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Extratos etanólicos de Momordica charantia L. e Azadirachta indica A. Juss na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Moringa oleifera Lam / Ethanolic extracts of Momordica charantia L. and Azadirachta indica A. Juss in the physiological and heal

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Academic year: 2020

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Extratos etanólicos de Momordica charantia L. e Azadirachta indica A. Juss na

qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Moringa oleifera Lam

Ethanolic extracts of Momordica charantia L. and Azadirachta indica A. Juss in

the physiological and healthy quality of seeds of Moringa oleifera Lam

DOI:10.34117/bjdv6n8-425

Recebimento dos originais: 08/07/2020 Aceitação para publicação: 21/08/2020

Felix Rosendo Amaro de Lima

Graduando em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Rio Grande (UFRN/EAJ) Instituição: Universidade Federal do Rio Grande (UFRN/EAJ)

Endereço: Rodovia RN 160, Km 03, S/N, CEP: 59280-000, Distrito de Macaíba-RN, Brasil E-mail: flxrosendo@gmail.com

Andréa Celina Ferreira Demartelaere

Doutora em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB/CCA/Campus II) Professora em Agroecologia

Instituição: Escola Técnica Estadual Senador Jessé Pinto Freire

Endereço: Rua Monsenhor Freitas, 648, Centro, CEP: 59586-000, Parazinho-RN, Brasil E-mail: andrea_celina@hotmail.com

Hailson Alves Ferreira Preston

Doutor em Fitopatologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Professor Adjunto em Fitopatologia

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN/EAJ)

Endereço: Rodovia RN 160, Km 03, S/N, CEP: 59280-000, Distrito de Macaíba–RN, Brasil E-mail: hailson_alves@hotmail.com

Welka Preston

Doutora em Agronomia- Ciências do Solo pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Professora Titular de Gestão Ambiental

Instituição: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)

Endereço: Rua Professor Antônio Campos, BR 110, S/N, Costa e Silva, CEP: 59600-000, Mossoró-RN, Brasil

E-mail: welkapreston@hotmail.com Selma dos Santos Feitosa

Doutora em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB/CCA/Campus II) Professora do CST Agroecologia

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB, Campus Sousa, PB

Endereço: Rua Pres. Tancredo Neves, S/N, Jardim Sorrilandia, CEP: 58805-345, Distrito de São Gonçalo- PB, Brasil

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José George Ferreira Medeiros

Doutor em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB/CCA/Campus II) Professor Adjunto em Fitopatologia

Instituição: Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Endereço: Rua Luiz Grande, S/N, CEP: 58540-000, Sumé–PB, Brasil

E-mail: georgemedeiros_jp@hotmail.com Murilo dos Santos Ferreira

Mestrando em Produção Animal pela Universidade Federal do Rio Grande (UFRN/EAJ) Instituição: Universidade Federal do Rio Grande (UFRN/EAJ)

Endereço: Rodovia RN 160, Km 03, S/N, CEP: 59280-000, Distrito de Macaíba-RN, Brasil E-mail: murilo_msf@hotmail.com

Guilherme Vinicius Gonçalves de Pádua

Doutorando em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB/CCA/Campus II) Instituição: Programa de Pós-graduação em Agronomia na Universidade Federal da Paraíba

Centro de Ciências Agrárias - Campus II

Endereço: Rodovia PB 079, Km 12, Caixa Postal: 66, CEP: 58397-000, Areia-PB, Brasil E-mail: guilhermegpadua@yahoo.com.br

