• Nenhum resultado encontrado

ANÁLISE EM MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA REVELA ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NA MATRIZ EXTRACELULAR PROSTÁTICA DE PACIENTES COM HPB

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANÁLISE EM MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA REVELA ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NA MATRIZ EXTRACELULAR PROSTÁTICA DE PACIENTES COM HPB"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Acta Scientiae Medica_On line Vol. 1(2): 65-71; 2008

ANÁLISE EM MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA REVELA

ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NA MATRIZ EXTRACELULAR PROSTÁTICA

DE PACIENTES COM HPB

Marcio A. Babinski 1,2, Mauricio A. Chagas 1,2, Marco A. Pereira-Sampaio 1,2, Flávia B. Brasil 1,3, Waldemar S. Costa 2, Francisco J.B. Sampaio 2

1 Unidade de Pesquisa Urogenital, Departamento de Anatomia - Instituto de Biologia -

Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

2 Departamento de Morfologia, Instituto Biomédico - Universidade Federal Fluminense -

UFF, Niterói, Rio de Janeiro

3 Departamento de Saúde - Patologia, Universidade Plínio Leite - UNIPLI, Niterói, Rio de

Janeiro, Brasil

______________________________________________________________________________

RESUMO

O nosso objetivo foi verificar as alterações na matriz extracelular (MEC) da zona de transição (ZT) de próstatas de pacientes com hiperplasia prostática benigna (HPB) em microscopia eletrônica de varredura. Amostras de tecido de HPB da ZT foram obtidos de 06 pacientes (63-79 anos, média de 68) com sintomas clínicos de obstrução infravesical que foram submetidos a prostatectomia aberta. Os controles consistiam de 06 amostras da zona de transição de próstatas normais obtidas durante necropsia de adultos com menos de 30 anos de idade (vítimas de acidentes). As amostras (1X1) da ZT da próstata foram tratadas com NaOH (método de Othani) para remover os componentes celulares e foram examinadas em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Após a digestão celular, a análise em MEV mostrou uma rede em várias camadas de feixes de colágeno e fibrilas esparsos e frouxos no tecido estromal da ZT de próstata normal. Os fragmentos de HPB revelaram matriz extracelular densa com os feixes fibrosos compactos e hipertrofiados.

Unitermos: Próstata, hiperplasia prostática benigna, matriz extracelular, microscopia eletrônica de varredura

Acta Scientiae Medica: Vol. 1(2): 65-71; 2008

______________________________________________________________________________

INTRODUÇÃO

A hiperplasia prostática benigna (HPB) representa o crescimento não neoplásico da próstata que acomete a população masculina principalmente após a quinta década de vida (Costa, et al., 2004). Apresenta uma clara relação com a idade (Berry, et al., 1984), onde a prevalência de HPB histológica em estudos de autópsia cresce de aproximadamente 20% em homens de

41 a 50 anos, até 50% em homens de 51 a 60 anos e acima de 90% em homens com mais de 80 anos. Aproximadamente 50% dos homens com menos de 60 anos que são submetidos a cirurgia para HPB podem ter uma forma hereditária da doença. Esta forma parece ser uma herança autossômica dominante e os parentes em primeiro grau destes pacientes possuem um risco 4 vezes maior (Berry, et al., 1984; Barry, 1990; Sanda, 1994).

(2)

© Acta Scientiae Medica (2008) Revista Oficial da Escola de Medicina da UNIGRANRIO A gênese histopatológica da HPB

tem início com um desequilíbrio molecular progredindo para formação de nódulos hiperplásicos que tendem a aumentar de tamanho. Esse fenômeno afeta a arquitetura histológica da próstata (McNeal, 1997) sendo os elementos histológicos envolvidos na HPB descritos previamente (Chagas, et al., 2002; Babinski, et al., 2003, Cardoso, et al., 2000; Cardoso, et al., 2004; Costa, et al., 2004). As mudanças

quantitativas resultam no desenvolvimento de nódulos hiperplásicos que em aproximadamente 70% dos casos localizam-se na zona de transição da próstata (McNeal, 1984; Sampaio, 1992; McNeal, 1997).

