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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE GOLFE. ACÓRDÃO Nº 01/2014, de 18 de Fevereiro de 2014

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1 ACÓRDÃO Nº 01/2014,

de 18 de Fevereiro de 2014

I. RELATÓRIO

A.P. veio interpor recurso da decisão proferida pelo Conselho Disciplinar da Federação Portuguesa de Golfe no âmbito do Processo n.º 4/2013, contra aquele movido, a qual lhe aplicou uma pena de multa no montante de 250,00 € pela autoria de uma infracção disciplinar grave, com fundamento nos artigos 15.º, n.º 2 al. a) e 20.º do Regulamento Disciplinar.

Para tanto, alega, em síntese, o seguinte:

1. A sua defesa foi apresentada de forma válida e tempestiva, razão pela qual não podia o Conselho Disciplinar desconsiderar a mesma.

2. A falta de assinatura deverá considerar-se sanada na medida em que o Arguido foi convidado a suprir tal vício.

3. O processo disciplinar caducou, porquanto decorreram mais de 30 dias entre o conhecimento dos factos e a sua instauração, nos termos e para os efeitos do artigo 8.º, n.º 5 do Regulamento Disciplinar.

4. A referida caducidade é de conhecimento oficioso, razão pela qual o Conselho Disciplinar devia ter conhecido da excepção.

5. São falsos os factos descritos nos pontos 6., 9. e 10. do acórdão recorrido. 6. Conclui pedindo a procedência do recurso.

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2 II. FUNDAMENTAÇÃO

1. Da matéria de facto

A) Em 30 de Abril de 2013, a A.P. (A.P.) remeteu à Federação Portuguesa de Golfe (FPG) o relatório da ocorrência datada de 25 de Abril de 2013 protagonizada por A.P..

B) A referida comunicação foi recepcionada pela FPG no dia 02 de Maio de 2013.

C) Em 29 de Maio de 2013, a Direcção da FPG remeteu a participação da A.P. ao Conselho Disciplinar.

D) Em 16 de Julho de 2013, o Conselho Disciplinar emitiu despacho a deliberar a instauração de procedimento disciplinar contra o A.P..

E) Em 18 de Julho de 2013, a FPG notificou o Arguido e a A.G. dando-lhes conhecimento da instauração daquele procedimento disciplinar.

F) Em 26 de Julho de 2013, a FPG enviou comunicação à A.P., solicitando o esclarecimento de alguns pontos do relatório referido em A).

G) A 09 de Agosto de 2013, a A.P. enviou comunicação à FPG, prestando os esclarecimentos solicitados.

H) Em 4 de Setembro de 2013, a FPG envia nova comunicação à A.P. pedindo novos esclarecimentos.

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3 I) Em 16 de Setembro de 2013, a A.P. responde à FPG, prestando os esclarecimentos

solicitados.

J) Em 25 de Setembro de 2013, a FPG notifica o Arguido da Acusação mediante carta registada com A/R.

K) Da acusação consta que o Arguido dispunha de 10 dias para apresentar a sua defesa. L) Em 26 de Setembro de 2013, a entrega da notificação não foi possível por ausência do

destinatário, tendo sido deixado aviso para proceder ao levantamento da notificação na Estação de Correios da Q.L..

M) Uma vez não reclamada, a notificação foi devolvida à FPG no dia 08 de Outubro de 2013. N) Em 9 de Outubro de 2013, a FPG notificou novamente o Arguido mediante carta

registada c/ AR.

O) Em 16 de Outubro, o Arguido remeteu email à FPG, solicitando a digitalização e envio do processo.

P) Na mesma data, a FPG remeteu ao Arguido o solicitado.

Q) No dia 22 de Outubro de 2013, o Arguido enviou para a FPG um email a comunicar que não encontrava a peça processual e a invocar a caducidade do direito de instauração do processo disciplinar.

R) No mesmo dia, o Arguido enviou para a FPG novo email com a defesa; essa peça encontrava-se, porém, incompleta e não assinada.

S) Ainda no mesmo dia 22 de Outubro de 2013, o Arguido recebe um email da FPG alertando-o para o facto de o documento recebido estar incompleto e não assinado.

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4 T) Na mesma data, o Arguido enviou novo email com a defesa completa, não assinada e em

formato de texto.

U) No dia 23 de Outubro de 2013, o Arguido envia o mesmo documento por email à FPG, mas em formato pdf.

