Ligações Químicas 09/07/2009
Ligações Química: Uma Visão Quântica
Unidade I: Revisão
Modelos Atômicos
Fundamentos de Química Quântica
1ª Aula
A teoria atômica de Dalton (1807)
A teoria atômica de Dalton (1807)
Contribuições de Dalton para o entendimento da estrutura da matéria:
(1)Cada elemento é composto de átomos;
(2)Todos os átomos de um elemento são idênticos;
(3)Nas reações químicas, os átomos não são alterados;
Lei de Dalton das proporções múltiplas: Quando dois elementos formam diferentes compostos, a proporção da massa dos elementos em um composto está relacionada à proporção da massa do outro através de um número inteiro pequeno.
(4)Os compostos são formados quando átomos de mais de um elemento se combinam.
As partículas subatômicas
As partículas subatômicas
Os tipos de partículas subatômicas são sempre os mesmos em todos os átomos. O que diferencia um átomo A de outro átomo B é o número dessas partículas.
1834 – Michael Faraday: Primeira evidência da natureza elétrica da matéria
⇒ Eletrólise
3
A descoberta das partículas subatômicas – Tubo de descarga em gás
A descoberta das partículas subatômicas – Tubo de descarga em gás
Experiência 1: Tudo de descarga em gás – A aplicação de uma voltagem elevada aos terminais elétricos instalados em um tubo de vidro fazia passar uma corrente elétrica através de um gás no seu interior. Quando a corrente flui, o gás torna-se luminoso.
Perguntas:
①O que causa a luminosidade no interior do tubo?
➁Qual a natureza dos raios catódicos?
Experiência 1: Tudo de descarga em gás.
Por que gases diferentes apresentam cores diferentes ?
O que causa a luminosidade no interior do tubo?
5
A descoberta das partículas subatômicas – Tubo de descarga em gásA descoberta das partículas subatômicas – Tubo de descarga em gás
Experiência 1: Tudo de descarga em gás.
A voltagem faz com que partículas negativas se desloquem do eletrodo negativo (cátodo) para o eletrodo positivo (ânodo).
Qual a natureza dos raios catódicos?
Como saber se de fato temos partículas se deslocando?
O que são estas partículas? são átomos? moléculas? ou alguma subdivisão da matéria ! ?
6
A descoberta das partículas subatômicas – Tubo de descarga em gásExperiência 2: Thompson (1897) - Investigar os desvios observados nos raios catódicos.
Os raios catódicos correspondem a feixes de partículas com cargas negativas oriundas do eletrodo negativo (cátodo).
Thomson mostrou que as partículas carregadas eram sempre as mesmas, independente do metal usado no cátodo.
Os desvios observados nos raios catódicos dependem dos campos elétricos e magnéticos aplicados e também da proporção carga-massa da partícula (elétron).
A descoberta das partículas subatômicas – Thompson
A descoberta das partículas subatômicas – Thompson
Resultado:
q
m
=
1,76
x10
8C
/
g
7
Com campo magnético apenas Sem campo ou um anulando o outro Campo elétrico apenas
8
A descoberta das partículas subatômicas – ThompsonExperiência 3: Mulliken (1909) - Obter a carga do elétron para então calcular a sua massa.
A descoberta das partículas subatômicas – Mulliken
A descoberta das partículas subatômicas – Mulliken
9
As cargas observadas eram sempre múltiplos de uma carga q≈-1.60x10-19 C.
Experiência 4: Uma substância radioativa é colocada em um anteparo contendo um pequeno orifício de tal forma que um feixe de radiação seja emitido pelo orifício.
A descoberta das partículas subatômicas – Radioatividade
A descoberta das partículas subatômicas – Radioatividade
A radiação passa entre duas chapas eletricamente carregadas e é detectada.
Raios
β
Deslocamento no sentido (+) do campo Grandes deslocamentos.
Raios
α
Deslocamento no sentido (-) do campo Pequenos deslocamentos.
O modelo atômico - Thompson
O modelo atômico - Thompson
Pela separação da radiação, conclui-se que o átomo consiste de espécies neutras e carregadas positivamente e negativamente.
Modelo atômico de Thompson (Pudim de passas): Átomo é neutro como um todo, mas contendo cargas positivas e negativas.
11
O modelo atômico - Thompson
O modelo atômico - Thompson
12
Energia de ionização do H: Ei = 13,6 eV
Vantagem: o modelo é energeticamente estável.
Falha: prever um espectro de emissão contínuo para o átomo de hidrogênio.
Modelo de Thompson:
0
2 i
3 e
E =
O modelo atômico – A descoberta do núcleo (Rutherford - 1908)
O modelo atômico – A descoberta do núcleo (Rutherford - 1908)
Rutherford pôs a prova o modelo de Thompson.
Fonte: Radônio que emite He+2
13
Modelo de Rutherford: Resultados observados
(a) Cerca de uma em cada 20.000 particular sofrem deflexão maior que 90o.
(b) Poucas retornam a posição inicial.
(c) A grande maioria passam direto.
Modelo de Rutherford: Conclusões
(1) Quase toda a massa está concentrada numa pequena região (núcleo) → resultado (c).
(2) O núcleo contém carga positiva → resultado (b).
(3) Os elétrons circulam em torno do núcleo.
