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ANO XXII ª SEMANA DE JUNHO DE 2011 BOLETIM INFORMARE Nº 26/2011 IPI ICMS - SP

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LEI Nº 10.637/2002 - CASOS DE SUSPENSÃO

Introdução - Estabelecimentos Com Direito à Suspensão - Preponderância de Faturamento - Pessoa Jurídica Preponderantemente Exportadora/Conceito - Desembaraço na Importação - Manutenção Dos Créditos - Emissão de Nota Fiscal - Não-Aplicabilidade - Conclusão ....

INTERNET - TRIBUTAÇÃO

Introdução - Conceitos Importantes - Conceito de Serviço de Comunicação - Conceito de Serviço de Telecomunicação - Conceito de Internet - Posicionamentos - Não Constitui Fato Gerador de ICMS Constitui Fato Gerador de ICMS Não Constitui Fato Gerador de ISS -Constitui Fato Gerador de ISS - Posição Atual do STJ ...

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Pág. 220

IPI

ANO XXII - 2011 - 4ª SEMANA DE JUNHO DE 2011

BOLETIM INFORMARE Nº 26/2011

(2)

IPI

LEI Nº 10.637/2002

Casos de Suspensão

Sumário

1. Introdução

2. Estabelecimentos Com Direito à Suspensão 2.1 - Preponderância de Faturamento

2.2 - Pessoa Jurídica Preponderantemente Exportadora - Conceito 2.3 - Desembaraço na Importação

2.4 - Manutenção Dos Créditos 3. Emissão de Nota Fiscal 4. Não-Aplicabilidade 5. Conclusão

1. INTRODUÇÃO

Conforme o artigo 29 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro

de 2002, as matérias-primas, os produtos intermediários e

os materiais de embalagem, destinados a estabelecimentos

que se dediquem, preponderantemente, à elaboração de

produtos classificados nos Capítulos 2, 3, 4, 7, 8, 9, 10, 11,

12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e

2309.90.30 e Ex-01 no código 2309.90.90), 28, 29, 30, 31 e

64, no código 2209.00.00, e nas posições 21.01 a 21.05.00,

da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados - TIPI, inclusive aqueles a que corresponde

a notação NT (não-tributados), sairão do estabelecimento

industrial com suspensão do IPI.

2. ESTABELECIMENTOS COM DIREITO À SUSPENSÃO

O disposto aplica-se, também, às saídas de

matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem,

quando adquiridos por:

a) estabelecimentos industriais fabricantes,

preponderantemente de:

a.1) componentes, chassis, carroçarias, partes e peças

dos produtos a que se refere o art. 1º da Lei nº 10.485, de

03 de julho de 2002;

a.2) partes e peças destinadas a estabelecimento industrial

fabricante de produto classificado no Capítulo 88 da TIPI;

b) pessoas jurídicas preponderantemente exportadoras.

2.1 - Preponderância de Faturamento

O disposto no item 2, letra “a”, aplica-se ao

estabelecimento industrial cuja receita bruta decorrente dos

produtos referidos, no ano-calendário imediatamente anterior

ao da aquisição, houver sido superior a 60% (sessenta por

cento) de sua receita bruta total no mesmo período.

2.2 - Pessoa Jurídica Preponderantemente Exportadora

- Conceito

Para fins do disposto no item 2, letra “b”, considera-se

pessoa jurídica preponderantemente exportadora aquela

cuja receita bruta decorrente de exportação para o Exterior,

no ano-calendário imediatamente anterior ao da aquisição,

houver sido superior a 80% (oitenta por cento) de sua receita

bruta total no mesmo período.

2.3 - Desembaraço na Importação

As matérias-primas, os produtos intermediários e os

materiais de embalagem, importados diretamente por

estabelecimentos enquadrados nos itens 1 e 2, serão

desembaraçados com suspensão do IPI.

2.4 - Manutenção Dos Créditos

A suspensão do imposto não impede a manutenção e a

utilização dos créditos do IPI pelo respectivo

estabelecimento industrial, fabricante das referidas

matérias-primas, produtos intermediários e materiais de

embalagem, nos termos do art. 25 da Instrução Normativa

SRF nº 948/2009.

