• Nenhum resultado encontrado

Equidade e eficiência na educação: motivações e metas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Equidade e eficiência na educação: motivações e metas"

Copied!
45
0
0

Texto

(1)

(2) Equidade e Eficiência na Educação: Motivações e Metas Sumário. Coordenação: Marcelo Neri mcneri@fgv.br. Equipe Técnica/Produção do CPS: Luisa Carvalhaes Coutinho de Melo Samanta dos Reis Sacramento Monte André Luiz Neri Helen Harris Paloma Madanelo de Carvalho Carolina Marques Bastos Gabriel Buchmann Apoio: Ana Lúcia Salomão Calçada Ana Urbano Beatriz Andari. 1.

(3) Equidade e Eficiência na Educação: Motivações e Metas Sumário. 1) Visão Geral. O “PAC Educacional”, recém-lançado pelo governo federal, e uma série de iniciativas da sociedade, em particular o Compromisso Todos pela Educação, colocam o ensino básico no centro do debate social brasileiro. Um primeiro objetivo da presente pesquisa é subsidiar o debate em curso mostrando como diferentes níveis de escolaridade — e quiçá políticas associadas — podem ser avaliados por intermédio de indicadores amplos e de fácil interpretação. O objetivo aqui não é discutir o mérito de cada um dos pontos frente aos enormes desafios e carências educacionais do país. Este é um tema amplo e complexo, mas conferimos no texto ênfase a dois pontos do Programas mudança de ênfase em direção ao ensino básico e a dois pontos específicos do “PAC Educacional”: A ampliação para a faixa etária dos 15 até os 17 anos dos beneficiados pelas condicionalidades educacionais do programa Bolsa-Família. E a incorporação de outras condicionalidades de desempenho (ou responsabilização) nas transferências de recursos do governo federal para estados e municípios vinculados a evolução do Índice de Desenvolvimento Educacional (IDEB). Inicialmente, analisamos em que medida cada nível educacional chega às pessoas mais pobres. Por exemplo, compararmos em que grau os estratos inferiores da distribuição de renda se beneficiam do ensino médio privado, ou da universidade pública. O passo seguinte foi precisar o retorno de ações educacionais específicas do ponto de vista do cidadão comum, seja ele pobre, classe média ou elite. Avaliamos a partir de dados nacionais mais recentes quanto diferentes níveis educacionais afetam a empregabilidade e a renda conquistada no mercado de trabalho. O terceiro passo desta etapa da pesquisa é mostrar que apesar dos claros efeitos da educação na renda, existem outros efeitos positivos a serem considerados pelos estudantes - e gestores - como os impactos da escolaridade sobre a sua saúde percebida. Os anexos da pesquisa apresentam sumários de trabalhos que detalham outros impactos da educação sobre a vida de outras pessoas, seja da mesma família incluindo descendentes, sejam outras pessoas da mesma comunidade, seja a economia como um todo. O objetivo é fornecer um marco conceitual para entender os dilemas da política educacional.. 2.

(4) Agora não basta enxergar de fora as boas propriedades da política educacional, como o potencial de equidade e de retorno privado ou social exercido, é preciso entender como estas informações chegam às pessoas e como elas transformam as informações recebidas em decisões. Apresentamos na segunda parte do trabalho evidências objetivas de alguns aspectos subjetivos associados à educação. Falamos aqui de perguntas diretas tais como: por que o jovem de determinada idade não freqüenta a escola? se é por que tem de trabalhar para o sustento da família, por que não tem escola acessível ou simplesmente por que ele não quer o tipo de escola que oferecem. Alem das razoes da escola, propomos um índice sintético de permanência na escola que combina as taxas de matricula, de presenças e a extensão da jornada de estudo.. A versão eletrônica desse texto permite aprofundar aspectos de maior interesse no texto através de links com componentes do sitio da pesquisa S com elementos que serão identificados por respectivas iniciais, a saber: textos T, notas N, vídeos V de seminários e de debates e bancos de dados com panoramas (tabulações) e simuladores BD interativos e amigáveis baseados em modelos econométricos. Estes bancos de dados fornecem a oportunidade de trabalhar diversas dimensões de aspectos objetivos e subjetivos de educação e correlaciona-las com características individuais dos estudantes e pais (sexo, idade, renda etc). Rankings regionais situam a posição relativa dos estados na corrida por melhores indicadores educacionais. Estes números buscam incentivar que o desafio da educação se coloque no topo das prioridades da sociedade e dos gestores estaduais, municipais e escolares. Por fim, discutimos vantagens, desvantagens e cuidados a serem tomados na fixação de contratos de incentivos nas transferências financeiras do governo federal aos estados e municípios baseados em desempenho escolar.. 3.

(5) 2. Equidade e Eficiência. “Um real aplicado em educação fundamental tem 22 vezes mais capacidade de chegar aos mais pobres do que em ensino superior público.”. Educação, como qualquer política pública de natureza estrutural, afeta a vida das pessoas através de melhoria das condições de acesso e/ou do retorno destas ações, o que nos remete ao tradicional dilema entre equidade e eficiência da ação pública. Começamos pela análise das políticas educacionais sob o prisma da equidade: Uma política pró-pobre é aquela que beneficia mais aos pobres do que aos não-pobres. Isto significa que, dado um custo fixo para o governo e um retorno do aluno, a política pró-pobre deverá alcançar uma maior redução da pobreza. A política A será mais pró-pobre que a política B se, para um custo idêntico de executá-las, a política A conduzir a uma maior redução da pobreza do que a política B. Utilizamos aqui indicadores de quão pró-pobre são as políticas formuladas por Nanak Kakwani e Hyun Son que são objeto de aplicação à educação brasileira em trabalho conjunto meu com eles, apresentados aqui em primeira mão.. Apesar das tecnicalidades envolvidas, uma vantagem do indicador proposto é a sua interpretação intuitiva que propicia uma análise simples por parte dos gestores de política e mesmo do cidadão comum1. Senão vejamos: quanto maior for o respectivo indicador própobre de uma dada política maior será a capacidade de cada real alocado chegar aos pobres. O menor nível do indicador é zero quando cada real distribuído por cidadão não atinge pobre nenhum; quando o indicador atinge o valor unitário, cada real tem a capacidade de chegar aos pobres equivalente a de uma política universal que atinge uniformemente a todas as pessoas, sejam elas pobres, classes médias ou ricas.. 1. A forma funcional do indicador é. µ>. 1 •P b( x) f ( x)dx ∫ b ι ρ •x. onde. b. é o beneficio educacional distribuído, ι é a. elasticidade absoluta da pobreza com relação ao benefício, ρ é o nível agregado de pobreza, x é a renda. Por exemplo: (i) = 1.20 : um certo programa reduz a pobreza em 20% a mais comparado com uma política de alvo universal. (ii) = 0.70 : um programa reduz a pobreza em 30% comparado com uma política de alvo universal.. 4.

(6) a. Equidade. “O índice de equidade do ensino médio privado é próximo ao da universidade pública, sugerindo que são as mesmas pessoas que freqüentam estes cursos em instantes distintos”.. Uma vantagem do indicador de equidade proposto é se adaptar a diferentes medidas de pobreza encontradas na literatura. Optamos aqui por apresentar na tabela 1 dois indicadores de pobreza: na segunda coluna apresentamos o P1 que dá peso igual a todos que estão abaixo da linha de pobreza e na terceira utilizamos o indicador P2 que dá mais peso aos mais pobres. Os indicadores são calculados a partir da linha de miséria do CPS que equivale à cerca de R$ 120 mensais a preços da Grande São Paulo ajustado pelas diferenças de custo de vida regionais pela nova POF do IBGE. Na maior partes da análise, optamos pelo P2, justamente pela sua maior progressividade.. O ranking da equidade de quem está cursando os diversos níveis de ensino extraídos demonstra que em geral níveis mais baixos de ensino são mais pró-pobres que níveis mais altos. Outro ponto é esta hierarquia de equidade que é mais forte para o indicador P2 mais sensível aos mais pobres. Já que o indicador de equidade tende a aumentar nos níveis mais baixos de ensino quando se prioriza os mais pobres dos pobres isto é passamos da segunda coluna da tabela referente ao P1 para a terceira coluna do P2, enquanto o oposto acontece nos níveis mais altos de educação. Tabela 1. Índice Pró-Pobre da Educação.. Creche Pré-escola Alfabetização de Adultos Ensino Fundamental Ensino Fundamental - Público Ensino Fundamental - Privado Educação para Adultos - Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Médio - Público Ensino Médio - Privado Educação para Adultos - Ensino Médio Pré-vestibular Ensino Superior Ensino Superior - Público Ensino Superior - Privado Pós-Graduação Fonte microdados da PNAD/IBGE. 5. Peso Igual aos Pobres – P1. Mais Peso aos + Pobres - P2. 1.08 1.46 1.73 1.53 1.68 0.27 1.09 0.73 0.83 0.10 0.52 0.19 0.07 0.12 0.05 0.00. 1.14 1.56 1.90 1.57 1.73 0.23 1.04 0.63 0.72 0.09 0.44 0.15 0.07 0.10 0.06 0.00.

