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Zapoteca scutellifera

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Academic year: 2020

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Zapoteca scutellifera (LEGUMINOSAE): UMA NOVA OCORRÊNCIA EM MATO GROSSO, COM CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO PARA AS ESPÉCIES DO

GÊNERO NO BRASIL

José Martins Fernandes1, Célia Regina Araújo Soares Lopes1, Odair de Souza Fagundes2, Patrícia da Silva dos Santos3, Anderson Alex Sandro Domingos de

Almeida4 1

Professores da Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias, UNEMAT, Câmpus Universitário de Alta Floresta, Mato Grosso. E-mail: joferbot@gmail.com

2

Mestrando em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos, UNEMAT, Câmpus Universitário de Alta Floresta, Mato Grosso.

3

Graduanda em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas, UNEMAT, Câmpus Universitário de Alta Floresta, Mato Grosso.

4

Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas, UNEMAT, Câmpus Universitário de Alta Floresta, Mato Grosso.

Recebido em: 04/10/2019 – Aprovado em: 30/11/2019 – Publicado em: 15/12/2019 DOI: 10.18677/EnciBio_2019B60

RESUMO

O trabalho apresenta Zapoteca scutellifera (Leguminosae) como uma nova ocorrência para a flora do estado de Mato Grosso, acompanhado com uma chave para identificação das espécies do gênero no Brasil, além de fotos e comentários taxonômicos. A diagnose apresentada para a espécie foi baseada em quatro exsicatas oriundas do município de Colíder, Mato Grosso, enquanto que a chave dicotômica foi estruturada com base em espécimes coletados e literaturas especializadas. Além da ampliação da espécie para o estado, o trabalho também apresenta informações morfológicas importantes que até então não se conhecia, como a morfologia das sementes de Z. scutellifera, que são romboides, marmoreadas, com pleurograma aberto apenas na extremidade basal, com formato cruciforme, considerado uma novidade taxonômica para o gênero.

PALAVRAS-CHAVE: Ingeae, Morfologia, Semente, Pleurograma.

Zapoteca scutellifera (LEGUMINOSAE): A NEW OCCURRENCE IN MATO GROSSO, WITH KEY FOR IDENTIFICATION OF GENUS SPECIES IN BRAZIL

ABSTRACT

The paper presents Zapoteca scutellifera (Leguminosae) as a new occurrence for the flora of the state of Mato Grosso, accompanied with a key to identify the species of the genus in Brazil, as well as photos and taxonomic comments. The description given for the species was based on four exsiccates from Colíder, Mato Grosso, Brazil. While the dichotomous key was structured based on collected specimens and specialized literature. In addition to expanding the specie to the state, the work also presents important morphological information that was not known until then, such as the morphology of the seeds of Z. scutellifera, which are rhomboid, marbled, with open pleurogram only at the basal end, with cruciform shape, considered a taxonomic novelty for the genus.

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INTRODUÇÃO

Zapoteca H.M.Hern. é um dos 765 gêneros de Leguminosae

(Caesalpinioideae, clado mimosoide) e sua área de distribuição geográfica se estende do norte do México e sudoeste dos Estados Unidos ao norte da Argentina, incluindo a maior parte do México, América Central e América do Sul (HERNÁNDEZ, 1989; LPWG, 2017; APW, 2019). Suas espécies são principalmente arbustos eretos ou escandentes, de tamanho pequeno a moderado, encontradas em tipos de vegetação que variam desde regiões áridas até grandes florestas tropicais, embora a maioria das espécies ocorram em áreas originalmente cobertas por florestas decíduas tropicais (HERNÁNDEZ, 1989).

O gênero Zapoteca foi desmembrado do gênero Calliandra Benth. pelo pesquisador Héctor Manuel Hernández em 1987, pela presença de foliólulos finamente membranáceos, raramente coriáceos, inflorescências esféricas e homomórficas, políades com 16 grãos de pólen, discoides, estigmas cupuliformes com área receptiva estreita, legumes membranáceos a coriáceos, plântulas com cotilédones ovados, sésseis, foliáceos e efêmeras, além do número cromossômico x=13 (HERNÁNDEZ, 1989), também segundo o mesmo autor, os nectários nas espécies do gênero, quando presente, são totalmente desenvolvidos nos estágios iniciais do desenvolvimento das folhas, o que provavelmente reflete sua função defensiva.