14
O modelo atômico – A descoberta do núcleo (Rutherford - 1908)15
O modelo atômico – A descoberta do núcleo (Rutherford - 1908)O modelo atômico – A descoberta do núcleo (Rutherford - 1908)
Diâmetro nuclear: d~ 10-15 m
Vantagem: descoberta do núcleo.
Falha: modelo é instável.
Atração de Coulomb:
2 2
cp e 2
0
v
Ze
F = m
=
a
4
πε
a
O tamanho do núcleo d pode ser estimado a partir de uma distância mínima no experimento de espalhamento de partículas α:
(
) (
)
2
-15 min
0
Ze 2 e
1
d
d
=
5 x 10
m
4
m v / 2
α α�
�
πε
Colapso clássico
Estrutura Atômica – Revisão
Estrutura Atômica – Revisão
Modelo de Dalton (1807)
Esferas rígidas indivisíveis;
Nas reações químicas os átomos apenas mudam de posição;
Lei das proporções definidas.
Modelo de Thompson (1897)
Descoberta do elétron (razão carga/massa);
”Pudim de passas”
Modelo de Rutherford e Geiger (1908)
Descoberta do núcleo;
Conseqüências: Modelo
instável Colapso clássico
Radiação eletromagnética
Radiação eletromagnética
Estrutura atômica
⇔
Propriedades Químicas
1864: Maxwell – Todas as formas de radiação podem ser descritas em termos de campos elétricos e magnéticos oscilantes (variam com o tempo).
Radiação Eletromagnética
⇔
Radiação eletromagnética
onda magnética Campo
elétrico
Campo magnético
onda elétrica
Sentido do movimento do feixe de luz.
A oscilação da do campo elétrico ocorre em todas os planos possíveis perpendiculares ao sentido da propagação.
17
Natureza ondulatória da luz – Definições importantes:
Comprimento de onda (λ) : Distância entre dois máximos consecutivos.
Freqüência(ν) : Número de ciclo; mudança completa de direção e intensidade e volta à intensidade e direção inicial.
Amplitude (A) : Altura da onda em relação a linha central
Intensidade da radiação: A2
1Hz ≡ 1s-1 (1ciclo/segundo)
Luz visível : ~ 1015 Hz
Relação:
λν
=
c
λ
=
c
ν
c
velocidade da luz≅
3,00x10
8m/s
18
Radiação eletromagnética
Natureza ondulatória da luz
19
Radiação eletromagnéticaRadiação eletromagnética
A teoria atômica moderna surgiu a partir de estudos sobre a interação da radiação com a matéria.
A radiação eletromagnética se movimenta através do vácuo com uma velocidade de 3,00 x 108 m/s.
Característica da radiação eletromagnética:
Transportam energia de uma região para outra;
Interagem com as partículas carregadas (campo elétrico “empurra” partículas carregadas ) ⇒ Estrutura atômica
As ondas eletromagnéticas têm características ondulatórias semelhantes às ondas que se movem na água.
Por exemplo: a radiação visível tem comprimentos de onda entre 400 nm (violeta) e 750 nm (vermelho).
Espectro eletromagnético: Ampla faixa de diferentes λ e ν
20
Radiação eletromagnética
Espectro eletromagnético: Ampla faixa de diferentes
λ
e
ν
21
Radiação eletromagnéticaRadiação eletromagnética
22
Radiação eletromagnéticaTeoria Quântica
Teoria Quântica
Física Clássica:
Matéria: Partículas
Radiação: Ondas
Resultados importantes para o surgimento da teoria quântica:
Radiação do Corpo Negro (Planck)
Efeito Fotoelétrico (Einstein)
23
Corpo Negro: Material hipotético que absorve e emite em todos os λ (não há perdas).
Objetivo: Estudar o comportamento da radiação emitida por um corpo negro aquecido à diferentes temperaturas.
Resultados Experimentais:
Desafio: Como explicar os resultados obtidos? Radiação do Corpo Negro
(i) Lei de Stephan-Boltzmann (1879)
P
=
c
1
AT
4
P: potência da radiação emitida; A: área do corpo negro;T: temperatura do corpo negro;
c1: constante de Stephan (=5,67x10-8Wm-2K-4)
T[k]
Resultado Teórico Resultado Experimental
25
Radiação do Corpo Negro: Modelos teóricosRadiação do Corpo Negro: Modelos teóricos
(ii) Lei de Wien (1893): comprimento de onda que corresponde ao máximo de intensidade é inversamente proporcional à temperatura.
λ
max
∝
1
T
Resultado Teórico Resultado Experimental
Tλ
max
=
c
2
c2: constante de Wien (=1,44x10-2K.m) usada para calcular a temperatura na superfície de uma estrela.
λmax
T[k]
26
Radiação do Corpo Negro: Modelos teóricos
Conclusões obtidas a partir dos resultados da física clássica:
(i) Qualquer corpo negro que estivesse em um temperatura diferente de zero deveria emitir luz continuamente (principalmente na região do UV);
(ii) Até o corpo humano (37oC)
deveria brilhar no escuro !
(iii) Não haveria escuridão! T[k]
λmax
T[k]
Catástrofe do Ultravioleta !
27
Radiação do Corpo Negro: Modelos teóricosRadiação do Corpo Negro: Modelos teóricos
Max Planck (1900)
A troca de energia entre a matéria (átomos->osciladores) e a radiação é “quantizada”.
