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À VENDA! Nos últimos 15 anos, o Brasil deu um salto NÃO ESTAMOS. Junte-se a nós nessa campanha NÃO ESTAMOS À VENDA!

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Academic year: 2021

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os últimos 15 anos, o Brasil deu um salto enorme enquanto potência econômica. Nes-se período, o crescimento do país, bem como a melhoria das demandas básicas da população, pas-sou pelo fortalecimento da Petrobrás. Ano após ano, a empresa bateu recordes de produção. Na mesma empolgação, a saúde, a educação e a cultura também se fortaleceram e o número de empregos aumentou. Como era de se imaginar, a Petrobrás se tornou refe-rência mundial no setor de petróleo e, consequente-mente, alvo principal do mercado. Hoje, a empresa está entregue de bandeja para os grandes investido-res internacionais, graças ao governo golpista de Mi-chel Temer e à gestão de Pedro Parente. O discurso deles parece bonito, com uma perspectiva de reto-mada de crescimento e dos empregos. A realidade, no entanto, é totalmente oposta.

Caso a Petrobrás seja vendida em definitivo, não só os trabalhadores perderão seus empregos, como a eco-nomia brasileira sofrerá um impacto enorme. O país vai perder grande parte de sua capacidade para

inves-tir em setores básicos para a população, como a edu-cação e saúde, o que seria um retrocesso imensurável. Por isso, petroleiros de norte a sul do país elabora-ram um documento chamado “Pauta pelo Brasil”. Nele, apontamos 10 objetivos para a retomada do crescimento através do fortalecimento da Petrobrás enquanto empresa 100% pública e integrada. Entre os principais pontos da Pauta pelo Brasil, estão a ampliação da participação estatal no financiamen-to do sefinanciamen-tor de petróleo e gás, um Plano Quadrienal de desenvolvimento energético focado na autossufi-ciência energética, o protagonismo da Petrobrás no desenvolvimento do pré-sal e o abastecimento do mercado nacional de derivados.

Temos total confiança que, se nos unirmos nessa luta, podemos trazer o Brasil e todo seu povo de volta aos trilhos do progresso.

Junte-se a nós nessa campanha

NÃO ESTAMOS À VENDA!

NÃO ESTAMOS

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No último Boca de Ferro lançado em agosto, falamos que a nossa incógnita é sobre como Pedro Parente vai conduzir as negociações com a categoria. O que podemos esperar de uma gestão entreguista e repre-sentante do golpe neoliberal de 2016? Sabemos que, com uma canetada, nossos direitos podem ser perdi-dos, após tanta luta para conquistá-los.

Por isso, a categoria deve se fortalecer ainda mais para impedir o pior. Não podemos, sob nenhuma cir-cunstância, nos abalar nem jogar a toalha. Devemos estar prontos para a negociação deste Acordo Coleti-vo de Trabalho que deve ser o mais duro dos últimos 15 anos.

Entre as principais propostas do Acordo, aprovado no XVII Confup, em Salvador, estão:

- Reajuste salarial correspondente a 100% do ICV/

DIEESE acumulado entre 1° de setembro de 2016 e 31 de agosto de 2017;

- Reajuste dos benefícios dos aposentados e pensio-nistas, assistidos do Plano Petros;

- Correção de 2,7% no salário e em benefícios, como a Gratificação de Campo Terrestre de Produção; -Manutenção de todas as demais cláusulas do Acor-do Coletivo 2015/2017.

A retirada de direitos trabalhistas no Brasil não é brin-cadeira. Além da reforma da CLT, ainda tem a possibi-lidade de acabarem de vez com a Previdência Social. Não devemos baixar a cabeça, pois precisamos seguir em frente na luta em defesa dos trabalhadores. A luTA cONTiNuA, NENhuM DirEiTO À MENOS!

ACORDO

COLETIVO

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Companhias Acordantes

Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRAS, sociedade de economia mista, com sede na Avenida República do Chile, 65, Rio de Janeiro - RJ, suas Subsidiárias e Arau-cária Nitrogenados S.A

Sindicatos Acordantes

Federação Única dos Petroleiros - FUP e Sindicatos representativos da categoria profissional dos traba-lhadores na indústria da refinação e destilação do petróleo, dos trabalhadores na indústria de extração do petróleo.