3. EMISSÃO DE NOTA FISCAL

Nas Notas Fiscais relativas às saídas referidas com

suspensão, deverá constar a expressão “Saída com

suspensão do IPI”, com a especificação do dispositivo legal

correspondente, vedado o registro do imposto nas referidas

notas.

4. NÃO-APLICABILIDADE

O disposto nesta abordagem não se aplica:

a) às pessoas jurídicas optantes do Regime Especial

Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições

devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno

Porte (SIMPLES NACIONAL); e

b) a estabelecimento equiparado a industrial, salvo

quando se tratar da hipótese de equiparação prevista no

art. 4º da Instrução Normativa SRF nº 948/2009.

5. CONCLUSÃO

Diante do exposto, podemos concluir que o Governo

Federal resolveu beneficiar as empresas exportadoras, a

indústria alimentícia, farmacêutica, calçadista,

automobilística e aeronáutica, outorgando a suspensão do

IPI, de modo a evitar o acúmulo de créditos de IPI ao

longo da cadeia produtiva (ensejando vários pedidos ou

declarações de ressarcimento e compensação), além de

facilitar a fiscalização deste tributo, face à concentração

do recolhimento em poucos contribuintes de grande porte,

muito mais suscetíveis de verificação por parte dos agentes

da Receita Federal que seus inúmeros fornecedores de

menor porte econômico.

Fundamentos Legais:

(3)

ICMS - SP

INTERNET

Tributação

Sumário

1. Introdução 2. Conceitos Importantes

2.1 - Conceito de Serviço de Comunicação 2.2 - Conceito de Serviço de Telecomunicação 2.3 - Conceito de Internet

3. Posicionamentos

3.1 - Não Constitui Fato Gerador de ICMS 3.2 - Constitui Fato Gerador de ICMS 3.3 - Não Constitui Fato Gerador de ISS 3.4 - Constitui Fato Gerador de ISS 4. Posição Atual do STJ

1. INTRODUÇÃO

A tributação incidente sobre os chamados “serviços de

acesso à Internet” encontra-se no âmago de uma discussão

doutrinária e jurisprudencial bastante longa e controversa.

Deve-se observar na abordagem do tema “tributação

no acesso à Internet” que existem posicionamentos tanto

na doutrina quanto na jurisprudência favoráveis à incidência

do ISS municipal, bem como favoráveis à incidência do

ICMS estadual e, ainda, posições que defendem a

não-incidência de ambos.

Desta forma, faz-se importante abordar certos tópicos

sobre o tema, sendo que nesta matéria serão expostas

todas as correntes mencionadas e seus respectivos

argumentos.

2. CONCEITOS IMPORTANTES

Seguem abaixo alguns conceitos que serão essenciais

na compreensão do tema em pauta.

2.1 - Conceito de Serviço de Comunicação

Como já exposto em outras matérias que abordam o

tema “comunicação”, busca-se o conceito de Serviço de

Comunicação na obra de José Eduardo Soares de Mello,

ICMS -Teoria e Prática, 6ª Edição, Dilética. Nesta obra, o

referido autor, por sua vez, cita os conceitos de Roque

Carraza e Lúcia Santaella, que reproduzimos abaixo:

Roque Carrazza:

“Note-se que o ICMS não incide sobre a comunicação propriamente dita, mas sobre a ‘relação comunicativa’, isto é, a atividade de alguém, em caráter negocial, fornecer a terceiro condições materiais para que a comunicação ocorra. Mas não apenas isso: é mister, ainda, que a mensagem seja captada pelo destinatário (fruidor) do serviço.” (pg. 114)

Lúcia Santaella:

“De um modo geral, pode-se dizer que, onde quer que uma

informação seja transmitida de um emissor para um receptor, tem-se aí um ato de comunicação. Não há portanto, comunicação sem informação. Mas não há também transmissão de informação sem um canal ou veículo através do qual essa informação transite, assim como não há comunicação ou ligação entre um emissor e um receptor se estes não compartilharem, pelo menos parcialmente, do código através do qual a informação se organiza na forma da mensagem.” (pg. 114)

2.2 - Conceito de Serviço de Telecomunicação

Conforme a redação do artigo 60, § 1º, da Lei nº 9.472/1997, tem-se que “telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza.”

