Newsletter da Sociedade Israelita da Bahia - Ano 05 - N°220, 11 de Av 5770 - 22/07/2010
Parashá da Semana
A Parashá da semana vista por nosso novo Bar Mitzvá Rafael Fingergut
Na Parashat Vaetchanam, se mostra algumas ou uma história, de D’s nos ensinando a viver, ele dizendo para contemplar a terra que não passara do Jordão, que nós somos a nação que mais
admiramos nosso D’s, que nossos estatutos e leis são as melhores e as mais justas diante as dos outros povos. Também que Moisés separou três cidades além do Jordão, para o nascente. Também cita que D’s falou para se guardar o dia de sábado, para o santificar. E claro de D’s dando os 10
mandamentos. Resumindo uma história com varias leis e um guia de vida para sempre.
Rafa nos conta como foi su experiencia no curso, e que é o que ele quer para seu futuro:
Eu vou fazer Bar Mitzva por que quero me comprometer com a religião, e com meu povo. Eu acho muito gratificante também porque Ari nos ensinou varias coisas e características do povo Judeu. Resumindo o Bar Mitzva é muito importante para mim. Pra mim o povo judeu significa uma família que sempre nos acolhe, nos ajuda e quer nosso bem. Um povo forte, que nunca deixou de existir até mesmo com tanta perseguição e atentados. O que eu mais gostei no curso foi o jeito de Ari nos ensinar, uma maneira bastante interativa e divertida.
Também goste muito dos meu amigos e amigas do curso. Meus desejos depois de ter estudado todo este tempo, são ensinar meus filhos sobre a religião, continuar sendo judeu e cumpri minhas promessas.
Rafa Fingergut
Parabéns Rafa por seu Bar Mitzvá e esperamos poder seguir acompanhando seu crescimento.
Mazal Tov e que seja com muitas bênçãos!!!!!
SIB
PARASHÁ DA SEMANA
B”H Três sócios existem na gestação do homem : D’s, seu pai e sua mãe Esta semana novamente a Torá volta a nos presentear um texto maravilhoso, cheio de ensinamentos e material para reflexão.
Se D-us quer, neste próximo sábado pela manhã leremos na Torá a repetição dos 10 mandamentos, aqueles que já lemos há uns 2 meses atrás no livro do Êxodo.
Ainda assim, nesta oportunidade, percebemos que, em relação ao texto original, esta repetição possui algumas modificações, as quais chamam muita atenção aos nossos sábios de bendita memória.
o 5º mandamento no livro do Êxodo está escrito da seguinte forma: "Honra a teu pai e a tua mãe para que aumentem seus dias sobre a terra que D-us lhe deu", enquanto isso, no livro de Deuterônimo diz: "Honra a teu pai e a tua mãe como te ordenó A Teu D-us para que se aumentem teus dias e para que sejam bons na terra que D-us lhe deu".
É bem sabido que se um texto aparece duas vezes na Torá é por que merece uma maior importância.
Agora bem, em ambos lugares se pode observar que se tenta dizer o mesmo, mas com a
diferença de que em Êxodo se pode ler como um conto e em Deuteronimo como uma ordem
Divina. A pergunta que segue a esta afirmação é: Porque? Que necessidade existe de
mencionar novamente este mandamento mas com um tom mais formal e fazendo-se sentir a
ordem?
O povo judeu sempre se caracterizou por dar muita importância ao respeito. Honrar aos pais respeitar ao próximo, cuidar e observar os preceitos que D-us nos ordena, sempre foram fundamentais para a construção não somente de um Grande Povo mas nos dá a possibilidade de criar um mundo melhor.
É por esta razão que, assim como nossos pais foram quem nos deram a vida, nos cuidaram, nos criaram e nos educaram, estando sempre ao nosso lado não somente desde pequenos mas também como adultos, é por isso que lhes devemos respeito.
Está escrito no Talmud Babilônico, Tratado de Nidá 31ª: "Três sócios existem na gestação do homem: D-us, teu pai e tua mãe". Os comentaristas dizem que são os pais quem lhe dá o corpo e a forma ao ser humano e D-us quem lhe dá a Alma.
Por isso, se nós respeitamos e honramos a nossos pais por tudo o que fizeram e fazem por nós, não deveríamos também honrar e respeitar a D-us que foi quem nos possibilitou ter nossos pais?
Queira D-us que neste Shabat Kodesh, cada um de nós possa compreender quão valioso é ter alguém que nos guie, nos proteja ou nos tenha deixado um ensinamento, para que em nosso transitar pela vida não tropecemos ou, se o fizermos, que saibamos que se caímos sempre estarão para sustentar-nos e levantar-nos.
Shabat Shalom Umeborach Rab. Ari Oliszewski
Notícias da comunidade
Aviso importante
Em função do Bar Mitzvá de Rafael Fingergut a reza de
Shacharit deste sábado, dia 24/07, será realizada as 8:30
da manhã no Hotel Vilamar e não em nossa sede.
Seminovos
Pioneiras
Olá minhas lindas amigas,
APROVEITANDO A VISITA DA CULINARISTA GISELA LITA SAUL
SANTARSIERE À BAHIA, A "NAAMAT" DE SALVADOR ESTÁ PROMOVENDO
UM CURSO DE ANTEPASTOS TÍPICOS DO SUL DA ITÁLIA.
