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O apagão no Brasil e motivação para o Programa Prioritário de Termeletricidade

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Mestrado em Engenharia e Gestão de Tecnologia Política Energética– Prof. Miguel Águas

27 de Maio de 2003

Anastácia Rodrigues

O apagão no Brasil e motivação para o Programa Prioritário de

Termeletricidade

1. Introdução

O mercado de energia elétrica no Brasil experimenta um crescimento da ordem de 4,5% ao ano, devendo ultrapassar a casa dos 100 mil MW em 20081. Os investimentos de médio prazo no setor deverão fazer parte do planejamento orçamentário do governo em resposta à demanda do mercado consumidor.

A mudança na estrutura dos investimentos em energia deverá levar em conta a instalação de centrais termelétricas a gás natural, que exigem prazos de implementação e investimentos menores que as hidrelétricas. Por outro lado, deverão ser ampliadas as importações de energia da Argentina, Venezuela e Bolívia; e a interligação elétrica entre o Sul e o Norte do Brasil, o que significa maiores investimentos em rede de transmissão.

As principais oportunidades de negócios no mercado de energia elétrica nacional estão ligadas à oferta de novos empreendimentos de geração para exploração pela iniciativa privada e à construção de linhas de transmissão e também à privatização de ativos de sistemas de distribuição e de geração. Outro foco se concentra na universalização do atendimento às comunidades isoladas da Região Norte do País e ao meio rural, que devem estar concluídos até 2005.

O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade grandes extensões de linhas de transmissão e um parque produtor de geração predominantemente hidráulica (como visto na Figura 1). O mercado consumidor (47,2 milhões de unidades) concentra-se nas regiões Sul e Sudeste, mais industrializadas. A região Norte é atendida de forma intensiva por pequenas centrais geradoras, a maioria termelétricas a óleo diesel.

Ao longo das últimas duas décadas, o consumo de energia elétrica apresentou índices de expansão bem superiores ao Produto Interno Bruto (PIB), fruto do crescimento populacional concentrado nas zonas urbanas, do esforço de aumento da oferta de energia e da modernização da economia.

As classes de consumo residencial, comercial e rural obtiveram expressivos ganhos de participação, enquanto o segmento industrial teve participação menor neste crescimento, principalmente pela utilização de tecnologias mais eficientes no uso final da eletricidade, aliada às medidas de racionalização de consumo postas em prática especialmente na década de 90.

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Figura 1 – Capacidade Nacional instalada e dados relacionados.

2. Histórico e Consumo x Produção Energética

A história da Eletricidade no Brasil2 teve 7 fases até a fase atual: Primórdios (1879 – 1899)

Construção das primeiras usinas hidrelétricas no país, os primeiros trechos de iluminação pública e a Companhia Ferro-Carril Jardim Botânico, que foi a primeira linha de bondes elétricos.

Implantação (1903 – 1927)

Construção de hidrelétricas maiores, criação da Brazilian Traction, Light and Power Empresa Cliente Ltd que unificou as empresas do Grupo Light no Canadá e a American and Foreign Power Empresa Cliente - AMFORP iniciou suas atividades no país adquirindo o controle de dezenas de concessionárias que atuavam no interior de São Paulo.

Regulamentação (1934 – 1945)

O presidente Getúlio Vargas criou o Conselho Nacional de Águas e Energia - CNAE para sanear os problemas de suprimento, regulamentação e tarifa referentes à indústria de energia elétrica do país. Regulamentada a situação das usinas termelétricas do país, mediante sua integração às disposições do Código de Águas. Regulamentado o "custo histórico" para efeito do cálculo das tarifas de energia elétrica, fixando a taxa de remuneração dos investidores em 10 %.

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Expansão (1952 – 1961)

Entrou em operação a primeira grande hidrelétrica construída no rio São Francisco, a Usina Hidrelétrica Paulo Afonso I, pertencente à Chesf. Entrou em operação a Usina Termelétrica Piratininga, a óleo combustível, primeira termelétrica de grande porte do Brasil Foi criada para administrar o programa energético do estado do Espírito Santo, a Escelsa, empresa posteriormente federalizada e que passou a fazer parte do Grupo Eletrobrás. Criada a Central Elétrica de Furnas S.A., com o objetivo expresso de aproveitar o potencial hidrelétrico do rio Grande para solucionar a crise de energia na Região Sudeste. Durante a presidência de Jânio Quadros foi criada a Eletrobrás, constituída em 1962 pelo Presidente João Goulart para coordenar o setor de energia elétrica brasileiro. Criado o Ministério das Minas e Energia - MME.

