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CARTILHA INFORMATIVA ORIENTAÇÃO PARA PAIS E MÃES

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(1)

CARTILHA INFORMATIVA

ORIENTAÇÃO

PARA PAIS E MÃES

Alessandra Turini Bolsoni-Silva

Edna Maria Marturano

(2)

ORIENTAÇÃO PARA PAIS E MÃES

SUPREMA São Carlos-SP

2006 Autores

ALESSANDRA TURINI BOLSONI SILVA EDNA MARIA MARTURANO

(3)

Introdução

O presente trabalho é desenvolvido a partir do referencial da

Análise do Comportamento, enquanto ciência, e da sua filosofia,

Behaviorista Radical (Skinner, 1953/1993, Silvares, 1991).

Há também a influência do campo teórico-prático do Treinamento

de Habilidades Sociais (THS) no que diz respeito a habilidades sociais

aplicáveis às práticas educativas parentais (Del Prette & Del Prette, 1999,

Del Prette & Del Prette, 2001).

(4)

Pais e mães procuram atendimento especialmente para resolver problemas de

comportamento, em geral birras e agressividades dos filhos, os quais têm sido foco

de muitos estudos de intervenção (Brestan, & cols., 1999, Dishion, & Andrews, 1995,

Gomide, 2001, Jouriles, & cols., 2001, Marinho, 1999, McMahon, 1996, Rocha, &

Brandão, 1997, Ruma, & cols., 1996, Sanders, & cols., 2000,Webster-Stratton, 1994).

Problemas de comportamento parecem ser multideterminados, isto é, dificilmente

ocorrem devido a uma única variável e parecem ocorrer com maior freqüência quanto

mais fatores de risco estiverem combinados e/ou acumulados (de Oliveira, 1998,

Kinard, 1995, Patterson, Reid, & Dishion, 2002).

Dentre os fatores que poderiam favorecer o surgimento e/ou a manutenção

destas dificuldades encontram-se as práticas educativas parentais (Conte, 1997,

Kaiser, & Hester, 1997, Loeber, & Hay, 1997; Patterson, DeBaryshe, & Ramsey,

1989; Patterson, & cols., 2002, Webster-Stratton, 1997).

(5)

Patterson e cols. (2002) apontam como crucial que os pais e as mães ensinem a

seus filhos a obedecer, pois encontraram problemas de comportamento mais

freqüentemente em filhos que não eram capazes de obedecer. Pacheco, Teixeira e

Gomes (1999) também sugerem que a exigência parental e a responsividade às

necessidades dos filhos parecem evitar o surgimento e a manutenção de tais

dificuldades. Assim, pode-se concluir que a habilidade de estabelecer limites é muito

importante; por outro lado, não se deve esquecer que, como apontam Pacheco e

cols. (1999), os pais e as mães precisam ser responsivos às necessidades de seus

filhos, isto é, devem garantir também o afeto, a atenção e o carinho, bem como

procurarem formas não agressivas de estabelecer limites.

(6)

O presente material refere-se à primeira versão de uma cartilha que foi

elaborada, a partir de estudos previamente conduzidos (Silva, 2003,

Bolsoni-Silva, Del Prette & Oishi, 2003, Bolsoni-Silva & Del Prette, 2002, Bolsoni-Silva &

Marturano, 2002, Silva, 2000, Silva, Del Prette & Del Prette, 2000) e a partir da

literatura da área (Del Prette & Del Prette, 1999, Del Prette & Del Prette, 2001).

Tem por objetivo ser utilizada nas sessões de intervenções junto a pais e a

mães interessados em discutir questões relacionadas à interação pais-filhos.

Está organizada por um conjunto de temas seguindo a seqüência

cronológica com que é trabalhado na intervenção. Busca ser ao mesmo tempo

informativa, didática e ilustrativa, ainda que apenas sirva de apoio para o terapeuta

discutir questões relacionadas às dificuldades encontradas pelos participantes, a

partir de seus relatos.

(7)

Comunicação: Iniciar e Manter conversação

O tema, “iniciar e manter conversação” parece estar relacionado a atividades fáceis de realizar, cotidianas.

Contudo, em muitos momentos, sentimos dificuldades em conversar com as crianças. Garantir a existência do diálogo pode ser uma tarefa difícil, que pode estar

relacionada a fatores como:

momento em que ocorre a conversa estado de humor

disponibilidade de tempo.

Por exemplo: quando vocês estão atarefados ou com alguma dificuldade para resolver, por vezes é difícil manter a calma com as crianças.

quando estamos conversando com nossos filhos e precisamos parar a conversa para fazer outra coisa, é importante indicar e explicar a situação, dizendo, por exemplo: “desculpe querido, mas eu preciso voltar a terminar o almoço, mais tarde a gente conversa, tá bom?” LEMBRETE: Procure seu filho depois para retomar a conversa, assim ele perceberá que você cumpriu a promessa.

