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CAPACITAÇÃO DE LEIGOS EM REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR NA REALIDADE BRASILEIRA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

MARLENE PEREIRA DA SILVA

CAPACITAÇÃO DE LEIGOS EM REANIMAÇÃO

CARDIOPULMONAR NA REALIDADE BRASILEIRA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

SANTA CRUZ/RN

2019

(2)

MARLENE PEREIRA DA SILVA

CAPACITAÇÃO DE LEIGOS EM REANIMAÇÃO

CARDIOPULMONAR NA REALIDADE BRASILEIRA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Revisão de Literatura apresentada a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Orientador: Prof. Dr. Luiz Alves Morais Filho

SANTA CRUZ/RN 2019

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MARLENE PEREIRA DA SILVA

CAPACITAÇÃO DE LEIGOS EM REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR NA REALIDADE BRASILEIRA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Artigo Científico apresentado a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.

Aprovado em: 02 de junho de 2019.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________, nota_________

Prof. Dr. Luiz Alves Morais Filho – Orientador Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_________________________________________________, nota_________

Ilisdayne Thallita Soares da Silva – Membro da Banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte

_________________________________________________, nota_________

Victor Medeiros de Araújo Xavier – Membro da Banca Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(5)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 5

METODOLOGIA ... 7

RESULTADOS ... 8

DISCUSSÃO ... 16

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 20

REFERÊNCIAS ... 22

(6)

RESUMO

O objetivo desta revisão integrativa de literatura foi identificar as estratégias relacionadas ao treinamento de SBV para os leigos, e conhecer o impacto das capacitações de SBV para leigos. Este estudo constitui-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca dos dados ocorreu durante o mês de maio e junho de 2019 nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Sistema Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), e na BDENF – Enfermagem. Como resultados, foram analisados 12 estudos, os quais foram agrupados em duas categorias: Estratégias de ensino de SBV para leigos e o Impacto das capacitações em SBV para leigos. A formação dos leigos se dá por meio de aulas teóricas, aulas práticas, cursos à distância, vídeos do Youtube, aprendizagem baseada em problemas, tendo um público diversificado. A formação dos leigos ainda é insipiente mas, as capacitações permitiram assimilação teórica e prática da temática. As PCR presenciadas por leigos treinados apresentam melhor prognóstico.

Descritores: Educação em Saúde. Reanimação Cardiopulmonar. Enfermagem.

ABSTRACT

The objective of this integrative literature review was to identify the strategies related to the training of SBV for lay people, and to know the impact of SBV capacities for lay people. This study is an integrative review of the literature. The data search occurred during the month of May and June of 2019 in the following databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Latin American and Caribbean System of Information in Sciences (LILACS), and in the BDENF - Nursing. As a result, 12 studies were analyzed, which were grouped into two categories: Strategies for teaching SBV for laymen and the Impact of training for SBV for lay people. The formation of the laity takes place through theoretical classes, practical classes, distance learning courses, Youtube videos, problem-based learning, and a diverse audience. The formation of the laity is still insipient but, the capacities allowed theoretical and practical assimilation of the theme.

The CRPs witnessed by trained laymen have a better prognosis.

Descriptors: Health Education. Cardiopulmonary Resuscitation. Nursing.ooo

(7)

INTRODUÇÃO

No nosso país, morrem anualmente 400 mil pessoas acometidas pela parada cardiopulmonar. Desse significativo número, muitos desses pacientes, que são geralmente do sexo masculino e com idade avançada, vão a óbito por não serem atendidos a tempo. Um dos motivos que gera tamanho risco, é que as paradas cardiopulmonares acontecem principalmente em ambientes extra-hospitalares, locais públicos tais como: residências, aeroportos, praças, shoppings, estádios, metrôs, etc.

Estudos indicam que o principal público que assiste a essas PCR – paradas cardiorrespiratórias são leigos, principalmente, adolescentes e crianças, e muitas vezes, por falta de conhecimento a respeito, não chamam o socorro a tempo. Alguns leigos tentam contribuir com as técnicas de primeiros socorros, mas, devido ao atendimento de emergência acontecer de maneira incorreta, à reanimação é falha e o paciente vem a óbito.1

A técnica de RCP – Reanimação Cardiopulmonar, também chamada por alguns de Ressuscitação Cardiorespiratória, consiste numa série de procedimentos que auxiliam na garantia da oxigenação dos órgãos humanos, quando sem esperar a circulação do sangue pare (parada cardiorrespiratória – PCR). Nessa ocorrência, se o sangue não é bombeado para os órgãos vitais, como o cérebro e o coração, esses órgãos acabam por entrar em necrose, resultando em risco de vida. Dessa forma, a parada cardiorrespiratória é a suspensão da circulação sanguínea, que por consequência gera a parada súbita dos batimentos cardíacos, desse acontecimento, muitas vezes inesperado, uma das maneiras de fazer com que o sangue volte a bombear pelo organismo e o ar entre nos pulmões é dedicar-se a RCP (Reanimação cardiopulmonar) de qualidade.2

A RCP (Reanimação cardiopulmonar), portanto, é uma técnica feita a partir de manobras básicas, que todos têm acesso pelo SBV (Suporte básico de vida), que consiste na tentativa de reconhecer a parada cardiopulmonar precocemente, e pelo conhecimento das técnicas do SBV tenta reanimar a vítima até a chegada da equipe de saúde especializada.

Diante das melhorias de atendimento rápido e eficaz, cerca de 70% das paradas cardiopulmonares estão obtendo resultados satisfatórios quanto à vida da vítima. Para isto, é relevante à capacitação do socorrista e do profissional da saúde. A PCR é um fenômeno de extrema urgência e requer dos socorristas, adoção rápida de manobras estabelecidas em protocolos e diretrizes específicas para sua execução. Essas diretrizes

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específicas seguem um padrão, e estão dispostas tanto para profissionais de saúde como também para leigos, em um documento conhecido mundialmente, os destaques das diretrizes da Americam Heart Association, que são atualizadas de cinco em cinco anos na tentativa em melhorar o socorro às vítimas em PCR.3

Esse socorro teórico compreende o direcionamento da Cadeia de Sobrevivência, nela, são apontados cinco elos: reconhecimento imediato da parada cardíaca e acionamento do serviço de emergência; reanimação, ou seja, RCP com ênfase nas compressões torácicas; rápida desfibrilação, com a ajuda de DEA (Desfibrilador Externo Automático); Suporte Avançado de Vida e cuidados pós-parada cardíaca eficiente, sendo que os últimos dois elos necessitam, obrigatoriamente, da equipe de emergência ter chegado ao local.3

No entanto, no Brasil o reconhecimento imediato de uma PCR ainda é tabu, e a maioria da população desconhece as características de uma parada cardiorespiratória, e um fator preponderante desse desconhecimento é a falta de programas federais que abordem o assunto de maneira satisfatória, definitiva. O que ainda vemos no nosso país são projetos isolados que abraçam a causa das PCR e incentivam o conhecimento do leigo, porém, esses projetos acontecem em poucas regiões brasileiras.1

O treinamento em reanimação cardiopulmonar acontece em dois formatos, um direcionado para o leigo, o curso básico; e o outro, um curso mais avançado direcionado para os profissionais de saúde. O curso básico em RCP para leigos compreende apenas as compressões torácicas de qualidade e de forma contínua, até que chegue o socorro especializado. Para esse treinamento com os leigos, o Laboratório de Treinamento do Instituto do Coração em São Paulo, orienta anualmente, aproximadas 6.000 pessoas.

