Consulta Pública
Catalão 23 de março de 2017
Esta atividade faz parte do Licenciamento Ambiental Federal conduzido pelo IBAMA
Conteúdo
Introdução
Caracterização das Áreas de Abrangência
Zoneamento e Código de Usos do Reservatório
Gestão do Reservatório e Entorno
Localização da UHE Serra do Fação e Área de Influencia
Localização: Rio São Marcos,
entre os municípios de goianos de Catalão e Davinópolis
Capacidade Instalada: 210
MW, 2 x 105 MW, turbinas Voith-Siemes
Energia Assegurada: 182 MW Barragem: 87 metros de altura e
300 metros de extensão
Área do Reservatório : 227 km2 Início de Geração: Maio de 2010
(primeira turbina)
Municípios no entorno do Reservatório:
Goiás:
Catalão, Campo Alegre de Goiás, Cristalina, Davinópolis e Ipameri.
Minas Gerais:
Paracatu.
Bacia do Rio São Marcos
UHE-MUNDO NOVO UHE-PAULISTAS UHE-SERRA DO FACÃO UHE-PARAISO Catalão Ouvidor Davinópolis
Campo Alegre d e Goi ás
Cristalina Paracatú-MG Unaí-MG Rio S.Marcos Rio S.Marcos BR-040 BR-040 BR-050 Mun. Guarda-Mor Mun. Catalão Mun. Paracatu Mun. Paracatu Mun. Cristalina Mun. Unaí Mun.Ipamerí
Mun. Campo Alegre de Goiás
Mun. Catalão Mun.Davinópolis Mun.Ouvidor Estado de GOIÁS GOIÁS MINAS GERAIS
Visão Geral do Reservatório
Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório
Artificial (PACUERA): O Que é?
De acordo com a definição da Resolução CONAMA 302/2002 é um documento que estabelece as diretrizes e proposições com o objetivo de disciplinar a
conservação, recuperação, o uso e ocupação do entorno do reservatório artificial;
O PACUERA da UHE Serra do Facão orienta o uso e ocupação do solo do seu
entorno, buscando potencializar o desenvolvimento econômico regional em diversos
setores (turismo, lazer, pesca, agricultura e pecuária), melhorando a qualidade de vida de seus moradores.
Como consequência, o PACUERA preconiza o estabelecimento de uma faixa de
Área de Preservação Permanente (APP) variável, com base em critérios de uso e
ocupação do entorno (socioeconômico) e ambiental (fragilidades ambientais: vegetação, uso e ocupação do solo, declividade, propensão à erosão, geomorfologia, fauna, entre outros).
Licenciamento Ambiental LI 190/2002 Cond. 2.30 set/2006 Legislação Aplicável CONAMA 302/2002, Lei 12.251/2012 Código Florestal Dados de Campo (Inspeções, Diagnósticos) Reuniões com Municípios, Comunidades, Proprietários
PACUERA
Serra do
Facão
1ª Versão: Maio/2009; 2ª Versão: Complementação 2015/2016Vistorias e Análises Técnicas do IBAMA
Aspectos Legais do Pacuera
Processo de avaliação pública e aprovação
06 Oficinas Comunitárias 06 a 10 de março: Catalão GO;
Paracatu – MG; Ipameri – GO;
Campo Alegre – GO;
Comunidade de Santo Antonio do Rio Verde; Davinópolis – GO;
Consultas Públicas: • 23/03/2017 – Catalão
Diagnóstico: Zoneamento; Código de Usos;
Plano de Gestão Sociopatrimonial; Sugestão de Legislação e Código de
Usos para municípios;
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Introdução
Caracterização das Áreas de Abrangência
Zoneamento e Código de Usos do Reservatório
Gestão do Reservatório e Entorno
Área de Estudo do PACUERA do SEFAC
Para a definição da área de abrangência do Pacuera o diagnóstico ambiental inclui o estudo do:
Clima, Geologia, Sismologia, Geomorfologia, Pedologia, Recursos Hídricos; Fauna e Flora;
Histórico de ocupação, perfil demográfico, uso do solo, infraestrutura, economia, qualidade de vida, comunidades afetadas.