Consolidação (1962 – 1973)

Aumento da capacidade energética do país com a construção das maiores usinas hidrelétricas como a de Itaipú e Furnas. Como conseqüência do tratado firmado entre Brasil e Paraguai, regulando a construção e operação de hidrelétricas no rio Paraná, foi criada a Itaipu Binacional - ITAIPU. Como resultado dos estudos do ENERAM, foi criada a Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A - ELETRONORTE. Criada a Empresas Nucleares Brasileiras S.A. - NUCLEBRÁS, sociedade de economia mista para executar a política nuclear do país. Criado o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL para desenvolver tecnologia em equipamentos e em sistemas elétricos .

Estatização (1975 – 1986)

Depois de oitenta anos sob o controle estrangeiro, foi nacionalizada a Light Serviços de Eletricidade S.A. Concluída a primeira parte do sistema de transmissão Norte-Nordeste, permitindo a transferência de energia da bacia amazônica para a região Nordeste. Entrou em operação a Usina Hidrelétrica Itaipu, maior hidrelétrica do mundo com 12.600 MW de capacidade instalada . Constituído o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - PROCEL, com o objetivo de incentivar a racionalização do uso da energia elétrica. Entrou em operação a Usina Termonuclear Angra I, primeira usina nuclear do Brasil. Entrou em operação o sistema de transmissão Sul-Sudeste, o mais extenso da América do Sul, transportando energia elétrica da Usina Hidrelétrica Itaipu até a região Sudeste.

Privatização (1988 – 1999)

O Presidente Fernando Collor de Mello sancionou a Lei n.º 8.031 criando o Programa Nacional de Desestatização - PND. Criado o Sistema Nacional de Transmissão de Energia Elétrica - SINTREL para viabilizar a competição na geração, distribuição e comercialização de energia. As empresas controladas pela Eletrobrás foram incluídas no Programa Nacional de Desestatização que orientava a privatização dos segmentos de geração e distribuição. Em 1997, a operação da Usina Hidrelétrica Itaipu atingiu 88.560 GWh, estabelecendo novo record mundial de produção de energia elétrica em uma só central hidráulica. O Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE foi regulamentado, consolidando a distinção entre as atividades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Foram estabelecidas as regras de organização do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, para substituir o Grupo Coordenador para Operação Interligada - GCOI. A primeira etapa da Interligação Norte-Sul entrou em operação, representando um passo fundamental para a integração elétrica do país.

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Em 2000

Em 24 de Fevereiro de 2000 foi lançado o Decreto Nº 3.3713, que instituiu o Programa Prioritário de Termeletricidade 2000-2003, e o disposto na Portaria Nº 43, de 25 de fevereiro de 2000 (em Anexo), que incentiva como principal fonte de termeletricidade a utilização do gás natural.

Entrou em operação a Usina Termonuclear Angra II, marcando a retomada da política nuclear do país.

Figura 2 – Capacidade Elétrica Instalada (1945-2002). Fonte: Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial

A situação em Setembro de 2002 de geração de termeletricidade é resumida na Figura 3.

Figura 3 - Usinas Termelétricas em operação, em contrução e previstas no Brasil e sua potência. Fonte: Petrobrás (27/09/2002).

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O mapa dos gasodutos construídos, em construção e em estudo são mostrados na Figura 4.

Figura 4 - Gasodutos existentes, contrução e em estudo no Brasil. Fonte: Atlas de Energia Elétrica do Brasil, 2002 (ANEEL).

No período 2001 - 2003 entram em operação 10.807 MW, ficando para 2004, 801 MW de potência termelétrica.

3. O apagão e motivação para investimento em termelétricas

A expansão da hidreletricidade começou no Brasil antes dos choques do petróleo ocorridos na década de 70, mas estes reforçaram a sua importância. Um erro dos governos militares foi a adoção de um programa nuclear enorme em 1975, que era extremamente caro e foi paralisado em parte pela crise econômica nos anos 80 e em parte por seus próprios problemas. A eletricidade no Brasil, até agora, vem quase completamente de plantas hidrelétricas. Itaipu, que também foi iniciada na década de 70, pertence ao Brasil e ao Paraguai, mas quase toda sua energia vem para o Brasil.

É habitual assumir uma relação entre o crescimento econômico e o consumo de energia elétrica. Entre outros fatores contribuem para isto o desenvolvimento de setores industriais intensivos em eletricidade, o aumento da urbanização e o crescimento demográfico. A taxa de crescimento anual do consumo de energia elétrica esteve perto de 10% ao ano entre 1970 e 1980. A extrapolação a longo prazo desta tendência conduziu a previsões enormes da potência instalada, de até 150 000 MW no ano 2000, muito

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maior que os 67 000 MW realizados. Isto incluiu, ao lado de plantas hidrelétricas grandes como Itaipu, com 12.600 MW, o programa de construção de reatores nucleares. Foram planejados oito reatores que gerariam 10.400 MW em 1990, pelo Acordo com a Alemanha, em 1975. Esses oito reatores não se concretizaram, embora se tenha gasto cerca de US $10 bilhões, tendo como resultado apenas o reator Angra II, pois Angra I é anterior, de fabricação norte americana4.