A prevalência da HPB histológica precede a incidência da HPB clinica ou sintomática (Ishigooka, et., 1996; Costa, et al., 2004). Estudos morfométricos reportados previamente descrevem um aumento significativo do componente estromal e mudanças importantes dos seus elementos no desenvolvimento da HPB (Shapiro, et al., 1992; Bartsch, et al., 1979; Chagas, et al., 2002; Babinski, et al., 2003, Cardoso, et al., 2004; Costa, et al., 2004).

Estudos envolvendo

experimentação animal e cultura de células in vitro revelam que a HPB é uma doença estromal (Cunha, 1994). O estroma prostático é composto primariamente por células musculares lisas e tecido conjuntivo contendo fibroblastos, colágeno e fibras do sistema elástico (que compõem a rede fibrosa da matriz extracelular), além de nervos, linfáticos e vasos sanguíneos (Shapiro, et al., 1992; Deering, et al., 1994; McNeal, 1997).

Poucos estudos analisam os elementos fibrosos da matriz extracelular da próstata através de microscopia eletrônica (Heatfield, et al., 1982; Morrison, et al., 2000; Babinski, et al., 2007), e destes, somente um

estudo comparou amostras patológicas com normais (Morrison, et al., 2000), entretanto, sem respeitar a zona de transição. Desta forma, o nosso objetivo foi analisar as alterações histopatológicas e ultraestruturais da matriz extracelular da zona de transição de próstatas hiperplásicas comparando-as com amostrcomparando-as normais.

MATERIAIS E MÉTODOS

O protocolo de pesquisa e o projeto foram aprovados pelo comitê de ética do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Amostras de tecido prostático da zona de transição foram coletadas de 06 pacientes com idades entre 63 e 79 anos (média 68 anos), submetidos a prostatectomia aberta. Todos os pacientes apresentavam próstata maior que 40g (média de 60g), taxa de fluxo urinário de 12 mL/s ou menor, e IPSS (International Prostate Symptom Score) de 12 ou maior. Todos esses pacientes apresentavam sintomatologia obstrutiva e diagnóstico histopatológico de HPB excluindo assim, a presença de qualquer foco neoplásico na amostra estudada.

O material de controle foi coletado de 06 espécimes prostáticos obtidos a partir de necropsias de indivíduos jovens, com idade variando de 18 a 27anos (média de 24 anos), vítimas de morte por trauma e que não apresentavam alterações do trato genitourinário no exame post mortem.

As próstatas do grupo controle sofreram uma primeira clivagem e foram retirados apenas fragmentos da zona de transição. O material foi fixado em Formaldeído a 10% e processado após 24 horas para inclusão em parafina. Para análise em microscopia de varredura amostras foram fixadas em solução de Karnovsky contendo 2.5% de glutaraldeído e 2% paraformaldeído em 0.1M de tampão

(3)

Acta Scientiae Medica_On line Vol. 1(2): 65-71; 2008 fosfato (pH 7.4) por 48h a 4ºC. Para a

observação da organização da MEC as amostras (1X1) sofreram um processo de digestão celular após a fixação; de acordo com o protocolo Othani, et al. (1988). As analises da ultra-estrutura do estroma foram feitas em Microscópio Eletrônico de Varredura LEO 435 operando a 15-20kV.

RESULTADOS

Rotineiramente cortes histológicos de ZT apresentam ácinos imersos no estroma constituído por densos feixes fibrilares intercaladas com células fusiformes (Figura-1). Para investigar em maior detalhe o organização tridimensional do estroma prostático e especialmente dos seus constituintes fibrosos da matriz, as amostras foram tratadas com uma 2M Solução de NaOH, que solubiliza células, e, em seguida, foram examinadas sob alto vácuo em MEV. Esta técnica de digestão celular mostrou uma estreita rede fibrosa (Figura-2) nas amostras controle formando uma trama de suporte para as glândulas prostáticas (ácinos), ductos, fibroblastos, músculo liso e outras células imersas no interior desse estroma de sustentação (Figura-3). Nos espécimes com HPB, a análise por MEV após digestão celular revelou que o número parece aumentado, com feixes de colágeno tornando-se mais densos e aderidos, dessa forma, compactando os feixes de fibras (Figura-4). Estas alterações deram a aparência geral de um tecido mais denso e aderido do que um tecido de suporte as células do estroma prostático.