(8)

Comunicação: Iniciar e Manter conversação

Podíamos pensar em algumas formas de iniciar conversações:

Compartilhar sentimentos,

opiniões, experiências

Oferecer algo Fazer uma observação Pedir ajuda, conselho, opinião Fazer pergunta ou comentário Fazer cumprimentos A que horas você vai ao seu

judô hoje? Eu estou em dúvida sobre qual vestido colocar, qual deles eu deveria usar para ir à festa? Bom dia filho!

Gostei muito da ajuda que você me deu hoje. Você está fazendo a lição de português, a sua letra está

bonita. Eu sei que você

está triste porque quebrou a sua boneca,

eu também fico triste por ver você assim,

mas eu vou tentar consertar, tá bom!

Você quer experimentar

o doce que eu fiz?

(9)

Comunicação: Iniciar e Manter conversação

ALGUMAS REGRAS BÁSICAS:

ser direto e positivo, ou seja, não enrolar para dizer o que quer e ser agradável ao falar

privilegiar uma dupla perspectiva onde as duas pessoas tenham chances de falar

valer-se do humor

usar frases curtas no início da conversa

usar perguntas de final aberto: as perguntas abertas tendem a gerar maior quantidade de informação; as fechadas podem gerar respostas mais objetivas e precisas, mas restringem-se à informação nelas indicada.

falar com seu filho quando aparentemente ele está amigável, ou seja, mais livre para uma conversação

saber insistir, usando as estratégias que foram mencionas acima, para que a conversa continue

investir na curiosidade

valer-se de objetivos alcançáveis e do próprio estilo, ou seja, aja do seu jeito e fale sobre coisas que a outra pessoa consiga conversar

elogiar os esforços do filho em falar com você, por exemplo, dizer “foi bom conversar com você”

Valer-se de escuta ativa: demonstrar que está prestando atenção ao que a outra pessoa está falando, tais como "ah-hah", "ah, sim", " acenando com a cabeça", "sorrindo", fazendo com que a pessoa continue falando

(10)

ATENÇÃO

Comunicação: Iniciar e Manter conversação

É sempre necessário olhar para o filho enquanto estiver falando com ele, mostrando-se interessado e agradável. Vamos imaginar: nossos filhos se aproximam e a gente fica olhando para cima, como ficaria a interação?

A postura também é importante (mais próxima, mais distante), bem como o tom de voz.

Sempre sorria.

TODOS ESSES COMPONENTES NÃO-VERBAIS

SÃO IMPORTANTES PARA GARANTIR UMA

BOA COMUNICAÇÃO!!!

(11)

Comunicação: Fazer e responder perguntas

ordem

pedido

sugestão

DIFERENTES

FUNÇÕES

Você poderia me ajudar com as compras?

Porque você não usa azul para esse desenho?

Você poderia arrumar seu quarto como combinamos?

(12)

Comunicação: Fazer e responder perguntas

A forma mais competente de fazer e responder as perguntas dependerá dos objetivos, da leitura do contexto e das demandas presentes

É importante:

considerar o tipo de resposta que se está esperando adequar a pergunta ao contexto

adequar o vocabulário da pergunta às características do vocabulário do(a) filho(a)

fazer uma pergunta de cada vez

dar tempo para que o(a) filho(a) tenha chance de responder Ouvir a resposta atentamente

(13)

Expressar sentimentos positivos, elogiar, dar e receber feedback positivo, agradecer

Vimos no encontro anterior a importância de criar um ambiente agradável e de confiança em casa, para que as crianças se sintam acolhidas e possam aumentar a probabilidade de contato e

comunicação entre pais e filhos.

Muitas vezes é difícil criar este ambiente agradável, pois há momentos de brigas e de desobediências em que sentimos raiva do que nossos filhos fazem, e este sentimento é natural porque o que sentimos está relacionado ao que ocorre no ambiente e às mudanças que ocorrem nele.

Contudo, é possível construir tal ambiente favorável, através da expressão de amor e afeto. Os pais e as mães podem começar esta tarefa e dar modelos para as crianças, uma vez que elas aprendem também vendo os adultos se comportarem.

(14)

Expressar sentimentos positivos, elogiar, dar e receber feedback positivo, agradecer

Às vezes, há dificuldade em dizer que sentimos amor ou agrado por alguém.

Por exemplo, quando as pessoas nos tratam mal, nos castigam, diminui a probabilidade da expressão de amor e acaba havendo um distanciamento; é difícil sentir amor ou agrado por alguém que não gostamos. Sendo assim, tratando bem os nossos filhos, eles vão se sentir à vontade para dizer que gostam dos pais, porque realmente vão gostar deles.

Para muitas pessoas o ouvir ou receber expressões positivas

sinceras como um elogio ou um agradecimento, além de possibilitar uma interação muito agradável e significativa, também fortalece e torna profunda a relação entre as pessoas.