A crise econômica na primeira parte dos anos 80 trouxe dificuldades para o setor elétrico. Houve um aumento de taxas de juros nos mercados financeiros dos quais o Brasil obteve empréstimos; e não foram ajustadas as tarifas de eletricidade pela inflação, uma situação que persistiu por muito tempo. Enquanto a capacidade instalada de geração elétrica estava aumentando, a demanda se estabilizou (Figura 3) ; o excesso resultante foi vendido a baixo preço para substituir óleo combustível na indústria, a eletrotermia, como energia garantida por tempo determinado. O subsídio para energia elétrica industrial ainda existe em Tucuruí, na Amazônia, para os fabricantes de aluminium multinacionais.

Produção e Consumo de Energia Elétrica em um período de

19 anos

0 20 40 60 80 100 120 82 84 86 88 90 92 94 96 98 2000

Ano

Valor em GWh

Produção Consumo Final

Figura 3 – Produção e Consumo de Energia Elétrica em um período de 19 anos. Fonte: Ministério das Minas e Energia (Balanço Energético Nacional – BEN 2002)

Após a mudança de paridade entre o real e o dólar em 1999, o preço de energia de Itaipu aumentou: no princípio do ano 2001 atingiu cerca de R$60 / MWh (US$30 / MWh) enquanto o preço de geração hidrelétrica interna estava em cerca de R$40 / MWh (US$20 / MWh). A previsão para a geração com o gás natural nas termelétricas é bem mais cara: está em US$40 / MWh. O desafio presente é que, enquanto hidreletricidade requer um planejamento eficiente da geração elétrica, a desregulamentação e a privatização produziram o abandono de planejamento normativo. A falta de investimento no setor causou a escassez na provisão de energia elétrica no ano 2001. Havia uma tradição de planejamento no setor de energia elétrica coordenado pela Eletrobrás.

Em 1993, as empresas elétricas foram financeiramente saneadas pela lei de desequalização tarifária. Ficaram rentáveis e com recursos para investir, mas não autorizadas a fazê-lo pela política macroeconômica, incluídas no Plano Nacional de Desestatização. Os investimentos estrangeiros foram

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então canalizados para compra de ativos das empresas elétricas, em primeiro lugar as distribuidoras, e não para expandir a oferta.

Hoje ocorre o oposto: a redução de investimento devido à privatização, com as estatais elétricas impedidas de investir, conduziu a uma falta de energia no Sudeste e Centro Oeste, que são interconectados. Houve no começo de 2001 uma seca, porém não tão diferente de outras no passado. A pergunta é se isso justifica a crise. Apesar da construção de barragens para acumular água nos reservatórios durante um tempo de até cinco anos, eles estão vazios por causa da falta de capacidade instalada para permitir o uso racional de água. Isto ficou claro no apagão nacional que atingiu várias cidades importantes como Brasília, São Paulo, Rio, Belo Horizonte, em 1999.

4. Conclusão

A situação é paradoxal: há uma crise de energia, contudo a geração hidrelétrica por si só, sem necessidade de geração térmica, poderia satisfazer a demanda, se houvesse investimento suficiente. Uma política de energia consistente deveria levar todos estes fatores em conta, de forma que o potencial hidrelétrico enorme do Brasil e outras fontes de energia como o gás natural, a biomassa, em particular o bagaço de cana de açúcar, o lixo urbano, a energia eólica e a solar possam ser usadas racionalmente. O papel futuro das fontes de energia para geração de eletricidade depende de vários fatores: custos relativos, prioridades econômicas, não só da política monetária. Outros fatores hoje esquecidos são a geração de emprego, a dependência externa, a disponibilidade tecnológica, os impactos sociais e principalmente impactos ambientais notadamente através dos estudos e acordos internacionais no âmbito da Convenção do Clima (Protocolo de Quioto).

Até agora, o custo da termeletricidade a gás natural é alto, comparado com energia hidrelétrica, para qual há potencial suficiente por enquanto, assumindo o gás natural como solução de emergência para sair da crise. Podendo ser melhor estudada e estruturada a implantação de fontes de energia alternativa e em alguns casos a expansão da termeletricidade.

