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MINISTÉRIO DAS PESCAS CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PESQUEIRA APLICADA (CIPA)

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RELATÓRIO DA CAMPANHA DE AVALIAÇÃO DOS STOCKS

DEMERSAIS NA ZONA ECONOMICA EXCLUSIVA DA

GUINÉ-BISSAU

Ignacio Sobriño Yraola

Iça Barri

Mário Abel N´Bundé

José Gonzalez Jimenez

Candelária Burgos Cantos

(2)

RESUMO

Durante a campanha de avaliação dirigida aos stocks demersais na Zona Económica Exclusiva da Guiné-Bissau (ZEE), de 12 milhas da linha da costa até aos 600 metros de profundidade. As estimações globais dos referidos recursos demersais alcançaram 300.008 toneladas, sendo que os peixes obtiveram a maior percentagem (79%), seguido de crustáceos com 14% e cefalópodes 9%. Do ponto de vista batimétrico, as maiores biomassas estiveram no estrato profundo (200 – 500 metros), com 60% das mesmas, seguida do estrato intermédio (50 – 200 metros) com 34% e o estrato costeiro (10 – 50 metros) com 6% da dita biomassa.

Em relação as espécies de peixes de maior interesse pesqueiro, o carapau (Trachurus

trecae) com 31421 toneladas foi a mais abundante, seguida de peixe galo pratiado

(Zenopsis conchifer), dentão (Dentex spp.) e pescada negra (Merluccius polli). Para o grupo dos crustáceos, a espécie comercial mais abundante foi a gamba (Parapenaeus

longirostris) com 2735 toneladas, seguida do de alistado (Aristeus varidens) e

Caranguejo de profundidade (Chaceon maritae). Por último, entre os cefalópodes de interesse comercial a espécie mais abundante foi o polvo (Octopus vulgaris) com 8123 toneladas, seguida de choco (Sepia officinalis) e lula (Illex coindetii). Estes resultados da biomassa total, foram três vezes superiores aos estimados em 2017 e dois vezes mais, ao alcançado em 2014 e 2016, pelo mesmo navio e período homologo.

(3)

3.3. Arte 2

3.4 Equipamento de utilizado tomar peso (Balança) 3

3.5. Aparelho utilizado para medir os parâmetros hidrológicos 3

3.6. Metodologia 3

3.6.1 Estratificação da área de estudo 4

3.6.2. Amostragem biológicos 4

3.6.3. Cálculos de rendimentos e de Biomassa 5

3.6.3.1 Rendimentos 5

3.6.3.2 Biomassas 5

3.7. Introdução e armazenamento dos dados amostrados 6

IV RESULTADOS E DISCUSSÕES 7

4.1. Operações de Pesca 7

4.2. Capturas globais 7

(4)

4.3.3 Cefalópodes de interesse comercial 41

4.4 Análise comparativo das últimas campanhas de avaliação dos stocks

demersais 43

4.4.1 Comparação das biomassas por grupos zoológicos 43 4.4.2 Comparação das biomassas das principais espécies de interesse

comercial 45

4.5 Parâmetros oceanográficos 50

V CONCLUSÕES 53

VI AGRADECIMIENTOS 57

VII BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 58

(5)

anteriores para o melhor conhecimento da distribuição e abundância dos recursos demersais e, ainda, dos rendimentos da pesca e da dinâmica dos recursos explorados na área.

Nesta perspetiva, a realização da campanha de avaliação dos stocks dos recursos pesqueiros demersais (peixes demersais, cefalópodes e crustáceos) de maior valor comercial, inscreve-se no quadro das atividades programadas no fundo de apoio setorial que o Ministério das Pescas mantém com a União Europeia. A referida campanha foi dirigida por um consultor internacional recrutado para o efeito, com efetiva participação dos investigadores do Centro de Investigação Pesqueira Aplicada (CIPA), os de Instituto da Mauritânia de Investigação Pesqueira e da Oceanografia (IMROP) e do Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO), a bordo do navio de pesquisa haliêutica A/N Alwan, suportado pelos fundos de apoio setorial.

II OBJECTIVOS

O objetivo geral da presente campanha, consiste em avaliar os stocks das principais espécies de peixes, crustáceos e cefalópodes com interesse pesqueiro da plataforma e talude da Zona Económica Exclusiva da República da Guiné-Bissau.

O objetivo principal vem acompanhado dos seguintes objetivos específicos:

 Estimar índices de abundância das principais espécies de interesse comercial (peixes, crustáceos e cefalópodes), assim como das espécies demersais capturadas nas áreas.

 Obter frequência de tamanho das populações das principais espécies de peixes, crustáceos e cefalópodes presentes na área de estudo.

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2

III MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Lista de participantes na campanha

Ignacio Sobrino Yraola Chefe da Campanha.

Amadeu Mendes Almeida Responsável pela triagem das amostras abordo Jose Gonzalez Jimenez Responsável taxonomia peixes

Abrigo Menda Pesca

Martinho Joaquim Gomes Pesca

Duarte Bucal Pesca Bases de dados

Abdellahi Samba Bilal Pesca e ictioplancton Mohamed Yalya Houmiya Pesca e hidrologia

Durante a viagem a equipa reuniu-se para discutir a metodologia que será usada na campanha de avaliação dos recursos pesqueiros demersais e dividir tarefas por grupo de espécie e inserção dos dados registados por estação de pesca e respectiva identificação por espécie e ponderação. A referida campanha, teve duração de 12 dias, ou seja, de 10 a 22 de dezembro de 2018.

3.2. N/O Al-Awan

A campanha de avaliação dos stocks foi realizada a bordo do Navio Oceanográfico N/O Al-AWAN, que pertence ao Instituto da Mauritânia de Investigação Pesqueira e da Oceanografia (IMROP), sob tutela do Ministério das Pescas e Economia Marítima da Mauritânia.

As características técnicas do N/O Al-AWAN são:

 Comprimento: 37 m

 Largura: 7,8 m

 TAB: 301 t

 Potência: 1000 CV

 Autonomia: 30 dias

 Capacidade de acolher a bordo 29 pessoas, destes 10 cientistas.

O referido navio, este equipado com aparelhos de posicionamento para navegação, da pesca, GPS, Radar eco sonda, etc.

3.3. Arte

O engenho de pesca de arrasto de fundo utilizado para amostragem é do tipo Irlandês em polietileno com as seguintes características:

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- Com peso de corrente de 190 kg;

- Portas de forma oval com 450 kg cada uma;

- Abertura da arte de 16,36 metros em fundos inferiores a 200 metros e de 15,06 em fundos superiores de 200 metros.

É uma arte de arraste de fundo com duas faces. Cada um dos lados está constituído por duas malhas laterais dispostas simetricamente a cada lado da boca da rede. A arte utilizada caracteriza-se por ter um comprimento de 45 m, com uma malhagem de 82 mm e 45 mm no saco. As portas são de forma oval com um peso de 450 kg cada uma. Esta arte apresentava uma abertura horizontal de 16,36 m nas profundidades inferiores a 200 metros e 15,06 metros nas profundidades superiores a 200 metros.

3.4 Equipamento utilizado para tomar peso (Balança)

Para a determinação de peso total e individual das capturas e dos indivíduos amostrados, foram utilizadas duas balanças eletrónicas do tipo Marel M 1100-U2, adaptadas para trabalhar no mar.

