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Comportamento das variáveis físico-químicas da água do lago Bolonha-Belém-PA / Behavior of physicochemical variables of water Bolonha-Belém-PA

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Academic year: 2020

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Comportamento das variáveis físico-químicas da água do lago

Bolonha-Belém-PA

Behavior of physicochemical variables of water Bolonha-Belém-PA

DOI:10.34117/bjdv6n1-120

Recebimento dos originais: 30/11/2019 Aceitação para publicação: 14/01/2020

Fábio Sergio Lima Brito

Bacharelando de Engenharia Sanitária e Ambiental Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA)

Endereço: Rua Augusto Corrêa, nº 01. Bairro do Guamá – Belém – Pará – Brasil E-mail: fabio.lima.ufpa@gmail

Bruna Andrade Pimentel

Engenheira Sanitarista e Ambiental

Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA)

Endereço: Rua Augusto Corrêa, nº 01. Bairro do Guamá – Belém – Pará – Brasil E-mail: bruna.and14@gmail.com

Josiane Coutinho Vilhena

Engenheira Sanitarista e Ambiental. Especialista em análise Ambiental pelo Instituto de Ciências biológicas-ICB/UFPA

Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA)

Endereço: Rua Augusto Corrêa, nº 01. Bairro do Guamá – Belém – Pará – Brasil E-mail: josianecoutinho93@gmail.com

Karla Karoline Leite do Rosário

Engenheira Ambiental formada pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC-UFPA) ênfase em Recursos Hídricos e

Saneamento

Instituição: Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Endereço: Campus V, Tv. Dr. Enéas Pinheiro, n° 2626. Bairro do Marco, – Belém – Pará – Brasil E-mail: karlaleite93@gmail.com

Mateus Souza Morais

Engenheiro Sanitarista e Ambiental. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC-UFPA) ênfase em Saneamento e Recursos Hídricos

Instituição: Universidade Federal do Pará (UFPA)

Endereço: Rua Augusto Corrêa, nº 01. Bairro do Guamá – Belém – Pará – Brasil E-mail: Mateussmorais8@gmail.com

Rosa Helena Ribeiro Cruz

Engenheira Agrônoma pela Universidade federal rural da Amazônia (UFRA). Mestre em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento local na Amazônia (PPGEDAM). Professora Universidade

do Estado do Pará (UEPA), Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT). Instituição: Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Endereço: Campus V, Tv. Dr. Enéas Pinheiro, n° 2626. Bairro do Marco, – Belém – Pará – Brasil E-mail: cruzrh@gmail.com

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Verena Lucia Souza Corrêa

Engenheira Ambiental formada pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Especialista em Gestão, Auditoria, Perícia, Consultoria e Fiscalização Ambiental pela Faculdade Estácio.

Instituição: Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Endereço: Campus V, PA-125 - Bairro Angelim – Paragominas – Pará – Brasil E-mail: verena.scorrea@gmail.com

RESUMO

Este trabalho teve por objetivo analisar o comportamento da qualidade da água do manancial superficial lago Bolonha, situado na cidade de Belém-PA utilizando variáveis físico-químicas. Os métodos de pesquisa compreenderam em levantamento bibliográfico, diagnóstico ambiental da área de estudo e análises laboratoriais das amostras de água, as quais foram coletadas a um metro e meio de distância da margem do lago em que as variáveis escolhidas para pesquisa foram: pH, cor, turbidez, condutividade elétrica, temperatura, oxigênio dissolvido e verificação da transparência e profundidade da água. Os dados foram comparados com a resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) 357/2005 e analisados utilizando a estatística descritiva (média, mínimo, máximo, desvio padrão e coeficiente de variação) com o auxílio do software BioEstat. Os resultados apontaram que o lago está em estado de eutrofização devido ao lançamento indiscriminado de esgoto bruto proveniente das moradias irregulares dentro do Parque Estadual do Utinga e que nem todas as amostras apresentavam-se de acordo com a legislação vigente, pois os parâmetros cor estão fora do recomendado e as demais apresentaram-se em conformidade legal. Logo, as águas do lago Bolonha ainda se inserem na classificação de qualidade para águas classe II pertencentes a destinação de águas para abastecimento público, após o tratamento convencional estipulado pela resolução do CONAMA, mas que necessita de acompanhamento constante devido à variação da qualidade da água em diferentes horários do dia.

