ROTEIRO PARA DEFESA
DA MONOGRAFIA
ROTEIRO PARA DEFESA
DA MONOGRAFIA
1. O(a) Presidente(a) da Banca Examinadora (Professor/a
Orientador/a) abre a sessão, fazendo sua apresentação e dos demais Membros da Banca.
2. Apresenta o(a) Orientando(a) e comunica aos(às) presentes o
título da Monografia, informando que é o trabalho que será avaliado, não o(a) autor(a).
3. O(a) Presidente(a) informa que:
a) O(a) Acadêmico(a) terá até 30 (trinta) minutos para apresentar seu trabalho;
b) Após a apresentação cada Membro da Banca terá até 10 (dez) minutos para formular suas críticas, sugestões e questionamentos;
c) Os questionamentos começam pelo Professor(a) visitante e, não havendo, por aquele(a) com maior titulação. Havendo mais de um(a) com mesmo título, inicia-se com aquele(a) de maior tempo de magistério no IFBA. O(a) presidente(a) é o(a) último(a) a se manifestar sobre o trabalho;
d) O(a) Acadêmico(a) terá até 10 (dez) minutos para
responder aos questionamentos de cada Membro da Banca.
4. Concluídos os questionamentos e a defesa, o(a) presidente
pede respeitosamente a retirada do seu orientando(a) e do público presente, assim então os Membros da Banca se reúnem, reservadamente, para avaliar o trabalho e atribuir-lhe notas, conforme ficha própria, que deve, obrigatoriamente, acompanhar a ata.
5. As notas e a média final da Banca Examinadora podem ser
6. Com a média final apurada, o(a) Presidente(a) preenche a ata
da sessão e colhe as assinaturas dos Membros da Banca.
7. Reaberta a sessão, o(a) Presidente(a) faz a leitura da ata
(sem revelar a nota atribuída) e retorna a palavra ao(à) Acadêmico(a) para sua manifestação final.
8. Para encerrar a sessão, o(a) Presidente(a) comunica ao(à)
Acadêmico(a) que:
a) Deve fazer as correções recomendadas pela Banca, se for o caso;
b) Tem o prazo de 10 (dez) dias para encaminhar a
versão final à Coordenação de Registros Escolares (CORES), devidamente corrigida nos termos da Banca Examinadora.
A FALTA DE ATENDIMENTO QUANTO AOS REQUISITOS ACIMA, CORREÇÕES RECOMENDADAS E PRAZOS CONTIDOS NA ATA DE AVALIAÇÃO DE DEFESA DE MONOGRAFIA, PODERÃO IMPLICAR NA REPROVAÇÃO NA
Dicas para apresentação ou defesa oral de
trabalho acadêmico (monografia, dissertação
e tese) perante a Banca Examinadora
Matéria extraída do site Praticadapesquisa.com.br
Por: Prof. Alejandro Knaesel Arrabal
Prepare o conteúdo da apresentação: Por mais que você
conheça o conteúdo do seu trabalho e tenha segurança em se comunicar em público, é necessário planejar a apresentação. Ela deverá respeitar o tempo de duração estabelecido pela instituição. O preparo para a apresentação demanda esforço na elaboração de um material adicional à monografia que servirá como “base” ou “roteiro”.
Ansiedade e nervosismo: Encare o nervosismo e a ansiedade
como uma condição natural. Mesmo o(a) mais experiente palestrante fica nervoso(a) ao ser submetido(a) à uma avaliação. Caso ocorra algum erro durante a apresentação, não peça desculpas. Errar é humano.
Respeite suas qualidades: Não existe um “estereótipo ideal”
para comunicação. Todos têm características que podem ser exploradas como qualidades. Por exemplo, pessoas com voz retumbante podem sustentar argumentos com impostação vigorosa; já pessoas com voz baixa podem sustentar seus argumentos com impostação envolvente e reflexiva.
Conheça o local: Recomendo que, sendo possível, visite o local
(sala) onde será realizada a apresentação dias antes, mesmo que já seja conhecido. Avalie as condições de espaço e recursos disponíveis.
Público-alvo: Mesmo que a sua apresentação seja assistida por
várias pessoas, o seu público-alvo é a Banca. Sua fala deve ser dirigida especialmente aos(às) Avaliadores(as).