Esse treinamento acontece com o uso de manequins, ensinando aos aprendizes o procedimento das compressões torácicas de maneira frequente num atendimento de emergência.1

Fica evidente, que o conhecimento sobre reanimação cardiopulmonar ainda apresenta fragilidades, que as propostas de saúde permanente só se concretizam se acontecerem de maneira contínua, todos os profissionais de saúde deveriam estar nos níveis de conhecimento em RCP direcionados pelos destaques da AHA, que são atualizados a cada cinco anos. Atualmente, as técnicas já aprimoradas e susceptíveis a reavaliações, tem sido de suma importância aumentar as chances de vida das pessoas socorridas no ato de acidentes e de vítimas de arritmias malignas. Sabemos que há muito por aprender sobre RCP, pois o sucesso no atendimento decorre de uma

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assistência de qualidade em tempo hábil e de uma equipe bem treinada. A padronização no manejo da reanimação cardiopulmonar é um ponto essencial na vida das vítimas pós- PCR. Dessa forma, o profissional da saúde deverá estar atualizado quanto às novas diretrizes publicadas, principalmente os gestores e multiplicadores, através de uma visão descentralizada da promoção da saúde em benefício do próprio cliente.4

Portanto, esta revisão integrativa de literatura objetiva antes de tudo, a) identificar as estratégias relacionadas ao treinamento de SBV para leigos; e b) conhecer o impacto das capacitações de SBV para leigos.

METODOLOGIA

Este estudo constitui-se de uma revisão integrativa da literatura. A revisão da literatura se estrutura a partir dos resumos de artigos e teses sobre o nosso tópico de interesse visando contextualizar o problema de pesquisa; se restringe a estudos relevantes que apontem para novos dados relacionados aos objetivos da pesquisa. Esta revisão integrativa sintetiza resultados de pesquisas anteriores, ou seja, já realizadas e mostra, sobretudo, as discussões do corpus da literatura sobre um fenômeno específico, compreende pois, todos os estudos relacionados a questão norteadora que orienta a busca desta literatura.

Para tal, seguimos as seguintes etapas: 1) formulação de hipóteses, 2) coleta de dados ou definições sobre a busca da literatura, 3) avaliação dos dados, 4) análise dos dados e 5) apresentação e interpretação dos resultados.

A busca dos dados ocorreu durante o mês de maio e junho de 2019 nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Sistema Latino-Americano, Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), e na BDENF – Enfermagem e no no

“GOOGLE ACADÊMICO”.. Para tal, utilizamos o seguinte descritor: “Reanimação Cardiopulmonar” AND “Educação em Saúde”.

Com a utilização desses descritores foram encontrados: 5.285 estudos, sendo 66 produções na base de dados da Scielo; 3 na BDENF ; 52 na Medline; 574 na Lilacs e 4.590 no “GOOGLE ACADÊMICO”. Entretanto, a partir dos critérios de inclusão e exclusão, apenas 12 artigos foram selecionados.

Quando colocamos os descritores na busca nos sítios citados acima, reunimos ao todo 5.285 artigos. Após a leitura dos títulos foi selecionado 104 artigos e excluída a

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grande maioria. Após a leitura dos resumos, foram selecionados 34 artigos e 70 foram excluídos. Após a leitura dos trabalhos completos, 21 artigos foram selecionados e 13 foram excluídos, mediante foco nos nossos objetivos foram excluídos em definitivo mais 9 artigos, restando para apresentação no quadro 12 artigos que abordem a temática de maneira satisfatória.

Os artigos foram selecionados após serem lidos por completo, atendendo os seguintes critérios de inclusão: artigos que incluíssem a temática: educação em saúde, reanimação cardiopulmonar, conhecimento de leigos na realidade brasileira, publicados em inglês, português e espanhol.

Para a análise dos dados, construímos um roteiro de coleta de dados onde agrupamos algumas as seguintes informações: autor, título, revista, ano da publicação e base de dados. Para a análise dos dados da pesquisa, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, que, de acordo com Bardin, pode ser definida como um conjunto de técnicas de análise das comunicações que se utiliza de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens para obtenção de indicadores, quantitativos ou não, que venham a oportunizar a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção destas mensagens.5

RESULTADOS

Ao sequenciar as buscas nas bases foram selecionados 12 artigos e teses. No Quadro 01, exibimos esses artigos, distribuídos por autor, título, revista, ano e base de dados. Os artigos estão sequenciados na ordem em que foram selecionados e identificados pelo número de ordem precedidos da letra “A”, portanto, do artigo A01 ao artigo A12. Essa referência tem por objetivo a identificação do artigo no texto, na apresentação dos resultados, distribuídas em duas categorias.

Quadro 01 – Distribuição dos artigos selecionados por autor, título, revista, ano e base de dados.

AUTOR/ANO TÍTULO REVISTA BASE DE

DADOS A01 CHEHUEN NETO;

BRUM; PEREIRA;

SANTOS; MORAES;

FERREIRA.

Conhecimento e Interesse sobre Suporte Básico de Vida entre Leigos

Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.);

29(6): 443-452, nov.- dez.2016.

LILACS

A02 MARCONATO, Aline Maino Pergola.

Curso de primeiros socorros para candidatos à

Campinas; s.n; Jun. 2013.

Tese em Português, Apresentada a Universidade

LILACS

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Carteira Nacional de Habilitação

Estadual de Campinas.

Faculdade de Ciências Médicas.

A03 LYRA; CORDEIRO;

GOIS; MUNIZ;

LEÔNIDAS;

RODRIGUES SOBRINHO.

Programa de educação em reanimação

cardiorrespiratória:

ensinando a salvar vidas

Revista Brasileira de Educação Médica Dez 2012, Volume 36.

SCIELO

A04 CARDOSO; SOARES;

CALIXTO;

CARVALHO;

DURANTE; VELOSO.

Suporte básico de vida para leigos:

uma revisão integrativa

Revista Unimontes Científica Montes Claros, v. 19, n.2 - jul./dez. 2017.

GOOGLE ACADÊMICO

A05 SILVA; CONCEIÇÃO;

RODRIGUES;

DANTAS.

Suporte básico de vida para leigos:

relato de atividades extensionistas.

Revista Ciência em Extensão.

Volume 13. 2017.

GOOGLE ACADÊMICO

A06 PERGOLA; ARAUJO. O leigo e o suporte básico de vida

Rev. Esc. Enferm.

USP;43(2), jun. 2009.

BDENF/

GOOGLE ACADÊMICO/

LILACS A07 MIYADAHIRA;

QUILICI; MARTINS;

ARAÚJO;

PELLICIOTTI.

Ressuscitação cardiopulmonar com a utilização do desfibrilador externo semi- automático:

avaliação do processo ensino- aprendizagem.

Rev. Esc. Enferm.

USP;42(3), set. 2008

BDENF

A08 OLIVEIRA;

GONZALEZ;

OLIVEIRA;

NISHIMURA;

QUILICI; ABRÃO;

VIANNA;

TIMERMAN.

