“Nutrição florestal e
manejo do solo
em
ambientes tropicais”
Sumário
1. Setor florestal
2. Produtividade florestal
3. Adaptação genética e fenotípica
Plantations
5.5 M ha
Eucalyptus
1.6 M ha
Pinus
0.5 M ha others genus
Species
Scientific name
Area (ha)
2005
2010
Acacia
Acacia mearnsii
and
Acacia mangium
178377
127601
Seringueira
Hevea brasiliensis
679640
159500
Paricá
Schizolobium amazonicum
n.s.
85470
Teca
Tectona grandis
50000
65440
Araucária
Araucaria angustifolia
24235
11190
Populus
Populus spp
.
5600
4220
Outras
n.s.
8969
Total
937.852
462.390
Source:
ABRAF (2006, 2011)
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 Triticale Cebola Mamona Amendoim Batata Aveia Laranja Cacau Sorgo Algodão Mandioca Café Arroz Trigo Feijão Floresta plantada Cana-de-açúcar Milho Soja
Área cultivada no Brasil em 2014 (1000 ha)
IBGE e IBÁ (2014)
Área com pastagem
: 172,3 milhões ha
30,2 M
15,2 M 9,9 M
Pastagem 24%
177 Milhões ha
Florestas Naturais 64%
7,6 Milhões ha Plantação 0.8% Outras ocupações 3.7% Outras Culturas 2.5% Soja 2.5% Milho 1.5% cana-de-açúcar 0.7% Café 0.3%
Área Total :
850 milhões ha
UTILIZAÇÃO DO SOLO AGROPECUÁRIO NO BRASIL
Pasto
APP degradada
Eucalipto
Consumo de Madeira Industrial de Florestas Plantadas
Abraf (2010)
Aw = tropical, inverno seco e quente Cerrado
2014
North of MG Central Brazil
E. urophylla x camaldulensis (VM01)
4 yr old
E. urophylla (AEC 144)
4 yr old
Critical age
-150 -100 -50 0 50 100 150 200 250
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
Monthly Water Balance (2007)
DEF(-1) EXC -100 -50 0 50 100 150
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
Monthly Water Balance (Historic 22 years old))
DEF(-1) EXC
Soil water balance
Thornthaite and Matter (1955)
-200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 250 300 350
Ex
tr
at
o
B
al
an
ço
Hi
d
ri
co
(mm
)
João Pinheiro - MG
2007 - 2014
Excedente Déficit
Fonte : INMET
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Deficit: 396 mm Exc: 0 mm Prec: 1191 m
T°C: 24,6 °C
Deficit: 338 mm Exc: 544 mm Prec: 1600mm
T°C: 24,5°C
Deficit: 196 mm Exc: 515mm Prec: 1608mm
T°C: 24,6°C
Deficit: 172mm Exc: 301mm Prec: 1400 m T°C: 24,4 °C
Deficit: 271mm Exc: 835mm Prec: 1704 m T°C: 24,1 °C
Deficit: 378mm Exc: 117mm Prec: 918 m T°C: 24,7 °C
Deficit: 253mm Exc: 271mm Prec: 1321 m T°C: 24,5 °C
Deficit: 390mm Exc: 154mm Prec: 1100mm
T°C: 22,1°C
Principais mudanças
• Eventos extremos
Chuvas mais concentradas
Mais alta temperatura média máxima Mais baixa temperatura média mínima UR média mais baixa
2007
Same region
E. urophylla x camaldulensis (cloning)
Para cada aumento de
100 mm
em déficit hídrico, há uma
decréscimo de
10 m
3ha
-1ano
-1Sítio de alta qualidade (5 anos)
E. urophylla x grandis
IMA = 50 m3/ ha / ano
Latossolo Vermelho-Amarelo Argiloso
Sítio de baixa qualidade
E. urophylla x grandis
IMA = 30 m3/ ha / ano
Idade = 5 anos
ARG1 vs ima7
y= 9,698 +22,006 [1-exp (-0,078 x)]
R2 = 0,85; n=14; p<0,01
TEOR DE ARGILA (%)
0
10
20
30
40
50
60
70
IM
A
(t
ha
-1ano
-1)
10
15
20
25
30
35
40
(b)
Gava & Gonçalves (2005)
Nível crítico de argila
Mesmo clone e clima
Manejo florestal com alta tecnologia
(sem limitação nutricional)
Δ
A
Áreas impróprias à produção florestal em regiões com
estresse
hídrico médio ou alto
(
p/ plantações de médio rendimento
)
Atributos climáticos
•
Déficit hídrico > 400 mm
•
≥ 6 meses de DH
Cambissolo
Atributos do solo
•
Solos jovens (pouco intemperizados)
Ex:. Neossolos Litólicos, Cambissolos
E. grandis
Década de 70
plantios seminais
Híbrido
E. grandis
vs.
