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Fórmula 1 abre temporada envolta em diversos problemas

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Academic year: 2021

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N Ú M E R O D O D I A

R$ 2 milhões

foram doados a projetos sociais

pela Bradesco Seguros por meio

de seu circuito de corridas

O F E R E C I M E N T O

Fórmula 1 abre temporada

envolta em diversos problemas

POR DUDA LOPES

A Fórmula 1 faz a primeira eta-pa de 2015 no próximo domin-go, com o Grande Prêmio de Melbourne, na Austrália. Mas o que deveria ser uma data de celebração pelo início de uma nova temporada traz uma série de preocupações para a organi-zação envolvida nos eventos.

A primeira e principal questão é a crise financeira das equipes menores. Os altos custos para manter um time na principal competição do automobilismo têm enforcado aqueles com menos dinheiro. Em 2014, duas equipes (Caterham e Marussia) chegaram a não participar de uma prova por falta de recursos.

A FIA, que organiza a F1, pro-meteu mudanças para diminuir os custos, mas a maior parte delas só vale a partir de 2016.

Outro problema para o GP da Austrália é a ausência do espanhol Fernando Alonso. Em treino, o piloto sofreu uma concussão e, em seguida, bateu forte. Ainda que se fale em um

retorno na prova da Malá-sia, no fim de março, seu real estado de saú-de permanece em dúvida. Para a Fórmu-la 1, não é só a presença do piloto que está em jogo.

Se-gundo levantamento da agên-cia Repucom, Alonso é a per-sonagem com maior potencial de mercado na competição. Na pesquisa realizada, sua imagem é uma das mais conhecidas no circuito, e ele mantém alto índice de confiança das pesso-as. No ranking deste ano, ele deixou para trás Felipe Massa e o alemão Sebastian Vettel.

Especificamente para o Brasil, mais problema. O país teria nes-te ano a presença de um novo piloto, além de Massa. Com investimento em torno de € 10 milhões do Banco do Brasil, Felipe Nasr estaria garantido na

Sauber. No entanto, o holandês Giedo van der Garde ganhou na Justiça o direito de correr no time. Reserva em 2014, ele seria titular neste ano por contrato.

Se Nasr sair (Marcus Ericsson é outro na mesma situação; pagou a vaga na Sauber, mas pode deixar o time), a ausência de um brasileiro deve pesar na transmissão da F1 no Brasil.

O país é um dos poucos que mantêm toda a temporada na TV aberta, mas tem sofrido com baixas audiências. E a principal razão disso é a ausência de um piloto local com destaque. Se a esperança estava numa cara nova, hoje ela é uma incerteza. FELIPE NASR, APRESENTADO PELA SAUBER, VÊ EQUIPE COM PROBLEMAS NA JUSTIÇA

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POR REDAÇÃO

O brasileiro Pelé entrou na lista da Forbes dos ex-atletas com maior faturamento anual. O Rei do Futebol é o nono colocado na relação, que é liderada pelo astro do basquete Michael Jordan.

Segundo a revista, Pelé arreca-dou US$ 16 milhões de patrocí-nios e rendimentos diversos no ano passado, quando teve os acordos publicitários turbinados pela realização da Copa do Mun-do no Brasil pela segunda vez.

Pelé só não faturou mais porque recebe um valor fixo pela cessão dos direitos de sua imagem para a Legends 10, fundo de inves-timentos americano com quem tem contrato por 30 anos. Pelé ainda tem participação na venda

de produto licenciado. Os royalties, aliás, são o que colocam Jordan na manutenção da lide-rança. Ele ganhou US$ 100 mi no ano passado, graças boa parte à linha de basquete Jordan, da Nike, que lhe rende US$ 80 mi anualmente.

A segunda posição é

de David Beckham, que mesmo tendo sofrido desvalorização nos negócios após dois anos distante dos gramados, faturou US$ 75 mi.

O golfe é o esporte com mais representante na lista. Quatro ex--golfistas estão no top 10: Arnold Palmer (US$ 42 mi), Jack Nicklaus (US$ 28 mi), Gary Player (US$ 21 mi) e Greg Norman (US$ 16 mi).

Já o basquete é a segunda modalidade com mais represen-tantes. Além de Jordan, estão na lista Shaquille O’Neal (US$ 21 mi) e Magic Johnson (US$ 20 mi).

A relação é completada por um ex-jogador de futebol americano. Jerry Richardson, aposentado nos anos 60 e dono do Carolina Pan-thers. Com US$ 23 mi ao ano, ele é o quinto mais rico entre os ex.

Lista de ex-atletas milionários tem

Pelé em nono lugar e Jordan líder

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POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Para preencher a grade de programação nas datas Fifa, a ESPN comprou um pacote de amisto-sos de algumas das principais seleções do mundo, como Alemanha, Argentina, Espanha e México.

A ideia é reforçar a grade do canal nas datas em que competições entre clubes ficam paralisadas. A pausa para os jogos das seleções chegava a re-presentar quase uma semana sem partidas na TV. Pelo pacote, a ESPN adquiriu os amistosos em que Alemanha, Espanha e México serão man-dantes em 2015. A negociação com as agências detentoras dos direitos será feita ano a ano. Para a Argentina, esse compromisso é renovado a cada data Fifa. Como detém os direitos dos próximos dois amistosos, a renovação é facilitada.