Palavras-Chave: Manancial Superficial, Qualidade da Água, Resolução 357/2005. ABSTRACT

The objective of this work was to analyze the water quality behavior of the superficial spring Bologna lake, located in the city of Belém-PA using physicochemical variables. The research methods included bibliographic survey, environmental diagnosis of the study area and laboratory analysis of the water samples, which were collected at one and a half meters from the lake shore where the variables chosen for research were: pH, color. , turbidity, electrical conductivity, temperature, dissolved oxygen and verification of transparency and water depth. The data were compared with the resolution of the National Environment Council (CONAMA) 357/2005 and analyzed using descriptive statistics (mean, minimum, maximum, standard deviation and coefficient of variation) with the aid of BioEstat software. The results showed that the lake is in a state of eutrophication due to the indiscriminate release of raw sewage from irregular dwellings within the Utinga State Park and that not all samples were in accordance with current legislation, as the color parameters are out. recommended and the others presented themselves in legal compliance. Therefore, the waters of Lake Bologna are still included in the quality classification for class II waters belonging to the destination of public water, after the conventional treatment stipulated by the CONAMA resolution, but which needs constant monitoring due to the water quality variation. at different times of the day.

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1 INTRODUÇÃO

A água é imprescindível para todas as formas de vida existentes no planeta, por estar presente em diversos processos metabólicos dos seres vivos (UZELLI & SANTINO, 2013). O recurso encontra-se disponível sob as formas líquida, sólida e gasosa, em oceanos, rios, lagos, calotas polares, cume de algumas montanhas, subsolo e na própria atmosfera (NETO, 2008). No entanto, embora os recursos hídricos estejam presentes de forma abundante no meio ambiente, é importante ressaltar que “apenas 3% da água disponível no planeta é doce” (SABESP, 2016).

Os recursos hídricos também funcionam como fator de desenvolvimento quando empregados em diversos meios relacionados a economia (local, regional, nacional e internacional). Dentre as formas que a água é utilizada destacam-se os diversos fins: urbano, industrial, rural, animal, irrigação e hidroeletricidade (ANA, 2007; TUNDISI, 2003, p. 15). Apesar da relevância que os recursos hídricos exercem para o fomento das cidades, a qualidade e a quantidade das águas dos rios vêm sendo cada vez mais afetadas pela ocupação desordenada das bacias hidrográficas (SOUZA et al., 2014).

Nesse sentido, a ausência do planejamento urbano e uso e ocupação do solo inadequado tem provocado alterações no meio ambiente. A falta de infraestrutura das cidades tem ocasionado a poluição dos recursos hídricos decorrente do crescimento demográfico exacerbado e do desenvolvimento social e econômico que aumentam a demanda por água e ocasionam modificações de ordem física, química e biológica nos ecossistemas aquáticos (SOUZA et al., 2014).

Para Botelho (2013), os efeitos da poluição nos corpos d’água é oriunda dos fatores antrópicos tais como: a retirada das matas ciliares, o desmatamento, o lançamento de esgoto bruto de forma indiscriminada e os despejos irregulares de resíduos sólidos contribuem para alteração da qualidade das águas nos rios. Nesse aspecto, “as interferências advindas das atividades humanas são detentoras de um caráter singular e delicado, uma vez que introduzem no meio hídrico, na maioria das vezes de forma contínua, algumas substâncias que nunca estiveram presentes ou que existiam em baixas concentrações” (BÁRBARA, 2006).

Nesse contexto, a preservação da qualidade da água do rio exige um acompanhamento eficaz por meio de análises físico-químicas a ser realizada de forma frequente, sendo analisadas a fim de detectar a presença de agentes químicos potencialmente perigosos para o meio aquático (VAN DEROOST et al., 2003). “A avaliação da qualidade dos corpos hídricos é extremamente importante e deve ser testada de acordo com a particularidade de cada região a fim de propor medidas adequadas para preservação da diversidade biológica” (NOZAKI, 2014).