(15)

Expressar sentimentos positivos, elogiar, dar e receber feedback positivo, agradecer

Porque temos dificuldade em expressar carinho e sentimentos positivos?

NOSSA

CULTURA:

NÃO VALORIZA,

NÃO ENSINA

ESTRAGAMOS AS

CRIANÇAS?

NA VERDADE

PRECISAMOS

BIOLOGICAMENTE

DE AFETO

(16)

Expressar sentimentos positivos, elogiar, dar e receber feedback positivo, agradecer

ELOGIAR Qualquer comentário positivo em direção a uma pessoa ou a alguma coisa

feita por ela.

Precisa ser sincero. CUIDADO!! Precisa saber muito bem sobre o que, a quem, como e quando elogiar Muito obrigado por ter me ajudado

com a louça hoje.

Você está tão bonito nessa

roupa nova! Estou tão

contente por você ter completado sua tarefa hoje!

(17)

Expressar sentimentos positivos, elogiar, dar e receber feedback positivo, agradecer

FEEDBACK POSITIVO É uma descrição verbal ou escrita sobre o desempenho de uma pessoa O feedback permite que a pessoa que está

sendo ensinada perceba como se comporta e como esse comportamento afeta seu interlocutor

Você lavou direito a louça hoje; os copos

ficaram bem limpos porque você usou detergente. Essa roupa caiu bem a você; combinou com seus olhos. Hoje você terminou sua tarefa como combinamos e fez direito, prestando atenção às pontuações.

(18)

Conhecer direitos humanos básicos

Os Direitos Humanos constituem-se por 30 artigos, sendo que vários deles estão relacionados, direta ou indiretamente às relações interpessoais. Tais artigos tem como pressuposto o fato de todos serem iguais em dignidade e direitos.

Nós temos direitos básicos que devemos fazer com que sejam respeitados pelos nossos filhos, da mesma forma eles também possuem esses direitos e devemos respeitá-los. Nas relações sociais com nossos filhos, nem os pais nem os filhos, devem possuir privilégios exclusivos, porque as necessidades e os objetivos de cada pessoa tem de ser valorizados de forma igual.

(19)

Conhecer direitos humanos básicos

PROVOCAÇÃO:

Para exemplificar é importante nos atentarmos para a

questão da obediência. Será que é importante fazer com que a criança sempre obedeça, sem colocar a sua opinião, sem ser ouvido?

(20)

Conhecer direitos humanos básicos

A lista de direitos humanos básicos resumida, abaixo, vem para auxiliar e servir como recurso para reflexão deste assunto.

1. O direito de ser tratado com respeito e dignidade.

2. O direito de recusar pedidos (abusivos ou não) quando achar conveniente. 3. O direito de mudar de opinião.

4. O direito de pedir informações.

5. O direito de cometer erros por ignorância buscar reparar as faltas cometidas. 6. O direito de ter suas próprias necessidades e considerá-las tão importantes quanto as necessidades dos demais.

7. O direito de ter opiniões e expressá-las. 8. O direito de ser ouvido e levar a sério. 9. O direito de estar só quando desejar.

10. O direito de fazer qualquer coisa desde que não viole os direitos de alguma outra pessoa.

11. O direito de defender aquele que teve o próprio direito violado. 12. O direito de respeitar e defender a vida e a natureza.

Obs.: Uma primeira habilidade para se tornar socialmente habilidoso é aprender a definir e identificar os direitos humanos básicos.

(21)

Expressar e ouvir opiniões

CONCORDÂNCIA

DISCORDÂNCIA

Em que

situações?

Temos

dificuldades?

(22)

Expressar e ouvir opiniões

Expressar opiniões é uma habilidade muito importante, pois,

através dela construímos relações de confiança, honestas e

saudáveis;

Nós temos autoridades em relação aos nossos filhos e como

será que estamos nos comportando em relação a isso?

Uma forma de pensar é tentar identificar se nossos filhos

sentem-se à vontade para expressarem as suas opiniões e,

nestes casos, o que fazemos.

(23)

Expressar e ouvir opiniões

DISCORDÂNCIA Valores Filosofia de vida Fatos da vida

(24)

Expressar e ouvir opiniões

Quando discordamos de alguns valores, crenças, visões de mundo, deve ficar bem claro o que é que se está falando, de forma a evitar longas discussões que não levarão a nada.

Por exemplo, se estamos discutindo com um amigo sobre religião, sendo que cada um tem uma concepção diferente, é provável que cada um vá defender a religião que segue para argumentar. Não há verdade absoluta.

Por exemplo, o que estamos dizendo hoje para vocês, enquanto ciência e psicologia, amanhã pode não ser mais verdade, pois a ciência é dinâmica e a todo tempo estamos descobrindo coisas novas.

Por isso não há problemas em mudar de opinião, não estaremos nos ferindo, pois as verdades são de fato relativas e construídas na nossa história.

