Universidade do Porto
Curso de Ciências da Nutrição
Alimentação Infantil
Primeiro Ano de Vida
Distrito de Aveiro
António Amador de Almeida
Outubro de 1990
ALIMENTAçãO INFANT IL
PRIMEIRO ANO DE VIDA
DISTRITO DE AVEIRO
RESOLTADOS DO QUESTIQNàRIO DIRIGIDO ÃS MãES,
COM FILHOS EM IDADES COMPREENDIDAS ENTRE OS
3 E 12 MESES , QUE SE DIRIGIRAM AOS CENTROS
DE SAÚDE DO DISTRITO DE AVEIRO DE 26 DE
MAR-ÇO A ò DE ABRIL DE 1990.
T R A B A L H O D E I N V E S T I G A Ç Ã O
ANTÓNIO AMADOR DE ALMEIDA
ESTAGIáRIO EM CIÊNCIAS DA NUTRIÇÃO
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE AVEIRO
Í H T K O D U Ç Ã O .
OB
J'EC ; IvOS,
U U i <..., E rie T Q D U S . , . , . . , . . . , . . .RESULTADOS
Ã
Aleitamento Materno...
3
■• Atitude cia Mãe Perante a Amamentação.
4
Aleitamento Artificial ...
5
Introdução do Leite de
!J3.c.s.,,
,
b
— Al .i men tacão Diversificada. ... * .
DÍSCUSSaO
E CONCLUSÕES . . . ■■-■ « . » »
B I B L ï 0 8 R A F I A. . ., . ,-. . „ . , ., . . ., ,, . . «R E S U M O
Com o presente estudo,procurou-se diagnos-ticar o feríil alimentar das crianças do Distrito de Aveiro no primeiro ano de vida.
Dos resultados obtidos, merecem particular referência o facto da prevalência inicial do alei-tamento materno se encontrar a níveis satisfatórios
< 92,7 "/. >,verificando-se contudo um declínio acen-tuado a partir dos 15 dias,descendo,no final do 2.9 mês, para 54,4% . Do estudo resultou, igualmente., a conclusão de que a prevalência do aleitamento ma-terno é superior entre as mães com maior grau de escolaridade.
Relativamente à introdução da Alimentação Diversificada, foram detectados alguns desvios às orientações comummente aceites por especialistas em Nutrição Infantil e das Normas da Divisão de Saúde Materno-lnfantil/Direcção-Geral dos Cuidados de Saú-de Primários.
Na general idade,a introdução dos alimentos é feita de uma forma precoce, com especial incidência para o ovo, com 24,8*/. até ao 6.Smês,havendo 14,4"/. que a fazem com o ovo inteiro e 37,9"/. com gema inteira
/l «TV- "*•■*■ y 9 Si r% r i •* -&--h.-~i S% ■*■•% -S" S\ J-V
dadas t»&la S,r*ct D,r*a Diana Maria, Veloso. Assistente do Curso de Ciências da
Fvu,-Administração He&ionai de Saúcte d e
.-* ; * _ r v ri ._ ... TT- ... _. ._ ji _ f r . . -j r l H J l f ' U , j p f c ï t U t sJ.flir i / . r U l ' l i r u U U U U J t i ^ U B t
-r g C?CÍ !?***<* ; C-rOOf^df^TKÍlíf-OfCl JDx 5"íí"* i-tçit
çfç-fraude Infantil de Aveiro e -pelas Enfer--,.,.-,.;..,,-,„■ , * „ « ^ . - . ^ , + ^ - - , „• , # „ C „ , ' , J , - Î ~ n," „ + „ , ■ _
t o oíc Aveiro,
Agradeço igualmente ao meu soorintio e
da,peia criação cios prog-ramas
necessá-._ J _ _. — _ J. J. — necessá-._ JL - -tf _ _. -f _. . # _ _ .
« MtCL-d Of ■ S -Of tfl€Í€t- Ci fTÎ?" fî/l<? €" 51' *?<?•?'€€ 61 ftZf*.OS
H i n d a a u e a N u t r i ç 1 o I n f a n t :i. i t e n h a i n t e r e s s a a o 11 • ' "■ u 5 c.» efï t :t v.tas dssde o final do século passaao, 5 s partir da
ut t..ar id de : que a invt.st xoacao mais &e IntensrLT .sea, pgrmi t m d a
aio uma 3 alterações quanto a introdução e uso cie certos alimentos,de acordo com as exigências e necessidades nutricionais
n a p !■■■ i m e i rs i n f ãn c x a ( 1E3 ? ,
tem vindo a conseguir se orientações mais capazes,reduzindo ficativãmente certas pert urbaç Ses no crescimento e • olvimento.Para além do potenciai oen ético com eue se .a alimentação e um dos pilares estruturais de toco o
sal vimento psico somático humano.
Lad a criança que nasce é um projecto cuias :iai idades a comunidade deve ajudar a desenvolver,qarantindo îsenvolvimento e crescimento harmonioso quer no seio da ia quer no restante agregado social ( 3,10,14,15,27).
H Nutrição Enfant il requer uma atenção esoeciai no que diz respeito á quantidade e auai idade dos alimentos,
u m a c o r r e c t a i. n b r o d u c a" o \ 3„ o. 7, 1 7. 2 és, 4 7' „ 4 9 , 5 4 ; Í T o i' m a , s e r a o e v i t a d a s si t n a ç õ e s d e d e s i d u i 1 í b r :i o s
: lona is desencadeantes; de estados de subnutrição ou i 1 i men tacão < 11, 25,, 3? , 38, 39., 40, 43, 45 „ 47 „ 54 ) campo s i o n i a es en nasce de sen p o t em um d e f a m í 1 : tain t o como D e s t e n u t r i e h i o e r ë
O I e i t e h u m a n o c: o in e c a p o r p r i m e i r o
cl 1 j. fil S i I !, U
':::: ! i <d i r í te.' ! i í, tv.'