RESUMO

A Moringa oleifera Lam.é uma espécie promissora na economia, por apresentar grande potencial para diversos fins através de seus subprodutos. A procura por sementes e mudas desta espécie tem crescido nos últimos anos, no entanto, os produtores exigem sementes com bom desempenho fisiológico e sanitário, com a utilização de controles alternativos para garantir o sucesso nos programas de reflorestamento. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os extratos etanólicos de Azadirachta indica A. Juss. e Momordica charantia L. na qualidade fisiológica e sanitária em sementes de M. oleifera. O experimento foi conduzido nos Laboratório de Análise e Pesquisa em Sementes e no Laboratório de Entomologia, localizados na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/EAJ, em Macaíba-RN. Para obtenção das sementes de M. oleifera, coletaram-se frutos em árvores matrizes localizadas no município de Santo Antônio-RN. Após a coleta, feito o beneficiamento manual, retirando as sementes dos frutos no quarto estádio de maturação. As folhas de melão-são-caetano e nim foram colhidas no Campus da Escola Agrícola de Jundiaí-UFRN, Macaíba-RN. A secagem ocorreu em estufa de circulação forçada, com temperatura de 40° C, durante 24 horas, em seguida, trituradas em moinho de facas, e retiradas alíquotas de 100 g em balança analítica de precisão. Posteriormente foram preparados os extratos etanólicos brutos com a imersão das alíquotas em Becker contendo 1000 mL de etanol absoluto durante 24 horas em temperatura ambiente (28-30 ºC), em seguida, foram filtrados em papel de filtro, e obtidas as concentrações: 0, 10, 20, 30 e 40 mg L-1. As sementes foram imersas nas concentrações dos extratos por dez minutos, em seguida, foram expostas em temperatura ambiente sobre papel de filtro esterilizado, por 30 minutos. Foram realizados os testes de Germinação (%), IVG, Percentual de sementes duras e mortas (%). A avaliação da qualidade sanitária foi realizada pelo método Blotter- Test. Após sete dias, foi feito a visualização morfológicas dos fungos em microscópio eletrônico (100x). Para comprovar os efeitos das concentrações sobre percentual de sementes infestadas, os resultados foram expressos em porcentagem (%). O delineamento foi em inteiramente casualizado com 10 tratamentos, utilizando dois extratos com cinco concentrações e quatro repetições de 25 sementes. Os dados foram submetidos à análise variância, quando significativas, as médias foram comparadas pelo teste Tukey (p≤0,05), realizou-se a regressão para as concentrações dos extratos, as análises foram feitas no programa estatístico R. A concentração de 40 mgL-1 dos extratos de M.

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charantia e A. indica proporcionaram os melhores desempenhos fisiológicos e sanitários, reduzindo a incidência de Aspergillus spp. e Penicillium spp. em sementes de M. oleifera.

Palavras-chave: Patógenos, Melão-são-caetano, Moringa, Nim, Vigor. ABSTRACT

Moringa oleifera Lam. is a promising species in the economy, as it has great potential for several purposes through its by-products. The demand for seeds and seedlings of this species has grown in recent years, however, producers demand seeds with good physiological and health performance, with the use of alternative controls to ensure success in reforestation programs in order to guarantee success in reforestation programs. Therefore, the objective of present work was to evaluate the ethanolic extracts of Azadirachta indica A. Juss. and Momordica charantia L. on the physiological and health quality of M. oleifera seeds. The experiment was carried out in the Seed Analysis and Research Laboratory and in the Entomology Laboratory, located at the Federal University of Rio Grande do Norte - UFRN/EAJ, in Macaíba-RN. To obtain the seeds of M. oleifera, fruits were collected from matrix trees located in the municipality of Santo Antônio-RN. After collection, manual processing was carried out, removing seeds from the fruits at fourth stage of maturation. The leaves of melon-são-caetano and neem were harvested at the Campus of the Agricultural School of Jundiaí-UFRN, Macaíba-RN. The drying took place in a forced circulation oven, at a temperature of 40 °C, for 24 hours, then crushed in a knife mill, and 100 g aliquots were removed in a precision analytical balance. Afterwards, crude ethanol extracts were prepared by immersing the aliquots in Becker containing 1000 mL of absolute ethanol for 24 hours at room temperature (28-30 ºC), then they were filtered through filter paper, and concentrations were obtained: 0, 10, 20, 30 and 40 mg L-1. Seeds were immersed in the concentrations of the extracts for ten minutes, then they were

exposed at room temperature on sterile filter paper for 30 minutes. Germination (%), IVG, Percentage of hard and dead seeds (%) tests were performed. The evaluation of sanitary quality was performed using the Blotter-Test method. After seven days, the morphological visualization of the fungi was performed under an electron microscope (100x). To prove effects of concentrations on the percentage infested seeds, the results were expressed as percentage (%). The design was completely randomized with 10 treatments, using two extracts with five concentrations and four replications of 25 seeds. The data were submitted to analysis of variance, when significant, the means were compared by the Tukey Test (p≤0.05), regression was performed for the concentrations of the extracts, the analyzes were made in the statistical program R. The concentration of 40 mgL-1 from M. charantia and A. indica extracts provided the best physiological and sanitary performance, reducing the incidence of Aspergillus spp. and Penicillium spp. in M. oleifera seeds.