Em outras palavras, algumas coisas podem ser verdades para mim e não ser para outras pessoas.

(25)

Expressar e ouvir opiniões

O QUE FAZER?

OUVIR A

OPINIÃO DO

OUTRO

ATENTAR PARA

O CONTEÚDO

DA FALA

DIZER NÃO

COM

EXPLICAÇÃO

O que pensamos

diferente?

O que pensamos

de forma

semelhante?

(26)

Expressar e ouvir opiniões

É necessário lidar com as divergências sem deixar de lado os princípios do direito à liberdade de expressão e do respeito às diferentes opiniões.

Não se trata de convencer o outro ou desqualificá-lo, mas de apresentar as idéias sustentando-as, sempre que possível, com fatos,

acontecimentos e referências,

(27)

Comportamento habilidoso, não habilidoso ativo e não habilidoso passivo

COMPORTAMENTO HABILIDOSO

Expressão de sentimentos

Expressão de pensamentos

Saber falar e saber ouvir

Garantir tom de voz baixo e palavras não ofensivas

CONSEGUE RESOLVER PROBLEMAS

CONSEGUE EVITAR PROBLEMAS FUTUROS

CONSEGUE, EM GERAL, PREVERVAR BONS

RELACIONAMENTOS

Eu não gostei da forma como você

falou comigo Gostaria que você

me ajudasse com as tarefas

(28)

Comportamento habilidoso, não habilidoso ativo e não habilidoso passivo

COMPORTAMENTO NÃO HABILIDOSO PASSIVO

Evita expressar sentimentos

Evita expressar pensamentos

Não nos defendemos por temermos prejudicar o

relacionamento

Fazemos algo contra nossa vontade

PODE SER EXPLORADO

NÃO CONSEGUE RESOLVER PROBLEMAS DE FORMA

DURADOURA

PODE SOMATIZAR

Ah, tudo bem, vou fazer, vou reorganizar minha

agenda

Não tenho nada a dizer a respeito

(29)

Comportamento habilidoso, não habilidoso ativo e não habilidoso passivo

COMPORTAMENTO NÃO HABILIDOSO ATIVO

Expressa sentimentos e pensamentos de forma agressiva,

impositiva

Dificulta que a outra pessoa participe do diálogo

PODE ATINGIR SEUS OBJETIVOS IMEDIATOS

NÃO CONSEGUE RESOLVER PROBLEMAS DE FORMA

DURADOURA

PREJUDICA O RELACIONAMENTO

Eu estou mandando, faça desta forma Se você não fizer o

que eu quero, não gosto mais de você

(30)

Comportamento habilidoso, não habilidoso ativo e não habilidoso passivo

Quadro: Três estilos de respostas

Não habilidoso passivo Habilidoso Não habilidoso ativo

Muito pouco, muito tarde. Muito pouco, nunca

O suficiente das condutas apropriadas no momento correto

Muito, muito pronto Muito, muito tarde

Conduta não verbal

Olhos para baixo, voz baixa, vacilações, gestos desvalidos, negando importância à situação, postura inadequada, pode evitar totalmente a situação, retorce as mãos, tão vacilante ou de queixa, risinhos “falsos”.

Conduta não verbal

Contato o cular direto, nível de voz conversacional, fala fluida, gestos firmes, postura ereta, mensagens na primeira pessoa, verbalizações positivas, respostas diretas à

situação, mãos soltas.

Conduta não verbal

Olhar fixo, voz alta, fala fluida/rápida, enfrentamento, gestos de ameaça, postura intimidatória, mensagens impessoais.

Conduta verbal

“Suponho”, “Me pergunto se poderíamos”, “Te importaria muito”, “Somente”, “Não crês que”, “Ehh”, “Bom”, “Realmente não é importante”,

“Não fique chateado”.

Conduta verbal

“Penso”, “Sinto”, “Quero”, “Façamos”, “Como pode resolver isso?”, “O que pensas”, “O que

te parece?”.

Conduta verbal

“Faria melhor em”, “Faça”, “Tem cuidado”, “Deve estar querendo me enganar”, “Não sabe”, “Deveria”, “Mal”.

Efeitos

Conflitos interpessoais Depressão

Desamparo

Imagem pobre de si mesmo Perda de oportunidades Tensão

Se sente sem controle Solitário

Não gosta de si mesmo, nem dos demais Se sente aborrecido

Efeitos

Resolve os problemas

Se sente a vontade com as pessoas Se sente satisfeito

Sesente a vontade consigo mesmo Relaxado

Se sente com controle

Cria e fabrica a maioria das oportunidades Gosta de si e dos demais

É bom para si e para os demais

Efeitos

Conflitos interpessoais Culpa

Frustração

Imagem pobre de si mesmo Causa danos nos demais Perde oportunidades Tensão

Se sente sem controle Solitário

Não gosta dos demais Se sente aborrecido

(31)

Feedback negativo e Expressão de sentimentos negativos

A

ssim como o FEEDBACK POSITIVO, o NEGATIVO é uma descrição verbal ou escrita sobre o desempenho de uma pessoa, porém haverá alteração no conteúdo da descrição.