Compressões torácicas contínuas realizadas por leigos antes e após treinamento

Rev. Soc. Bras. Clín. Méd;

10(2)mar.-abr. 2012.

LILACS

A09 OLIVEIRA; JUSTINO;

LINHARES;

FIGUEIREDO;

FERREIRA;

QUEIROZ.

Suporte básico de vida: capacitação de agentes

penitenciários federais para

atuação em

situações de urgência/emergência

Rev. pesqui. cuid. fundam.

(Online); 10(2): 295-298, abr.-jun. 2018

PORTAL REGIONAL DA

BVS

A10 DIXE; GOMES. Conhecimento da população

portuguesa sobre suporte básico de

vida e

disponibilidade para realizar formação.

Rev Esc Enferm USP; 49(4):

640-9, 2015.

MEDLINE/

BVS

A11 CORRÊA, Allana dos Reis.

Parada cardíaca extra-hospitalar:

resultados dos atendimentos realizados pelo Serviço Móvel de Urgência de Belo Horizonte de 2006 a

Belo Horizonte; s.n; 2014.

104 p. graf, tab, mapas, ilus.

Tese apresentada a Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem para obtenção do grau de Doutor.

LILACS/

BVS

(12)

2010 A12 FERREIRA; ALVES;

SOLTO; VIRGÍNIA;

SILVA JÚNIOR;

SANTOS.

O Leigo em Primeiros Socorros:

Uma Revisão Integrativa

Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança

volume 15 - número 3 - dez/2017

GOOGLE ACADÊMICO

Fonte: Próprio autor

CATEGORIA 01: ESTRATÉGIAS DE ENSINO DE SBV PARA LEIGOS

Os estudos apresentam diversas metodologias no ensino do Suporte Básico de Vida para os leigos, nesse sentido, em A01 e A10 foi avaliado o nível de conhecimento dos leigos, no estudo A01 foi coletado dados de um questionário, composto por 30 questões aplicadas a um público de 377 indivíduos, enquanto que no estudo A10 a metologia avaliou o nível de conhecimento e a disponibilidade da população portuguesa para frequentar a formação em Suporte Básico de Vida (SBV) e identificar fatores relacionados com o seu nível de conhecimento sobre SBV, dessa forma, o estudo acontecu de maneira observacional, incluindo 1.700 pessoas que também foram questionados, contendo dados sobre demografia, profissão, treinamento, interesse em treinamento e conhecimento sobre SBV, dessa forma, os dois artigos foram aplicados de maneira teórica, sem haver aulas práticas no processo de ensino.

Em A02, o curso de primeiros socorros foi um estudo experimental em que se elaborou programa de capacitação teórica em primeiros socorros para leigos e foi aplicado para alunos do CFC, divididos aleatoriamente em: Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC). Aplicado questionário composto por 29 questões fechadas, foi aplicado: Etapa I - antes, Etapa II - após e, Etapa III - três meses após participação na capacitação; adaptado e submetido à validação e teste de confiabilidade (estabilidade).

Após a coleta, houve rearranjo conforme idade (GIA/GCA - idade inferior a 50 anos;

GIB/GCB - superior ou igual a 50 anos). Atribuiu-se nota às respostas e o desempenho de cada indivíduo foi classificado: qualificado (7,1 a 10,0), pouco qualificado (5,0 a 7,0) e não qualificado (0 e 4,9) Neste caso, houve capacitação teórica e prática para os cursistas.

No terceiro artigo em análise A03, foram apresentados resultados sobre um programa de Educação em saúde. Esse programa observou que ao longo de 16 anos, aproximadamente 8 mil pessoas foram capacitadas diretamente pelo Perc – Programa de Educação em Reanimação Cardiorrespiratória. O Perc dispõe de recursos audiovisuais

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para as aulas teóricas e materiais para as aulas práticas, que incluem manequins para treino de reanimação adulta e pediátrica, simulador de DEA (desfibrilador externo automático) e instrumentos para manejo de via aérea, entre outros. O público alvo foi formado por 8 mil pessoas, sendo 3.159 leigos, 2.158 acadêmicos da área da saúde, e 2.856 profissionais da saúde.

Os trabalhos A04 e A12 são revisões integrativas de literatura sobre estudos e pesquisas sobre o Treinamento de Emergência, Suporte Básico de Vida e de Primeiros Socorros. As principais estratégias de ensino utilizadas foram: Aprendizagem Baseada em Problemas, Atividades Educativas, Treinamento Teórico-prático, Ensino à Distância e Educação em Saúde. As revisões perceberam que o ensino destas disciplinas foram enfatizados especialmente no espaço escolar, Centros de Formação de Condutores, Escolas de Saúde e Ensino à Distância, sob a forma de aula expositiva clássica, curso teórico-prático, oficinas e atividades educativas, recursos multimídia e aprendizagem baseada em problemas. Ainda sobre o ensino à distância, notou-se a existência de uma carência de vídeos adequados abordando a RCP e SBV no site de compartilhamento de vídeos YouTube. Tendo em vista que este site é o mais difundido entre os usuários de internet, seria necessária a criação de vídeos educativos de caráter teórico-visual para serem difundidos pela internet com o propósito de disseminar o conhecimento de RCP de forma adequada para a população leiga.

O estudo realizado em A05 tratava de um relato de experiência que descrevia a realização de oficinas oriundas do projeto de extensão “Saúde Universitária: Ações de Promoção e Prevenção para o Bem-Estar” sob a ótica das monitoras voluntárias e bolsistas no interior da Bahia. As atividades extensionistas foram agendadas em 12 encontros, com discussão, manobras de reanimação cardiopulmonar e heimilich em adulto e crianças como medidas importantes que auxiliam na redução das taxas de mortalidade por (des)compensação cardíaca e pulmonar, portanto, essas oficinas aconteciam com bases teóricas e treinamento prático. O público-alvo foram técnicos, estagiários e acadêmicos que trabalhavam e estudavam na Universidade Estadual pública onde a capacitação ocorreu e que ainda não havia recebido treinamento sobre a temática abordada.

Em A06, a estratégia utilizada foi entrevista, estruturada em linguagem não- técnica, a amostra compreendeu 385 sujeitos, a maioria (57,1 por cento) do sexo feminino com ensino médio completo e superior incompleto (53,7 por cento).

Verificou-se apenas 9,9 por cento conhecem a manobra de respiração boca-a-boca; 84,2

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por cento conhecem a técnica de compressão torácica externa (CTE), e destes, 79,9 por cento sabem sua finalidade. Apenas 14,5 por cento sabem posicionar a vítima para realizar a CTE; 82,4 por cento referem uma frequência menor que 60 CTE/minuto. Uma das limitações deste estudo foi realizar apenas uma abordagem teórica sobre o tema, deixando habilidades de lado. Dada à ocorrência de emergências fora do hospital, e a necessidade de intervenção rápida e adequada, é fundamental para treinar a população leiga.