Neste seguimento, as águas utilizadas para abastecimento público necessitam de extrema atenção das autoridades sanitárias devido a relação que estabelece entre meio ambiente e saúde

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pública. De acordo com Gasparini 2001 apud Sirigate 2005, quando os mananciais superficiais são utilizados para o abastecimento de água e passam a integrar parte de um sistema de captação, deve-se analisar com atenção todos os elementos que possam interferir nas condições de qualidade da água. Essa preocupação acontece porque o grau de poluição da água interfere diretamente nos custos para o tratamento adequado na Estação de Tratamento de Água (ETA) que será posteriormente distribuída à população.

No Brasil o monitoramento da qualidade das águas é deliberado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) regimentada e instituída pela Resolução nº 357 de 2005 que estabelece a classificação e o enquadramento dos corpos de água conforme os seus usos. Na Lei os corpos hídricos são divididos em classes e para cada uma delas são definidos padrões que determinam os limites mínimos ou máximos das concentrações das variáveis de qualidade de água. Correio et al., (2016) destaca que, o enquadramento dos mananciais superficiais pode ser alterado à medida que haja variáveis físico-químicas e biológicas com concentrações inferiores ou superiores aos limites estabelecidos pela legislação.

Diante da importância dos mananciais superficiais destinados ao abastecimento público faz se necessário a implantação de instrumentos de gestão e gerenciamento das águas que visem o planejamento, a proteção e conservação dessas áreas para o beneficiamento ambiental, social e econômico dos recursos naturais. Nessa lógica, segundo Pereira et al., (2017) os territórios são protegidos por Lei e passam por um constante monitoramento visando controlar as interferências externas que possam ameaçar o equilíbrio do ecossistema, minimizando e/ou eliminando os impactos ambientais dessas áreas.

Dessa maneira, na cidade de Belém os lagos Bolonha e Água Preta são os principais corpos hídricos utilizados no Sistema de Abastecimento de Água (SSA) da Região Metropolitana de Belém (RMB) que integram a Unidade de Conservação (UC) lei de número 9.985 de julho de 2000 que “estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação”. Em que na cidade de Belém é regulamentada pelo decreto Estadual nº. 1552/1993 que dispõe sobre a Criação do Parque Estadual do Utinga (PEUt) com o objetivo de “preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, estimular a realização de pesquisas científicas e, além disso, incentivar o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, incluindo o turismo ecológico” (PARÁ, 2013).

Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo analisar a qualidade da água do lago Bolonha, situado na cidade de Belém-PA utilizando variáveis físico-química, tais como: pH, cor, turbidez, condutividade elétrica, temperatura, oxigênio dissolvido e verificação da transparência e

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profundidade da água, a fim de diagnosticar a atual situação da água bruta de um dos principais lagos de abastecimento público da Região Metropolitana de Belém (RMB).

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

A área de estudo compreende o manancial superficial (lago Bolonha) que integra parte do PEUt, a qual pertence a uma área de UC, situado na cidade de Belém do Pará (Figura 1). A extensão total do lago é de 1,8 Km2 com 2.600.000 m³ de água, sendo responsável pela proteção da biodiversidade local e ambiental da água utilizada para abastecimento público da região metropolitana de Belém (RMB), composta pelos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba.

Figura 1: Localização do lago Bolonha na cidade de Belém-PA

Fonte: Autores, 2019

2.2 COLETA E AMOSTRAGEM

O levantamento de dados foi realizado um metro e meio de distância da margem do lago Bolonha com um ponto de coleta e amostragem, pois devido à proliferação da vegetação macrófita, não foi possível monitorar uma maior quantidade de pontos. As amostras foram coletadas em frascos de vidro autoclaves previamente esterilizadas em que as variáveis escolhidas para pesquisa foram:

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pH, condutividade elétrica, temperatura, oxigênio dissolvido e disco de secchi, as quais foram analisadas in situ e a cor e turbidez foram acondicionadas em caixas térmicas de polietileno e foram encaminhadas para análises e determinações laboratoriais. Ademais, a tabela 1 apresenta as variáveis e equipamentos utilizados:

Tabela 1. Variáveis, equipamentos, métodos e descrição

Variáveis Equipamentos Método Descrição pH pH-metro PG 1800 Potenciométrico Mede a intensidade

do caráter ácido de uma solução Cor Policontrol

Aquacolor Cor

Colorímetrico Mede a intensidade de cor na água Turbidez Turbidimetro Nefelométrico Interferência na passagem da luz Condutividade

Elétrica

Condutivímetro CG 1800 Gehaka

Potenciométrico Mede e indica a presença de íons na

água Temperatura Potenciométrico Verifica a

temperatura da amostra Oxigênio Dissolvido Medidor de Oxigênio

modelo DO-ECO- AKS0 Método eletrométrico Galvânica Mede o teor de oxigênio dissolvido na água Profundidade e penetração da luz na água

Disco de Secchi Medida direta Verifica a profundidade e transparência da

água de um rio Fonte: Autores, 2019

2.3 ANÁLISE DOS DADOS

Após a coleta de dados, houve a análise em que foi utilizada a estatística descritiva, cuja finalidade é descrever e resumir dados para melhor compreendê-los. Em todos os cálculos foi utilizado os softwares BioEstat e Excel, fazendo uso da opção “estatística descritiva” e “análise de dados” respectivamente de acordo com a tabela 2:

Tabela 2. Estatística descritiva das variáveis analisadas Variáveis Núm

dados

Média Mínimo Máximo Desvio padrão Coef. Var pH 37,00 6,34 6,23 6,70 0,07 0,01 Cor 37,00 89,68 40,00 135,00 20,12 0,22 Turbidez 37,00 47,55 22,00 69,30 9,08 0,19 Condutividade 37,00 48,95 40,90 74,00 7,51 0,15 Temperatura 37,00 30,74 24,30 32,00 1,46 0,05 OD 37,00 5,63 3,60 8,20 1,07 0,19 Profun da Água 37,00 1,30 0,96 1,55 0,16 0,13 Fonte: Autores, 2019

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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DO LAGO

A ausência do planejamento urbano com relação ao uso e ocupação do solo tem ocasionado o crescimento desordenado das cidades, o que tem acarretado uma série de problemas ambientais, dentre eles: poluição das águas, solo e ar. De acordo com Ribeiro (1992), o processo de ocupação espontânea dentro do limite do Parque Estadual do Utinga (PEUt) vem provocando uma série de alterações no meio aquático devido ao lançamento de esgoto bruto no lago Bolonha, provocando o surgimento de uma elevada biomassa de vegetação aquática e comprometendo a qualidade da água desse manancial para fins de abastecimento público (Figura 2-a e b).

Figura 2. A) e B) Proliferação da vegetação macrófita no lago Bolonha

Fonte: Autores, 2019

Nesse sentido, a proliferação de macrófitas possui intensa ligação com a aceleração do processo de eutrofização das águas, pois a elevada produção de biomassa, induz o aumento do déficit de oxigênio, além da forte ligação com a taxa de assoreamento, já que, as grandes massas de matéria orgânica resultantes do crescimento dessas plantas tendem a sedimentar depois de mortas no fundo do lago, contribuindo para a redução da profundidade (PEDRALLI, 2003; JUNIOR, 2015).

Nesse contexto, no plano de manejo do PEUt foi estimado a quantidade da carga poluidora gerada diariamente no lago Bolonha decorrente do recebimento do esgoto bruto sem tratamento ocasionado pelas moradias irregulares dentro do parque e também da população do entorno do PEUt que não dispõe da cobertura do serviço de rede coletora de esgoto. Desta forma foram catalogados 21 pontos de lançamento os quais geram uma carga poluidora de 1,16 toneladas DBO/dia (Tabela 3):

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Tabela 3: Estimativa de esgoto gerado direcionado ao lago Bolonha, no Parque Estadual do Utinga.

