PLANO DE ATIVIDADES
E
ORÇAMENTO
ANO DE 2017
Aprovado em Reunião de Direção a 09 de Novembro de 2016
Aprovado em Assembleia Geral a Dia de Mês de 2016
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Í
NDICE1. ENQUADRAMENTO ... 3
2. ANÁLISE DA ENVOLVENTE EXTERNA ... 3
3. ANÁLISE DA ENVOLVENTE INTERNA ... 6
4. PRINCÍPIOS DA QUALIDADE –DESAFIOS À INTERVENÇÃO ... 8
5. ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ... 9
5.1 EIXOS ESTRATÉGICOS ... 9
6. CLIENTES ... 10
6.1 CLIENTES INTERNOS ... 10
6.2 CLIENTES EXTERNOS (CLIENTES COMERCIAIS, CLIENTES EM AMBULATÓRIO E ALUNOS DOS AGRUPAMENTOS) ... 11
7. NÚMERO DE COLABORADORES DO C.E.C.D.MIRA SINTRA ... 13
7.1 COLABORADORES DO C.E.C.D.MIRA SINTRA ... 13
8. ATIVIDADES E OBJETIVOS DAS VALÊNCIAS ... 14
8.1 EDUCAÇÃO ESPECIAL –INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA (IPI) ... 14
8.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL -CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO (CRI) ... 15
8.3 CAO–CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS ... 16
8.4 CFP–CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ... 17
8.5 CEP–CENTRO DE EMPREGO PROTEGIDO ... 18
8.6 UR–UNIDADES RESIDENCIAIS ... 20
8.7 SAD–SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO ... 21
8.8 CMR–CLÍNICA DE MEDICINA E REABILITAÇÃO ... 22
9. ATIVIDADES E OBJETIVOS DAS ÁREAS DE APOIO À GESTÃO ... 23
9.1 RECURSOS HUMANOS,FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE COMPETÊNCIAS ... 23
9.2 QUALIDADE E CONTROLO DE GESTÃO ... 24
9.3 IMAGEM E COMUNICAÇÃO ... 24
10. PROJETOS E DINÂMICAS DE INOVAÇÃO ... 25
11. PARCERIAS ... 25
12. PARTICIPAÇÃO DOS CLIENTES,COLABORADORES E OUTRAS PARTES INTERESSADAS ... 26
13. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ... 27
14. MELHORIA CONTÍNUA ... 27
15. ORÇAMENTO ... 28
16. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 31
17. ANEXO I ... 32
17.1 PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO E INVESTIGAÇÃO ... 32
17.2 PROJETOS OPERACIONAIS ... 32
17.3 PROJETOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (DO C.E.C.D. PARA COM AS SUAS PARTES INTERESSADAS) ... 34
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1. E
NQUADRAMENTOO Plano de Atividades para 2017 foi elaborado tendo por base o desenvolvimento do nosso Plano Estratégico ainda em vigor, e que se centra em quatro eixos fundamentais – a governação, a sustentabilidade, a inovação e a qualidade. Nele vamos apresentar de uma forma clara e o mais sintética possível as ações que nos propomos desenvolver para dar resposta aos nossos clientes na linha dos princípios da marca de qualidade EQUASS.
Continuaremos a trabalhar tendo por base uma análise da conjuntura política e social do nosso país e uma análise interna marcada pelas experiências vividas, sobretudo no último ano.
Com efeito, o ano transato foi um ano rico em múltiplos eventos dado termos celebrado o nosso 40º aniversário. Todo o C.E.C.D. Mira Sintra foi envolvido e correspondeu de uma forma fantástica à organização destes eventos, em paralelo com o funcionamento de todas as respostas sociais e serviços por que somos responsáveis, naturalmente com o esforço acrescido e o empenho de todos quantos compõem a nossa Casa.
Deste modo, no que de nós depender, procuraremos que o próximo ano seja um ano de maior estabilidade e serenidade no funcionamento de toda a equipa. Com o objetivo de procedermos a uma melhoria contínua, iremos aprofundar e melhorar a nossa intervenção numa abordagem do Planeamento Centrado na Pessoa.
Desenvolveremos ainda uma atenta e profunda reflexão sobre o futuro de organizações como a nossa e os caminhos que se abrem em função da aplicação da CDPCD – NU (Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Nações Unidas) no nosso país, documento que se tornou na “bíblia” da nossa Organização.
Atentos à realidade nacional, trabalharemos para encontrar soluções que possam responder a algumas barreiras à continuidade, que não dependendo de nós, podem fazer perigar os nossos serviços e a sua sustentabilidade. Por isso uma gestão económica e financeira cuidada e criteriosa continuará a ser implementada, alinhada com os valores e princípios estabelecidos no C.E.C.D. Mira Sintra desde sempre.
Estamos certos de poder contar com todo o profissionalismo da equipa C.E.C.D. Mira Sintra bem como do apoio das famílias que constituem o pleno dos associados da nossa Cooperativa. Pensamos ainda contar com todos os amigos e parceiros para levar por diante este Plano de Atividades que tem naturalmente como objetivo último o bem dos nossos clientes e a melhoria da sua qualidade de vida.
2. A
NÁLISE DA ENVOLVENTE EXTERNAAssente numa análise PEST - Política, Económica, Social, Tecnológica – detalhamos neste ponto as variáveis que nos rodeiam em cada um dos seus fatores e que naturalmente poderão influenciar a dinâmica desenvolvida na nossa intervenção:
Fatores Políticos
Verificamos no panorama político nacional, a intenção de se verificarem alterações de fundo no que ao apoio às pessoas com deficiência respeita. Encontra-se na agenda política, um conjunto de propostas que visam apostar e promover a inclusão em diferentes áreas do apoio à Pessoa com deficiência.
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O Governo prevê a atribuição de uma nova prestação social para pessoas com deficiência, que entrará em vigor em 2017 e irá beneficiar cerca de 120 mil pessoas em idade ativa, tendo como uma das prioridades apoiar pessoas com deficiência ou incapacidade em idade ativa, incluindo as que podem ter acesso ao mercado de trabalho, e também o combate à pobreza das pessoas com deficiência ou incapacidade.
Os Ministérios da Saúde e Segurança Social preparam-se para criar em 2017 o estatuto do cuidador informal, através do desenvolvimento de cursos de formação e-learning para cuidadores informais e assistentes pessoais para a vida independente. Os fundos comunitários do Portugal 2020 vão ser usados para lançar projetos de vida independente que são concebidos como alternativa à vida em resposta social residencial.
Ao nível da formação profissional, a insegurança do financiamento das ações de formação profissional para pessoas com deficiência ou incapacidade configura uma ameaça ao desenvolvimento de respostas adequadas, associado à crescente desvirtualização do conceito de inclusão que centra a inclusão não nas pessoas mas nas entidades/instituições (classifica as entidades como inclusivas e não inclusivas, considerando até instituições especializadas como não inclusivas).
É positivo que a INCLUSÃO seja uma preocupação ao nível central, sendo que importa que Todos tenhamos um papel atento e participativo quanto à clarificação do conceito de inclusão (particularmente no domínio da deficiência intelectual e multideficiência), evitando a tendência generalizada para centrar o conceito nos espaços e organizações em organizações inclusivas e não inclusivas mas sim, no que as pessoas e as adaptações que precisam para se sentirem verdadeiramente incluídas.
Fatores Económicos
Portugal continua a atravessar um período com marcada redução de recursos financeiros e manutenção de condições muito difíceis para a sustentabilidade das pessoas com DID e suas famílias, assistindo-se a um estrangulamento dos orçamentos familiares e à redução ao essencial no seu dia-a-dia. O envelhecimento demográfico é uma realidade, e os desafios económicos e sociais passam por promover o envelhecimento como um processo ativo e o mais saudável possível, vivido com a qualidade potenciadora dos princípios (preconizados pelas Nações Unidas) de independência, participação, realização pessoal , cuidados e dignidade. Neste processo, também se encontram as famílias e as próprias pessoas com deficiência e o objetivo é que, também nesta fase da vida, os seus direitos sejam, efetivamente, respeitados. A aprovação do orçamento de estado para 2017 remete para um aumento da carga fiscal. A proposta, aprovada na generalidade no passado dia 14/10/2016 prevê um crescimento económico de 1,5%, um défice de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), uma inflação de 1,5% e uma taxa de desemprego de 10,3%.