No e n t a n t o
;c i men to aaeouado ( .i., ò, 1 / ■., 1 8 „ 2 0 , ~.;3 , 24 « 39 « 43, 4 b, 4ò, o / .1 .
a partir ci a il Guerra M u n d i a l , com a o ran de expansão
s u b s t i t u t o s do leite m a t e r n o , h ê. um declínio notável da a m a m e n t a ç ã o até ao início dos a ri o s /O
( 2 0 , 3 0 , 3 1 , 32 ', 42, Î50, 51 ) , altura em qua fjurqe novamente a stroma; ao
i B U • CÍ o .i. e 1 1 e m a t e r n o , mos t r a n d o o s ri i i m e n t a r u m a c: r"■ i a n c a n à o é u m m e e n e î i c: i o s n u t r i c i on a :i s a c t o cie ta m a c: t o □ s s m o r e m q u e H ' i i <a l h e cr ú D i s t r 1 1 o d e ri v e i r , o m a i s i n d u s t r i a l i z a d o e com um c r e s c i m e n t o p o p u l a c i o n a l na ordem tios 77. (Censo de 1 9 8 1 ) , a s c e n d e n d o , e m 198 7:, a 6 6 5 . 5 0 0 p e s s o a s '. INE 8 9 ) , E s t á d i v i d i d a por 19 C o n c e l h o s e 20? F r e g u e s i a s , s e r v i d o por 2 0 C e n t r o s d e S a û d e e 12 7 £ x t e n s S e s o n d e b r a b a i h a m 5 2 2 m é d i c o s ,, ò p e d i a t r a s , 0 n u t r i c i o n i s t a s e 2 9 3 e n f e r m e i r o s ,
ri taxa de nabal idade, em 1988, foi d e 1 2 , 8 % „ , com 8 5 3 2 n a d o s v i v o s (INE 8 9 ) ,
0 peso económico do dis brito impõe lhe uma responsabilidade indiscutível no progresso presente e futuro cio pais,, Para isso. terá de empenhar se no crescimento e desenv o iviment o na r moni< aa população que neste momento
i
desponta , A ta;; a de mortalidade infantil foi de 3.4, l"/. s m 1988
(55),muito embora ainda na cauda dos níveis atingidos nos restantes países da Europa Ocidental,onde as taxas oscilam entre os 7%„e 10%. .Assim,a morbimortal idade infantil constitui uma das principais preocupações da Comissão Instaladora cia Administração Regional de Saúde de Aveiro,seguida pela morbimortal idade cardio vascular.Dois importantes indicadores de saúde aue reflectem a qualidade do " modus vi vendi " duma população que necessariamente
A situação nutricional infantil necessita de ser diagnosticada de modo aue o êxito de qualquer orientação e
p !. a n e a m e n t o d e a c ç 6 e s p o s s i b i 1 i b e m s o 1 u ç d e s c o n c r e t a s tï)6) -, Consciente do rsuita qus há pai a fa,:er na promoção da saíids,
a A d m i n i s t r a ç ã o Regional de Saúde de A v e i r o , a t r a v é s ca sua C o m i s s ã o Instaladora e C o o r d e n a ç ã o Distrital de Saode
1 n f a n 11 1 « a c h o u o p o r t u n o e ci e i n t ere s s e apoiar" a p r o D O S t a p a r a s e r levado a efeito este estudo S O D r e a prevalência e duração ao aleitamento m a t e r n o , be? m ce:; m o a introdução cie novos alimentos no primeiro ano cie vida. T em o referido es tua o por objectivo tomar" conhecimento cia situação alimentar deste Distrito e cujos resultados possibilitem a r e e s t r u t u r a ç ã o de um programa e respectivas estratégias de execução quer na formação específica dos p r o f i s s i o n a i s cie saúde quer ria educação para a saúde destinada à população alvo.
,
Tefli este trabalha com o ob .lectivos ;
- Determinar a prevalência e duração da aleitamento materno de acordo com a idade,actividade e grau de escolaridade da mães
- Identificar as principais razões que levaram as mães a não amamentai';;
~ verificar a prevalência do aleitamento artificial e quais os principais responsáveis por esta prática;
Estudar" a situação alimentar no primeiro ano de vida. e determinar a idade de introdução cie novos alimentos.
l e m o r e f e r i d o e s t u d o c o m o o b i e c t i v o p r i n c i p a 1 tomai" c o n h e c i m e n t o da situação alimentar desta zona no primeiro
AM A T P TU A J
0 m ater i a i ë c o n s t .i. t u i cl o p o r u. m a D O p U. i acã o d e
■.::■ e '..,::: meses ci s idade.que frequent a m a consulta de vioiiància
I r a t a ci e u ÎÏÏ a i n d u s t r i a 1 , o r\ d s o n u m e r o d e n a a o s v i
g i a o p r e d o ni i n a n t ~ o !'" i ■ c? !£ !.) o n ri e n t s a 1
71M T? T T #""! T*% #*"» C
i r M. J_J i <i_^ *>■ V J * *J»
utilizando um protocolo cie 24 questões de respostas múltiplas í Anexo í > . elaborsdo peia Administração Regional as Saócis ci s fivsiro, bsisaada no cjusst ioriâr io da Oi reccCio'Cora ! dcs Cuidador díí Saúde Primários efectuado em 1988 «tendo sido preenchidos através de uma entrevista dirigida as 274 mães das respectivas
crianças,com idades compreendidas entre os 3 12 meses,que frequentavam a consulta dos Centros de Saúde do distrito,,
Irata—se de uma amostra constituída por 3,2% dos nados vivos, durante o ano de 1988), deste d i st ri to, tendo os questionários sido distribuídos do sequínts modo:
40 Dara os Centros de Saúde com > 1000 nados vivos....!: ....J para os que civessem entre /ou £■ V
1 o para os pue tivessem entre 400 e ò' 10 para os que tivessem < 400 nados
Os resultados foram analisados e classificados utilizando um programa informático sob
"BASIC" ., a p r e s e n tad o s s o b r e a
estabelecidas correlações através de programas elaborados :s método do bi sterna for1 m a de percentaoens e foram
3
1 CARACTERÍSTICAS DA AMOSTRA
i . 1 DISTRIBUIÇÃO POR SEXO E GRUPOS ETÁRIOS
d e u m bota i d e 2 ?' 4 □ u est i o n á r i o s d e v i d a m s n te p ree n c h i d o s, s e n d o
(49,6 "/,') do seKO masculino ,sem variações significativas entre as duas populações urbana e rural,, * Quadra j e Gráfico í ) .