(7) Os índices pró-pobre dos extremos do espectro educacional confirmam a expectativa de que níveis inferiores de ensino são mais eqüitativos ou pró-pobres que níveis mais altos: a pós-graduação apresenta um índice zero (até a segunda casa decimal) e o menor de alfabetização de adultos tem o maior de 1,9. Passando aos níveis mais usuais, o ensino fundamental regular tem um índice de 1,57 contra 0,63 do ensino médio e 0,07 do ensino universitário. Isto significa que um real adicional em educação fundamental tem 2,5 vezes mais capacidade de chegar ao pobre do que o ensino médio e 22,5 do que o ensino superior.. Conforme se poderia esperar, em todos os níveis de ensino a oferta pública de educação é mais pró-pobre do que a privada. No ensino fundamental o índice pró-pobre é de 1,73 na oferta pública contra 0,23 no caso da oferta privada. No segundo grau estes indicadores atingem 0,72 para o público e 0,09 para o privado. No caso do ensino superior estes índices atingem 0,1 para público e 0,06 para o privado. Ou seja, a possibilidade de um pobre chegar à universidade pública é bem menor do que quase todos os demais níveis. O índice de focalização do ensino médio privado de 0,09 é próximo ao da universidade pública, o que é consistente com a idéia de que os alunos de escola privada são os que chegam à universidade pública. O grau de focalização do pré-vestibular de 0,15 mostra que poucos pobres tentam fazer a passagem do segundo para o terceiro grau através deles.. Finalmente, creche e pré-escola apresentam índices pró-pobres de 1,14 e 1, 56, o que indica um grau de focalização superior ao de políticas universais. Pesquisa recente sobre a primeira P revela que a taxa de acesso à pré-escola na Região Nordeste, a mais pobre do país, é maior do que as das demais regiões. De maneira geral, a ênfase dada à educação fundamental no plano de desenvolvimento educacional é bem mais pró-pobre do que a ênfase anteriormente conferida pelo governo federal ao ensino superior.. 6.

(8) b. Custos Públicos e Privados do Ensino Público e Privado. “O custo privado total de educação e de 14,00 reais mensais por brasileiro ou 89,90 reais mensais por estudante brasileiro”.. “O custo por aluno matriculado no ensino médio era de R$1.152 em 2002 contra R$10.054 por aluno matriculado no ensino superior público.”. “Multiplica-se a dificuldade 7 vezes maior de cada real gasto no ensino publico superior chegar ao pobre do que o médio ao numero de reais quase 10 vezes maior.”. Na decisão de continuar na escola a fim de alçar níveis educacionais mais altos gera alem dos benefícios pecuniários associados potencialmente disponíveis, custos diretos e de oportunidade. O critério básico a nível individual e se o acréscimo de rendimentos do trabalho a serem aferidos ate a aposentadoria supera os custos de desembolsos diretos e os de oportunidade pela substituição de trabalho por estudo. No caso dos gestores públicos há que esse considerar custos ao erário publico e benefícios externos emanados pela maior escolaridade das pessoas. Tratamos aqui apenas dos custos relativos às contas pagas pelo governo e pelas famílias no caso da educação privada sociedade, mas no anexo apresentamos ampliamos o leque de evidencias relativas a diversos custos e benefícios da educação.. Examinamos agora superficialmente o quanto o Brasil gasta com educação em 2002, pois é até onde dispomos de dados. Neste ano, o gasto publica em educação como proporção do PIB (antes da revisão recente) era de 4,4%. Em termos absolutos os gastos públicos anuais por aluno matriculado no ensino fundamental de 1ª a 4ª série era de R$870 em 2002; por aluno matriculado na educação fundamental de 5ª a 8ª era de R$1.105 em 2002; e por aluno matriculado no ensino médio era de R$1.152 em 2002. Os gastos anuais por aluno matriculado no ensino superior, entretanto, eram quase 10 vezes mais cerca de R$10.054 em 2002. Ou seja, o governo gasta muito mais por aluno do ensino superior. Apresentamos abaixo uma estimativa de gastos privados diretos de diferentes níveis de educação para fecha o quadro dos custos educacionais.. 7.

(9) Tabela 2a: Gastos Privados com Educação - Bases Mensais Nível Educacional Despesa R$ por Estudantes. Despesa R$ População Total. % Brasileiros com Despesa. Pré-escola Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Supletivo Pré-vestibular Pré-tecnico Mestrado Doutorado. 75,78 166,76 194,10 324,95 48,27 59,90 53,25 222,03 138,85. 0,82 2,55 1,43 5,41 0,07 0,31 0,09 0,42 0,00. 1,08 1,53 0,74 1,67 0,14 0,53 0,17 0,19 0,00. Livro escolar (Ens.Médio e Fundamental) Outros livros didáticos e revistas técnicas Outras despesas. 9,14 13,56 26,61. 0,36 0,25 3,23. 3,91 1,82 12,14. Fonte: CPS/FGV através do processamento dos microdados do IBGE. No agregado chegamos a um custo privado de educação nos orçamentos familiares no valor de 14,00 reais mensais por brasileiro ou 89,90 reais mensais, por estudante brasileiro o que atinge em media R$ 1078 em bases anuais por estudante. Tabela 2b: Gastos Privados com Educação - Bases Mensais População Total. Total. Despesa R$ por Estudantes. Despesa R$ População Total. 89,90. 14,94. Fonte: CPS/FGV através do processamento dos microdados do IBGE. c. Prêmios educacionais. “Os salários dos universitários são 540% superiores aos dos analfabetos e a chance de ocupação 308% maior.”. Obviamente a política educacional não deve se guiar apenas pela bússola da equidade. É preciso avaliar a eficiência da política em transformar a vida de quem recebe o beneficio educacional. Caso contrário, uma escola para pobres de qualidade duvidosa e de alto custo poderia ser eleita como norte, o que não é o caso. Um impacto da política educacional a ser analisado se refere às mudanças observadas na inserção do mercado de. 8.

(10) trabalho e nas condições gerais do mercado de trabalho. Olhamos agora o retorno do individuo quando ele sai da escola, mediante a análise do impacto do ensino na capacidade da pessoa se ocupar e ao salário obtido.. A tabela 3 revela com clareza como a hierarquia educacional se reflete na trabalhista (leia-se ocupação e salários). Exemplo: indo desde os R$ 322 de salário (1,97 reais de salário-hora) dos analfabetos até os R$ 1.682 de salário (18,2 reais de salário-hora) daqueles que já freqüentaram a pós-graduação. Similarmente, a taxa de ocupação entre os extremos do espectro educacional sobe de 60,7 % para aqueles que nunca passaram de um ano de estudo, até 81,5% daqueles que já conheceram os bancos da pós-graduação. Mesmo quando comparamos pessoas com as mesmas características sócio-demográficas — como sexo, idade, raça e geografia — menos a educação: os salários dos universitários é 540% superior ao dos analfabetos e a chance de ocupação 308% maior. O que impressiona nesses dados é a regularidade do ranking com que cursos de nível mais alto apresentam melhor inserção trabalhista. Ou seja, a hierarquia dos níveis educacionais se espelha no ranking trabalhista. Tabela 3 - Impactos Trabalhistas da Educação. Nível+Alto Cursado. % Ocupados. Salário Médio R$. SalárioHora. Relação com Chance %Prêmio ocupação* Salarial*. Analfabetos 60.65 321.73 1.97 1,00 0,00 Fundamental 63.73 517.11 2.99 1.36 40.05 Médio 68.11 767.08 4.31 2.29 125.23 Superior 78.16 1681.52 10.31 3.80 318.76 Pós-Graduação 81.48 3041.1 18.22 4.08 540.42 * controlado por sexo, cor ou raça, idade, migração, tamanho de cidade, tipo de setor, uf Fonte: CPS/IBRE/FGV a partir dos microdados do IBGE 2005. BDS. d. Educação e Saúde. “Uma maior escolarização da população impacta elementos diversos da vida dos indivíduos como fecundidade, criminalidade, saúde etc”.. “95% das melhoras percebidas na saúde observadas quando comparamos um analfabeto com um universitário se dão pelo efeito puro e direto da educação e não pelo aumento de renda”.. 9.

(11) Indo além do pragmatismo da geração de renda, uma maior escolarização da população impacta outros elementos da vida dos indivíduos como fecundidade, criminalidade, saúde entre outros. Nestes casos, a educação afeta potencialmente variáveis de interesse pelo efeito direto e pelo efeito indireto em função da maior renda gerada. O gráfico abaixo precisa a relação existente entre a faixa educacional do chefe da família e a respectiva renda per capita média do domicílio. Peguemos, a título de exemplo, a comparação de dados de autopercepção das condições de saúde das pessoas. A saúde melhora com a renda e com a educação da pessoa. Mas o que é mais importante, escola ou renda? A lição visível no gráfico 1 é que a trajetória da saúde embora responda a mudanças da renda, 95% do efeito das melhoras da saúde observadas com mudanças da educação e da renda associada se dão pelo efeito direto da educação (i.e., mantendo a renda constante). Efeitos semelhantes são observados para pessoas que ficaram acamadas nas últimas duas semanas onde educação responde por 89,4% das melhoras obtidas. Ou seja, a educação aparece mais do que a renda como causa fundamental de melhoras da saúde. Gráfico 1.. Considera seu Estado de Saúde Bom ou Muito Bom % 100. 95,79. 95 87,93. 90 81,87. 85 78,06. 80 75. 76,11 73,93. 73,1. 72,57. 85,12. 80,81 77,59. 72,57. 91,33 85,82. 70 Renda e/ou educação. Esteve Acamado nas Ultimas duas Semanas 3,0 2,5. 2,86 2,86. 2,0. 2,83. 2,79. 2,23. 2,22. 1,98 1,94. 1,5. 2,69. 2,25 1,79 1,68. 1,0. 1,51 1,17. 0,5 0,0 Renda e/ou educação. RENDA CONSTANTE = 162. EDUCA CONSTANTE = MENOS DE 1 ANO. Fonte: Centro de Politicas Sociais/FGV apartir dos microdados do suplemento saude da PNAD/IBGE. 10. RENDA E EDUCA VARIANTES.