Contudo, o orçamento de estado para 2017, perspetiva um aumento da bonificação fiscal para esta população, uma vez que os rendimentos de trabalho que eram considerados em 90% para efeitos fiscais passarão agora a ser considerados em 85%. Também a parcela do rendimentos de pessoas com deficiência vai passar a ter uma parcela de 15% do seu rendimento que fica isenta de IRS. Desta forma, a medida traduzir-se-á num desagravamento fiscal sobretudo para as famílias com salários mais baixos
Impende ainda sobre a resposta social de CAO a dúvida sobre a intenção, ou não, do ISS, IP, enquanto entidade financiadora, de reduzir os Acordos de Cooperação Atípicos que permitem sustentar o apoio individualizado e adequado a pessoas com deficiência profunda e com multideficiência.
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Fatores Sociais
Pela evidência dos diferentes fatores já enumerados, os constrangimentos sociais existentes ao nível da população que atendemos é uma realidade cada vez maior e os desafios que se colocam à nossa Casa carecem de respostas contínuas de um olhar e intervenção atenta e cada vez mais abrangente.
O crescente envelhecimento dos nossos clientes e seus significativos remetem-nos para uma atuação de grande proximidade e de apoio indo ao encontro de respostas adequadas às diferentes necessidades.
Fatores Tecnológicos
Os avanços tecnológicos têm contribuído para um aumento da comunicação, dominados pela Internet ou e-mails em detrimento da relação face-a-face, onde o não verbal e proximidade física desempenham um papel muito importante, pelo que a adoção de TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação com reforço de metodologias baseadas na resolução contextualizada de problemas que potenciam as aprendizagens significativas e o interesse pela realização das atividades. Ao nível da qualidade dos serviços prestados, o novo orçamento de estado prevê a introdução do livro de reclamações eletrónico.
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3. A
NÁLISE DA ENVOLVENTE INTERNAPara o ano de 2017, o C.E.C.D. Mira Sintra continuará a desenvolver a sua intervenção através das 7 valências existentes - a Educação Especial (Intervenção Precoce na Infância e Centro de Recursos para a Inclusão), o Centro de Atividades Ocupacionais, o Centro de Formação Profissional, o Centro de Emprego Protegido, as Unidades Residenciais, o Serviço de Apoio Domiciliário e a Clínica de Medicina e Reabilitação -, e de projetos que permitam aprofundar e partilhar temas fundamentais à inovação nos diferentes domínios de intervenção.
Ao nível da INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA (IPI), para 2017 pretende-se reforçar o acordo de cooperação com o Instituto
da Segurança Social, IP para um maior reforço da equipa técnica. O número de pedidos para apoio técnico, seja através de pedidos de instituições externas (hospitais, centros de saúde e escolas) seja da própria equipa da ELI – Equipa Local de Intervenção -, tem sobrecarregado estas áreas, limitando a ação dos técnicos. Pretendemos, em 2017, continuar a desenvolver ações de formação interna na ELI para passagem de informação aos educadores sobre planeamento em intervenção precoce, estratégias de intervenção e informação técnica sobre os casos. Pretendemos, ainda, articular de forma mais estreita com os serviços da comunidade, capacitando-os para melhor envolverem as crianças e suas famílias para se munirem de recursos especializados para melhor servirem a população atendida.
No CENTRO DE RECURSOS PARA A INCLUSÃO (CRI) daremos apoio a mais um agrupamento de escolas, perfazendo 18
agrupamentos de escolas apoiados. Durante o ano letivo 2016-2017 iremos envolver mais a comunidade escolar no apoio aos alunos com necessidades educativas especiais através da capacitação dos docentes, das auxiliares, dos seus pares, da comunidade e das famílias. O número de alunos com necessidades especiais nas escolas públicas sofreu um aumento de 90% em 3 anos. Atualmente, em alguns agrupamentos de escolas, o grupo de docentes de educação especial é o grupo de docência mais numeroso, rivalizando com o grupo de matemática e língua portuguesa. Por ser o grupo de recrutamento com maior número de contratações, por vezes os professores contratados têm pouca experiência na área da educação especial. É aqui que os técnicos poderão alargar a sua área de intervenção, através de uma forma indireta de apoio, auxiliando a definição de estratégias de intervenção, monitorizando as evoluções e realizar as intervenções diretas no momento certo com a intensidade necessária.
No CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS (CAO), estaremos a impulsionar a inclusão através das atividades de bem estar,
ocupacionais e socialmente uteis que desenvolvemos. A incidência de clientes envolvidos em atividades socialmente úteis, em intervenções de base sensorial ou inscritos em ateliers diversificados irá aumentar em 2017, ao mesmo tempo que se criam as condições e se fomenta quotidianamente a evidência da escolha ativa e diversificada de atividades. Para a prossecução deste objetivo serão alocados recursos humanos à tarefa de identificação de oportunidades na comunidade. O esforço de criação de pontes com as restantes valências e parceiros externos de Sintra será mantido e incrementado com vista a potenciar a criação de soluções inovadoras de apoio aos clientes e às suas famílias. Urge abrir novas possibilidades de atendimento que vão ao encontro das necessidades de apoio em grupos de interajuda ou operativos, atividades de lazer, terapêuticas e de inclusão social de pessoas com DID e suas famílias, nossas clientes actuais e outras.
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OCENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL (CFP), continuará a desenvolver a sua atividade de Formação Profissional, à luz das
atuais orientações provenientes do PORLisboa – Programa Operacional Regional de Lisboa, pelo que até ao dia 31 de Dezembro de 2017 todos os formandos terão de concluir o seu percurso formativo. Vemos assim o desenvolvimento de percursos formativos muito reduzidos face aos anos anteriores e muito insuficientes face às necessidades dos formandos. Os indicadores impostos são 90% de horas de formação realizadas e 65% de formandos aprovados. Desta forma, esperamos colaborar com as entidades que nos representam, para podermos alterar o estado atual da organização e do apoio à Formação Profissional para pessoas com deficiência, nomeadamente com deficiência intelectual, multideficiência, doença mental e diagnóstico duplo. Enquanto Centro de Recursos iremos continuar a desenvolver a nossa intervenção através da implementação das medidas financiadas pelo IEFP, IP, em colaboração com os Serviços de Emprego da Amadora e Sintra pelo que se espera uma continuidade estável. Continuaremos, também, a desenvolver parcerias com as Escolas do Ensino Básico para o desenvolvimento de experiências sócio profissionais dos alunos abrangidos por PIT – Planos Individuais de Transição.
O CEP-CURVA QUATRO continuará a trabalhar no sentido de fidelizar e consolidar a nossa carteira de clientes comerciais e
parceiros, como uma estratégia de promoção do emprego e qualidade de vida dos 42 colaboradores com deficiência apoiados. Apostaremos no reforço da abordagem às Juntas de freguesia do Concelho de Sintra, com o objetivo de desenvolvermos novas parcerias de apoio ao emprego e inclusão na comunidade. Acreditamos que o próximo ano ficará marcado pela mudança de instalações, após 23 anos de espera em instalações precárias. Teremos assim oportunidade de proporcionar aos nossos colaboradores melhores condições de trabalho e bem-estar. Continuaremos a garantir aos colaboradores em regime de emprego protegido e suas famílias o apoio psicossocial necessário, individual ou em grupo que permita uma reflexão conjunta e participativa de estratégias de responsabilização do seu projeto de vida enquanto cidadãos de pleno direito. Os colaboradores em regime geral, continuarão a beneficiar de sessões individuais de coaching, o que lhes permitirá melhorar as estratégias de supervisão e apoio aos colaboradores em regime de emprego protegido com quem trabalham diariamente.
As UNIDADES RESIDENCIAIS (UR) continuarão a sua intervenção através do apoio a 33 clientes (dos quais já se espera estarem
em acordo), distribuídos pelas 4 casas situadas em Mira Sintra. Devido ao envelhecimento dos nossos clientes e suas famílias, temos tido cada vez mais pedidos de apoio, aos quais vamos procurar dar resposta. Uma das formas será apoiar pontualmente durante curtos períodos de tempo, em regime de rotatividade, dando a possibilidade a várias famílias de poderem ter algum tempo de descanso e de lazer. Tendo em conta o grau de exigência e complexidade que carateriza esta resposta social, continuará a existir um elevado grau de empenho e profissionalismo para atender todos os clientes. Para tal é fulcral que se dê continuidade à articulação entre os técnicos de todas as valências, proporcionado uma intervenção cada vez mais sólida dos pontos de vista técnico, social e humano.
O SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO (SAD), preconiza para o ano de 2017, (caso venha a verificar-se a resposta positiva ao
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gostaríamos de encetar uma maior aproximação às necessidades reais da população que nos procura (clientes e suas famílias ou pessoas de referência) , alargando também horário semanal de apoio, bem como o apoio de fim de semana, para pelo menos mais 6 pessoas com graves compromissos intelectuais, motores, familiares ou sociais, geradores de exclusão social (pela doença incapacitante ou pelo ausência de rede familiar/amizade ou outra).
Iremos continuar a prestar o apoio através das linhas orientadoras preconizadas pelo Modelo Centrado na Pessoa , dentro do nosso âmbito de atuação.
A Clínica de Medicina e Reabilitação (CMR), em 2017 manterá a sua ação apostando numa maior e mais forte divulgação dos seus serviços a par de uma reestruturação de preços de serviços como a hidroterapia de forma a adaptá-los à realidade do mercado e a ir ao encontro às expectativas dos potenciais clientes. Será, também, nosso propósito apostar numa maior descentralização dos nossos serviços de forma a podermos aumentar o volume de prestação de serviços, situação que só será possível através do reforço de sinergias internas e externas. Iremos, ainda, à semelhança de 2016 apostar na diversidade de serviços prestados mantendo a aposta numa rede de workshops temáticos direcionados a agentes educativos sobre o desenvolvimento da criança.
A execução do plano de atividades 2017 está naturalmente, condicionada por um elevado grau de imprevisibilidade, tendo em conta as diferentes alterações que podem a todo o momento surgir por parte dos diferentes organismos que regulam as diferentes valências do CECD Mira Sintra, pelo que devemos estar atentos às variáveis subjacentes às barreiras à continuidade dos serviços que, não podendo ser controladas pelo C.E.C.D. Mira Sintra, podem ter implicações diretas na prossecução dos mesmos.
4. P
RINCÍPIOS DAQ
UALIDADEA estratégia de intervenção e atuação do C.E.C.D. Mira Sintra assenta nos 10 princípios da qualidade subjacentes ao referencial EQUASS - European Quality in Social Services:
PRINCÍPIO DESCRIÇÃO
LIDERANÇA Remete para a “boa governação” da organização, através da projeção de uma imagem positiva
e utilização eficiente de recursos, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva. RECURSOS HUMANOS Compromisso com o recrutamento e promoção de
colaboradores qualificados, de forma a assegurar uma prestação de serviços centrada no cliente. Remete para uma cultura de envolvimento, desenvolvimento e aprendizagem contínua dos seus colaboradores, promovendo a saúde, segurança, condições de trabalho e bem-estar dos seus colaboradores.
DIREITOS Compromisso com a promoção e a defesa dos direitos dos clientes, no que se refere à
igualdade de oportunidades, tratamento, liberdade de escolha, autodeterminação e participação equitativa. É, ainda, assegurado o consentimento informado e a adoção de ações
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PRINCÍPIO DESCRIÇÃO
positivas e não-discriminatórias em todas as fases do desenvolvimento da prestação dos serviços.
ÉTICA Respeito pela dignidade do cliente e significativos, protegendo-os de riscos indevidos e
promovendo a justiça social.
PARCERIAS Compromisso com uma atuação assente na promoção e desenvolvimento de sinergias internas
e externas, de forma a criar um contínuo de serviços, alcançando níveis mais eficazes de impacto dos serviços e uma sociedade mais aberta e inclusiva.
PARTICIPAÇÃO Promove a participação e inclusão dos clientes a todos os níveis da Organização. Com vista ao
aumento da participação e inclusão, e em colaboração com outras organizações, o C.E.C.D. Mira Sintra atua enquanto facilitador do empowerment dos clientes.
ORIENTAÇÃO PARA O
CLIENTE
Compromisso com implementação de processos de trabalho com vista à melhoria da qualidade de vida dos clientes, baseados nas necessidades dos clientes e
de outros potenciais clientes.
ABRANGÊNCIA Remete para a necessidade de assegurar aos clientes o acesso contínuo a serviços de carácter
holístico em parceria com a comunidade ORIENTAÇÃO PARA
RESULTADOS
Orientação para resultados, percecionáveis e mensuráveis remetendo para benefícios efetivos para os clientes e restantes partes interessadas.
MELHORIA CONTÍNUA Relaciona-se com a necessidade de atuar em permanência sobre os fatores susceptíveis de
gerar um desempenho e resultados mais favoráveis para o C.E.C.D. Mira Sintra e todas as partes interessadas, alocando, para o efeito, recursos, desenvolvendo estratégias eficazes de marketing e comunicação e implementando sistemas de melhoria continua da qualidade.
5. A
LINHAMENTOE
STRATÉGICO5.1 E
IXOSE
STRATÉGICOSPara o triénio 2016 – 2019, a Direção do C.E.C.D. Mira Sintra entende como pertinente e fundamental continuar a gestão estratégica da Organização assente em quatro eixos estratégicos que têm vindo a ser desenvolvidos e que importa continuar a desenvolver e consolidar. São eles a Governação, a Inovação, a Sustentabilidade e a Qualidade.
Apresentamos, assim, a pretensão do objetivo geral para cada um dos eixos estratégicos, que se consolida com o desenvolvimento e intervenção explanados nos diferentes pontos do presente plano, por área de intervenção.
METAS
EIXO OBJETIVO ESTRATÉGICO INDICADOR 2017
1. Governação Desenvolver estratégias de maior proximidade
entre os colaboradores de forma a valorizar o seu esforço e empenho
Grau de satisfação clientes e famílias;
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METAS
EIXO OBJETIVO ESTRATÉGICO INDICADOR 2017
promovendo o seu bem estar e motivação, baseando a intervenção no Planeamento Centrado na Pessoa (Clientes e Colaboradores).
Grau de satisfação colaboradores.
85%
2.Sustentabilidade Realizar uma gestão atenta e atempada
(implicando cada vez mais os diferentes níveis de chefias) que permita uma ação concertada de forma a garantir a sustentabilidade de cada uma das valências e serviços.
Resultado das valências
3. Inovação Implementar os procedimentos de mentoria
preconizados pelo projeto EMISC envolvendo as valências CAO/UR/CEP. Nº de mentores: CAO UR CEP 14 2 2
4. Qualidade Manter a Certificação da Qualidade na marca
europeia EQUASS – Nível Assurance
Renovação da
certificação √
6. C
LIENTES6.1 C
LIENTESI
NTERNOSPara o ano de 2017, prevemos apoiar 325 clientes internos e 1839 externos, de acordo com as Valências e Serviços que temos atualmente, com um quadro de pessoal correspondente a 210 colaboradores.
Valência Serviços/ Acordos Previsto para 2016 Previsto para 2017
CAO 1.º ACORDO 28 28 2.º ACORDO 30 30 3.º ACORDO 20 20 4.º ACORDO 16 16 5.º ACORDO 22 22 6.º ACORDO 30 30 7.º ACORDO 30 30
TOTAL CLIENTES CAO 176 176
CFP
CURSO DE SERVIÇOS DE REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO (1 AÇÃO) 13 17
CURSO DE ASSISTENTE FAMILIAR E APOIO À COMUNIDADE (1 AÇÃO) 16 16 CURSO DE OPERADOR DE SERIGRAFIA (1 AÇÃO) 16 13
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Valência Serviços/ Acordos Previsto para 2016
Previsto para 2017
CURSO DE OPERADOR DE JARDINAGEM (3 AÇÕES) 42 35
TOTAL CLIENTES CFP 87 81 UR 1.º ACORDO 7 7 2.º ACORDO 7 7 3.º ACORDO 19 19 TOTAL CLIENTES UR 33 33
SAD TOTAL CLIENTES SAD 30 35
TOTAL CLIENTES INTERNOS C.E.C.D. MIRA SINTRA 326 325 Tabela 1 – Número de clientes internos por Valência/ Serviço/ Área
6.2 C
LIENTESE
XTERNOS(C
LIENTES COMERCIAIS,
CLIENTES EM AMBULATÓRIO E ALUNOS DOS AGRUPAMENTOS)
Valência Serviços Previsto para 2016 Previsto para 2017
EE-IPI TOTAL CLIENTES IPI 80 801
EE-CRI TOTAL CLIENTES CRI 513 600
CFP TOTAL CLIENTES CFP(CENTRO DE RECURSOS -IAOQE,AC E APC) 50 782
CMR FISIATRIA 120 100 FISIOTERAPIA 132 120 HIDROTERAPIA 90 95 PSICOLOGIA 20 40 TERAPIA FALA 30 60 PSICOMOTRICIDADE 2 2 ANÁLISES CLÍNICAS 484 430
CLÍNICA GERAL PARA COLABORADORES 70 70
MASSAGENS 20 20
1Em 2017, prevemos abranger um total de 138 crianças.