3.5. Aparelho utilizado para medir os parâmetros hidrológicos

Os parâmetros hidrológicos como a temperatura, a salinidade, a condutividade, oxigénio dissolvido, pH e densidade da água foram obtidos com ajuda de uma sonda multifunções «STD-1 RS 232 – MEMORY STD – Model: P – 1000» este aparelho permite determinar os parâmetros ambientais supra citados de profundidade de superfície, podendo os dados serem transferidos para o computador sob formato traduzível para o formato texto com apoio de um logiciel desenvolvido para análise deste tipo de dados ambientais por estrato

(8)

4

continental e talude da Zona Económica Exclusiva (ZEE) da Guiné-Bissau (12º 20`N - 10º 00`N) de 12 milhas a partir de linha de base até isóbata de 600 metros de profundidade.

3.6.1 Estratificação da área de estudo

Aplicou-se uma metodologia de amostragem aleatória estratificada, com três estratos de profundidade (A 10-50 m; B 50-200 m; C 200-600 m) e em seguida realizaram-se um número proporcional de lances em cada estrato de profundidade definido, em função da área do mesmo.

No total, foram realizados 66 lances de pesca repartidos como se segue na tabela I.

Tabela I. Área varrida em Km2, lances por estrato batimétrico.

3.6.2. Amostragem biológico

No fim de cada estação procedeu-se a triagem (separação) da captura por espécies, tomando para cada uma das espécies dados como:

 Peso total

 Número de indivíduos

 Frequência de tamanho (para peixes o comprimento total em centímetros inferior e para os crustáceos e cefalópodes de interesse comercial tomava-se 0,5 mm inferior. Na tabela II estão representadas todas as espécies de interesse comercial com a exceção

de Galeoides decadactylus e os de género Pseudotolithus, que não foram tomados os

seguintes parâmetros biológicos:

 Comprimento total

 Peso em gramas

 Sexo

Estado de maturação sexual

ESTRATO PROFUNDIDADE (m) ÁREA (Km2) LANCES VÁLIDOS A < 50 5721 21 B 50-200 6548 25 C 200-600 5698 20

(9)

Sparidae Dentex angolensis Dentão

Pagellus bellottii Sinapa

Zeidae Zenopsis conchifer Peixe Galo

Carangidae Trachurus trecae Carapau

CRUSTACEOS Penaeidae Parapenaeus longirostris Gamba

Aristeus varidens Camarão de profundidade

Aristaeopsis edwardsiana Camarão de profundidade CEFALOPODES Octopodidae Sepia hierredda Choco

3.6.2. Cálculos de rendimentos e de Biomassa 3.6.2.1 Rendimentos

As estimativas de índices de abundância relativa expressam-se como rendimentos médios (kg/30`arrasto). Os rendimentos foram calculados para cada uma das espécies de peixes, crustáceos e cefalópodes capturadas (g/30 minutos de arrasto). Os rendimentos médios calculam-se a partir dos rendimentos dos lances válidos em cada estrato de profundidade. As equações utilizadas para o cálculo de rendimento médio estratificado e a sua variância para cada espécie são as seguintes:

Y A A Y S A A S n s t h h Y h h h s t  1

2  1

2 2 2 * * * * ( ) Onde:

 Yst = Rendimento médio total

 S2(Yst) = Variância estratificada

 A = Superfície total

(10)

6

et. al. 1992). A superfície varrida foi calculada em função da distância percorrida durante o

arrasto e abertura horizontal da arte, esta última foi estandardizada a 16,36 metros em fundos inferiores a 200 m e a 15,06 m em fundos superiores a 200 metros. Da mesma forma foi aplicado um coeficiente de capturabilidade, por grupo taxonómico, sendo de 0,2 para crustáceos, moluscos, cefalópodes e 0,5 para peixes e resto das espécies.

Assim, para cada estação foi estimada a captura por unidade de superfície e depois ponderada à superfície (área) do estrato para obter a biomassa por estrato e finalmente calculada a biomassa para a superfície total da zona de estudo de acordo com a equação abaixo:

Onde:

q = Coeficiente de capturabilidade Cs = Captura na estação s

as = Área varrida na estação s = distancia percorrida * abertura horizontal da arte

Bh = Biomassa no estrato h

NSh = Número de estações no estrato h B = Biomassa total

3.7. Introdução e armazenamento dos dados amostrados

A introdução e estocagem de base de dados recolhidos, foram realizados a bordo do navio, simultaneamente com operações de pesca e amostragem. Os dados foram introduzidos no

logiciel WinCamp para arrasto demersal e para medidas de tamanho e dados biológicos no Microsoft Excel.

(11)

lances etc.

Dos 66 lances válidos, 21 foram efetuados no estrato A, 25 no estrato B e 20 no estrato C (Figura 1).

Figura 1. Localização das estações de pescas realizadas durante a Campanha

“GUINÉ-BISSAU” 1218.

(12)

8

superiores aos obtidos pela campanha de 2014 e 2016, realizado pelo mesmo navio Al-WAN e também superiores aos resultados obtidos pelo Navio B/O Vizconde de Eza em 2008 na mesma área de estudo (Tabela III).

Tabela III: Captura (em peso e em número de indivíduos) e número das espécies

capturadas (total e por principal grupo zoológico), campanha GUINÉ-BISSAU 1218.

Grupo Zoológico Biomassa (t) Abundância (nº ind.103) Nº espécies

PEIXES 236796 19349818 221 CRUSTÁCEOS 40634 6826189 71 CEFALÓPODOS 23370 129644 23 TOTAL 300800 26305651 315

Os peixes representaram a maior biomassa avaliada com um valor de 79% do total das capturas realizadas, seguida dos crustáceos com 14% e cefalópodes 8%. Em relação a abundância em número de indivíduos a tendência foi praticamente a mesma (Figura 2).

BIOMASA (t) PEIXES CRUSTÁCEOS CEFALOPODOS ABONDÂNCE (N ind.) PEIXES CRUSTÁCEOS CEFALOPODOS

Figura 2. Biomassa estimada para cada grupo taxonómico em peso e número.

4.2.1 Peixes

Das 221 espécies de peixes pertencentes a 104 famílias, os osteíctios, ou seja, peixes ósseos foram claramente dominantes na ictiofauna, com 72% das espécies e 88% das famílias de peixes capturadas.

Identificou-se um total de 206 espécies de osteíctios repartidos em 92 famílias. A família SPARIDAE com 10 espécies, seguida de MACROURIDAE e SOLEIDAE ambos com 9 espécies cada, SCIAENIDAE e SERRANIDAE com 8 espécies, CARANGIDAE com 6

(13)

e com grande diversidade específica.

Em relação aos estratos batimétricos nas figuras 3 a 6 estão representadas as abundâncias por famílias em cada estrato de profundidade e para o total da campanha. Podemos observar que o estrato mais costeiro (A) as famílias mais abundantes foram: CLUPEIDAE seguido de CYNOGLOSSIDAE, SCIAENIDAE, PARALICHTHYIDAE, POLYNEMIDAE, RHINOBATIDAE, ARIIDAE e DACTYLOPTERIDAE. No estrato B (50-200 m) a família mais abundante foi CARANGIDAE, seguida de SCORPAENIDAE, SCOMBRIDAE, TRIGLIDAE, SPARIDAE, ARIOMMATIDAE e CAPROIDAE.

(14)

10

Figura 4: Abundância das principais famílias de peixes no estrato B.