O gênero está representado por 21 espécies, com maior riqueza no sul do México (HERNÁNDEZ, 1989; HERNÁNDEZ ; HANAN-ALIPI, 1998; LEWIS ; ARCE, 2005; HERNÁNDEZ, 2015), usadas como ornamentais (LEWIS ; RICO-ARCE, 2005). No Brasil, Zapoteca ocorre na região norte (Acre, Pará, Rondônia, Tocantins), nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco), centro-oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso) e sudeste (Minas Gerais), nos domínios da Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pantanal, em área antrópica, campo de várzea, campo rupestre, cerrado (lato sensu), floresta ciliar ou galeria, floresta de terra firme, floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila e vegetação aquática (BFG, 2018).

No Brasil, o gênero é caracterizado como arbustos ramificados, eretos ou escandentes; estípulas foliáceas; ramos cilíndricos, estriados, glabros a glabrescentes; folhas bipinadas; nectário extrafloral ausente ou presente; inflorescências axilares ou terminais, composta por glomérulos homomórficos, compactos, esféricos, pedunculados, solitários, fasciculados ou agrupados em pseudo-panículas; flores pentâmeras, sésseis; cálice e corola campanulados; estames monadelfos, brancos ou bicolores, brancos na ½ basal e vermelhos ou róseos na distal; anteras quadrangulares, sem glândula apical; ovário séssil, estigma dilatado no ápice; fruto legume, linear, reto, plano-compresso, margens espessadas; deiscência longitudinal, abrindo elasticamente do ápice para a base, valvas membranáceas, ovóides a rombóides; testa lisa, óssea; pleurograma em forma de “U” ou ausente (BFG, 2018).

No território brasileiro ocorrem cinco espécies, são: Zapoteca amazonica (Benth.) H. M. Hern., com ocorrência no estado do Acre, Zapoteca filipes (Benth.) H. M. Hern., nos estados da Bahia, Goiás e Minas Gerais, Zapoteca formosa (Kunth) H. M. Hern. subsp. formosa, no estado do Mato Grosso do Sul, Zapoteca

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portoricensis subsp. flavida (Urb.) H. M. Hern., distribuída nos estados do Acre,

Ceará, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rondônia e Tocantins e

Zapoteca scutellifera (Benth.) H. M. Hern., apenas para o estado do Pará (BFG,

2018).

O estado de Mato Grosso com os seus 903.206,997 km² e apenas seis herbários, dificulta o conhecimento da flora de forma mais acelerada. Por outro lado, alguns estudos mostram que o número de espécies da flora do estado vem sendo ampliado (FERNANDES et al. 2015; PETINI-BENELLI ; SOARES-LOPES, 2015; PETINI-BENELLI et al., 2015; FERNANDES et al., 2016a; FERNANDES et al., 2016b; SILVA et al., 2016; SOUZA et al., 2016; ABREU et al., 2018; SILVA et al., 2019).

O presente trabalho amplia a distribuição geográfica de Zapoteca scutellifera para o estado de Mato Grosso, com oferecimento de diagnose, fotos, comentários taxonômicos e fitogeográficos para a espécie, além de uma chave dicotômica e imagens das espécies com ocorrência no Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

Foi realizado entre os meses de abril e setembro de 2019, com coletas realizadas durante duas expedições no perímetro urbano do município de Colíder, Mato Grosso (Figura 1). Também foi utilizada uma exsicata depositada no Herbário da Amazônia Meridional (HERBAM), da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Câmpus de Alta Floresta, além de consultas aos dados e imagens das exsicatas depositadas no Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB) pelo site do Jabot (2019) e na rede SpeciesLink (2019).

Para cada indivíduo amostrado, foram coletados cinco ramos férteis e herborizados no HERBAM. A identificação foi confirmada com o uso da chave dicotômica apresentada na revisão apresentada por Hernández (1989).

FIGURA 1. Localização da área de estudo. A, mapa do Brasil com destaque para o

estado de Mato Grosso; B, mapa do estado de Mato Grosso com detalhe do município de Colíder.

