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VARIEDADE DE LÍNGUAS

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Academic year: 2021

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VARIEDADE DE LÍNGUAS

7 A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. 8 Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; 9 a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; 10 a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. 11 Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente. 1 Co.12.7-11.

OBJETIVO.

O intuito do presente sermão visa elevar o nível de entendimento espiritual numa compreensão prática e experimental dos leitores e ouvintes acerca das diversas manifestações do dom de línguas e seus benefícios.

INTRODUÇÃO.

Sabemos que muitos teólogos neopentecostais classificam estes carismas (dons espirituais) em três aspectos como; “dons de poder”: os quais são considerados os dons da fé, milagres e operação de maravilhas; “dons de ciência”: destes podemos enumerar discernimento de espíritos, palavra de sabedoria e palavra de conhecimento; e por fim “dons de locução”: os quais são profecia, línguas e interpretação.

Contudo, em minha experiência, particularmente prefiro utilizar a classificação destes dons como “dons de linguagem” ao invés de “dons de locução”.

Isto por que a terminologia “dons de linguagem” apresenta semântica mais bíblica (não existe a palavra e conceito “locução” na Bíblia, porém pode ser encontrado a palavra e o conceito sobre “linguagem”); a terminologia e conceito “linguagem” é mais abrangente e condizente com os critérios espirituais aplicados nestes dons; Semelhantemente, o conceito sobre linguagem possui maior coerência quando analisado dentro dos modernos e científicos conceitos nos parâmetros da lingüística, pedagogia e psicologia.

Embora tenha feito esta explanação introdutória, prefiro conduzir este sermão naquilo que é pertinente ao propósito deste estudo: Ou seja, o ensinamento sobre a variedade de línguas.

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DEFINIÇÕES

O QUE SÃO VARIEDADES DE LÍNGUAS?

Variedade ou diversidade de línguas são as inúmeras e diversas formas pelo qual Deus permite que flua ou manifeste o maravilhoso e admirável dom de línguas (At.2.12).

Há uma incalculável possibilidade de dialetos e formas de linguagem através do qual o dom de línguas pode se manifestar. Nosso propósito é ilustrar algumas destas características tendo em vista maior entendimento da fluência e manifestação destas variedades do dom.

ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS.

Ao buscar uma análise acerca das características relacionadas ao dom de línguas e suas diversidades podemos conjecturar que existe da parte de Deus um critério onde somente o homem espiritual pode discernir este tema da espiritualidade.

Ou seja, aqueles que não são espirituais ou não tiveram “habilidade do dom” ficam sem perícia suficiente para atribuir neste campo. Isto porque existem muitos comentaristas bíblicos que sequer foram batizados com o Espírito Santo não tendo, portanto, propriedade experimental ou conhecimento de causa para falar sobre esta área.

13 Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. 14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15 Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. 1 Co.2.13-15.

Em analise e classificação das variedades de línguas nós podemos categorizá-las em suas diversidades quanto a sua natureza e quanto a seu propósito.

1. QUANTO A SUA NATUREZA

Na classificação quanto à natureza do dom línguas podemos destacar o versículo do qual Paulo classifica diversidade de línguas em duas formas: “Línguas Humanas” e “Línguas

Celestiais”.

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. 1 Co.13.1

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- LÍNGUAS CELESTIAIS

Através deste versículo podemos concluir que existem pelo menos duas naturezas de línguas espirituais: “as angelicais”, cuja manifestação do dom de línguas é estritamente espiritual. Sobre tal prerrogativa de manifestação espiritual deste dom encontramos outros versículos que aludem o tema denominando-as semelhantemente como “Novas Línguas”, “Outras Línguas” e “Línguas Estranhas”.

17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; Mc.16.17.

4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. At.2.4

5 E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação. 1 Co.14.5 (RC)

Evidentemente que a Bíblia ao descrever estes versículos, coloca-os nesta categoria de celestial ou angelical.

- LÍNGUAS DE NAÇÕES

No entanto, devemos considerar a manifestação do dom de línguas ocorrida no dia de Pentecostes, onde o Espírito Santo consentiu que os apóstolos falassem “língua de nações”, cujo apóstolo Paulo classifica como “língua dos homens”.