No estrato C (200 – 600 metros), as famílias que apresentaram maior abundância foram ACROPOMATIDAE, seguida de CHLOROPHTHALMIDAE, LOPHIIDAE, MACROURIDAE, ARIOMMATIDAE, PHOSICHTHYIDAE e SCORPAENIDAE que apresentaram uma abundância alta (Figura 5).

Figura 5: Abundância das principais famílias de peixes no estrato C.

Considerando, o total da área varrida 5 famílias apresentaram-se como as mais abundantes, seguindo em ordem de importância: CARANGIDAE, ACROPOMATIDAE, CHLOROPHTHALMIDAE, SCORPAENIDAE e ARIOMMATIDAE (Figura 6).

(15)
(16)

12

Figura 8: Importância em biomassa das principais famílias de crustáceos Reptantias

capturadas.

Vale ressaltar que entre o grupo natantias a família Nematocarcinidae, representou mais de 59% do total da biomassa estimada. Toda essa biomassa corresponde a uma única espécie (Nematocarcinus africanus), seguida em ordem decrescente de importância das famílias, Pandalidae, Penaeidae e Aristeidae.

Para o grupo reptantias a mais importante foi a família Galatheidae, com uma única espécie

Munida rullanti, seguida em ordem decrescente da importância Portunidae e Calappidae.

4.2.3. Cefalópodes

O grupo dos cefalópodes foi representado por 6 famílias repartidas em 16 espécies. A maior biomassa foi estimada para a família Ommastrephidae que correspondente as duas espécies Todaropsis eblanae e Illex coindetii, seguida de Octopodidae representado por cinco espécies e sendo a mais importante em termos de biomassa foi Octopus vulgaris. Também é importante ressaltar a família Sepiidae representado por cinco espécie e a mais importante em biomassa foi Sepia hierredda (Figura 9).

(17)

batimétrico estão resumidos no Anexo A da Tabela II e III.

4.3.1 Peixes comerciais

A figura 10 apresentam-se a percentagem da composição especifica dos peixes, demostrando a dominância de uma única espécie Trachrus trecae com 58%.

(18)

14

Merluccius polli

A pescada negra Merluccius polli foi encontrada entre 213 a 512 metros de profundidade, de modo que estavam distribuídos nos estratos B e C, ausente no estrato A, este último o mais costeiro.

Estimou-se 3303 toneladas (t) desta espécie na área de estudo. A maior biomassa foi observada no estrato mais profundo. Foi a espécie mais abundante, tanto em biomassa quanto em número de indivíduos, com uma diferença significativa (3292 t, o que supõe 99% da biomassa), no estrato C (200 – 600 m), sendo mais escasso no estrato B (10 t o que representa 1% da biomassa). Situação similar ao obtido em 2014 e 2017.

Na figura 11 está representada a distribuição espacial desta espécie. Podemos observar que a maior abundância foi realizada na zona sul nos paralelos 11º N e nos fundos superiores aos 200 metros.

Figura 11. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de pescada negra (Merluccius polli) capturada na campanha GUINÉ-BISSAU 1218.

Classes de comprimentos:

O tamanho dos exemplares medidos durante a campanha de avaliação, variou entre 4 a 49 cm do comprimento total (Figura 12), o tamanho médio dos indivíduos foi de 25 cm. Portanto, a frequência de comprimento apresenta uma distribuição bimodal, com uma moda

(19)

Comprimento em (cm) 10 20 30 40 50 % 0 2 4 6 8 10

Figura 12. Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Merluccius polli, total da

área da campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Dados biológicos

Relação comprimento e peso

Os resultados obtidos durante a campanha apresentaram uma boa relação (R2 = 0.9486) da função exponencial que relaciona o comprimento em cm com o peso em gr (P = a*Cb). Os valores estimados foram: a = 0.0451 e b = 2.4872 (Figura 13

)

.

O número total de exemplares amostrados foi de 154, cobrindo assim um comprimento de 10 a 54 cm.

(20)

16 P = 0.0451 *C2.4872 R2=0.9486 Comprimento (cm) 0 10 20 30 40 50 60 P e s o ( g ) 0 200 400 600 800 1000

Figura 13. Relação comprimento/peso para Merluccius polli.

Sexo rácio

Em geral a proporção de sexo é aproximadamente de 9:1, a favor das femeas, não se observou diferenças significativas nos tamanhos, exceto a partir do tamanho de 37 mm que são todos machos. A figura 14 apresenta a proporção de sexo por classe de comprimento.

Sexo racio Comprimento (mm) 15 20 25 30 35 40 45 % 0 20 40 60 80 100 % Machos % Femeas

Figura 14. Sexo rácio global e por classe de comprimento M. polii.

Arius parkii

Esta espécie foi encontrada entre 11 a 78 metros de profundidade, de modo que estavam distribuídos nos estratos A e B ausente no estrato C.

(21)

Figura 15. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de bagre (Arius parkii)

capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

O tamanho dos exemplares medidos durante a campanha de avaliação, variou entre 11 a 49 cm do comprimento total (Figura 16), com uma moda mais pronunciada de 21 cm.

(22)

18 Comprimento (cm) 10 15 20 25 30 35 40 45 50 % 0 2 4 6 8 10 12 14 16

Figura 16. Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Arius parkii, total da área

da campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Dados biológicos

Relação comprimento e peso

Os resultados obtidos durante a campanha apresentaram uma boa relação (R2 = 0.9169) da função exponencial que relaciona o comprimento em cm com o peso em gr (P = a*Cb). Os valores estimados foram: a = 0.0213 e b = 2.7380 (Figura 17

)

. O número total de exemplares amostrados foi de 79, cobrindo assim um comprimento de 10 a 49 cm.

(23)

Comprimento (cm) 0 10 20 30 40 50 60 P e s o 0 200 400

Figura 17. Relação comprimento/peso para Arius parkii.

Sexo rácio

(24)

20

Pseudopeneus prayensis

A distribuição batimétrica de salmonete variou entre 29 – 63 metros de profundidade, nos estratos A, B e C. A biomassa total foi de 2889 toneladas, onde o estrato B foi mais abundante em biomassa assim como em número de indivíduos representando 2452 t (84%) e seguida do estrato A com 274 t (9%) o estrato C foi menos produtivo com 161 t (5%). Estes valores diferem aos estimados em 2014, com um valor total de biomassa de 2861, sendo que a maior parte da biomassa corresponde ao estrato costeiro (A).

A figura 19 representa a distribuição espacial da referida espécie, observando-se a sua distribuição por toda franja costeira.

Figura 19. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de salmonete (Pseudupeneus prayensis) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A frequência de comprimento variou de 14 cm a 27 cm, com uma distribuição modal de 21 cm, onde o tamanho médio dos indivíduos foi de 20,7 (Figura 20).

(25)

Comprimento (cm) 14 16 18 20 22 24 26 28 % 0 5 10 15

Figura 20 Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Pseudupeneus prayensis,

total da área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”

Sexo rácio

A figura 21 apresenta o sexo rácio global e por classe de comprimento para esta espécie. A relação era de 3:1 com uma dominância das fêmeas. Em relação aos tamanhos pode-se dizer foi praticamente igual para ambos os sexos.

(26)

22 Sexo racio Comprimento (cm) 14 16 18 20 22 24 26 28 % 0 20 40 60 80 100 120

Figura 21. Sexo rácio global e por classe de comprimento para Pseudupeneus prayensis.