O próximo jogo do time de Messi será no dia 29, quando a seleção recebe a El Salvador. Dois dias depois, a emissora também transmite partida contra o Equador. Já a Alemanha estreia na grade no dia 25, contra a Austrália. O México joga contra Equador (dia 28) e Paraguai (dia 31). A Espanha ainda não tem data prevista para estrear no canal.

ESPN compra amistosos de seleções

para preencher grade nas datas da Fifa

Erich Beting é diretor da Máquina do Esporte

Para sobreviver é necessário estar

em constante processo de inovação.

Essa regra vale também no

espor-te. A crise pela qual passa a Fórmula

1 às vésperas da abertura de

tempo-rada lembra, bastante, a

tragicomé-dia que assola o futebol brasileiro.

Lá, tal como cá, o maior problema

é a falta de reciclagem do corpo

di-rigente da principal categoria do

au-tomobilismo. Num esporte que é a

vitrine de uma indústria bilionária,

pouco se faz para mudar os

concei-tos, romper as barreiras e inovar.

A F1 paga, hoje, o preço por não

ter tido a visão de que teria de

mu-dar para continuar a ser atrativa

para as pessoas. Num mundo que

debate cada vez mais a substituição

dos automóveis por meios menos

egoístas e poluentes de transporte,

a categoria perde seu sentido.

O jovem, hoje, não está ligado à

F1 como já esteve. Se, antes, a

cate-goria simbolizava a essência de um

estilo de vida desejado, com carros

potentes, mulheres sedutoras e

via-gens pelos quatro cantos do mundo,

agora os anseios são diferentes. E

não houve capacidade para ver isso,

corrigir o rumo e manter o diálogo

com quem seria o consumidor atual.

A crise que ronda a categoria, com

equipes menores reclamando da

falta de dinheiro, com piloto indo à

Justiça e com o maior astro

envolvi-do num estranho acidente colocam

ainda mais em xeque o futuro da F1.

Para piorar, o dirigente máximo

da categoria, Bernie Ecclestone, no

ano passado disse que não se

impor-ta com redes sociais e que não vê

necessidade de falar com os jovens,

já que eles não têm dinheiro para

comprar os produtos vendidos

pe-los patrocinadores das equipes.

Se quiser sobreviver, a F1 precisa

voltar a ser sinônimo de um estilo

de vida desejado pelas pessoas, mais

do que um esporte. Do contrário,

em uma década, será um ex-esporte.

A Fórmula 1 perdeu a capacidade

de inovar e paga o preço por isso

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POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Mais tradicional equipe de bas-quete do país, o Franca deu mais um passo em busca da viabilida-de financeira do clube. A partir desta semana, a agremiação será comandada por um comitê gestor. O grupo é formado por dois representantes de diretoria e conselho do clube, Prefeitura de Franca, patrocinador (Magazine Luiza), associação comercial e sindicato da indústria da cidade.

“O comitê de gestão será inter-ventor por 180 dias, até que o clu-be faça uma alteração estatutária que permitirá a mudança na parte administrativa”, conta Mauro Bassi, vice-presidente do Franca e um dos membros do comitê.

“A partir de agora, ele irá cuidar de toda a parte financeira, orça-mentária, política, administrativa e do maketing”, acrescentou.

A iniciativa teria partido de Luiza Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza, maior

pa-trocinadora da equipe. Segundo a Máquina do Esporte apurou, as dívidas do clube são próximas de R$ 1 milhão. A ideia é que o co-mitê traga mais profissionalismo ao clube e atraia patrocinadores.

“Hoje temos apoio de prefeitu-ra, Magazine Luiza e EMS [farma-cêutica]. Mas precisamos de um patrocinador máster”, disse Bassi.

Caso consiga o aporte, a expec-tativa é uma arrecadação mensal de R$ 200 mil a R$ 250 mil. Sem verba, os atletas aceitaram re-dução salarial até que a situação

melhore. O problema foi exposto no início da temporada do NBB (Novo Basquete Brasil). Quem quisesse sair, ainda poderia ir para outro time. Todos ficaram.

“Nossa equipe era administrada de forma amadora. Mas os novos tempos exigem modernização e profissionalismo. Os atletas foram herois”, complementou Bassi.

Uma das primeiras iniciativas do novo comitê gestor é aproveitar a aproximação com a NBA, parceira do NBB, e estudar o modelo de negócio de clubes de futebol.

Após quase fechar, Franca tenta

profissionalizar com comitê gestor

O duelo entre Flamengo e Volta Redonda, pelo Estadual do Rio, gerou maior audiência do futebol na cidade do Rio em 2015. O jogo marcou 28 pon-tos no Ibope, sendo 26 na Globo e 2 na Band.

O número surpreende, já que a partida não tinha muito atrativo dentro da competição - o Flamen-go é apenas o quarto colocado no Estadual.

A audiência foi maior até mesmo do que o clássico Flamengo x Botafogo, há duas semanas, que marcou 25 pontos. A diferença, porém, é que a partida foi disputada no domingo, quando os índices de audiência geralmente são mais baixos.

Cada ponto no Ibope equivale a 42.292 domicí-lios da região metropolitana do Rio de Janeiro.

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