I

magine que seu filho quebrou um vaso que você gosta muito. É provável

e natural que você sinta raiva, tristeza, entre outros SENTIMENTOS NEGATIVOS. No entanto, a forma de expressá-los pode ocorrer de vários modos, através de brigas, agressões ou dizer que não gostou do que ele fez e o porquê.

A

primeira coisa a ser considerada, é que não é da pessoa que se comportou de maneira inadequada que não gostamos, mas sim, da MANEIRA COMO ELA AGIU. Devemos também identificar quais os SENTIMENTOS NEGATIVOS que esse comportamento nos gerou. Quando esses dois aspectos são identificados (o comportamento inadequado e os sentimentos negativos), aumentam as chances de que haja menos descontrole emocional e que consigamos expressar nossos sentimentos através de CONVERSAS ADEQUADAS e não brigando ou batendo.

(32)

Como expressar sentimentos negativos e solicitar mudança de comportamento:

P

asso 1. Descrever

o comportamento que nos

desagradou, dizendo o que a criança fez ou disse, o

momento e lugar em que isso aconteceu e a freqüência

com que esse comportamento tem ocorrido.

P

asso 2. Expressar os sentimentos ou pensamentos

negativos que o comportamento inadequado gerou em

você.

P

asso 3. Especificar

de forma concreta, que

comportamento você quer que seu filho mude. Peça um

ou dois comportamentos que não sejam muito difíceis. É

importante perguntar se ele concorda com a sua opinião e

tentar chegar a um acordo.

P

asso 4. Dizer as conseqüências positivas que ocorrerão

caso realmente mude de comportamento. No caso de ser

necessário (e apenas nesse caso), diga a ele quais

conseqüências negativas ocorrerão se ele não mudar.

Passo 1: “Quando você bagunça o seu quarto...”

Passo 2: “Me sinto mal, fico triste porque estava tudo arrumado...”

Passo 3: “Eu gostaria que a gente chegasse a um acordo bom para nós dois. Se você quer brincar no quarto, tudo bem, mas eu gostaria que você, ao terminar de brincar, guardasse seus brinquedos e deixasse o quarto em ordem”.

Passo 4: Desta forma eu não tenho que arrumar muitas vezes por dia, assim não fico nervosa e por outro lado, você também fica contente porque pode brincar quanto quiser e fica com o quarto arrumadinho.”

(33)

Fazer e Recusar pedidos

F

azer pedidos inclui o pedir favores, pedir ajuda e pedir aos

filhos que mudem seu comportamento. O pedido deve ser feito de

maneira habilidosa e em um momento apropriado, para aumentar

as chances do filho atendê-lo.

Devemos pedir

FAVORES NECESSÁRIOS

, evitando pedir os

desnecessários , pois podemos ofender nosso filho e demonstrar

pouco interesse pelos seus direitos. Às vezes achamos que

nossos filhos sabem o que queremos deles sem precisar dizer,

mas isso não é verdade, nós precisamos

DIZER A ELES

o que

queremos.

Pode acontecer do filho não entender o

pedido que você fez, neste caso, é preciso

REPETIR O PEDIDO

uma ou mais vezes, de

forma clara, para que ele possa entender.

Obs.: não se esqueça de agradecer quando

ele te obedecer.

(34)

R

ecomendações para as habilidades de

FAZER PEDIDOS:

a) ser direto;

b) não se desculpar e sim justificar;

c) tem que estar preparado para ouvir tanto um

“não” como um “sim”, e respeitar o direito da

outra pessoa em dizê-lo.

Fazer e Recusar pedidos

C

aso seu filho

RECUSE O PEDIDO

, é apropriado não fazer novos

pedidos, porque assim você respeita o direito dele

DIZER NÃO

.

Nesta situação, um único pedido para que ele reconsidere sua

posição é adequado, mais que isso, não.

N

ão devemos fazer

INSULTOS, AMEAÇAS,

pois assim, o filho não

estaria atendendo o pedido de boa vontade e sim porque se

sentiu obrigado a fazer, o que pode prejudicar a interação entre

pais e filhos.

(35)

Fazer e Recusar pedidos

R

ECUSAR OS PEDIDOS

dos nossos

filhos significa dizer “não” quando é necessário,

de forma a não se sentir mal por dizê-lo. É

importante dizer não por várias razões: a) evita

que a gente entre em situações que não

gostaríamos de entrar, b) nos ajuda a evitar

situações em que queiram se aproveitar de nós,

ou que queiram nos manipular para fazermos o

que não queremos, e c) nos permite tomar nossas

próprias decisões.