“Quanta” pacotes de energia
E
=
nh ν
Conseqüência: A energia só pode ser liberada (ou absorvida) por átomos em certos pedaços de tamanhos mínimos, chamados quantum.
h é a constante de Planck (6,626x10-34 J s).
n é um número inteiro (n=1,2,3,...).
28
Radiação do Corpo Negro
Distribuição de Planck:
29
Radiação do Corpo NegroRadiação do Corpo Negro
Efeito Fotoelétrico
Efeito Fotoelétrico
(1) Elétrons começam a ser ejetados quando a freqüência da radiação incidente apresenta um valor mínimo (νmin) característico do metal, independente da intensidade.
Efeito fotoelétrico: elétrons são ejetados de um metal quando sua superficie é exposta à radiação (particularmente UV)
(2) Mesmo baixas intensidades, desde que ν≥νmin provoca a emissão de elétrons. Maior intensidade (para ν≥νmin ) ⇒ maior número de elétrons ejetados.
Interpretação de Einstein: A radiação é formada por partículas (fótons) cuja energia é formada por pacotes (quanta)
E
=
hν
A saída dos elétrons da superfície do metal resulta das colisões dos mesmos com os fótons.
E
elétron ejetado
=
E
fóton
−
E
0
1
2
m
e
v
2
=
hν
−
hν
0
Função trabalho
(característico do metal)
Conseqüência: A radiação eletromagnética (fótons) se comporta como partícula.
31
Efeito FotoelétricoEfeito Fotoelétrico
Comportamento ondulatório da radiação
Comportamento ondulatório da radiação
(1) Interferência:
Construtiva: duas ondas com mesma fase
Destrutiva: duas ondas com fases diferentes
A
r
=
A
1
+
A
2
A
r
=
A
1
−
A
2
(2) Difração
33
Comportamento ondulatório da radiaçãoComportamento ondulatório da radiação
Interferências Construtivas
(2) Difração
34
Comportamento ondulatório da radiaçãoRadiação:
Partícula (fótons)
Onda (interferência, difração, etc.)
Dualidade onda-partícula
Onda Partícula
(?)
de Broglie (1925): Todas as partículas podem ser entendidas como tendo propriedades de onda (onda de matéria).
λ
=
h
mv
=
h
p
Se de Broglie estiver correto, então devemos ter:
35
Comportamento ondulatório da radiaçãoComportamento ondulatório da radiação
Radiação:
Partícula (fótons)
Onda (interferência, difração, etc.)
Dualidade onda-partícula
Onda Partícula
(?)
Clinton Davisson e Lester Gerner (1927): Caráter ondulatório dos elétrons (difração de elétrons!)
36
Comportamento ondulatório da radiaçãoPrincípio da Incerteza
Princípio da Incerteza
O princípio da incerteza de Heisenberg: na escala de massa de partículas atômicas, não podemos determinar exatamente a posição, a direção do movimento e a velocidade simultaneamente.
Para os elétrons: não podemos determinar seu momento e sua posição simultaneamente.
Δx·Δp
≥
1
2
ℏ
ℏ=
h
2
π
Incerteza na posição
Incerteza no momento
Exemplo
A própria medida interfere na posição (ou velocidade) do elétron.
37
Espectro
Espectro
A radiação composta por um único comprimento de onda é chamada de monocromática.
A radiação que se varre uma matriz completa de diferentes comprimentos de onda é chamada de contínua.
A luz branca pode ser separada em um espectro contínuo de cores.
Espectro contínuo: Luz do sol, luz proveniente de um sólido aquecido a alta temperatura, lâmpadas fluorescente, etc.
Espectro de absorção e emissão:
Espectro atômico: A radiação emitida por um átomo excitado tem um certo número de componentes.
argônio
A excitação pode ser provocada por aquecimento ou por descarga elétrica.
E
0: estado fundamental (menor energia)
E
1: estado excitado (maior energia)
Teste da chama:
39
EspectroEspectro
Espectro atômico para o Hidrogênio
Em 1885, Johann Jacob Balmer propôs uma fórmula empírica que previa corretamente o comprimento de onda de 4 linhas do espectro do H: 656.3nm (vermelho), 486.1nm (verde), 434.1 (azul), e 410.2 nm (violeta). (A série de Balmer).
1
λ
=
R
(
1
2
2
−
1
n
2
)
R: constante de Rydberg
R=3,29x10
15Hz
Generalização das séries:
1
λ
=
R
(
1
n
f
2
−
1
n
i
2
)
n
f= 1,2,3,...
n
i= n
f+1, n
f+2,...
41
Espectro atômico para o HidrogênioEspectro atômico para o Hidrogênio
Modelo Atômico de Bohr
Modelo Atômico de Bohr
Niels Bohr (1913) observou o espectro de linhas de determinados elementos e admitiu que os elétrons estavam confinados em estados específicos de energia. Esses foram denominados órbitas.
①O elétron, no átomo, só pode estar em certos estados estacionários com energias fixas e bem definidas;
Só há emissão de radiação eletromagnética quando da passagem de um estado de maior energia (Ej) para um de menor energia (Ei). Além disso, ∆E=Ej-Ei=hν. Não ocorre emissão nem absorção em um estado estacionário;
Em um estado estacionário, o elétron se move em uma órbita circular em torno do núcleo;
Os estados eletrônicos permitidos são aqueles no qual o momento angular do elétron é quantizado:
ℓ
=
n
ℏ
Postulado de Bohr:
O principal triunfo da teoria de Bohr foi a precisão com que a teoria pode interpretar o espectro do átomo de hidrogênio.