Sequência para a apresentação: Recomendo considerar a
seguinte sequência para apresentação:
a) Cumprimente a Banca e aos Presentes: Seja cortês no
início, mas registre agradecimentos (se desejar) apenas quando concluída a apresentação, do contrário, o tempo empregado para cumprimentar e agradecer pode comprometer o tempo total disponível;
b) Entrega de material adicional e/ou errata: Na
sequência, você pode entregar aos membros da Banca um material complementar (roteiro da apresentação, por exemplo) e/ou uma errata. Na errata, são registradas possíveis incorreções da monografia e seus respectivos ajustes. Mas, atenção: a errata deve apenas ser entregue. Não mencione verbalmente os erros identificados, nem explique as respectivas correções. Apenas entregue a errata e diga algo como “…ao realizar os estudos e
preparativos para esta apresentação, foram identificadas algumas incorreções no texto da monografia que, por meio desta errata, consideram-se supridas…”;
c) Introdução: Na sequência, dedique os minutos iniciais
para explicitar claramente o objeto, objetivos, a estrutura adotada no trabalho e outras questões metodológicas relevantes;
d) Conteúdo: Evidencie os aspectos de destaque de todo
o trabalho. Não há dúvida de que, para tanto, você vai exercitar seu poder de síntese. Não deixe de descrever conteúdos de cada capítulo, pois, do contrário, você poderá ser questionado sobre a importância do capítulo não abordado;
e) Conclusão: Recomenda-se retomar o problema e as
hipóteses de pesquisa, a fim de explicar, a partir dos estudos realizados, se foram ou não confirmadas.
Postura e vestimenta: Em relação à postura e vestimenta não
há uma regra absoluta. Procure não utilizar roupas exageradas ou empregar gestos inadequados, de modo que possam chamar mais a atenção do que o conteúdo apresentado.
Leitura ou apresentação livre: Na apresentação, há
possibilidade de utilizar inúmeros recursos e técnicas. A leitura de um “texto-base” de forma integral ou tópica pode ser uma delas. Contudo, essa prática na apresentação deve fluir com muita naturalidade. O olhar deve se desprender do texto e o ritmo e dicção devem ser envolventes. Na apresentação livre, realizada sem apoio textual direto, é preciso cuidado na distribuição adequada do tempo. Não são raras as situações onde o apego aos detalhes do assunto e explicações prolongadas de partes do trabalho prejudicam a apresentação.
Utilização recursos audiovisuais: O fato de utilizar projeção de
texto e imagens, em si, não é um aspecto positivo para a avaliação. Uma projeção má empregada pode ser um desastre. Na comunicação do trabalho, a conjugação adequada de som (fala) e imagem (slides) pode contribuir muito para o entendimento do assunto. O texto e/ou imagens apresentadas devem prezar pela objetividade e sistematização, de modo a SOMAR à sua fala e não se SOBREPOR. Lembre-se de que recursos audiovisuais devem ser encarados como COMPLEMENTARES e não autossuficientes!
Proponho o seguinte teste: peça para um(a) amigo(a) ver os
slides da sua apresentação, mas não explique o conteúdo a
ele(a). Ao final, pergunte se entendeu todo o assunto. Se a resposta for sim, sua apresentação corre o risco de ser um desastre!
Essa orientação parece estranha? Explico. Um bom conjunto de
slides não pode ser autossuficiente, ou seja, as pessoas que o
virem não podem entender o conteúdo sem que você explique. Este é o sentido da SOMA. Conteúdos autossuficientes se SOBREPÕEM. Na sobreposição, ou a banca te ouve ou a banca lê o slide. Entendeu?
Três recomendações finais:
Utilidade: Todo o recurso empregado na apresentação deve ser
explorado de forma a somar e não se sobrepor ou dispersar;
Ponderação: Excessos na apresentação são prejudiciais;
Precaução: Esteja preparado para apresentar o trabalho,
independente de eventuais adversidades (falta de energia elétrica, falha no computador, dentre outros). Tenha em mãos o material da apresentação em, pelo menos, duas mídias distintas (CD, pendrive e/ou e-mail) e também impresso. Traga também a via impressa da sua monografia na íntegra. Você pode ser questionado pela banca sobre pontos específicos do trabalho e a via impressa permitirá a consulta.
Desejamos uma ótima apresentação e sucessos na sua carreira profissional!
Ministério da INSTITUTO FEDERAL
DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Bahia Campus Seabra