2.3 - Conceito de Internet

A Portaria MCT nº 148, de 31.05.1995, aprova a Norma

nº 04/1995 sobre o uso da Rede Pública de

Telecomunicações para acesso à Internet, que traz algumas

conceituações importantes, a saber:

“Internet: nome genérico que designa o conjunto de redes, os

meios de transmissão e comutação, roteadores, equipamentos e protocolos necessários à comunicação entre computadores, bem como o “software” e os dados contidos nesses computadores.”

“Serviço de conexão à Internet (SCI): nome genérico que designa o serviço de valor adicionado que possibilita o acesso à Internet a usuários e provedores de serviços de informações.”

Para um maior entendimento das divergências em

relação à tributação do acesso à Internet, faz-se mister

conceituar “serviço de valor adicionado”, conforme a

Portaria supra:

“Serviço de valor adicionado: serviço que acrescenta a uma rede preexistente de um serviço de telecomunicações, meios ou recursos que criam novas utilidades específicas, ou novas atividades produtivas, relacionadas com o acesso, armazenamento, movimentação e recuperação de informações.”

O conceito de “serviço de valor adicionado” também pode

ser encontrado na referida Lei nº 9.472/1997, artigo 61:

“Art. 61 - Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações.

§ 1º - Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição.

§ 2º - É assegurado aos interessados o uso das redes de serviços de telecomunicações para prestação de serviço de valor adicionado, cabendo à Agência, para assegurar esse direito, regular os

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condicionamentos, assim como o relacionamento entre aqueles e as prestadoras de serviço de telecomunicações.”

Este conceito, estabelecido pela Lei nº 9.472/1997, será

de extrema importância para o desenvolvimento da

argumentação da corrente que preza pela não-incidência

do ICMS sobre serviço de acesso à Internet.

3. POSICIONAMENTOS

Seguem abaixo os posicionamentos jurisprudenciais e

doutrinários sobre o tema em questão.

3.1 - Não Constitui Fato Gerador de ICMS

A corrente defensora do entendimento em que serviço

de acesso à Internet não constitui fato gerador de ICMS

parte do pressuposto da impossibilidade de enquadrar tal

atividade como Serviço de Comunicação ou

Telecomunicação.

Para entender os argumentos desta corrente há

necessidade de uma explicação técnica sobre a forma de

processamento do acesso à Internet.

Quando se aborda a questão do acesso à Internet,

aparece a figura do Provedor, que disponibiliza um número

de telefone através de um programa.

Até o presente momento tem-se que o serviço de

telecomunicação aparece apenas quando se tem a ligação

telefônica que será cobrada mediante fatura diretamente

do usuário do telefone, não havendo até então qualquer

interferência por parte do Provedor.

O trabalho propriamente dito do Provedor inicia-se a

partir da referida ligação telefônica onde ocorre o que se

chama de roteamento (este serviço é viável através de

contratos com a EMBRATEL).

A EMBRATEL, por sua vez, acessa canais

internacionais (empresas estrangeiras), sendo possível, só

então, o acesso à rede mundial de computadores.

Até o presente momento tem-se a incidência do ICMS

por 2 (duas) vezes, uma na ligação telefônica feita pelo usuário

contactando o provedor e outra na cobrança da EMBRATEL

aos provedores pelo serviço prestado pela mesma.

Verifica-se que não há prestação de serviço de

comunicação ou telecomunicação por parte do Provedor de

acesso junto ao usuário, e sim serviço de valor adicionado.

Neste momento, entra a disposição do artigo 61 da Lei nº 9.472/ 1997, onde “serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição” e “serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações.”

Outro forte argumento desta corrente, que tem por fim

provar que serviço prestado por provedor de acesso não é

serviço de comunicação, advém do próprio texto da

Constituição Federal de 1998, no bojo de seu artigo 21, XI:

“Art. 21 - Compete à União: (...)

XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais.”

Desta forma, se o serviço de acesso à Internet realizado

por provedor fosse realmente serviço de telecomunicação,

haveria necessidade da delegação formal da União

possibilitando a prestação do serviço. Tem-se que o serviço

prestado pelas companhias telefônicas de fato constitui

serviço de comunicação, uma vez que as mesmas

encontram-se revestidas desta condição legal. Já os

provedores para a realização de seu serviço não necessitam

de autorização por parte do Governo Federal. Isso tudo

simplesmente porque serviço de acesso à Internet é serviço

de valor adicionado.