urophylla
Plantios clonais
15 m
3ha
-1ano
-155 m
3ha
-1ano
-1Média geral do país
40 m
3ha
-1ano
-1Fatores:
20
25
30
35
40
45
199
0
199
5
200
0
200
4
200
5
200
6
200
7
200
8
200
9
201
0
Increment
o
Médio
A
nu
al
(m
³
ha
-1ano
-1)
Eucalyptus
Pinus
1
1Melhor material genético Propagação clonal
Adequação do genótipo ao ambiente Melhoramento das práticas silviculturais
Gonçalves et al. (2013)
42
P rodutiv idade Flores tal e do T rabalho
Tempo
Salto tecnológico 2 11. Inovação tecnológica radical
• Melhoramento florestal
Seleção de sps, hibridação, clonagem
• Alocação sítio-específica dos materiais genéticos
Melhor IGA
Baseado em zoneamento edafoclimático detalhado
• Adequação ambiental (depois 1992)
Associação de florestas de produção e de conservação na bacia hidrográfica
Aumentou a segurança florestal
• Cultivo mínimo do solo
Abolição da queima; manutenção de resíduos
Adoção de herbicidas
Diminuiu drasticamente as perdas de água e solo/nutrientes
Diminuiu a manutenção de estradas
Avanços científicos e tecnológicos nas últimas décadas
2. Inovação tecnológica incremental
• Mudança da propagação em macroestaca para miniestaca
• Calibração de fertilização florestal
• Monitoramento e controle integrado de pragas, doenças e plantas daninhas
• Calibração da densidade de plantio
• Incorporação de novas máquinas e implementos
100 cm 30 cm
Axial ou Pivotante
Ramificado
Alguns hábitos de crescimento das raízes das árvores
Pioneiras
Secundárias iniciais
Eucalyptus
Secundárias
Clímax
Pinus
Espécies de rápido crescimento
Elevada capacidade de reciclar nutrientes (concentra-os no horizonte A)
Eficiente associação micorrízica
A característica do sistema radicular é essencial para a adaptação dos
genótipos às condições de estresse hídrico.
Há alta correlação entre a
profundidade da raiz pivotante e a tolerância ao déficit hídrico.