2Indicadores fornecidos pelo IEFP, IP, sendo que à data da elaboração do presente Plano de Atividades ainda não dispomos desse número pelo que, a
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Valência Serviços Previsto para 2016 Previsto para 2017
NUTRIÇÃO 13 20
TOTAL CLIENTES CMR3 989 957
CLIENTES COMERCIAIS
CEP
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS VERDES 66 64
LAVANDARIA 35 40
VIVEIROS 15 20
TOTALCLIENTESCOMERCIAISCEP 116 124
TOTALCLIENTESCOMERCIAISEXTERNOS(IPI, CRI, CFP, CEP e CMR) 1748 1839 Tabela 2 - Número de clientes externos por Valência/ Serviço/ Área
Previsto para 2016
Previsto para 2017 TOTAL CLIENTES ABRANGIDOS C.E.C.D. MIRA SINTRA 2074 2164 Tabela 3 - Número total de clientes abrangidos pelo C.E.C.D. Mira Sintra
ANÁLISE INDICADORES
CMR – A diminuição do nº de clientes entre o previsto para 2016 e o previsto para 2017 deve-se à reestruturação do serviço de Fisiatria que passou a funcionar com consultas quinzenais e do serviço de Análises Clínicas que com a consolidação do funcionamento em 3 vezes por semana registou uma diminuição no nº de clientes. Também o serviço de Terapia Familiar e Podologia não registaram procura pelo que não perspetivamos inversão desta tendência em 2017.
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7. N
ÚMERO DEC
OLABORADORES DOC.E.C.D.
M
IRAS
INTRA7.1 C
OLABORADORES DOC.E.C.D.
M
IRAS
INTRAVALÊNCIA PREVISTO PARA 2016 REALIZADO A 31-10-2016 PREVISTO PARA 2017 TOTAL COLABORADORES IPI 4 4 4
TOTAL COLABORADORES CRI 22 23 24
TOTAL COLABORADORES EE 26 27 28
TOTAL COLABORADORES CAO 56 55 55
TOTAL COLABORADORES CFP 14 14 14
TOTAL COLABORADORES UR 20 19 20
TOTAL COLABORADORES SAD 5 6 6
CEP-CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS VERDES
REGIME GERAL 10 10 10
REGIME DE EMPREGO PROTEGIDO 37 32 37
TOTAL COLABORADORES 47 42 47
CEP-LAVANDARIA
REGIME GERAL 3 3 3
REGIME DE EMPREGO PROTEGIDO 5 5 5
TOTAL COLABORADORES 8 8 8
CEP-TRANSVERSAL
REGIME GERAL 2 2 2
TOTAL DE COLABORADORES CEP 57 52 57
TOTAL COLABORADORES CMR 3 3 3
SAC-ÁREAS ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA E DE APOIO À GESTÃO 17 18 18
SAC-ÁREA DOS TRANSPORTES 6 6 6
SAC-ÁREA DA HIGIENE E CONFORTO (LIMPEZA) 2 3 3
TOTAL COLABORADORES SAC 25 27 27
TOTAL DE COLABORADORES C.E.C.D.MIRA SINTRA 207 203 210
Tabela 4 – Distribuição de Colaboradores por Valência/ Acordo/ Área a 31 de Outubro de 2016 OR
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ANÁLISE INDICADORES
Previsão para 2017 versus 2016:
CRI- De acordo com a aprovação dos Plano de Ação para o ano letivo 2016/2017, será possível integrar em 2017 mais 2 colaboradores face ao ano letivo anterior.
CAO – Face à saída de 1 colaborador durante o ano 2016, procedeu-se à reestruturação funcional, pelo que para já não se prevê a sua substituição.
CEP- A exemplo do ano 2016, prevemos a manutenção do quadro de pessoal em regime geral e a ocupação total do n.º de vagas para o regime de emprego protegido (42)
SAC – AAG - Passou a regime interno (contrato de trabalho) o serviço de Contabilista Certificado que se encontrava externo e por prestação de serviços;
Na área de higiene e conforto (limpeza) também se prescindiu das diferentes prestações de serviços externas e afetas a diferentes estruturas e integrámos uma nova Empregada de Limpeza para afetação a diferentes valências.
Em termos globais e face à previsão efetuada para o ano anterior, temos: • Mais dois colaboradores no CRI;
• Menos um colaborador no CAO; • Mais dois colaboradores no SAC.
8. A
TIVIDADES EO
BJETIVOS DASV
ALÊNCIAS8.1
E
DUCAÇÃOE
SPECIAL–
I
NTERVENÇÃOP
RECOCE NAI
NFÂNCIA(IPI)
OBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Capacitar a equipa da ELI- Equipa Local de Intervenção - de conhecimento especializado nas avaliações necessárias;
ü Apoiar a equipa da ELI na definição e implementação dos apoios prestados às crianças e famílias; ü Providenciar apoio direto às crianças e famílias consideradas prioritárias;
ü Apoiar as famílias a superar as dificuldades sentidas na interação com os diferentes serviços e na interação com a sua própria criança;
ü Apoiar em vigilância os casos que se encontram acompanhados por outros serviços;
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 15/ 35
EIXOS INDICADORES RESULTADOS ESPERADOS
4
- Qualidade
TOTAL DE CLIENTES ABRANGIDOS 138
Nº DE REFERENCIAÇÕES ANALISADAS 70
Nº DE CASOS EM VIGILÂNCIA 40
Nº DE CASOS EM INTERVENÇÃO CONJUNTA COM OUTROS ELEMENTOS DA ELI 25
Nº DE INTERVENÇÕES CENTRADAS NAS DINÂMICAS FAMILIARES 40
SERVIÇO SOCIAL – SESSÕES 70
SERVIÇO SOCIAL – CLIENTES 14
PSICOLOGIA – SESSÕES
900
PSICOLOGIA – CLIENTES 32
TERAPIA DA FALA – SESSÕES 660
TERAPIA DA FALA – CLIENTES 22
TERAPIA OCUPACIONAL - SESSÕES 700
TERAPIA OCUPACIONAL - CLIENTES
30
PSICOMOTRICIDADE - SESSÕES 700
PSICOMOTRICIDADE - CLIENTES 30
8.2 E
DUCAÇÃOE
SPECIAL-
C
ENTRO DER
ECURSOS PARA AI
NCLUSÃO(CRI)
OBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Providenciar apoio terapêutico aos alunos considerados prioritários;
ü Aumentar o nível de participação dos alunos com necessidades educativas especiais na vida escolar; ü Apoiar os alunos com necessidades educativas especiais na realização das atividades existentes nas escolas; ü Apoiar os alunos por via da capacitação dos docentes, auxiliares e famílias;
ü Capacitar a comunidade educativa para a aceitação da diferença e aumentar os níveis de interação; ü Promover a autodeterminação dos alunos e das famílias no seu relacionamento com a escola; ü Promover as aprendizagens dos alunos nos contextos reais;
ü Ajudar as famílias na preparação do fim da escolaridade dos alunos através do encaminhamento para a resposta mais adequada às capacidades e motivações do aluno, de forma a evitar o isolamento social.