Figura 1 - Imagem de corte histológico de

tecido estromal da zona de transição de próstata normal mostrando ácinos (A) imersos no estroma fibromuscular (EF) previamente a digestão celular para a observação em MEV. Hematoxilina & Eosina.

Figura 2 - Imagem de fragmento de tecido

estromal da zona de transição de próstata normal mostrando feixes fibrosos da matriz extracelular entrelaçados e frouxos após a digestão celular para a observação em MEV.

(4)

© Acta Scientiae Medica (2008) Revista Oficial da Escola de Medicina da UNIGRANRIO

Figura 3 - Imagem aumentada da figura 1

evidenciando os feixes fibrosos da matriz extracelular normal.

Figura 4 - Imagem de fragmento de tecido

prostático hiperplásico da zona de transição revelando matriz extracelular densa com os feixes fibrosos compactos entre si.

DISCUSSÃO

A HPB diminui consideravelmente a qualidade de vida do seu portador, obrigando-o a conviver com um misto de sintomatologia irritativa e obstrutiva, atualmente denominada em inglês “LUTS” (Lower Urinary Tract Symptoms - sintomas do trato urinário inferior). A obstrução infravesical em pacientes com HPB não tratados adequadamente pode causar repercussões em outros órgãos do aparelho urinário como a bexiga, ureteres e rins (Tanagho, et al., 1995). Entretanto, recentemente ainda não havia uma unanimidade entre os pesquisadores ao considerar se o principal elemento envolvido no crescimento da próstata era

de origem epitelial (ácinos prostáticos) ou se a origem estava em uma proliferação das células do estroma (Bartsch, et al., 1979, McNeal, 1978, Deering, et al., 1994). Mesmo na última hipótese, também não havia nenhum consenso se havia uma predominância de fibras musculares lisas ou do tecido conjuntivo (fibras de colágeno / fibroblastos) (Shapiro, et al., 1997, Ishigooka, et al., 1996).

Recentemente, a maioria dos trabalhos quantitativos que estudam a ZT, evidenciam o aumento estatisticamente significativo do estroma (Chagas, et al., 2002) com predominância do tecido conjuntivo (Chagas, et al., 2002), fibras reticulares e elásticas (Costa, et al. 2004). Outros

trabalhos bioquímicos e imunohistoquímicos chamam atenção

para o aumento de outros elementos fibrosos da MEC no tecido da ZT (Cardoso, et al., 2000; Cardoso, et al., 2004). Em trabalho prévio caracterizamos a ultraestrutura da região periacinar na ZT de próstatas normais (Babinski, et al., 2007) e verificamos que existe um denso estroma fibroso ao redor dos ácinos atuando como uma barreira que pode melhorar respostas celulares locais e eventos que ocorrem em doenças benignas, tais como hiperplasia prostática (Costa, et al., 2004; Cardoso, et al., 2004).

O presente estudo revelou que ocorre hiperplasia dos elementos da matriz extracelular da próstata com aumento do número de fibras de colágeno que são aumentadas e compactas. Não surpreendentemente, estas alterações na rede fibrosa colágena foram uniformes em consonância com a condição benigna de hiperplasia. Estamos confiantes de que estas diferenças histoarquiteturais são devidas à doença e não estão relacionadas com idade.

A hiperplasia estromal pode, entretanto, ser encarada como um

(5)

Acta Scientiae Medica_On line Vol. 1(2): 65-71; 2008 elemento central na HPB, implicando na

alteração do relacionamento tecido mesenquimal-epitélio. Parte dessas modificações na composição da matriz podem ser explicadas pela alteração nas populações celulares do estroma. Deshmukh, et al. (1997) demonstraram a presença de grandes quantidades de fator de crescimento de fibroblastos (FGF) básico em fibras musculares lisas, além de um aumento na concentração tissular de isoformas do FGF. Esta citocina exerce uma potente ação estimulatória sobre a migração de células mesenquimais (Bennett, et al., Schultz, 1993) e sobre a síntese de proteoglicanos intersticiais (Bodo, et al., 1999) o que sugere um mecanismo parácrino nas vias regulatórias que levam ao crescimento e reorganização do estroma (Cardoso, et al., 2000).