No ano de 2003, a Segunda Turma do STJ manifestou

sua posição favorável à corrente da não-incidência do ICMS

ao julgar o Resp. nº 456.650/PR:

“TRIBUTÁRIO - ICMS - SERVIÇO PRESTADO PELOS PROVEDORES DE INTERNET - LEI Nº 9.472/97.

1. Os serviços prestados pelos provedores de acesso à INTERNET, embora considerados pelo CONFAZ como serviços de telecomunicações, pela definição dada no art. 60 da Lei nº 9.472/97, que dispôs sobre a organização dos serviços de telecomunicações, não podem ser assim classificados.

2. O serviço desenvolvido pelos provedores da INTERNET é serviço de valor adicionado (art. 61, Lei nº 9.472/97), o qual exclui expressamente da classificação de serviços de telecomunicações (§ 1º, art. 61).

3. Se o ICMS só incide sobre serviços de telecomunicações, nos termos do art. 2º da LC nº 87/96, não sendo os serviços prestados pela INTERNET serviço de telecomunicações, e sim, SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO (art. 61, § 1º, da Lei nº 9.472/97), não há incidência da exação questionada.

4. Recurso especial improvido.”

3.2 - Constitui Fato Gerador de ICMS

O cerne do problema em relação à cobrança de ICMS

sobre serviço de acesso à Internet tem como base atual a

decisão do STJ no ano de 2001, ao julgar o REsp nº

323.358/PR, que entendeu como fato gerador de ICMS a

prestação de serviço de acesso à Internet.

A ementa do referido julgado registra:

“TRIBUTÁRIO. PROVEDOR DA INTERNET. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO, ESPÉCIE DE SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÃO. RELAÇÃO DE NATUREZA NEGOCIAL COM O USUÁRIO. FATO GERADOR DE ICMS DETERMINADO. INCIDÊNCIA. LEI COMPLEMENTAR Nº 87/1996. LEI Nº 9.472/1997.

(5)

1. Recurso Especial interposto contra v. Acórdão que entendeu que “o provedor de acesso à internet não presta serviço de comunicação ou de telecomunicação, não incidindo sobre a atividade por ele desempenhada o ICMS”.

2. O Provedor da Internet é um agente interveniente prestador de serviços de comunicação, definindo-o como sendo “aquele que presta, ao usuário, um serviço de natureza vária, seja franqueando o endereço na INTERNET, seja armazenando e disponibilizando o site para a rede, seja prestando e coletando informações, etc. É designado, tecnicamente, de Provedor de Serviços de Conexão à INTERNET (PSC), sendo a entidade que presta o serviço de conexão à INTERNET (SCI)”. (Newton de Lucca, em artigo “Títulos e Contratos Eletrônicos”, na obra coletiva Direito e INTERNET”, pág. 60)

3. O provedor vinculado à INTERNET tem por finalidade essencial efetuar um serviço que envolve processo de comunicação exigido pelo cliente, por deter meios e técnicas que permitem o alcance dessa situação fática.

4. O serviço prestado pelos provedores está enquadrado como sendo de comunicação, espécie dos serviços de telecomunicações. 5. A Lei Complementar nº 87, de 13.09.1996, estabelece, em seu art. 2º, que incide o ICMS sobre “prestações onerosas de Serviços de Comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição, a ampliação de comunicação de qualquer natureza”, círculo que abrange os serviços prestados por provedores ligados à INTERNET, quando os comercializam. 6. Qualquer serviço oneroso de comunicação está sujeito ao pagamento do ICMS.

7. A relação entre o prestador de serviço (provedor) e o usuário é de natureza negocial visando a possibilitar a comunicação desejada. É suficiente para constituir fato gerador de ICMS.

8. O serviço prestado pelo provedor pela via da Internet não é serviço de valor adicionado, conforme o define o art. 61, da Lei nº 9.472, de 16.07.1997.

9. Recurso provido.”

Os defensores da corrente da incidência do ICMS

entendem que os provedores fazem a recepção de dados

enviados pelo usuário e os retransmitem à rede e depois

fazem a recepção dos dados da rede e os retransmitem

aos usuários.