43
Modelo Atômico de BohrModelo Atômico de Bohr
Níveis de energia do átomo de Bohr
r
Força Coulômbica = Força Centrífuga
(
Ze
)
e
4
πε
0
r
2
=
mv
2
r
Do postulado (4), temos:
ℓ
=
n
ℏ
mvr
=
n
ℏ
mv
=
n
ℏ
r
m
2
v
2
=
n
2
ℏ
2
r
2
mv
2
=
Ze
2
4
πε
0
r
mv
2
=
n
2
ℏ
2
mr
2
n
2
ℏ
2
mr
2
=
Ze
2
4
πε
0
r
r
=
n
2
h
2
ε
0
π mZe
2
44
Modelo Atômico de BohrPara n=1 e Z=1, temos:
r
=
n
2
h
2
ε
0
π mZe
2
r
=
a
0
=
h
2
ε
0
π me
2
Raio da 1ª órbita de Bohr (a0~0,529Å)
r
=
n
2
Z
h
2
ε
0
π me
2
Podemos reescrever r como sendo:
r
=
n
2
Z
a
0
a
045
Modelo Atômico de BohrModelo Atômico de Bohr
Energia total = Energia Cinética + Energia Potencial
2
0
n
r
a
Z
=
2
2
0
Ze
mv
4
r
=
πε
2
2
0
1
Ze
E
2
mv
4
r
=
−
πε
2
0
2
0
Ze
4
r
1
Ze
E
2
π
4
r
=
ε
−
πε
2
0
1 Ze
E
2
4
r
= −
πε
2
0
2
2
0
e
a
E
2
Z
4
n
= −
πε
Unidade atômica de energia (1u.a ou 1 Hartree)
46
Modelo Atômico de Bohr1 unidade atômica de energia (1 u.a) ≡ 1 Hartree (1H) = 4,3598 x10-18 J
Energia em unidades atômicas:
E
=−
Z
2
2
n
2
Somente certas energias são permitidas;
O átomo possui E < 0 com relação ao núcleo e elétrons separados;
Explica os níveis de energia do H e dos átomos hidrogenóides (He+, Li+2, ...)
Níveis de energia mais baixo (estado fundamental para o H):
E
=−
1
22 . 1
2E
=−
1
2
ua
Algumas considerações acerca das energias de Bohr:47
Modelo Atômico de BohrModelo Atômico de Bohr
f
i
E
h
E
E
∆ = ν =
−
Do 2º postulado, temos:
E
f=−
Z
22
n
f2 Freqüência de uma transiçãoE
i=−
Z
22
n
i22
2
2
2
2
2
0 0
0 0
f
i
Z
e
Z
e
h
4
a
4
a
2n
2n
�
�
ν = −
− −
�
�
�
�
πε
�
πε
�
2
2
2
2
0 0
i
f
Z
1
1
e
h
2
n
n
4
a
�
�
ν =
�
�
−
�
�
πε
�
�
48
Modelo Atômico de BohrPrincipais contribuições de Bohr:
E
f=−
Z
22
n
f2 Freqüência de uma transiçãoE
i=−
Z
22
n
i22 2
2 2
0 0 i f
Z
1
1
e
h
2
n
n
4
a
�
�
ν =
�
�
−
�
�
πε
�
�
2
2 2 i f
Z
1
1
E au
2
n
n
[
]
�
�
∆
=
�
�
−
�
�
�
�
①Elétrons existem apenas em níveis discretos de energia descritos por números quânticos;
Transições eletrônicas (∆E=hν);
Principais limitações do modelo de Bohr:
①Não explica o espectro de outros átomos;
Não explica a configuração eletrônica;
Não considera as propriedades ondulatórias dos elétrons (relação de de Broglie).
49
Modelo Atômico de BohrModelo Atômico de Bohr
Modelo Quântico do Atômico
Modelo Quântico do Atômico
Equação de Schrödinger:
Um modelo atômica deveria incluir:
H: operador Hamiltoniano (energia total: cinética + potencial) Quantização:
E
=
nh ν
Caráter ondulatório:
P
=
h
λ
^
H Ψ
i=
EΨ
iEquação de autovalores e autovetores
Ψi: função de onda do estado i. Ei: Energia do estado i.
Todas as propriedades podem (em princípio) ser obtidas a partir de Ψ: potencial de ionização, afinidades eletrônicas, energias, intensidades de transição, etc..
Ψ2: Densidade de probabilidade (probabilidade de encontrar o elétron em
uma dada região do espaço).
Forma Geral para a Equação de Schrödinger:
^
Η Ψ
(⃗
q ,t
)=−
i
ℏ ∂
∂
t
Ψ
(⃗
q ,t
)
Operador
Hamiltoniano de ondafunção generalizadasCoordenadas
ℏ=
h
2
π
Ψ
(⃗
q , t
)=
ψ
(⃗
q
)
χ
(
t
)
Quando for independente do tempo:
Η
^
Equação de Schrödinger Independente do Tempo:
E: Energia Total
^
Η ψ
(⃗
q
)=
Eψ
(⃗
q
)
Modelo Quântico do Atômico
Modelo Quântico do Atômico
51
^
Η ψ
(⃗
q
)=
Eψ
(⃗
q
)
equação de onda é uma função da onda em termos probabilidade que fornece valores esperados observáve is em termos dos postulados da mecânica quântica baseada nos dependente do tempo é uma equação independente do tempo que pode se tornar energia - autovalores utilizada para calcular unidimensional oscilador harmônico rotor rígido partícula na caixa solução exata para tridimensional Átomo de hidrogênio solu ção exat a números quânticos
n, , m
níveis de energia
^
Η ψ
(⃗
q
)=
Eψ
(⃗
q
)
Equação de Schrödinger Independente do Tempo:
Define os estados estacionários do sistema (isto é, estados onde a
densidade eletrônica não varia com o tempo). Estes estados são representados pela função de onda Ψ, da qual podem ser extraídas todas as propriedades do sistema, tais como níveis de energia, intensidade das linhas espectrais, etc.