As recusas apropriadas devem ser

acompanhadas de “razões”

e nunca de

“desculpas”. Sempre

DIGA A VERDADE

, pois

assim ele compreenderá melhor a recusa e não

ficará com raiva de você!

RAZÕES: “Não posso ir

ao circo com você porque ainda não recebi meu pagamento e assim não tenho dinheiro. Quando eu receber, eu vou ao circo com você com prazer”.

DESCULPAS:

“Não vamos ao

circo porque

vamos ser

assaltados!”

(36)

Como lidar com críticas

F

AZER CRÍTICAS de maneira adequada é diferente do

desabafo, da ofensa e da acusação. Trata-se de uma habilidade que requer alguns cuidados, tais como:

dirigir-se diretamente à pessoa, excluindo aqueles que não estão diretamente envolvidas com a situação;

referir-se ao comportamento e não à pessoa em si;

controlar a emoção excessiva, evitando o tom de desabafo;

adequar-se à situação e às condições de quem ouve.

Uma estratégia para fazer críticas, é conhecida como“Técnica do Sanduíche”, que consiste em:

iniciar a crítica descrevendo ALGUMA COISA POSITIVA DO COMPORTAMENTO do outro para,

em seguida, referir-se a ALGO NEGATIVO e

encerrar com NOVA REFERÊNCIA POSITIVA.

Exemplo: “Filha você

dobrou as roupas bem certinho, mas da próxima vez, coloque as camisetas na gaveta de camisetas e bermudas na gaveta de bermudas. Gostei também de como você separou as roupas mais novas das roupas velhas”.

(37)

Como lidar com críticas

A

habilidade de LIDAR COM CRÍTICAS (fazer e receber) depende de

uma avaliação que se fundamenta nos seguintes critérios:

a) veracidade (trata-se de um fato ou de percepção sobre um fato?);

b) forma (a crítica foi feita de maneira apropriada?); c) ocasião (o momento foi o melhor?);

d) objetivo (trata-se de um desabafo ou de uma tentativa de produzir uma mudança?).

A

resposta a uma crítica pode ocorrer no sentido de aceitá-la, rejeitá-la ou, simplesmente, ignorá-la. Se a crítica atende a todos os critérios acima, ela DEVE SER ACEITA como uma tentativa de ajuda

por parte da outra pessoa.

Se ela NÃO FOR VERDADEIRA, ela deve ser rejeitada. Se ela for

verdadeira, mas não for adequada quanto à FORMA, OCASIÃO OU OBJETIVO, pode-se aceitar seu conteúdo, esclarecendo à pessoa que a

(38)

Admitir os próprios erros e Pedir desculpas

A

dmitir

erros ou

falhas não é

uma tarefa

emocional-mente

simples.

A

o pedir desculpas podemos desfazer mal-entendidos, diminuir ressentimentos e demonstrar a intenção de acabar com as divergências.

Exemplos: “Peço-lhe desculpas pelo que fiz”, ou “espero que você

me desculpe pelo que disse”.

Não é preciso incluir justificativas do tipo: “Eu falei dessa forma

(39)

Estabelecendo limites: atitudes consistentes dos pais

O

ESTABELECIMENTO DE LIMITES

seria uma forma de mostrar

aos filhos quais comportamentos são considerados

ADEQUADOS

e quais são considerados

INADEQUADOS

.

Pais e mães podem servir de

MODELOS

aos filhos, incentivando

os comportamentos adequados. Entretanto, muitos

comportamentos dos pais também podem estimular,

inadvertidamente, comportamentos

INDESEJÁVEIS

dos filhos.

U

ma das formas de estabelecer limites inclui a

consistência

na forma como pais e mães

INTERAGEM COM A

(40)

Estabelecendo limites: atitudes consistentes dos pais

CONSISTÊNCIA significa que pais e mães devem

agir da mesma forma com seus filhos. Para isso, é preciso

que o casal converse, negocie, chegue em um consenso,

afinal são pessoas diferentes, que tiveram educações

diferentes, e provavelmente têm opiniões diferentes quanto

à forma de educar os filhos.

Às vezes ocorre de um dos pais chamar a atenção

do filho e o outro protegê-lo. Quando isso acontecer, ou

seja, quando seu companheiro(a) FIZER ALGO QUE VOCÊ

NÃO GOSTA EM RELAÇÃO AOS FILHOS, é melhor esperar e

conversar sobre isto, longe deles, e então CHEGAREM A UM

ACORDO sobre como agir em situações semelhantes. Caso

contrário, é provável que o filho aprenda o que pode pedir

para cada um dos pais, além de fazer birra ou chorar para

conseguir o que quer.

Obs.: Pais e mães também precisam ser consistentes em

suas próprias ações. Por exemplo, um dia pode brincar na

rua e no outro não, de acordo com o humor dos pais.

