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Concurso de Teses do VII Congresso Nacional dos Defensores Públicos. Samara Wilhelm - DPRS

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Academic year: 2021

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Concurso de Teses do VII Congresso Nacional dos Defensores Públicos

Samara Wilhelm - DPRS

A Lei Maria da Penha como Novo Paradigma de Acesso Integral à Justiça

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A Lei Maria da Penha como Novo Paradigma de Acesso Integral à Justiça

A Lei nº 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha, criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos parágrafo 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e ainda dispôs sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Contudo, muito mais do que apenas prever e assegurar mecanismos de prevenção e de proteção, ela apresentou um novo paradigma para o acesso integral à justiça, na medida em que destacou os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana e assegurou o acesso à Defensoria Pública.

Outrossim, a Lei Maria da Penha assegurou efetivamente às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar as condições para o exercício efetivo e pleno do acesso à justiça, à cidadania, à dignidade, ao respeito, à convivência familiar e comunitária.

A nova legislação tratou da violência doméstica e familiar contra a mulher como forma de violação dos direitos humanos, como já vem sido considerado o tema em outras legislações nacionais.

A partir daí, indubitavelmente, apresentou-nos um novo modelo de acesso integral à justiça, baseado nos princípios da efetividade e da celeridade processual, os quais, ponderados no caso concreto, possibilitam efetiva fruição dos direitos fundamentais.

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Nessa linha de pensamento, como não poderia deixar de ser, a lei, em seu art. 28, assegurou à mulher vítima de violência doméstica e familiar o acesso à Defensoria Pública, em sede policial e judicial, mediante atendimento específico e humanizado.

Ou seja, a Lei Maria da Penha ressaltou a importância do atendimento prestado pela Defensoria Pública, como forma de garantir o efetivo acesso integral à justiça, seguindo a lógica constitucional de instituição essencial à função jurisdicional do Estado1.

Nessa lógica, a partir do imperativo legal, resta às Defensorias Públicas a idealização e a implementação de Núcleos de Atendimento Especializados, o que inclusive foi recomendado na Carta de Belém no VI Congresso Nacional de Defensores Públicos, promovido pela Associação Nacional dos Defensores Públicos – ANADEP, em seu item 112.

Vale destacar que a atuação do Defensor Público na questão da violência doméstica, muitas vezes, precede até mesmo a atuação do Delegado de Polícia, pois inúmeros são os atendimentos realizados pelos Defensores Públicos nos quais assistidos(as) relatam situação de violência doméstica e familiar. A partir desse primeiro contato, é dever do Defensor prestar as informações corretas e encaminhá-los(as) à autoridade policial para registro de ocorrência. 1 Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a

orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.

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Item 11 da Carta de Belém do Pará do VI Congresso Nacional de Defensores Públicos: Os efeitos da Lei Maria da Penha – Superando Desafios

A lei Maria da Penha surgiu da luta do movimento de mulheres em razão de inúmeros casos de impunidade de crimes de violência doméstica ocorridos no Brasil ao longo da história e para ser efetivada, mister se faz que sejam atendidas as seguintes recomendações:

1) A mulher vítima de violência doméstica deve ter prioridade no atendimento pela Defensoria, mas o agressor também deve ser atendido;

2) A Defensoria Pública deve provocar o Poder Judiciário a instalar Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher em todas as comarcas onde se fizerem necessários;

3) A Defensoria Pública deve colaborar e estimular a capacitação dos profissionais que lidam com a temática (polícia, profissionais da saúde, operadores do direito etc.), contribuindo para a efetiva criação e aprimoramento de equipe multidisciplinar;

5) Instalação de núcleos da Defensoria especializados no atendimento à mulher;

6) Criação de grupos de estudos de violência doméstica para subsidiar o trabalho dos Defensores Públicos em todo o Brasil;

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Depreende-se, então, que é o Defensor Público, na maioria das vezes, quem possibilita o acesso integral à justiça previsto na Lei Maria da Penha, por exemplo. Vale dizer que é o Defensor Público quem proporciona a democratização do acesso integral à justiça, na medida em que se encontra frente a frente com a situação de violência.

Quando se fala em acesso integral à justiça, como destacado por J. E. Carreira Alvim (2003), pensa-se logo numa justiça eficaz, acessível aos que precisam dela e em condições de dar uma resposta imediata às demandas; enfim, uma justiça capaz de atender a uma sociedade em constante mudança.

A expressão acesso à justiça, registra Cappelletti (1988, p. 8),

é reconhecidamente de difícil definição, mas serve para determinar duas finalidades básicas do sistema jurídico, o sistema pelo qual as pessoas podem reivindicar seus direitos e/ou resolver seus litígios sob os auspícios do Estado. Primeiro, o sistema deve ser igualmente acessível a todos; segundo, ele deve produzir resultados que sejam individual e socialmente justos.

Ou seja, o acesso à justiça deve vir acompanhado de mecanismos que permitam a efetivação dos direitos, como é o caso da Lei Maria da Penha. Muito mais do que detalhar conceitos de violência e de medidas públicas de prevenção, o legislador assegurou medidas de proteção efetivas para as mulheres em situação de violência doméstica, colocando fim ao antigo sistema do Juizado Especial Criminal, tão criticado em razão de sua ineficácia jurídica e social.