Em A07 o estudo consistia em perceber se o desfibrilador externo semi- automático ajudava na reanimação cardiopulmonar feita por um leigo, o artigo objetivou comparar a Habilidade Psicomotora e o Conhecimento Teórico de leigos na técnica da ressuscitação cardiopulmonar (RCP) utilizando o DEA, antes e após treinamento. A amostra constituiu-se de 40 funcionários administrativos de uma instituição pública que receberam treinamento da técnica da RCP, utilizando o DEA, em laboratório. Os dados obtidos através dos formulários foram tabulados e foram apresentados após serem analisados à luz da literatura específica sobre parada e reanimação cardiorrespiratória.

O estudo A08 procurava compreender se as compressões torácicas (CT) eram eficazes quando realizadas por leigos, assim, participaram do estudo 73 indivíduos que não tinham conhecimento prévio sobre RCP. O estudo foi dividido em três etapas. Na primeira, foi solicitado ao voluntário que realizasse dois minutos de CT, da maneira que julgasse correta, em um manequim que registra tal habilidade. Na segunda etapa,o voluntário realizou o curso proposto prático de compressões torácicas direcionado pelos profissionais e, na terceira e última etapa, o participante executou novamente dois minutos de CT, utilizando o mesmo manequim da primeira etapa. Foram analisados 73 indivíduos leigos, de ambos os sexos, 26% do sexo masculino e idade média de 20,2 ± 2,9 anos. Os resultados foram divididos conforme cada parâmetro avaliado durante a realização das CT, durante os dois minutos pré e pós-treinamento. A média do número total de CT foi de 166 versus 198 (p= 0,0001). A frequência antes do treinamento foi de 89 CT/minuto e de 99 CT/minuto posterior a ele (p = 0,0055). A porcentagem de CT realizadas com o correto posicionamento das mãos (centro do tórax, sobre o osso esterno, na altura da linha intermamilar) foi de 51% versus 87% pré e pós-curso, respectivamente (p < 0,0001). Já a porcentagem de CT efetuadas com profundidade adequada (entre 38 e 51 mm), anterior ao treinamento foi de 20% e após este foi 27%, diferença não significativa (p = 0,0580). A porcentagem das compressões com

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profundidade insuficiente (71% versus 64%, p = 0,1382) e excessiva (9% versus 9%, p

= 1,0) também não revelaram diferença expressiva.

O estudo A09, investigava se existia a necessidade de ensino de RCP agentes penitenciários, a metodologia utilizada foi à aplicação das técnicas do Suporte Básico de Vida (SBV) em situações de urgência/emergência. A atividade aconteceu no período de novembro de 2012 a setembro de 2013, coordenado por um docente, com a participação de 09 discentes da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. O curso foi ministrado in loco, na Penitenciária Federal em si, no período de abril e março de 2013, durante as sextas-feiras.

Para a realização do desenvolvimento das atividades teóricas, um projetor multimídia foi usado para reproduzir slides, vídeos e imagens que contribuem para a transmissão do conhecimento e, para os momentos práticos, foram utilizados inerente à prática do SBV, auxiliando em momentos de simulações práticas dos agentes sobre o assunto. O pós-teste foi aplicado em final do curso, a fim de avaliar a contribuição do o curso para esses agentes penitenciários. A avaliação da aprendizagem foi realizada através de testes escritos e simulação prática, em que uma crítica situação com várias vítimas foi encenada dentro da penitenciária. O curso de treinamento foi dividido em três grupos com carga horária de 20 horas, com uma média de 20 agentes penitenciários.

Portanto, os artigos aqui recolhidos despontam sobre interesse do leigo em se capacitar quanto as técnicas de Reanimação Cardiopulmonar e Suporte Básico de Vida.

Existe uma significativa quantidade de leigos que anseiam por treinamento de RCP e SBV, para que com treinamento adequado serem capazes de ajudar a “salvar vidas”, almejam além de detectar a parada precocemente, terem aptidão para realizar as técnicas de maneira eficaz e positiva, até que chegue o socorro especializado.

CATEGORIA 02: O IMPACTO DAS CAPACITAÇÕES DE SBV PARA LEIGOS

Com relação à avaliação das capacitações e do impacto deixado pelos atendimentos em RCP feito por leigos dos artigos aqui recolhidos, alguns apontaram resultados positivos e outros ainda apresentam deficiências teórico-prático. Em A01, os leigos reconheceram a relevância no atendimento inicial de vítimas em certas situações de emergência e, embora apresentem interesse em aprender as técnicas do Suporte Básico de Vida, carecem de meios de capacitação e treinamento.

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Por outro lado, em A02 o impacto do curso de primeiros socorros oferecido pelas CFC à candidatos a carteira de habilitação, o impacto superou as expectativas, já que nove juízes (três leigos e seis especialistas) validaram o conteúdo sobre o conhecimento do leigo em primeiros socorros, e apenas 1/9 (11,2%) não considerou a parte do suporte básico de vida (SBV) abrangente devido à ausência de questão sobre reconhecimento da parada cardiorrespiratória. Apesar da capacitação ser apenas teórica, possibilitou aumento significativo de qualificados nas Etapas II e III do GI (Grupo Intervenção). A capacitação proposta propiciou assimilação e retenção adequada, ficou sugerida a continuação da aplicação deste programa, pois os resultados evidenciaram boa assimilação e retenção. Não houve amostra considerável de idosos, mas é essencial que recebam atenção especial na capacitação.

Em A03, o Programa de Educação em Reanimação Cardiopulmonar – PERC ficou constatado que é um programa pertinente e necessário, pois, graças à experiência adquirida pelo Perc em reanimação, ficou confirmada a deficiência sobre o tema no Ceará para os mais diversos públicos. Nessa perspectiva, o programa segue as diretrizes lançadas pela American Heart Association (AHA), e foi consolidado que o projeto vem conseguindo conscientizar leigos, acadêmicos e profissionais da saúde sobre a importância da reanimação e capacitá-los para agir satisfatoriamente diante de uma vítima de PCR.

Da mesma forma, o quarto artigo em análise, a revisão integrativa de literatura em SBV para leigos, comprovou a existência de dinamismo e pluralidade do Treinamento de Emergência e do Suporte Básico de Vida para Leigos, servindo como estratégia de Educação em Saúde a ser adotada de maneira permanente, e com isso, o estudo A4, trouxe um impacto positivo para o avanço de estudos nessa área, pois, contribui para a compreensão necessária de treinamento teórico e prático em RCP, incluindo aspectos relacionados à importância e o modo de funcionamento das redes de assistência em caso de emergência como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Tendo em vista que, um dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) é a participação popular para a promoção, prevenção e manutenção da saúde, é válido ressaltar que a capacitação da população em primeiros socorros e avaliação dos riscos em situações emergências contribui de forma significativa para a diminuição dos agravos e da mortalidade das próprias pessoas que compõem a sociedade.

Em A05, no relato de atividades extensionistas, pressupondo o Suporte Básico de Vida para leigos, todas as categorias participaram das oficinas teóricas e práticas. As

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oficinas práticas observadas neste estudo, além de possibilitarem o acesso à informação, facultaram a troca de experiências e a suprir a falta de conhecimento sobre a temática, considerando-se a baixa divulgação científica das diretrizes de 2010 realizada em ambiente universitário para funcionários, estagiários e acadêmicos nos anos iniciais.