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A diagnose morfológica foi realizada no Laboratório de Morfologia Vegetal do HERBAM. A terminologia utilizada na diagnose foi baseada em Radford et al. (1974), exceto para os frutos e sementes que segue Barroso et al. (1999) e os nectários extraflorais segundo Fernandes (2011). As fotografias foram obtidas no campo e no Laboratório Didático do Câmpus Universitário de Alta Floresta (UNEMAT), com uma câmera fotográfica acoplada a um estereomicroscópio Zeiss, utilizando-se material seco e reidratado.

A chave dicotômica para as espécies brasileiras foi elaborada com base nos materiais coletados, além de informações morfológicas disponíveis nos trabalhos de Fernandes (2011), que apresentou o estudo taxonômico de Ingeae Benth. no Estado de Minas Gerais e Hernández (1989), que apresentou a revisão taxonômica para o novo gênero de Leguminosae. As espécies incluídas na chave dicotômica para o Brasil foram obtidas em literaturas especializadas (HERNÁNDEZ, 1989; FERNANDES, 2011; BFG, 2018), além de coletas complementares.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Zapoteca scutellifera (Benth.) HM Hern., Ann. Missouri Bot. Gard. 76(3): 852. 1989. Basiônimo: Calliandra scutellifera Benth. (J. Bot. (Hooker), 2(11): 139. 1840.

Figuras: 2 e 3.

Arbustos escandentes 3-7 m alt.; ramos esparsos a densamente seríceos, gemas peroladas e catáfilos ausentes; estípulas persistentes, 1,6-4 x 0,6-1 mm, estreitamente triangulares a triangulares, esparso seríceas. Folhas bipinadas, pinas 2-3 pares; pecíolo 2,2-5,5 cm compr., amplamente canaliculado, seríceo a esparso seríceo; nectários sempre na base do pecíolo, geralmente entre o primeiro e o último par de pina, geralmente ausente entre os pares de foliólulos, elevados, subsésseis, cupuliformes a pateliformes, cilíndricos ou subcilíndricos, esparso puberulentos; raque 1,4-3,4 cm compr., canaliculada, serícea a esparso-serícea; foliólulos 6-8(-9) pares por pina, 7-16 x 4-7 mm, oblongos a obovados, base truncada, obtusa, raramente oblíqua, ápice obtuso, faces adaxial e abaxial glabras, margens esparso-seríceas. Inflorescências com unidades capituliformes, globosas, reunidas em fascículos ou isoladas; pedúnculo 3-4,2 cm compr., esparso-seríceo; brácteas 0,7-0,9 mm compr., obtruladas, puberulenta. Flores homomórficas, 5-meras, sésseis; cálice 2-2,4 mm compr., campanulado, glabro com margens curtamente ciliadas; corola 4-5 mm compr., campanulada, glabra; androceu 22-24 mm compr., tubo 1,5-1,8 mm compr., 50-64 estames, bicolores, brancos na base e róseos na região terminal; gineceu desenvolvido com estipe 0,5-0,7 mm compr., ovário 1,8-2 mm compr., puberulento, óvulos 17-18, estilete 22-23 mm compr., estigma curtamente infundibuliforme; gineceu vestigial com estipe 0,2 mm compr., ovário 07-0,8 mm compr., óvulos ausentes, estilete 0,2 mm compr., região estigmática não observada; disco nectarífero ausente; estemonozone 0,5-0,7 mm compr. Legumes 8,2-9 x 0,8-0,9 cm, lineares, retos a levemente curvos, plano compressos, margens estreitas, ápice agudo a obtuso, base atenuada, puberulento; 9-11 sementes, 5-5,2 x 3,5-3,8 mm, romboide, lisa,

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marmoreada, pleurograma aberto apenas na extremidade basal, formato cruciforme.

Material examinado: BRASIL. MATO GROSSO. Colíder: perímetro urbano, próximo ao Hotel e Pousada das Palmeiras, 08/IV/2019, fl., J. M. Fernandes 1550 (HERBAM), fl., J. M. Fernandes 1551 (HERBAM), 07/IX/2019, fr., J. M. Fernandes

1552 (HERBAM), resgate de Flora da UHE Colíder, acesso ao lote B, 13/V/2015,

fl., L. F. Sardelli et al. 2716 (HERBAM).