Keywords: Pathogens, Melão-são-caetano, Moringa, Neem, Vigor.

1 INTRODUÇÃO

A Moringa oleifera Lam. pertence à família Moringaceae, originária do norte da Índia e amplamente distribuída nos países da Ásia, Oriente médio, África, América Central e América do Sul. É uma espécie promissora na economia, por apresentar grande potencial para diversos fins através de seus subprodutos (vagens, folhas, flores e sementes) (RABBANI et al., 2013).

Na agricultura, a moringa é destinada a produção de suplementos alimentares em programas de nutrição humana e animal, por ser rica em fósforo, cálcio, proteínas e vitaminas A e C, nas

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indústrias farmacêuticas, são utilizadas na fabricação de cosméticos e produtos medicinais. E por apresentar alto teor de óleo nas sementes é bastante utilizado na geração de biocombustíveis (AGUSTINI et al., 2015).

Em função de suas múltiplas utilidades, a procura por sementes e mudas desta espécie florestal tem crescido nos últimos anos, no entanto, os produtores exigem sementes de boa qualidade, pois constitui um fator determinante para o êxito do empreendimento florestal, sendo a capacidade germinativa das sementes o principal atributo a ser considerado para a semeadura, com mudas sadias, bom desempenho fisiológico e garantindo o sucesso nos programas de reflorestamento (PEREIRA et al., 2015)

O aumento nas pesquisas avaliando a qualidade sanitária em sementes, é de suma importância, pois deve-se levar em consideração que as sementes produzidas sob ação direta das condições ambientais que carregam consigo microrganismos que poderão servir como veículo de propagação e disseminação de patógenos capazes de dizimar plantações inteiras, além de prejudicar a qualidade fisiológica das mudas. Entretanto, faz-se necessário a realização de testes de detecção em sementes, a identificação dos patógenos e, consequentemente, a obtenção da máxima eficiência dos diversos tipos de controles, garantindo assim a qualidade sanitária (MENDES et al., 2011).

Diante disso, existem técnicas que podem prolongar a qualidade fisiológica da semente, dentre elas, o tratamento de sementes que pode ser definido como a aplicação de substâncias que preservem o desempenho das sementes, permitindo que as culturas expressem todo seu potencial genético. Entretanto, pôde-se incluir a aplicação de defensivos (fungicidas, inseticidas), produtos biológicos, inoculantes, estimulantes, micronutrientes, tratamento térmico e o uso de produtos alternativos (MENTEN; MORAES, 2010).

Segundo Pereira; Freitas (2012), o tratamento de sementes utilizando o controle químico foi eficiente, porém, estes vêm sendo utilizados indiscriminadamente, tornando-se o produto sem efeito em alguns microrganismos, visto que muitos deles tornam-se resistentes, e com isso, cresce a demanda por produtos alternativos, como o uso de extratos vegetais que apresentam potencial contra fungos fitopatogênicos.

Azadirachta indica A. Juss. pertence à família Meliaceae, originária da Índia, bastante apreciada por sua ação medicinal. Nas últimas décadas têm sido intensificadas as pesquisas com essa espécie, devido as substâncias antimicrobianas, como exemplo a azadiractina que é o principal composto que planta produz, capaz de controlar fitopatógenos, sendo biodegradável e de persistência curta no meio ambiente, e que podem ser utilizadas como defensivo agrícola natural

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(BRASIL, 2013). Garcia et al. (2012), verificou a eficiência na redução do crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum na combinação de extratos de nim com Karanja (Millettia pinnata).

Momordica charantia L. pertence à família Cucurbitaceae, sua disseminação se deu nas regiões de climas tropical e subtropical, sendo a Ásia seu centro de origem (ASSIS et al., 2015). É uma espécie com grande potencial antifúngico já constatado sobre Colletotrichum gloeosporiodes em mamoeiro (CELOTO et al., 2008). Santana (2011), constatou que extratos aquosos e hidroetanólicos do melão-são-caetano foram eficientes no controle do míldio na videira causada por Plasmopora viticola, pois na presente pesquisa, observou-se a inibição de esporangiosporos do presente patógeno.

Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os extratos etanólicos de Azadirachta indica A. Juss. e Momordica charantia L. na qualidade fisiológica e sanitária em sementes de Moringa oleifera Lam.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido nos Laboratório de Análise e Pesquisa em Sementes e no Laboratório de Entomologia, localizados na Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/EAJ, em Macaíba-RN (Latitude: 5° 51' 36'' Sul, Longitude: 35° 20' 59'' Oeste).

Para obtenção das sementes de M. oleifera, coletou-se frutos em árvores matrizes localizadas no município de Santo Antônio-RN (Latitude: 6° 18' 53'' Sul, Longitude: 35° 28' 43'' Oeste). Após a coleta, foram encaminhados ao Laboratório de Análise e Pesquisa em Sementes e feito o beneficiamento manual retirando as sementes dos frutos no quarto estádio de maturação, apresentando epicarpo marrom escuro e deiscência, segundo Agustini et al. (2015). As secagens das sementes foram realizadas em temperatura ambiente (28-30 °C) e umidade relativa do ar de 45- 55%, embaladas em sacos plásticos (1 Kg) e armazenadas em geladeira com temperatura de 4 °C.

As folhas das plantas de melão-são-caetano e nim foram colhidas no Campus da Escola Agrícola de Jundiaí-UFRN, Macaíba-RN. A secagem das folhas ocorreu em estufa de circulação forçada, com temperatura de 40° C, durante 24 horas, em seguida, trituradas em moinho de facas, e retiradas alíquotas de 100 g em balança analítica de precisão.

Posteriormente foram preparados os extratos etanólicos brutos com a imersão das alíquotas em Becker contendo 1000 mL de etanol absoluto durante 24 horas em temperatura ambiente (28-30 ºC), em seguida, filtrados em papel de filtro, e obtidas as seguintes concentrações: 0, 10, 20, 30 e 40 mg L-1 (LIMA et al., 2010).

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As sementes foram imersas nas diferentes concentrações dos extratos por um período de dez minutos, em seguida, colocadas para secar à temperatura ambiente sobre papel de filtro esterilizado, por mais 30 minutos.

O teste de germinação (G) foi realizado em rolos de papel do tipo Germitest, umedecidos com quantidade de água equivalente a 2,5 vezes a massa do papel seco, em seguida incubadas em B.O.D. (Bioghemical Oxygen Demand) com temperatura de 25 °C e fotoperíodo com luz alternada (12 horas claro e 12 horas escuro).

Foi feito o índice de velocidade de germinação (IVG), após a emissão da raiz primária, foram feitas as contagens diárias e posteriormente foi calculado o IVG, conforme a fórmula proposta por Maguire (1962). As avaliações foram efetuadas diariamente, até o décimo quinto dia, computando- se o número de sementes duras e mortas, e os resultados expressos em porcentagem (%) (BRASIL, 2009).

A avaliação da qualidade sanitária foi realizada pelo método Blotter-Test. As sementes foram distribuídas em dupla camada de papel filtro umedecidas com ADE (água destilada esterilizada), incubadas em placas de Petri e mantidas em B.O.D. com temperatura 25 ± 2 ºC e fotoperíodo com luz alternada (12 horas claro e 12 horas escuro) durante sete dias (BRASIL, 2009).

Após esse período, foi realizada a pigmentação das estruturas com azul de metileno e feita a análise da textura e consistência, do verso e reverso das colônias desenvolvidas. As microestruturas

foram postas em lâminas de miscroscopia e visualizadas em microscópio eletrônico (100x) conforme Nirenberg; O‘Donnel (1998).

A caracterização dos gêneros fúngicos foram realizadas com base em critérios morfológicos, descritos nas literaturas especializadas (NITHIYAEATE et al., 2012; HAFIZI; et al., 2013; SYM, 2013; EHGARTNER et al., 2017; NAYYAR et al., 2017; SANTOS et al., 2018). E para comprovar os efeitos das concentrações sobre percentual de sementes infestadas, os resultados foram calculados de acordo com a seguinte fórmula descrita por Sangoi et al. (2000), os resultados foram expressos em porcentagem (%).

