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Dilma Rousseff já é inelegível? As contas, o TCU e o impeachment

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Academic year: 2020

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(1)

O Supremo

em

2015

Joaquim Falcão

Diego Werneck Arguelhes

Felipe Recondo

(2)

EDIÇÃO FGV DIREITO RIO

Obra Licenciada em Creative Commons

Atribuição — Uso Não Comercial — Vedada a Criação de Obras Derivadas

Impresso no Brasil / Printed in Brazil Fechamento da 1ª edição em agosto de 2016

Este livro consta na Divisão de Depósito Legal da Biblioteca Nacional.

Os conceitos emitidos neste livro são de inteira responsabilidade dos autores.

Coordenação: Rodrigo Vianna, Sérgio França e Thaís Mesquita Capa: Leandro Collares | Selênia Serviços

Diagramação: Leandro Collares | Selênia Serviços 1ª revisão: Fernanda Lizardo

2ª revisão: Antônio dos Prazeres

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Mario Henrique Simonsen / FGV

O Supremo em 2015 / Joaquim Falcão, Diego Werneck Arguelhes, Felipe Re-condo (organizadores). - Rio de Janeiro : Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas, 2016.

440 p.

ISBN: 978-85-63265-67-8

1. Brasil. Supremo Tribunal Federal. 2. Poder judiciário – Brasil. I. Falcão, Jo-aquim, 1943- . II. Arguelhes, Diego Werneck. III. Recondo, Felipe. IV. Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas.

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O S C A M I N H O S D O

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DILMA ROUSSEFF JÁ É INELEGÍVEL? AS CONTAS, O TCU E O IMPEACHMENT 347

Dilma Rousseff já é inelegível?

As contas, o TCU e o impeachment

Michael Freitas Mohallem

O

parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) pela rejeição das contas do governo já pode ter provocado a inelegibilidade da presidente por oito anos. Apesar de ser uma consequên cia dura, pode estar aí — e não no impeachment — um caminho razoável para enfrentar o problema das pedaladas.

Mesmo se confirmada pelo Congresso, a rejeição das contas não é suficiente para sustentar o impeachment da presidente. Por três ra-zões: primeiro, a análise das “pedaladas fiscais” foi casuística, não ha-vendo base adequada para comparação de sua gravidade com nossas práticas institucionais. Segundo, numa democracia sadia, há outras formas de coibir esse tipo de manobra contábil. O que leva ao terceiro ponto: o uso do impeachment é desproporcional nessa situação. Seu uso pode banalizar o próprio instituto, trazendo instabilidade política para o Brasil.

Há pouco tempo, um jornal trazia na manchete que o governo Dil-ma é o primeiro a ter as contas reprovadas no TCU desde Getúlio Var-gas. Mas não foi o primeiro, nem o único a dar causa à reprovação. O próprio relator das contas, Augusto Nardes, disse a uma revista sema-nal que, embora pedaladas tenham acontecido anteriormente, “melho-rias recentes nas audito“melho-rias operacionais e financeiras possibilitaram, pela primeira vez, que a corte identificasse os malfeitos do governo”. Além do processo novidadoso no TCU, também o Legislativo se mos-tra disposto — agora, no caso de Dilma — a mudar seus costumes. Nos últimos 14 anos o Congresso não havia votado sequer uma vez a conta de qualquer presidente.

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348 O SUPREMO EM 2015

Do ponto de vista ético, como é claro, não faz sentido justificar um malfeito com outro não julgado. A decisão do TCU e a análise do Congresso podem servir para mudar nossos hábitos institucionais deste ponto em diante. Mas, até aqui, qualquer juízo de gravidade sobre a “pedalada” de Dilma é casuístico. Simplesmente não há base para comparação: essa análise pelo TCU e pelo Congresso é inédita. Se houve mesmo mudança de atitude ou simples casuísmo por parte dessas instituições, só saberemos de fato em futuros governos. Mas a rejeição das contas deve ser interpretada nesse contexto institucional mais amplo.

Além disso, ao contrário do que parece ser a impressão geral na imprensa, não estamos diante de uma escolha binária: ou aplicamos o

impeachment, ou tudo terá terminado em pizza. Há outras punições

aplicáveis a quem faz manobras contábeis em violação à lei. No caso, aliás, foram manobras contábeis sem prejuízo ao erário. Para o sena-dor Roberto Requião, “o TCU está julgando uma mera formalidade”, um ato que ele descreve como engenharia financeira e não um crime: “ninguém se apropriou de recurso público. A economia não foi afeta-da, nem o interesse público”.