(12) Os impactos benéficos da maior educação sobre o retorno privado de renda e saúde dos indivíduos não deveriam justificar a princípio a ação pública na escola, pois se os indivíduos percebem maiores rendimentos em função da maior escolarização, então o financiamento escolar estaria limitado apenas por restrições operantes no mercado de crédito que encurtariam o investimento dos indivíduos no seu capital humano.. No caso da ação publica é importante ainda atuar em áreas onde os retornos sociais são maiores que os privados, em função da operação de externalidades. Por exemplo, o fato de quando aumenta a educação de uma pessoa, não só melhora a sua situação econômica como sua empregabilidade e salários, como também de outras pessoas. Os impactos da educação dos pais na de seus filhos devem ser captadas tanto na decisão de política publica como na decisão privada. No apêndice sintetizamos algumas evidencias de trabalhos nesta linha através de medidas de mobilidade de educação entre gerações. No apêndice apresentamos também evidencias internacionais que tratam de impactos mais agregados da educação sobre crescimento, exportações, mortalidade e longevidade. 3. Motivações Educacionais. “Falta ao jovem estudante brasileiro tomar ciência do poder transformador da educação em sua vida, como o alto impacto exercido na empregabilidade e nos salários”.. Oferecemos aqui uma discussão de alguns aspectos motivacionais da política educacional. Não basta parar o olhar nas propriedades intrínsecas da política educacional, como o potencial retorno de ações especificas, é preciso enxergar como estas informações chegam às pessoas e como elas transformam estas informações em decisões. Ações de difusão de informação pelos diversos níveis de governo e pela sociedade civil são especialmente bem vindas. Por exemplo, a literatura social concluiu há tempos sobre o poder explicativo central da educação na explicação da alta desigualdade brasileira. Agora falta ao pai de família e ao jovem estudante brasileiro tomar ciência do poder transformador da educação em suas vidas, como os altos impactos em empregabilidade e salário observado no contexto brasileiro. Precisamos acima de tudo que se eduque a população sobre a importância da educação. Sem o protagonismo dos principais interessados, não há solução educacional que se sustente.. 11.

(13) a. Motivações da Escola. “Há que se notar que 45,1% daqueles entre 15 a 17 anos que estão fora da escola não estão porque não querem a escola que aí está. Este é o dado a ser ressaltado”.. O suplemento de educação da PNAD permite enxergar as motivações daqueles que estão fora da escola e iluminar o foco do desenho das políticas nas necessidades e percepções de quem interessa. Dividimos as motivações em quatro grupos, a saber: dificuldade de acesso (oferta), necessidade de trabalho e geração de renda (demanda), falta de interesse intrínseco (demanda) e outros motivos. As razões associadas à dificuldade de oferta de se chegar à escola por distancia ou dificuldade de acesso atinge 31,3% das crianças de 10 a 14 anos e 10,9 daquelas entre 15 e 17 anos. Outros motivos residuais para a evasão escolar são igualmente importantes nos dois grupos etários, em torno de 20%. Ou seja, o problema da faixa de 15 a 17 anos que deveria estar, mas não está no ensino médio é a baixa demanda que explica a alta evasão em quase 70% dos casos, segundo a própria clientela não atendida pela escola.. As primeiras razões de demanda são aquelas ligadas à necessidade de geração de renda, atingindo 10,6% das crianças de 10 a 14 anos e 23% daquelas entre 15 e 17 anos. Portanto dando suporte a linha que está sendo proposta pelo plano de estender a idade máxima dos subsídios educacionais do Bolsa-Família de 15 para 17 anos: Exercícios contrafactuais indicam que um rapaz, afrodescendente pobre de 17 anos se passasse a receber os incentivos do Bolsa Família a probabilidade de evasão dele cairia de 9,3% para 4,1%. Há que se notar a mais alta prevalência de outras razões intrínsecas a falta de demanda por escola do tipo “não quero” nos dois grupos etários: 37,7% de 10 a 14 e 45,1% de 15 a 17 anos, ou seja, a falta de percepção sobre o papel da escola nas suas vidas é particularmente alta. Este é o dado a ser ressaltado. V - O lado educacional dos programas de transferência de renda N - Primeiro Emprego ou Segunda Bolsa N - Bolsa-Família 2.0. O recém-lançado suplemento da PNAD sobre informática indica que dois terços dos estudantes de 15 a 17 anos não tem acesso à rede de computadores e o principal motivo alegado para a exclusão digital é de oferta associado à não existência de computador, ou ao seu custo muito alto. No total, 79% da população brasileira não usam a internet, mas. 12.

(14) daqueles que usam a principal motivação para utilização da internet são aprendizado e estudo (71,1%). A literatura empírica no Brasil ainda não precisou o impacto da internet sobre a nota dos estudantes, mas tomando os dados a valor de face o potencial de atração exercido pela internet ao jovem a escola é grande. Mais do que isso, o computador na escola pode ser fundamental na interação do MEC na sua função de agencia reguladora (e motivadora) com as redes e escolas, oferecendo informações e serviços em escala nacional. BDP. b. Ranking das Razões dos Sem Escola. “Rondônia apresenta a maior taxa 13.76% dos jovens de 15 a 17 anos que não querem estudar, constituindo no maior motivo da evasão escolar a nível nacional”.. “O Acre se destaca nos outros motivos: 4.99% dos jovens não estudam porque não tem escola acessível e 7.88% deles não estudam porque tem que gerar renda”.. Agora a pesquisa no podium negativo das diferentes justificativas dos jovens de 15 a 17 anos não estarem na escola estão: Acre, líder dos estados sem escola onde 4.99% dos jovens não estudam porque não tem escola acessível às condições de transporte local certamente explicam o fenômeno; Acre também se apresenta como destaque no ranking dos jovens que não estudam porque tem que gerar renda ou trabalhar em casa ou fora dela. Com 7.81% deles contra 4.11% do nível nacional; e Rondônia onde 13.76% dos jovens de 15 a 17 anos não querem estudar mais constituindo no maior motivo da evasão escolar a nível nacional. Os dados das ultimas PNADs tem revelado um crescente número de jovens nesta idade que não estuda e nem trabalha.. 13.

(15) Tabela 4 - Ranking dos Motivos de Evasão (15 a 17 anos) Unidades da Federação. RENDA E TRABALHO (DEMANDA 1) % TOTAL BRASIL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27. Acre Paraná Pernambuco Santa Catarina Mato Grosso Sergipe Goiás Minas Gerais Mato Grosso do Sul Espírito Santo Rio Grande do Sul Ceará Alagoas Bahia Rio Grande do Norte Pará Amazonas Paraíba São Paulo Piauí Rondônia Rio de Janeiro Maranhão Tocantins Roraima Distrito Federal Amapá. 4,11 7,81 6,31 5,90 5,85 5,37 5,11 5,11 5,10 5,02 4,87 4,71 4,36 4,34 4,13 3,89 3,87 3,59 3,50 3,03 3,00 2,79 2,78 2,77 2,11 1,20 1,05 0,97. ACESSO (OFERTA). NÃO QUER (DEMANDA 2) % 2,01. TOTAL BRASIL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27. Acre Maranhão Pará Roraima Rio Grande do Sul Rio Grande do Norte Piauí Rondônia Goiás Amapá Mato Grosso do Sul Espírito Santo Bahia Pernambuco Mato Grosso Minas Gerais Alagoas Distrito Federal Sergipe Tocantins Ceará Paraná Santa Catarina Paraíba São Paulo Rio de Janeiro Amazonas. 4,99 4,06 3,17 3,10 3,09 2,92 2,72 2,63 2,55 2,44 2,40 2,31 2,28 2,22 2,19 2,11 2,05 1,80 1,61 1,59 1,50 1,48 1,42 1,36 1,32 1,23 1,18. % TOTAL BRASIL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27. Rondônia Piauí Pernambuco Mato Grosso Mato Grosso do Sul Ceará Pará Tocantins Alagoas Espírito Santo Rio Grande do Norte Paraíba Paraná Minas Gerais Maranhão Bahia Acre Roraima Distrito Federal Rio Grande do Sul Goiás Amazonas São Paulo Sergipe Amapá Santa Catarina Rio de Janeiro. 8,15 13,76 12,53 12,53 11,73 10,92 10,45 10,31 10,29 9,81 9,74 9,73 9,73 9,28 9,25 9,22 8,88 7,41 7,35 6,92 6,75 6,70 6,22 5,72 5,64 5,16 4,96 4,49. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do IBGE. O leitor pode acessar no apêndice rankings similares para outras faixas etárias (7 a 14 anos, 0 a 6 anos e 0 a 17 anos) e outros cortes geográficos (região metropolitana e macro região). Um mérito deste tipo de dado é ouvir as razões de quem não vai a escola diretamente de quem mais interessa: pais e filhos. c. Podium da Corrida Escolar. “No Distrito Federal 79% dos jovens de 15 a 17 anos ficam mais de quatro horas por dia na escola com uma distancia considerável de quase 20 pontos de porcentagem em relação ao segundo colocado. Brasília também apresenta as maiores notas no ENEM”. BDP. Apresentamos rankings comparativos entre as diferentes unidades da federação sobre a freqüência escolar nas faixas etárias que deveriam ser cobertas pelos diferentes níveis de ensino: de 0 a 6 anos de idade para educação infantil, 7 a 14 anos no ensino fundamental e 15 a 17 anos no ensino médio. Discutimos aqui a ultima faixa e colocamos os dados das demais no apêndice. Na faixa dos jovens de 15 a 17 anos, os estados que saem. 14.