Como se sabe, antes do advento da Lei Maria da Penha, a questão da violência doméstica era tratada no âmbito dos Juizados Especiais Criminais, como crime de menor potencial ofensivo. Naquele sistema, era permitida a concessão dos benefícios previstos na

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Lei nº 9.099, como a transação penal e a suspensão condicional do processo, os quais restaram expressamente afastados pela nova legislação. A vítima não dispunha, naquele sistema legal, de efetivas medidas de proteção e nem mesmo permitia-se a decretação da prisão preventiva do agressor.

É bem verdade que a vítima, antes da entrada em vigor da Lei Maria da Penha, podia contar com as medidas cautelares de separação de corpos, a fim de resguardar sua integridade física e psíquica. Contudo, vale destacar que tais medidas apenas podiam ser deferidas em processo judicial destinado a tal fim, instruído a partir de um conjunto probatório que amparasse sua proteção. Sendo assim, verifica-se que a nova legislação tratou de atribuir maior celeridade e, na maioria das vezes, efetividade ao procedimento, que se inicia com o registro de ocorrência na Delegacia de Polícia.

Outrossim, no sistema anterior, não havia a previsão da necessidade de implementação de medidas de integração entre as diversas esferas do Poder Público e a criação de um sistema de rede multidisciplinar de atendimento às vítimas e aos agressores.

A partir disso, verifica-se que, como destacado por Cappelletti anteriormente, é necessário entender o acesso integral à justiça de forma bipartida. Não há falar em inobservância completa do acesso à justiça diante do antigo sistema legal anterior. O acesso à justiça era sim garantido, mas de forma incompleta, ineficaz. A legislação priorizava a pessoa do agressor em detrimento da vítima, a qual se encontrava em situação de risco e fragilidade na relação.

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E isso foi considerado pela Lei Maria da Penha, a qual disciplinou um novo sistema legal e processual para os casos de violência doméstica, apresentando um novo paradigma de acesso integral à justiça e, principalmente, assegurando o acesso das vítimas à Defensoria Pública.

Horácio Rodrigues (1994, p. 28) entende que, partindo-se de uma visão axiológica da expressão justiça, compreende-se o acesso à justiça como o acesso a uma determinada ordem de valores e direitos fundamentais para o ser humano.

J. E. Carreira Alvim (2003), por sua vez, aduz que três são as correntes que traduzem o acesso à justiça: a assistência judiciária para os pobres, a representação dos direitos difusos e o acesso à representação em juízo, com uma concepção mais ampla de acesso à justiça e um novo enfoque de acesso à justiça.

Vale destacar que a primeira corrente viabilizou a Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, a qual disciplinou a assistência judiciária aos necessitados. Esta lei facilitou de tal forma o acesso à justiça que considera necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação econômica não lhe permita pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família (art. 2º, parágrafo único).

E é a Defensoria Pública a instituição incumbida de conferir acesso integral à justiça para a grande maioria da população brasileira, privada das mínimas condições de vida digna. Em especial, no caso da violência doméstica e familiar, às mulheres desprezadas e vitimizadas por seus agressores e por grande parte da sociedade que lhe cobra, agride e culpa pela violência sofrida.

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Pode-se dizer, então, que é a Defensoria Pública que possui o papel de democratizar o acesso integral à justiça, na medida em que representa modelo oficial de assistência jurídica pela Constituição Federal de 1988 e garante efetividade aos direitos fundamentais.

Em especial na questão da violência doméstica, percebe-se a necessidade de garantir à vítima o atendimento especializado pela Defensoria Pública, como forma de tornar reais as possibilidades de prevenção e proteção trazidas pela Lei nº 11.340.

Como destacado por Amélia Soares da Rocha (2004),

o Direito que se realiza pacificamente é o ideal – praticamente inatingível – de uma sociedade que se queira justa, a seu turno, exige efetivação de direitos humanos, configuração da verdadeira cidadania, a qual abrange, obrigatoriamente, direitos civis, sociais e políticos; adoção de políticas públicas amplas e eficazes. Justiça não é simplesmente acesso ao Judiciário, o qual por mais estruturado e eficiente que seja,não a promove sozinho.

Assim, vislumbra-se a importância da Defensoria Pública como garantidora do acesso à justiça no novo paradigma trazido pela Lei Maria da Penha e em todas as demais áreas do Direito.

Dizimar a ignorância é papel essencial da Defensoria Pública. Democratizar o acesso integral à justiça é papel essencial da Defensoria Pública. Promover as medidas de proteção cabíveis em caso de violência doméstica e familiar é papel da Defensoria Pública. Não mais se deve entender a Defensoria Pública, na área criminal, com exclusividade de assistência ao réu, principalmente no que diz respeito à questão da violência doméstica e familiar, uma vez que é a vítima quem figura como parte hipossuficiente.