Não se trata de ignorar a ilegalidade, mas sim de considerar outras medidas entre a impunidade e o impeachment. A lei das inelegibilida-des abre espaço para que Dilma fique inelegível por oito anos, caso a Justiça Eleitoral assim o decida na ocasião de uma próxima candida-tura. O entendimento vigente é que mesmo que as contas não sejam definitivamente rejeitadas pelo legislativo, pode o TSE examiná-las a partir de decisão irrecorrível dos tribunais de contas. O STF deverá dizer em breve se essa jurisprudência prevalece através do Recurso Ex-traordinário (RE) 848.826, com repercussão geral reconhecida. Mas até que isso aconteça, a presidente estará sujeita a esse destino. A ine-legibilidade, neste caso, permite coibir comportamentos indesejados sem jogar fora a necessária deferência às urnas ou abalar o equilíbrio institucional do país.

Por fim, artificializar a gravidade justificadora do impeachment em um parecer feito à oportunidade pode custar caro ao Brasil. Afastar um presidente por um pretexto formalista quando a verdadeira razão

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DILMA ROUSSEFF JÁ É INELEGÍVEL? AS CONTAS, O TCU E O IMPEACHMENT 349

é a crise política, a corrupção do governo e, principalmente, a crise econômica, deixa para o futuro uma arma carregada. A espada que estará sempre sobre o pescoço do próximo governante a enfrentar uma crise econômica. E qual democracia sólida não viveu uma em algum momento?

O impeachment é um instrumento da Constituição. Mas seu uso nem sempre será necessariamente constitucional. Se o objetivo é punir violações da lei, é preciso lembrar que há outras medidas potencial-mente aplicáveis ao caso de Dilma. Neste momento, mais do que punir Dilma, pede-se impeachment como sinônimo de recall. Querem

impea-chment como se os parlamentares pudessem traduzir no voto indireto

a reprovação popular ao mandato de Dilma. Ganharíamos mais viven-do com as escolhas já feitas até o próximo ciclo eleitoral.

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Apresentação 15 Joaquim Falcão, Diego Werneck Arguelhes, Felipe Recondo

RETROSPECTIVAS

O invisível Teori Zavascki e a fragmentação do Supremo — Uma

retrospectiva de 2015 21

Joaquim Falcão, Diego Werneck Arguelhes

O STF entre 2015 e 2016 29

Felipe Recondo, Conrado Hübner Mendes

DESAFIOS INSTITUCIONAIS

Três desafios para o Supremo 65 Joaquim Falcão, Diego Werneck Arguelhes

A monocratização do STF 69

Diego Werneck Arguelhes, Ivar A. Hartmann

Supremo oscilante 75

Pedro Cantisano

Crise constitucional brasileira? A desarmonia entre os poderes 79 Daniel Vargas

Federalismo e meio ambiente: o Supremo não é a solução 83 Daniel Vargas

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6 O SUPREMO EM 2015

Por que Lewandowski não pauta a ação da

OAB sobre financiamento de campanha, retida por Gilmar? 87 Joaquim Falcão

Qual o papel do relator no Supremo? Duas respostas em tensão no caso

da pederastia 91

Juliana Cesario Alvim Gomes, Diego Werneck Arguelhes

Para que servem as audiências públicas no STF? 95 Fernando Leal

O que significa o presidente Lewandowski receber

o presidente Cunha com a imprensa em frente? 99 Joaquim Falcão

Campanha para ministro do Supremo? 101 Pedro Cantisano

Melindrosa e sagrada 103

Felipe Recondo, Rodrigo Kaufmann

A história do processo que não termina 111 Felipe Recondo

Como Luiz Edson Fachin entrará para a História? 115 Felipe Recondo

Quando o STF descumpre a Lei de Acesso à Informação 117 Felipe Recondo

Marco Aurélio Mello: 25 anos de STF 121 Luiz Orlando Carneiro, Felipe Recondo

A CRISE ECONÔMICA

Ministra Cármen Lúcia pode voltar atrás

e julgar planos econômicos 135 Felipe Recondo

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SUMÁRIO 7

Planos econômicos: um falso impasse 139 Diego Werneck Arguelhes, Thomaz Pereira

Depósitos judiciais a fundo perdido 143 Ivar A. Hartmann

Mitos e verdades sobre as “pedaladas fiscais” 147 Melina Rocha Lukic, José Roberto R. Afonso