Já o artigo A06 atribui incapacidade teórico-prática aos leigos pois esse estudo observou a falta de conhecimento necessário e adequado para um atendimento em RCP de emergência, em A6, os leigos não apresentaram adequada informação e fundamentação das etapas do SBV, e por isso, podem prestar atendimento incorreto à vítima de emergência, acarretando prejuízos à reanimação e por consequência, a vida da vítima, portanto reafirma-se a necessidade de capacitação e treinamento nas manobras de RCP e SBV para a população leiga.

Em A07, o estudo obteve um impacto positivo, partindo da premissa de treinamento adequado o uso do desfibrilador semi-automático por um leigo pode salvar uma vítima de parada cardiopulmonar, o uso do aparelho pode garantir o aumento significativo de acertos nos itens do instrumento de avaliação da Habilidade Psicomotora e do Conhecimento Teórico, e o estudo mostrou que após o treinamento, houve evolução no desempenho dos participantes.

No artigo A08, foi percebido que a qualidade das compressões torácicas feitas pelo leigo melhorou significativamente após treinamento de RCP. No entanto, a profundidade dessas compressões ainda são um tanto insuficientes mesmo após o treinamento, resultando na necessidade constante de dispositivos que forneçam um feedback durante a realização da RCP por um leigo.

De significativa relevância, o treinamento em RCP para agentes penitenciários em A09, permitiu a esse púlico leigo aperfeiçoar noções prévias acerca da temática, bem como adquirir novos conhecimentos, tendo em vista a possibilidade de aplicá-los no seu cotidiano no âmbito profissional, como também pessoal. Nesse sentido, o impacto desse trabalho acontceu de maneira proveitosa e satisfatória, pois foram evidenciados os avanços constantes durante as etapas do ensino-aprendizagem para esses profissionais.

Sobre o conhecimento em reanimação cardiopulmonar para a população portuguesa leiga em A10, o impacto também aconteceu de maneira positiva, pois foi percebido que os níveis de qualificação da população portuguesa são baixos, no entanto as pessoas estão dispostas para essa formação, por isso tornou-se relevante desenvolver cursos de formação e práticas para melhorar os seus conhecimentos.

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Resultados importantes foram discutidos em A11, poucos casos de paradas cardiopulmonares testemunhada por leigos receberam reanimação cardiopulmonar antes do atendimento, com isso, a PCR testemunhada por pessoas treinadas em SBV e a desfibrilação pelo DEA foram relacionadas a um melhor desfecho, enquanto que ser do sexo masculino e não receber SAV foram associadas desfecho negativo. Medidas de educação pública para disponibilização de DEA em locais de grande circulação de pessoas, capacitação em SBV e acesso a SAV podem impactar na sobrevivência imediata de pacientes com PCR, gerando desse estudo em análise um impacto positivo.

E, por último, em A12 o artigo reforça a tese defendida pela maioria dos artigos aqui recolhidos, existindo a necessidade em capacitar da população leiga em primeiros socorros, para que com isso, vítimas de paradas cardiopulmonares tenham mais chances de sobrevida pós-parada, com isso, o leigo precisa ter mais acesso a treinamentos e capacitações sobre essa temática, objetivando maiores percentuais de sobrevivência após PCR.

DISCUSSÃO

A Parada Cardiopulmonar – PCR continua sendo uma problemática mundial em torno da nossa saúde pública. Mesmo com tantos avanços nos últimos anos ligados à prevenção e tratamento, infelizmente, ainda perdemos muitas vidas no Brasil para enfermidades desse tipo.

Sobre as Paradas Cardiopulmonares no Brasil, existe uma estimativa aproximada de 400.000 paradas por ano, e podemos dividir essa estimativa da seguinte maneira:

50% dos casos ocorrem no ambiente hospitalar, e os outros 50% das PCR brasileiras, acontecem nos ambientes públicos, tais como: praças, shopping centers, aeroportos, estádios, metrôs, etc.1

Na tentativa em combater com eficácia uma parada cardiopulmonar, objetivando a sobrevida da vítima, existe a técnica de RCP (Reanimação Cardiopulmonar), e para que essa reanimação aconteça de maneira significativa e eficaz existem as atualizações das Diretrizes da American Heart Association para RCP e ACE – AHA publicado e atualizado a cada cinco anos, e neles, estão presentes tópicos resumidos de alterações vindas das diretrizes antigas, instruindo como proceder em um atendimento emergencial com eficácia em reanimação cardiopulmonar.

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O conhecimento sobre as Diretrizes da AHA possibilita aos profissionais de saúde e aos leigos um embasamento singular no tocante ao atendimento de emergência a uma parada cardiorrespiratória – PCR, mesmo que teoricamente, as diretrizes da AHA, conseguem explicitar como proceder em um atendimento de excelência em reanimação cardiopulmonar, alcançando dessa forma resultados positivos pós-parada.

A grande maioria dos artigos e teses aqui escolhidas apresenta o mesmo viés científico, a necessidade e relevância sobre o conhecimento teórico/prático sobre reanimação cardiopulmonar para leigos, que é a maioria da população, e que estão dispostos a receber conhecimento teórico/prático dos procedimentos e técnicas de reanimação, haja vista, serem eles, os leigos, à presenciarem com mais frequência as paradas cardiopulmonares extra-hospitalares.

Os artigos em análise apontam uma significativa deficiência de pessoas leigas quanto ao conhecimento de reanimação cardiopulmonar – RCP. Sobre o leigo, podemos dizer, é aquele que é estranho ou tem pouca familiaridade com determinado assunto e/ou profissão, é um desconhecedor, inexperiente (DICIO – Dicionário Online de Português). Por isso, compreende-se como leigo alguém que desconheça as técnicas e procedimentos de reanimação cardiopulmonar – RCP que servem para socorrer emergencialmente vítimas de paradas cardiopulmonares em ambientes públicos enquanto não chega o socorro especializado.

Nesta revisão integrativa, os artigos recolhidos têm resultados semelhantes, apontam para esse “déficit” muito significativo quanto ao desconhecimento em RCP e SBV. Muitos leigos compreendem a relevância desse conhecimento/capacitação e até se dispõem ao ensino-aprendizagem sobre o assunto, no entanto, no Brasil, poucos institutos de saúde proporcionam essa capacitação. O Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) oferece essa capacitação, porém, sabemos que apenas um estado brasileiro, um hospital em específico não sana a necessidade encontrada para a quantidade de leigos brasileiros em busca desse conhecimento.

Nessa perspectiva, percebemos que o leigo apresenta interesse sobre a temática RCP e SBV, porém, esbarra em dificuldades de como obter esse conhecimento/capacitação/treinamento, nesse ínterim, uma docente da Universidade Federal do Rio Grande do norte – UFRN publicou uma análise diferenciada quanto a busca desse conhecimento que o leigo almeja. Ela procurou analisar vídeos de Reanimação Cardiopulmonar e Suporte Básico de Vida, adequados às diretrizes da

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American Heart Association – AHA, numa plataforma da internet bastante visitada e conhecida, o Youtube. Dessa análise, a docente percebeu que existe uma “carência de vídeos a respeito de reanimação cardiopulmonar e Suporte Básico de Vida adequados às diretrizes da American Heart Association, podendo influenciar negativamente a população que o utiliza” em busca desse conhecimento, e por esses vídeos conterem resultados falhos e inequados, os leigos na tentativa em socorrer uma vítima, posso prejudicá-la.6

Assim sendo, a busca autodidata sobre reanimação cardiopulmonar, não seria o melhor caminho nessa obtenção de conhecimento teórico-prático, a reanimação deve acontecer de maneira emergencial, com a máxima eficácia possível, haja vista, a vida humana está em risco, à prática da reanimação cardiopulmonar deve acontecer,no entanto, ela deve ser realizada por pessoas treinadas e capacitadas, sejam elas leigas ou profissionais de saúde de outras áreas.