V) A 25 de Outubro de 2013, o Arguido envia email para a FPG com uma fotografia da última página da sua defesa, assinada e, ainda, o rol de testemunhas.

2. Atentas as conclusões formuladas pelo Recorrente, as questões a decidir são: – A tempestividade e validade da defesa apresentada;

– A caducidade do processo disciplinar;

– A falsidade dos factos descritos nos pontos 6., 9. e 10. da sentença recorrida.

2.1. Da tempestividade e validade da defesa apresentada

2.1.1. Da tempestividade

Para poder concluir pela extemporaneidade da defesa, o acórdão recorrido invoca que o prazo para a sua apresentação terminaria no dia 21 de Outubro de 2013.

Ao invés, alega agora o Arguido que o prazo para apresentar a sua defesa só terminava, afinal, no dia 22 de Outubro de 2013.

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5 A fls. 80, consta a acusação, acusação essa que foi notificada ao arguido mediante carta registada c/ AR. Através do seu número 11, foi comunicado ao Arguido que dispunha de 10 dias para apresentar a sua defesa.

Como se pode constatar do comprovativo de fls. 88, a data do registo é o dia 25 de Setembro de 2013. Em 26 de Setembro a entrega não foi possível por ausência do destinatário, tendo sido deixado aviso para proceder ao levantamento da notificação na Estação de Correios da Q.L.. Uma vez que não foi reclamada, a notificação foi devolvida à FPG no dia 08 de Outubro de 2013.

Nos termos do artigo 43.º do Regulamento Disciplinar, “Se não for possível a notificação do arguido nos termos do número anterior, será publicado aviso no site da FPG (www.fpg.pt) e em edital, afixado na sede da Federação Portuguesa de Golfe ou do Clube, notificando-o para a apresentação da sua defesa no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data da publicação do aviso”.

Acontece que a FPG não procedeu de acordo com o disposto nessa norma, optando por remeter nova carta registada c/ AR, com data de registo de 9 de Outubro de 2010.

Assim, terá que se atender a esta carta como diligência de notificação e, consequentemente aplicar as regras do Regulamento quanto às citações, notificações e contagem de prazos (artigos 34.º e 35.º do Regulamento).

Vejamos:

O Arguido foi citado por carta registada c/ AR, para deduzir a sua defesa no prazo de 10 dias.

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6 O registo e expedição da referida carta datam de 9 de Outubro de 2013.

Nos termos do artigo 34.º n.º 4 do Regulamento Disciplinar, “a citação ou a notificação efectuadas por carta registada remetida para o último endereço do destinatário constante da ficha federativa presume-se efectuada no terceiro dia posterior à data da expedição de correio”.

E nos termos do artigo 35.º n.ºs 2 e 3 do mesmo Regulamento, “os prazos contam-se a partir do dia seguinte ao dia da citação ou da notificação”; e, “Se o último dia de prazo não coincidir com um dia útil transfere-se para o primeiro dia útil seguinte”.

Assim, impõe o citado artigo 34º, nº 4 que o Arguido deva considerar-se citado no terceiro dia posterior ao dia 9 de Outubro, pelo que, mais concretamente, se presume citado no dia 12 de Outubro.

O primeiro dia de prazo para o exercício do direito de defesa foi, de acordo com o preceituado no artigo 35.º, n.º 1, o dia 13 de Outubro.

Tem do sido o dia 13 o primeiro dia, o décimo dia foi o dia 22 de Outubro (último dia do prazo).

Ora, o Arguido procedeu da seguinte forma:

a) Às 00.00 horas do dia 22 de Outubro de 2013, enviou para a FPG um email a comunicar que não encontra a peça processual, e a invocar, logo aí, a caducidade do direito de instauração do processo disciplinar.

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7 b) Às 00.20 horas do dia 22 de Outubro de 2013, enviou para a FPG novo email com a defesa, em anexo. Essa peça encontrava-se, porém, incompleta e não assinada.

c) Às 16.05 do dia 22 de Outubro de 2013, o Arguido recebe um email da FPG alertando-o para o facto de o documento recebido estar incompleto e não assinado.

d) Às 23.59 do dia 22 de Outubro de 2013 (cf. documento junto aos autos a fls.104, enviou novo email com a defesa completa, em anexo, ainda que por assinar e em formato de texto.

e) Às 00.04 do dia 23 de Outubro de 2013, o arguido envia o mesmo documento por email à FPG, mas em formato pdf.

f) Às 16.14 horas do dia 25 de Outubro de 2013, o Arguido envia email para a FPG com uma fotografia da última página da sua defesa, assinada e ainda o rol de testemunhas.