Um Estado de Exceção Fiscal? 151 Melina Rocha Lukic

Fux quer indexar salário de ministros do STF ao PIB e à inflação 153 Felipe Recondo

O SUPREMO E O JUDICIÁRIO

Maconha e o descontrole difuso de constitucionalidade 157 Diego Werneck Arguelhes, Thomaz Pereira

Nova Loman pode triplicar rendimento de juízes 161 Felipe Recondo

Uma “árvore de Natal” em benefícios para os magistrados 165 Felipe Recondo

Mais prerrogativas para juízes no texto da nova Loman 169 Felipe Recondo

Loman prevê benefícios controversos na Justiça e no Legislativo 173 Felipe Recondo

Como deve ser a Loman aos olhos do ministro Luiz Fux 177 Felipe Recondo

Fux defende que juiz condenado por improbidade

não perca a função 181

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8 O SUPREMO EM 2015

Desembargadores poderiam ser indicados pelos próprios tribunais 183 Felipe Recondo

Fux propõe gratificação a juízes a cada três anos de trabalho 185 Felipe Recondo

Supersalários para subministros 187 Felipe Recondo

O teto de vidro do Supremo 189 Thomaz Pereira

Teto salarial no judiciário é questão de acesso à informação 193 Rafael Braem Velasco, Evandro Proença Sussekind

REPERCUSSÃO GERAL E FORMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA

Nada mudou: a genealogia de uma confusão no Supremo 199 Diego Werneck Arguelhes, Felipe Recondo

Como aperfeiçoar a repercussão geral? 203 Carlos Ari Sundfeld, Rodrigo Pagani de Souza

Uma jurisprudência que serve para tudo 207 Fernando Leal

Inviolabilidade de domicílio: qual foi, afinal, o recado do Supremo? 211 Carolina Haber

OS TRÊS PODERES: SEPARAÇÃO, CONFLITO, CONFUSÃO

Respeito aos outros poderes é marca do governo Dilma? 217 Michael Freitas Mohallem

A PEC do desrespeito ao Supremo 219 Diego Werneck Arguelhes

(11)

SUMÁRIO 9

Quando o casuísmo muda a Constituição 223 Felipe Recondo

Um recado para o STF 227

Felipe Recondo

A pedalada constitucional de Eduardo Cunha 229 Michael Freitas Mohallem

Nem notável saber jurídico, nem reputação ilibada 231 Joaquim Falcão

Fachin não encantou, nem escandalizou 235 Andre Bogossian

Ligações perigosas 237

Diego Werneck Arguelhes

O processo de impeachment será aberto ou secreto? 241 Ivar A. Hartmann

O Estatuto da Família e a voz do Congresso 245 Juliana Cesario Alvim Gomes

Supremo precisa discutir afastamento de Cunha

da Presidência da Câmara 249 Diego Werneck Arguelhes, Silvana Batini

Concentrador, errático e arriscado: o processo de escolha de Fachin 253 Felipe Recondo

A política como inimiga 257

Felipe Recondo

Qual ministro indicado pelo PT para o STF

teve mais votos no Senado? 261 Felipe Recondo, Luiz Orlando Carneiro

A história dos rejeitados 263 Felipe Recondo

(12)

10 O SUPREMO EM 2015

ELEIÇÕES E REFORMA POLÍTICA

Financiamento de campanha, insegurança jurídica e o calendário eleitoral 275 Silvana Batini

O ministro Fux e o “germe da inconstitucionalidade” 277 Diego Werneck Arguelhes

Gilmar Mendes contra as ideias 281 Joaquim Falcão, Thomaz Pereira, Diego Werneck Arguelhes

Urnas eletrônicas e o TSE: “devo, não nego — faço quando puder” 285 Diego Werneck Arguelhes

A blindagem eleitoral por trás das doações ocultas 287 Silvana Batini

Advogado-juiz no TSE compromete a Justiça Eleitoral? 289 Silvana Batini

DIREITOS FUNDAMENTAIS: ATIVISMOS E OMISSÕES

Muito barulho para nada: o caso da liberdade

sexual nas forças armadas 295 Dimitri Dimoulis

Um Supremo socialmente seletivo? 299 Juliana Cesario Alvim Gomes

A tendência passivista do Supremo 303 Dimitri Dimoulis, Soraya Lunardi

Mais regras e menos princípio para a liberdade de expressão 307 Ivar A. Hartmann

Falta de parâmetros ainda é risco para produção de biografias 311 Thomaz Pereira

(13)