(16) na frente da corrida educacional são: Rio de Janeiro que é o líder na freqüência escolar com 88% dos jovens matriculados e Distrito Federal onde 79% dos jovens de 15 a 17 anos ficam mais de quatro horas por dia na escola com uma distancia considerável de quase 20 pontos de porcentagem em relação ao segundo colocado. Não é a toa que Brasília apresenta as maiores notas prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) realizado ao final do ensino médio que e usado como critério de entrada na universidade. Tabela 5 - Ranking de Matrículas e Jornada (15 a 17 anos) Unidades da Federação. % FREQ ESCOLA OU CRECHE % TOTAL BRASIL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27. Rio de Janeiro São Paulo Distrito Federal Amapá Santa Catarina Amazonas Rio Grande do Sul Sergipe Roraima Minas Gerais Goiás Rio Grande do Norte Paraíba Tocantins Piauí Paraná Bahia Ceará Espírito Santo Alagoas Maranhão Mato Grosso do Sul Rondônia Pará Mato Grosso Acre Pernambuco. 81,93 88,39 86,96 86,17 84,81 84,04 83,77 82,38 82,26 81,77 81,5 80,74 80,54 80,54 80,47 79,84 79,82 79,65 79,51 79,23 78,54 78,04 77,07 76,59 75,98 75,95 75,83 75,64. % FREQ MAIS DE 4 HORAS POR DIA % 37,22. TOTAL BRASIL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27. Distrito Federal São Paulo Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro Goiás Amapá Pará Mato Grosso do Sul Rio Grande do Norte Piauí Bahia Maranhão Sergipe Paraná Pernambuco Paraíba Alagoas Rio Grande do Sul Roraima Amazonas Ceará Tocantins Mato Grosso Rondônia Acre Santa Catarina. 79,25 59,15 58,97 54,27 51,74 48,83 40,53 31,96 31,44 30,41 28,87 26,00 25,65 25,54 24,33 24,21 23,54 20,77 18,75 18,59 17,12 14,39 13,99 11,53 9,74 9,01 5,49. % FREQ MAIS DE 6 HORAS POR DIA % TOTAL BRASIL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27. Rondônia Espírito Santo Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Mato Grosso Distrito Federal Sergipe São Paulo Piauí Paraná Pará Goiás Rio Grande do Norte Minas Gerais Mato Grosso do Sul Amapá Bahia Tocantins Santa Catarina Pernambuco Paraíba Ceará Roraima Maranhão Amazonas Acre Alagoas. 1,41 4,57 2,56 2,19 2,08 1,99 1,96 1,88 1,65 1,63 1,61 1,60 1,49 1,46 1,31 1,09 1,07 1,07 1,06 1,06 1,00 0,78 0,66 0,60 0,37 0,15 0,00 0,00. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do IBGE. A última tabela apresenta um ranking de jornada escolar mais estrito superior a 6 horas que abarca apenas 1.41% dos jovens e mesmo no líder do ranking Rondônia 4.57% atinge esta jornada. De forma a analisar a correlação entre desempenho e os dois critérios de jornada escolar na faixa de 15 a 17 anos.. 15.

(17) Gráfico 2a - Desempenho ENEM x Freqüenta mais de 4 hr.. 39 37 35 33 y = 0,0848x + 31,196 R2 = 0,2882. 31 29 27 0. 20. 40. 60. 80. 100. Gráfico 2b – Desempenho ENEM x Freqüenta mais de 6 hr.. 39 37 35 33 y = 1,2579x + 32,004 R2 = 0,1647. 31 29 27 0. 1. 2. 3. 4. 5. Os gráficos e regressões indicam uma relação positiva e significativa entre extensão da jornada escolar e desempenho que se apresenta mais forte no critério de jornada escolar mínima de quatro horas diárias. c. Índice de Permanência na Escola (IPE). “O Rio que é estado líder no ranking de matriculados com 79% da população jovens de 0 a 17 anos matriculados, mas ao se levar em conta a menor jornada media de. 16.

(18) estudo (4.08 horas diárias) e o nosso maior índice de absenteísmo (2.9% de faltas) o Rio ultrapassado por Brasília, São Paulo e Espírito Santo caindo para quarto no ranking nacional. A taxa de matricula efetiva de horas que nossos jovens passam em sala cai de 79% para 62%”.. A freqüência escolar em diferentes faixas etárias costuma ser vista como uma variavel discreta separando evadidos e matriculados. O suplemento educacional da PNAD oferece a oportunidade de explorar os tons de cinza entre estes extremos utilizando as faltas e a jornada escolar como tintas. Propomos aqui um índice de permanência na escola composta do índice de matriculados, de índice de faltas e o desvio relativo da jornada de estudo comparada a uma jornada de referencia de 5 horas diárias (vide resultados da ultima subseção). Neste exercício observamos para a faixa de 0 a 17 anos que o índice matricula que correspondia a 0.738 (26.2% de evasão escolar) o que multiplicado pelo índice de presença de 0.957 (4.3% de dias de aula perdidos) e pelo desvio da jornada 0.776 (3.88 horas diárias de jornada prevista dividas pela jornada de 5 horas diárias gera um índice de 0.547). Ou seja, se não houvesse faltas e a jornada escolar fosse a de referencia o índice de permanecia seria de 0.738 contra 0.547. BDP BDS. Apresentamos a seguir o ranking estadual por indicador.. Senão vejamos: O Rio que é. estado líder no ranking de matriculados com 79% da população jovens de 0 a 17 anos matriculados, mas ao se levar em conta a menor jornada media de estudo (4.08 horas diárias) e o nosso maior índice de absenteísmo (2.9% de faltas) o Rio ultrapassado por Brasília, São Paulo e Espírito Santo caindo para quarto no ranking nacional. A taxa de matricula efetiva de horas que nossos jovens passam em sala cai de 79% para 62%. Similarmente olhando na faixa de 15 a 17 amos, mais uma vez O Rio que é estado líder no ranking de matriculados com 88% dos jovens de 15 a 17 anos matriculados, mas ao se levar em conta a menor jornada media de estudo (4.2 horas diárias) e o nosso maior índice de absenteísmo (3.2% de faltas) o Rio ultrapassado por Brasília e São Paulo caindo para terceiro no ranking nacional. A taxa de matricula efetiva de horas que nossos jovens passam em sala cai de 88% para 72%. O leitor pode conferir o dado relativo de seu estado em outras faixas etárias.. 17.

(19) Tabela 6. Ranking de Permanência na Escola. 6.1. Faixa Etária: 15 a 17 anos ÍNDICE DE P0ERMANENCIA (Im*Ip*Ij). TOTAL BRASIL. 0,6153. ÍNDICE DE MATRÍCULA (Im). TOTAL BRASIL. ÍNDICE DE JORNADA (Ij). 0,8193. TOTAL BRASIL. ÍNDICE DE PRESENÇA (Ip). JORNADA MÉDIA. 0,7886. TOTAL BRASIL. 0,9524. TOTAL BRASIL. 3,9430. 1 Distrito Federal. 0,8143. 1 Rio de Janeiro. 0,8839. 1 Distrito Federal. 0,9770. 1 Amazonas. 0,9753. 1 Distrito Federal. 2 São Paulo. 0,7296. 2 São Paulo. 0,8697. 2 Espírito Santo. 0,9106. 2 Santa Catarina. 0,9726. 2 Espírito Santo. 4,8849 4,5532. 3 Rio de Janeiro. 0,7219. 3 Distrito Federal. 0,8617. 3 São Paulo. 0,8796. 3 Sergipe. 0,9693. 3 São Paulo. 4,3982. 4 Espírito Santo. 0,6937. 4 Amapá. 0,8481. 4 Minas Gerais. 0,8728. 4 Amapá. 0,9686. 4 Minas Gerais. 4,3638. 5 Minas Gerais. 0,6831. 5 Santa Catarina. 0,8404. 5 Goiás. 0,8493. 5 Tocantins. 0,9684. 5 Goiás. 4,2463. 6 Goiás. 0,6613. 6 Amazonas. 0,8377. 6 Rio de Janeiro. 0,8441. 6 Rio de Janeiro. 0,9677. 6 Rio de Janeiro. 4,2203. 7 Amapá. 0,6541. 7 Rio Grande do Sul. 0,8234. 7 Amapá. 0,7962. 7 Distrito Federal. 0,9673. 7 Amapá. 3,9810 3,8834. 8 Sergipe. 0,5847. 8 Sergipe. 0,8226. 8 Pará. 0,7767. 8 Acre. 0,9660. 8 Pará. 9 Rio Grande do Norte. 0,5736. 9 Roraima. 0,8177. 9 Mato Grosso do Sul. 0,7688. 9 Goiás. 0,9643. 9 Mato Grosso do Sul. 3,8441. 0,8151. 10 Rio Grande do Norte. 0,7583. 0,9643. 10 Rio Grande do Norte. 3,7915. 10 Mato Grosso do Sul. 0,5707. 10 Minas Gerais. 10 Roraima. 11 Piauí. 0,5685. 11 Goiás. 0,8075. 11 Piauí. 0,7528. 11 Mato Grosso do Sul. 0,9630. 11 Piauí. 3,7641. 12 Pará. 0,5662. 12 Paraíba. 0,8054. 12 Bahia. 0,7359. 12 Espírito Santo. 0,9615. 12 Bahia. 3,6797. 13 Amazonas. 0,5576. 13 Rio Grande do Norte. 0,8053. 13 Maranhão. 0,7334. 13 Minas Gerais. 0,9602. 13 Maranhão. 3,6668. 14 Paraná. 0,5560. 14 Tocantins. 0,8047. 14 Sergipe. 0,7333. 14 Mato Grosso. 0,9602. 14 Sergipe. 3,6667. 15 Paraíba. 0,5554. 15 Piauí. 0,7983. 15 Pernambuco. 0,7333. 15 Pará. 0,9594. 15 Pernambuco. 3,6666. 16 Rio Grande do Sul. 0,5537. 16 Paraná. 0,7982. 16 Paraná. 0,7300. 16 Rio Grande do Sul. 0,9590. 16 Paraná. 3,6500. 17 Bahia. 0,5492. 17 Bahia. 0,7965. 17 Paraíba. 0,7208. 17 Alagoas. 0,9587. 17 Paraíba. 3,6039. 18 Roraima. 0,5471. 18 Ceará. 0,7950. 18 Alagoas. 0,7058. 18 Paraíba. 0,9567. 18 Alagoas. 3,5289. 19 Alagoas. 0,5314. 19 Espírito Santo. 0,7923. 19 Rio Grande do Sul. 0,7012. 19 Paraná. 0,9542. 19 Rio Grande do Sul. 3,5060. 20 Pernambuco. 0,5279. 20 Alagoas. 0,7854. 20 Roraima. 0,6939. 20 São Paulo. 0,9537. 20 Roraima. 3,4694 3,4123. 21 Tocantins. 0,5259. 21 Maranhão. 0,7805. 21 Amazonas. 0,6825. 21 Pernambuco. 0,9518. 21 Amazonas. 22 Santa Catarina. 0,5159. 22 Mato Grosso do Sul. 0,7708. 22 Ceará. 0,6757. 22 Ceará. 0,9492. 22 Ceará. 3,3786. 23 Ceará. 0,5099. 23 Rondônia. 0,7659. 23 Tocantins. 0,6748. 23 Piauí. 0,9460. 23 Tocantins. 3,3741. 24 Mato Grosso. 0,4894. 24 Pará. 0,7598. 24 Rondônia. 0,6747. 24 Rio Grande do Norte. 0,9394. 24 Rondônia. 3,3737. 25 Maranhão. 0,4890. 25 Mato Grosso. 0,7594. 25 Mato Grosso. 0,6712. 25 Rondônia. 0,9390. 25 Mato Grosso. 3,3561. 26 Rondônia. 0,4852. 26 Acre. 0,7583. 26 Acre. 0,6475. 26 Bahia. 0,9369. 26 Acre. 3,2376. 27 Acre. 0,4743. 27 Pernambuco. 0,7564. 27 Santa Catarina. 0,6312. 27 Maranhão. 0,8544. 27 Santa Catarina. 3,1559. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do IBGE. 18.