apresentados em valor numérico e em percentagei"), cie acordo COÍD as
respostas obtidas do questionário efectuado a cada uma das 27 4 mães das respectivas crianças incluídas no trabalho efectuado»
s
QUADRO i
. • l o i ft i BU .i CAO L'OS L H I . i' ftN I i.. iï F ul. bft >; Ú » SftUf U C Ï'ÀR I O i i POR U N I V f t f t S O RURAL ft UKL4ftÙ
N,. h! ,.:; ; 4 JÏUADh. I B Ë X Û M A S C U L I N O B E X O F E M I N I N O |UNIVERSO i j RURrtL ! U F; B A N O Ane se s !— ! RURAL. U R B A N O ! iQÎiL i T h 4 12 i. O .i. ,:> „ ■:> 5 T' Í. 0 D 1 0 1 1 . i 7 i 0 1 i . i
a
9 1 0 9 1 4 1. 5 „ h i. 3 i. u J. 1 i..; '■7 i b., Z Z 7 1U. õ 11.2 5 10,.2 30 i i .i ■; . 4 :'1 J. O . 3 .. 8 i" , 8 14.6 2 4. i 30 1 i 10 1 i z. Ci 1 Ù 1 1 2 « 4 :> i 6 u 1 21 / » o 1 B . 4 3 .■' !. î . S i i s j . 1 .. t i™ j 1 i o i A J : i T i j 9 O 1 )0 j 46 1 100 | 89 | i ,1 ! .1 1 *- i 100 1 ; 2 ■■ 4 100 j Í */. i 1i
I 1
" "••■" i i 1i
h Aft — I "'• 2 « ci í ! 1 6 . 8 j 3 2 J 5 1 i " 9 ! *l "J 1 CIAI | .i \ ! ! Í !POPULAÇÃO ESTUDADA.-SEXO
N
fl
274
Masc./Urbano
16.8
Femín./Urbano
17.9
Masc./Rural
32.8
Femin./Rural
ft'? fSValores em %
çnAFJCO 1
L Ci
i . 2 - CARACTERIZAÇÃO PROFISSIONAL E CULTURAL DAS MSES
Através cia Gráfico n„Q 2 a ode-se verifica!"- eue a maioria das mães inquiridas 44,8 V» tem apenas como gr3,u de escolaridade a instrução prmária, 3 "'. tem um grau superior ou médio de escolar idade»sendo de realçar cue 5,2 % das mães da PODU.I. acão estudada nao bem pua louer or au de escolaridade.,
No cue diz respeita a actividade profissional das mães,utilizando a classificação usada no inquérito Alimentar Nacional de 198 D (8), distribuem—se da seguinte maneira ;; 42 */. no sector primário, 25 „ ;? "/. no secundário e 32,1 V. no terciário,,
DISTRIB. MAES P/GRAU ESCOLARIDADE
N
a274
Primário
44.8
Preparatório
32.7
S/Escolarid.
5,2
Médio e sup.
3
Complementar
7
Valorea em %çnAFJCO 2
DISTRIB. MAES P/ACTIVIDADE
N" 274
42.3
42.3
33.2
42.3
24.5
33.2
42.3
24.5
33.2
42.3
24.5
33.2
Sect.Primário Sect.Secundário Sect.Terciario
Sector
Valor»» «m %
I 3
2 - ALEITAMENTO MATERNO
2 . 1 - PREVALÊNCIA E DURAÇKO
Foram recolhidos e analisados os dados referentes à alimentação da população de lactentes que constituíram a amostra ,. ^erifica-se que das 274 crianças
e s t u d a d a s » 9 2 » 7 '/. r e c e b e u . c o m o o r í m e í r o a 1 i fît e n t o , o 1 e i t e
materno, decaindo para o o. 4 ", no primeiro mês de vida,não havendo diferença significativa entre a população rural ( 69,,.3 "/. -1 s
urbana ( 61 X, )„ A partir do 3,, 9 mes apenas 54 ";. dos lactentes são amamentados ao peito,sem diferença significativa entre as duas populações estudadas, urbana e rural, e 3,3 '/. são amamentadas até aos 9 m e s e s de i d a ( r.í e « ( Q u a d r o 2 e G r a f i c o n ..9 4 )
Verifica se ainda que existe um elevado número de crianças que,aos 3 meses de idade são alimentadas exclusivamente ao oei bo í 49« 6 "'. ) . ( Gráfico n „ 9 5 e Quadra 3)
É de salientar que a prevalência, cias mães que amamentam»é maior nas que bem idades compreendidas entre os 20 29 anos ( ò9,3 "/„ ) , enquanto que es-; is te uma diminuição significativa nas mães muito íovens , 15-19 anos „ i. 10,2 "/„ > ou que têm > 35 anos ( 7,7 % >. ( Gráfico n.S 6 e Quadro 4 )
Mão existe uma diferença significativa entre o grau de escolaridade da mãe e o início do aleitamento materno. Contudo,pode se verificar que as mães que bem um orau de
esc o 1 a i" i d a d e m a i s a 11 o ( C u r s o s Serai e C o mp 1 e m e n t a r ) s â o a s ci 11 e amamentam em maior percentagem. Ver Gráfico n.Q 7 e Quadro 5 „
QUADRO 2
il E. ; ! Hlifc'N i'U MA í LRNO S D í ÍJ ! R 1 R U l C A Q
í:í._)h^ IDwDfc DG SEU IN.;:LJ. O
ZONA RURAL t /.UNA URBANA
1 — r ! ■ " ] ~ "■■- i
I G R U P O S U N I V . 9 TOTAL JUNÍV.9 RURAL ÍUNRvS URBANO ! i E T Á R I O S !■ i i— — r — i r- ■( j (DIAS) I N » 2 j 7. i N.S ! '/. I N.Q ! "/. 15 í 82 66 » 4 1 24 l i.:'•; 64, 1S1 2 ) O : 4 i ■■- . 4 49. 4 /6 Y O 1.4..::, 52 „2 90 54 „8 45 4 72 3 91 105 108 39.9 79 44»2 29 30„3 106 120 103 37. ó 7ó 42,5 2 7 28.4 121 135 76 ,27 27 56 31.3 20 21 151 " 165 59 21.5 44 24,,6 15 15.6 166 180 54 19.7 42 23.,5 ! 2 12.8 SRI1 INTRO DUÇÃO 20 72 3 14 72 6 6 6.4 1 - í — ! - f - - f ! (• — ! i 0 i, H I S | .,:.: 7 4
1
i , l u ú | 1 7 9 [ l u u | 9 b 1 i u u |ALEITAMENTO MATERNO: DISTP/IDADE
Zona Urbana e Zona Rural - N
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100
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— Univer.Total —h- Univer.Urbano -5K- Univer.Rural
Valores em %
QUADRO 3
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D I S T R I B U I Ç Ã O RUN ÏDfWAh DO Si£U J . N î C l
ION A RURAL E 2UNM U R B H N A
to GRUPOS ETÁRIOS I D Ï A O / i 15 L6 30 31 45 4 <b •••• ai) £? 1 /'o .' a TU 'v11. ■ 105 06 — 120 .21 135 i3ò 150 . 66 • ISO 8 1 ~ ,. 7 0
i UN Í V. ii ï 0 ï AL I UN I v . 9RURAL j UN 1V. 2UR BANù |
S N 11 i. ò I ,,1 136 .6.