EIXOS INDICADORES REESULTADOS
SPERADOS
4
-
Qualidade
TOTAL DE CLIENTES 600
GRAU DE SATISFAÇÃO DE PARCEIROS 85%
GRAU DE IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS DE AÇÃO 75%
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 16/ 35
EIXOS INDICADORES REESULTADOS
SPERADOS
CLIENTES COM CONTINUIDADE INTERNA 10
APOIOS REALIZADOS NOS CONTEXTOS REAIS 100
Nº DE AÇÕES POR VIA DA CAPACITAÇÃO 60
FISIOTERAPIA – SESSÕES 1700
FISIOTERAPIA – CLIENTES 50
PSICOLOGIA – SESSÕES 6000
PSICOLOGIA – CLIENTES 250
TERAPIA DA FALA – SESSÕES 5400
TERAPIA DA FALA – CLIENTES 250
TERAPIA OCUPACIONAL - SESSÕES 3500
TERAPIA OCUPACIONAL - CLIENTES
160
PIT–SESSÕES 900
PIT-Nº DE CLIENTES 34
PIT-EMPRESAS ENVOLVIDAS 40
8.3 CAO
–
C
ENTRO DEA
TIVIDADESO
CUPACIONAISOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Reorganizar o modelo de gestão da intervenção, assegurando a cada cliente, conforme ao Pensamento Centrado na Pessoa, o seu plano de apoio de Bem-Estar, Ocupacional ou de Atividades Socialmente Úteis (ASU);
ü Desenvolver apoios que respondam aos interesses, necessidades e expectativas dos clientes e suas famílias; ü Desenvolver a área de drama e dança – AgitArte -, que permita a capacitação dos clientes através da expressão
artística;
ü Melhorar a capacitação psicossocial dos clientes e suas famílias e realizar projetos sociais de “respiro” para clientes e famílias;
ü Desenvolver a realização de ASU – Atividades Socialmente Úteis e trabalho-tarefa, quer na comunidade quer internamente;
ü Proporcionar momentos de reflexão, atualização e melhoria contínua da equipa.
EIXOS INDICADORES REESULTADOS
SPERADOS
4
–
Qualidade
Nº DE CLIENTES 176
Nº DE CLIENTES COM TAXA DE CONCRETIZAÇÃO DO PIC>75% 120
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 17/ 35
EIXOS INDICADORES REESULTADOS
SPERADOS TAXA MÉDIA DE CONCRETIZAÇÃO DO PIC(OBJETIVOS PIC) 75%
Nº DE CLIENTES COM CONTINUIDADE INTERNA 173
Nº DE CLIENTES COM APOIOS DE BEM-ESTAR 49
Nº DE CLIENTES COM APOIOS OCUPACIONAIS 72
Nº DE CLIENTES COM ATIVIDADES SOCIALMENTE ÚTEIS 55
TAXA DE EXECUÇÃO DOS APOIOS DE BEM-ESTAR 95%
TAXA DE EXECUÇÃO DOS APOIOS OCUPACIONAIS 80%
TAXA DE EXECUÇÃO DOS APOIOS POR ATIVIDADES SOCIALMENTE ÚTEIS 90%
PATH–Nº DE REUNIÕES REALIZADAS 15
AGITARTE -Nº DE CLIENTES 21
AGITARTE –Nº DE SESSÕES 97
AGITARTE –Nº DE ATUAÇÕES 6
ATIVIDADES SOCIALMENTE ÚTEIS (PORTARIA 432/2006)- CLIENTES 18
PROGRAMAS DE FÉRIAS – AÇÕES 5
PROGRAMAS DE FÉRIAS - CLIENTES 74
MENTORES NA EQUIPA 14
MENTORADOS NA EQUIPA 14
8.4 CFP
–
C
ENTRO DEF
ORMAÇÃOP
ROFISSIONALOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Capacitar as pessoas com deficiência, através do desenvolvimento de 4 cursos de formação profissional: Serviços de Reparação e Manutenção; Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade; Operador de Jardinagem e Operador de Serigrafia;
ü Estabelecer parcerias com escolas do ensino básico que permitam aos alunos a realização de experiências socioprofissionais, assegurando 12 lugares nas áreas formativas para este efeito;
ü Desenvolver as atividades inerentes ao Centro de Recursos para a formação e emprego; Informação, Avaliação e Orientação para a Qualificação e Emprego; Avaliação da Capacidade de Trabalho para acesso às medidas de emprego apoiado: Avaliação e Prescrição de Produtos de Apoio; Apoio à Colocação de Pessoas com Deficiência à procura de emprego; Acompanhamento Pós Colocação;
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 18/ 35
ü Articular com os organismos públicos de emprego, empresas e outras entidades com vista à criação de sinergias para a promoção da inclusão socioprofissional das pessoas com deficiência.
EIXOS INDICADORES RESULTADOS ESPERADOS
4
–
Q
UA LI D AD E Nº DE FORMANDOS ABRANGIDOS 81Nº DE FORMANDOS COM TAXA DE CONCRETIZAÇÃO DO PIC>75% 21
TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO DO PIC(ATIVIDADES EM PIC) 80%
TAXA MÉDIA DE CONCRETIZAÇÃO DO PIC(OBJETIVOS PIC) 75%
Nº DE CLIENTES COM CONTINUIDADE INTERNA 56
Nº DE AÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 6
Nº DE FORMANDOS ADMITIDOS 22
Nº DE ALUNOS EM EXPERIÊNCIAS SOCIOPROFISSIONAIS 12
Nº DE ALUNOS EM EXPERIÊNCIAS SOCIOPROFISSIONAIS QUE INICIARAM FORMAÇÃO PROFISSIONAL 12
CENTRO DE RECURSOS -IAOQE–INFORMAÇÃO,AVALIAÇÃO,ORIENTAÇÃO PARA A QUALIFICAÇÃO E EMPREGO
Nº DE CLIENTES ABRANGIDOS 40
Nº DE CLIENTES COM PROCESSO CONCLUÍDO 40
CENTRO DE RECURSOS -APOIO À COLOCAÇÃO
Nº DE CLIENTES ABRANGIDOS 34
Nº DE CLIENTES QUE CONCLUEM MEDIDA EM 2017 12
CENTRO DE RECURSOS –ACOMPANHAMENTO PÓS COLOCAÇÃO
N
º DE NOVOS PEDIDOS DOS SERVIÇOS DE EMPREGO 4
Nº DE CLIENTES COM PROCESSO CONCLUÍDO 4
8.5 CEP
–
C
ENTRO DEE
MPREGOP
ROTEGIDOOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Contribuir para a melhoria do bem-estar emocional, autodeterminação e inclusão social dos colaboradores em regime de emprego protegido, através de apoio individual e em grupo, numa lógica de capacitação e cidadania ativa.
ü Apoiar individualmente os colaboradores em regime geral, com vista a um enquadramento mais eficaz dos colaboradores em regime de emprego protegido, numa lógica de construção de estratégias reais, com ferramentas orientadas para a prossecução dos objetivos definidos para cada equipa.
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 19/ 35
ü Apoiar e capacitar os familiares e significativos dos colaboradores em regime de emprego protegido, em aspetos de cariz emocional e funcional/ prático, proporcionando uma experiencia de partilha em grupo e reflexão sobre o plano de vida dos seus familiares/significativos integrados em regime de emprego protegido.
ü Organizar uma ação de team building, numa lógica de promoção de um maior conhecimento e bom relacionamento entre os colegas de trabalho, os diferentes níveis hierárquicos e serviços diferentes (jardinagem, Viveiros e Lavandaria).
ü Aumentar o volume de prestação de serviços na Construção e Manutenção de Espaços Verdes e dos Viveiros, face a 2016.