Descrição Quantidade

População do entorno imediato do parque com potencial gerador de esgoto para os lagos

20709,00

Volume médio em litros por dia utilizado por pessoa 200,00 Índice de retorno por pessoa (considerado 80%) (L/pessoa dia) 160,00

Quantidade de esgoto gerado por dia (litros) 3313440,00 DBO do esgoto bruto (mg/L) ou g/m3 350,00 Carga poluidora gerada por habitante por dia em quilogramas de DBO/dia 1159,70

Carga poluidora gerada por habitante por dia em toneladas de DBO/dia 1,16 Volume médio em litros por dia utilizado por pessoa 200,00

Fonte: Pará, 2013

3.2 Análises das Variáveis Físico-Químicas

Na figura 3, estão dispostos os resultados em relação ao pH da água em diferentes horários do dia. É possível observar uma grande oscilação dos dados, em que o menor valor foi de 6,23 as 09:00h da manhã e o maior de 6,70 as 13:15h da tarde. De acordo com a resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) 357 de 2005, o pH da água doce de Classe II deve estar na faixa entre 6,0 a 9,0 logo as amostras encontram-se dentro dos padrões de qualidade legal das águas.

Figura 3. pH das amostras analisadas

Fonte: Autores, 2019

Segundo Esteves (1988) apud Vasconcelos (2011), o pH pode ser considerado uma das variáveis ambientais mais importantes e complexas de se interpretar, devido ao grande número de fatores que podem influenciá-lo. Nesse aspecto, o pH das amostras encontrou-se próximo a neutralidade e o aumento dessa variável das 13:00h até as 13:30h pode estar relacionado com o aumento da temperatura, pois “a temperatura influencia na mudança de pH” das águas naturais (BRASIL, 2013).

Conforme análise do Box Plot (Figura 4), pôde-se perceber que a variação média foi de 6,34±0,05 com coeficiente de variação de 0,01 em que mais de 90% das amostras obtiveram valores acima de

5,60 5,80 6,00 6,20 6,40 6,60 6,80 pH Padrão

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6,39. Desse modo pode se inferir que parte da vida aquática do lago está em estado de conservação, uma vez que, somente valores abaixo de 6 apresentam consequências negativas.

Figura 4. Box-Plot do pH das amostras analisadas

Com relação a variável cor, os valores apresentaram-se bastante heterogêneos em diferentes horários do dia monitorado, na qual o menor valor de 40,00 mg L-1Pt e o máximo de 135 mg L-1Pt, sendo que o CONAMA 357 indica 75 mg.Pt/L. Portanto, as amostras em sua maioria estão fora dos padrões exigidos pela resolução (Figura 5).

Figura 5. Cor das amostras de água em diferentes horários do dia

Fonte: Autores, 2019

Na Figura 6 pode ser observado que, os valores para cor obtiveram média de 89,68±20,12 (mg L-1Pt) e coeficiente de variação de 0,22 em que apenas 10% das amostras apresentaram valores médios baixos e 90% das amostras foram acima do valor máximo permitido pela resolução 357 de 2005 do CONAMA. 5,9 6,0 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6 6,7 6,8 pH BOX-PLOT 25% 50% 90% 10% Mín Máx 75% 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 160,00 Cor Padrão

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Nos estudos realizados por Vasconcelos (2011) & Borges et al., (2015) foi verificado também que a variável cor se apresentava fora dos limites estabelecidos pela legislação vigente. Vale ressaltar que, a elevada coloração nas águas superficiais indica a presença de metais como (Fe, Mn), húmus (matéria orgânica oriunda da degradação de matéria de origem vegetal), “além do que águas com elevada cor implicam em um mais delicado cuidado operacional no tratamento das águas” (SPERLING, 2017).