Raiz de E. grandis (semente) 6 anos
Atributo Tolerância à seca
Baixa Mediana Alta
Profundidade da raiz pivotante < 1,5 m 1,5 – 2,5 m > 2,5 m
Atributos do sistema radicular e da parte aérea de
espécies/híbridos de Eucalyptus relacionados à tolerância à seca
Referências: Krejci (1986), Gonçalves e Mello (2000), Florence (2007)
Raízes secundárias laterais
grossas Muitas médio Poucas
Densidade de raízes finas no
horizonte A Alta média Baixa
Área foliar Grande
(copa fechada)
grande Pequena
(copa aberta)
Espécies/híbridos E. grandis E. saligna E. dunii E. globulus E. urophylla E. cloeziana E. pellita
E. urophylla x grandis
E. camaldulensis E. tereticornis E. heliodora
E. camaldulensis x grandis
Sistema
“
Eddy-Covariance
”
e
Estaçao Meteorologica
Plantio seminal
–
2008-2009
Colheita
–
09/2009
Water balance in the soil (down to 10 m)
Plantation Clear cut
Root depth (m)
0 10 20 30 40 50 60 70 80
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
LA
I
Tree height (m)
Water table depth (m)
Water balance: very dynamic troughout a rotation
Phase 1:
AET<Rainfall
Deep recharge
Phase 2:
AET>Rainfall
Phase 3:
AET=Rainfall
6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61 65 69 73 77 81 85 89 93 97 101 105 109 113
V olume tri c w at er cont ent ( % ) 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26
1 5 9 13 17 21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61 65 69 73 77 81 85 89 93 97 101 105 109 113
V olume tri c w at er cont ent ( % )
Week after planting
Controle
Prof. = 1,5 m
6,0 m
1 ano
2 anos
Fertilização K (150 kg/ha)
E. grandisLatossolo (20% de argila)
Laclau et al. (2012)
Estação Experimental de Itatinga (Esalq/USP)
Recarga reduzida da umidade em camadas profundas
Semanas após o plantio
Antiga Tecnologia
Preparo intensivo do solo
Eucalyptus
Biomassa antes queima: 20-45 t ha
-1
após queima: 85-90% menos
N: 200-310 kg ha
-1
85-90% menos
P: 25-35 kg ha
-1
Figura 2
Grade Bedding
Área preparada com grade bedding
Figura 25
Áreas com lençol freático elevado
Planícies litorâneas
Silva et al. (1994)
Native vegetation: savanna (“Cerrado”) Intensive tillage: plowing and harrowing
Time of cultivation (year)
So
il
Orga
ni
c Matt
ds = 1,0 kg dm-3 Microgregados
100 m
Latossolo Vermelho
Distrófico
ds = 1,0 kg dm-3
Microgregados
ds = 1,1 kg dm-3
Macroporos evidenciando deformação (estreitamento)
100 m
100 m
Microgregados
ds = 1,0 kg dm-3
Microgregados
ds = 1,1 kg dm-3
ds = 1,2 kg dm-3
Microagregados fundidos (poucos macroporos)
100 m
100 m
100 m
Macroporos evidenciando deformação (estreitamento)
Microgregados
“
Cultivo Mínimo do Solo
”
(desde 1988)
•
Estabelecido no Brasil no fim da década de oitenta
Princípio 1
Manutenção dos resíduos vegetais
sobre o solo
Folhas e galhos
8 t ha
-1
Serapilheira
20 t ha
-1
Casca
12 t ha
-1
Princípio 2
Deslocamento de resíduos sobre o
leito de plantio antes da subsolagem
Estrovenga
Limpa Trilho
1 m
E. grandis
Cultivo mínimo
Cultura anual
Decomposição dos resíduos e
Massa de resíduos florestais mantida sobre o solo
Trat.
(1)Folha
Galho
Casca
Miscelânea
Total
__________________________________________
t ha
-1 __________________________________________Todos
resíduos
6,63 (0,59)
(2)17,57 (2,40) 24,86 (1,74) 6,35 (2,12)
55,41
(5,27)
Apenas
TEMPO (DIA)
0
50
100
150
200
250
300
M
A
S
S
A
R
EM
A
N
EC
EN
T
E (
%
)
0
20
40
60
80
100
120
Folha
Galho
Casca
MR=C . e
(-k
d. t)
t
0,5= 17 meses
t
0,5= 7 meses
t
0,5= 2 meses
Taxa de decomposição (k) das diferentes frações de resíduos da colheita (madeira descascada) Eucalyptus grandiscolhido aos 8 anos
Latossolo Vermelho Amarelo de textura média Itatinga, SP.