EIXOS INDICADORES RESULTADOS ESPERADOS
4
–
Qualidade
Nº COLABORADORES EM REGIME DE EMPREGO PROTEGIDO 42
GRAU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES EM REGIME DE EMPREGO PROTEGIDO 75%
PSICOLOGIA –Nº DE SESSÕES INDIVIDUAIS COM TREP 232
PSICOLOGIA –Nº DE TREP 42
SERVIÇO SOCIAL –Nº DE SESSÕES COM TREP 33
SERVIÇO SOCIAL –Nº DE TREP 6
PSICOLOGIA –SESSÕES DE COACHING COM COLABORADORES REGIME GERAL 60
PSICOLOGIA –Nº DE COLABORADORES EM REGIME GERAL 12
PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL -Nº DE SESSÕES COM FAMÍLIAS DE TREP 12
PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL -Nº DE FAMÍLIAS 28
PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL -Nº DE SESSÕES COM TREP(DESENV. COMPET. PESSOAIS E SOCIAIS) 12
PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL -Nº DE TREP(DESENV. COMPET. PESSOAIS E SOCIAIS) 42
LAVANDARIA –VOLUME DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 76.000,00€
LAVANDARIA –Nº DE CLIENTES 40
CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS VERDES –VOLUME DE PRESTAÇÃO SERVIÇOS 400.000,00€
CONSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS VERDES –Nº DE CLIENTES 64
VIVEIROS –VOLUME DE VENDAS 40.000,00€
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 20/ 35
8.6 UR
–
U
NIDADESR
ESIDENCIAISOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Alargar a capacidade de resposta social da UR, através do alargamento do acordo de 30 para 33 clientes; ü Envolver os clientes no planeamento e rotinas diárias da UR;
ü Realizar momentos de férias para os residentes tutelados / sem família; ü Realizar atividades lúdicas, socioculturais e recreativas com os clientes da UR;
ü Contribuir para o bem estar físico e emocional dos clientes, tendo a preocupação de satisfazer as necessidades e expectativas individuais de cada um deles e das suas famílias;
ü Acompanhar as consultas médicas e os cuidados de saúde a todos os clientes tutelados.
EIXOS INDICADORES RESULTADOS ESPERADOS
4
–
Qualidade
Nº DE CLIENTES 33
Nº DE CLIENTES COM TAXA DE CONCRETIZAÇÃO DO PIC>75% 20
TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO DO PIC(ATIVIDADES EM PIC) 90%
TAXA MÉDIA DE CONCRETIZAÇÃO DO PIC(OBJETIVOS PIC) 75%
Nº DE CLIENTES COM CONTINUIDADE INTERNA 33
ALARGAMENTO DE ACORDO DE COOPERAÇÃO AO ISS,IP-CLIENTES 3
FÉRIAS –Nº DE CLIENTES 13
FÉRIAS –Nº DE AÇÕES 2
ATIVIDADES SOCIO CULTURAIS -CLIENTES 33
ATIVIDADES SOCIO CULTURAIS -AÇÕES 40
APOIOS INDIVIDUAIS (COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS) -SESSÕES 50
SERVIÇO SOCIAL –SESSÕES 30
SAÚDE –CONSULTAS E EXAMES 96
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 21/ 35
8.7 SAD
–
S
ERVIÇO DEA
POIOD
OMICILIÁRIOOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Assegurar a prestação dos serviços de acordo com as necessidades identificadas com os clientes; ü Aumentar a participação dos clientes SAD em atividades culturais e recreativas;
ü Assegurar o acompanhamento psicossocial através da realização de visitas domiciliárias; ü Diminuir o isolamento social dos clientes SAD, através de acompanhamento de voluntários;
EIXOS INDICADORES RESULTADOS ESPERADOS
4
–
Qualidade
Nº DE CLIENTES 27
Nº DE CLIENTES COM TAXA DE CONCRETIZAÇÃO DO PIC>75% 27
TAXA MÉDIA DE EXECUÇÃO DO PIC(ATIVIDADES EM PIC) 100%
TAXA MÉDIA DE CONCRETIZAÇÃO DO PIC(OBJETIVOS PIC) 80%
Nº DE CLIENTES COM CONTINUIDADE INTERNA 27
Nº DE CLIENTES COM 5 SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO PRESTADOS 8
Nº DE CLIENTES COM 4 SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO PRESTADOS 10
Nº DE CLIENTES COM 3 SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO PRESTADOS 10
Nº DE CLIENTES COM 2 SERVIÇOS DE APOIO DOMICILIÁRIO PRESTADOS 5
Nº DE CLIENTES COM 1 SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO PRESTADO 2
Nº DE ATIVIDADES CULTURAIS OU RECREATIVAS 5
Nº DE VISITAS DOMICILIÁRIAS 132
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 22/ 35
8.8 CMR
–
C
LÍNICA DEM
EDICINA ER
EABILITAÇÃOOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Aumentar o volume de prestação de serviços;
ü Prestar serviços terapêuticos de acordo com as necessidades sinalizadas e diagnosticadas aos clientes;
ü Apostar na diversidade de prestação de serviços que remetam para a capacitação dos utilizadores dos serviços da CMR (ex: workshops temáticos);
EIXOS INDICADORES RESULTADOS ESPERADOS
4
–
Qualidade
FISIATRIA –Nº DE CLIENTES 100 FISIATRIA –Nº DE CONSULTAS 141 FISIOTERAPIA –Nº DE CLIENTES 120 FISIOTERAPIA –Nº DE SESSÕES 2600 HIDROTERAPIA –Nº DE CLIENTES 95HIDROTERAPIA –Nº DE SESSÕES DE GRUPO 1056
HIDROTERAPIA –Nº DE SESSÕES INDIVIDUAIS 600
ANÁLISES CLÍNICAS –Nº DE APOIOS 430
PSICOLOGIA –Nº DE CLIENTES 40
PSICOLOGIA –Nº DE SESSÕES 360
TERAPIA DA FALA –Nº DE CLIENTES 60
TERAPIA DA FALA –Nº DE SESSÕES 1560
PSICOMOTRICIDADE –Nº DE CLIENTES 2 PSICOMOTRICIDADE –Nº DE SESSÕES 71 NUTRIÇÃO –Nº DE CLIENTES 20 NUTRIÇÃO –Nº DE SESSÕES 120 MASSAGENS –Nº DE CLIENTES 20 MASSAGENS –Nº DE SESSÕES 55
WORKSHOPS TEMÁTICOS –Nº DE AÇÕES 3
WORKSHOPS TEMÁTICOS –Nº DE PARTICIPANTES 45
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 23/ 35
9. A
TIVIDADES EO
BJETIVOS DASÁ
REAS DEA
POIO ÀG
ESTÃO9.1 R
ECURSOSH
UMANOS,
F
ORMAÇÃO ED
ESENVOLVIMENTO EG
ESTÃO DEC
OMPETÊNCIASOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Revisão e simplificação do processo de avaliação de desempenho; ü Revisão e simplificação do processo de Gestão da Assiduidade;
ü Estabelecer e manter parceria com entidades de formação certificada, para cumprimento do Plano de Formação; ü Organizar ações que permitam desenvolver positivamente o clima organizacional;
ü Proporcionar um dia de "porta aberta" para os filhos dos colaboradores, com o objetivo de os sensibilizar para a nossa CA(U)SA;
ü Organizar atividades para os filhos dos colaboradores;
ü Desenvolver uma ação de team building direcionada para os D.E. e C.E. com o objetivo de potenciar o “espírito de equipa” e gerar um sentimento de pertença ao grupo;
ü Fomentar a participação dos colaboradores para aferição da satisfação, através da realização de ações de esclarecimento e sensibilização sobre o questionário de avaliação de satisfação.
EIXOS INDICADORES REESULTADOS
SPERADOS
4
–
Qualidade
Nº DE PROCESSOS E PROCEDIMENTOS DE RHDC REVISTOS 2
Nº DE PARCERIAS ESTABELECIDAS COM ENTIDADES EXTERNAS DE FORMAÇÃO
2 TAXA DE EXECUÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO ANUAL 80%
E-COACHING –Nº DE AÇÕES INDIVIDUAIS REALIZADAS 20
DINÂMICAS DE GRUPO –Nº DE AÇÕES DESENVOLVIDAS 3
DIA DA FAMÍLIA CECD–Nº DE AÇÕES 1
PORTA ABERTA –Nº DE AÇÕES 1
CECDKIDS –Nº DE COLÓNIAS 1
TEAM BUILDING D.E./C.E.–Nº DE AÇÕES 1
AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO -Nº DE AÇÕES DE ESCLARECIMENTO E SENSIBILIZAÇÃO 7
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 24/ 35
9.2 Q
UALIDADE EC
ONTROLO DEG
ESTÃOOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Assegurar, em colaboração com as restantes valências e serviços, a renovação da certificação no nível I - Assurance.
ü Realizar ações de benchmarking sobre o sistema de gestão da qualidade com organizações congéneres.
ü Ajustar o sistema de gestão da qualidade à realidade organizacional, procurando uma maior simplificação e funcionalidade de procedimentos.