Os resultados dos artigos trouxeram contribuições significativas sobre as nossas inquietações iniciais, ou seja, conseguimos identificar algumas das estratégias que estão diretamente ligadas ao treinamento do Suporte Básico de Vida para leigos, sendo necessária além da aprendizagem teórica, atividades educativas, o ensino a distância como sendo formação continuada, além de um curso teórico/prático especializado e direcionado para uso do Desfibrilador Externo Semi-automático – DEA, no qual os leigos passariam a compreender o caráter emergencial de um atendimento no ambiente público (utilizando o aparelho ofereceria mais chances enquanto o socorro especializado chegasse), e ainda, o treinamento físico das compreensões torácicas de maneira contínua e eficaz em busca de um resultado positivo num atendimento de emergência.7-8

Sobre as experiências de treinamento em RCP para leigos, vimos que o relato de atividades extensionistas possibilita a prática de reanimação cardiopulmonar positiva, e por consequência, o “salvar” de vidas. A maioria dos leigos que participam desses treinamentos/oficinas percebe a relevância desse conhecimento, e a entendem como sendo uma medida preventiva pública, na redução nas complicações pós-paradas cardiopulmonares. Por isso, existe a necessidade de uma multiplicação desses treinamentos/oficinas, haja vista a atualização das diretrizes da AHA.8

No entanto, alguns artigos selecionados trazem outra problemática, esse socorro leigo ainda apresenta resultados desanimadores quanto à reanimação, haja vista, o leigo ser inexperiente e acabar prejudicando a ineficácia do atendimento de emergência, por não estar capacitado para essa ação. O conhecimento que o leigo domina nem sempre é

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eficiente, pois não o conseguiu de maneira adequada e correta, e acaba por realizar um atendimento precário e insuficiente. Dois fatores relevantes são apontados como sendo foco dessa ineficiência, as compressões torácicas falhas, em razão de não serem contínuas como é o esperado, e o uso incorreto do desfibrilador externo, por falta de treinamento.2

Alguns cursos trazem o conhecimento de primeiros socorros em sua grade curricular, como é o caso da Carteira Nacional de Habilitação, no entanto, ainda é um curso com diversas falhas, a começar pela falta da prática dentro curso, é repassado vídeos de reanimação, de como proceder enquanto primeiros socorros, porém, a prática do egresso no curso não é disponibilizada, e fica o conhecimento na esfera apenas da parte teórica, impossibilitando a grande maioria de leigos (candidatos à habilitação do trânsito) de conhecer na prática como deve ser socorrida uma vítima de PCR e/ou outras doenças emergenciais.9

Outro profissional que necessita de formação em Reanimação Cardiopulmonar – RCP e Suporte Básico de Vida – SBV são os agentes penitenciários, por lidarem todos os dias com a pressão físico-psicológica de humanos presos por desordem moral e cívica. O ambiente fechado das penitenciárias muitas vezes induz a agitações que resultam em ataques “cardios”, e os agentes penitenciários responsáveis pela ocasião, necessitam desse suporte teórico-prático para um atendimento de urgência e emergência de qualidade.10

Dessa forma, torna-se perceptível a necessidade de órgãos competentes oferecerem cursos que ensinem a teoria e capacitem à prática em reanimação cardiopulmonar, haja vista, alguns profissionais trabalhem em ambientes que são predispostos a uma parada cardiopulmonar, como: estágios de futebol, penitenciárias, estações de metrô, e o próprio trânsito, ou seja, locais que estão aglomeradas muitas pessoas, e estão acometidas por emoções diversas, que podem causar ataques cardíacos.

Por tudo isso, a maioria dos artigos escolhidos para nossa análise contempla a temática do conhecimento teórico-prático em reanimação cardiopulmonar para leigos, em A1, é afirmado que os leigos tem plenas condições de salvar vidas ou mesmo, reduzir possíveis sequelas em atendimentos de emergência, se eles possuírem conhecimentos adequados de Suporte Básico de Vida, no entanto, o autor percebeu que os leigos brasileiros ainda detém pouco conhecimento sobre a prática da reanimação.

Mesmo assim, os resultados apontam que os leigos reconhecem a relevância desse

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conhecimento, no entanto, alegam que existe uma carência nos meios dessa capacitação.11

O estudo realizado em A6 trouxe resultados pessimistas quanto ao conhecimento do leigo no Suporte Básico de Vida – SBV, por eles não apresentarem capacitação adequada e fundamentação das etapas do SBV, e por isso, os leigos prestam socorro de maneira incorreta à vítima de emergência, acarretando prejuízos à reanimação cardiopulmonar aquela vítima. Portanto, deve-se reafirmar a necessidade de conhecer as técnicas de RCP e SBV em treinamento devidamente adequado, o socorro prestado à vítima deve ser de excelência, do contrário, a vítima pode ser prejudicada e sua vida danificada.2

Já nos estudos realizados em A9, o objetivo do era utilização do desfibrilador externo semi-automático em processo de ensino-aprendizagem, e que esse curso possibilite o aumento de sobrevida pós-parada cardíaca. Os resultados apontaram que partindo da premissa que os leigos tenham treinamento adequado mediante o uso do aparelho, as chances aumentam significativamente a vida da vítima acometida pela parada.

Portanto, os artigos A01, A03, A04, A05, A6 e A09 estão na mesma perspectiva científica, pois confirmam que o leigo necessita de embasamento teórico-prático para promover a Reanimação Cardiopulmonar – RCP e o Suporte Básico de Vida – SBV, e mais que isso, esse embasamento deve ser direcionado por órgãos competentes da saúde e profissionais habilitados na área, do contrário, sem conhecimento e capacitação específica nesse tipo de atendimento, o leigo só estaria prejudicando e agravando uma parada cardiopulmonar, e por consequência, a vida da vítima.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise desses 12 artigos aqui selecionados nos permitiu conhecer em parte como a formação de leigos em suporte básico de vida tem sido pesquisada e feita no Brasil. Isso nos permite refletir sobre essa questão tão importante no contexto da saúde pública e identificar as estratégias relacionadas ao treinamento de SBV para os leigos, e conhecer o impacto das capacitações de SBV para leigos.

A formação dos leigos se dá por meio de diversas metodologias, a saber: aulas teóricas, aulas práticas, cursos a distância, vídeos do You tube, aprendizagem baseada

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em problemas, tendo um público diversificado. A formação dos leigos ainda é insipiente mas, as capacitações permitiram assimilação teórica e prática da temática. A literatura pode confirmar que as PCR presenciadas por leigos treinados apresentam melhor prognóstico.