Galeoides decadactylus

O Galeoides decadactylus, ocorreu entre 20 – 41 metros de profundidade, distribuindo-se apenas no estrato A e não sendo capturado nos estratos B e C com uma biomassa de 152 t. Na figura 22 está representada a distribuição espacial da referida espécie. Observa-se a concentração da espécie na zona norte, da mesma forma que ocorre com a espécie de bagre.

Figura 22. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de barbinho (Galeoides decadactylus) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

(27)

Comprimento (cm) 10 15 20 25 30 % 0 5 10 15 20 25 30

Figura 23. Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Galeoides decadactylus,

total da área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”

Pseudotolithus typus

A corvina (djoto) constitui uma das principais espécies comerciais, tanto para as frotas industriais de China e Coreia, assim como para a frota artesanal. Tendo em conta o nome

(28)

24

A figura 24 representa, a distribuição espacial desta espécie, restrita a zona norte.

Figura 24. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) da djoto (Pseudotolithus typus) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos:

A frequência de comprimento variou de 11 a 36 cm e uma distribuição normal com uma moda de 22 cm e o tamanho médio dos indivíduos foi de 21,4 cm (Figura 25).

(29)

Comprimento (cm) 10 15 20 25 30 35 % 0 2 4 6 8 10

Figura 25: Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Pseudotolithus typus,

total da área da campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Pseudotolithus senegalensis

É uma espécie de interesse comercial para as frotas industriais e artesanal chinesa, coreana e de outras nacionalidades. Durante a campanha foi capturada entre os 12 e 45 metros, no estrato batimétrico costeiro (A) com uma biomassa estimada em 497 toneladas, restrita a zona Norte. (Figura 26).

(30)

26

Figura 26. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) da djoto (Pseudotolithus senegalensis) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A figura 27, representa a distribuição modal da frequência de comprimento de

Pseudotolithus senegalensis que variou de 10 a 38 cm sendo que a moda foi de 19 cm e o

(31)

Comprimento (cm) 15 20 25 30 35 40 % 0 2 4 6 8 10

Figura 27: Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Pseudotolithus senegalensis, total da área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Dentex angolensis

A distribuição batimétrica de Dentex angolensis, ficou restrita aos 63 e 223 metros de profundidade o que corresponde ao estrato B e C, com uma biomassa estimada em 3351 toneladas, sendo que o estrato B é mais importante em número e peso. Esta espécie também é descrita com o nome vulgar de dentão.

A figura 28 representa a distribuição espacial da espécie, sendo restrita, na zona norte e central da área de estudo.

(32)

28

Figura 28. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) do dentão (Dentex angolensis), capturados na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A frequência de comprimento desta espécie variou de 8 a 34 cm (Figura.29), observando-se nitidamente um grupo de distribuição de tamanho trimodal, com uma moda de 12 cm indivíduos de pequenos tamanhos a outra de 17 cm com um tamanho médio e os indivíduos de tamanhos grandes com 28 cm sendo que a média dos tamanhos foi de 17,4cm.

(33)

Comprimento (cm) 10 15 20 25 30 35 % 0 2 4 6

Figura 29. Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Dentex angolensis, total

da área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Pagellus bellottii

A distribuição batimétrica de Pagellus bellottii, variou de 29 a 73 metros de profundidade, ou seja, encontrada nos estratos A e B, com uma biomassa total estimada em 1077 toneladas, com maior abundância em termos de biomassa e número de indivíduos observado no estrato B com 854 t (79%), seguida de estrato A com 223 (20%).

Na figura 30 se apresentam a distribuição espacial da espécie, observando zonas de maior abundância, na zona central.

(34)

30

Figura 30. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) da sinapa (Pagellus bellottii) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A frequência de comprimento de Pagellus bellottii variou de 9 a 24 cm de comprimento total, com uma distribuição modal de 13 cm, onde o tamanho médio dos indivíduos foi de 12,7 cm (Figura 31).

(35)

Comprimento (cm) 8 10 12 14 16 18 20 22 24 % 0 5 10 15

Figura 31. Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Pagellus bellottii, total da

área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Zenopsis conchifer

A distribuição batimétrica de Zenopsis conchifer, variou de 370 a 410 metros de profundidade, foi encontrada no estrato C, com uma biomassa total estimada em 5279 toneladas, com este valor mostra um aumento de mais 4202 t comparativamente com a campanha de 2017 que teve 1077 t.

Na figura 32 estão representados a distribuição espacial da espécie, observando duas zonas de maior abundância, uma na zona norte e a outra na zona sul.

(36)

32

Figura 32. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de peixe galo (Zenopsis conchifer) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A frequência de comprimento de Zenopsis conchifer variou de 30 a 63 cm de comprimento, com uma distribuição modal de 49 cm, onde o tamanho médio dos indivíduos foi de 52,9 cm (Figura 33).

(37)

Comprimento (cm) 30 35 40 45 50 55 60 65 % 0 2 4 6

Figura 33. Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Zenopsis conchifer, total

da área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Trachurus trecae

É uma espécie pelágica de grande interesse comercial para as frotas industriais e pouca capturada pela pesca artesanal. Durante a campanha foi capturada entre os 41 e 110 metros, nos estratos batimétricos A, B e C com uma biomassa total estimada em 31421 toneladas, o estrato B é o mais importante com 30917 t o que corresponde (98%).

Na figura 34 representam a distribuição espacial da espécie, observando duas zonas de maior abundância, uma na zona norte e central, havendo uma biomassa muito baixa na zona sul.

(38)

34

Figura 34. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de carapau (Trachurus trecae) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A frequência de comprimento Trachurus trecae variou de 6 a 31 cm (Figura.35), observando-se claramente uma distribuição de tamanho bimodal, com uma moda de 7 cm de indivíduos de pequenos tamanhos e a outra de 26 cm com os indivíduos de tamanhos grandes, onde o tamanho médio dos indivíduos foi de 13 cm.

(39)

Comprimento (cm) 10 20 30 40 50 60 % 0 10 20

Figura 35 Distribuição de frequência de comprimento (em cm) de Trachurus trecae, total da

área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

4.3.2 Crustáceos de interesse comercial

Dos crustaceos a composição especifica foi dominada pelo Parapenaeus longirostris com 62% (Figura.36).

(40)

36

Parapenaeus logirostris

O Parapenaeus longirostris, foi encontrado entre 100 e 440 metros de profundidade o que corresponde aos estratos B e C. Estimou-se uma biomassa total para a área de estudo em 2735 toneladas, sendo que o estrato C foi mais abundante em biomassa com 1447 t (52%) e o estrato B com uma biomassa de 1288 t (47%).

A figura 37 apresenta a distribuição espacial desta espécie, onde observou-se uma ampla distribuição em toda a zona de estudo, sendo mais abundante a partir dos 200 metros de profundidade.

Figura 37. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) da gamba (Parapenaeus longirostris) capturada na campanha “GUINEA BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A frequência de comprimento da gamba Parapenaeus longirostris, variou de 10 a 40 mm de comprimento de cefalotórax, onde as fêmeas alcançaram maiores tamanho em relação aos machos e uma moda de 30 mm de comprimento de cefalotórax (Figura 38).

(41)

Comprimento cefalotórax (mm) 10 15 20 25 30 35 40 % 0 2 4 6 8

Figura 38. Distribuição de frequência de comprimento total (em mm) de Parapenaeus longirostris, total da área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Aristeus varidens

Aristeus varidens distribui-se entre 450 a 536 metros de profundidade, restrita ao estrato C,

demonstrando que é uma espécie de grandes profundidades. No total, foi estimada uma biomassa de 1130 toneladas.