EIXOS INDICADORES REESULTADOS
SPERADOS
4
–
Qualidade
RENOVAÇÃO DE ACREDITAÇÕES/CERTIFICAÇÃO 1
AÇÕES DE BENCHMARKING 4
AÇÕES DE MELHORIA DECORRENTES DOS EXERCÍCIOS DE BENCHMARKING 1
Nº DE PROCESSOS E PROCEDIMENTOS REVISTOS 2
9.3 I
MAGEM EC
OMUNICAÇÃOOBJETIVOS OPERACIONAIS
ü Assegurar mecanismos de informação às diferentes partes interessadas; ü Consolidar e promover a marca RRR (Roda a Rolha ao teu Ritmo);
ü Assegurar promoção das valências através de novos mecanismos de comunicação; ü Assegurar angariação de fundos para as atividades e/ou projetos;
ü Dinamizar ações de capacitação interna para a promoção da imagem C.E.C.D. Mira Sintra no exterior.
EIXOS INDICADORES REESULTADOS
SPERADOS
4
–
Qualidade
Nº DE NEWSLETTERS SER CECD 4 Nº DE NEWSLETTERS CMR 4 Nº DE CAMPANHAS PROMOCIONAIS 15 Nº DE VÍDEOS PROMOCIONAIS 3Nº DE EVENTOS REALIZADOS PARA ANGARIAÇÃO DE FUNDOS 1
Nº DE CAMPANHAS DE CROWDFUNDING (ANGARIAÇÃO DE FUNDOS) 2 Nº DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 3
Nº DE CATÁLOGOS DE PRODUTOS C.E.C.D.MIRA SINTRA 1
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 25/ 35
10. P
ROJETOS ED
INÂMICAS DEI
NOVAÇÃOEm 2016, dos projetos a desenvolver pelo C.E.C.D. Mira Sintra, salientam-se os seguintes:
EIXOS INDICADORES RESULTADOS ESPERADOS 2 – In ov açã o e 3 – Su st en tab ili dad
e DESENVOLVIMENTO E INVESTIGAÇÃO –Nº DE PROJETOS 2
OPERACIONAIS –Nº DE PROJETOS 18
OPERACIONAIS –Nº DE CLIENTES ABRANGIDOS 242
RESPONSABILIDADE SOCIAL –Nº DE PROJETOS 4
SUSTENTABILIDADE –Nº DE PROJETOS 3
11. P
ARCERIASPassamos, assim, a descrever as tipologias de parcerias existentes no C.E.C.D. Mira Sintra:
PARCERIAS OPERACIONAIS - parcerias que permitem o desenvolvimento e a abrangência dos serviços prestados pelas
respostas sociais/serviços da Organização. Estas parcerias podem ser formalizadas com entidades privadas ou públicas. PARCERIAS DE DESENVOLVIMENTO – parcerias que permitem o desenvolvimento da estratégia organizacional. Salientam-se as
parcerias com Universidades e Institutos Universitários Nacionais e Internacionais.
PARCERIAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – parcerias que permitem a realização de atividades de responsabilidade social.
Salientam-se as parcerias estabelecidas com grupos comunitários nas localidades de implantação das respostas sociais/serviços.
PARCERIAS DE SUSTENTABILIDADE – parcerias que permitem o crescimento e desenvolvimento organizacional, através da
manutenção dos serviços prestados, com vista ao equilíbrio económico.
Neste sentido, prevemos operacionalizar as seguintes parcerias em 2017:
EIXOS INDICADORES RESULTADOS ESPERADOS 2 – In ov aç ão e 3 – Su st en tab ili dad e Nº DE PARCERIAS OPERACIONAIS 120 Nº DE PARCERIAS DE DESENVOLVIMENTO 14
Nº DE PARCERIAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL 12
Nº DE PARCERIAS DE SUSTENTABILIDADE 9
TOTAL DE PARCERIAS 155
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 26/ 35
12. P
ARTICIPAÇÃO DOSC
LIENTES,
C
OLABORADORES E OUTRAS PARTES INTERESSADASÉ com expectativa que aguardamos que ano de 2017 seja promotor de uma participação estruturada das diferentes partes interessadas com que o C.E.C.D. Mira Sintra convive, promovendo-se ações que estimulem a participação de todos.
EIXO INDICADORES RESULTADO
ESPERADO
4
–
Qualidade
TAXA GERAL DE SATISFAÇÃO DE CLIENTES 85%
CAO–CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS 85%
UR–UNIDADE RESIDENCIAL 85%
CFP–CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 85%
SAD–SERVIÇO DE APOIO DOMICILIÁRIO 85%
CEP–CENTRO DE EMPREGO PROTEGIDO 85%
CMR–CLÍNICA DE MEDICINA E REABILITAÇÃO 85%
TAXA GERAL DE PARTICIPAÇÃO DE CLIENTES 80%
TAXA GERAL DE SATISFAÇÃO DE COLABORADORES 85%
TAXA GERAL DE PARTICIPAÇÃO DE COLABORADORES 80%
TAXA GERAL DE SATISFAÇÃO DE FAMÍLIAS (CAO/UR) 85%
TAXA DE PARTICIPAÇÃO DE FAMÍLIAS (CAO/UR) 60%
TAXA DE PARTICIPAÇÃO DE PARCEIROS 20%
TAXA DE SATISFAÇÃO DE PARCEIROS 85%
Nº DE RECLAMAÇÕES 10 Nº DE SUGESTÕES 5 AUTORREPRESENTANTES –Nº DE CLIENTES CAO/UR 10 CFP 6 AUTORREPRESENTANTES –Nº DE SESSÕES CAO/UR 59 CFP 11
EVENTOS E CONVÍVIOS –C.E.C.D.MIRA SINTRA
Nº DE EVENTOS E CONVÍVIOS 10
Nº DE CLIENTES 450
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 27/ 35
13. M
ONITORIZAÇÃO EA
VALIAÇÃOEIXO ATIVIDADE PERIODICIDADE RESPONSÁVEL
4
–
Qualidade
Plano de Atividades Anual
Direção Diretora Geral
Téc. Gestão e Qualidade Diretores/Coordenadores Executivos
Quadro de indicadores de desempenho organizacional Mensal
Téc. Gestão e Qualidade Diretores/Coordenadores Executivos
Reunião mensal entre DE´s e DG Mensal
Diretora Geral
Téc. Gestão e Qualidade Diretores/Coordenadores Executivos
Reunião trimestral entre AAG e DG Trimestral Diretora Geral Responsáveis das AAG
Relatório de monitorização a apresentar à Direção Semestral Diretora Geral Téc. Gestão e Qualidade
Relatório de Atividades Anual
Direção Diretora Geral
Téc. Gestão e Qualidade Diretores/Coordenadores Executivos
O sistema de monitorização e avaliação servirá de input à gestão da melhoria contínua e realização do relatório de atividades
14. Melhoria Contínua
Eixo Atividade Objetivo Periodicidade Resultados Esperados
4
–
Qualidade
Reuniões de Gestão e Diretores
- Identificação das áreas de melhoria;
- Definição de indicadores e responsáveis.
Trimestral Planos de melhoria e ações a implementar
Reuniões de monitorização
- Acompanhamento dos planos de
melhoria. Trimestral
Monitorização do plano de melhoria
Reuniões de Gestão e Diretores
- Sistematizar, organizar e planear as ações de melhoria;
- Avaliar resultados.