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Zona Urbana e Zona Rural - N°274
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R L E I i riMtiNÍU MfiíERNU i \ '- f K i P U i C A O i\Ji' I U H D E D ri 3 4 L
brtUi'ub i I D L Ï A K IO G Î . (D I A S; i N . Q i IV 3 4 I ri „ í-d i N , 2 1 1 ! 1 4 c KS o u o .i ■ 1 /,-j— ■■!'< 1 0 6 — 1 2 0 1 2 1 1 3 5 1 3 6 L 3 u 1 5 1 1 6 5 J . U J i i D < J « O • Ci „ 7J 4 2 . 1 / . b j. / ,. .■=' Z / U SEM I N TRODUCÃQ 2 7 . i 4 2 « 3 S4 1 1 b l b , o 4 u <b 1 ÒU 6 4 5 8 . 1 3 4 „ 4 .1. a. 1 2 1 >.'.i,) 2 i. » 3 i 1 ";■' a d., o 17 ò O . 1 1 6 5 4 „ 4 II: i 5 4 3 1. ': i 4 » <+ 4 i. i . 4 S~ .i. „ '-' .,::' b ,, O Za. o I. 4 . O T A I S | 2 8 ! 1 0 , 2 ! 4 3 5 | 1 2 . 8 2Ï i j _ J .™L...
ALEIT.MATERNO: DISTP/IDADE MAE
N
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QUADRO
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DR ACORDO COM u GRAU D h. R S C O L Ã R Í D H D E DA h f t L
r-J, 4 IDADE: ( D I A S ; R I L p«r\ J. u C I C L O i N u 9 N,. S i V. LJE'RAL [COMPLEMENTAR | N, N . Q 3 1 - 6 0 o 1 — 9 0 9 1 i 2 0 1 2 1 - 1 5 0 1 5 1 - 1 8 0 7 0 4 8 >4 15 SEM I N -i RODIJCÃG 1 0 4 , d « 1 5:í5 ?4. 4 i. 4 . 4 11 ó 4 5 i i ' i 1 9 13 6 tí.. 4 Ziji.. ,, ò 47 . 3 3 1 , ò 2 1 10 „ 5 ro T H i s i j. l u u I .1.00 i 2 0 | 1 0 0 I 19 i 1 0 0
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- A T I T U D E DA MÃE P E R A N T E A A M A M E N T A Ç Ã O
No Qua a I^D a e Gráfico 8, foram agrupadas 3 = razdes positivas que levaram as m ã e - a amamentai" os seus filhos,
Verifica. se que 47,2 % o fez pensando que este seria o melhor ali nient o a oferecer à criança e ainda 28,,7 "/, pelo f a c t o d e te r e m 1 e 11 e .
F o r o u t r o i. a d o ,, o f a c t o de a m a e n à o t e r leite (40 %) foi a principal atitude netjativa perante a amamentação e é
de notar ainda uma percentaoem significativa que não o fez oor a c o n s e l h a m e n t o médico ( 15 "', ; « Ver Quadro ? „
QUADRO 6
híYIM 5 PÍ3BI f l V A S GjUE LEVARAM A3 MÂE8
H AMAMENTí^r ["""*"'**"—" """" ■' "'" ""■"" ■ — " " — "'"'■' '■■ •■•'•'■"••■■■" RA25E5 — ■■•■ i
"/.
j
1 !'■ a z m e l h o r a cf; i a n ç a 120 1 4 ' .2 ! í L :i. g a ç à o a f e c t :i. v a M S e / F i. i. n o í 0 1 Pr a t e a e a c rîança Zí Par conselho 20 7.9 ! Tinha leite 28. 7 G o s t a v a 1 20Rejeição peia criança i 0.4 1 i Não responderam o 2 |
I TOTAIS ,2 b 4 i 1 U U ! í
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F i" o b i. B m a s c: o m a o s i ■ ;o .1. 5
4
ALEITAMENTO ARTIFICIAL
No
Gráfico n2 9 e Quadres 8 observa se que
cias
crianças introduz o leite artificia] antes de i mês de idade,
elevando—se
esta percentagem para 51. S L, no final do 3. S mês,e
para
73,,7 "/., no final do ò.Q mês.
INTRODUÇÃO
DO LEITE DE VACA
Regista
se uma introdução precoce do leite cie
vaca,
sendo este administrado em grande parte ao 5„tí ( 11,6 "■■•• ),
6
„ Q ( 28,7 '.'■■'„ ) e 7,2 ( 26,4 % ) mês de vida, havendo crianças que
o
fizeram a partir dos primeiros meses „ com maior
V
incidência
nas crianças das zonas rurais ,( Quadro 9/Gráfico 10 )
A
maioria das mães introduziu o leite cie -racs.
