Tecnologia em Radiologia:
Sistemas de Dosimetria
João Henrique Campos de Souza, PhD.
Especialista em regulação e vigilância sanitária GRECS/GGTES/Anvisa
Como funciona o SNVS?
• Constituição Federal de 1988:
– Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
– Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
• I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
Como funciona o SNVS?
• Constituição Federal de 1988:
– Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
• II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
Como funciona o SNVS?
• Lei n
o. 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde
– Art. 6 - Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde - SUS:
• I - a execução de ações:
– a) de vigilância sanitária;
• § 1 - Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
– II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Como funciona o SNVS?
• Lei n
o. 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde
– Art. 7 - As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde - SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no Art.198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
• IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
– a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
Como funciona o SNVS?
• Lei n
o. 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde
– Art. 16 À direção nacional do Sistema Único de Saúde -SUS compete:
• III - definir e coordenar os sistemas: – d) vigilância sanitária
• VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;
• XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;
Como funciona o SNVS?
• Lei n
o. 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde
– Art. 17 À direção estadual do Sistema Único de Saúde -SUS compete:
• I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;
• IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:
– b) de vigilância sanitária;
• XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e serviços de saúde;
Como funciona o SNVS?
• Lei n
o. 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde
– Art. 18 À direção municipal do Sistema Único de Saúde -SUS compete:
• I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;
• IV - executar serviços:
– b) de vigilância sanitária;
• XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.
Portaria SVS/MS nº. 453/98
• Monitoração individual (item 3.47):
– Uso de dosímetro individual, trocado mensalmente; – Uso de avental: dosímetro sobre o avental + fator 1/10;
– Obrigatoriedade do uso de dosímetro individual pode ser dispensada, a critério da autoridade sanitária local e mediante ato normativo, para os serviços odontológicos com equipamento periapical e carga de trabalho máxima inferior a 4 mA min / semana;
– Se houver suspeita de exposição acidental, o dosímetro individual deve ser enviado para leitura em caráter de urgência.
Portaria SVS/MS nº. 453/98
– Os titulares devem providenciar a investigação dos casos de doses efetivas mensais superiores a 1,5 mSv. Os resultados da investigação devem ser assentados.
• os titulares devem comunicar à autoridade sanitária local os resultados mensais acima de 3/10 do limite anual, juntamente com um relatório das providências que foram tomadas.
• quando os valores mensais relatados de dose efetiva forem superiores a 100 mSv, os titulares devem providenciar uma investigação especial e, havendo uma provável exposição do usuário do dosímetro, devem submeter o usuário a uma avaliação de dosimetria citogenética.
• Há limites de dose para indivíduos do público, indivíduos ocupacionalmente expostos e níveis de referência para
Portaria SVS/MS nº. 453/98 em
discussão na Anvisa
• Empresas de monitoração individual sob regime de vigilância sanitária;
• Possibilidade de obrigar as empresas de monitoração individual a enviar os relatórios mensais de dose dos trabalhadores ocupacionalmente expostos as radiações ionizantes em serviços de saúde à Anvisa, em meio eletrônico, contendo o número de inscrição do serviço no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES/DATASUS, número do CPF do trabalhador, mês de ocorrência da exposição e o valor da dose medida em mSv;
• Otimizar o processo de monitoramento, controle sanitário e investigações.