MR = massa remanescente de resíduo; C = massa inicial
k = taxa de decomposição; t = tempo de decomposição
Rocha et al. (2016)
k = 0,5
k = 1,2
TEMPO (dia)
0 50 100 150 200 250 300
M A S S A R E M A N E C E N T E ( % ) 0 20 40 60 80 100 120 140 N P K Ca Mg S Massa
Velocidade de liberação dos nutrientes contidos nos resíduos
da colheita (folhas, galhos, casca e serapilheira) de um
povoamento de
Eucalyptus grandis
de 8 anos em uma
Latossolo de textura média na região de Itatinga, estado de
São Paulo.
Rocha et al. (2016)
300 dias após a colheita
• liberação de aprox.
50% do N, P, Ca, Mg e S
Mineralização
Trat.
(1)N
P
K
Ca
Mg
S
_________________________________
kg ha
-1___________________________________Todos
resíduos
177,3
14,0
67,3
118,4
21,5
12,0
Apenas
serapilheira
59,6
8,0
2,8
32,8
7,7
5,2
DAC
0 50 100 150 200 250 300
C O ( g k g-1) 0 15 20 25 30 35 40 45
Manutenção dos resíduos Remoção dos resíduos
p<0,001 10 15 20 a
-25%
-28%
300Manutenção dos resíduos Remoção dos resíduos
0 50 100 150 200 250 300
0 5 10 15 20 p<0,001 b
Manutenção dos resíduos Remoção dos resíduos
DAC
DAC 0 50 100 150 200 250 300
C O ( g k g -1 ) 0 5 10 15 20 25 p<0,001
0 50 100 150 200 250 300 0 2 4 6 8 10 p=0,005 c d
C oxidável a 0-5 cm do solo C facilmente oxidável
Tempo após a colheita (mês)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
N n in er al iza do ( kg h a -1 ) 0 10 20 30 40 50 60
70 Manutenção dos resíduos Remoção dos resíduos
7,5 (p<0,001)
Acúmulo de nitrogênio (N) mineralizado na camada de 0-30cm do solo. A barra indica a diferença mínima significativa pelo teste LSD (p<0,05)
-23%
IDADE (ano)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
V
O
L
U
M
E
(m
3
ha
-1)
0
75
150
225
300
375
450
Manutenção dos resíduosManutenção da serapilheira Remoção dos resíduos
7,607 (p<0,001)
-30%
-14%
Exp. 1
–
1995 a 2004
•
Remoção de 15 t ha
-1de resíduo
•
Perda de 35 m
3ha
-1de madeira
•
Remoção de 40 t ha
-1de resíduo
RESÍDUOS (t ha-1)
0 10 20 30 40
BIO M A SS A A ÉR EA (t h a -1 ) 0 100 120 140 160 180 M Re M Se R Re
NUTRIENTES NO SOLO E NOS RESÍDUOS(kg ha
Fertilização utilizada
N = 15 kg ha
-1P
2O
5= 30 kg ha
-1K
2O = 165 kg ha
-1N = 130 kg ha
-1P
2O
5= 100 kg ha
-1K
2O = 150 kg ha
-1Calcário = 2 t ha
-1IDADE (ano)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
V O L U M E (m
3 ha -1 ) 0 75 150 225 300 375
450 Manutenção dos resíduos
Manutenção da serapilheira Remoção dos resíduos
7,607 (p<0,001)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 75 150 225 300 375 450 IDADE (ano) 9,799 (p<0,001) V O L U M E ( m
3 ha -1 )
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
75
150
225
300
375
450
IDADE (ano)
9,799 (p<0,001)V
O
L
U
M
E (
m
3
ha
-1)
Manutenção dos resíduos Manutenção da serapilheira Remoção dos resíduos
Efeito residual
1995 a 2004
2004 a 2012
-6%
IDADE (ano)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
V O L U M E (m
3 ha -1 ) 0 75 150 225 300 375
450 Manutenção dos resíduos
Manutenção da serapilheira Remoção dos resíduos
7,607 (p<0,001)
Tratamento
Biomassa
(1)Custo para reposição dos nutrientes
exportados
t ha
-1BRL
USD
(2)Eq m
3(3)MRe
125
1.800,00
800.00
35
MSe
140
2.900,00
1,300.00
55
RRe
164
4.200,00
1,900.00
80
Custo com insumos para a reposição de nutrientes exportados em diferentes cenários
de manejo florestal
(2)Dólar a R$ 2,24 - data base 04/04/2014;
(3)valor em m3de madeira equivalente, considerando o preço da madeira de R$ 51,30 m-3.