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Acertadamente, na Carta de Belém do Pará do VI Congresso Nacional de Defensores Públicos promovido pela ANADEP, constou orientação para que se dê prioridade ao atendimento da mulher vítima de violência, em que pese o agressor também deva receber assistência da Defensoria Pública.

A Defensoria Pública possui compromisso constitucional com o acesso à justiça, assim como possui papel de transformadora social. A defesa técnica não é a função primeira do Defensor Público; esta é apenas mais uma das suas possibilidades e prerrogativas viabilizadoras da efetividade do acesso integral à justiça ao necessitado. A Defensoria Pública, assim, atua nas três diretrizes delimitadas pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos: na prevenção, na reparação e na promoção de direitos.

Em razão disso, o legislador infraconstitucional assegurou o acesso das mulheres vítimas de violência ao atendimento da Defensoria Pública, como forma de garantir-lhes o efetivo acesso às medidas de prevenção e proteção trazidas pela lei.

Na mesma linha de pensamento, como ensina Amélia Rocha (2004),

a Defensoria Pública não é apenas uma instituição burocrática, mas um agente político do Estado na promoção do acesso à justiça e, por conseqüência, não pode ser vista apenas como um órgão de recepção de ações judiciais, mas como uma instância de pensamento.

A importância das inovações trazidas pela Lei nº 11.340 podem ser traduzidas nos ensinamentos de Pontes de Miranda (1972, p. 689), quando este afirma que

a desigualdade econômica não é, de modo nenhum, desigualdade de fato, e sim a resultante, em parte, de desigualdades artificiais, ou desigualdades de fato mais

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que se passa a grande transformação da época industrial, com a tendência a maior igualdade econômica, que há de começar, como já começou em alguns países, pela atenuação mais ou menos extensa das desigualdades.

Ou seja, cabe ao Direito dirimir os conflitos que ele próprio criou e minimizar as desigualdades existentes entre as pessoas, como forma de garantir os direitos fundamentais da pessoa humana e propiciar, através da atuação da Defensoria Pública, o efetivo acesso integral à justiça.

José Afonso da Silva (2005, p. 607), por sua vez, entende que a Constituição deu um passo importante, prevendo, em seu art. 134, a Defensoria Pública como instituição essencial à função jurisdicional, incumbida da orientação jurídica e defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.

A partir daí, vislumbra-se a estreita ligação entre a atividade desenvolvida pela Defensoria Pública e a efetivação dos direitos fundamentais, em especial os constitucionais individuais quando se fala em violência doméstica.

O acesso à justiça, no sentir de Alexandre de Moraes (2005, p. 29), constitui garantia uma vez que os direitos representam só por si certos bens, as garantias destinam-se a assegurar a fruição desses bens; os direitos são principais, as garantias acessórias. Como ensina Jorge Miranda (1990, p. 88/89), os direitos declaram-se, as garantias estabelecem-se.

Da mesma forma, como bem destacado por Ângelo Giannakos (2008, p. 17),

o verdadeiro acesso à Justiça significa buscar os meios efetivos que façam as partes utilizarem plenamente o Estado na solução de todos os seus conflitos, mesmo daquele que até agora não têm sido levados ao Poder Judiciário, pois novos canais se abrem hoje para o Estado prestador de serviços, ligados a uma assistência judiciária entendida no seu mais amplo sentido, e que também sirva aos conflitos

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emergentes, os conflitos próprios da sociedade de massa, nas grandes e nas pequenas causas.

Nessa esteira de pensamento, depreende-se a importância da atuação da Defensoria Pública no atendimento jurídico das pessoas menos favorecidas e também a importância da previsão de mecanismos legais que permitam a efetivação dos direitos e a garantia do acesso integral à justiça.

Isso é o que ocorre com a nova sistemática trazida pela Lei Maria da Penha que, ao contrário do que estabelecia o sistema anterior, busca propiciar maior proteção e efetivação dos direitos das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

Assim, não há dúvidas de que a Lei nº 11.340 apresenta-nos um novo paradigma de acesso integral à justiça, na medida em que inovou toda a sistemática legal referente à questão da violência doméstica. Foi a partir da Lei Maria da Penha que a desigualdade e a ineficácia do sistema legal anterior foram extintas. Muito mais do que prever maior punição ao agressor, a nova legislação preocupou-se com a proteção da vítima. E mais. Passou a considerar a violência doméstica um problema social a ser combatido por todas as esferas do Poder Público e das instituições privadas, prevendo a necessidade de organização e de articulação da sociedade para a prevenção da violência.

A Defensoria Pública, por sua vez, cumpre sua parte como instituição essencial à função jurisdicional do Estado na medida em que implementa os núcleos de atendimento especializado às mulheres vítimas de violência, cumprindo seu papel de transformadora social e garantidora do acesso integral à justiça.

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Na verdade, muito mais do que prestar assistência jurídica, a Defensoria Pública REALIZA o Direito e permite que o cidadão em situação menos favorecida possa usufruir efetivamente dos direitos e garantias que lhe são assegurados pela Constituição Federal, traduzindo, assim, o verdadeiro modelo de acesso integral à justiça.

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BIBLIOGRAFIA

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<http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L1060.htm> Acesso em 01 set. 2008.

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Referências

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