Os elementos a considerar serão aqueles que se deram até ao dia 22 de Outubro, inclusive.

Ora, ainda antes de esgotadas as 24 horas do dia 22 de Outubro o Arguido enviou a sua defesa completa, em formato de texto, excepto no que respeita à assinatura e ao rol de testemunhas.

2.1.2. No que respeita à validade formal da defesa apresentada

O fundamento da rejeição da defesa (veja-se o relatório final, para o qual o Acórdão remete) foi a extemporaneidade. No entanto, a falta de assinatura e, parece-nos, a falta de apresentação do rol de testemunhas, também foram objecto de reparo.

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8 Ora, no dia 22 de Outubro, após o Arguido proceder conforme descrito em b), a FPG remeteu àquele um email a dar conta de que a defesa se encontrava incompleta e a carecer da respectiva assinatura, aguardando o que tivesse por conveniente. Ou seja, já depois de decorrido o dia 21 (limite do prazo segundo a FPG), foi permitido ao Arguido sanar as insuficiências formais da defesa.

Afigura-se, portanto, contraditório o entendimento (do relatório final) no sentido de que o prazo teria terminado no dia 21 de Outubro, se, já no dia 22 do mesmo mês, o Instituto recorrido recebeu a defesa e ainda alertou o Arguido para o facto de a mesma se encontrar incompleta, aguardando o que o Arguido tivesse por conveniente.

Neste caso, o conveniente seria, certamente, o envio da defesa completa e assinada.

Já no que respeita ao rol de testemunhas, a sua não apresentação, tendo em conta que o Regulamento é omisso a respeito das consequências daí derivadas, só poderá conduzir, no limite, à impossibilidade de produção de prova. Consequentemente, ao Arguido seria mais difícil a prova daquilo que alega.

Deste modo, a interpretação do artigo 45.º, n.º 2 deverá ser feita no sentido de que, se o rol de testemunhas não for apresentado com a defesa, precludirá o direito de subsequente produção de prova.

No que respeita à falta de assinatura, a questão assenta, essencialmente, em saber se a falta de assinatura é equiparável à falta de defesa ou se, em vez disso, a falta de assinatura é um formalismo que, se não verificado, deverá levar apenas

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9 a um convite à parte para a suprir. Ou seja, perante uma tal insuficiência, deverá ser rejeitada a defesa ou deve a parte ser convidada a suprir tal insuficiência?

O Regulamento estabelece no artigo 45.º, nº 1, que “a resposta deverá ser assinada pelo arguido ou pelo seu advogado”, mas não esclarece as consequências da eventual omissão do dever de assinar.

A evolução da nossa doutrina e da renovação legislativa processual vai no sentido da consagração, como princípio estruturante do nosso processo, do princípio do máximo aproveitamento dos actos processuais das partes, de que o CPC consagra um afloramento, no artigo 195.º, nº 1 ao estabelecer que “fora dos casos previstos nos números anteriores, a prática de um acto que a lei não admita, bem como a omissão de um acto ou de uma formalidade que a lei prescreva, só produzem nulidade quando a lei o declare ou quando a irregularidade cometida possa influir no exame ou decisão da causa”.

Assim, para além de entendermos que a defesa foi apresentada dentro do prazo previsto, tendo em conta o supra exposto, julgamos que o Conselho Disciplinar devia ter convidado o Arguido a suprir a falta de assinatura, uma vez mais, após a recepção do documento completo. No entanto, mesmo sem se ter verificado esse convite, o Arguido fê-lo, conforme descrito em f).

A acrescer, mais se dirá que sempre se poderia considerar que, uma vez que a defesa foi enviada via email, a assinatura se encontrava assegurada.

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10 Nos termos do artigo 8.º, n.º 5 do Regulamento disciplinar, o direito de instaurar o procedimento disciplinar pelo órgão competente caduca se não for feito no prazo de 30 dias a contar do conhecimento da falta.