(20) 6.2. Faixa Etária: 7 a 14 anos ÍNDICE DE P0ERMANENCIA (Im*Ip*Ij). TOTAL BRASIL. 0,7180. ÍNDICE DE MATRÍCULA (Im). TOTAL BRASIL. ÍNDICE DE JORNADA (Ij). 0,9708. TOTAL BRASIL. ÍNDICE DE PRESENÇA (Ip). JORNADA MÉDIA. 0,7702. TOTAL BRASIL. 0,9603. TOTAL BRASIL. 3,8510. 1 Distrito Federal. 0,9320. 1 Santa Catarina. 0,9869. 1 Distrito Federal. 0,9729. 1 Amazonas. 0,9741. 1 Distrito Federal. 2 Espírito Santo. 0,8650. 2 São Paulo. 0,9847. 2 Espírito Santo. 0,9184. 2 Amapá. 0,9734. 2 Espírito Santo. 4,8645 4,5920. 3 São Paulo. 0,8601. 3 Distrito Federal. 0,9845. 3 São Paulo. 0,9081. 3 Rio de Janeiro. 0,9724. 3 São Paulo. 4,5405. 4 Minas Gerais. 0,8162. 4 Rio de Janeiro. 0,9805. 4 Minas Gerais. 0,8658. 4 Tocantins. 0,9702. 4 Minas Gerais. 4,3290. 5 Goiás. 0,7789. 5 Rio Grande do Sul. 0,9789. 5 Goiás. 0,8306. 5 Sergipe. 0,9701. 5 Goiás. 4,1530. 6 Rio de Janeiro. 0,7731. 6 Mato Grosso do Sul. 0,9779. 6 Rio de Janeiro. 0,8109. 6 Santa Catarina. 0,9701. 6 Rio de Janeiro. 4,0545. 7 Amapá. 0,7115. 7 Espírito Santo. 0,9766. 7 Amapá. 0,7561. 7 Roraima. 0,9686. 7 Amapá. 3,7805. 8 Rio Grande do Norte. 0,6930. 8 Roraima. 0,9753. 8 Rio Grande do Norte. 0,7513. 8 Minas Gerais. 0,9679. 8 Rio Grande do Norte. 3,7565. 9 Mato Grosso do Sul 10 Roraima. 0,6879 0,6661. 9 Minas Gerais 10 Piauí. 0,9740 0,9733. 9 Mato Grosso do Sul 10 Pernambuco. 0,7309 0,7221. 9 Goiás 10 Acre. 0,9667 0,9655. 9 Mato Grosso do Sul 10 Pernambuco. 3,6545 3,6105. 11 Paraná. 0,6643. 11 Paraná. 0,9729. 11 Paraná. 0,7102. 11 Rio Grande do Sul. 0,9650. 11 Paraná. 3,5510. 12 Pernambuco. 0,6582. 12 Rio Grande do Norte. 0,9719. 12 Roraima. 0,7051. 12 Espírito Santo. 0,9644. 12 Roraima. 3,5255. 13 Sergipe. 0,6531. 13 Ceará. 0,9703. 13 Piauí. 0,7009. 13 Alagoas. 0,9636. 13 Piauí. 3,5045. 14 Piauí. 0,6511. 14 Goiás. 0,9700. 14 Sergipe. 0,7007. 14 Ceará. 0,9624. 14 Sergipe. 3,5035. 15 Rio Grande do Sul. 0,6432. 15 Paraíba. 0,9669. 15 Bahia. 0,6976. 15 Mato Grosso do Sul. 0,9624. 15 Bahia. 3,4880. 16 Bahia. 0,6398. 16 Amapá. 0,9667. 16 Pará. 0,6950. 16 São Paulo. 0,9619. 16 Pará. 3,4750. 17 Paraíba. 0,6335. 17 Tocantins. 0,9667. 17 Maranhão. 0,6942. 17 Paraná. 0,9614. 17 Maranhão. 3,4710. 18 Pará. 0,6319. 18 Mato Grosso. 0,9616. 18 Rondônia. 0,6888. 18 Pará. 0,9611. 18 Rondônia. 3,4440. 19 Tocantins. 0,6258. 19 Sergipe. 0,9608. 19 Paraíba. 0,6838. 19 Mato Grosso. 0,9600. 19 Paraíba. 3,4190. 20 Rondônia. 0,6190. 20 Maranhão. 0,9578. 20 Rio Grande do Sul. 0,6809. 20 Bahia. 0,9586. 20 Rio Grande do Sul. 3,4045. 21 Alagoas. 0,6183. 21 Bahia. 0,9567. 21 Alagoas. 0,6746. 21 Paraíba. 0,9581. 21 Alagoas. 3,3730. 22 Amazonas. 0,6092. 22 Pernambuco. 0,9533. 22 Tocantins. 0,6672. 22 Pernambuco. 0,9562. 22 Tocantins. 3,3360. 23 Santa Catarina. 0,5988. 23 Amazonas. 0,9532. 23 Amazonas. 0,6561. 23 Piauí. 0,9544. 23 Amazonas. 3,2805. 24 Mato Grosso. 0,5979. 24 Alagoas. 0,9511. 24 Mato Grosso. 0,6477. 24 Rondônia. 0,9526. 24 Mato Grosso. 3,2385. 25 Ceará. 0,5884. 25 Pará. 0,9460. 25 Ceará. 0,6301. 25 Rio Grande do Norte. 0,9491. 25 Ceará. 3,1505. 26 Maranhão. 0,5861. 26 Rondônia. 0,9434. 26 Santa Catarina. 0,6255. 26 Maranhão. 0,8815. 26 Santa Catarina. 3,1275. 27 Acre. 0,5591. 27 Acre. 0,9278. 27 Acre. 0,6241. 27 Distrito Federal. 0,9730. 27 Acre. 3,1205. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do IBGE. 19.