(1)
Biomassa = madeira + resíduos exportados
MRe
–
Manutenção de todos os resíduos (folhas, galhos, cascas e serapilheira);
MSe
–
Manutenção apenas da serapilheira
Custo com fertilizantes para repor os nutrientes contidos na
:
•
madeira
= R$14,30/t
•
folhas
= R$ 135,00/t
•
galhos
= R$ 45,00/t
•
casca
= 55,00/t
Métodos de Preparo de Solo
1. Com subsolagem
Situações
o
Solos adensados ou compactados
o
Declive até 12%
Profundidade
•
30 a 40 cm - Solos friáveis , permeáveis
Solos com textura arenosa ou média
Solos com textura argilosa e mineralogia oxídica ou mista
(oxídica-caulinítica)
•
60 a 120 cm
–
Solos coesos, duros, pouco permeáveis
Métodos de Preparo de Solo
1. Com subsolagem
Vantagens
o
Grande volume de solo desadensado ou descompactado
o
Facilita a abertura de covas de plantio
o
Boas condições edáficas para rápido pegamento e crescimento
inicial das plantas
maior índice de sobrevivência
maior capacidade competitiva com plantas daninhas
PREPARO DE SOLOS FRIÁVEIS
(permeáveis, soltos, macios)
950 900 850 950 850 900
MICROPLANEJAMENTO DO PREPARO DE SOLO EM ÁREAS SOB CULTIVO MÍNIMO NA CENIBRA, MG
Coveamento manual Coveamento mecânico Subsolagem Recuperação ambiental Vegetação Nativa
Fatores Considerados
•
Declividade
•
Rede de drenagem
•
Tipo de solo
Deslocamento de resíduos sobre o
leito de plantio antes da subsolagem
Estrovenga
Limpa Trilho
1 m
Figura 29
A haste do subsolador possui uma sapata que, ao deslocar, promove uma tensão de cisalhamento no solo à sua frente. Esta tensão propaga-se até a superfície do solo num ângulo de 45o, gerando uma
Figura 29
SUBSOLAGEM
AUMENTA
•
Infiltração
(
preferencialmente
próximo a linha de plantio
)
> melhor aproveitamento da
água da chuva
•
Taxa de enraizamento e
volume de solo explorado por
raízes
DIMINUI
•
Evaporação
= 45
oH
L
S
D
;
H
H
L/2
H
45
tg
o
;
H
2
H
H
2
2
H
L
S
D
x
x
2Eucalyptus grandis vs. urophylla
Condições edafoclimáticas
Belo Oriente, MG
Aw (tropical, com inverno seco e estação chuvosa no verão)
temperatura média anual (TMA) = entre 22
oC e 27
oC
precipitação média anual (PMA) = entre 701 e 1.500 mm
altitude média de 300 m
Latossolo Vermelho- Amarelo Distrófico típico textura
muito argilosa
(
LVA
)
Guanhães, MG
Cwa (subtropical, com inverno seco e verão chuvoso)
TMA = entre 18
oC e 22
oC
PMA = 1.200 mm
altitude média de 850 m
LVA
MN
: mata nativa
PP
: pastagem
EN
: eucalipto em nível
EC
: eucalipto na direção do declive
ECQ
: eucalipto na direção do declive, c/ queima restos culturais
SD
: solo descoberto
LVA
Belo Oriente, MG
•
Densidade do solo (Ds)
•
volume total de poros (VTP)
•
macropororosidade (MACRO)
•
microporosidade (MICRO)
LVA
Belo Oriente, MG
Perdas de água
(mm / mês)
Efeito
alinhamento do plantio
: EN