% Sementes infestadas = (100 x Nº de sementes infestadas/ Nº total de sementes)

O delineamento foi inteiramente casualizado com 10 tratamentos, utilizando dois extratos (melão-são-caetano e nim) com as concentrações (0, 10, 20, 30 e 40 m gL-1), e quatro repetições de 25 sementes. Os dados foram submetidos à análise variância, quando significativas, as médias foram comparadas pelo teste Tukey (p≤0,05), realizou-se a regressão para as concentrações dos extratos,

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e as análises foram feitas no programa estatístico R versão 3.4.2 (R CORE TEAM, 2017).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a análise de variância, quando avaliaram-se a germinação (G) em sementes de M. oleifera, verificaram-se comportamentos lineares, apresentando diferenças significativas nos tratamentos quando utilizaram-se os extratos de M. charantia e A. indica, visto que, quanto maiores as concentrações dos extratos, maiores os percentuais das germinação (Figura 1).

Figura 1. Avaliação da germinação em sementes de Moringa oleifera em função das concentrações dos extratos de

Momordica charantia e Azadirachta indica.

Comportamento semelhante ao presente trabalho foi observado por Medeiros et al. (2013), quando avaliaram o extrato de M. charantia em sementes de Pterogyne nitens Tul (Fabaceae), verificaram que o aumento das concentrações do extrato, proporcionaram as maiores porcentagens de germinação das sementes.

Medeiros et al. (2012), avaliando a qualidade fisiológica em sementes de Mimosa caesalpiniaefolia Benth (Fabaceae) tratadas com extrato M. charantia, confirmaram aumento no percentual da germinação das sementes. Leite et al. (2012), utilizando o extrato de M. charantia na germinação de Caesalpinia pulcherrima (Fabaceae), também observaram que quando aumentavam-se as concentrações do extrato, apresentavam altas porcentagens de germinação.

Silva et al. (2011), utilizando o extrato de A. indica na qualidade fisiológica de V. unguiculata, concluíram que houve incremento na germinação do feijoeiro, quando aumentaram-se as concentrações do extrato de nim.

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A germinação requer alta concentração de glicose, substância presente em altas concentrações nos dois extratos: M. charantia e A. indica. Por isso é presumível que os níveis de glicose exógena dos extratos tenham promovido o alto percentual da germinação e favorecido os altos índices de velocidade de germinação de M. oleifera (BEWLEY; BLACK, 1985).

Nas avaliações do IVG foi possível observar comportamentos lineares, apresentando diferenças significativas conforme aumentaram-se as concentrações dos extratos de M. charantia e A. indica elevaram-se os índices de velocidade de germinação nas sementes de M. oleifera (Figura 3). Vale salientar que o teste de velocidade de germinação considera que os lotes cujas sementes germinam mais rápido, são mais vigorosos, havendo relação direta entre velocidade de germinação e vigor das sementes (SMANIOTTO et al., 2014).

Figura 2. Índice de velocidade de germinação em sementes de Moringa oleifera em função das concentrações dos extratos de Momordica charantia e Azadirachta indica.

Medeiros et al. (2016), utilizando o extrato vegetal de M. charantia na avaliação da qualidade fisiológica em Enterolobium contortisiliquum, verificaram que os maiores índices de velocidades de germinação (IVG) foram registrados quando elevaram-se as concentrações do extrato.

Tal fato pode ser comprovado, pois os resultados da presente pesquisa corroboram com os demais estudos relatados acima, evidenciando que o extrato de M. charantia apresentam substâncias bioativas como alcalóides, flavonóides, saponinas, glicosídeos, açúcares redutores, constituintes fenólicos e ácidos livres (TORRES et al., 2002).

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germinação foi nulo a partir do uso do extrato de melão-são-caetano na concentração de 25%. Considera-se que o efeito alelopático é muitas vezes mais evidente sobre a velocidade de germinação do que sobre a germinabilidade (FERREIRA: BORGHETTI, 2005).

Farias et al. (2020), observando o efeito alelopático de extrato aquoso de A. indica na germinação de plantas teste, obteve resultados positivos de IVG em sementes de alface. França et al. (2019), ao utilizar extratos aquosos de folhas frescas de nim, não observaram redução no IVG.

Quanto ao percentual de germinação percebe-se que apesar de ambos os extratos terem proporcionado efeitos positivos na germinação e uniformidade das plântulas, contribuiram para os incrementos nos índices de velocidade de germinação (IVG) em plântulas de M. oleifera.