por
iniciativa própria í 72,8 7« ) , í Quadro 10/Gráfico 11 )
QUADRO 8
ALEITAMENTO ARTIFICIAL :
DISTRIBUIÇÃO PQB
I D H D E S DUSEU INÍCIO
IDADE (DIA3)| N.9 ! '/. j N.S CUM j 7. CUM
j TOTAIS | 215 I 78,5 \
ALEIT.ARTIFICIAL:DIST.P/IDADE S/INICIO
N
fl274
100
Valorea em %
QUADRO 9
LEITE DE VACA : DISTRIBUIÇÃO POR BRUPO ETÁRIO DO SEU INÍCIO
N ; g 2 7 4
" — ■
BRUPOS UNIV.RURAL UNIV.URBAN UNIV. TOTAL ETÁRIOS (MESES) ETÁRIOS (MESES) N.S "/. N.y 7. N.g A 7. 1 1 1.2 2 4. 1 3 \íL m 3 1. 1 \? 2 2.5 - 1.6 0.7 3 7 8.8 i 2 8 6. 2 2.9 4 6 7.6 2 4. 1 8 6. 2 2.9 5 8 10 7 14.3 15 11.6 5.4 6 2 4 30 13 26.5 37 28.7 13.5 7 20 25 14 28.6 34 26.4 12.4 8 8 10 6 12.3 14 10.8 5. 1 9 ■~~> 2.5 1 2 3 XL * -W l. i 10 1 1.2 1 *n 2 1.6 0.7 11 1 1.2 JL 2.4 _> '""? T 1. 1 TOTAIS 80 100 49 100 129 100 29. 1 17. 8 46.9
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31
Q U A D R 0 ; 0
1NIRQDOÇÂO DO LEITE DE VACA TENDO EM CONTA A PESSOA QOE ACONSELHOU
N.9
UTENTES */. M É D
! 1 ! IN1C. ENF-ã/Sl FARM.SIFAM.â 1 PRO. â
1 1 1
1
001ROS j1
L.VACA 1 1291
100 (28) 21,7 ! ! !; i i
(2) (4) (1) (94) 1,6 i 3,1 j 0.8 í 72,8 iINTROD. LEITE DE VACA
TENDO C/ QUEM ACONSELHOU
100 VALORES %
N. 129
MEDICO ENFERMEIRO FARMACÊUTICO FAMÍLIA INIC.PROPRIA
ENTIDADES
h ALIMENTAÇÃO DIVERSIFICADA
Em r e 1 a ç áo à in tro d uç ào da D apa Láctea,verif i c a se a Lie 47 /,, das crianças a T S Z ao 4,,9 mês de idade e .::,4,1 7 7. ■> cie uma forma precoce , fêlo B.O 3.9 mês de vida,, ( Quadro 11 »
Ù mesmo nlo acontece com a papa de fruta cu.is introdução é feita de uma for1 ma correcta, entre o 4.9 e 5 „ 9 mes de
vida. í Quadro 12 >
Relativamente à introdução de legumes ela é feita ,,na sua maioria, ao 4,9 mês (.42,2 "/«) ,. \ Quadro 13 )
A carne tem o início da sua introdução ao 3.9 mês de vida ( 36,3 "/. ) ( ver Quadro 14 ) para um resultado ouase idêntico em relação ao início cio pei;;e durante o 6.9 mes (28,9"'.) ,,
i Quadro 15 )
A introdução cia alimentação diversificada está resumida no Quadra lò e Gráficos n.9s 12 e 13,dados obtidos em relação ao universo total estudado,,
A introdução do ovo é feita ,na sua maioria,ao 6,9 mes cie vida í 36,3 % i , onde B.B crianças, logo de
QUADRO i l f A \- -¾ !.... A C i E ri :: .OIS': R .1. B U i •.. ■ Î-> i J !" ' S R S ! i U F"' t ; E l & i '-< L Ù N . Q 2 7 4 ; O R U P 0 3 i U N I V . I ■íLíKriL ,—. —•"••"• UN I V , i J K O A N i — l J N I V . "fi 3 TAL i f ! A R Ï OS"i 1 í ( M E S E S ) | N . g 7. IM. 9. N . Q i 1 1
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QUADRO
PAPA DE FRUTA i DISTRIBUIÇÃO POR GRUPO ET4RI0
N.Q 2 7 4
GRUPOS ETÁRIOS
(MESES)
UNIV.RURAL UNIV.URBAN UNIV. TOTAL í
I GRUPOS ETÁRIOS (MESES) N.Q 7. N.Q 7. N.Q "Á
v
1 4 5 6 8 9 10 11 1 9 49 44 12 4 0. 8 7.4 40. 2 36. 1 9.8 2.4 4 9 5.8 39. 1 39. 1 13 3 1 13 76 71 21 6 0.5 6.8 39.8 37.2 11 1.6 3. 1 -0.4 4. 7i
27.7 j ! 26 7. 6 1. 1 2. 1 -TOTAIS 122 100 69 100 191 100 /m 44.5 25.9 69.6QUADRO 1 3
LfcirtUHES ; LM. -■:■ i h feUI uAIJ FOI bRUrÚ t í3tRlG N. 9 2 7 4
GRUPOS
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UNIV.F SURAL U N I V . I JRBAI j LJNIv, T(
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; 7 S. 4 j 1 i i •.'.:■ . I ' I Q • 11
; 7 S. 4 jI Í Í U H Í J K U
IM-L A f\ N E s Li í ST R í B U I Ç SO F U H G h' U F D E1 A h .1.0 N■ 9 2 '7 4
i O R U f O S r U N I V . RURAL U N I V . { JRBAN LIN 1 v . 1 c
5 T A L j ! t i A h .1. D3 ! t i A h .1. D3 \ ' ( H E S E S ) N „ 9. j /» N . 2 / u N . i ! "
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GRUPOS UN 1V « F (URAL j UN 1 V „ L JRBAN UM 1 Ï 1 ! U Ï Al.. "" ! 1 GRUPOS " i r~ 1 ( h L S f i S j N., Q _L N . 9 N . g 1 /. j 1 1 ^ r i | ! ! .... , .... .... .... ! i
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i MENTAÇSQ Di VERS I F I CADA :
DISTRIBUIÇÃO
POR GRUPOS ETÁRIOS
NQ
274
í ÍÍFO ALIH.2
TOTAL IDADE EM Hh5ES COM V ïLûRES EH l
i í ÍÍFO ALIH.2 TOTAL < i l i 4 5 6 1 B
9
i
AO LEGUHES 7S.4j
' il 33.2 23,3 9.1 1.4 !J.4 !i CARNE 66.3 _ ! 12 24.1 20.8 7 7 2.5 _ ! O. ! PEIXE 52.4 0.7 K i d. l li.3 20.4 9.8 3.6 i 0.7 0,7 OVO ( 48.1 i 0.7 0.4 1.1 5.1 17.5 14.2 6.5 l.l| 1.5 L.VACA 46.9 1.1 2.9 2.7 K A 13.5 12.4 5.1 1 1.1 1.8 P.FRUTA l 69.6 0.4 4.7 27. / 26 7.6 1.1 2.1 j í PAFH DE 1 FARINHA 79.8 £.1*1 ^7,7 9.8 3.3 í.l 1 i i | 0.41
CITRINOS; LARANJAI 59.1 0.71 7.2 ',-■ r. i / . J Í3.5 9.1 5.8 5 4' 0.4| 2.21 1 ! H O R H N B O Í 8.5 ! j i. i 2.9 1.5 2.2 0.7 1.1 LIMÃO i 1.4i
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ALIMENTAÇÃO DIVERSIFICADA
Dist. P/Grupo Etário
40
30
-20
10
/4 5 6 7
Idades (meses)
8
>10
Tipo de alimentos
Legumes —r— Carne - # - Peixe
~*~ Leite Vaca
-^- Papa Frutff
0 -Papa Láctea
-e- ovo
Valores em%
QUADRO 1"
G VU j h i 5 ! I i bU .1 CAO H i JK liiftUF' u E;:'í AR ï C
4 í GRUPOS L Î A R I Ù Î ílifcSEb i UN i. V » h Uh AL i UN i v . Uh Bi U N I V . TOTAL N, i 2 - - —_~ — f— h !■••■ 1 . 5 i 0 » 1 | — 1 - ! 1 1 1 . i i ! 1 0 « 8 i 0 « 4 i 4 2 2 . 2 1 1 2 , . 3 l 3 s.:'. » ■„' 5 1 „ j. 1 5 S ò j 1 4 i 1 4 1 0 . & j '.'.3 „ 1 Í 6 3 i 3 4 » ' 7 1 7 ! 3 »', 5 i 4 8 3 o „ 3 | 1 7,, 5 i 7 2 7 ■30 » 4 1 2 i 2 6 2 9 . 5 i i 4 . .,:: j 8 i 3 1 4 „ a ■11' i i .!. . 6 i J. 8 i 3 . D i ò „ 5 i 9 ■.i 3 , , 4
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QUANTIDADE
(PARTES do OVO)
N.e
1/4 6EMA 1/2 6EHA GEMA INTEIRA CLARA INTEIRA OVO INTEIRO 1/2 DO OVO 48 50 2 19 8 3.8 36.4 37.9 1.5 14.4 TOTAIS 132 100■ ■ ! • , . .