(21) 6.3. Faixa Etária: 0 a 6 anos ÍNDICE DE P0ERMANENCIA (Im*Ip*Ij). TOTAPop(%). 0,2980. ÍNDICE DE MATRÍCULA (Im). TOTAPop(%). ÍNDICE DE JORNADA (Ij). 0,4016. ÍNDICE DE PRESENÇA (Ip). 0,7804. TOTPop(%). TOTPop(%). JORNADA MÉDIA. 0,9508. TOTPop(%). 3,9020. 1 São Paulo. 0,3831. 1 Rio Grande do Norte. 0,5156. 1 Distrito Federal. 0,9175. 1 Amazonas. 0,9739. 1 Distrito Federal. 4,5875. 2 Rio de Janeiro. 0,3767. 2 Rio de Janeiro. 0,4834. 2 São Paulo. 0,9006. 2 Rio de Janeiro. 0,9695. 2 São Paulo. 4,5030. 3 Santa Catarina. 0,3568. 3 Santa Catarina. 0,4773. 3 Paraná. 0,8899. 3 Sergipe. 0,9678. 3 Paraná. 4,4495. 4 Distrito Federal. 0,3467. 4 Ceará. 0,4619. 4 Espírito Santo. 0,8648. 4 Alagoas. 0,9669. 4 Espírito Santo. 4,3240 4,2175. 5 Espírito Santo. 0,3445. 5 São Paulo. 0,4483. 5 Rio Grande do Sul. 0,8435. 5 Acre. 0,9641. 5 Rio Grande do Sul. 6 Paraná. 0,3342. 6 Sergipe. 0,4464. 6 Mato Grosso do Sul. 0,8426. 6 Goiás. 0,9604. 6 Mato Grosso do Sul. 4,2130. 7 Rio Grande do Norte. 0,3335. 7 Espírito Santo. 0,4215. 7 Minas Gerais. 0,8386. 7 Amapá. 0,9601. 7 Minas Gerais. 4,1930. 8 Minas Gerais. 0,3275. 8 Piauí. 0,4168. 8 Goiás. 0,8369. 8 Distrito Federal. 0,9596. 8 Goiás. 4,1845. 9 Sergipe. 0,2911. 9 Paraíba. 0,4074. 9 Rio de Janeiro. 0,8038. 9 Minas Gerais. 0,9592. 9 Rio de Janeiro. 4,0190 3,9330. 10 Ceará. 0,2751. 10 Minas Gerais. 0,4072. 10 Santa Catarina. 0,7866. 10 Rondônia. 0,9587. 10 Santa Catarina. 11 Paraíba. 0,2724. 11 Pernambuco. 0,3985. 11 Mato Grosso. 0,7396. 11 Bahia. 0,9520. 11 Mato Grosso. 3,6980. 12 Rio Grande do Sul. 0,2596. 12 Paraná. 0,3961. 12 Paraíba. 0,7087. 12 Rio Grande do Sul. 0,9519. 12 Paraíba. 3,5435. 13 Mato Grosso do Sul. 0,2553. 13 Distrito Federal. 0,3938. 13 Rio Grande do Norte. 0,6949. 13 Tocantins. 0,9510. 13 Rio Grande do Norte. 3,4745. 14 Pernambuco. 0,2552. 14 Bahia. 0,3931. 14 Roraima. 0,6915. 14 Mato Grosso do Sul. 0,9504. 14 Roraima. 3,4575. 15 Bahia. 0,2534. 15 Maranhão. 0,3767. 15 Rondônia. 0,6868. 15 Santa Catarina. 0,9503. 15 Rondônia. 3,4340. 16 Piauí. 0,2506. 16 Roraima. 0,3629. 16 Bahia. 0,6772. 16 Pernambuco. 0,9490. 16 Bahia. 3,3860. 17 Goiás. 0,2484. 17 Alagoas. 0,3517. 17 Pernambuco. 0,6747. 17 São Paulo. 0,9489. 17 Pernambuco. 3,3735. 18 Roraima. 0,2333. 18 Pará. 0,3287. 18 Sergipe. 0,6739. 18 Paraná. 0,9481. 18 Sergipe. 3,3695. 19 Maranhão. 0,2233. 19 Rio Grande do Sul. 0,3233. 19 Pará. 0,6532. 19 Ceará. 0,9480. 19 Pará. 3,2660. 20 Alagoas. 0,2218. 20 Mato Grosso do Sul. 0,3188. 20 Alagoas. 0,6522. 20 Piauí. 0,9452. 20 Alagoas. 3,2610. 21 Mato Grosso. 0,2092. 21 Goiás. 0,3090. 21 Maranhão. 0,6507. 21 Espírito Santo. 0,9452. 21 Maranhão. 3,2535. 22 Pará. 0,2018. 22 Mato Grosso. 0,3003. 22 Piauí. 0,6362. 22 Paraíba. 0,9433. 22 Piauí. 3,1810. 23 Tocantins. 0,1672. 23 Acre. 0,2801. 23 Tocantins. 0,6357. 23 Mato Grosso. 0,9421. 23 Tocantins. 3,1785. 24 Amazonas. 0,1653. 24 Tocantins. 0,2766. 24 Amazonas. 0,6346. 24 Pará. 0,9401. 24 Amazonas. 3,1730. 25 Acre. 0,1642. 25 Amapá. 0,2676. 25 Ceará. 0,6283. 25 Rio Grande do Norte. 0,9309. 25 Ceará. 3,1415. 26 Amapá. 0,1608. 26 Amazonas. 0,2674. 26 Amapá. 0,6258. 26 Roraima. 0,9295. 26 Amapá. 3,1290. 27 Rondônia. 0,1561. 27 Rondônia. 0,2371. 27 Acre. 0,6081. 27 Maranhão. 0,9109. 27 Acre. 3,0405. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do IBGE. 20.

(22) 6.4. Faixa Etária: 0 a 17 anos ÍNDICE DE P0ERMANENCIA (Im*Ip*Ij). TOTAL BRASIL. 0,5478. ÍNDICE DE MATRÍCULA (Im). TOTAL BRASIL. ÍNDICE DE JORNADA (Ij). 0,7379. TOTAL BRASIL. ÍNDICE DE PRESENÇA (Ip). JORNADA MÉDIA. 0,7759. TOTAL BRASIL. 0,9568. TOTAL BRASIL. 3,8795. 1 Distrito Federal. 0,6856. 1 Rio de Janeiro. 0,7885. 1 Distrito Federal. 0,9623. 1 Amazonas. 0,9743. 1 Distrito Federal. 2 São Paulo. 0,6641. 2 Santa Catarina. 0,7864. 2 Espírito Santo. 0,9060. 2 Rio de Janeiro. 0,9709. 2 Espírito Santo. 4,8115 4,5300. 3 Espírito Santo. 0,6472. 3 Rio Grande do Norte. 0,7721. 3 São Paulo. 0,9006. 3 Amapá. 0,9702. 3 São Paulo. 4,5030. 4 Rio de Janeiro. 0,6246. 4 São Paulo. 0,7701. 4 Minas Gerais. 0,8620. 4 Sergipe. 0,9694. 4 Minas Gerais. 4,3100. 5 Minas Gerais. 0,6211. 5 Ceará. 0,7577. 5 Goiás. 0,8354. 5 Distrito Federal. 0,9690. 5 Goiás. 4,1770. 6 Goiás. 0,5627. 6 Minas Gerais. 0,7469. 6 Rio de Janeiro. 0,8159. 6 Tocantins. 0,9671. 6 Rio de Janeiro. 4,0795. 7 Rio Grande do Norte. 0,5377. 7 Piauí. 0,7444. 7 Mato Grosso do Sul. 0,7558. 7 Santa Catarina. 0,9665. 7 Mato Grosso do Sul. 3,7790. 8 Paraná. 0,5316. 8 Sergipe. 0,7444. 8 Paraná. 0,7469. 8 Acre. 0,9653. 8 Paraná. 3,7345. 9 Mato Grosso do Sul 10 Sergipe. 0,5162 0,5060. 9 Espírito Santo 10 Paraná. 0,7442 0,7434. 9 Amapá. 0,7419. 10 Rio Grande do Norte. 0,7388. 9 Goiás 10 Minas Gerais. 0,9652 0,9647. 9 Amapá 10 Rio Grande do Norte. 3,7095 3,6940. 11 Santa Catarina. 0,5016. 11 Distrito Federal. 0,7353. 11 Pernambuco. 0,7142. 11 Alagoas. 0,9633. 11 Pernambuco. 3,5710. 12 Rio Grande do Sul. 0,4958. 12 Paraíba. 0,7330. 12 Rio Grande do Sul. 0,7099. 12 Rio Grande do Sul. 0,9618. 12 Rio Grande do Sul. 3,5495. 13 Piauí. 0,4942. 13 Rio Grande do Sul. 0,7262. 13 Pará. 0,7020. 13 Mato Grosso do Sul. 0,9606. 13 Pará. 3,5100. 14 Paraíba. 0,4872. 14 Bahia. 0,7214. 14 Sergipe. 0,7012. 14 Espírito Santo. 0,9599. 14 Sergipe. 3,5060 3,5055. 15 Pernambuco. 0,4848. 15 Pernambuco. 0,7116. 15 Bahia. 0,7011. 15 Roraima. 0,9597. 15 Bahia. 16 Bahia. 0,4820. 16 Mato Grosso do Sul. 0,7110. 16 Roraima. 0,7002. 16 São Paulo. 0,9575. 16 Roraima. 3,5010. 17 Roraima. 0,4729. 17 Maranhão. 0,7101. 17 Piauí. 0,6982. 17 Paraná. 0,9575. 17 Piauí. 3,4910 3,4805. 18 Amapá. 0,4724. 18 Roraima. 0,7038. 18 Paraíba. 0,6961. 18 Mato Grosso. 0,9572. 18 Paraíba. 19 Ceará. 0,4630. 19 Goiás. 0,6979. 19 Maranhão. 0,6931. 19 Pará. 0,9568. 19 Maranhão. 3,4655. 20 Pará. 0,4539. 20 Alagoas. 0,6935. 20 Rondônia. 0,6856. 20 Ceará. 0,9567. 20 Rondônia. 3,4280. 21 Alagoas. 0,4518. 21 Tocantins. 0,6900. 21 Alagoas. 0,6763. 21 Paraíba. 0,9548. 21 Alagoas. 3,3815. 22 Tocantins. 0,4432. 22 Mato Grosso. 0,6876. 22 Mato Grosso. 0,6666. 22 Pernambuco. 0,9539. 22 Mato Grosso. 3,3330. 23 Mato Grosso. 0,4387. 23 Pará. 0,6758. 23 Tocantins. 0,6641. 23 Bahia. 0,9530. 23 Tocantins. 3,3205. 24 Maranhão. 0,4341. 24 Amazonas. 0,6606. 24 Santa Catarina. 0,6599. 24 Piauí. 0,9509. 24 Santa Catarina. 3,2995. 25 Rondônia. 0,4293. 25 Rondônia. 0,6588. 25 Amazonas. 0,6577. 25 Rondônia. 0,9505. 25 Amazonas. 3,2885. 26 Amazonas. 0,4233. 26 Amapá. 0,6563. 26 Ceará. 0,6387. 26 Rio Grande do Norte. 0,9427. 26 Ceará. 3,1935. 27 Acre. 0,3931. 27 Acre. 0,6512. 27 Acre. 0,6253. 27 Maranhão. 0,8820. 27 Acre. 3,1265. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do IBGE. 21.