Conteúdo
Introdução
Caracterização das Áreas de Abrangência
Zoneamento e Código de Usos do Reservatório
Gestão do Reservatório e Entorno
A proposta de zoneamento incluí a área de gestão da UHE Serra do Facão,
(Lago + APP de entorno) sendo complementada com uma área estudada no
entorno da APP cuja gestão territorial cabe aos municípios e/ou INCRA.
Zoneamento de Usos – Resultados
Mapa do zoneamento proposto pelo PACUERA: 04 Macrozonas
Integram a área de
propriedade do SEFAC, e
portanto as diretrizes do
Código de Usos do PACUERA
Zoneamento de Usos – Resultados
Identificação Nomenclatura das
Zonas Macro Zona Lacustre - Área do reservatório ZLL - Zona Lacustre de Lazer ZLD - Zona Lacustre de Deplecionamento ZLS - Zona Lacustre de Segurança
ZUC - Zona Lacustre de Uso Controlado Macro Zona de Preservação - Área de APP do SEFAC ZP APP - Zona de Preservação
ZLS – Zona Lacustre de
Segurança (Água) com ZP
APP (APP do SEFAC) e ZPO
Zona de Preservação
Sujeita a Ocupação;
Zoneamento de Usos – Exemplos
ZPO
Imagem da região da ZLS 1000 metros acima e abaixo do barramentoZP-APP
Zoneamento de Usos – Resultados
Integram áreas do entorno
da APP de propriedade de
terceiros. O PACUERA
apresenta sugestões de
diretrizes para os Planos
Diretores Municipais
Macro Zona de Preservação - Área de Preservação do entorno da APP – Propriedade de Terceiros – Gestão do Plano Diretor Municipal ZP PUC - Zona de Preservação potencial para Unidades de Conservação ZPO - Zona de Preservação Sujeita a Ocupação Macro Zona de Ocupação – entorno da APP propriedade de terceiros e gestão do Plano Diretor MunicipalZOO - Zona de Ocupação Orientada
ZO CS - Zona de Ocupação – Corredores de Serviços ZR 1 - Zona Rural – Alta Produtividade 1
ZR 2 - Zona Rural – Alta Produtividade 2
Identificação Nomenclatura das
Zonas Macro Zona Lacustre - Área do reservatório ZLL - Zona Lacustre de Lazer ZLD - Zona Lacustre de Deplecionamento ZLS - Zona Lacustre de Segurança
ZUC - Zona Lacustre de Uso Controlado Macro Zona de Preservação - Área de APP do SEFAC ZP APP - Zona de Preservação
ZOO
ZLL
ZLD
ZP-APP
ZLL – Zona Lacustre de Lazer (Água) com ZP APP (APP
do SEFAC) e ZOO - Zona de Ocupação Orientada;
Zoneamento de Usos – Exemplos
Imagem da região da ZLL , consorciada com ZOO Característica – Área 01 a. Acesso preexistente; b. Declividade menor que 25º c. ZLL consorciada com ZOO d. APP 30 metros
Macrozona Lacustre (ZLL, ZUC, ZLS e ZLD) - Uso está submetido e de acordo com a
Resolução CONAMA 357/2005 e as Normas da Autoridade Marítima Brasileira –
NORMAM, principalmente as listadas no quadro 8.3-1. Cabe destaque que o acesso para
zona lacustre, depende de autorização de passagem pela APP do SEFAC, sendo está
submetida ao código de usos para a Zona de Preservação – APP, que será detalhadas
abaixo:
NOTA: Especial atenção a ZLD e ZUC onde há restrições de uso, e necessidade de
adequações de projetos às características das variações do nível do reservatório em
consequência do deplecionamento.
Código de Usos – Diretrizes do PACUERA para Reservatório e APP do
reservatório.
ZP – APP: Esta zona compreende a Área de Preservação Permanente do UHE Serra do
Facão, que de acordo com a legislação incidente, em especial a Resolução CONAMA nº. 302/2002 e o novo Código Florestal Brasileiro, compreende uma faixa variável com largura média de 100 metros e mínima de 30 metros, totalizando cerca de 12 mil hectares. Com base nos registros feitos são considerados três tipos de acesso ao reservatório, com as respectivas larguras máximas atribuídas de acordo com o Código de Usos do PACUERA:
Corredores de dessedentação animal com 5 metros de largura;
Trilhas e estruturas para acesso de pedestres com 3 metros de largura;
Locais para lançamento de embarcação com 6 metros de largura e 12 metros na área de manobra;
O código de usos também determina critérios quanto a quantidade de acessos máximo por propriedade lindeira, bem como a distância mínima a ser observada na implantação dos mesmos conforme quadros abaixo, aplicando-se aos acessos para de propriedades rurais, loteamentos e condomínios.
