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CONSIDERAÇÕES SOBRE A ELABORAÇÃO DE ROTEIRO PARA ENTREVISTA SEMI- ESTRUTURADA

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Academic year: 2019

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CONSIDERAÇÕES SOBRE A ELABORAÇÃO

DE ROTEIRO PARA ENTREVISTA

SEMI-ESTRUTURADA

Eduardo José Manzini UNESP – Campus de Marília

Apresentado por:

Neusa Aparecida Mendes Bonato

(2)

OBJETIVO

(3)

SOBRE A ENTREVISTA

Como um instrumento ou método de coleta de informações, a entrevista é um instrumento utilizado nas pesquisas em Educação, Psicologia e Sociologia, que podem ser didaticamente divididas, em três grupos:

questões relacionadas ao planejamento da coleta de informações

• questões sobre variáveis que afetam os dados de coleta e futura análise

(4)

PLANEJAMENTO

(5)

VARIÁVEIS, TRATAMENTO E ANÁLISE

influência do entrevistador na produção do discurso do entrevistado e nos seus processos de raciocínio e de memória;

(6)

Para que serve um Roteiro de Entrevista?

Sua função principal é auxiliar o pesquisador a conduzir a entrevista para o objetivo pretendido, além de, segundo a concepção do autor, ter outras funções como:

auxiliar o pesquisador a se organizar antes e no momento da entrevista;

auxiliar, indiretamente, o entrevistado a fornecer a informação de forma mais precisa e com maior facilidade.

(7)

CUIDADOS COM A LINGUAGEM

(8)

PROBLEMAS FREQUENTEMENTE

CONSTATADO EM ROTEIROS

• uso de palavras que lhe são próprias

(pesquisador), jargão técnico;

• fazer uma pergunta única para investigar um conceito complexo.

Investigar conceitos pode ser uma tarefa difícil se o roteiro não estiver claro e preciso, com perguntas redigidas de forma simples e direta.

(9)

CUIDADOS COM A FORMA DAS

PERGUNTAS

Uma boa maneira de perguntar é ser direto e simples. A clareza do roteiro dependerá da forma como as perguntas são redigidas.

• Não utilizar na redação da perguntas palavras ou frases não específicas ou vagas.

• Tamanho da pergunta.

• Ao fazer as perguntas e ao redigir o roteiro, deve-se fazer uma análise das dificuldades de elaboração mental a que o entrevistado está sujeito. Simples mudanças na forma de se perguntar pode deixar o entrevistado mais a vontade para responder a indagação, sem demonstrar que estamos interessados em altas elucubrações conceituais.

(10)

CUIDADOS COM A SEQÜÊNCIA DE

PERGUNTAS

• Obedecer uma ordem de dificuldades de

respostas: das mais fáceis para as mais difíceis de serem respondidas;

• Fazer blocos temáticos de perguntas que objetivam o mesmo assunto;

(11)

ADEQUAÇÃO DOROTEIRO

Adequação do roteiro é a submissão do roteiro

para entrevista à apreciação externa, através de dois procedimentos comumente utilizados:

(12)

SUGESTÕES PARA ANÁLISE DO

ROTEIRO PARA ENTREVISTA

(13)

FORMA DAS PERGUNTAS

 Ao fazer perguntas usou jargão?  Usou expressões coloquiais?

 Usou palavras técnicas que não familiares à

população da pesquisa?

 Usou palavras e frases vagas?

 Fez perguntas com múltipla finalidade?  Fez perguntas manipulativas?

 Usou ênfase adequada ou inadequada no tom de

voz?

 Fez uso de palavras ou frases emocionais?

 A extensão das perguntas permitiu compreensão

(14)

SEQÜÊNCIA DAS PERGUNTAS

Seguiu estritamente a seqüência das

perguntas que estava no roteiro?

A seqüência das perguntas obedeceu a

uma ordem por agrupamentos ou temas?

Indicou ao entrevistado as mudanças de

temas?

Seguiu uma seqüência de perguntas por

(15)

ABRANGÊNCIA DO FENÔMENO

ESTUDADO

Todas as perguntas do roteiro foram

feitas durante a coleta?

Fez perguntas complementares? Essas

perguntas deveriam fazer parte do roteiro

original?

As perguntas permitiram abranger o

(16)

DESENVOLVENDO UMA NOVA

FORMA PARA AVALIAR ROTEIROS

Fazer uma análise das ações verbais que estão expressas nas perguntas do roteiro, sendo utilizada por vários pesquisadores como embasamento teórico para a construção de categorias de análise ou unidades de análise em que lidam com interação verbal.

