neurológicos já são confirmados nos pacientes comatosos vítimas de FV/TV extra-hospitalar, sendo recomendados oficialmente pelo ILCOR. Apesar desses resultados comprovados, sua utilização na prática médica diária é muito reduzida. Muitos médicos consideram a técnica difícil de ser aplicada. Razões menos comuns para a não aplicação do método são a lentidão das técnicas de resfriamento e tentativas iniciais insatisfatórias. A falta de protocolos que estabeleçam a melhor técnica de indução da hipotermia também pode ser considerada uma barreira à sua utilização.

A PCR tem altos índices de morbidade e mortalidade, com baixa sobrevida e alta probabilidade de deixar sequelas neurológicas. Anualmente, estima-se que 36 a 128 em cada 100.000 pessoas sejam vítimas de PCR em países industrializados. Na Europa, aproximadamente 350.000 indivíduos sofrem PCR por ano, e 30.000 deles preenchem os critérios de inclusão para hipotermia terapêutica. Destes 30.000, até 7.500 pessoas podem obter benefícios neurológicos com a utilização do método. Além disso, estudos mostram que é necessário tratar apenas 6 pacientes para que uma vida seja salva (número necessário para tratar = 6). Estes números explicam porque a hipotermia terapêutica é de valor em termos de saúde pública.

Dessa forma, não há razões para não se utilizar a hipotermia terapêutica nos pacientes que tenham indicação. Acredita-se que a inclusão de sua utilização nas diretrizes da ILCOR seja um fator estimulante e difusor da aplicação da hipotermia no mundo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista que os maiores estudos sobre hipotermia terapêutica envolveram pacientes cujo ritmo inicial de PCR extra-hospitalar foi FV, a recomendação do ILCOR, como já citada, é a aplicação da hipotermia nestes pacientes por 12 a 24 horas, devendo a temperatura ser mantida entre 32 e 34°C. Esta terapêutica também pode ser benéfica para pacientes que sofreram PCR intra-hospitalar ou em outros ritmos.

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máximos e a menor taxa de complicações possíveis e qual é a temperatura alvo ideal.

Estes desafios, porém, estão sendo metas e bases de novos estudos, e, talvez, em breve, essas respostas já serão concretas e determinadas.

Aspectos Práticos – Como Fazer

Objetivos no protocolo

1. Certificar-se de que não há critérios de exclusão

2. Iniciar sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular ( este último, se necessário) 3. Indução de hipotermia com bolsas geladas e solução de cristalóide – 4° C - 30 a 50 mL/kg 4. Manutenção de temperatura central em 32 a 34°C por 12 a 24 horas

5. Velocidade de reaquecimento lenta – manter sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular 6. Monitorar complicações potenciais

Critérios de inclusão Critérios de exclusão

Pós-PCR comatosos com retorno de circulação espontânea (especialmente FV ou TV sem pulso)

1. Outra razão para o estado comatoso (overdose de drogas, trauma craniano, AVC, status epilepticus) 2. Gravidez

3. Temperatura inicial < 34°C

4. Coagulopatia ou sangramento prévio 5. Hipotensão grave refratária

6. Pacientes sem prognóstico para recuperação Reserva de material

1. Soro fisiológico a 0,9% (ou outro cristaloide) – bolsas de 500 mL – a 4°C 2. Bolsas de gelo ( Pegar bolsas de gelo na Farmácia Satélite da UTI Cirúrgica) 3. Compressas limpas

4. Instalar termômetro esofágico – Medir distância até 1/3 inferior do externo. Confirmar a posição ( esôfago distal ) ao Rx de tórax - O Termômetro esofágico encontra-se na gaveta do carrinho de PCR da UTI

4. Instalar acesso venoso central, PA invasiva e sonda vesical de demora 6. Monitor multiparâmetros com monitorização contínua da temperatura esofágica

7. Drogas para sedação (Dormonid) , analgesia ( Fentanil) e bloqueador neuromuscular ( Atracurium) 8. Protetores tópicos de pele ( Dersani) e colírio para proteção de córneas ( Epitezam pomada oftálmica ) 9. Profilaxia de tromboembolismo venoso ( Enoxaparina )

10. Profilaxia de lesão aguda de mucosa gástrica e duodenal ( Ranitidina) Sedação:

1. Dormonid 50mg/10mg – 2 frascos + SF 0,9% 100 ml (1mg/h) – Dose: 0.02 – 0.1 mg/kg/h: 5 a 10 ml/h

2. Fentanil 50 ml + SF 0,9% 170 ml ( 7,5 mcg/ml): Dose: 1 – 4 mcg/kg/hora: 10 a 40ml/h

3. Pancurônio ampola 2mg/ml 1 ampola IV de 3/3 horas Dose: 15 – 100mcg/kg a cada 1hora ( Iniciar o

bloqueio neuromuscular em pacientes que evoluam com tremores induzidos pela hipotermia)

Início do resfriamento Início de reaquecimento

1. Infundir 30 a 50 mL/kg de SF 0,9% ou RL a 4°C por 30 minutos para induzir hipotermia

2. Manter o paciente despido em ventilação mecânica com compressas úmidas

3. Manter gelo nas regiões de dobras cutâneas como pescoço, região inguinal, axilas, membros inferiores, tórax e região abdominal

4. Monitoração da FC, PAM, PVC, Débito urinário 5. Monitorização contínua da temperatura esofágica 6. Temperatura alvo entre 32 e 34°C – caso necessário, repetir a infusão de cristaloides a 4°C, se o paciente não estiver em 34°C em 4 horas

1. Iniciar reaquecimento programado 24 horas após

indução da hipotermia. A velocidade de

reaquecimento deve ser de 0,5°C/hora

2. Atenção para a necessidade de líquidos durante o reaquecimento

3. Manter analgesia e sedação até o paciente atingir 36°C

Monitorar potenciais complicações 1. Arritmias ( Bradicardia principalmente)

2. Eletrólitos ( Dosar Sódio, potássio, Magnésio, Cálcio iônico de 6/6h ) 2. Infecções

3. Coagulopatia 4. Status epilepticus 5. Hipertermia rebote

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Referências

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