(23) Abaixo gráficos com regressões dos resultados do ENEM com os índices propostos: Gráfico 3a - Desempenho ENEM x Índice de Permanência na Escola (IPE) 39 37 35 33 y = 19,55x + 22,362 R2 = 0,3405. 31 29 27 0,40. 0,50. 0,60. 0,70. 0,80. 0,90. Gráfico 3b -Desempenho ENEM x Índice de Matrícula (Im) 39 37 35 33 31 y = 32,974x + 7,1486 R2 = 0,1591. 29 27 0,7. 0,75. 0,8. 0,85. 0,9. Gráfico 3c -Desempenho ENEM x Índice de Jornada (Ij) 39 37 35 33 y = 18,054x + 20,128 R2 = 0,2924. 31 29 27 0,60. 0,65. 0,70. 0,75. 0,80. 0,85. 0,90. 0,95. 1,00. Gráfico 3d -Desempenho ENEM x Índice de Presença (Ip) 39 37 35 33 31 y = 29,878x + 5,1869 R2 = 0,0548. 29 27 0,85. 0,87. 0,89. 0,91. 0,93. 0,95. 0,97. 0,99. Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados do IBGE e MEC. 22.

(24) 4. Metas Educacionais. a. Motivação. “se sabemos onde chegar, podemos escolher como fazer para chegar lá, daí a importância das metas. Este estudo a pergunta: por que queremos chegar lá?”. Olhando para a motivação de outros atores do processo educacional, além dos pais e filhos. A criação de um sistema de metas educacionais previstas no plano guarda a promessa de motivar prefeitos e governadores. Uma dificuldade da educação está no longo tempo de maturação do investimento para além mandatos dos políticos. Outra dificuldade é o fato dela se voltar predominantemente à população abaixo da idade de voto (e de estudo). Pesquisa nossa demonstra a existência de ciclos políticos em programas de transferências de renda que crescem em anos eleitorais para pessoas acima da idade de voto. Estas limitações sugerem a participação ativa da sociedade civil como no Compromisso Todos pela Educação e a imposição de metas com prêmios as unidades gestoras da rede de ensino por desempenho como o pacote parece apontar. É preciso sair do modelo com vinculação de gastos e irrelevância do desempenho escolar na distribuição dos recursos públicos. Se o Bolsa família cobra desempenho escolar de famílias pobres por que gestores (e professores) podem ficar a margem de incentivos similares?. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a Prova Brasil e o ENEM podem fornecer informação local de fundamental interesse para as autoridades fazerem a gestão das redes de ensino assim como para mobilizar a sociedade para a causa educacional. Apresentamos abaixo um exemplo a partir de notas do exame nacional do ensino médio do ENEM de 2006 para escolas e para estados.. 23.

(25) Tabela 7. Top Escolas 20 do país, entre públicas e particulares (Exame ENEM 2006). 1 Instituto Dom Barreto (Teresina-PI) 2 Colégio Vértice (São Paulo-SP) 3 Colégio Santo Agostinho (Rio de Janeiro-RJ) 4 Colégio de São Bento (Rio de Janeiro-RJ) 5 Colégio Santo Agostinho (Novo Leblon-RJ) 6 Colégio Bandeirantes (São Paulo-SP) 7 Colégio de Aplicação da UFV (Viçosa-MG) 8 Colégio Helyos (Feira de Santana-BA) 9 Colégio WR (Goiânia-GO) 10 Colégio Bernoulli (Belo Horizonte-MG) 11 Colégio Santo Inácio (Rio de Janeiro-RJ) 12 Colégio Loyola (Belo Horizonte-MG) 13 Colégio Santo Antônio (Belo Horizonte-MG) 14 Escola Ipiranga (Petrópolis-RJ) 15 Colégio Aplicação da UFPE (Recife-PE) 16 Colégio União (Três Corações-MG) 17 Colégio Anchieta (Nova Friburgo-RJ) 18 Colégio Engenheiro Juarez de Siqueira Britto Wande (São José dos Campos-SP) 19 Colégio Equipe (Recife-PE) 20 Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Curitiba-PR) Fonte: INEP/MEC. 24. Média 74.71 74.15 72.36 72.06 71.79 70.89 70.84 70.58 70.57 70.47 70.29 70.23 70.09 70,00 70,00 69.81 69.46 69.34 69.27 69.26.

(26) Tabela 8. Desempenho médio na parte objetiva da prova do Enem 2006 Total. Tipo de escola Escola Escola pública particular. Concluintes. Egressos. Geral (1). Brasil. 35,52. 38,14. 36,9. 34,94. 50,57. Norte Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins. 31,05 31,93 30,66 29,88 30,36 31,78 30,16 30,17. 33,5 33,09 32,31 32,15 32,29 34,74 33,2 32,03. 32,17 32,68 31,05 30,85 31,4 33,13 31,44 30,76. 31,48 32,33 30,27 30,65 31,43 32,07 31,2 29,96. 42,79 41,88 41,35 40,38 37,65 44,09 38,42 42,51. Nordeste Maranhão Piauí Ceará R. G. do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia. 32,68 30,21 32,33 33,39 33,48 32,76 34,56 31,46 32,95 32,04. 34,93 33,02 34,23 36,52 34,94 34,87 37,47 33,85 34,47 34,04. 33,83 31,35 33,15 34,74 34,2 33,66 35,97 32,32 33,52 33,27. 32,39 31 31,57 33,08 32,71 32,16 32,98 31,28 32,17 32,33. 46,44 37,57 44,12 45,57 46,51 45,45 47,9 41,31 49,11 47,16. Sudeste Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo. 37,04 37,73 37,47 37,78 36,49. 40,24 40,13 39,12 39,54 40,51. 38,85 39,03 38,51 38,61 38,86. 36,35 37,34 35,91 35,88 36. 52,75 53,36 50,68 49,16 53,97. Sul Paraná Santa Catarina R. G. do Sul. 37,62 37,3 37,24 38,2. 40,08 39,01 41,13 40,86. 38,73 38,07 37,83 39,63. 37,41 36,28 35,91 39,29. 49,85 52,3 48,98 45,77. Centro–Oeste M. G. do Sul Mato Grosso Goiás Distrito Federal. 34,73 33,94 33,35 34,43 38,47. 36,27 35,37 34,46 37,33 37,76. 35,45 34,84 33,91 35,48 37,96. 33,97 33,65 32,44 33,66 36,77. 48,47 44,22 45,36 51,54 51,62. Fonte: INEP/MEC. 25.

(27) b. Metas educacionais e Crédito Social V - Metas e pacto de educação T - Desenho de um Sistema de Metas Socais T - Aspectos Dinâmicos de um Sistema de Metas Sociais V - Apresentação Creso Franco - Dir. Departamento Educação da PUC-RJ Os gestores, pesquisadores e observadores da área social buscam a luz da evidência empírica disponível chegar a uma nova geração de políticas públicas. Uma espécie de Santo Graal que nunca é alcançado, mas cuja busca conduz a renovadas conquistas. O tema que eu gostaria de discutir aqui não se refere à definição e escolha de um conjunto de metas educacionais, mas algumas possibilidades do que se pode fazer (e o que não se deve) fazer com elas, uma vez que for fixada.. Uma característica brasileira do sistema de ensino básico é a crescente descentralização dos gastos federais. A descentralização educacional brasileira foi impulsionada pela Constituição de 1988, acompanhada na área de saúde e tem se tornado cada vez mais presente nas políticas de transferência de renda como no Bolsa Família, desde a criação do fundo de erradicação da pobreza pelo Congresso Nacional em 2000. A descentralização é fundamental para financiar as ações sociais aonde elas são mais necessárias e os recursos mais escassos.. Discutimos diferentes tipos de parcerias entre níveis de governo a partir do clássico problema de principal-agente. O principal pode ser visto como o governo federal que procura melhorar a situação educacional da população repassando verbas para o município, o agente que implementa as ações sociais. Situação similar é encontrada na relação do governo federal dos estados.. Em virtude do tamanho e heterogeneidade brasileiros, é impossível observar desde Brasília as necessidades específicas em cada recanto do país. O governo federal dispõe de menos informações que o local sobre as necessidades dos alunos. Nada mais natural que os governos municipais e estaduais sejam responsáveis por implementar as ações educacionais em cada local. Ao governo federal cabe formatar parcerias com os municípios ou estados, transferindo recursos e monitorando os resultados alcançados. Usualmente, contudo, o Estado se limita a fazer uma análise da legalidade da utilização do dinheiro e exigindo o cumprimento de vinculações constitucionais. A análise mais importante, mensurar o resultado social efetivamente. 26.

(28) alcançado, não costuma ser feita. O que se verifica, no melhor dos casos, é se a verba foi empregada segundo os ditames da lei.. Analiso a partir do modelo proposto em Neri e Xerez (2003), o impacto sobre o comportamento dos municípios de três tipos de ambientes institucionais, a saber: Em primeiro lugar, o de transferências federais fixas, ou incondicionais. Neste caso há deslocamento dos investimentos educacionais realizados pela localidade, similar ao efeito crowding-out dos livros de macroeconomia. Nele as preocupações sociais do poder local seriam supridas pelo poder central. Como veremos, é preciso estimular um relacionamento de complementaridade, e não de substituição, das ações entre os vários níveis de governo.. Num segundo caso, chamado de focalização repetida, as transferências privilegiariam sempre os municípios com educação mais precária. O resultado obtido pelos gestores destas localidades é pior do que na ausência de transferências federais adicionais. Introduz-se incentivo perverso para os governantes locais manterem um grupo de atrasos e precariedades educacionais a fim de justificar o acesso a novos recursos no futuro. Este ponto não diz respeito ao debate brasileiro recente se é desejável ou não focalizar gastos sociais, mas sobre a melhor forma de fazê-lo. A crítica básica à focalização repetida no nível dos indicadores não é que os incentivos não são corretos, mas que eles são errados. Neste caso quanto mais dinheiro for destinado aos mais pobres menos dinheiro chegaria aos mais pobres. É preciso evitar o ciclo do quanto pior a administração, melhor o orçamento concedido.. Finalmente, temos contratos com cláusulas que estabelecem uma relação de proporcionalidade entre o valor a ser transferido e o progresso social obtido. O que se estabelece entre o governo federal e o município é algo parecido com um contrato de prestação de serviços. Numa situação realista, primeiro o município recebe o dinheiro, e depois o desempenho social é verificado. Podemos pensar como um Crédito Social para que o município efetue determinados avanços previstos em contrato. Posteriormente, se houver o cumprimento das metas estabelecidas, o pagamento do crédito será quitado. Caso as metas não sejam cumpridas satisfatoriamente, o limite de crédito do município com o governo federal fica comprometido.. Este tipo de contrato já é realizado entre governo e cidadão em programas como o bolsa-escola e bolsa família. Ao adicionar contrato similar entre governos, o. 27.