Ressaltamos a necessidades de mais empenho na formação de leigos em Suporte Básico de Vida por parte de diversos órgãos e instituições. Só com a participação de diversas entidades, utilizando diversas metodologias, poderemos alcançar os diversos públicos na consolidação e difusão desse conhecimento básico que pode salvar vidas.

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REFERÊNCIAS

1. CUNHA, Luana. Especialistas falam da importância de realizar a RCP corretamente, ressaltando o papel do leigo neste atendimento: Manobras que salvam vidas. Revista Liga Acadêmica de Trauma e Emergência do MA.

Dezembro, 2015.

2. PERGOLA, A. M.ARAUJO, I. E. M. O Leigo E O Suporte Básico De Vida.

Ver. Esc. Enferm. USP 2009; 43(2):334-41

3. American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010/2015 para RCP a ACE.

4. MENEZES, M. G. B.; ABREU, R. D.; FARIA, T. M. V.; RIOS, M. S.;

CARDOSO, F. F.; SILVA, M. P. O Conhecimento dos Profissionais de Enfermagem Sobre Atendimento de Reanimação Cardiopulmonar em Pará de Minas, Papagaios e Pitangui/ MG. SynThesis Revista Digital FAPAM, Pará de Minas, v.1, n.1, 293-307, out. 2009.

5. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: edições 70, 2011.

6. TOURINHO, F. S. V. et al. Análise de vídeos do YouTube sobre suporte básico de vida e reanimação cardiopulmonar. Rev. Col. Bras. Cir. 2012; 39(4): 335- 339.

7. CORRÊA, A.R. Parada cardíaca extra-hospitalar: resultados dos atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Belo Horizonte de 2006 a 2010. Tese apresentada ao Curso de Doutorado do Programa de Pós- graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Enfermagem. Belo Horizonte, 2014.

8. SILVA, J. K. et al. Suporte básico de vida para leigos: relato de atividades extensionistas. Rev. Ciênc. Ext. v.13, n.1, p.190-203, 2017.

9. MARCONATO, Aline Maino Pergola. Curso De Primeiros Socorros Para Candidatos À Carteira Nacional De Habilitação. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas para obtenção do título de Doutora em Enfermagem Área de Concentração: Enfermagem e Trabalho.

Campinas-SP, 2013.

10. OLIVEIRA K. S. M; JUSTINO J.M.R.; LINHARES M.I.; et al. Suporte básico de vida: capacitação de agentes penitenciários federais para atuação em situações de urgência/emergência. J. res.: fundam. care. online 2018. abr./jun.

10(2): 295-298.

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11. CHEHUEN NETO, José Antonio; et al. Conhecimento e Interesse sobre Suporte Básico de Vida entre Leigos. Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG – Brasil. International Journal of Cardiovascular Sciences. 2016;29(6):443-452. DOI: 10.5935/2359-4802.20160064. Artigo recebido em 28/07/2016; revisado em 30/09/2016; aprovado em 07/10/2016.

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NORMAS DA REDE DE ENFERMAGEM DO NORDESTE (RENE).

Preparando um manuscrito para submissão Formatação

Os trabalhos deverão ser apresentados em formato Word for Windows, para impressão em papel A4, em espaço 1,5, margem de 2,5 cm cada um dos lados, letra 12, Times New Roman, parágrafos alinhados a 1cm.

Primeira página

Título do artigo: sintético e objetivo, apresentado somente no idioma de submissão, em negrito; com no máximo 14 palavras, em caixa baixa, inicial maiúscula para primeira palavra e/ou nomes próprios, centralizado, letra 12,Times New Roman. Evitar utilizar:

localização geográfica da pesquisa, abreviações e identificação do tipo de estudo.

Autores: a indicação dos nomes dos autores logo abaixo do título do artigo é limitada a seis e devem apresentar-se na sequência do texto, em tamanho 12, iniciais maiúsculas,

separados por vírgula, com números sobrescritos.

Ex.: Marli Teresinha Gimeniz Galvão1, Lorita Marlena Freitag Pagliuca2

Resumo: devem ser estruturados, sem siglas (exceção para aquelas reconhecidas internacionalmente),somente no idioma de submissão, contendo no máximo 150 palavras, objetivos, métodos (sem período e local do estudo), principais resultados e conclusões, fornecendo visão clara e concisa do conteúdo. Deve ser redigido em espaço 1,5cm, letra 12, Times New Roman, na mesma sequência do título. Não utilizar abreviações.

Descritores: em português, inglês e espanhol, separados por ponto e vírgula e com iniciais maiúsculas, exceto para preposições; devem acompanhar o resumo, respeitando- se o número de três a cinco. Utilizar os descritores referidos nos “Descritores em Ciências da Saúde” - DECS/LILACS/BIREME disponível no endereço http:/

http://decs.bvs.br/ e/ou MESH/ “Medical Subject Heading” - Index Medicus.

Nomenclatura dos descritores: Descritores, Descriptors e Descriptores, letra 12, em negrito.

Notas dos autores: indicação de instituição a que estão vinculados, cidade, estado e país. Seguidamente, informar nome e endereço completo com CEP do autor correspondente.

As afiliações dos autores, bem como seus endereços eletrônicos devem ser expressas em

Metadados da Submissão.

Ex.: 1Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.

Autor correspondente: Autor

Endereço completo:

Corpo do texto

Texto: Deve ser obedecida a estrutura exigida para cada categoria de manuscrito:

Introdução, Método, Resultados, Discussão, Agradecimentos (opcional), Colaborações

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e Referências, estas gravadas apenas com a inicial maiúscula e em negrito, sem marcadores e numerações.

Não utilizar siglas no texto, priorizar a descrição destas, com exceção para aquelas reconhecidas internacionalmente.

Os trabalhos devem apresentar os resultados separados da discussão. Em estudos qualitativos, as falas devem ser apresentadas em itálico, sem colchetes e aspas, com ponto final após identificação do depoente, tamanho 10, e na sequência do parágrafo.

Não utilizar itálico na identificação do depoente. O item Conclusões/Considerações finais não deve conter citações.

Tabelas: devem ser limitadas a cinco no conjunto. As tabelas devem ter títulos concisos (não apresentar local e ano do estudo), numeradas, consecutivamente, com algarismo arábicos, na ordem em que forem citadas no texto, não utilizar linhas internas verticais ou horizontais. As notas explicativas devem aparecer no rodapé das tabelas e não no título ou cabeçalho. Devem apresentar-se em preto e branco, sem sombreamento e dentro do próprio texto. Formatar com a ferramenta do Word “inserir tabela”, utilizar letra 12, fonte Times New Roman. Não ultrapassar uma página.

Figuras: são assim denominadas quadros, gráficos, desenhos e fotografias; devem ter sido desenhadas ou fotografadas por profissionais ou demonstrar excelente qualidade de impressão digital. Devem ser numeradas consecutivamente com algarismo arábicos na ordem em que forem citadas no texto. As ilustrações devem ser claras o suficiente para permitir sua reprodução. Não é permitido que o conteúdo dos gráficos seja os mesmos das tabelas. As legendas das figuras, os símbolos, os números e outros sinais necessitam ser identificados e descritos quanto ao seu significado. Caso os autores optem por utilizar ilustrações já publicadas, devem encaminhar permissão, por escrito, para reprodução das mesmas. Devem apresentar-se em preto e branco. Os títulos devem ser apresentados abaixo das ilustrações.