Utilizam como base a própria Lei nº 9.472/1997, que em seu artigo 60, em que conceitua serviço de telecomunicação, conforme já exposto, prescreve: “telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza.”

A discussão sobre a incidência do ICMS sobre os

serviços de acesso à Internet ganhou ênfase quando, em

12.07.2001, o CONFAZ publicou em Diário Oficial da União

o Convênio ICMS nº 78, que autoriza os Estados e o Distrito

Federal a conceder redução de base de cálculo do ICMS

incidente nas prestações onerosas de serviço de

comunicação, na modalidade acesso à Internet, de forma

que a carga tributária seja equivalente ao percentual de

5% (cinco por cento) do valor da prestação.

Neste momento, os Estados iniciaram a exegese da

cobrança de ICMS sobre os serviços de acesso à Internet,

visto que o CONFAZ a elencou como modalidade de serviço

de comunicação, concedendo inclusive a possibilidade de

concessão de benefício fiscal de redução de base de

cálculo de ICMS.

3.3 - Não Constitui Fato Gerador de ISS

Tem-se, ainda, uma corrente que defende a

não-incidência do ISS sobre o referido serviço, uma vez que o

serviço de acesso à Internet não encontra descrição na

Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 116/2003,

sendo que esta não comporta interpretação extensiva.

A taxatividade da Lei Complementar encontra fundamento

na Constituição Federal de 1988, artigo 156, inciso III:

“Art. 156 - Compete aos Municípios Instituir imposto sobre: (...)

III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.” (grifo nosso)

Assim, como o serviço de acesso à Internet não foi

previsto no bojo da referida Lei Complementar, não há a

possibilidade de configurar fato gerador do ISS.

O enquadramento da atividade em um dos itens da Lista

de Serviços também não é possível, uma vez que não

comporta conceito técnico de processamento de dados,

pois não há codificação, decodificação ou armazenamento

de dados, mas sim a viabilização de acesso dos

denominados usuários à Internet.

Dentre os doutrinadores pode-se citar Sérgio Pinto

Martins, na obra Manual do Imposto sobre Serviços, 6ª

Edição, Atlas, 2004, pg. 154:

“O provedor de acesso à Internet não pode sofrer a incidência do ISS, pois não é agente, corretor ou intermediário. O provedor não presta serviço de comunicação, que é feito por telefone. O ICMS incide apenas sobre o serviço de comunicação feito pelo telefone.

O provedor é meio de acesso à Internet. O envio da mensagem é feito por meio do sistema telefônico.”

Julgados corroboram o entendimento desta corrente.

Cita-se aqui como exemplo a decisão do Primeiro Tribunal

de Alçada do Estado de São Paulo (Apelação Cível nº

886.646-0):

“EMENTA: ISS - provedor de acesso à Internet - impossibilidade de analogia a quaisquer serviços listados - serviço não tributável pelo município - exegese.”

3.4 - Constitui Fato Gerador de ISS

Existe por fim uma corrente vinculada à possibilidade

de ser tributado ISS sobre os serviços de acesso à Internet,

tendo como escopo a possibilidade da Lista de Serviço

ser exemplicativa, ou, ainda, embora seja taxativa a lista

(6)

poderá comportar interpretação extensiva.

Caso a prefeitura em questão adote o entendimento

desta corrente, poderá estar cobrando o ISS sobre serviço

de acesso à Internet.

4. POSIÇÃO ATUAL DO STJ

A posição atual do STJ pode ser consultada através do

acordão proferido no julgamento do Recurso Especial nº

511.390/MG, em 27.03.2006, que segue abaixo:

“TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ICMS. SERVIÇOS PRESTADOS PELOS PROVEDORES DE ACESSO À INTERNET.

SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO. ART. 61, § 1º, DA LEI Nº 9.472/97. NÃO-INCIDÊNCIA. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. 1. A Lei nº 9.472/97, que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, em seu art. 61, caput, prevê: “Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações”.