Ao verificar a análise de variância, observou-se diferenças significativas nos tratamentos, visto que os percentuais de sementes duras com o uso dos dois extratos M. charantia e A. indica obtiveram comportamentos lineares decrescentes de acordo com o aumento das concentrações (Figura 3). Pode-se afirmar que os extratos influenciaram na redução das sementes duras, facilitando a absorção de água e nutrientes, e promovendo a alta qualidade das sementes de M. oleifera.

Figura 3. Percentual de sementes duras de Moringa oleifera em função das concentrações dos extratos de Momordica

charantia e Azadirachta indica.

Na análise de variância, verificam-se significativas nos tratamentos, visto que os percentuais de sementes mortas avaliadas nos dois extratos M. charantia e A. indica, obtiveram comportamentos lineares decrescentes de acordo com o aumento das concentrações (Figura 4).

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Figura 4. Percentual de sementes mortas de Moringa oleifera em função das concentrações dos extratos de Momordica

charantia e Azadirachta indica.

Dados semelhantes ao presente trabalho foram verificados por Medeiros et al. (2016), quando usaram o extrato vegetal de M. charantia na qualidade fisiológica em sementes de E. contortisiliquum, observaram que o aumento das concentrações, proporcionaram os menores percentuais de sementes mortas.

As sementes mortas, são as que no final do teste não germinam, não estão duras, nem dormentes, e geralmente, apresentam-se amolecidas, atacadas por microorganismos e não apresentam nenhum sinal de início de germinação (NORONHA et al., 2019). Com isso, verifica-se que devido a eficiência dos dois extratos M. charantia e A. indica no presente trabalho, proporcionaram redução da incidência de fungos e consequentemente, diminuiu o percentual de sementes mortas de M. oleifera (Figura 4, 5 e 6).

É importante ressaltar que em um sistema produtivo, é comum o descarte de lotes de sementes que não se enquadram dentro dos padrões mínimos de germinação quando se pretende obter sementes com alto potencial e mudas de alta qualidade, especialmente próximo à época de semeadura. As avaliações fisiológicas das sementes são de fundamental importância, pois possibilitam rapidez e precisão da germinação e do vigor, viabilizando a eliminação dos lotes de sementes de baixa qualidade fisiológica e sanitária. Portanto, testes precisos e de execução rápida contribuem para diminuir os custos, prevenir prejuízos e melhora o aproveitamento da mão-de-obra envolvida no trabalho de controle de qualidade de sementes (DODE et al., 2013).

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Os percentuais de sementes de M. oleifera infestadas apresentaram comportamentos lineares, visto que, ao aumentarem as concentrações dos extratos de M. charantia e A. indica, ocorreram reduções nas incidências de Aspergillus spp. e Penicillium spp. (Figuras 5 e 6).

Figura 5. Percentual de sementes de Moringa oleifera infestadas com Penicillium spp. em função das concentrações dos extratos de Momordica charantia e Azadirachta indica.

Medeiros et al. (2012), verificaram que o extrato de M. charantia foi eficiente no tratamento de sementes de flamboyant-mirim (Caesalpinia pulcherrima), obtendo resultado positivo no controle dos fungos contaminantes. Leite et al. (2012), demonstraram que o extrato de M. charantia obteve resultado promissor no tratamento em sementes de sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth). Pode-se afirmar que o extrato de M. charantia é rico em compostos fitoquímicos, como as saponinas, glicosídeos, taninos, triterpenos, cumarinas, açúcares redutores, resinas, alcalóides, constituintes fenólicos, e os flavonoides, segundo Salas et al. (2011), esse último constituinte químico pode inibir a germinação de esporos, visto que a natureza lipofílica dos flavonoides são capazes de romperes as membranas fúngicas, garantindo a eficiência do extrato.

As maiores concentrações do extrato de M. charantia, proporcionaram baixos percentuais de infestação de Aspergillus spp. e Penicillium spp., provavelmente, se deram pela ação de compostos secundários encontrados na M. charantia, responsável pela produção de uma película protetora que pode ter impedido o ataque dos patógenos nas sementes M. oleifera (STANGARLIN et al., 2011).

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Figura 6. Percentual de sementes de Moringa oleifera infestadas com Aspergillus spp. em função das concentrações dos extratos de Momordica charantia e Azadirachta indica.