Na figura 39 apresenta-se a distribuição espacial da espécie. Podemos observar uma maior presença na zona norte e em profundidades superiores aos 500 metros, também foi capturada em menor quantidade na zona sul. É importante sublinhar que esta espécie habita fundos de até 900 metros de profundidade, onde a área de trabalho não cobriu toda a sua área de distribuição, devido a limitação logísticas associadas a capacidade do navio, de

(42)

38

Figura 39. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de alistado (Aristeus varidens) capturado na campanha “GUINEA BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A frequência de comprimento de Aristeus varidens, variou de 18 a 56 mm de comprimento de cefalotórax, onde as fêmeas alcançaram maiores tamanhos em relação aos machos, com uma distribuição trimodal para ambos sexos. O tamanho médio dos indivíduos foi de 40 mm (Figura 40).

(43)

Comprimento cefalotórax (mm) 20 25 30 35 40 45 50 55 % 0 2 4 6

Figura 40. Distribuição de frequência de comprimento total (em mm) de Aristeus varidens,

total da área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Aristaeopsis edwardsiana

Aristaeopsis edwardsiana distribui-se entre 450 e 536 metros de profundidades, restrita ao

estrato C, demonstrando também que é uma espécie de grandes profundidades. No total para a área, foi estimada 666. A figura 41 apresenta a distribuição espacial da espécie com maior abundância obtida nas isóbatas de 500 m.

(44)

40

Figura 41. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de carabinero (Aristaeopsis edwardsiana) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos:

A frequência de comprimento desta espécie foi de 26 a 80 mm de comprimento de cefalotórax (Figura 42), onde as fêmeas alcançaram maiores tamanhos em relação aos machos, tamanho médios dos indivíduos de 51 mm de comprimento de cefalotórax.

(45)

Comprimento cefalotórax (mm) 30 40 50 60 70 80 % 0 1 2 3

Figura 42. Distribuição de frequência de comprimento total (em mm) de Aristaeopsis edwardsiana, total da área da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

4.3.3 Cefalópodes de interesse comercial

Para os cefalópodes de valor comercial o Octopus vulgaris foi a que apresentou maior percentagem de 79% na composição especifica (Figura.43.).

(46)

42

Sepia hierredda

A distribuição batimétrica de Sepia hierredda, variou de 29 a 63 metros de profundidade, foi encontrada no estrato A e B, com uma biomassa total estimada em 1149 toneladas o estrato A apresenta uma biomassa de 829 t (72%) seguida do estrato B com 320 t (27%).

Na figura 44 representam a distribuição espacial da espécie, observando três zonas de maior abundância, norte, centro e sul.

Figura 44. Mapa de abundância (número de indivíduos por lance) de Choco (Sepia hierredda) capturada na campanha “GUINÉ-BISSAU 1218”.

Classes de comprimentos

A frequência de comprimento desta espécie variou de 6 a 25 cm de comprimento de manto (Figura.45), com uma moda de 17 cm, onde o tamanho médio dos indivíduos foi de 15,5 cm. .

(47)

Comprimento (cm) 5 10 15 20 25 % 0 2 4 6

Figura 45. Distribuição de frequência em peso total (em g) de Sepia hierredda, total da área

da campanha. “GUINÉ-BISSAU 1218”.

4.4. Análise comparativo das últimas campanhas de avaliação dos stocks demersais

4.4.1 Comparação das biomassas por grupos zoológicos

Os resultados da biomassa de peixes, crustáceos e cefalópodes obtidos nas últimas campanhas de 2011, 2014, 2016, 2017 e 2018, a mais baixa foi de 72087 toneladas estimadas em 2017 e a mais alta foi de 300800 toneladas estimadas e 2018. Podemos observar um grande aumento da biomassa no último ano. Em relação aos grupos zoológicos, os peixes apresentaram maior biomassa em todas as campanhas, seguido de crustáceos e depois cefalópodes (Figura 46).

(48)

44 0 50000 100000 150000 200000 250000 300000 350000 2011 2014 2016 2017 2018 Biomassa Total 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 160000 180000 200000 A B C tn Estrato Biomassa Total 2011 2014 2016 2017 2018

Figura 46. Estimativas da biomassa total por estrato batimétricos das 5 últimas campanhas

(2011, 2014, 2016, 2017 e 2018)

Quanto a distribuição batimétrica, observa-se que a estimativa de biomassa dos peixes foi bastante superior em 2018 nos estratos intermédios de 50 – 200 m e profundo, mas no estrato costeiros os valores são praticamente similares entre os anos analisados (Figura 47). Relativamente aos crustaceos, o estrato profundo os valores da biomassa foram superiores em 2018 e enquanto nos estratos intermédios e costeiros quase são similares (Figura 47). Para os cefalópodes as abundâncias obtidas em 2018 foram sempre superiores aos anos anteriores (Figura.47). 0 50000 100000 150000 200000 250000 tn Estrato Total 2011 2014 2016 2017 2018 0 20000 40000 60000 80000 100000 120000 140000 tn Estrato Peixe 2011 2014 2016 2017 2018 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 tn Estrato Crustaceos 2011 2014 2016 2017 2018 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 A B C tn Estrato Cefalopodos 2011 2014 2016 2017 2018

Figura 47. Estimativas da biomassa por grupo taxonómico e estratos batimétricos das três

(49)

observou-se um aumento em relação ao ano de 2017, contudo muito abaixo do obtido em 2014 e 2015. Para os peixes de profundidade, houve um aumento significativo das biomassas comparado com os anos de 16 e 17, mas quase próximo do estimado em 2014. Quanto aos crustaceos e como para os cefalópodes, as estimativas da biomassa obtida em 2018, foram sempre superiores das series das campanhas (Figura 48).

0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 2014 2016 2017 2018 tn Ano Especies comerciais 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 2014 2016 2017 2018 tn Ano

Especies comerciais (sem carapau)

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 2014 2016 2017 2018 tn Ano Peixes costeiros 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 2014 2016 2017 2018 tn Ano Peixes de profundidade 4000 4500 5000 Crustaceos 10000 12000 Cefalopodos

(50)

46

Na tabela IV estão representados a evolução das abundâncias a nível específico das principais espécies de peixes de interesse comercial.

Tabela IV. Variação das biomassas das principais espécies comerciais entre 2014 e 2018.

NOME COMMUN 2014 2016 2017 2018 DENTAO 6624 3266 1130 3729 SINAPA 1070 840 1417 1078 CARAPAU 4517 4852 1030 31421 SALMONETE 2861 699 531 2889 PESCADA NEGRA 6779 2237 2639 3303 BAGRE DA GUINÉ 478 6233 1239 435 BARBINHO 740 1017 392 152 LINGUADO 798 604 1656 744 DJOTO 742 1300 692 2780 CORVINA PRETA 1254 520 460 640 PEIXE GALO 1902 960 544 2169

PEIXE GALO PRATIADO 3709 1737 1273 5280

CAMARAO (GAMBA) 492 1646 805 2735 CAMARAO ROSA 111 353 172 42 CAMARAO DE FONDE 462 609 273 1130 CARANGUEJO REAL 1084 635 284 523 POLVO 3575 2534 1713 8123 CHOCO 1404 574 765 1149 LULA 2734 205 1392 1033 TOTAL 41336 30821 18407 69356

Representação gráfica da evolução de biomassa para as principais espécies de peixes comerciais, analizados durante o periodo de 2014-2018 (figura 49).