–
EC = 78
–
58 = 20 mm de água (total acumulado)
Ef. do
resíduo
: EC
–
ECQ = 58
–
107 = - 49 mm
LVA
LVA
Belo Oriente, MG
EI30 = Potencial erosivo da chuva em MJ mm ha
-1h
-1ano
-1Acumulado: 2002 a 2008
FN
: mata nativa
PP
: pastagem
EN
: eucalipto em nível
ED
: eucalipto na direção do declive
EDQ
: eucalipto na direção do declive, c/ queima restos culturais
SD
: solo descoberto
Tolerância de perdas de solo
•
LVA = 7 Mg ha
-1ano
-1Métodos de Preparo de Solo
2. Com abertura de covas
Situações
o
Solos permeáveis
o
Declives entre 13 e 35%
o
Áreas com muitos tocos e resíduos
o
Florestamento pontual/parcial da área
Tamanho da cova
•
Ao menos 30 x 30 x 30 cm
Métodos de abertura das covas
2.1 Manual
2.2 Broca espiral
2.3 Coveadeira mecanizada
Coveadeira mecânica (600 a 1000 covas/hora)
40 cm diâmetro
40 cm profundidade
Rendimento
PREPARO DE SOLOS COESOS
(pouco permeáveis, duros)
Ex.: Tabuleiros costeiros
•
ES e BA
Tabuleiros Costeiros
Tabuleiros
Vales
Argissolo Amarelo distrófico coeso
A moderado
Caulinítico
Formação Barreiras, BA
A
Bt
textura média
textura argilosa
coeso
21 36 49 Arg. (%) 1,52 1,75 1,71Estrutura do solo
: coesa
Densidade do solo
:
≥
1,6 g cm
-3(predominante argilosa)
Seca
: severa (5 a 7 meses por ano)
Raízes concentradas no
Ds = 1,6 g cm
-3Volume de solo por Árvore
•
1.5 m
3/árv.
•
Espaçamento: 3 x 2m
Alta infiltração
Copas ajudam
conduzir as chuvas
Baixa infiltração
EFEITOS
•
Maior exploração lateral e em profundidade das raízes
Raízes concentradas no
Efeito de preparo de solo pouco profundo Solo coeso
Espaçamento de Plantio e Profundidade de Subsolagem
X
40 cm 40 cm
300 cm
80 cm
80 cm
300 cm
solo mobilizado = 13%
Espaçam. Prof. subs. Volume total de solo VT solo mobilizado
Volume total de solo mobilizado
Água disponível1
cm ______________________m3ha-1 _____________________ m3planta-1 L planta-1
3m x 2m
40
4000
533
0,32
16
80
8000
2133
1,28
64
1 Considerando a disponibilidade de 0,050 m3de água por m3de solo; 2Evapotranspiração diária de 5 mm
3m x 3m
40
4000
533
0,48
24
80
8000
2133
1,92
96
3m x 4m
40
4000
533
0,64
32
LOCAL (cm)
E45 E30 E15 C D15 D30 D45
P R OF UN DI DA DE (c m) 0 10 20 30 40 50
12 meses pós-subsolagem 0 mês pós-subsolagem
24 meses pós-subsolagem
Latossolo Vermelho Distrófico textura média (24% argila)
oxídico
Solo Friável
(LVd-1)
Resistência do solo à penetração
(
isolinhas 2 MPa
)
Sasaki & Gonçalves (2007)
LOCAL (cm)
E45 E30 E15 C D15 D30 D45
P R OF UN DI DA DE (c m) 0 10 20 30 40 50
12 meses pós-subsolagem 0 mês pós-subsolagem
24 meses pós-subsolagem
Latossolo Vermelho Distrófico argiloso (46% argila)
caulinítico
Solo Coeso
(LVd-2)
Resistência do solo à penetração
(
isolinhas 2 MPa
)
Sasaki & Gonçalves (2007)
International Paper 2012