Modelo Quântico do Atômico
Modelo Quântico do Atômico
53
Caixa unidimensional:
II: Equação de Schrödinger:
0
L
x
V(x)
I
II
III
I:
V(x<0) =
∞
;
ψ
( x<0) = 0
III:
V(x>L) =
∞
;
ψ
( x>L) = 0
II:
V(0<L<0) =
0
: Partícula livre−
ℏ
2
2
m
d
2ψ
dx
2=
Eψ
Níveis de Energia:
E
=
ℏ
2
n
2π
22
mL
2ψ
(
x
)=
√
2
L
sen
(
nπ
L
x
)
Função de onda:
Solução para a Equação de Schrödinger: Partícula na caixa
Solução para a Equação de Schrödinger: Partícula na caixa
Solução para a Equação de Schrödinger: Partícula na caixa
55
Espectros:
U
(
R
)=
1
2
k x
2
Potencial Harmônico:
−ℏ
22
m
d
2Ψ
dx
2+
1
2
kx
2
=
EΨ
Equação de Schrödinger:
E
ν=
(
ν
+
1
2
)
ℏ
ω
Níveis de Energia:
ℏω
E0= 1
2ℏω
Solução para a Equação de Schrödinger: Oscilador harmônico
Solução para a Equação de Schrödinger: Oscilador harmônico
Solução para a Equação de Schrödinger: Oscilador harmônico
57
2
2
1
U(R)
=
k
x
Potencial Harmônico:
Ψ
=
+
Ψ
E
kx
dx
d
m
2 2
2 2
2
1
2
-
ℏ
Equação de Schrödinger:
Solução para a Equação de Schrödinger: Oscilador harmônico
Solução para a Equação de Schrödinger: Oscilador harmônico
58
2
2
1
U(R)
=
k
x
Potencial Harmônico:
Ψ
=
+
Ψ
E
kx
dx
d
m
2 2
2 2
2
1
2
-
ℏ
^
H
= ^
T
+ ^
V
= ^
T
=−
ℏ
2
2
μ
∇
2
−
ℏ
2
2
μ
∇
2
Ψ
j
=
E
j
Ψ
j
E
j=
J
(
J
+
1
)
ℏ
2
2
I
E
j
=
J
(
J
+
1
)
B
ou
B: constante rotacional.
J=0,1,2,3,...: níveis rotacional.
Equação de Schrödinger:
Níveis de Energia:
Solução para a Equação de Schrödinger: Rotor rígido
Solução para a Equação de Schrödinger: Rotor rígido
59
Uso de coordenadas apropriadas relacionadas a simetria do sistema;
H
=−
ℏ
2
2M
∇
CM
2
−
ℏ
2
2μ
∇+
V
Estratégias adotadas para obter as soluções:
Separação do movimento do centro de massa do movimento interno do
átomo.
0
⃗
r
N⃗
r
e⃗
R
r
H
livreH
internoM
=
m
N+
m
e1
μ
=
1
m
e+
1
m
N≈
1
m
eEquação a ser resolvida:
−
ℏ
2
2μ
∇
2
Ψ
+
V
(
r
)
Ψ
=
EΨ
Potencial esfero-simétrico
∇
2= ∂
2∂
x
2+ ∂
2
∂
y
2+ ∂
2
∂
z
2 Operador Laplaciano Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesEscolha do sistema de coordenadas
x
=
rsen θ
cos
φ
y
=
rsen θ senφ
z
=
r
cos
θ
r
=
√
x
2+
y
2+
z
2Equação de Schrödinger para o átomo de H em coordenadas esféricas:
1
r
2∂
∂
r
(
r
2
∂
ψ
∂
r
)
+
1
r
2sen θ
∂
∂
θ
(
sen θ
∂
ψ
∂
θ
)
+
1
r
2sen
2θ
∂
2ψ
∂
φ
2+
2
μ
ℏ
2(
E
−
V
)
ψ
=
0
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
61
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
62
A utilização de coordenadas esféricas é essencial para resolução do problema.
θ
ϕ
r
[
H
(
r
)
+
H
(
θ
)
+
H
(
ϕ
)
]
Ψ
(
r,θ,
ϕ
)
-E
Ψ
(
r,θ,
ϕ
)
=
0
Separação das variáveis:
Ψ
(
r,θ,
ϕ
)
≡
R
(
r
)
Θ
⏟
(
θ
)
Φ
(
ϕ
)
Υ(θ,ϕ) Parte Radial(En e n) Harmônicos Esféricos
e m
As equações diferenciais parciais são separadas em 3 equações
diferencial ordinárias (duas angulares e uma radial)
1
r
2∂
∂
r
(
r
2
∂
ψ
∂
r
)
+
1
r
2sen θ
∂
∂
θ
(
sen θ
∂
ψ
∂
θ
)
+
1
r
2sen
2θ
∂
2ψ
∂
φ
2+
2
μ
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
63
A utilização de coordenadas esféricas é essencial para resolução do problema.