Pelos ultimo5 trabalhas tem se verificado que a prática do Aleitamento Materno,entre nós,não tem tido resultados
ta'o satisfatórios quanto era de esperar ,, 0 presente estudo revela oue no 3. S mes de vida,apenas metade da população estudada
(54„4 "/.) foi amamentada ao peito, apesar de 92,4"Â ter recebido leite materr!o logo no inicio do primeiro mês de vida ( Gráfico n.2 4 e Quadro 2 ) , não havendo diferença significativa entre as duas populações estudadas,urbana e rural
encontrados por liaria Celsa Afonso num trabalho realizado neste mesmo distrito ( 54,57. ) em 1988 ( 55'.mas um pouco super iores, quando comparados com outros trabalhos realizados por outros autores na. área do Centro de Saúde de Aveiro , Si la heis
( 50 % ) e Maria José Girão ( 3 6,2 "/. ) t 20 ) « D s valores en contrados são superiores aos indicados,para o distrito de Coimbra,por Carlos Gonçalves e Torrada da Silva em 1982 ( 18 ) .
Apesar de se tratar de uma amostra pequena»pode —se v e ri fica r qu e a s mâe s c om o C u rso C omp1ement a r dos Lic eus s âo
talvez as mais bem informadas e motivadas para amamentar os seus filhos o oue está de acordo com as conclusões obtidas em outros
4 3
No último estuda realizado osía Gr 1:5 a nível m u n d i a J. s o b r e a p r e v a 1 ê n c i a a o a i eit a m e n t o m a t e r n o,, e n t r e o s a n o s d e 19 8 0 / 8 9 , e c ti j o s d a d o s f o r a m d i v u i. Û a d o s e m G u t u b r o d e
19 S3 9, p e i o W e e k l y E p i d e m i o l o g i c a l R e c o r d . i n d i c a m e x i s t i r um a u m e n t o s i q n i f i c: a t i v o em r e i a c á o à p r á t i c: a d o H 1 e i fc a m e n t o M a fier1 n o
( 50,51 ) :
- Austr ia, Bulgária., R F A. ., « . ,. . , » « „ « 9 0 '/.
'- R e i n o U n i d o . „ . , . , . , , „ . „ » . . . à 7 % - França, ... ... 50 7. - L r i. a n d a . . . „ . „ „ . 35 7. M e d :i t e r r â n e o O r :i en ta 1. . . . A' Í r i c a. . . ... A u s t r a l i a , N o v a Z e l â n d i a , . Hen i ão do F a». 3. f :i. ca ' íian i 1
91
>i t B o
l"orna~-se importante realçar cue 47,2 7, das mães amamentou, pensando que o leite matei" no seria o alimento mais completo para os seus filhos. No entanto as razões apresentadas para o abandono do Aleitamento Mater'no superem a necessidade de um reforço de acedes de 'formação e informação de modo que os profissionais de saúde e futuros pais adquiram conhecimentos mais adequados sobre a Quantidade e qualidade do
Leite materno,pois a hipogalactia com 25,5 7. , a ^.oaiackia com 6,2 7. , 15 7. por aconselhamento médico e 35 7. por razões directamente ligadas a problemas das crianças,são as principais causas referidas para a não amamentação .,
44
Quanto à introdução do leite de vaca ou dos leites d i e t é t i c o s á feita de uma forma precoce e sen) qualquer tipo de a c o n s e l h a m e n t o médico,, p r i n c i p a l m e n t e no que diz respeito a introdução do leite de vaca que,em 73 % dos casos,é feita por iniciativa própria „ 0 mesmo já não se veririca quando da introdução a as papas láctea e de fruta , estancio de acordo com a s i d a d e s re c o m end a d a s,,
Para alguns autores os resultados obtidos em relação à introdução da A l i m e n t a ç ã o D i v e r s i f i c a d a será feita de uma forma um pouco p r e c o c e , pois 44 „2 7 das c r i a n ç a s introduz o caldo de legumes até final do 4=9 m e s , a car1 ne 36,3 "/. ao S„9 mês,
o p e i x e 37,9 7 ao 6.9 (ries e o ovo com 2 4 , 8 % ao ò,, 9 m ê s , de onde 37,¾ 7 do total da;? crianças e s t u d a d a s o ie/z iniciando com uma oema inteira,14,4 7 com o ovo inteiro e 3o„4 7 com meia gema.
Da análise destes resultados sobressai a n e c e s s i d a d e de alertar os r e s p o n s á v e i s aa sadde D e i a faltai de e d u c a ç ã o e informação dos problemas da alimentação infanti1,sendo
talvez importante que esta se fizesse p r i n c i p a l m e n t e quando das c o n s u l t a s pré n a t a i s « Os Centros de Saúde deveriam ter uma
consulta de Nutrição infantil apoiada por1 um pediatra e/ou um nu
tricionista „ Os médicos e e n f e r m e i r o s deveriam ter uma. ror mação e s p e c í f i c a ria área d a N u t r i ç á o infantil»
A implementação de p r o g r a m a s de Educação para a Saúde em A l i m e n t a ç ã o Infantil,nas e s c o l a s primar'ias e c u r s o s geral e c o m p l e m e n t a r , t e r á a maior importância .