Usos possíveis:
Usos consolidados: acessos e corredores de dessedentação animal, estradas públicas, pontes.
Novos Usos: Baixo impacto ambiental, uso público decretado, interesse social
Código de Usos – Diretrizes do PACUERA para Reservatório e APP do
reservatório.
Propriedades do entorno – Corredores e Acessos
Código de Usos – Diretrizes do PACUERA para Reservatório e APP do
reservatório.
Propriedades do entorno – Loteamentos e Condomínios
Código de Usos – Diretrizes do PACUERA para Reservatório e APP do
reservatório.
Código de Usos – Sugestões do PACUERA para Planos Diretores
Os Planos Diretores dos seis municípios afetados pelo reservatório da UHE Serra do Facão não apresentam nenhuma diretriz específica de ocupação para as áreas do entorno do lago, definem apenas como zona rural.
Cabe destacar que os aspectos e restrições oriundas de legislações federais e estaduais para áreas rurais continuam vigentes nestas áreas, sendo, contudo acrescido de diretrizes complementares para respaldar o novo uso potencial para a região. Para definição do código de usos, foram consideradas além das Legislações Federais, Estaduais e Municipais o seguinte:
Fração mínima de parcelamento definida pelo INCRA para zona rural nos seis municípios;
Porcentagem de área construída para fins residenciais (excluem-se construções para a infraestrutura rural como galinheiros, paióis, currais, chiqueiros, entre outros);
Taxa de impermeabilização: área revestida com material que não permite o escoamento de água ou gás;
Gabarito máximo: altura da edificação em metros; Tipo de ocupação uni ou multifamiliar.
ZONA DE OCUPAÇÃO
USO POSSÍVEL LOTEAMENTOS
USO OCUPAÇÃO mínimo m²Lote ImpermeabilizaçãoTaxa Máxima de Área Máxima Construída Gabarito max. (m)
ZO
ZO-CS Comércio Varejista e Serviços Locais Projeto Aprovado na Prefeitura 500 50% 90% 6 ZOO Permanência de atividades atuais, atividade turística em chácaras e condomínio Unifamiliar e Multifamiliar 30.000* 30% 10% 6
Na ZR1 serão permitidos os seguintes usos e
atividades, desde que não alterem as
características socioambientais da zona: I. Pequenas e médias propriedades; II. Sítios e chácaras de lazer;
III. Atividades agrícolas caracterizadas pelo plantio de culturas permanentes, temporárias,
silvicultura e pastagens, com manejo
adequado;
IV. Atividades pecuárias, com manejo
adequado;
V. Adubação com fertilizantes nitrogenados de origem orgânica ou mineral, com manejo adequado;
Na ZR2 serão permitidos os seguintes usos e atividades, desde que não alterem as
características socioambientais da zona: I. Médias e grandes propriedades; II. Sítios e chácaras de lazer;
III. Atividades agrícolas caracterizadas pelo plantio de culturas temporárias, com
padrões tecnológicos e manejo adequado; IV. Utilização de agricultura mecanizada e sistemas de irrigação por pivô central; V. Adubação com fertilizantes nitrogenados de origem orgânica ou mineral, com manejo adequado.
Conteúdo
Introdução
Caracterização das Áreas de Abrangência
Zoneamento e Código de Usos do Reservatório
Gestão do Reservatório e Entorno
Processos e Ferramentas para a Gestão do Pacuera
Conforme previsto no PACUERA e no licenciamento ambiental, a partir da aprovação do Pacuera deverão ser implantados processos, instrumentos e ferramentas de gestão do Plano, tais como:
a. Gestão Sociopatrimonial das áreas de APP de propriedade do SEFAC;
b. Gestão Territorial do Reservatório da UHE Serra do Facão e de seu Entorno em conjunto com os municípios e comunidade;
Vistoria Rotineira - SEFAC
Detecção de irregularidade Elaboração de Registro Contato com o Responsável Providências Usos Consolidados Caracterização Cadastramento Adequações ao PACUERA Fechamento Regularização Fiscalização e Monitoramento
a1. Monitoramento Periódico de Uso e Ocupação do Entorno da APP e atuação nas constatações de usos
Orientações Gerais para Uso do Reservatório e da APP
a.2 Monitoramento Periódico de Uso e Ocupação do Entorno da APP, regularização dos usos consolidados e novos usos não previstos
Processos e Ferramentas para a Gestão do Pacuera
a.3 Adoção de um mecanismo legal para autorização dos acessos e usos da APP: termo que deve ser preenchido para formalizar a autorização de uso de porção da APP da UHE Serra do Fação.