(17)

CONCLUINDO...

A entrevista requer uma série de cuidados anteriores à coleta propriamente dita;

(18)

A ENTREVISTA EM

EDUCAÇÃO ESPECIAL:

QUESTÕES METODOLÓGICAS

(19)

INTRODUÇÃO

A produção do conhecimento científico e sua validade metodológica têm sido alvo de preocupações dos pesquisadores em Educação Especial, devido ao crescimento vertiginoso da área a partir da década de 70.

(20)

OBJETIVO

(21)

PARTICIPANTES DA PESQUISA

Professores de Educação Especial 23 professores

habilitados nas quatro Categorias de deficiência (auditiva, mental, física e visual)

Alunos de Educação Especial 44 (total)

Área de deficiência mental 12 alunos

Área de deficiência auditiva 11 alunos

Área de deficiência visual 11 alunos

Área de deficiência física 10 alunos

(22)

LOCAL DA REALIZAÇÃO DA

PESQUISA

Sala de Recursos e Classe Especial da rede

pública de ensino estadual de Marília

(23)

CUIDADOS METODOLÓGICOS

Elaboração das questões;

Planejamento adequado para a coleta de dados; Participação de consultores para análise temática e a relação com os objetivos da pesquisa;

Desenvolvimento de projeto piloto, para análise da clareza e objetividade das questões;

Análise dos dados provenientes das entrevistas do projeto-piloto e alterações de algumas questões;

(24)

ANÁLISE DAS ENTREVISTAS COM OS

PROFESSORES

(25)

CONJUNTO DE CATEGORIAS

RA – resposta adequada

D – direta; I – indireta; P – parcial RI – resposta inadequada

PE – pede esclarecimento sobre a pergunta EP – esclarece pergunta do entrevistador

ENTREVISTADO

(26)

ANÁLISE DOS DADOS

(27)

ANÁLISE DAS ENTREVISTAS

REALIZADAS COM OS ALUNOS

A figura de categorias foi parcialmente mantida, já que algumas categorias não foram necessárias. Também foi incluída uma nova categoria ficando da seguinte forma:

RA – resposta adequada

D – direta; I – indireta; P – parcial RI – resposta inadequada

NR – não respondeu ENTREVISTADO

(28)

ANÁLISE DOS DADOS

A análise das interações, por sujeito, demonstra que as entrevistas foram conduzidas de forma adequada, com um roteiro bem delineado e com a intervenção precisa do entrevistador.

(29)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A entrevista caracteriza-se como importante estratégia para a coleta de dados de pesquisa cientifica, pois, nos permite conhecer a subjetividade humana. Porém, não podemos desconsiderar os mecanismos que podem alterar a sua dinâmica interferindo, inclusive, o conteúdo das respostas dos entrevistados.

(30)

REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES

SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL DIANTE DA

INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM

NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NA

ESCOLA COMUM

WANDERLEIA AZEVEDO MEDEIROS

Orientadora: Prof. Dra. Maria Luisa Sprovieri Ribeiro

Faculdade de Educação – USP

(31)

PROBLEMÁTICA

(32)

CENÁRIO DA PESQUISA

A pesquisa foi desenvolvida no NPI –

Núcleo Pedagógico Integrado (Escola

de Aplicação da Universidade Federal

do Pará), que atende a:

Educação Infantil;

(33)

SUJEITOS DA PESQUISA

(34)

ABORDAGEM METODOLÓGICA

PESQUISA QUALITATIVA (Estudo de

Caso), desenvolvida em duas fases:

1ª fase: pesquisa bibliográfica e

documental; compreendendo

levantamento de dados e análise;

2ª fase: estudo de campo, dividido em

(35)

ETAPAS – ESTUDO DE CAMPO

Apresentação do projeto de pesquisa aos

professores;

Observação da atuação dos professores;

Participação do cotidiano escolar dos

professores;

Entrevistas individuais (roteiro

(36)

MINHAS DÚVIDAS

 Não faz citação sobre projeto/entrevista-piloto???  Há a necessidade de citar no trabalho se o roteiro

foi submetido a juizes externos??

 Dúvidas quanto ao levantamento das categorias

Imagem

Figura 2. Categorias para Análise das Interações entre Entrevistador e Entrevistado  (alunos).

Referências

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