Zapoteca scutellifera é endêmica da bacia amazônica, onde foi coletada em

localidades dispersas no Brasil e na Bolívia; a sua ocorrência no Brasil é conhecida para os estados do Amazonas e Pará, geralmente em locais arenosos e abertos (HERNANDEZ, 1989), porém, segundo BFG (2018) a espécie tem registro de ocorrência apenas para o estado do Pará e possivelmente no Amazonas e Rondônia.

Esta espécie é morfologicamente relacionada a Z. formosa, mas difere pela presença de nectários extraflorais escuteliformes [pateliforme no presente estudo], hábito arbustivo escandente, estípulas lineares-triangulares e filetes brancos na base e róseos na região terminal, enquanto que, Z. formosa, nectários extraflorais ausentes, arbusto ereto, estípulas triangulares, lineares-triangulares ou lanceoladas a ovado-lanceoladas e filetes monocolores, brancos (HERNANDEZ, 1989). Segundo o mesmo autor, os nectários de Z. scutellifera são constantes em todas as populações estudadas, considerada uma excelente característica diagnóstica, pois nem todas as espécies do gênero Zapoteca possuem essa estrutura. Z. scutellifera pode ser diferenciada das outras espécies do gênero no Brasil, na chave a seguir:

Chave dicotômica para identificação das espécies de Zapoteca no Brasil

O presente trabalho apresenta a primeira descrição morfológica para as sementes de Z. scutellifera, partindo-se do pressuposto que vários trabalhos já

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foram publicados, mas sem nenhuma informação para as sementes da espécie, como a obra príncipe (BENTHAN, 1840), a revisão da subordem Mimosaceae (BENTHAN, 1875), as espécies da tribo Ingeae na Flora Brasiliensis (BENTHAN, 1876), sistemática de Zapoteca (HERNANDEZ, 1989) e, as espécies de Leguminosae do projeto Flora do Brasil 2020 em construção (FLORA DO BRASIL, 2019). A forma romboide da semente já é conhecida para o gênero, mas o formato cruciforme do pleurograma é uma novidade taxonômica dentro do gênero.

No último estudo taxonômico apresentado por Hernandez (1989), o autor descreveu apenas sementes com pleurograma regular ou irregular para as espécies, o que demonstra a complexidade da estrutura, mas por outro lado, a possibilidade de verificar formatos diferentes com importância taxonômica. O gênero Zapoteca sempre foi considerado como um grupo irmão de Calliandra Benth. (BARNEBY ; GRIMES, 1996; LUCKOW et al., 2000), mesmo com pouco suporte em análises moleculares (SOUZA et al., 2013). O trabalho sugere a necessidade de maior investigação do formato do pleurograma nas outras espécies do gênero, possibilitando comparação com gêneros relacionados como

Calliandra, que apresenta pleurograma em formato de U. No entanto, estudos de

sementes no país ainda estão limitados a pouca oferta de microscópio eletrônico de varredura, principalmente no interior.

FIGURA 2. Zapoteca scutellifera: A, folha; B, nectário do pecíolo; C, foliólulo mostrando a

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FIGURA 3. Zapoteca scutellifera: A, inflorescência; B, cálice e corola; C, fruto fechado; D, fruto aberto; E, semente com pleurograma. Fotos: J. M. Fernandes (2019).

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FIGURA 5. Imagem de uma exsicata de Zapoteca filipes. Fonte: Herbário Virtual NYBG.

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FIGURA 6. Imagem de uma exsicata de Zapoteca formosa subsp. formosa. Fonte: Herbário Virtual NYBG.

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FIGURA 7. Imagem de uma exsicata de Zapoteca portoricensis subsp. flavida. Fonte: Herbário Virtual NYBG.

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REFERÊNCIAS

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Imagem

FIGURA 1. Localização da área de estudo. A, mapa do Brasil com destaque para o estado de Mato Grosso; B, mapa do estado de Mato Grosso com detalhe do município de Colíder.
FIGURA 2. Zapoteca scutellifera: A, folha; B, nectário do pecíolo; C, foliólulo mostrando a face abaxial
FIGURA 3. Zapoteca scutellifera: A, inflorescência; B, cálice e corola; C, fruto fechado; D, fruto aberto; E, semente com pleurograma
FIGURA 4. Imagem de uma exsicata de Zapoteca amazonica. Fonte: Herbário
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