Figura 6. Box-Plot da cor das amostras analisadas

Em relação à turbidez, o CONAMA estabelece o valor de 100 UNT para águas doce classe II. Nesse sentido, os valores oscilaram consideravelmente em diferentes horários do dia, em que se observou baixas concentrações de turbidez as 08:00h da manhã e um brusco aumento a partir de 08:30h, posteriormente a esse horário houve uma estabilidade dos valores encontrados (Figura 7). Segundo Albanez e Matos (2007) a turbidez pode sofrer variações e oscilações devido a ocorrências de materiais suspensos, como partículas de solo e resíduos orgânicos, por exemplo, a matéria orgânica que, geralmente entram no corpo hídrico em razão da ocorrência de processos erosivos no solo com material orgânico e inorgânico. No lago Bolonha sabe-se que a principal causa que pode interferir nessa variável de turbidez é decorrente do lançamento de esgotos sanitários o que aumenta consideravelmente as partículas em suspensão.

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 C o r (L -1Pt ) BOX-PLOT 25% 50% 90% 10% Mín Máx 75%

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Figura 7. Turbidez das amostras de água em diferentes horários do dia

Fonte: Autores, 2019

Ao analisar a figura 8, observa-se que o valor mínimo foi de 22,00 e o valor máximo de 69,30 UNT, e a médios foi de 47,55±9,08 com coeficiente de variação de 0,19. Desse modo, as amostras apresentaram-se dentro dos limites requeridos pelo CONAMA 357 de 2005, mas Vasconcelos (2011) alerta que os “valores registrados para cor e turbidez estão aumentando a cada ano novo. Isso demonstra uma preocupação em relação à sustentabilidade do manancial e à permanência no enquadramento Classe II”.

Figura 8. Box-Plot da Turbidez das amostras analisadas

Em águas naturais a turbidez se relaciona com fenômenos de absorção e dispersão da luz incidente (radiação solar) sobre as partículas dissolvidas em suspensão na água (SODRÉ, 2007). “A presença de partículas na água provoca a dispersão e a absorção da luz, deixando a água com aparência turva, esteticamente indesejável e potencialmente perigosa, pois pode prejudicar a fotossíntese das algas e plantas aquáticas submersas” (NOGUEIRA, COSTA & PEREIRA, 2015).

0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 Turbidez Padrão 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 T u rb id e z ( U N T ) BOX-PLOT 25% 50% 90% 10% Mín Máx 75%

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Outra variável importante para o diagnóstico deste estudo foi a condutividade elétrica, pois indica a capacidade natural da água de transmitir corrente elétrica devido à presença de substâncias dissolvidas que se desagregam dos átomos em forma de ânions e cátions, sendo diretamente proporcional à concentração de íons nas águas, além de apontar modificações nos corpos hídricos (LIBÂNIO, 2008).

Ao analisar a figura 9, percebeu-se que a condutividade elétrica apresentou maior valor às 09:00h da manhã e o menor às 12:30h da tarde, mas no geral obteve comportamento pouco discrepante. Uma possível explicação pode estar relacionada ao aumento da concentração de Sólidos Dissolvidos Totais (SDT), que segundo Viera (2010) a condutividade elétrica pode ser relacionada a essa variável, pois são parâmetros extremamente sensíveis para detectar a presença de efluentes nos corpos hídricos.

Figura 9. Condutividade elétrica das amostras de água em diferentes horários do dia

Fonte: Autores, 2019

Nesse contexto, o resultado das amostras mínimas, máximas e médias foi de: 40,90, 74,00 e 48,95±7,51 (µs/cm) com coeficiente de variação de 0,15, o que correspondem a valores baixos quando comparados com faixa característica para águas doces que oscila entre 100 – 2000 (µs/cm).

É importante destacar ainda que a resolução do CONAMA não estabelece valores para condutividade elétrica, mas devido a sua grande importância nos estudos da qualidade da água essa variável foi analisada, porque os íons oriundos de sais e demais substâncias polares dissolvidas são essenciais para a vida aquática (Figura 10).

0 20 40 60 80 100 120 Condutividade Recomendação

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Figura 10. Box-Plot da condutividade elétrica das amostras analisadas

Na figura 11, é possível perceber que a temperatura apresentou menor valor às 08:00h da manhã e maior valor às 15:30h da tarde. Com isso observa-se que os valores da temperatura sofreram variações significativas ao longo da pesquisa devido às alterações climáticas, como o efeito da radiação solar em diferentes horas do dia, por isso a necessidade de monitorar a qualidade da água em diferentes intervalos de tempo para diagnosticar com mais precisão os dados.