θ
ϕ
r
[
H
(
r
)
+
H
(
θ
)
+
H
(
ϕ
)
]
Ψ
(
r,θ,
ϕ
)
-E
Ψ
(
r,θ,
ϕ
)
=
0
Separação das variáveis:
Ψ
(
r,θ,
ϕ
)
≡
R
(
r
)
Θ
⏟
(
θ
)
Φ
(
ϕ
)
Υ(θ,ϕ) Parte Radial(En e n) Harmônicos Esféricos
e m
1
r
2∂
∂
r
(
r
2
∂
ψ
∂
r
)
+
1
r
2sen θ
∂
∂
θ
(
sen θ
∂
ψ
∂
θ
)
+
1
r
2sen
2θ
∂
2ψ
∂
φ
2+
2
μ
ℏ
2(
E
−
V
)
ψ
=
0
Θ(
θ
) Φ(
φ
) =
Y
ℓ ,mℓ
(
θ
,
φ
)
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
64
A utilização de coordenadas esféricas é essencial para resolução do problema.
θ
ϕ
r
[
H
(
r
)
+
H
(
θ
)
+
H
(
ϕ
)
]
Ψ
(
r,θ,
ϕ
)
-E
Ψ
(
r,θ,
ϕ
)
=
0
Separação das variáveis:
1
r
2∂
∂
r
(
r
2
∂
ψ
∂
r
)
+
1
r
2sen θ
∂
∂
θ
(
sen θ
∂
ψ
∂
θ
)
+
1
r
2sen
2θ
∂
2ψ
∂
φ
2+
2
μ
ℏ
2(
E
−
V
)
ψ
=
0
V
ef= −
Z e
24
π ε
0r
+
ℓ
(
ℓ
+
1
)ℏ
22
μ
r
265
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
E
n=−
Z
2
μe
432
π
2ε
02ℏ
21
n
2A parte radial R(r) é dada por:
R
n,
ℓ
(
r
)=
ρ
ℓ
L
n,
ℓ
(
ρ
)
e
−
ρ/2
ρ
=
2
Z
n
⋅
μ
m
ℓ⋅
r
a
0Polinônimos associados de Laguerre
As soluções da parte radial fornece os níveis de energia dos átomos
hidrogenóides
garante que:
lim
r→∞Ψ
(
r ,θ , ϕ)
=0
A função de distribuição radial pode ser determinada experimentalmente e constitui um bom teste para a qualidade de Ψ calculada teoricamente.
Soluções: Parte Radial
Resolvendo a para a parte Radial
66
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
2 2 2 0 2
4 2
1
32
n
e
Z
E
nℏ
ε
π
µ
−
1
r
2d
dr
(
r
2
dR
dr
)
+
2
μ
ℏ
2[
E
−
V
+
ℏ
22
μ
ℓ
(
ℓ
+
1
)
r
2]
R
=
0
Resolvendo a para a parte RadialOs níveis de energia só dependem de n
Níveis de Energia:
A função de distribuição
radial é função de n e
67
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
2 2 2 0 2 4 2
1
32
n
e
Z
E
nℏ
ε
π
µ
−
=
Solução para a parte Angular
68
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Os esféricos harmônicos resultam da resolução da equação de Schrödinger para
uma partícula se movendo na superfície de uma esfera.
Υ
(
θ,
ϕ
)
=
Θ
(θ
)
Φ
(ϕ
)
O operador Laplaciano proveniente deste problema é o operador momento
angular ao quadrado, em coordenadas esféricas.
⃗
L
=⃗
r x
⃗
p
Expressão Clássica:
^
L
2Y
ℓ , mℓ=
ℓ
(
ℓ
+
1
)ℏ
2
Y
ℓ , mℓ⇒
|
L
|
= [
ℓ
(
ℓ
+
1
)]
1/2
Solução para a parte Angular
69
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Os esféricos harmônicos resultam da resolução da equação de Schrödinger para uma partícula se movendo na superfície de uma esfera.
Υ
(
θ,
ϕ
)
=
Θ
(θ
)
Φ
(ϕ
)
O operador Laplaciano proveniente deste problema é o operador momento angular ao quadrado, em coordenadas esféricas.
(1): x = rsenθcosφ (2): y = rsenθsenφ (3): z = rcosθ
(4): r2 = x2 + y2 + z2
(5): cosθ = z
r =
z
(x2+y2+z2)1/2 (6): tanφ = y
x
Solução para a parte Angular
70
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Os esféricos harmônicos resultam da resolução da equação de Schrödinger para
uma partícula se movendo na superfície de uma esfera.
Υ
(
θ,
ϕ
)
=
Θ
(θ
)
Φ
(ϕ
)
O operador Laplaciano proveniente deste problema é o operador momento
angular ao quadrado, em coordenadas esféricas.