O órgão competente para instaurar o procedimento disciplinar é o Conselho Disciplinar, de acordo com o preceituado nos artigos 48.º e 49.º dos Estatutos da Federação Portuguesa de Golfe (FPG) e nos termos do artigo 1.º, n.º 3 do Regulamento Disciplinar desta Federação. Tal resulta, também, do artigo 36.º, n.º 4 deste último diploma.

Assim, no caso concreto, a A.P. remeteu o relatório de ocorrência à FPG. Esta comunicação tem data de carimbo de 02 de Maio de 2013.

Sobre a Direcção da FPG recaía, por conseguinte, o dever de, no prazo máximo de 5 dias, remeter a participação para o Conselho Disciplinar, nos termos do artigo 36.º, n.º 4 do Regulamento Disciplinar.

Sucede que, a remessa da participação ao Conselho Disciplinar apenas aconteceu em 29 de Maio de 2013, decorridos 27 dias desde a recepção da participação.

Contudo, para além de o regulamento disciplinar não prever nenhuma consequência para esse atraso, a questão da caducidade do processo disciplinar apenas se prende com as omissões do Conselho Disciplinar, ou seja, com o facto de não instaurar o procedimento dentro de um determinado prazo, começando este prazo a correr desde a data em que aquele órgão teve conhecimento da infracção.

Isto posto, resulta que o Conselho Disciplinar tomou conhecimento das faltas imputadas ao Arguido no dia 29 de Maio de 2013. Tinha, portanto, 30 dias para instaurar o competente procedimento, ou seja, até ao dia 28 de Junho de 2013.

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11 Todavia, a deliberação do Conselho Disciplinar de instaurar o procedimento data de 16 de Julho de 2013, conforme despacho junto aos autos a fls. 124.

Tendo isto em conta, forçoso é concluir que o direito de instaurar o procedimento disciplinar já tinha caducado na data em que foi deliberada a sua instauração.

Esta caducidade é, porém, como referido tanto no relatório final, como no Acórdão do Conselho Disciplinar, uma caducidade que carece de ser invocada, não sendo de conhecimento oficioso. Isto porque, nos termos do artigo 333.º do Código Civil, se a caducidade for estabelecida em matéria não excluída da disponibilidade das partes, é aplicável o regime da prescrição, mais precisamente, o artigo 303.º. Ora, o direito aqui em causa é o direito de a FPG, através de um dos seus órgãos, proceder disciplinarmente contra um seu membro. Deste modo, o exercício do procedimento disciplinar encontra-se na disponibilidade da Federação, que pode agir ou não agir.

Considerando que a defesa foi, afinal, apresentada de forma válida e tempestiva e que o Arguido, nessa defesa, invocou a referida caducidade, e entidade recorrida não pode ter deixado de dela tomar conhecimento.

2.3. Da alegada falsidade dos factos descritos nos pontos 6., 9. e 10. da sentença recorrida

O conhecimento da excepção de caducidade torna irrelevante o conhecimento das questões colocadas em relação à conduta do Arguido.

Não obstante, sempre se deixará registado que – face apenas aos comportamentos expressamente admitidos pelo Arguido e que o próprio até descreve com detalhe – as situações de infracção por ele cometidas desdobraram-se em dois momentos e em dois

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12 locais distintos. Em ambas as ocasiões, a gravidade das infracções cometidas é manifesta. O próprio Arguido chama a atenção para elementos de facto que constituem agravantes (a sua qualidade de dirigente desportivo e o tratar-se de uma prova oficial do Calendário da AGNP). Caso não se tivesse verificado a caducidade do procedimento, a gravidade dos comportamentos expressamente admitidos pelo Arguido teriam justificado punição adequada.

III. DECISÃO

O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Golfe é um órgão dotado de autonomia técnica, funcionando como instância de recurso das decisões do Conselho Disciplinar.

Nestes termos e com os fundamentos supra expostos, acordam os membros do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Golfe em julgar procedente o recurso e, em consequência, revogar a decisão recorrida e anular a pena por ela aplicada ao Recorrente.

Como resulta do exposto, a presente decisão deriva de um lapso de ordem técnica que importa evitar no futuro – porque acaba por conduzir ao branqueamento de uma conduta antidesportiva, merecedora de adequada e pedagógica penalização.

Lisboa, 18 de Fevereiro de 2014

O Conselho de Justiça

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13 Gonçalo Sequeira Braga

Presidente

______________________ Manuel Cavaleiro Brandão

Vice-Presidente e Relator

______________________ Pedro Vicente

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