O Dentex spp., durante os anos (2014 a 2018), onde pode observar que o maior rendimento encontrado foi em 2014 com 6624t. A partir dos anos 2016 a 2017 começou a aparecer uma diminuição gradual da biomassa de (3266t e 1130t) entretanto, em 2018, obteve um aumento progressivo estimada em 3729t. Para Pagellus bellottii a biomassa registada durante os anos (2014 a 2018) onde se verifica uma diminuição da biomassa em 2016 (840t) e um aumento de 1417t em 2017 e teve uma ligeira diminuição em 2018 com 1178t.

Relativamente ao Pseudupenaeus prayensis ao longo dos anos 2014 a 2018, observar-se que em 2014 a biomassa foi (2861t), onde ocorreu uma diminuição da biomassa de 2016 com (699t) e, 2017 com (531t) também obteve um aumento da biomassa em 2018 onde atingiu 2889t. De Cynoglossus spp., ao longo dos anos (2014 a 2018) com isso pode

(51)

2018), onde pode verificar que em 2014 a biomassa foi estimada em 740t e veio a aumentar 2016 por 1017t e sofreu uma redução progressiva em 2017 com 392t e em 2018 com 152t que foi a menor biomassa encontrada. Para Pseudotolithus elongatus ao longo dos anos (2014 a 2018) onde pode observar que em 2014 a biomassa foi de 742t e veio a sofrer uma ligeira diminuição em 2016 por 604t e obteve um aumento em 2017 com 1656t e em 2018 foi o ano em que obtiveram menor rendimento 744t. Da Umbrina canariensis ao longo dos ano (2014 a 2018) Pode constatar que em 2014 a biomassa foi de 1254t e veio diminuir pouco a pouco em 2016 por 520t e em 2017 por 460t, verificou em 2018 um aumento de 640t. O Zeus faber onde pode observar que em 2014 a biomassa foi de 1902t e depois ocorreu uma diminuição da biomassa entre os anos 2016 a 2017 que não atingiu 1000t e veio a recuperar em 2018 com uma biomassa estimada em 2169t. De acordo com representação da evolução da biomassa de Zenopsis conchifer onde pode observar que em 2014 a biomassa foi de 3709t e depois ocorreu uma diminuição gradual durante os anos 2016 a 2017, não atingiram 2000t ou seja (1737t e 1273t) e veio a sofrer um aumento da biomassa em 2018 estimada em 5280t. É de referir para o Merluccius polli ao longo dos anos (2014 a 2016), onde pode constatar que 2014 foi o ano com maior abundancia (6779t), 2016 teve menor rendimento de 2237t, em 2017 sofreu um ligeiro aumento da biomassa com 2639t e em 2018 teve também um rendimento de 3303t.

Para o Trachurus trecae ao longo dos anos (2014 a 2018) onde pode observar que em 2014 a biomassa foi de 4517t e veio a sofrer um aumento de 4852t em 2016, verificou durante o ano 2017 uma diminuição acentuada da biomassa com (1030t), que em 2018 obteve um aumento considerável de 31421t.

(52)

48 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 2014 2016 2017 2018 tn Ano DENTAO 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 2014 2016 2017 2018 tn Ano SINAPA 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 2014 2016 2017 2018 tn Ano SALMONETE 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2014 2016 2017 2018 tn Ano LINGUADO 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 2014 2016 2017 2018 tn Ano BAGRE DA GUINÉ 0 200 400 600 800 1000 1200 2014 2016 2017 2018 tn Ano BARBINHO 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2014 2016 2017 2018 tn Ano DJOTO 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 2014 2016 2017 2018 tn Ano CORVINA PRETA

(53)

2014 2016 2017 2018 Ano 0 2014 2016 2017 2018 Ano 0 500 1000 1500 2000 2500 2014 2016 2017 2018 tn Ano PEIXE GALO 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 2014 2016 2017 2018 tn Ano

PEIXE GALO PRATIADO

Figura 49. Evolução de biomassa para as principais espécies de peixes comerciais

(2014-2018).

A Figura 50 demonstra a representação gráfica da evolução da biomassa das principais espécies de crustáceos de maior valor comercial.

O Peneaus notialis ao longo dos anos (2014 a 2018), pode observar-se que em 2014 a biomassa foi de 111t e veio a aumentar em 2016 por 353t e sofreu uma redução progressiva de 2017 com 172t e em 2018 com 42t que foi a menor biomassa encontrada. Para o

Parapeneaus longirostris ao longo dos anos (2014 a 2018) observou-se que em 2014 a

biomassa foi de 492t e veio a aumentar em 2016 por 1646t e sofreu uma redução em 2017 com 805t e em 2018 obteve um aumento significativa da biomassa para 2735t. Para

Aristeus varidens ao longo dos anos (2014 a 2018) constatou-se que em 2014 a biomassa

(54)

50 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2014 2016 2017 2018 tn Ano CAMARAO (GAMBA) 0 50 100 150 200 250 300 350 400 2014 2016 2017 2018 tn Ano CAMARAO ROSA 0 200 400 600 800 1000 1200 2014 2016 2017 2018 tn Ano CAMARAO DE FONDE 0 200 400 600 800 1000 1200 2014 2016 2017 2018 tn Ano CARANGUEJO REAL

Figura 50. Evolução da biomassa das principais espécies de crustáceos de maior valor

comercial.

A Figura 51 demonstra a representação gráfica da evolução da biomassa das principais

espécies de cefalópodes de maior valor comercial.

O Octopus vulgaris ao longo dos anos (2014 a 2018), onde pode observar-se que em 2014 a biomassa foi de 357t e veio a diminuir em 2016 por 2534t e sofreu uma redução de novo em de 2017 com 1713t e em 2018 ocorreu um aumento significativo para 8123t. Para Sepia

hierredda ao longo dos anos (2014 a 2018),em 2014 foi encontrada a maior biomassa

estimada em 1404t e veio a diminuir ao longo dos anos e em 2016 obteve 574t, sofreu um aumento em 2017 e 2018 com 765t e 1149t respectivamente. Por outro lado, Illex coindetii ao longo dos anos (2014 a 2018), em 2014 foi o ano com maior biomassa estimada de 2734t e depois em 2016 houve uma diminuição de 205t depois sofreu um aumento em 2017 com 1392t, em 2018 a abundância desta espécie diminui também para 1033 toneladas.

(55)

2014 2016 2017 2018 Ano 2014 2016 2017 2018 Ano 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 2014 2016 2017 2018 tn Ano LULA

Figura 51. Evolução da biomassa das principais espécies de cefalopodes de maior valor

comercial.

4.5. Parâmetros oceanográficos

Temperatura

Durante a campanha de avaliação dos stocks demersais no mês de dezembro de 2018, as águas costeiras e oceânicas da Guiné-Bissau são caracterizadas pela presença de massas de águas, uma relativamente fria com uma temperatura inferior a 26º C e segunda massa mais quente de 28ºC na zona sul (Figura 52)

(56)

52

Figura 52: Temperatura superficial da ZEE de Guiné-Bissau durante a campanha “1218”. Salinidade

Em toda a área estudada, as águas á superfície apresentaram salinidade superiores a 32. A sul de pararelo 11º N, na batimetria de 20m, a salinidade era superior a 33 e inferior a 34, enquanto que ao largo era superior 34, a partir das isóbatas de 50m (Figura 53).

