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DISCIPLINA: SISTEMAS DE PROTEÇÃO I 119

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(1)

2 – DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO – NBR 5410 – 5.3.5.2, 5.3.3, 6.3.4 NBR IEC 60947-2 NBR NM 60898 e portaria Inmetro 243/2006

Fundamentos da proteção

O objetivo do sistema de proteção e isolar o equipamento defeituoso de forma rápida, confiável e desenergizando o menor trecho possível da rede.

TIPOS DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO MAIS COMUNS

Fusíveis

Elos

Relés

Disjuntores

2.1 – FUSÍVEL

É um dispositivo utilizado para a proteção de circuitos, fundamentalmente contra curto-circuito, e é constituído de um elemento condutor que se funde e interrompe o circuito quando a corrente atinge valores acima da sua corrente nominal.

Podem ser retardados, rápidos, ultrarrápidos, limitadores de corrente, etc.

(2)

CURVAS CARACTERÍSTICAS DO FUSÍVEL

(3)
(4)

2.2 ELOS

Constituem uma forma barata de proteção, e consistem basicamente de um elemento fusível colocado em um invólucro. Não apresentam elevada capacidade de interrupção e são utilizados praticamente em redes de distribuição, principalmente aéreas.

Elo Fusível Chave Fusível - Fonte Dutra Lacroix Eng.

2.3 – RELÉS

(a) Definição

São dispositivos destinados a operar quando uma grandeza de atuação atinge um determinado valor.

Existem várias classificações que se pode dar aos relés, quando a:

Grandeza de Atuação (Corrente, Tensão, Freqüência, etc) Forma de Conectar ao Circuito (Primário / Secundário)

Forma Construtiva (Eletromecânicos, mecânicos, estáticos, etc) Temporização (Temporizados e Instantâneos)

(5)

(b) Principais Requisitos de um Relé Confiabilidade Seletividade lógica Suportabilidade Térmica Suportabilidade Dinâmica Sensibilidade Oscilografia

Quantidade de entradas e saídas digitais (E/S digitais) Adequada quantidade de entradas analógicas de corrente Adequada quantidade de entradas de tensão

Quantidade de saídas a rele adequada,IRIGB, possibilidade de se conectar em rede

Possibilidade de realizar funções de automação, comando, controle, medição, supervisão, etc.

Velocidade Baixo Consumo Baixo Custo

(b) Equação Universal do Conjugado dos Relés

4 3

2 2 2

1

I

K

U

K

UI

.

cos(

)

K

K

C

=

+

+

θ

τ

+

(d) Relés de Sobrecorrente

São relés que operam quando o valor da corrente do circuito ultrapassa um valor pré fixado ou ajustado. Os relés de sobrecorrente podem ser instantâneos (função ANSI 50) ou temporizados (função ANSI 51).

Função ANSI : 50, 51, 50/51, 50N, 51N, 50/51N, 50GS, 51GS, 50/51GS Direcionalidade : operam em qualquer direção.

Os primeiros relés instantâneos eram do tipo charneira. Entre os primeiros relés temporizados pode-se citar o de disco de indução.

Evolução dos relés:

Relé Eletromecânico

Relé Estático

Relé Numérico Digital

(6)

Evolução dos relés de sobrecorrente - Fonte Dutra Lacroix Eng.

(d1) Relés Eletromecânicos

Podem ser temporizados ou instantâneos

(d.1.1) Relés Eletromecânicos Temporizados

São normalmente os de disco de indução. A figura seguinte mostra suas principais partes.

(7)

Relé de disco de indução com seus principais componentes Fonte Dutra Lacroix Eng.

Conexão : Vide esquemas unifilares e trifilares seguintes.

(a) Fase + Conexão Residual (b) Conexão Ground Sensor

(8)

Esquema Trifilar

(d2) Características dos relés de sobrecorrente

A característica dos relés de sobrecorrente é representada pelas suas curvas tempo versus corrente. Estas curvas variam em função do tipo do relé (disco de indução, estático, digital). Antigamente, na época dos relés de disco de indução, a escolha da característica do

equipamento era feita no momento da compra e, assim, não era possível alterá-la. Atualmente fabricam-se praticamente somente os relés digitais e a maior parte deles permite escolher a característica tempo corrente apenas alterando-se os parâmetros no próprio relé.