Trimestral
Resultados das ações de melhoria implementadas; Impactos
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 28/ 35
15. O
RÇAMENTOO orçamento do C.E.C.D. Mira Sintra para o ano de 2017 teve por base a execução financeira ao mês de Agosto de 2016, devidamente extrapolada aos 12 meses do ano, acrescida dos pressupostos que são possíveis de prever para o ano de 2017, quer em gastos, quer em rendimentos. Apresenta-se, de seguida, os valores com o respetivo comparativo do orçamento de 2016:
Gastos
Orçamento 2017 Orçamento 2016
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS 56.833,98 44.517,13
FORNECIMENTO DE SERVIÇOS EXTERNOS 903.107,66 966.420,20
Subcontratos 67.236,23 68.684,34 Outsourcing Transportes 62.035,44 61.742,88 Outros(CEP) 5.200,79 6.941,46 Serviços Especializados 246.330,41 304.234,17 Trabalhos Especializados 31.817,89 55.621,32 Publicidade e Propaganda 897,45 426,60 Vigilância e Segurança 7.562,76 7.562,76 Honorários 57.958,11 52.801,19 Conservação e Reparação 148.004,20 187.822,31 Cons.Rep.-Edifícios 89.798,17 115.812,57 Cons.Rep.-Veículos 25.352,16 33.767,48 Cons.Rep.-Equipamentos 32.853,87 38.242,26 Outros 90,00 0,00 Materiais 37.746,64 29.705,51
Ferramentas e Utensílios de Desgaste Rápido 8.755,07 6.020,61
Livros e Documentação Técnica 180,00 267,00
Material de Escritório 11.690,06 11.106,38
Material didático 4.127,29 3.740,72
Outros 12.994,23 8.570,81
Vestuário e Calcado 7.768,94 3.715,53
Medicamentos e Artigos de Saúde 1.027,96 189,16
Outros Materiais 4.197,34 4.666,12
Energia e Fluidos 200.460,91 200.035,45
Eletricidade 76.026,62 78.243,74
Combustíveis 106.835,42 105.751,62
Água 17.598,87 16.040,10
Deslocações, Estadas e Transportes 36.859,81 38.762,81
Deslocações e Estadas 36.859,81 38.762,81 Serviços Diversos 314.473,68 324.997,92 Rendas e Alugueres 56.013,00 50.489,21 Comunicação 17.907,13 19.399,06 Seguros 23.487,23 23.241,65 Contencioso e Notariado 418,02 52,50
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 29/ 35
Gastos
Orçamento 2017 Orçamento 2016
Outros Serviços 170.929,18 186.028,44 Alimentação 144.210,34 157.956,81 Outsourcing 130.387,58 143.091,82 Outros 13.822,76 14.864,99 Outros 26.718,84 28.071,63 Servicos Bancarios 4.052,24 3.213,41 Outros 22.666,61 24.858,23
GASTOS COM O PESSOAL 3.292.700,82 3.110.213,74
Remunerações Certas 2.447.944,62 2.330.875,22
Remunerações Adicionais 222.886,36 211.109,74
Encargos sobre Remunerações 527.555,02 495.696,54
Seguros de Acidentes de Trabalho 36.506,57 24.126,23
Indemnizações 9.917,56 9.064,20
Outros Gastos com o Pessoal 47.890,69 39.341,81
Outros Gastos com o Pessoal-Medic.Trab. 6.420,94 6.604,23
Outros Gastos com o Pessoal-Hig.Seg. 7.947,41 7.704,83
Outros Gastos com o Pessoal-Estag.Prof. 23.840,23 25.032,75
Outros Gastos com o Pessoal-Vest.e Calçado 5.779,47 0,00
Outros Gastos com o Pessoal-Formação Prof. 3.902,64 0,00
GASTOS DE DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 163.573,07 158.840,64
Activos Fixos Tangíveis 163.573,07 158.529,82
Activos Fixos Intangíveis 0,00 310,82
PERDAS POR IMPARIDADE 0,00 0,00
PERDAS POR REDUÇÃO DE JUSTO VALOR 0,00 0,00
PROVISÕES DO PERÍODO 0,00 0,00
OUTROS GASTOS E PERDAS 336.906,58 324.111,29
Impostos 1.117,14 837,93
Descontos Pronto Pagamento Concedidos 0,00 0,00
Dívidas Incobráveis 0,00 0,00
Perdas em Inventários 0,00 0,00
Outros 335.789,44 323.273,36
Correções Períodos Anteriores 0,00 0,00
Donativos 0,00 0,00
Quotizações 3.260,25 2.989,70
Bolsas a Formandos 287.428,38 289.864,70
Multas e Penalidades 303,78 0,00
Campanha do Pirilampo Mágico 33.422,50 25.000,00
Gratificações dos clientes 11.374,53 5.418,96
GASTOS E PERDAS DE FINANCIAMENTO 67,80 19,22
Juros Suportados 67,80 19,22
Diferenças de Câmbios Desfavoráveis 0,00 0,00
Outros Gastos/ Perdas de Financiamento 0,00 0,00
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 30/ 35
Rendimentos
Orçamento 2017 Orçamento 2016
VENDAS 40.000,00 40.000,00
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 1.023.014,61 977.912,95
Matric. e Mens.Utentes 410.494,61 382.012,95
Descontos e Abatimentos 0,00 0,00
Outros Serviços 612.520,00 595.900,00
VARIAÇÕES INVENTÁRIOS DA PRODUÇÃO 7.582,11 0,00
TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE 0,00 0,00
SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO 3.484.746,47 3.391.700,46
ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS 3.484.746,47 3.391.700,46
Instituto da Segurança Social 1.707.120,96 1.690.746,96
Ministério da Educação 403.986,03 359.377,14
IEFP/FSE/Projetos Comunitários 1.022.234,08 1.010.064,60
IEFP/FSE/Projetos Comunitários-CEP Red.Prod.Tr. 230.861,93 227.260,93
IEFP/FSE/Projetos Comunitários-CEP Sub.Estag 6.460,09 7.042,91
IEFP/FSE/Projetos Comunitários-CEP Manut.Inst. 25.000,00 25.000,00
IEFP/FSE/Projetos Comunitários-POR Lisboa 752.560,40 0,00
IEFP/FSE/Projetos Comunitários-Estag.Profiss. 7.351,66 6.576,14
IEFP/FSE/Projetos Comunitários-POPH 0,00 744.184,62
Autarquias 351.405,40 331.511,76
Autarquias-CMS 265.000,00 264.999,96
Autarquias-JF 86.405,40 66.511,80
Outros Entes Públicos 0,00 0,00
REVERSÕES 0,00 0,00
GANHOS POR AUMENTO DE JUSTO VALOR 0,00 0,00
OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 206.215,12 200.264,58
Rendimentos Suplementares 0,00 0,00
Descontos Pronto Pagamento Obtidos 315,51 0,00
Recuperação de Dívidas a Receber 0,00 0,00
Rend. e ganhos em inv. não financ. - Alienações 0,00 0,00
Outros 205.899,61 200.264,58
Correções de Períodos Anteriores 0,00 0,00
Imputação de Subsídios para Investimentos 128.866,24 124.264,85
Campanha Pirilampo Mágico 50.000,00 50.000,00
Donativos 26.855,14 25.999,73
Outros 178,23 0,00
JUROS DIV. E OUT. REND. SIMILARES 5.220,56 7.146,38
Juros Obtidos 5.220,56 7.146,38
TOTAL DOS RENDIMENTOS 4.766.778,86 4.617.024,37
P
LANO DEA
TIVIDADES2017
CECD_103-01 31/ 35
16. C
ONSIDERAÇÕESF
INAISEstabelecidas as linhas orientadoras, planeados os objetivos e as metas para o ano 2017, damos assim por concluído, o nosso Plano de Atividades e Orçamento para o ano que se avizinha.
Devemos registar a motivação, o esforço e o empenho que sabemos estar por detrás de todas as áreas que compõem a nossa Casa e que diariamente estão comprometidas em contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos nossos clientes e das suas famílias.
Como referido no início do presente documento e com a consciência de que os últimos anos têm sido anos muito intensos, devido aos constantes desafios que se nos têm apresentado, e que muito têm exigido das equipas, reforçamos a esperança e a perspetiva de que o ano de 2017 possa ser um ano mais tranquilo e mais sereno para toda a equipa do C.E.C.D. Mira Sintra.
Devemos de manter-nos atentos às exigências e variáveis que podem influenciar a nossa intervenção e de uma forma positiva, focar-nos numa gestão global equilibrada, reforçando parcerias e apostando no que temos de melhor - as pessoas que compõem o C.E.C.D. Mira Sintra:
Os nossos clientes e as suas famílias, pela força que todos os dias nos transmitem e nos impelem a continuar…
Os dirigentes e os colaboradores que, sempre têm dado o melhor de si, para que a nossa Casa continue a ser uma referência e a CONSTRUIR a IGUALDADE, RESPEITANDO a DIFERENÇA.
C.E.C.D. Mira Sintra, novembro/2016.
A Direção
Presidente: Carmen Duarte Vice-Presidente: João Luís
Secretária: Joaquim Vicente de Oliveira Tesoureiro: António Matos
Vogais: Patrícia Madeira Luís Pirão