Abreviações e símbolos: não utilizar abreviações nos títulos e resumos do manuscrito, a não ser que sejam abreviações padronizadas. No texto, citar somente abreviaturas de fácil recuperação e de conhecimento comum. Neste caso, esta deve ser acompanhada em parênteses de seu significado na primeira vez em que for citada.

Notas de rodapé: não devem ser utilizadas.

Agradecimentos: item opcional. Podem ser incluídas pessoas envolvidas que não se configuram como autores ou instituições. No caso de apoio financeiro de instituição, informar número de processo.

Colaborações: item obrigatório. Deve apresentar sucintamente a contribuição de cada autor do artigo, de acordo com os critérios de Responsabilidade de Autoria (Autoria) estabelecidos pela Rev Rene.

Referências: devem seguir o estilo Vancouver, elaborado pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas. Em relação às citações no texto, estas devem ser numeradas de forma consecutiva, conforme a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez. Identificar as citações por números arábicos, entre parênteses e sobrescrito, sem menção do nome dos autores e sem espaço entre a palavra e o

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parêntese. Ex:(1). Quando se tratar de citação sequencial, separar os números por traço (ex: 1-6); quando intercalados, usar vírgula (ex: 2,6,10). Ressalta-se que a exatidão das referências é de responsabilidade dos autores.

Referências

Recomendam-se citações de publicações atuais (últimos cinco anos) e, preferencialmente, de periódicos científicos;

Não incluir referências de difícil recuperação, como teses, dissertações, monografias etc.;

Não citar anais de eventos;

As Referências que se referem a artigos publicados em periódicos latino-americanos e que possuem versão em inglês devem ser citadas na versão em inglês;

Não incluir mais de 20 referências;

Conferir cuidadosamente as referências, pois os leitores devem conseguir consultar o material referenciado no original, por isso reitera-se: não utilizar publicações isoladas (livros, teses, anais) nem materiais de suporte (dicionários, estatística e outros).

Autores: citar até seis autores, separados por vírgula, entrando pelo sobrenome, com apenas a inicial maiúscula, seguido das iniciais de prenomes e de outros sobrenomes, sem ponto ou qualquer outro elemento de ligação entre eles. Ex: Vasconcelos FF e não Vasconcelos, F. de F. Para referências com mais de seis autores, listar os seis primeiros acompanhados de et al., separando-os por vírgula.

Título: indicar em maiúscula apenas a primeira letra do título e de nomes próprios. Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com List of Journals Indexed in Index Medicus e International Nursing Index.

Páginas: suprimir dezenas ou centenas repetidas. Ex: usar de 43-8 e não 43-48.

Colocação da página na citação, número do autor seguido de dois pontos e número da página. Ex: (1:15)

Notas: Transcrever no idioma da obra, dados como: edição- 10th ed.; nota de dissertação ou tese, ex: Português: “Disponível em”, “citado ano mês dia” [citado 2014 jan. 20];

Inglês: “Available from” e “cited ano mês dia” [cited 2014 Jan 20] etc.

Exemplos de referências 1. Artigo padrão

Moreira RP, Araújo TL, Pagliuca LMF. Physical mobility of stroke patients in the home: a proposed concept. Rev Rene. 2013; 14(5):920-8.

2. Sem indicação de autoria

Dyspnea and pain in the left lower limb in a 52-year-old male patient. Arq Bras Cardiol.

2000; 75(6):28-32.

(29)

3. Com mais de seis autores

Duckworth W, Abraira C, Moritz T, Reda D, Emanuele N, Reaven P, et al. Glucose control and vascular complications in veterans with type 2 diabetes. N Engl J Med.

2009; 360(2):129-39.

4. Instituição como Autor

Diabetes Prevention Program Research Group. Achieving weight and activity goals among diabetes prevention program lifestyle participants. Hypertension. 2002;

40(5):679-86.

5. Volume com suplemento

Gérvas J. Atención primaria, de la teoría a la práctica. Cad Saúde Pública. 2008; 24(supl 1):24-6.

6. Editoriais

Kerr LRFS, Kendall C. Qualitative research in health. [editorial]. Rev Rene. 2013;

14(6):1061-3.

Livros

7. Indivíduo como autor

Herdman TH. NANDA International nursing diagnoses: definitions and classification, 2012-2014. Oxford: Wiley-Blackwell; 2012.

8. Organizador, Editor, Coordenador como autor

Nietsche EA, Teixeira E, Medeiros HP, organizadores. Tecnologias cuidativo- educacionais: uma possibilidade para o empoderamento do(a) enfermeiro(a). 1ªed. Porto Alegre: Moriá; 2014.

9. Capítulos de livro

Pagliuca LMF, Rebouças CBA, Sampaio AFA. Tecnologias educativas para pessoas com deficiência visual. In: Nietsche EA, Teixeira E, Medeiros HP, organizadores.

Tecnologias cuidativo-educacionais: uma possibilidade para o empoderamento do(a) enfermeiro(a). 1ªed. Porto Alegre: Moriá; 2014. p. 181-96.

10. Artigo em formato eletrônico

Moreira RP, Araujo TL, Cavalcante TF, Oliveira ARS, Holanda GF, Morais HCC et al.

Cuidador de cliente com acidente vascular encefálico: associação com diagnósticos de enfermagem. Rev Eletr Enf. [periódico na Internet]. 2010; 12(3):425-30. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n3/v12n3a02.htm.

11. Documentos Legais

Ministério da Saúde (BR). Conselho Nacional de Saúde, Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Resolução Nº 466 de 12 de dezembro de 2012: aprova as diretrizes e

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normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Ministério da Saúde (BR). Lei No 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. Brasília:

Ministério da Saúde; 1986.

Ministério da Saúde (BR). Portaria n. 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006. Divulga o pacto pela saúde 2006 – consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido pacto. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Instrução para submissão

A submissão deve ser procedida exclusivamente via sistema (www.revistarene.ufc.br).

Seguir Tutorial SEER para submissão. O autor correspondente deve estar cadastrado como autor, seguir para o item Nova Submissão, e concluir os quatro passos da submissão: transferência do artigo original (Passo 1); Metadados – informação de todos os autores, título e resumo do artigo (Passo 2); transferência dos documentos suplementares, documentação requerida no ato da submissão (Passo 3); e conclusão da submissão (Passo 4).

Submissões realizadas via e-mail ou postal não serão aceitas.

Documentos para submissão

As declarações requeridas no ato da submissão devem ser impressas, assinadas, escaneadas e incluídas em Documento Suplementar. Documentos com assinaturas coladas não serão aceitos.

No ato da submissão dos manuscritos, deverão ser anexados no sistema on-line, em documentos suplementares, os documentos:

Cópia do documento de aprovação do Comitê de Ética, digitalizada em formato jpg ou pdf;

Declaração de conflito de interesse (todos os autores devem assinar este documento);

Declaração de responsabilidade e transferência de direitos autorais, assinada diretamente no documento, digitalizada em formato jpg ou pdf;

Declaração de não envolvimento com seres humanos. Somente quando a pesquisa não envolver seres humanos;

Comprovante de pagamento referente à taxa de submissão;

Checklist devidamente preenchido.

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