Figura 11. Temperatura das amostras de água em diferentes horários do dia

Fonte: Autores, 2019

A temperatura é um fator extremamente importante, pois influencia no metabolismo e na reprodução de vários seres aquáticos sendo determinante no ciclo de vida dos micros e macroorganismos, além interferir sobre a solubilidade de gases, visto que, o seu aumento provoca a diminuição da solubilidade do oxigênio dissolvido e impacta na viscosidade da água, bem como em sua tensão superficial (UFRGS, 2015).

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 C o n d u ti vi d a d e ( µs/ cm ) BOX-PLOT 25% 50% 90% 10% Mín Máx 75% 0 5 10 15 20 25 30 35 Temperatura Recomendação

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Sendo assim, os números para essa variável foram de 24,30 para mínima, 32,00 para o máximo e média de 30,74±1,46 °C com coeficiente de variação de 0,05, em que 50% das amostras apresentaram valores menor que média observada (Figura 12). Segundo Ribeiro et al. (2010), valores acima de 33°C podem provocar alterações nas reações químicas e biológicas, favorecendo o desenvolvimento de microrganismos e intensificando sabores e odores na água.

“A variação da temperatura depende também da profundidade do lago, sendo que a hora do dia, afeta diretamente muitas das características físicas, químicas e biológicas dos ecossistemas, influenciando no retardamento ou aceleração das atividades biológicas, da absorção de oxigênio” (WAICHMAN, 2002).

Figura 12. Box-Plot da temperatura das amostras analisadas

Nas análises do oxigênio dissolvido (OD), a menor concentração foi de 3,60 mg/L, às 08:45h, a maior concentração foi de 8,20 mg/L às 15:15 h, sendo que Resolução do CONAMA 357, afirma que o limite não deve ser inferior a 5 mg/L para águas de classe II (Figura 13).

Figura 13. Temperatura das amostras de água em diferentes horários do dia

Fonte: Autores, 2019 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 T e m p e ra tu ra ° C BOX-PLOT 25% 50% 90% 10% Mín Máx 75% 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 OD Padrão

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As baixas concentrações de OD das 08:00h ás 10:15h pode estar relacionado ao lançamento de esgoto bruto que tem como principal componente a matéria orgânica ocasionado o decaimento do OD, alterando assim a qualidade das águas do lago em determinados horários do dia.

Ao analisar o Box-Plot, perceber que a média foi em torno de 5,63±1,07 mg/L e o coeficiente de variação foi de 0,19 em que os valores observados foram maiores que o valor médio em 75% das amostras analisadas. Logo, atendendo a resolução do CONAMA como já mencionando anteriormente (Figura 14).

Já o aumento da concentração do oxigênio pode ser explicado devido ao aumento da turbulência na água, o que gera maior troca de oxigênio entre a parcela do ar atmosférico em contato com a superfície da água. Nos “corpos hídricos de maneira geral, a quantidade de oxigênio dissolvido é um indicador primário da qualidade das suas águas. Essa quantidade resulta da interação de diversos processos que podem aumentar ou diminuir sua concentração” (JANSEN et al., 2008, BLUME et al., 2010).

Figura 14. Box-Plot do Oxigênio Dissolvido das amostras analisadas

Por fim, foi avaliada a transparência da água por intermédio do disco de secchi que, segundo a CETESB (2011), a “profundidade do Disco de Secchi corresponde a profundidade de transparência e, a partir dessa medida, é possível estimar a profundidade da zona fótica, que corresponde a profundidade de penetração vertical da luz solar na massa d’água”.

Com isso, observa-se que a menor profundidade foi de 0,96 metros, a máxima de 1,54 metros e média de 1,30 (figura 15), a penetrabilidade da radiação solar tem influência nas variáveis de temperatura e turbidez além de interferir no processo de fotossíntese das algas nos lagos e reservatórios alterando a qualidade da água.