Termo que deve ser assinado entre o proprietário lindeiro e a SEFAC – documento define as
Processos e Ferramentas para a Gestão do Pacuera
Orientação Básica para Atuação em caso de Emergência
a4. O Plano de Gestão Patrimonial prevê ações para atuação em situações
normais de operação e em caso de emergência (contingencia) envolvendo a
APP e Reservatório
Processos e Ferramentas para a Gestão do Pacuera
a5. Criação da Identidade Visual e Comunicação do Lago: Estão sendo implantadas ações
associadas à criação de uma identidade visual do lago e entorno, o qual compreende,
dentre elas:
Sinalização de áreas de risco na APP do reservatório; Sinalização náutica;
Produção de folders e cartilhas para orientação sobre o uso correto da APP e Lago
“planejamento é um processo contínuo que envolve a coleta,
organização e análise sistematizadas das informações por meio de
procedimentos e métodos, para chegar a decisões ou a escolhas
acerca das melhores alternativas para o aproveitamento dos
recursos disponíveis”.
“O planejamento ambiental pode ser entendido como um estudo, que tem como
objetivo a adequação do uso, controle e proteção ao ambiente, ao mesmo
tempo em que garante ao atendimento das aspirações sociais e
governamentais expressas ou não em uma política ambiental”
Gestão Sociopatrimonial
Uso
Sustentável
Gestão Sociopatrimonial
b2. Case da ADREL: Agência de Desenvolvimento da Região dos Lagos ( 08 municípios de
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
www.adrel.org.br
Planejamento estratégico regional; Integração econômica;
Desenvolvimento da oferta turística;
Atração de recursos e investimentos para fomentar o complexo turístico e econômico no território abrangido pela hidrelétrica Barra Grande e demais reservatórios da Bacia do Rio Uruguai;
Administração profissional e prefeitos como conselheiros;
Orientações Gerais
a) Nenhum uso do reservatório ou do entorno prejudicial ao meio ambiente ou ao empreendimento será permitido;
b) Todos os usos na APP de propriedade do SEFAC necessitam obter as devidas licenças, aprovações e autorizações, além da concessão do Direito de Passagem ou da Cessão Gratuita de Uso, fornecida pelo SEFAC;
c) Previamente a qualquer solicitação de uso, o PACUERA deverá ser consultado sobre os possíveis usos no zoneamento do lago e do entorno;
d) Os projetos técnicos devem atender aos requisitos previstos nas legislações aplicáveis e nas indicações do PACUERA;
e) As áreas do entorno da APP em relação ao uso do solo são disciplinadas pelos municípios (Plano Diretor); no caso de parcelamento município (áreas urbanas, expansão urbana) e INCRA (áreas rurais);
f) O PACUERA apresentou minuta proposta de legislação para o disciplinamento do zoneamento do entorno, cabendo porém aos municípios adotá-las de acordo com os tramites legais;
g) Aguardar manifestação do SEFAC e futuros encaminhamentos - Qualquer autorização de uso pretendido somente poderá ser efetivada após a formalização de uma autorização do SEFAC, denominada Termo de Ciência e Concordância (TCC) no qual estarão previstos os direitos e obrigações do usuário;
Orientações Gerais
h) Após a obtenção das respectivas licenças, aprovações e do Termo de Permissão assinado a área “requerida” da APP fica sob responsabilidade do permissionário que passará a responder integralmente pela área em todos os aspectos que lhe forem legalmente imputáveis;
i) O infrator de danos ao meio ambiente ou a terceiros é obrigado a indenizar ou repará-los, podendo responder a processos;
j) Ocupações mais densas, como loteamentos deverão ter a aprovação da Prefeitura Municipal e em áreas que admitam este tipo de ocupação;
l) No caso de corredores de dessedentação para acessos de animais estes deverão ser cercados conforme padrão pré-estabelecido;
m. O SEFAC fiscalizará o cumprimento das regras estabelecidas no instrumento estabelecido entre as partes e, se em qualquer momento, for detectado divergências em relação ao uso e às condições previstas, haverá o cancelamento do termo.