45
B I B L I O G R A F I A
i ■ DIRECÇ&O 8ERAL DOS CUIDADOS DE BAÚDE PRIMÁRIOS
Norma de Serviço n. S/85/DSiil, sobre Saúde í. nf an113. Noçëes de Desenvolvimento EstaturoPon
deral .Algumas características somáticas das
crianças. 2ò de Set,, Q 1985«
? - DIRECÇÃO OERAL DOS CUIDADOS DE SHODÍ. PRIMÁR1OS
ínfs ntil Avaliação do Desenvolvimento Psico
motor, 2ò de Set.Q 1985.
3 ' 3 A N1" Q S » N o r b e r t o T eixeira Alimentação do Lactente ~ Rev.ã do CEM, Vol. ò,N.Q 3 Nov. 9. 82.
4 SANTOS,Norberto Teixeira et ai Atitudes e
Conhecimentos de Escolas Secundárias sobre Aleita
mento Materno Rev,a de Saúde Intantil,Ano
VI I I , N„ S 2, Set „ 9 .1.986.
5 SANTOS,, Norberto Teixeira et ai Estudo sobre a
prevalência e duração do aleitamento materno em co
munidades portruQuesas suburbanas e urbanas » Rev.ã
Portuguesa de Pediatria. Vol. .1.5 (Supl« 3),1984 . 6 BUERRA,António José s SANTOS,Norberto Teixeira
Anemia Carencial Ferropriva na l.ã infância , Rev.ã
cio CEN , Vol. 7, Nu 9 3 , Nov. 2 1983.
7 NORTON, Lucília Peixoto; LOBO,João Calheiroas
SANTOS,Norberto Teixeira Algumas notas sobre
4 o
Rav.á do i;EiN , Vai. ■■'„ U.Q. 3,í''4ovH 1983.
8 INQUÉRITO HL.ÏMLN i HÍ- NACIONAL 1'rB'O ^ ::.¾ F'arte1^
Rev.5 do CEN, vol., 10,N.9 2 3, Abri 1Set. 9. 1986..
,; i S S LER, i iucio ; L EONfc;., \ ■ í a u d a. o s QUIN ! AL « V i r q i n i a b p n i no i a
Duração do aleitamento materno em uma área urbana d e S . P a u l o , B r a s i 1 B o l e 11 n d e ia 0 f i c i n a à an i t á r :i. a
P a n a m e r í c a n a , V o l . 106,14. 9.6, J u n . 1 9 8 9 .
10 QUINA,Isaura Pais Crescer com a criança
D i r e c ç â o G e r ai d a F a m i 1 i a L i. s b o a 1 9 8 8 .
11 F A 0 El Hambre en el mundo Geneve 1989.
12 A B R E U,An a b e i a N o b r e L o p e s Gai ■ cia P r e v a l ê n c i a e
duração do aleitamento materno nas crianças utentes
do Centro de Saúde da Ajuda Esco 1 a Naciona1 de
S a u ci e P ii b i i c a L. i is d o a, 19 8 5 .
13 DÏRECÇ&O GERAL DOb CUIDADOS DE. BAdDt PRIMÁRIOS
Inquérito sobre Aleitamento Materno., L i sboa , .1 988,,
L4 ■■• BALLET', J. P. Allaitement Maternel ou Allaitement
Artificiel ? La Revue du Practicien,Tome
X XXV, N. 91 1 „ F:: ev,9 85.
i5 GONÇALVES,Carlos et ai Aleitamento Materno Rev.á de Sauae Infantil,Ano VII,N.9 11,Abril 1985.
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0 M S • GENÈVE - Infant Feeding Physiological
/1
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H ¥ f 1
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DE AVEIRO NOME DA CRIANÇA MORADA EXACTA QUESTIONÁRIO SOBRE
INTRODUÇÃO DE NOVOS ALIMENTOS
1 - Sexo da c r i a n ç a
Masculino Feminino
2 - Quantos meses tem o seu f i l h o ?
Desconheci Não sabe
do
3 - Que idade tem a s e n h o r a ' ?
4 Que habilitações tem a senhora ?
1 Não sabe 1er nem escrever i 2 Sabe 1er e escrever mas sem escolaridade
3 Primário
4 ■ Ciclo
5 Geral (59 ano ou actual 99 ano)
6 Complementar (79 ano ou 119 ano) ;>
7 Médio 10
8 - U n i v e r s i d a d e 11
5 - Que p r o f i s s ã o tem a s e n h o r a ?
VAMOS AGORA FALAR UM POUCO OA ALIMENTAÇÃO DO SEU FILHO
(nome d. criança). DIGA ENTÃO ATE QUE IDADE E QUE O SEU FILHO MAMOU ?
Desconhecido 888
Nao «abe 999
INSTRUÇÃO R e g i a t * na q u a d r i c u l a o n _ * e r o e . d l a a Caao nunc» t e n h a dado da « a _ a r r e g i s t e OOO e paaae à p e r g u n t a 11 Caao a±nda dS r e g i a t e a i d a d e a c t u a l da c r f ç a
QUAIS AS RAZÕES QUE A LEVARAM A DAR DE MAMAR AO SEU FILHO .
(n o < n e d a criança) ?