Petróleo Brasileiro S/A – PETROBRAS, suas Subsidiá-rias e Araucária Nitrogenados S.A., doravante deno-minadas Companhias, neste ato representada pelo Gerente Executivo de Recursos Humanos, a Federa-ção Única dos Petroleiros – FUP e os Sindicatos da categoria profissional dos trabalhadores na indústria da refinação e destilação do petróleo, dos trabalha-dores na indústria da extração do petróleo, doravan-te denominados Sindicatos, por seus representandoravan-tes devidamente autorizados pelas Assembleias Gerais, realizadas nos termos do artigo 612 da Consolidação das Leis do Trabalho, firmam, nesta data, o presente Acordo Coletivo de Trabalho.

clÁuSulA 1ª - rEAJuSTE SAlAriAl

Em 1º de setembro de 2017, as Companhias rea-justarão os salários de seus empregados no per-centual correspondente a 100% do ICV/DIEESE acumulado entre 1º de setembro de 2016 e 31 de agosto de 2017.

Parágrafo 1º - As Companhias praticarão os salários constantes das Tabelas Salariais, conforme restarem reajustadas pelas disposições dessa cláusula e da seguinte.

Parágrafo 2º - As tabelas praticadas na Petrobrás até 31/12/06, serão mantidas para fins de correção das suplementações dos aposentados e pensionistas que não aderiram à repactuação do Regulamento Plano Petros do Sistema Petrobras.

Parágrafo 3º - O reajuste dos benefícios dos aposen-tados e pensionistas, assistidos do Plano Petros, que não aderiram à repactuação do Regulamento do Pla-no Petros, se dará de acordo com o reajuste aplicado nas Tabelas Salariais, da Petrobrás e suas Subsidiá-rias, empresas patrocinadoras do Plano Petros. Parágrafo 4º – O reajuste dos benefícios dos apo-sentados e pensionistas (assistidos) que aderiram à repactuação do Regulamento do Plano Petros e dos assistidos do Plano Petros 2, se dará de acordo com o indexador econômico de cada Plano.

clÁuSulA 2ª - AuMENTO rEAl

Sobre os salários corrigidos na forma da Cláusula 1ª, as Companhias garantem a incidência do percentual de 2,7% a título de aumento real.

clÁuSulA 3ª - PiSO SAlAriAl

As Companhias se comprometem a praticar, como Piso Salarial da Categoria, o valor do salário mínimo necessário, vigente a partir de 1º de Setembro de 2017, calculado pelo DIEESE.

Parágrafo 1º - As Companhias praticarão um só piso sa-larial para todas as carreiras de nível médio e superior. Parágrafo 2º - Mediante os respectivos contratos de prestação de serviços, as Companhias garantirão a aplicação da regra mencionada acima também em favor do reajuste salarial dos trabalhadores empre-gados em atividades terceirizadas.

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clÁuSulA 4ª - AuXilÍO-AlMOÇO

As Companhias concederão o Auxílio-Almoço, obser-vadas as condições vigentes nas respectivas normas de gestão de pessoal.

Parágrafo único - As companhias atualizarão e pra-ticarão o valor mensal do Auxílio-Almoço, acres-centando ao praticado em 31 de Agosto de 2017 o percentual equivalente à variação do subitem “ali-mentação fora de casa”, integrante do cálculo do ICV/ DIEESE, apurado entre 1º de Setembro de 2016 e 31 de Agosto de 2017.

clÁuSulA 5ª –

GrATiFicAÇÃO DE cAMPO TErrESTrE DE PrODuÇÃO

A Companhia concederá a Gratificação de Campo Ter-restre de Produção, para os empregados do regime administrativo que desempenham suas atividades em bases ou áreas remotas dos campos terrestres de produção, em todos os seus segmentos, reajustados nos percentuais correspondente ao ICV/DIEESE, acu-mulado entre 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2017 e mais 2,7% a título de ganho real.

Parágrafo único – A gratificação de que trata o caput, que visa incentivar a alocação e permanência de em-pregados nas citadas bases ou áreas, não será apli-cada àqueles que recebam o Adicional Regional de Confinamento (ARC) ou Adicional Regional e/ou Au-xílio Almoço.

clÁuSulA 6ª -

ADiciONAl DE PErMANÊNciA NO ESTADO DO AMAZONAS

As Companhias manterão, a partir de 1º de setembro de 2017 e com vigência até 31 de agosto de 2019, o pagamento do Adicional de Permanência no Estado do Amazonas, condicionado à permanência nas

Uni-dades, e enquanto estiverem efetivamente lotados e trabalhando naquele Estado da Federação.

Parágrafo único – As Companhias reajustarão os valo-res, que estão definidos em tabelas das companhias, nos percentuais correspondente ao ICV/DIEESE acu-mulado entre 1º de setembro de 2016 a 31 de agosto de 2017 e mais 2,7% a título de ganho real.

clÁuSulA 7ª -

BENEFÍciOS EDucAciONAiS E PrOGrAMA JOVEM uNiVErSiTÁriO As Companhias reajustarão, a partir de 1º de setem-bro de 2017 e com vigência até 31 de agosto de 2019, as tabelas do Auxílio-Creche/Acompanhante, do Au-xílio Ensino (Assistência Pré-Escolar, AuAu-xílio Ensino Fundamental, Auxílio Ensino Médio) e do Programa Jovem Universitário, no percentual equivalente à va-riação do subitem “Educação”, integrante do cálcu-lo do ICV-DIEESE, apurado entre 1º de Setembro de 2016 e 31 de Agosto de 2017.