∂
∂z = cosθ ∂∂r −
1
rsenθ ∂∂θ
∂
∂y = senθsenφ ∂∂r +
1
rcosθsenφ ∂∂θ +
1
r
cosφ senθ
∂ ∂φ ∂
∂x = senθcosφ ∂∂r +
1
rcosθcosφ ∂∂θ −
1
r
senφ senθ
Solução para a parte Angular
71
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Expressões quânticas para o operador momento angular:
Operador Momento Angular
^
L
x
=
i
ℏ(
sen φ
∂
∂
θ
+
cot
gθ
cos
θ
∂
∂
φ
) ^
L
y
=−
i
ℏ
.
(
cos
φ
∂
∂
θ
−
cot
gθ senφ
∂
∂
φ
)
^
L
z
=−
i
ℏ ∂
∂
φ
O operador tem a forma :
L
^
2^
L
2
= ^
L
x
2
+ ^
L
y
2
+ ^
L
z
2
Solução para a parte Angular
72
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Expressões quânticas para o operador momento angular:
Operador Momento Angular
^
L
x
=
i
ℏ(
sen φ
∂
∂
θ
+
cot
gθ
cos
θ
∂
∂
φ
) ^
L
y
=−
i
ℏ
.
(
cos
φ
∂
∂
θ
−
cot
gθ sen φ
∂
∂
φ
)
^
L
z
=−
i
ℏ ∂
∂
φ
O operador comuta com cada um de seus componentes:
L
^
2 Entretanto, as componentes do momento angular não comutam entre si, logo,
não podemos especificar mais do que uma componente de cada vez:
[ ^
L
x
,
L
^
y
]=
i
ℏ ^
L
z
[ ^
L
z
,
L
^
x
]=
i
ℏ ^
L
y
[ ^
L
y
,
L
^
z
]=
i
ℏ ^
L
x
Solução para a parte Angular
73
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Expressões quânticas para o operador momento angular:
Operador Momento Angular
^
L
x
=
i
ℏ(
sen φ
∂
∂
θ
+
cot
gθ
cos
θ
∂
∂
φ
) ^
L
y
=−
i
ℏ
.
(
cos
φ
∂
∂
θ
−
cot
gθ sen φ
∂
∂
φ
)
^
L
z
=−
i
ℏ ∂
∂
φ
O operador comuta com cada um de seus componentes:
L
^
2L z
L y
L x
+h + 2 h
2 h h 0
74
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Υ
(
θ,
ϕ)
=
Θ
(θ
)
Φ
(
ϕ
)
A parte angular define a forma dos orbitais, a qual é de suma importância
para o direcionalidade das ligações químicas. A denominação dos orbitais se baseia nos valores de .
ℓ
=
0
↦
1 orbital
(
s
)
ℓ
=
1
↦
3 orbitais
(
m
ℓ=−
1,0,1
) (
p
)
ℓ
=
2
↦
5 orbitais
(
m
ℓ=−
2,
−
1,0,1,2
) (
d
)
^
L
2
Y
l
m
(
θ , φ
)=
l
(
l
+
1
) ℏ
2
Y
l
m
(
θ , φ
)
^
L
z
Y
l
m
(
θ , φ
)=
m
ℏ
Y
l
m
(
θ , φ
)
l
≥|
m
|
onde,
l
=
0,1,2,3,. ..
m
=
-l,-l
+
1, .. . ,0,. .. ,l-1,l
Solução para a parte Angular
75
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Solução para a parte Radial e Angular:
76
Solução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóidesSolução para a Equação de Schrödinger: Átomos hidrogenóides
Ψ
2s=
1
4
√
2
π
(
Z
a
o)
3/2
(
2
−
Zr
a
o)
e
-Zr/2ao
Ψ
1s=
(
1
π
)
1/2
(
Z
a
o)
3/2
e
−Zr/aoΨ
2px
=
cte
(
Z
a
o)
5/2
e
-Zr/aor sen
θ
cos
φ
Ψ
2py
=
cte
(
Z
a
o)
5/2
e
-Zr/2aor sen
θ
sen
φ
Ψ
2pz
=
cte
(
Z
a
o)
5/2
e
-Zr/2aoOs orbitais e suas formas
Os orbitais e suas formas
77
Os orbitais e suas funções de onda
79
Os orbitais e suas funções de ondaOs orbitais e suas funções de onda
O spin do elétron: propriedade magnética do elétron.
Stern-Gerlach: Medida do momento magnético de spin
(1922).
Experiência com feixe de átomos de prata; .Foi observado que o elétron em um átomo, ao ser lançado através de um campo magnético, comporta-se de duas maneiras possíveis: ou o átomo é desviado no sentido do pólo norte do campo, ou no sentido oposto. Ex.: Ag [Kr] 4d10 5s1.
(a)Resultado esperado (clássico): (b)Resultado observado
80
Números quânticosO spin do elétron: propriedade magnética do elétron.
S
=
√
s
(
s
+
1
) ℏ=
√
3
2
ℏ
↦
s
=
1
2
O spin é uma propriedade de natureza inteiramente quântica, não apresentado análogo clássico.
O spin corresponde ao momento magnético intrínseco de qualquer partícula quântica parada ou em movimento.
81
Números quânticosNúmeros quânticos
Diagrama de energia
Diagrama de energia
Para o átomo de H: E ⇒ f(n) Para o átomo de multieletrônicos: E ⇒ f(n,ℓ)
Repulsão intereletrônica
Para átomos polieletrônicos para um certo valor de n, a energia de um orbital aumenta, em geral, com o aumento do valor de ℓ.