Agradecimento:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq-Brasil). REFERÊNCIAS

1. Costa WS, DE-Carvalho AM, Babinski MA, Chagas MA, Sampaio FJB: Volumetric density of elastic and reticular fibers in transition zone of controls and patients with benign prostatic hyperplasia. Urol. 2004;64(4):693-697.

2. Berry SJ, Coffey DS, Walsh PC, Ewing LL: The development of human benign prostatic hyperplasia with age. J Urol. 1984;132:474-479. 3. Barry MJ. Epidemiology and natural

history of benign prostatic hyperplasia: Urol Clin North Am. 1990, 17: 495-507.

4. Sanda MG. Genetic susceptibility of benign prostatic hyperplasia: J Urol. 1994;152:115

5. McNeal JE. Prostate. In: Sterenberg SS (ed) Histology for Pathologists, 2nd ed Philadelphia, Lippincott-Raven, 1997; pp. 997–1017.

6. Chagas MA, Babinski MA, Costa WS, Sampaio FJB: Stromal and acinar components of the transition zone in normal and hyperplastic human prostate. BJU Int. 2002;89(7):699-702.

7. Babinski MA, Chagas MA, Costa WS, Sampaio FJB: Prostatic epithelial and luminal area in the transition zone acini: morphometric analysis in normal and hyperplastic human prostate. BJU Int. 2003;92:592–596. 8. Cardoso LEM, Costa WS, Sampaio

FJB: Stromal modifications in benign prostatic hyperplasia as evidence by glycosaminoglycan composition. Int Braz J Urol. 2000;26:630-634.

9. McNeal JE: Anatomy of the prostate and morphogenesis of BPH. Prog Clin Biol Res. 1984;145:27–53.

10. Sampaio FJB: Neoplasia prostática: conceitos anatômicos fundamentais para a compreensão da patologia benigna e maligna. J Bras Urol. 1992;18:121-125.

11. Ishigooka M, Hayami S, Hashimoto T, Suzuki Y, Katoh T: Relative and total volume of histological components in benign prostate hyperplasia: relationship between histological components and clinical findings. Prostate. 1996;29:77-82. 12. Shapiro E, Becich MJ, Hartanto V,

Lepor H: The relative proportion of stromal and epithelial hyperplasia is related to the development of symptomatic benign prostatic hyperplasia. J Urol. 1992;147:1293-1297.

13. Bartsch G, Muller HR, Oberholzer M, et al: Light stereological analysis of the normal human prostate and of benign prostatic hyperplasia. J Urol. 1979;122:487-491. 14. Cardoso LE, Falcao PG, Sampaio FJ:

Increased and localized accumulation of chondroitin sulphate proteoglycans in the

(6)

© Acta Scientiae Medica (2008) Revista Oficial da Escola de Medicina da UNIGRANRIO hyperplastic human prostate. BJU Int.

2004;93:532–538.

15. Cunha GR: Role of mesenchymal– epithelial interactions in normal and abnormal development of mammary gland and prostate. Cancer. 1994;74:1030–1044.

16. Deering RE, Choongkittaworn M, Bigler SA, Aramburu E, King J, Brawer MK: Morphometric quantitation of stroma in human benign prostatic hyperplasia. Urol. 1994;44:64-70.

17. Heatfield BM, Sanefuji H, Trump BF: Studies on carcinogenesis of human 18. prostate. III. Long-term explant

culture of normal prostate and benign prostatic hyperplasia: transmission and scanning electron microscopy. J Natl Cancer Inst. 1982;69:757–766.

19. Morrison C, Thornhill J, Gaffney E: The connective tissue framework in the normal prostate, BPH & prostate cancer: analysis by scanning electron microscopy after cellular digestion. Urol Res. 2000;28:304– 307.