Os termos, característica inversa, normal inversa, muito inversa e extremamente inversa existe desde a época dos relés de disco de indução. Dessa forma, até hoje se mantém essa

terminologia, sendo que as características mais utilizadas são:

- Normal Inverso (NI), Muito Inverso (MI ou VI = Very Inverse),

- Extremamente Inverso (EI), Tempo Longo Inverso (TLI ou LT I= Long

- Time Inverse) e Tempo Definido (TD ou DT = Definite Time).

(9)

Comparação das características das curvas IEC normal inversa, muito inversa e extremamente inversa.

Como pode ser observado no gráfico acima, a curva extremamente inversa é muito rápida para altas correntes e lenta para baixas correntes.

A característica normal inversa é muito lenta para correntes elevadas e rápida para baixas correntes ou de sobrecarga, e a característica muito inversa é adequada tanto para baixas como para altas correntes.

(f) Relé Direcional de Sobrecorrente

São relés que operam quando o valor da corrente do circuito ultrapassa um valor pré-fixado ou ajustado e na direção pré-estabelecida.

Função ANSI : 67

Direcionalidade : Operam em apenas uma direção. Polarização : Por Tensão e Corrente

(10)

Ao utilizar relés direcionais deve-se atentar para o seguinte:

- A presença de banco de capacitores no lado em que o relé não “enxerga. Este fato

faz com que o relé opere quando o sistema estiver com baixa carga, o que ocorre normalmente em fins de semana;

- A existência de circuitos paralelos, onde possa haver a circulação de corrente em sentido reverso, como, por exemplo, quando um motor está partindo;

- Contribuição de motores para as faltas, passando pelo relé direcional.

(g) Relé Direcional de Potência

São relés que operam quando o valor da potência ativa do circuito ultrapassa um valor prefixado ou ajustado e na direção pré-estabelecida.

Função ANSI: 32

Direcionalidade: Operam em apenas uma direção. Polarização: Por Tensão e Corrente

Conexão: 30°, 60°, 90°- A conexão mais usual é a 30° Conexão:

(11)

(h) Relé Diferencial

São relés que operam quando a diferença da corrente de entrada em relação à corrente de saída ultrapassa um valor pré-estabelecido ou ajustado.

Fução ANSI: 87 (letra adicional T de transformador, B de barra, G de gerador e M de motor) Direcionalidade: Operam dentro de sua zona de proteção (entre os TC´s de entrada e saída) em qualquer direção.

Polarização : Por Corrente Conexão :

Existem dois tipos básicos; o amperimétrico, que é um relé de sobrecorrente instantâneo operando de forma diferencial e o percentual constituído, alem da bobina de operação uma bobina de restrição dividida em duas metades.

(h1) Relé Diferencial Percentual

(12)

Io = Corrente de Operação Ir = Corrente de Restrição Io = I1 – I2

Ir = (I1 + I2) / 2

A equação universal dos relés fica:

(13)

(i) Relé de Subtensão

São relés que operam quando a tensão do sistema cai abaixo de um valor pré-estabelecido ou ajustado.

Função ANSI: 27

Polarização: Por Tensão Conexão:

(j) Relé de Sobretensão

São relés que operam quando a tensão do sistema ultrapassa de um valor pré-estabelecido ou ajustado.

Função ANSI : 59

Polarização : Por Tensão Conexão :

(k) Relé de Sobretensão de Seqüência Zero

São relés que operam quando a tensão do sistema ultrapassa um valor pré-estabelecido ou ajustado na ocorrência de uma falta à terra. Na prática, este relé é utilizado no secundário de TP´s conectados em estrela aterrada – delta aberto.Sua aplicação é mais frequente em sistemas não aterrados, para a detecção e eliminação de faltas a terra.