A presença dos termos de repulsão intereletrônica no hamiltoniano
impossibilita a separação das variáveis.
O Hamiltoniano Multieletrônico
r1 r2
r12
r
12=
√
(
x
1−
x
2)
2+(
y
1−
y
2)
2+(
z
1−
z
2)
2≠
f
(
r
1)+
g
(
r
2)
^
H
=−
ℏ
2
2
m
∇
12
−
ℏ
2
2
m
∇
22
−
2
e
2
r
1−
2
e
2r
2+
e
2r
12=
[
−
ℏ
2
2
m
∇
1 2−
2
e
2r
1]
+
[
−
ℏ
22
m
∇
2 2−
2
e
2r
2]
+
e
2r
12= ^
h
1+ ^
h
2+
e
2
r
12Átomos multieletrônicos
Átomos multieletrônicos
Átomos multieletrônicos
Átomos multieletrônicos
84
①Aproximação Orbital: Tratamento médio das repulsões intereletrônicas:
O Hamiltoniano Multieletrônico: Aproximações
^
H
(
0
)
=
∑
i
^
H
imédioHamiltoniano não-perturbado (átomo hidrogenoide)
Ψ
0≈
∏
i
φ
iFunção de onda aproximada:
Em geral se assume que cada função ψi se assemelha a um orbital
hidrogenoide com cargas nucleares efetivas Zef (blindagem).
Quando escrita nesta forma a função de onda é denomina
Produto de Hartree
Produto de Hartree: partículas independentes.
Esta aproximação permite expressar a estrutura de um átomo pela
identificação dos orbitais ocupados (fundamental ou excitado).
Este modelo corresponde a descrição de partículas totalmente
Átomos multieletrônicos
Átomos multieletrônicos
85
①Aproximação Orbital: Tratamento médio das repulsões intereletrônicas:
Correção utilizando teoria de perturbação:
^
H
= ^
H
(0)+ ^
H ´
^
H
(0)=−
ℏ
2
2
m
∑
i∇
i2
−
∑
i
Ze
2r
i+
∑
iV
médio
(
r
i)
^
H
'=+
∑
i>j
e
2r
ij−
∑
iV
médio
(
r
i)
Para que as soluções (orbitais) obtidas com H(0) sejam boas funções
de partida, V(ri) deve ser escolhido de modo a minimizar H´
O Hamiltoniano Multieletrônico: Aproximações
^
H
(
0
)
=
∑
i
^
H
imédioHamiltoniano não-perturbado (átomo hidrogenoide)
Ψ
0≈
∏
i
φ
iFunção de onda aproximada:
Átomos multieletrônicos
Átomos multieletrônicos
86
Potencial Médio Efetivo:
Inclusão das repulsões intereletrônicas através de um campo médio ou “autoconsistente” (SCF).
r1 r2
r12
Generalização para muitos elétrons:
V
1médio(
r
1)=
e
2
4
πε
0∫
φ
*
(
r
2)
1
r
12φ
(
r
2)
dr
2^
h
i=−
ℏ
2
2
m
∇
i2
−
2
e
2
r
i^
H
1médio(
r
1)=^
h
1(
r
1)+
V
1médio(
r
1)
O Hamiltoniano Multieletrônico: Aproximações
^
h
i=−
ℏ
2
2
m
∇
i2
−
Ze
2
r
iV
imédio(
r
i)=
e
2
4
πε
0∑
j=1N
∫
φ
¿(
r
j)
1
r
ijφ
(
r
j)
dr
j^
H
imédio(
r
i)= ^
h
i(
r
i)+
V
imédio(
r
i)
^
H
imédio(
r
i)
φ
i(
r
i)=
ε
iφ
i(
r
i)
Átomos multieletrônicos
Átomos multieletrônicos
91
A Configuração Eletrônica: Teorema Spin-Statística e Princípio de Pauli
O spin não é previsto pela Mecânica Quântica Não-Relativística:
O spin é tratado separadamente, e costuma-se representar suas autofunções de spin σ(ω) = α ( ) ou ↿ β ( ).⇂
Para um sistema clássico a identificação das partículas não possui consequências. Em sistemas quânticos o princípio da incerteza
impossibilita a identificação de trajetórias em conjuntos de partículas idênticas: funções de ondas que descrevem um conjunto de partículas idênticas devem levar em conta a indistinguibilidade destas.
Para um sistema de N partículas idênticas, a identificação das partículas não pode afetar o estado do sistema: como consequência, as funções de onda devem ser totalmente simétricas ou totalmente antissimétricas com relação a troca de índices.
Dados Experimentais: Elétrons Antissimetria/Estatística de Fermi.→
Princípio de Pauli: “Quando os índices de dois férmions idênticos forem permutados, a função de onda total muda de sinal (função de onda totalmente antissimétrica).”
Átomos multieletrônicos
Átomos multieletrônicos
92
A Configuração Eletrônica
Princípio aufbau: os orbitais atômicos são preenchidos em ordem crescente de energia e respeitando-se o princípio de Pauli. Neste procedimento o spin do elétron é fundamental.
Cada elétron passa a ocupar um spin-orbital que é especificado pelos números quânticos (n, , m, ms ), onde ms = ± ½.
Configurações eletrônicias para o estado fundamental: H(1s1), He (1s2),
Li(1s22s1).
O orbital 1s do H não é igual do orbital 1s do He por que são provinientes de diferentes campos centrais.