(41)

Estabelecendo limites: atitudes dos pais que dificultam o estabelecimento de limites

Fazer nada

Insistência

Agressão

“Filho vai tomar banho, filho vai tomar banho, filho

vai tomar banho...”.

Desse modo, oferecerá um modelo de

autoritarismo, covardia e violência.

Quando os pais continuam lendo seu jornal enquanto a criança sobe em cima do sofá ou da mesa, por exemplo, fornecem um modelo de abandono.

(42)

Zanga Prolongada: periodicamente os pais

voltam ao assunto, mesmo que ele não esteja no contexto, fazendo uso da situação

para que a criança se sinta culpada pelo que fez, vitimando a autoridade.

Estabelecendo limites: atitudes dos pais que dificultam o estabelecimento de limites

Entidades

Exagero

Zanga

Explicações Exageradas: “você precisa escovar os dentes porque senão virão umas bactérias, comerão o resíduo alimentar, formarão uma placa bacteriana, fazendo um buraco que é a cárie. Você sentirá dor e teremos que ir a um dentista que irá obturar o dente”. As explicações são importantes, mas devem ser dadas com simplicidade e objetividade, na medida da curiosidade da criança.

Nomear Entidades: é comum os pais utilizarem-se de situações que provoquem medo para “frear” a criança ou para passarem sua responsabilidade a outro: “O homem do saco vai te pegar”; “Quando seu pai chegar você vai ver”.

(43)

Estabelecendo limites: atitudes dos pais que dificultam o estabelecimento de limites

Comparações

Chantagem

Abandono

“Se você arrumar a cama, ganha um doce”. Assim os pais fortalecem a insegurança da criança e acabam demonstrando que aquilo a que ela irá se submeter é tão insuportável, que precisa ser aliviada para conseguir suportar. Além disso, abre caminho para que a criança utilize a chantagem para obter aquilo que deseja. A criança pode ser confortada e sentir que o outro está junto dela, mas não precisa ser subestimada nem super valorizada, mas sim, cuidada.

Ameaçar o filho com a perda do amor ou abandono: – “Vou embora e vou deixar você aí,

vai ficar sozinho”. Nada mais cruel e danoso para a criança que faz de tudo

para obter o amor dos pais e sentir-se valorizada.

Comparações ou comentários negativos na presença de outros: – “O filho do fulano não está chorando...” Reforça a insegurança da criança, não contribui com a sua auto-estima, faz com que se sinta desconsiderada e sem condições de se defender. Ser claro no comentário, tira a culpa da criança e ajuda no estabelecimento de limites.

(44)

Estabelecendo limites: Ignorar comportamentos inadequados

Como lidar com os

comportamentos que

incomodam, que são

“indesejados”?...

Nós temos três

possíveis saídas:

puni-los, ignorá-los

ou pedir mudança

de comportamento.

(45)

Estabelecendo limites: Ignorar comportamentos inadequados

A punição funciona. Mas e

no outro dia? Será que a

criança nunca mais fará o

comportamento que você

puniu?

A

criança pode DEIXAR DE EMITIR o

comportamento quando a punição for

INTENSA, mas muitas vezes POR POUCO TEMPO, o que faz com que os pais voltem a

punir cada vez com mais INTENSIDADE. Além

de correr o risco de após um tempo a criança voltar a emitir o comportamento punido, podem ocorrer PREJUÍZOS AFETIVOS

(46)

Estabelecendo limites: Ignorar comportamentos inadequados

Alguns comportamentos de menor importância podem ser IGNORADOS. Claro que às vezes a gente tem dificuldade de ignorar os comportamentos perturbadores, mas devemos sempre manter a calma e dizer às crianças, de forma HABILIDOSA, que queremos que elas MUDEM DE COMPORTAMENTO.

O comportamento inadequado quando é ignorado, tende a se ENFRAQUECER e SUMIR,

caso o objetivo seja “chamar a atenção”. No entanto, é importante DAR ATENÇÃO para

BONS COMPORTAMENTOS, o que evita que a criança volte a fazer coisas

(47)

Estabelecendo limites:

Time out

Há comportamentos que NÃO PODEM ser ignorados, pois podem

levar a criança a se machucar ou prejudicar outras pessoas. Nestes

casos o que poderíamos fazer então?

Além das estratégias já trabalhadas, uma outra alternativa é o TIME-OUT. EX: consiste em retirar da criança

COISAS QUE ELA GOSTA, levando-a a um quarto com poucas coisas que a distraiam e dizendo a ela que fique lá durante 5 minutos porque ESTAVA PULANDO NO SOFÁe não parava ao você pedir. Se ela for capaz depois desse tempo de SE COMPORTAR CORRETAMENTE para ficar junto com as outras pessoas, tudo bem, caso contrário continua no quarto.