Função ANSI : 59N

(14)

(l) Descrição das Funções ANSI (Norma ANSI C37.2)

Função

Descrição

1

Elemento principal

2

Relé de partida ou fechamento temporizado

3

Relé de verificação ou interbloqueio

4

Contator principal

5

Dispositivo de parada

6

Disjuntor de partida

7

Disjuntor de anodo

8

Dispositivo de desconexão da energia de controle

9

Dispositivo de reversão

10

Chave de seqüência das unidades

11

Reservada para futura aplicação

12

Dispositivo de sobrevelocidade

13

Dispositivo de rotação síncrona

14

Dispositivo de subvelocidade

15

Dispositivo de ajuste ou comparação de velocidade ou freqüência

16

Reservado para futura aplicação

17

Chave de derivação ou de descarga

18

Dispositivo de aceleração ou desaceleração

19

Contator de Transição partida-marcha

20

Válvula operada eletricamente

21

Relé de distância

22

Disjuntor equalizador

23

Dispositivo de controle de temperatura

24

Reservado para futura aplicação

25

Dispositivo de check de sincronismo

26

Dispositivo térmico do equipamento

27

Relé de subtensão

28

Reservado para futura aplicação

(15)

31

Dispositivo de excitação em separado

32

Relé direcional de potência

33

Chave de posição

34

Chave de seqüência, operada por motor

35

Dispositivo para operação das escovas ou para curto-circuitar os

anéis coletores

36

Dispositivo de polaridade

37

Relé de subcorrente ou subpotência

38

Dispositivo de proteção de mancal

39

Reservado para futura aplicação

40

Relé de perda de campo

41

Disjuntor ou chave de campo

42

Disjuntor ou chave de operação normal

43

Dispositivo ou seletor de transferência manual

44

Relé de sequência de partida das unidades

45

Reservado para futura aplicação

46

Relé de falta de fase ou desequilíbrio de corrente

47

Relé de sequência de fase de tensão

48

Relé de sequência incompleta

49

Relé térmico para máquina ou transformador

50

Relé de sobrecorrente instantâneo

51

Relé de sobrecorrente temporizado

52

Disjuntor de corrente alternada

53

Relé para excitatriz ou gerador CC

54

Disjuntor corrente contínua de alta velocidade

55

Relé de fator de potência

56

Relé de aplicação de campo

57

Dispositivo para aterramento ou curto-circuito

58

Relé de falha de retificação

59

Relé de sobretensão

60

Relé de balanço de tensão

61

Relé de balanço de corrente

62

Relé de interrupção ou abertura temporizada

63

Relé de pressão ou nível de fluxo de líquido ou gás

64

Relé de proteção de terra

65

Regulador (governo) de velocidade

66

Relé de intercalação ou escapamento de operação

67

Relé direcional de sobrecorrente AC

68

Relé de Bloqueio

69

Dispositivo de controle permissivo

70

Reostato eletricamente operado

(16)

72

Disjuntor de corrente contínua

73

Contator de resistência de carga

74

Relé de alarme

75

Mecanismo de mudança de posição

76

Relé de sobrecorrente DC

77

Transmissor de impulsos

78

Relé de medição de ângulo de fase, ou de proteção de falta de

sincronismo

79

Relé de religamento AC

80

Reservado para futura aplicação

81

Relé de freqüência

82

Relé de religamento DC

83

Relé de seleção de controle ou de transfência automática

84

Mecanismo de operação

85

Relé receptor de onda portadora ou fio piloto

86

Relé de bloqueio

87

Relé de proteção diferencial

88

Motor auxiliar ou motor gerador

89

Chave separadora (line switch)

90

Dispositivo de regulação

91

Relé direcional de tensão

92

Relé direcional de tensão e potência

93

Contator de variação de campo

94

Relé de desligamento ou de disparo livre

(17)

3 - DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO

Existem vários tipos de disjuntores de baixa tensão. Sua classificação mais comumente encontrada consiste de disjuntores abertos (Power Break) e disjuntores de caixa moldada. Antigamente praticamente todos os disjuntores de caixa moldada eram termomagnéticos. Os elementos térmicos eram constituídos de bimetálicos e as unidades magnéticas de um eletroimã.

Com o avanço da tecnologia, passou-se a utilizar disparadores (relés) eletrônicos, os quais permitiram uma melhor adequação da sua curva de disparo. Esses disjuntores passaram a vir incorporados com as seguintes funções:

LTD - Long Time Delay (Corrente e Tempo) STD - Short Time Delay (Corrente e Tempo) Instantâneo - Unidade Instantânea

Ground - Unidade de Terra

(18)

EM CAIXA MOLDADA – Fonte ABB

(19)

Referências

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