n. É vedada a intervenção na vegetação, salvo previsto em legislação específica;
o. A intervenção na vegetação eventual e de baixo impacto ambiental na área de APP não poderá exceder a 5% de sua área total (CONAMA 369/06);
p. Os usos de APP poderão ocupar até 10% da área da APP, atendendo ao disposto na CONAMA 302/02, devendo ocorrer essencialmente nas zonas e usos indicadas no PACUERA;
Perguntas e Respostas
Como posso ter acesso ao PACUERA?
Cópias do PACUERA estão disponíveis nas Prefeituras dos municípios, no site do SEFAC e na dúvida entre em contato com o SEFAC onde você também poderá solicitar uma cópia.
Qualquer pessoa pode desenvolver atividades no lago e na APP?
Sim, qualquer pessoa pode desenvolver atividades no lago, desde que estejam regulamentadas no PACUERA e sejam autorizadas por órgãos públicos responsáveis.
E quais são os Órgãos Públicos responsáveis por autorizar?
Depende da atividade, mas em geral Prefeituras, IBAMA, Capitania dos Portos, Ministério da Pesca e o SEFAC por ser o proprietário legal das áreas.
Mas por que eu preciso pedir autorização para utilizar o lago e a APP?
Todo uso de áreas em APP deve ser autorizado por um órgão ambiental responsável pelo licenciamento da atividade, dependendo do nível do impacto e da competência do órgão definida em Lei, também há a questão da regulamentação do uso das águas de responsabilidade da Capitania dos Portos ou Agência de Águas que precisa ser observada. Além de ter a questão patrimonial do SEFAC sobre a APP. Tudo isso objetiva sempre um uso sustentável da água e da APP.
Perguntas e Respostas
O que preciso fazer para obter essa autorização?
Primeiramente observar o zoneamento proposto no PACUERA para a área pretendida, depois definir o projeto (o que pretende fazer) e buscar orientações de qual o órgão responsável pela autorização, além de buscar autorização orientação do SEFAC antes de qualquer ação.
Que tipos de atividades podem ser desenvolvidas no lago e no entorno?
As atividades são diversas como turismo, acesso ao lago, trapiches, pesca, navegação, trilhas ecológicas, atividades econômicas, dessedentação de animais. O uso na APP deve observar o caráter de utilidade pública e baixo impacto ambiental e considerando sempre o zoneamento proposto para a região pretendida.
Posso criar peixes no lago?
Sim, a piscicultura é uma das atividades previstas, mas devem ser autorizadas pelos órgãos responsáveis e pelo SEFAC.
E quais peixes podem ser criados?
Perguntas e Respostas
Posso pescar em qualquer área do lago?
Não. Nas áreas de segurança da usina (1.000 metros acima ou abaixo do barramento) não será permitida a pesca por motivos de segurança. Vale salientar que as orientações de pesca são àquelas válidas para qualquer outro rio da região, respeitando sempre os períodos de defeso (piracema).
Onde ficam as áreas de uso do lago e APP?
As áreas estão sinalizadas com placas indicativas e orientativas instaladas pelo SEFAC.
O lago é seguro para nadar?
O lago possui profundidades diferentes, e em muitos lugares de grande profundidade e com obstáculos submersos, além de grande dimensão. É importante ficar atento às sinalizações, se houver locais próprios estes serão indicados por sinalização.
Posso utilizar a água do reservatório para irrigação?
Cabe a agência reguladora de águas, responsável pelo curso hídrico do local da captação, avaliar o uso pretendido e o volume a ser retirado. O uso pode ser autorizado através da emissão de outorga ou mediante dispensa desta para usos insignificantes, ou mesmo recursar a concessão da outorga.
Caso o interessa receba a autorização de uso da água (outorga ou declaração de dispensa dela) pelo órgão responsável, poderá fazer uso da água do lago, mas antes de implantar a captação é necessário obter também a autorização do SEFAC para passagem da tubulação pela área de APP.