7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? 8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, 10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, 11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? At.2.7-11.

A correlação destes versículos estabelece que o dom de línguas manifestado neste episódio discorria na forma de idiomas de várias nações. Em minha experiência tenho presenciado o uso do dom línguas com suas manifestações em várias línguas de nações, tanto em “idiomas modernos” quanto em “línguas remotas ou arcaicas”.

- EXPERIÊNCIAS PARA EDIFICAÇÃO

- TRÊS EXEMPLOS E TESTEMUNHOS SOBRE LÍNGUAS DE NAÇÕES... (MGS, PR, PBOB) - DOIS EXEMPLOS E TESTEMUNHOS SOBRE LÍNGUAS ARCAICAS... (JCM, JPF)

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2. QUANTO A SEU PROPÓSITO

Sobre o critério de classificação, além dos aspectos da natureza do dom, existe o propósito ou forma com que o dom de línguas é utilizado; Ou seja, o propósito pelo qual se manifesta a variedade de línguas serve igualmente como modo de classificação sendo da mais profunda importância quanto ao exercício do dom.

Assim, através do estudo das Escrituras podemos constatar que o dom de línguas e suas variedades podem ser classificados com aspectos relacionados aos seus propósitos como: “Orar em outras línguas”, “Cantar em outras Línguas” e “Falar em outras línguas”.

- ORAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS (OU ORAR EM OUTRAS LÍNGUAS)

20 Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, Jd.20

14 Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. 1 Co.14.14 (RC)

26 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. Rm.8.26

Torna-se inquestionável a utilização do dom de línguas com propósito espiritual fundamentalmente utilizado na oração. De fato, a oração em línguas é uma poderosa ferramenta para edificação, intercessão e batalha espiritual.

- CANTAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS (OU CANTAR EM OUTRAS LÍNGUAS)

15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente. 16 E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes; 17 porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado.

Além do uso do dom de línguas em suas variedades por meio da oração a Sagrada Escritura os apresenta na forma de louvor ou canção. Tal manifestação ocorre por meio de línguas estranhas em cadência melódica.

Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor? Mateus 21:16

Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador. Salmos 8:2

- FALAR EM LÍNGUAS ESTRANHAS (OU FALAR EM OUTRAS LÍNGUAS)

2 Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios... O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Co.14.2,4

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6 Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? 1 Co.14.6

A Palavra do Senhor deixa claro nestes versículos acima o uso da manifestação do dom de línguas naquilo que Paulo chama de “falar em línguas”, objeto do assunto que trataremos de forma específica no próximo tópico sobre o exercício da variedade de línguas.

EXERCENDO A VARIEDADE DE LÍNGUAS.

Entendemos que existem dois modos pelos quais podemos exercer a variedade de línguas. Um tem a ver com o critério particular de sua edificação no momento em que você está em devocional a sós com Deus; sobre este aspecto é necessário dar absoluta liberdade de atuação e manifestação do dom do Espírito.

6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. Mt.6.6

Todavia, Paulo estabelece critérios específicos com relação à aplicação do dom de línguas e suas diversidades no culto público seguindo o princípio da edificação, da ordem e da decência.

6 Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? 1 Co.14.6

26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. 27 No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. 28 Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus. 29 Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem. 30 Se, porém, vier revelação a outrem que esteja assentado, cale-se o primeiro. 31 Porque todos podereis profetizar, um após outro, para todos aprenderem e serem consolados. 32 Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas; 33 porque Deus não é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos, [...] 39 Portanto, meus irmãos, procurai com zelo o dom de profetizar e não proibais o falar em outras línguas. 40 Tudo, porém, seja feito com decência e ordem. 1 Co.14.26-32;39,40.

É importantíssimo observar que Paulo não proíbe a manifestação do dom de línguas em meio ao culto público, de fato, ele a regulamenta (v.39) seguindo os critérios acima especificados.

É necessário informar que Paulo regulamenta tão somente o “falar em línguas”, não impedindo a manifestação do “orar” e “cantar” em línguas. Isto porque há um critério

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natural a ser observado acerca de “para quem” é destinado o exercício e o propósito do dom.