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(58)

54

Figura 54: Oxigeno dissolvido da superfície da ZEE de Guiné-Bissau durante a campanha

“1218”.

V CONCLUSÕES

Conclui-se que as estimativas de biomassa dos totais de peixes, crustáceos e cefalópodes alcançaram um valor de 300.800 toneladas. Este valor da biomassa foi superior ao obtido em 2017 que foi de 72.087 toneladas.

O estrato costeiro apresentou os valores mais baixos da biomassa, com valores similares aos outros anos. No entanto, observaram-se diferenças importantes entre as zonas costeiras do Norte e do sul dos paralelos 11º 30’ N. Os valores da abundância da zona norte foram mais elevados, devido fundamentalmente a espécies como o bagre, o barbinho e a corvina. Na zona costeira podemos observar (Figura 55) os valores mais baixos da abundância existente.

(59)

cartilaginosos (condrictios), que superou os 45% da abundância neste estrato e 93% dos crustáceos. Quanto aos cefalópodes obteve-se resultados similares da abundância entre os estratos intermédio (50-200) e profundo (200-600) (Tabela V).

Tabela V. Abundância em toneladas por estrato dos principais grupos.

Grupo Estrato A Estrato B Estrato C Total

(60)

56

Outro aspeto a ter em conta quando analisamos a distribuição das abundâncias por estrato batimétrico corresponde a própia superfície do estrato no caso das águas da Guiné-Bissau. Na tabela I indica-se as superfícies que correspondem a cada estrato, ao dividirmos os valores da biomassa da tabela V pelas superfícies dos mesmos, obteríamos os valores da densidade (t/km2).

Na figura 56 apresentam-se os valores das densidades por estratos e pode-se observar as diferenças existentes acima explicado.

0 5 10 15 20 25

Estrato A Estrato B Estrato C

tn

/k

m

2

Osteictios Condroictios Crustáceos Cefalópodes

Figura 56. Densidades em t/km2 por estratos dos principais grupos

As abundâncias estimadas durante esta última campanha de avaliação dos stocks demeresais, corresponderam aos valores mais elevada da serie dos últimos anos de 2014 a 2018, contudo, os aumentos das biomassas foram desiguais entre os grupos taxonómicos e estrato batimétrico.

No estrato mais costeiro, o valor da biomassa manteve-se quase inalterável comparado com os anos anteriores, enquanto que nos estratos intermédios e profundo houve um incremento significativo da biomassa.

Em relação as principais espécies comerciais de peixes costeiros, observou-se uma tendência de diminuição das abundâncias das seguintes espécies: Barbinho, Bagre e Linguado, enquanto que Salmonete, Djoto e Dentão observou-se um aumento significativo das abundâncias e da Corvina preta foi estável.

As espécies comerciais de peixes de profundidade, apresentaram-se todas um aumento nas abundâncias. Provavelmente, o aumento constatado está relacionado com a diminuição do esforço de pesca na zona profunda, devido a ausência da frota europeia no último ano. Também cabe ressaltar a grande abundância de Carapau, onde a maioria correspondeu com exemplares de pequeno tamanho, indicando o período de recrutamento da referida espécie na zona.

Para os crustaceos, observou-se diminuição das abundâncias nas zonas costeiras das espécies costeiras como camarão rosa e um aumento significativo nas abundâncias das

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(62)

58

VI AGRADECIMIENTOS

Em primeiro lugar queremos agradecer a União Europeia (UE), por terem financiado a campanha de avaliação dos recursos pesqueiros demersais na Zona Económica Exclusiva da Guiné-Bissau, através dos fundos de apoio setorial que o Ministério das Pescas Mantém com a União Europeia.

Os nossos agradecimentos são extensivos a Ministra das Pescas Doutora Adiatu Djaló Nandingna, pelo apoio incondicional na planificação, execução da campanha e na gestão durável dos recursos pesqueiros, a toda tripulação do navio Al-Awan, ao Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO) pela efetiva participação na planificação e todas as etapas que culminou com este relatório, aos senhores Paulo Baranção, Ildefonso Barros, Amadu Djaló e Benedito Lopes da Fonseca etc.

Finalmente não podíamos terminar, sem agradecer ao senhor Primeiro Ministro Doutor Aristides Gomes, pelo interesse e preocupações manifestadas durante os encontros com a Ministra das Pescas para com a gestão durável dos recursos pesqueiros da Guiné-Bissau e esperamos que os resultados ora publicados sirvam de base para gestão sustentável dos

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3 11/12/2018 13:47 11º 58.5' 17º 9' 41 14:17 11º 59.7' 17º 8.2' 34 SI 30 4 11/12/2018 15:21 12º 5.5' 17º 10.2' 45 15:51 12º 6.8' 17º 10.3' 45 SI 30 5 11/12/2018 16:36 12º 8.5' 17º 13.9' 63 17:06 12º 9.7' 17º 14.6' 69 SI 30 6 11/12/2018 17:45 12º 11.8' 17º 15.8' 80 18:15 12º 13.4' 17º 15.9' 75 SI 30 7 12/12/2018 7:23 12º 14.1' 17º 20.9' 140 7:53 12º 12.7' 17º 20.3' 152 SI 30 8 12/12/2018 8:40 12º 12.9' 17º 18.6' 110 9:10 12º 11.3' 17º 18.6' 115 SI 30 9 12/12/2018 12:00 12º 8.6' 17º 23.2' 445 12:30 12º 9.8' 17º 22.9' 440 SI 30 10 12/12/2018 14:21 12º 6.2' 17º 17.2' 110 14:51 12º 4.7' 17º 17.6' 105 SI 30 11 12/12/2018 15:48 12º 3.2' 17º 21.8' 140 16:18 12º 1.7' 17º 21.6' 123 SI 30 12 12/12/2018 17:07 12º 1' 17º 18.5' 105 17:37 11º 59.4' 17º 17.7' 108 SI 30 13 13/12/2018 7:00 11º 55.2' 17º 16.1' 100 7:30 11º 55.8' 17º 14.9' 100 SI 30 14 13/12/2018 8:11 11º 54.7' 17º 12' 68 8:41 11º 53.3' 17º 11.7' 63 SI 30 15 13/12/2018 9:28 11º 48.9' 17º 10.3' 47 9:58 11º 47.3' 17º 10' 44 SI 30 16 13/12/2018 10:45 11º 47.9' 17º 13.1' 79 11:15 11º 46.5' 17º 13.8' 82 SI 30 17 13/12/2018 12:57 11º 47.3' 17º 21.9' 370 13:27 11º 48.5' 17º 22.3' 370 SI 30 18 13/12/2018 15:58 11º 47.2' 17º 23.7' 536 16:26 11º 45.9' 17º 23.5' 580 SI 28 19 13/12/2018 17:15 11º 38' 17º 22.3' 461 17:45 11º 36.7' 17º 22.5' 454 NO 30 20 14/12/2018 6:57 11º 38' 17º 17.3' 110 7:27 11º 36.4' 17º 17.5' 110 SI 30 21 14/12/2018 8:14 11º 32' 17º 15.8' 95 8:44 11º 30.5' 17º 16.2' 98 SI 30 22 14/12/2018 9:32 11º 29' 17º 13' 57 10:02 11º 27.4' 17º 13.2' 56 SI 30 23 14/12/2018 10:42 11º 26.7' 17º 15.6' 88 11:12 11º 25.3' 17º 16.2' 94 SI 30 24 14/12/2018 12:00 11º 25.5' 17º 18' 110 12:30 11º 24' 17º 18' 105 SI 30 25 14/12/2018 15:29 11º 23.5' 17º 17.6' 73 15:59 11º 22' 17º 16.9' 82 SI 30 26 14/12/2018 17:06 11º 19.3' 17º 10.5' 47 17:36 11º 18' 17º 9.6' 47 SI 30 27 15/12/2018 7:05 11º 13.8' 17º 8' 48 7:35 11º 12.4' 17º 7.3' 48 SI 30 28 15/12/2018 8:38 11º 7.8' 17º 1.7' 34 9:08 11º 6.5' 17º 0.9' 36 SI 30 29 15/12/2018 9:43 11º 3.5' 17º 1.1' 45 10:13 11º 2.1' 17º 0.3' 45 SI 30 30 15/12/2018 10:52 11º 0.8' 17º 2.6' 53 11:22 11º 1.4' 17º 4' 53 SI 30 31 15/12/2018 12:16 10º 57.1' 17º 7.3' 109 12:46 10º 55.6' 17º 6.6' 101 SI 30 32 15/12/2018 13:41 10º 55' 17º 9' 130 14:11 10º 53.7' 17º 8.1' 133 SI 30 33 15/12/2018 15:08 10º 51.5' 17º 10' 182 15:38 10º 52.9' 17º 10.6' 169 SI 30 34 16/12/2018 7:46 10º 49' 17º 21.7' 352 8:16 10º 47.8' 17º 21.7' 356 SI 30 35 16/12/2018 10:06 10º 46.9' 17º 27.2' 512 10:36 10º 48' 17º 26.7' 531 SI 30 36 16/12/2018 12:31 10º 42.5' 17º 24.4' 435 13:01 10º 41.2' 17º 24.6' 437 SI 30