SUMÁRIO 11

Supremo e as prisões: corte constitucional em vários atos 315 Juliana Cesario Alvim Gomes

Quantos gramas fazem um traficante? 319 Michael Freitas Mohallem, Rafael Alloni

Por que liberar o Funpen não é solução? 323 Felipe Recondo

Por que o STF abre mão de defender a liberdade de imprensa? 327 Felipe Recondo

Por que só maconha? 331

Diego Werneck Arguelhes, Fernando Leal

O gênero bate às portas do Supremo 335 Ligia Fabris Campos

O direito de resposta no (e além do) Supremo 339 Luiz Fernando Marrey Moncau

OS CAMINHOS DO IMPEACHMENT

A estratégia sem consequências de Gilmar Mendes no TSE 345 Silvana Batini

Dilma Rousseff já é inelegível? As contas, o TCU e o impeachment 347 Michael Freitas Mohallem

Impeachment no STF — O olhar dos ministros

sobre o caso Collor 351

Pedro Cantisano

Juízes podem derrubar o presidente da República? 355 Silvana Batini

Os embargos do impeachment e os critérios de interpretação 359 Fernando Leal

(14)

12 O SUPREMO EM 2015

As estratégias jurídicas e políticas por trás dos embargos de Cunha 363 Thomaz Pereira

O impeachment foi suspenso? 365 Thomaz Pereira

O passado e o futuro do impeachment 369 Thomaz Pereira

Fachin tem razão: é preciso mudar o rito do caso Collor 371 Diego Werneck Arguelhes, Thomaz Pereira

Julgamento do STF sobre impeachment já começou:

na imprensa, não no plenário 373 Diego Werneck Arguelhes

Impeachment: Supremo de Dilma

não é o mesmo Supremo de Collor 377 Ivar A. Hartmann

Medo levou Eduardo Cunha a iniciar impeachment

contra Dilma Rousseff 379

Joaquim Falcão

As críticas ao STF pelo resultado do julgamento do impeachment 381 Felipe Recondo

O “fator Cunha” interferiu na decisão do STF

sobre impeachment? 385 Felipe Recondo

STF disse, em 1992, que Senado tinha poder

para barrar o impeachment 389 Felipe Recondo

STF define o rito do processo de impeachment

da presidente Dilma Rousseff 397 Luiz Orlando Carneiro, Felipe Recondo

(15)

SUMÁRIO 13

OPERAÇÃO LAVA JATO

HCs na Lava Jato dividem o Supremo 405 Adriana Lacombe Coiro

O futuro de Eduardo Cunha no Supremo 409 Ivar A. Hartmann

Lava Jato e doações internacionais a partidos 413 Silvana Batini, Caio Farah Rodriguez

STF deve transmitir julgamento da Lava Jato nas Turmas 415 Felipe Recondo

O presidente da Câmara não escapa 419 Eduardo Muylaert

Lava Jato e a batalha da comunicação 421 Andre Mendes

Para que servem as prisões decretadas pelo Supremo? 425 Silvana Batini

Não se prende um senador do dia para a noite 429 Ivar A. Hartmann

Lava Jato e Politeia comprometem a recondução

de Rodrigo Janot? 431

Felipe Recondo

(16)

Q

uanto mais os jornais publicam “O Supremo Tribunal

Federal”, mais o leitor quer saber “O que isso significa?

Quem são esses 11? Por quê? Pode isso?”. Mesmo com as

imagens da TV Justiça, não é fácil compreender o que está em jogo.

Faltam traduções do que dizem e decidem os ministros. O projeto

Supra: Supremo Interpretado foi criado para atuar nesse espaço. O

leitor tem em mãos a reunião dos artigos publicados ao longo do ano

de 2015 no âmbito do Supra, em parceria com o JOTA. Pode ser lido

como um diário crítico dos principais problemas, temas e impasses

enfrentados pelo Supremo em um ano delicado para a vida nacional.

Reflete também tentativas de repensar, de sessão do Supremo a

ses-são do Supremo, a maneira pela qual pensamos o funcionamento de

nossas instituições.

Referências

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