Parágrafo Único - As companhias aplicarão o maior valor vigente, nacionalmente, para todos os benefí-cios, independentemente da região.

clÁuSulA 8ª -

cONTriBuiÇÃO GrANDE riScO E BENEFÍciO FArMÁciA - AMS

A participação de empregados, aposentados, bem como de pensionistas a eles vinculados, no custeio dos procedimentos classificados como de Grande Risco e do Benefício Farmácia no Programa de Assis-tência Multidisciplinar de Saúde AMS será efetuada com uma contribuição mensal fixa que vigorará até 31 de agosto de 2019.

Parágrafo 1º - Todos os empregados, aposentados e pensionistas serão considerados titulares, tanto para os procedimentos de Pequeno Risco quanto para os procedimentos de Grande Risco, devendo

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participar individualmente para o custeio do Grande Risco e do Benefício Farmácia, por meio de contri-buição mensal.

Parágrafo 2º - As Companhias reajustarão a Tabela do Grande Risco e do Benefício Farmácia do Programa da AMS, de acordo com o menor reajuste aplicado nos benefícios dos assistidos do Plano Petros e do Plano Petros 2.

Parágrafo 3º - Para fins de incidência de desconto do Grande Risco e do Benefício Farmácia não será com-putado como salário o Auxílio-Almoço recebido, por ocasião da concessão das férias.

clÁuSulA 9ª –

MANuTENÇÃO DE clÁuSulAS

Manutenção de TODAS as demais cláusulas do Acor-do Coletivo 2015/2017 da Petrobrás com as devidas garantias de seu fiel cumprimento pela gestão da Companhia.

clÁuSulA 10ª – ADiÇÃO DE clÁuSulAS

Deverão ser acrescentadas aos Acordos Coletivos de Trabalho vigente das subsidiárias, e da Araucária Ni-trogenados S.A., as seguintes cláusulas dispostas no Acordo Coletivo de Trabalho da Petrobrás:

- Cláusula 80 (Dispensa sem justa causa); - Cláusula 81 (Excedente de pessoal);

- Cláusula 90 (política de admissão de novos empregados);

- Cláusula 91 (Efetivo de pessoal – fórum para discussão);

- Cláusula 123 (Condições de segurança e saú-de ocupacional);

- Cláusula 132 (Política de saúde, bem como proteção dos trabalhadores aos impactos da danosa contrarreforma trabalhista).

clÁuSulA 11ª – ViGÊNciA

O presente Instrumento vigorará a partir de 1º de setembro de 2017 até 31 de agosto de 2019, exceto quanto às cláusulas que contiverem disposição ex-pressa em contrário.

Parágrafo Único - As partes declaram que o presente Acordo Coletivo de Trabalho contém todas as cláu-sulas normativas aplicáveis à relação laboral entre a Petrobras e seus empregados, substituindo, a partir da sua data de vigência, toda e qualquer previsão an-teriormente existente, exceto se constarem expres-samente do presente instrumento.

clÁuSulA 12ª –

PrESErVAÇÃO DOS AcOrDOS

cOlETiVOS DE TrABAlhO rEGiONAiS As partes acordam que serão preservados os acordos coletivos de trabalho regionais em vigor no ato da as-sinatura do presente acordo.

Parágrafo Único – O presente instrumento não altera as datas de vigência dispostas nos acordos coletivos de trabalho regionais.

Expediente

Boca de Ferro - Informativo do Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo - filiado à CUTwww.sindipetro-es.org.br - Responsabilidade Secretaria de Comunicação e Imprensa.

Sede São Mateus - Rua João Evangelista Monteiro Lobato, 400, Sernamby, CEP 29930-840, (27) 3763 2640, saomateus@sindipetro-es.org.br

Sede Vitória - Rua Carlos Alves, 101, Bento Ferreira, CEP 29050-040, (27) 3315 4014, vitoria@sindipetro-es.org.br

Sede linhares - Avenida Rufino de Carvalho, 1124, Ed. Pauster, sl 303, Centro, CEP 29.900-190, (27) 3371 0195, linhares@sindipetro-es.org.br

Comunicação e Imprensa - (27) 99508 0399, imprensa@sindipetro-es.org.br

Editoração e textos - Marcos Barcelos e Pulso Conteúdo LTDA, (27) 3376 4577/4576, pulso@pulsocomunicacao.com

Jornalista responsável - Mirela Adams - Registro Profissional: ES00651/JP

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