Ou seja, se estivermos orando ou cantando em línguas, evidentemente que nossa oração e louvor se endereçam a Deus, objeto de nosso culto; portanto, não há de nossa parte necessidade de interpretação, pois Ele é conhecedor de todas as línguas.

OBS: Para alguns céticos a questão é: “Desde que o ser humano comeu do fruto da

árvore da vida (Gn.3), ele se acha no direito de (como Deus) querer ser conhecedor de todas as coisas”. Portanto, analisando esta proposição de forma espiritual e psicológica, eles

refutam a ideia de não dominar qualquer tema que desconheçam, assim, preferem proibir o dom de línguas a admitir que exista algo que seu “deus-razão” possa conviver sem o seu domínio de conhecimento.

14 Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. 15 Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. 1 Co.2.14,15 Agora, tratando-se de “falar em línguas estranhas” há uma necessidade de interpretação; pois línguas acrescido de intepretação resultam numa profecia. Portanto, sendo profecia, é tido como Deus através do Espírito Santo comunicando uma mensagem ao homem, neste caso, o ser humano precisa de interpretação.

5 E eu quero que todos vós faleis línguas estranhas; mas muito mais que profetizeis, porque o que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação. 1 Co.14.5 (RC)

PASSOS PARA A VARIEDADE DE LÍNGUAS

Como se dá a manifestação de variedade de línguas? E o que sente no momento? São algumas indagações a ser apresentadas e que necessitam de esclarecimentos para o exercício das manifestações.

Ora, ao receber o dom de línguas, é presumível que o cristão busque interagir mais com as coisas espirituais. Assim ele buscará fluência no dom; ou seja, quando o cristão busca fluência no dom de línguas ele investe horas com a possibilidade de ampliar a versatilidade de seu espírito na manifestação de diversas línguas espirituais.

Para isto, ele deve contar com os mesmos critérios espirituais que teve ao receber o batismo com o Espírito Santo, ou seja: Sujeitar-se aos critérios dados pelo próprio Espírito Santo; Rendição (predisposição sem reservas para o recebimento do mesmo); e Fé.

5 Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Sl.37.5

2 Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé?... 5 Aquele, pois, que vos concede o Espírito e que opera milagres entre vós, porventura, o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Gl.3.2,5.

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Após o recebimento do dom de línguas ele deve praticar o dom de línguas e suas manifestações a ponto de adquirir habilidade neste dom (1 Co.14.32).

Desta forma, é estabelecido um processo de desenvolvimento e habilidade do dom sendo que de “Novas línguas” (a qual geralmente ocorre como evidência do Dom ou de Batismo com Espírito Santo), você procura desenvolvê-las para a dimensão de “Línguas estranhas” (tem a ver com a fluência e domínio das línguas presenteadas pelo Espírito Santo).

E de “Línguas estranhas” para “Variedade ou diversidade de Línguas” (assunto que temos tratado em nosso estudo); e de “Variedade de Línguas” à “Interpretação de Línguas”.

12 Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja. 13 Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar. 1 Co.14.12,13

CONCLUSÃO E APLICAÇÃO.

Procure o hábito de orar em línguas todos os dias para seu aperfeiçoamento e progressão na fé, dê liberdade ao fluir do Espírito Santo a ponto de adquirir habilidade no dom.

Como no estudo anterior sobre o dom línguas, repito: É importante você manter o equilíbrio, ou seja: Ore e cante tanto em português, nossa língua em ocasião, como também em línguas espirituais.

Amados, buscar variedade de línguas demanda horas de investimento na edificação pessoal do espírito através da oração. Deus não está condicionado a observar os parâmetros de instantaneidade só porque esta geração está acostumada a receber tudo de imediato.

Lembre-se que é você que está entrando num terreno espiritual que pertence a Ele. Portanto, Deus é quem dita às regras de funcionamento!

APELO

Quantos querem ser batizados no Espírito Santo e querem manifestar o dom de línguas? Quantos já possuem o dom de línguas e estão parados e querem reativar o dom? Quantos querem progredir no dom em variedades e interpretação? Jesus irá te abençoar porque é promessa dele para cada um de nós.

Referências

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