(29) sistema de distribuição de bolsas condicionais se tornaria mais consistente ao longo do tempo em seus diversos níveis, fazendo fluir os recursos para os maiores retornos sociais. Cabe lembrar que a avaliação de avanços é uma das poucas instâncias onde os resultados potenciais dos mais pobres superam o dos demais. Por exemplo, um município onde metade das crianças freqüenta a escola pode dobrar o indicador ao contrário de um onde 90% já estão na escola. Agora este potencial tem de ser realizado.. O problema principal a implementação de esquemas de crédito social está relacionado à presença de choques. O resultado obtido pela protagonista social depende de fatores além de seu alcance, porque o resultado não depende somente de seus esforços e habilidade de implementá-lo. Assim no caso de choques idiossincráticos às localidades como secas, enchentes e maremotos, é fundamental criar mecanismos de seguro social. No caso de choques agregados, como uma recessão, que pela natureza sistêmica não são seguráveis é fundamental usar esquemas de uma avaliação relativa. A criação de um sistema capaz de realizar comparações internacionais, como as das metas do milênio ou as metas educacionais de Dakar, permite alocar cada país dentro das normas internacionais. O sistema de incentivos deveria ser anunciado a priori e a performance relativa deveria ser avaliada a posteriori. Tudo funciona como um sistema de crédito onde a dívida financeira dos projetos sociais pode ser reduzida mediante avanços sociais. A vantagem do instrumento de crédito social é se bem projetado, atrair melhores atores sociais e induzi-los a empreender as melhores práticas.. Hoje o coração e as veias da política educacional brasileira são os mecanismos de transferência de recursos do governo federal para municípios e estados. Obviamente, o gasto de dinheiro nestas regiões resulta em melhoria nas condições de vida locais. Contudo, é importante abrir os olhos da política social através da criação de mecanismos de monitoramento do orçamento social, não só para verificar se elas estão realmente sendo empregadas nas áreas previstas, mas principalmente para avaliar em que medida está melhorando a situação da população. É preciso ir além da análise da probidade das contas. Não basta saber quanto foi investido, é preciso mensurar o resultado alcançado, de forma a abrir os canais para que os recursos públicos da esfera educacional cheguem às áreas que oferecem maiores retornos à sociedade.. 28.

(30) Não há dúvida de que o núcleo da ação social deve ser nos mais pobres, todavia, aqueles que se movem para a emancipação de suas necessidades deveriam ser particularmente recompensados, pois não vão precisar de recursos no futuro. O sucesso futuro deveria ser recompensado, em vez de só compensar fracassos passados. Mecanismos de crédito social podem ser percebidos como um processo de conversão do resgate da dívida educacional em recursos monetários de forma a criar círculos virtuosos de solução das carências educacionais. Tomemos como uma medida da dívida social de uma dada localidade à quantidade de recursos que faltam para que suas carências educacionais sejam emancipadas em um determinado período de tempo. Cada localidade teria acesso a um fluxo de caixa quando os indicadores sociais mostram que está emancipando de sua respectiva dívida social. Em geral, pode se pensar que eficiência não é uma vantagem comparativa de uma sociedade pobre. Contudo, uma das poucas vantagens – talvez a única - de ser pobre é a capacidade relativa de prosperar. Por exemplo, se 50% das crianças estão fora da escola, a comunidade pode dobrar o cenário inicial, enquanto se o ponto inicial for 100% das crianças na escola, não há espaço para melhoras. No caso do crédito social, equidade e eficiência andam de mãos dadas. Muitos programas sociais são baseados na transferência dos fundos do governo federal para estados e municípios de regiões carentes. Obviamente, o gasto do dinheiro nessas regiões resulta em uma melhoria nas condições de vida da população local. Porém, o que em geral não é avaliado é se o resultado final alcançado poderia ser melhor.. 29.

(31) 5. Conclusões. Se fossemos sintetizar os principais elementos hoje perseguidos no desenho de inovações das intervenções sociais – isto é, o que é IN em políticas publicas – diríamos: incentivos, informação e infância2. Paises e pais que cuidam de suas crianças, desde a sua idade mais tenra, viabilizam seu futuro. Ou seja, acaba sendo mais produtivo do ponto de vista social (e fiscal), prevenir do que remediar, investindo em educação. A educação constitui o verdadeiro custo de oportunidade social – qual seja a alternativa de investimento com maior retorno social disponível.. O Centro de Políticas Sociais buscou através desta pesquisa sobre educação e banco de dados disponibilizado fornece três tipos de contribuições, a saber: i) Impactos da educação no individuo. O objetivo aqui é não só informar os gestores de políticas e formadores de opinião, mas embasar o cidadão comum na tomada de decisão sua ou acerca do seu filho. ii) evidências das motivações de quem mais deveria importar a política educacional estudantes e pais que são de importância fundamental no desenho de políticas publicas. iii) discussão das implicações de política, explorando alguns upgrades desejados tanto no incentivo a demanda de educação – como no Bolsa-Família – além de programas de oferta - como nos sistemas de gestão baseados em incentivos vinculados a performance, recém lançada no PAC educacional.. 2. Da mesma forma, o que está Out nas políticas públicas também começa com in: ineficiência, e iniqüidade.. 30.

(32) 6. Anexos: Como vimos a política educacional não deve se guiar apenas pelo quesito equidade, é preciso analisar a eficiência da política em transformar a vida de quem recebe o beneficio da política em várias direções além da mudança pecuniária trabalhista (e a que custo). No caso da ação publica é importante ainda atuar em áreas onde os retornos sociais são maiores que os privados ou individuais, em função de externalidades e a transmissão geracional de educação. Começamos por evidencias internacionais que tratam de impactos mais agregados da educação sobre crescimento, exportações, mortalidade, longevidade entre outras.. a. Externalidades da Escola. A decisão privada de educação não incorpora o impacto que a maior educação de cada indivíduo pode ter sobre a capacidade de aprendizagem não só de descendentes como de outras famílias, o que justificaria a ação publica adicional à privada. Por exemplo, Ricardo Paes de Barros demonstra que a educação média das mães de uma determinada comunidade tem forte poder explicativo sobre o desempenho escolar da criança, mesmo controlado pela qualificação de sua respectiva mãe. Em termos mais gerais, Jere Berhman, do BID, demonstra que para cada ano adicional de estudo à expectativa de vida sobe dois anos, o crescimento populacional cai 0,26 ponto percentual (p.p.), as exportações aumentam 0,7 p.p. e o crescimento da renda per capita sobe 0,35 p.p. É difícil imaginar investimento, social ou privado, mais rentável do que uma criança passar de ano.. b. Mobilidade Educacional. Os impactos da educação dos pais na de seus filhos devem ser captadas tanto na decisão de política publica como na decisão privada. Sintetizamos a seguir algumas evidencias de trabalhos nesta linha através de medidas de mobilidade de educação entre gerações. A desigualdade educacional se transmite entre gerações, em particular pela passagem de escolaridade, ou da falta de escolaridade, de pai para filho. Ferreira e Velloso (2005) demonstram que o grau de transmissão da desigualdade educacional entre pais e filhos é muito alto no Brasil (68%) se. 31.

Imagem

Tabela 1. Índice Pró-Pobre da Educação.
Tabela 2b: Gastos Privados com Educação - Bases Mensais  População Total
Gráfico 1.
Tabela 4 - Ranking dos Motivos de Evasão (15 a 17 anos)  Unidades da Federação
+7

Referências

Documentos relacionados

Entrevistado pela Rádio Vaticano em 6 de abril de 2016 de- pois do ataque de domingo de Páscoa em Lahore, Paul Bhatti, irmão e herdeiro político de Shahbaz Bhatti, antigo ministro

Conhecer e manejar adequadamente os cultivos e pasturas bem como as variedades que melhor adaptam são aspectos imprescindíveis para enfrentar as

Writing to Queens while Crises Proceed – sendo a segunda de 2015 uma das últimas publicações conjuntas de IICT e CG&G.. Saliento aqui o protocolo de cooperação firmado em 10

Com base na realização de estudos de eventos, por meio dos quais foi possível observar a reação do mercado acionário brasileiro, esta mensurada pelos retornos anormais das ações,

 Exemplo: Qual o impacto total sobre o PIB de uma redução de 50% na alíquota tarifária de importação sobre “fios têxteis artificiais”, 100% sobre “tecidos artificiais”

Desta forma, a pesquisa tem buscado analisar como o jornal O Liberal estabeleceu a sua crítica política durante os governos dos prefeitos de Teresina, Jofre do Rego Castelo Branco

APROVADO EM 30-10-2020 INFARMED O tratamento de urgência nos casos de sobredosagem com paracetamol consiste no esvaziamento gástrico por aspiração ou lavagem gástrica e

Para obter informações sobre como obter assistência dentro da garantia, entre em contato com a Assistência ao Cliente da ViewSonic (consulte a página Suporte ao Cliente). Você