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 O x ig ê n io D isso lvi d o ( m g /L ) BOX-PLOT 25% 50% 90% 10% Mín Máx 75%

(16)

Figura 15. Transparência da água em diferentes horários do dia

Fonte: Autores, 2019

Conforme mostra o coeficiente de atenuação vertical K medio e seus limites, segundo Williams e Vicent (1984) apud Couto (2013), em diferentes tipos de lagos, o Bolonha se enquadra com eutrófico, pois apresentou k acima de 0,53 tabela 4:

Tabela 4: Coef. de Atenuação Vertical (k) Tipos de lago K Limites Oligotróficos 0,19 0,10 - 0,28 Mesotróficos 0,53 0,28 - 0,90 Eutróficos 1,86 0,97 - 3,20 Ricos em húmus 2,51 0,81 - 4,51 Túrbidos 6,70 0,34-35,30

Nesse sentido Couto (2013) apresenta as características dos lagos eutróficos o que representa bem as condições atuais do lago Bolonha conforme mostram a seguir:

Os lagos eutróficos possuem elevado enriquecimento de nutrientes, alto crescimento planctônico (alta produtividade), extensa área coberta com plantas aquáticas, excesso de acumulação de sedimentos no fundo do lago, baixos níveis de oxigênio dissolvido no fundo e contém apenas espécies de peixes de águas quentes. As variações acentuadas na transparência da água de um lago, geralmente são o resultado das atividades do homem; quase sempre estão associadas às atividades de uso da terra em sua bacia de contribuição (COUTO, 2013).

Tal afirmação corrobora para as afirmações de degradação ambiental do lago em virtude da elevada quantidade de macrófitas proveniente do processo de eutrofização das águas naturais.

0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50

(17)

4 RECOMENDAÇÕES

Com os resultados obtidos já se pode ter uma noção dos problemas que envolvem o local, levando em consideração todos eles, se faz necessário formular recomendações básicas dentre elas:

➢ Aumentar o período de amostragem da qualidade da água visando conhecer o comportamento espaço-temporal das variáveis físico-químicas;

➢ Retirar as moradias construídas indevidamente no parque após indenização e coibir futuros invasores na área;

➢ Investimento em redes coletoras de esgoto para os bairros limítrofes ao PEUt;

➢ Buscar investimento públicos e privados para construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE);

➢ Remoção da vegetação aquática macrófita no lago nas áreas submersas e flutuante livre; ➢ Aplicação de phoslock para reverter processos de eutrofização do ecossistema aquático; ➢ Elaboração de um programa de forma eficiente visando o constante monitoramento e

recuperação do lago.

5 CONCLUSÃO

O processo de ocupação desordenada nas cidades e a falta de planejamento para construção dos sistemas de tratamento de esgoto sanitário tem alterado a qualidade dos corpos hídricos em várias regiões do país, inclusive, nas da região Norte a exemplo do lago Bolonha que é um dos principais mananciais utilizados para abastecimento público na cidade de Belém do Pará.

Ao realizar o levantamento do atual diagnóstico ambiental do lago Bolonha percebeu-se as interferências antrópicas no reservatório natural e comprovou-se mediante as amostras de água, avaliando as seguintes variáveis físico-químicas: pH, cor, turbidez, condutividade elétrica, temperatura, oxigênio dissolvido e verificação da transparência e profundidade da água.

Os resultados apontaram que o lago está em estado de eutrofização devido ao lançamento indiscriminado de esgoto bruto proveniente das moradias irregulares dentro do Parque Estadual do Utinga (PEUt) e dos bairros do entorno que contribuem para alteração da qualidade da água bruta.

Com base na comparação dos resultados das análises físico-químicas com os valores máximos permitidos na resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) 357/2005 os parâmetros de cor estão fora do recomendado e as demais se apresentaram em conformidade legal, mas dependendo do horário apresentou elevada discrepância por isso a necessidade e se realizar um monitoramento constante.

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Figura 1: Localização do lago Bolonha na cidade de Belém-PA
Tabela 2. Estatística descritiva das variáveis analisadas
Figura 2. A) e B) Proliferação da vegetação macrófita no lago Bolonha
Tabela 3: Estimativa de esgoto gerado direcionado ao lago Bolonha, no Parque Estadual do Utinga
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