2. O serviço de conexão à Internet, por si só, não possibilita a emissão, transmissão ou recepção de informações, deixando de enquadrar-se, por isso, no conceito de serviço comunicacional. Para ter acesso à Internet, o usuário deve conectar-se a um sistema de telefonia ou outro meio eletrônico, este sim, em condições de prestar o serviço de comunicação, ficando sujeito à incidência do ICMS. O provedor, portanto, precisa de uma terceira pessoa que efetue esse serviço, servindo como canal físico, para que, desse modo, fique estabelecido o vínculo comunicacional entre o usuário e a Internet. É esse canal físico (empresa de telefonia ou outro meio comunicacional) o verdadeiro prestador de serviço de comunicação, pois é ele quem efetua a transmissão, emissão e recepção de mensagens.

3. A atividade exercida pelo provedor de acesso à Internet configura na realidade, um “serviço de valor adicionado”: pois aproveita um meio físico de comunicação preexistente, a ele acrescentando elementos que agilizam o fenômeno comunicacional.

4. A Lei nº 9.472/97 (Lei Geral de Telecomunicações ao definir, no art. 61, o que é o serviço de valor adicionado, registra: “Serviço de valor adicionado a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicação, que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de mensagens”. E dessa menção ao direito positivo já se percebe que o serviço de valor adicionado, embora dê suporte a um serviço de comunicação (telecomunicação), com ele não se confunde. 5. A função do provedor de acesso à Internet não é efetuar a comunicação, mas apenas facilitar o serviço de comunicação prestado por outrem.

6. Aliás, nesse sentido posicionou-se o Tribunal: “O serviço prestado pelo provedor de acesso à Internet não se caracteriza como serviço de telecomunicação, porque não necessita de autorização, permissão ou concessão da União (artigo 21, XI, da Constituição Federal). Tampouco oferece prestações onerosas de serviços de comunicação (art. 2º, III, da LC nº 87/96), de forma a incidir o ICMS, porque não fornece as condições e meios para que a comunicação ocorra, sendo um simples usuário dos serviços prestados pelas

empresas de telecomunicações. Trata-se, portanto, de mero serviço de valor adicionado, uma vez que o prestador se utiliza da rede de telecomunicações que lhe dá suporte para viabilizar o acesso do usuário final à Internet, por meio de uma linha telefônica, atuando como intermediário entre o usuário final e a Internet. Utiliza-se, nesse sentido, de uma infra-estrutura de telecomunicações preexistente, acrescentando ao usuário novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações (artigo 61 da Lei Geral de Telecomunicações).

“O provimento de acesso não pode ser enquadrado, (...), como um serviço de comunicação, pois não atende aos requisitos mínimos que, técnica e legalmente, são exigidos para tanto, ou seja, o serviço de conexão à Internet não pode executar as atividades necessárias e suficientes para resultarem na emissão, na transmissão, ou na recepção de sinais de telecomunicação. Nos moldes regulamentares, é um serviço de valor adicionado, pois aproveita uma rede de comunicação em funcionamento e agrega mecanismos adequados ao trato do armazenamento, movimentação e recuperação de informações” (José Maria de Oliveira, apud Hugo de Brito Machado, in “Tributação na Internet”, Coordenador Ives Gandra da Silva Martins, Ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2001, p. 89).” (RESP nº 456.650/PR, Voto Vista Ministro Franciulli Netto) 7. Consectariamente, o serviço de valor adicionado, embora dê suporte a um serviço de comunicação (telecomunicação), com ele não se confunde, pois seu objetivo não é a transmissão, emissão ou recepção de mensagens, o que, nos termos do § 1º, do art. 60, desse diploma legal, é atribuição do serviço de telecomunicação.

8. Destarte, a função do provedor de acesso à Internet não é efetuar a comunicação, mas apenas facilitar o serviço de comunicação prestado por outrem, no caso, a companhia telefônica, aproveitando uma rede de comunicação em funcionamento e a ela agregando mecanismos adequados ao trato do armazenamento, movimentação e recuperação de informações. 9. O serviço de provedor de acesso à Internet não enseja a tributação pelo ICMS, considerando a sua distinção em relação aos serviços de telecomunicações, subsumindo-se à hipótese de incidência o ISS, por tratar-se de serviços de qualquer natureza.

10. Registre-se, ainda, que a lei o considera “serviço”, ao passo que, o enquadramento na exação do ICMS implicaria analogia instituidora de tributo, vedado pelo art. 108, § 1º, do CTN.