O racionamento teria sido evitado se o governo tivesse construído linhas de transmissão para transportar energia para as cidades do Sudeste, a partir da central elétrica binacional de Itaipu, de 12.600 MW, a maior do mundo, no rio Paraná, na fronteira com o Paraguai. Uma terceira linha de transmissão de Itaipu atrasou até 2002 porque, em concorrência pública internacional, um fornecedor da Ucrânia propôs o preço mais baixo para os transformadores licitados, os quais explodiram quando estavam sendo instalados. Novos transformadores tiveram de ser adquiridos. O governo falhou em construir uma linha de transmissão, de custo relativamente baixo, entre Curitiba e São Paulo, que teria transportado sobras de energia das hidrelétricas do Sul, região com chuvas abundantes em 2001, durante a estiagem no Sudeste.

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Anexo

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA N o 212, DE 25 DE JULHO DE 2000.

O MINISTRO DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, e

considerando o disposto na Lei n o 9.478, de 6 de agosto de 1997, que estabelece a política energética nacional para o aproveitamento racional das fontes de energia visando, dentre outros objetivos, valorizar os recursos energéticos, proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia;

considerando o Decreto n o 3.371, de 24 de fevereiro de 2000, que instituiu o Programa Prioritário de Termeletricidade 2000-2003, e o disposto na Portaria n o 43, de 25 de fevereiro de 2000;

considerando que a cogeração envolve muitos empreendimentos descentralizados com potências relativamente pequenas, possibilitando a entrada de novos agentes e de capital privado no setor de geração de energia;

considerando que a cogeração pode atender, de forma mais ágil, parte substancial das novas necessidades do País, tendo em conta que as licenças ambientais são mais simples, os equipamentos fabricados em série e disponibilizáveis a curto prazo e o equacionamento financeiro mais viável em função dos valores envolvidos;

considerando a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, pertinente à cogeração, por meio das Resoluções n os 112/99 que estabelece requisitos para obtenção de registro ou autorização para a implantação, ampliação ou repotenciação de centrais termelétricas, 233/99 que fixa valores normativos, 281/99 que estabelece condições gerais de contratação do acesso aos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, 371/99 que regulamenta a contratação e comercialização de reserva de capacidade e 021/00 que estabelece os requisitos necessários para a qualificação de centrais cogeradoras; e

considerando a importância para o setor elétrico, para o setor produtivo e para o País, de se viabilizar de forma efetiva essas unidades mais eficientes energeticamente, resolve:

Art. 1 o Definir que as usinas termelétricas de cogeração usando os diversos combustíveis disponíveis no País, qualificadas pela ANEEL e que entrem em operação comercial até 31 de dezembro de 2003, serão integrantes do Programa Prioritário de Termeletricidade 2000-2003, fazendo jus às seguintes prerrogativas , quando aplicáveis:

I - garantia pela Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS de suprimento de gás natural, por prazo de até vinte anos, nas condições estabelecidas no Programa Prioritário de Termelétricas;

II - garantia de destinação específica de um total de 3 milhões de m 3 /dia de gás natural para emprego em termelétricas cogeradoras, sendo 2 milhões de m 3 /dia para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e 1 milhão de m 3 /dia para a região Nordeste;

III - garantia de aplicação do valor normativo à distribuidora de energia elétrica, por um período de até 20 (vinte) anos, de acordo com a Resolução n o 233, de 29 de julho de 1999, da ANEEL;

IV - garantia pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social S.A. - BNDES de acesso ao Programa de Apoio Financeiro a Investimentos Prioritários no Setor Elétrico, para a construção da planta e conexão à rede elétrica.

Art. 2 o Definir que os investidores deverão apresentar o programa de implantação do empreendimento, contendo toda documentação necessária, num prazo de 30 dias a partir da publicação desta portaria, à Secretaria de Energia - SEN, que exercerá a coordenação do Programa, visando ao enquadramento da usina dentro dos critérios estabelecidos pelo Comitê de Acompanhamento da Expansão Termelétrica - CAET.

§ 1 o Os investidores deverão apresentar à Secretaria de Energia, relatório de atualização do programa de implantação do seu empreendimento.

§ 2 o O CAET decidirá quanto à permanência ou substituição de determinado empreendimento, nos casos em que ficar caracterizado o descumprimento das condições previstas no Programa.

Art. 3 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RODOLPHO TOURINHO NETO Publicado no D.O. de 26.07.2000, Seção 1, p. 27, v. 138, n. 143 - E.

Referências

Documentos relacionados

divulgou, na cimeira dos presidentes da região em 2000, o documento “Um novo impulso à infraestrutura regional na América do Sul” que também se configura em