Os pais devem explicitar essas condições através de palavras claras e ditas de forma calma. Após esse tempo, os pais voltam ao quarto e perguntam à criança se ela já ESTÁ CAPAZ DE SE COMPORTAR BEM. Mas lembre-se, nada de sermões! Se a criança responder que sim, permita que ela saia do quarto. Se ela se comportar bem, você deve ELOGIÁ-LA por isso.

(48)

Estabelecendo limites: Dar atenção e Expressar afeto

Os pais devem sempre incentivar

seus filhos cada vez que eles

agem de maneira “desejada”,

através de elogios, atenção e

expressão de afeto, pois assim

farão com que estes

comportamentos adequados

ocorram novamente.

A

o

expressar afeto

através de

palavras ou

carinhos

, gradativamente vamos nos

aproximando de nossos filhos, criando um

clima de confiança, o que faz aumentar a

auto-estima e facilita no

(49)

Estabelecendo limites: Como pedir mudança de comportamento

P

ara que os filhos passem a se comportar de maneira “desejada”, os pais podem pedir mudança de

comportamento, seguindo os seguintes passos:

1)

Descrever para a criança o comportamento

INADEQUADO;

2)

Descrever os SENTIMENTOS NEGATIVOS que os comportamentos inadequados geram em você;

3)

Propor para ela uma ALTERNATIVA de como se comportar;

4)

Descrever as CONSEQÜÊNCIAS POSITIVAS que o filho terá caso se comporte da forma como você propôs.

Mas será que dizer ao seu filho que determinado comportamento dele é “indesejado” é suficiente para que ele saiba o que deve fazer em situações

(50)

Como estabelecer regras

R

egras são importantes... mas como

vamos utilizá-las???

As regras devem ser curtas e fáceis de serem lembradas, devem especificar um comportamento e uma conseqüência. Também é

preciso certificar-se de que a regra pode ser ensinada a seu filho. Como usar regras

- Estabeleça novas regras, UMA DE CADA VEZ.

- Quando uma regra for obedecida, VALORIZE com ELOGIOS!

- quando uma regra for desobedecida, peça ao filho que DIGA A REGRA que desobedeceu.

- Quando uma regra for desobedecida, faça com que, se possível, o comportamento seja REPETIDO de maneira correta.

- Use LEMBRETES para ensinar as regras e depois os retire pouco a pouco.

- IGNORE protestos sobre as regras quando estiver certo de que elas são justas.

(51)

Como estabelecer regras

P

odemos começar com uma regra, por exemplo: arrumar a cama e, então, SEMPRE ELOGIAR

quando a criança fizer. Caso ela não obedeça, você pode CONVERSAR com ela, perguntando o que

aconteceu, se ela tem alguma DIFICULDADE. Às vezes

é importante inclusive MOSTRAR COMO SE FAZ e pedir

então que ela faça, elogiá-la e mostrar como ficou bonito depois que ela fez. Quando ela já realizar esta tarefa como parte da rotina, você pode estabelecer uma nova regra e tudo é repetido novamente. De preferência, estas regras devem ser estabelecidas a partir de CONVERSAS ENTRE PAIS E FILHOS. Outro

aspecto importante para que os filhos sigam regras é que, caso a gente estabeleça ACORDOS E PROMESSAS, é necessário cumpri-las.

EX: se estamos fazendo uma tarefa e nosso filho não nos dá sossego, podemos dizer a ele que vá brincar em seu quarto que depois nós vamos brincar com ele. Mas, se não cumprirmos nossa promessa, é possível que da próxima vez que a gente fizer esse pedido, ele não cumpra.

(52)

Estabelecendo limites: Negociar

A

habilidade de NEGOCIAR é muito importante tanto para pais

como para os filhos. Os pais

ENSINAM

aos filhos a negociar

quando: 1)

OUVEM A OPINIÃO DO FILHO

sobre determinado

assunto antes de tomar uma decisão; 2)

CEDEM

em algumas

das suas exigências em favor dos

DESEJOS DOS FILHOS

; 3)

ensinam que nas relações com as pessoas

TODOS DEVEM CEDER

UM POUCO

para que todos saiam ganhando e enfim; 4)

(53)

Considerações Finais

As informações contidas nesta cartilha podem ser utilizadas na interação com os

filhos, mas também podem ser aplicadas, com alguma adaptação, a outras interações,

tais como: família de origem, relacionamento conjugal, trabalho e amigos.

Por vezes torna-se difícil aplicar todos estes conceitos nas interações sociais,

mas é persistindo e os adaptando à sua própria vida que resultados poderão ser

atingidos e mantidos ao longo do tempo.

Lembre-se: reveja sempre que necessário os temas e não desista, ainda que

seja difícil aplicar e ainda que você não consiga todos os seus objetivos na primeira

tentativa.

(54)

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(57)

Apoio: FAPESP (Auxilio Pesquisa – Regular – Processo

no. 2005/00461-1); CNPq.

Apoio Técnico: Fabiane Ferraz Silveira (Bolsista

Treinamento Técnico – FAPESP)

Referências

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