11. Deveras, é cediço que a analogia é o primeiro instrumento de integração da legislação tributária, consoante dispõe o art. 108, § 1º, do CTN. A analogia é utilizada para preencher as lacunas da norma jurídica positiva, ampliando-se a lei a casos semelhantes. Sua aplicação, in casu, desmereceria aplausos, uma vez que a inclusão dos serviços de Internet no ICMS invadiria, inexoravelmente, o terreno do princípio da legalidade ou da reserva legal que, em sede de direito tributário, preconiza que o tributo só pode ser criado ou aumentado por lei.

12. Consectariamente, a cobrança de ICMS sobre serviços prestados pelo provedor de acesso à Internet violaria o princípio da tipicidade tributária, segundo o qual o tributo só pode ser exigido quando todos os elementos da norma jurídica - hipótese de incidência, sujeito ativo e passivo, base de cálculo e alíquotas - estão contidos na lei.

13. Precedentes jurisprudenciais.

14. Recurso especial provido.” (fls. 471/473)

(7)

ACRE DDD Rio Branco - Capital (62) 3717-0500

BAHIA DDD Salvador - Capital (71) 3717-0004 CEARÁ DDD Fortaleza - Capital (41) 3512-8888 ESPÍRITO SANTO DDD Vitória - Capital (41) 3512-8888 DISTRITO FEDERAL DDD Brazilândia, Paranoá, Planaltina, Taguatinga, Gama,

Sobradinho, Ceilândia, Guará, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Cruzeiro, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, São Sebastião, Cidade Ocidental, Lusiânia, Novo Gama, Valparaiso de Goiás, Parque Estrela D’água, Jardim do Ingá, Céu Azul, Cedro, Cruzeiro, Jardim Planalto, Jóquei Club, Lado Azul, Pacaembu, Parque Alvorada I, Pedregal I, Pedregal II, Povoado Mesquita, Cidade Osfaya, Maniratuba, Parque Sol Nascente, Distrito Industrial de Luziani, Estância D’ Oeste, Três Vendas, Expansão do Novo Gama, Parque Ipê, Parque Santa Rita de Cássia, Americanos, Mandiocal, Mato Grande, Gamelas, Capelinha, Ribeirão das Taipas, Gamelas de Baixo, Vila Zeina, América do Sul, Jardim Bandeirantes, Bairro Grande Vale, Bairro Residencial Alvorada, Bairro Núcleo Residencial Brás, Bairro Vale das Andorinhas e Bairro Jardim Edite.

(61) 3717-0500

GOIÁS DDD

Aragoiania, Goianira, Senador Ganedo, Trindade, Aparecida de Goiânia, Abadia de Goias, Oloana, Santa Maria, Santa Amalia, Ribeirão do Meio, Vila Rica, Cedro, Serra Abaixo e Aragonia.

(62) 3717-0500

MATO GROSSO DDD

Cuiabá - Capital (65) 3717-0500 MATO GROSSO DO SUL DDD Campo Grande - Capital (67) 3717-0019 MINAS GERAIS DDD Belo Horizonte - Capital (31) 3231-0002 Belo Horizonte - Capital (31) 3515-2330 Betim - Contagem - Ibirite - Nova Lima - Ribeirão

Das Neves - Sabara - Sete Lagoas - Santa Luzia - Vespasiano (31) 3515-2330 Juiz de Fora (32) 3512-9010 Governador Valadares (33) 3717-0002 Governador Valadares (33) 3508-1088 Uberlândia (34) 3717-0002 Araguari - Arapora - Araxa - Campina Verde -

Campo Florido - Canapolis - Capinopolis - Carmo Do Paranaiba - Carneirinho - Centralina - Conceicao Das Alagoas - Frutal - Itapagipe - Ituiutaba - Iturama - Lagoa Grande - Lagoa Formosa - Limeira Do Oeste - Nova Ponte - Patos De Minas - Patrocinio - Planura - Prata - Presidente Olegario - Rio Paranaiba - Santa Juliana - Santa Vitoria - Sao Francisco De Sales - Tupaciguara - Uberaba - Uberlandia - Uniao De Minas - Usina Mascarenhas De Moraes - Vazante - Zelandi

(34) 3221-8820

Areado - Ibiraci - Monte Santo de Minas (35) 3591-9191 Ibiraci (35) 3544-9060 Araujos - Campos Altos - Corrego Danta -