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Estação Data Hora Latitude Longitude Prof. Validade Duraç. FINAL

Hora Latitude Longitude Prof. INICIO

Características das estações de pesca

Tabela I.- Características das estações de pesca

47 18/12/2018 12:47 10º 21.5' 16º 54' 213 13:17 10º 22.8' 16º 54.5' 213 SI 30 48 18/12/2018 14:49 10º 28.2' 16º 58' 218 15:19 10º 28' 16º 56.7' 213 SI 30 49 18/12/2018 16:45 10º 33.9' 16º 52' 167 17:15 10º 35.2' 16º 52.8' 167 SI 30 50 18/12/2018 18:00 10º 37' 16º 51.6' 148 18:30 10º 38.3' 16º 52.5' 148 SI 30 51 19/12/2018 6:56 10º 31.6' 16º 17.8' 29 7:26 10º 33.2' 16º 18' 27 SI 30 52 19/12/2018 8:51 10º 33.8' 16º 29.4' 41 9:21 10º 34.9' 16º 30.7' 42 SI 30 53 19/12/2018 10:40 10º 42.6' 16º 28.7' 29 11:10 10º 43.8' 16º 29.7' 29 SI 30 54 19/12/2018 12:03 10º 46.2' 16º 35.4' 35 12:33 10º 47.3' 16º 36.6' 36 SI 30 55 19/12/2018 13:54 10º 52' 16º 45.1' 44 14:24 10º 53.2' 16º 46.2' 45 SI 30 56 19/12/2018 15:22 10º 59' 16º 48.3' 34 15:52 10º 60' 16º 49.6' 33 SI 30 57 19/12/2018 17:01 11º 6' 16º 55.1' 26 17:31 11º 7.1' 16º 56.2' 27 SI 30 58 20/12/2018 8:29 11º 17.5' 17º 18' 91 8:59 11º 19.1' 17º 18.2' 96 SI 30 59 20/12/2018 10:21 11º 24.2' 17º 22.4' 440 10:51 11º 25.5' 17º 22.1' 393 SI 30 60 20/12/2018 12:39 11º 30.4' 17º 25.3' 380 13:09 11º 31.9' 17º 25.2' 340 NO 30 61 20/12/2018 15:01 11º 37.5' 17º 22.4' 465 15:31 11º 38.9' 17º 22.5' 491 SI 30 62 20/12/2018 17:52 11º 35' 17º 12' 57 18:22 11º 33.4' 17º 12.1' 57 SI 30 63 21/12/2018 7:22 11º 15.6' 17º 3.5' 32 7:52 11º 17.2' 17º 3.9' 32 SI 30 64 21/12/2018 9:11 11º 22.3' 17º 12.6' 53 9:41 11º 23.6' 17º 13.5' 55 SI 30 65 21/12/2018 10:39 11º 25.6' 17º 9.2' 44 11:09 11º 27.2' 17º 9.2' 44 SI 30 66 21/12/2018 11:57 11º 32.1' 17º 8.6' 43 12:27 11º 33.4' 17º 7.9' 43 SI 30 67 21/12/2018 14:14 11º 40.7' 16º 58.4' 20 14:44 11º 42.3' 16º 58.6' 18 SI 30 68 21/12/2018 15:31 11º 47.5' 16º 59.4' 11 16:01 11º 49.1' 16º 59.3' 11 SI 30

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Aldrovandia gracius 0.134 4 0.134 4 Alectis alexandrinus 1.840 2 1.840 2 Alectis ciliaris 1.380 1 1.380 1 Anthias anthias 0.633 3 0.633 3 Antigonia capros 301.039 10016 59.249 27629 360.288 37645 Argyropelecus gigas 0.099 15 0.099 15 Argyrosomus regius 0.200 1 0.200 1 Ariomma bondi 281.625 33747 4.522 134 286.147 33881 Ariomma melanum 587.302 16484 587.302 16484 Arius latiscutatus 15.766 157 15.766 157 Arius parkii 37.898 238 37.898 238 Arnoglossus capensis 0.407 14 0.407 14 Arnoglossus imperialis 1.520 178 43.554 2484 45.074 2662 Astronesthes macropogon 0.058 6 0.058 6 Aulopus cadenati 141.635 2956 107.492 503 249.127 3459 Bajacalifornia sp. 9.111 30 9.111 30 Balistes caprisus 1.900 2 1.900 2 Bathycongrus bertini 0.410 15 0.410 15 Bathygadus melanobranchus 54.217 686 54.217 686 Bathygadus sp. 0.123 123 0.123 123 Bathysolea profundicola 17.983 207 17.983 207 Batrachoides liberiensis 0.202 3 0.202 3 Bembrops cadenati 74.215 3081 95.244 1810 169.459 4891 Bembrops greyi 27.839 334 27.839 334 Bembrops heterurus 0.010 3 0.010 3 Benthodesmus tenuis 36.524 224 36.524 224 Blennius normani 4.749 179 0.508 8 5.257 187 Boops boops 0.113 11 0.113 11 Borostomias sp. 1.296 19 1.296 19 Bothus podas 23.910 475 17.080 286 40.990 761 Brachydeuterus auritus 21.548 236 83.078 7343 104.626 7579 Branchiostegus semifasciatus 0.279 9 0.279 9 Brotula barbata 174.538 481 17.500 8 192.038 489 Capros aper 0.076 8 0.076 8 13.470 7 55.686 28

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