20. Babinski MA, Costa WS, Sampaio FJB, Cardoso LEM: Structural organization of fibrous connective tissue in the periacinar region of the transitional zone from normal human prostates as revealed by scanning electron microscopy. BJU Int. 2007;100:940–944.

21. Ohtani O: Three-dimensional organization of the collagen fibrillar framework of the human and rat livers. Arch Histol Cytol. 1988;51:473-488.

22. Tanagho EA, Mcaninch JW: Smith´s general urology. 14ªed. Norwlk Connecticut. Appleton & Lange. 1995.

23. McNeal JE: Origin and evolution of benign prostatic elargement. Invest Urol. 1978;15:340-345.

24. Shapiro E, Hartanto V, Perlman EJ, Tang R, Wang B, Lepor H: Morphometric analysis of pediatric and nonhyperplastic prostate glands: evidence that bph is not a unique stromal process. Prostate. 1997; 33: 177-182.

25. Deshmukh N, Scotson J, Dodson AR, Smith PH, Foster CS: Differential expression of acidic and basic fibroblast growth factor in benign prostatic hyperplasia identified by immunohistochemistry. Br J Urol. 1997;80:869-874.

26. Bennett NT, Schultz GS: Growth factors and wound healing: biochemical properties of growth factors and their receptors. Am J Surg. 1993;165:728-737.

27. Bodo M, Baroni T, Carinci F, Becchetti E, Bellucci C, Conte C, Pezzetti F, Evangelisti R, Tognon M, Carini P: A regulatory role of fibroblast growth factor in the expression of decorin, biglycan, betaglycan and syndecan in osteoblasts from patients with Crouzon’s syndrome. Eur J Cell Biol. 1999;78:323-330.

Aceito após revisão: Outubro de 2008

____________________

Autor Correspondente

Prof. Marcio Antonio Babinski

Departamento de Morfologia – Instituto Biomédico – UFF

Rua: Prof. Ernani Melo 101, (Anatomia), São Domingos, 24210-150, Niterói, RJ, Brasil

Telefone/Fax: + 55 21 2587-6121 E-mail: mababinski@gmail.com

(7)

Acta Scientiae Medica_On line Vol. 1(2): 65-71; 2008

______________________________________________________________________________

ABSTRACT

The goal of this study was analyze, using scanning electron microscopy (SEM), the changes of extracellular matrix (ECM) in the prostatic transitional zone (TZ) from patients with benign prostatic hyperplasia (BPH). Prostatic tissue samples were obtained from 06 patients (age range 63 to 79 years, mean 68) with clinical symptoms of bladder outlet obstruction who had undergone open prostatectomy. The control group was composed of 06 TZ samples from prostates obtained during autopsy of adults aged younger than 30 years (killed in accidents). The samples (1X1) of the TZ of human prostate were treated with NaOH maceration (Othani method's) to remove the cellular components. The samples were examined under a SEM. After the acellular preparations, SEM analysis revealed a network in several layers of collagen bundles sparse and weak in the stromal tissue of the TZ normal. BPH specimens revealed ECM dense with compact and hypertrophied fibrous bundles.

Keywords: Prostate, benign prostatic hyperplasia, extracellular matrix, scanning electron microscopy

Referências

Documentos relacionados

46 Tabela 14 – Casuística clínica do sistema reprodutivo de cães e gatos acompanhada no Hospital Veterinário Pet Vida, durante o período de 02 de março a 08 de maio de 2020..

Então eu acho também bacana, Evelyn, de você trazer essa rede colaborativa para esse nível de escola de você trocar com seus pares, que não é aquela coisa nas portas, ficar

Grande parte das professoras revela que apenas vê o PPP da unidade como um instrumento burocrático a ser entregue para a Secretaria de Educação no início do ano e não o utiliza

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

(2013 B) avaliaram a microbiota bucal de oito pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço através de pirosequenciamento e observaram alterações na

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

[r]

O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), no uso de suas atribuições e nos termos do Regulamento do Programa de