Divinopolis -Iguatama- Luz - Nova Serrana - Papagaios - Para de Minas - Pitangui

(37) 3232-9696 PARÁ DDD Belém - Capital (41) 3512-8888 PARANÁ DDD Curitiba - Capital (41) 3941-8888 Curitiba - Capital (41) 3512-8888 Almirante Tamandare - Araucária - Campo Largo -

Campo Magro - Colombo - Curitiba - Fazenda Rio Grande - Pinhais - Piraquara - São José Dos Pinhais

(41) 3512-8888 Paranaguá (41) 3717-0002 Londrina (43) 3717-0002 Maringá (44) 3717-0003 Maringá (44) 3112-8333 Cascavel (45) 3112-7272 RIO DE JANEIRO DDD Rio de Janeiro - Capital (21) 3521-0002 Rio de Janeiro - Capital (21) 3521-0520 Rio de Janeiro - Capital (21) 3512-0988 Belford Roxo Duque de Caxias Mage Mesquita

-Nilópolis - Niterói - Nova Iguaçu - Queimados - São Gonçalo - São João de Meriti - Seropedica

(21) 3512-0988 Macaé - Nova Friburgo (22) 3518-8020 RIO GRANDE DO SUL DDD Porto Alegre (51) 3251-0016 Osório (51) 3048-0003 Três Coroas (51) 3157-0006 Beto Gonçalves (54) 3417-0002 Canela (54) 3031-0002 Carlos Barbosa (54) 3037-0002 Caxias (54) 3054-0003 Gramado (54) 3038-0002 Nova Petrópolis (54) 3033-0002 Nova Prata (54) 3717-0005 São Marcos (54) 3034-0002 Veranópolis (54) 3017-0002 RONDÔNIA DDD

Porto Velho - Capital (62) 3717-0500 SANTA CATARINA DDD Florianópolis (48) 3717-0002 Blumenau (47) 3717-0002 Joinvile (47) 3001-0002

SÃO PAULO DDD

São Paulo - Capital (11) 3013-0002 São Paulo - Capital (11) 3014-0388 Barueri - Biritiba-Mirim - Caieras - Cajamar -

Carapicuiba - Cotia - Diadema - Embu - Embu-Guaçu - Ferraz de Vasconcelos - Francisco Morato - Franco da Rocha - Guararema - Guarulhos - Itapecerica da Serra - Itapevi - Itaquaquecetuba - Jandira - Juquitiba - Mairipora - Maua - Moji Das Cruzes - Osasco - Pirapora do Bom Jesus - Poa - Ribeirão Pires - Rio Grande da Serra - Salesópolis - Santa Izabel - Santana De Parnaiba - Santo Andre - São Bernardo do Campo - São Caetano do Sul - São Lorenço Da Serra - Suzano - Taboão da Serra - Vargem Grande Paulista

(11) 3014-0388

Jundiaí (11) 3317-0002 Jundiaí - Itupeva - Campo Limpo Paulista - Varzéa

Paulista (11) 3109-9050

Itu (11) 3417-0002

São José Dos Campos (12) 3212-0002 São José Dos Campos - Jacareí - Roseira (12) 3512-8080 Santos (13) 3113-0002 Cubatão - Guarujá - Itanhaem - Mongagua - Peruíbe

- Praia Grande - Santos - São Vicente (13) 3513-9095 Marília (14) 3917-0002 Sorocaba (15) 3115-0002 Tieté (15) 3615-0003 Ribeirão Preto (16) 3512-9889 Aramina - Batatais - Brodosqui - Buritizal -

Cravinhos - Franca - Guara - Guatapara - Pua - Ituverava - Jaboticabal - Jardinópolis - Morro Agudo - Sales Moreira - São Carlos - São Joaquim da Barra - São Simão - Sertãozinho

(16) 3512-9889

São José do Rio Preto - Catanduva - Colombia -

Guaíra (17) 3512-0030 Campinas (19) 3119-0002 Indaiatuba (19) 3317-0002 Americana - Campinas - Hortolândia - Limeira -

Nova Odessa - Paulinia - Indaiatuba - Santa Bárbara D'Oeste - Sumare - Valinhos - Vinhedo

(19) 3112-0090 Piracicaba (19) 3917-0002 Vinhedo (19) 3119-0006

Referências

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