Faz melhor à criança
Ligação afectiva mae/filho
Protege a criança Aconselharamme Tinha l e i t e Gostava Outro ( e x p l i c i t e ) NAo a p l l c é v l Dfficonhei ido NSo sabe
INSTRUÇÃO: Ho caao da •*« dar várl«",ra_õea deverá regia tar apenaa a p r l e i r a que foi dl ta.Caao a reapoata da da nRo aa enquadra noa ai ternativao proposta* de ver* r e g i s t a r por extenoo n frente de OUTRA H pri e i r a ra_Ho dada pela mfie.Note <iu« no t im npe.v,« ■ ,1„VflrA f i c a r regiatndo « primeiro rnrfl
DIGA-ME. POR FAVOR. SE DEU SO PEITO OU SE DEU PEITO E OUTRO TIPO DE LEITE OESOE O INICIO AO MESMO TEMPO 7
Só peito
Peito e outro tipo de leite «o
meamc tempo NÃo aplicável Desconhecido 2 7 3 9. EM OUE IDADE E QUE COMEÇOU A DAR OUTRO LEITE 7
N&o aplicável 777 Desconhecido 886 NSo sabe 999
I I I I (dias)
INSTRUÇÃO: Se deu outro leito desde o naacimento registe OOO. Se deu só peito e ainda nâo Introduziu outro tipo de leito embora poesa ter Já intro duzldo outros alimentos registe 777 e passe à pergunta 16
10. PORQUE E QUE COMEÇOU A DAB OUTRO TIPO DE LEITE 7 Conselho médico N&o tinha leite Leite era fraco
Criança nâo aumenta de peso A mãe estava doente
A m&e tinha problemas com o peito
A m8e foi trabalhar Outra (explicite)
N&o aplicável Desconhecido N&o sabe
1MSTRUÇAO: No caao da mSe dar v á r i a s razSea deverá r e g i s t a r apenaa a primeira qui f o l dita.Caao a reapoeta dndn n&o se enquadro naa n l t e r n a t l v a a propoataa deverá r e g i s t a r por e x t e n s o 4 f r e n t e de OUTRA a primeiro raz&o dada p e l a infle. Note que no fim ape naa devore f i c a r r e p l e t a d a - a"primeir« rnrHn.
1 2 3 4 5 6 10 7 8 9
1 1 . OUC MAKCA8 DC U I T t OIU A I3TB 8EU riLMO I OUI* LHAI«I « 0 * » SELHOU ? (marca) («conaelhoul (marca) laconetlhou) (marca) taconaalhou) (marca) laconaelhou) INSTRUÇÃO: Preencha apenaa por extenao, nlo codifique.Eecre
va a «arca da lai ta ou de Lei tea aucaaalvae noa Linha* da aaquerda e em correapondCncla com cada uma delaa a peaaoa(médico,familiar etc.) que a aconaelhou a utilizar «quele marca.Se for a mee-ma peaaoa para dues mercaa deverá registar amoa-,.-,-... ma peaaoa por duaa veaea.
12 JA OEIXOU COMPLETAMENTE DE DAR DE MAMAR ?
Sim NSo
Desconhecido DíSTRUÇXOí Se a reepoata for nfio, paoae à pergunta 24
13- PORQUE DEIXOU COMPLETAMENTE DE DAR DE MAMAR AO SEU FILHO •? Leite ere pouco Leite era fraco Teve que ir trabalhar Doença da m&e Criança regeltava Outra (expliclte)_ Nao aplicável Desconhecido
INSTRUÇÃO: Caao a reapoata dada ntto ae enquadre naa a l t e r n a t l v a e propoatea deverá r e g i o t a r por extenao à f r e n t e de OUTRA a primeira r a z l o dada pela m&e.No t e que no fim apenaa deverá f i c a r regletada a prl meira raxSo. No caao da mfie dar várlaa raxOea d e -verá r e g i a t a r apenaa a primeira que foi d i t a . De * verá paeaar à pergunta 16.
4 OUAIS AS RAZÕES QUE * LF.VARAP * NÃO OAH Of MAMAR AO SU! FILHO M'>ro* <1* c r i a n ç a
Connelho Mediar Nflo tlnha l e t t r l e l t r «rn f r n o
Criança era prematura Criança nfto pegava no peito Outra ( e x p l i c i t e )
INSTRUÇÃO: Caao a r e a p o e t e dada nflo s a enquadre naa a l t e r n a t l v a a propoataa d o v e r á r e g i e t a r por e x t e n a o à f r e n t e de OUTRA a p r i m e i r a r a x a o dada p e l a m&e.NO te que no fim apenaa d e v e r é f l c a r r e g i a t a d a a
prim e i r a r a x â o . N o c a a o da « S e d a r v é r l a a r a z õ e e d e -v e r á r e g l a t a r apenaa a p r i m e i r a que f o i d i t e .
QUE M A R C A ( B ) DE LEITE DEU A ESTE SEU FILHO DE QUEM TEMOS ESTADO A FALAR E QUEM LHA(a) ACONSELHOU ?
(marca) (marca) (marca) (marca) (aconselhou) (aconselhou) (aconselhou) (aconselhou)
_l
INSTRUÇÃO: Preencha apenaa p o r e x t e n a o nflo c o d i f i q u e .
Eata pregunta apenaa deve eer feita àa m&s
quo nunca d e r a » da mamar ao f i l h o a quem noa r e p o r t e m o a . E a c r e v a a marca ou marcaa do l e i te a u c e a a i v a a naa l i n h a a da esquerda e em cor r e a p o n d ê n c i a com c a d a uma d e l a a a peaaoa que a c o n a e l h o u a mâe a u t i l i z a r a q u e l a marca.Ainda que a e j a a mesma p e a s o a para marcaa d l f e -r e n t e a d e v e -r á -r e g i a t á - l a p o -r duaa v e z e a .
DIGA-ME, POR FAVOR. EM OUE IDADE INTRODUZIU HA «jIMBttAÇAO DO SEU FILHO. OS ALIMENTOS QUE VOU PASSAR A CITA*-U« ?
Sopa de legumea Papa de farinha Papa de fruta Carne Peixe Ovos Leite de Vaca NRo aplicável Desconhecido Nao sabe
INSTRUÇÃO: Só fa; ^er as perguntas segv. intes , se
houve introdução d'alguns alimentos constantes nesta guês tão.
COM QUE TrPO DE PAPA DE FARINHA INICIOU?
Papa láctea Maizena
Flocos de cereais (Tipo Nestum) Outra (explicite)
USO DA PAPA DE FRUTA
Papa do f r u t a como r o l e i c ã o Papa <h- f r u t a como sohiomosa
19 - Diga-me se quando começou a dar o leite de vaca era:
Em natureza
Pasteurizado (leite do dia)
Não sabe
20 - No uso do leite de vaca
Fez diluição Não fez diluição
Continua a fazer diluição
21 - Na introdução do ovo o que é que deu em primeiro lugar?
Quantidades Gema
Clara
Gema + clara
DETRUÇÃO: Perguntar s e é gema ou c l a r a i n t e i r a , metade ou 1/4
22 - Ao preparar as refeições para o seu filho, costuma pôr açúcar ? Papa de farinha Papa de fruta Leite artificial Leite de vaca Sopa de legumes Não sabe
INSTRUÇAO: usar como medida de referência a colher de chá 23 - Uso do sal QUANTIDADES Sopa de legumes "Pitada" colher de café
24 - Uso de citrinos e similares
laranja morango limão 1 2 IDADE (Meses)