Resultado semelhante ao presente trabalho foi verificado por Da Silva et al. (2011), quando utilizaram extrato de A. indica em sementes de angico (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan) observaram redução da incidência de Aspergillus spp. e Penicillium spp., Silva et al. (2011), afirma que o extrato de A. indica foi eficaz na redução da incidência de Aspergillus sp. em sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata L. (Walp)). Kasper et al. (2018), utilizando o extrato etanólico de A. indica sobre fungos fitopatogênicos, verificaram a eficiência do extrato no

controle da Macrophomina phaseolina.

O extrato de A. indica apresenta uma gama enorme de compostos orgânicos de origem vegetal, tais como produtos do metabolismo primário e secundário, formando em sua constituição química, uma grande quantidade de limonóides e terpenóides, em diversas partes da planta, demonstrando atividades biológicas, com ação antimicrobiana e antifúngica (STANGARLIN et al., 2011).

Os flavonóides também são constituintes químicos que podem ser encontrados nas plantas de A. indica e que estão ligados aos açúcares, ácidos aromáticos e alifáticos, sulfato, grupos prenil, metilenodioxil e isoprenil. Ocorrendo comumente como O-glicosídeos, nos quais um ou mais grupos hidroxila da aglicona estão ligados a açúcares, dando origem a ligações glicosídicas do tipo O-C, as quais são ligações hemiacetal ácido lábeis. O efeito da glicosilação é a perda de reatividade e o aumento da solubilidade em água, prevenindo os danos citoplamáticos e com segurança,

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estocando o conteúdo dentro dos vacúolos celulares, e desta forma protegendo as sementes (FLAMBÓ, 2013).

De maneira geral, pode-se observar que as análises fisiológicas avaliadas na presente pesquisa com as sementes M. oleifera não tratadas e as que foram tratadas com baixas concentrações dos extratos de M. charantia e A. indica apresentaram os piores desempenhos em relação a germinação, índice de velocidade de germinação, nos percentuais de sementes duras e mortas. Esses comportamentos estão de acordo com o obtido por Lopes et al. (2011), os quais observaram que as infestações ocasionadas pelos fungos Aspergillus spp. e Penicillium spp. em sementes M. oleifera afetaram de forma severa a qualidade fisiológica, inibindo completamente a capacidade germinativa das sementes.

Carvalho et al. (1999), relatam que sementes predispostas à ação de microrganismos, quando tratadas, reduzem a capacidade de sobrevivência dos fitopatógenos e potencializam a longevidade das sementes, assim como seu poder germinativo e o vigor das futuras plântulas. Comprovando que os extratos vegetais de M. charantia e A. indica foram eficientes no controle dos patógenos e também, ambos os extratos possuem substâncias químicas antimicrobianas e açucares redutores (SOUZA et al., 2010) responsáveis por promoverem o alto potencial na qualidade fisiológica e sanitária em sementes de M. oleifera.

4 CONCLUSÕES

A concentração de 40 mgL-1 dos extratos de Momordica charantia e Azadirachta indica proporcionaram os melhores desempenhos fisiológicos e sanitários, reduzindo a incidência de Aspergillus spp. e Penicillium spp. em sementes de Moringa oleifera.

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REFERÊNCIAS

1. Agustini, M. B.; Wendt, L.; Paulus, C.; Malavasi, M. M. Maturidade fisiológica de sementes de Moringa oleifera (Lam). Revista Inova Ciência Tecnologia/Innovative Science Technology Journal, 2015 (1)1: 11-17.

2. Assis, J. P. Sousa, R. P.; Linhares, P. F.; Pereira, M. F. S.; Moreira, J. C. Avaliação biométrica de caracteres do melão de São Caetano (Momordica charantia L). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 2015; (17)4: 505-514.

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Figura 1. Avaliação da germinação em sementes de Moringa oleifera em função das concentrações dos extratos de  Momordica charantia e Azadirachta indica
Figura  2.  Índice  de  velocidade  de  germinação  em  sementes  de  Moringa  oleifera  em  função  das  concentrações  dos  extratos de Momordica charantia e Azadirachta indica
Figura 3. Percentual de sementes duras de Moringa oleifera em função das concentrações dos extratos de Momordica  charantia e Azadirachta indica
Figura 4. Percentual de sementes mortas de Moringa oleifera em função das concentrações dos extratos de Momordica  charantia e Azadirachta indica
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