SERÁ UMA TARDE SUPER ESPECIAL.
O EVENTO SERÁ NA PERINI DA PITUBA, NO DIA 29 DE JULHO ÀS 15.00 E O PREÇO É R$50.00
ESTÃO TODOS CONVIDADS SEM EXCEÇÃO: SENHORAS, SENHORES.
HAVERÁ UMA DEGUSTAÇÃO APÓS A AULA.
A RENDA SERÁ TOTALMENTE REVERTIDA À ENTIDADES BENEFICENTES
RESERVA POR TELEFONE OU CHEGAM ANTÉS DA HORA PARA SE INSCREVER.
MARIA FOÁ 3379-7448 JUCENI DAVID 3354-5418 ANITA BENGARD 3248-1632 SIB (VAL) 3321-4204
VAMOS NOS ENCONTRAR AMIGAS!!!
No Brasil e no Mundo
Comunicado: Informação das Conversões em Israel
Julio 2010 Av 5770
Queridos Amigos
Con la gran ayuda de muchos de ustedes, hemos tenido éxito en bloquear la ac c ión de la Knesset en esta sesión sobre el Proyecto de Ley Rotem en c uanto a c onversiones.
Más de 25.000 e-mails al Primer Ministro Netanyahu fueron transmitidos a través el link en el sitio de Masorti Israel, y otros 15.000 fueron enviados direc tamente por miembros de nuestro Movimiento alrededor del mundo. Entendemos que de todas las fuentes (y fueron muc hos los grupos que partic iparon), la Ofic ina del Primer Ministro rec ibió más de 60.000 mensajes.
Es importante aclarar que el resultado que hemos logrado no es una victoria para ningún
segmento de la comunidad. Más bien, es algo bueno para todos los judíos del mundo y para fortalec er el vínc ulo entre Israel y la Diáspora.
En el trabajo para bloquear este aberrante proyecto de ley, hemos contado c on el apoyo de nuestros c olegas del Movimiento Reformista, pero sobre todo, es necesario denotar impresionante respuesta que hemos obtenido de c ada uno de los miembros de nuestras c ongregac iones y organizac iones a lo largo de nuestra región y en todo el mundo.
Aunque este asunto no llegó a votación durante la sesión de la Knesset que finalizó el miércoles, no ha desaparecido y durante los próximos meses tendremos que continuar con nuestro trabajo. Desde la c oordinación de esta ac ción en las oficinas de Masorti Olami y Masorti Israel en Jerusalem, y particularmente desde nuestra ofic ina en Latinoamérica, los mantendremos informados y nos pondremos en contac to en c uanto obtengamos alguna novedad.
Una vez más, agradecemos a todos ustedes que respondieron y demostraron su compromiso con nuestro Pueblo y el Estado de Israel.
B'Shalom,
Mario Grunebaum Presidente
Maso rti Ola m i | 18 Ha 'um a n St. | Je rusale m | 93420 | Isra el
_______________________________________________________
O QUE É O PROJETO DE LEI ROTEM?
O Deputado da Knesset David Rotem, do Partido Yisrael Beiteinu, está promovendo uma reforma da Lei do Retorno, que tornaria a lei aplicável apenas às pessoas nascidas de uma mãe judia, e àqueles que
tenham realizado uma conversão exclusivamente ortodoxa. Isso iria ampliar o poder do Rabinato Chefe de Israel, autorizando os rabinos municipais nomeados pelo Rabinato Chefe para realizar conversões e casamentos para os convertidos. Sob o pretexto de ajudar a resolver o problema de conversão de olim (imigrantes) da antiga União Soviética, o projeto daria legitimidade para o controle do Rabinato Chefe e iria,
além disso, discriminar os judeus por escolha em termos de seus direitos à Lei de Retorno.
O projeto da Lei de Conversões tem sido fortemente criticado por vários grupos religiosos em Israel e outros países. O movimento Masorti, bem como o movimento da Reforma em Israel e no mundo se
opõem fortemente à maior centralização do poder religioso
proporcionado pelo o projeto de lei centralização de poder religioso nas mãos do predominantemente ortodoxo Rabinato Chefe de Israel, discriminando os convertidos dos movimentos Conservador / Masorti e
Progressivo do judaísmo, alienando potencialmente os judeus não- ortodoxos da Diáspora.
Os esforços dos adversários para impedir a aprovação do projeto na Knesset israelense intensificou-se na terça-feira, 13 de julho de 2010 depois que o projeto foi submetido à Sub-Comissão de Lei e Justiça da
Knesset e Justiça para apreciação. Mais tarde, ele foi aceito por esta comissão, e agora deve receber três leituras no plenário da Knesset
plenário para se tornar lei.
Os rabinos do judaísmo da Reforma e Conservador manifestaram profundos temores a respeito do projeto, que eles acreditam que aumentará a autoridade dos movimentos ortodoxos e Haredi sobre o
processo de conversão dos imigrantes e dos residentes em Israel, consolidando ainda mais o poder nas mãos do rabinato pró-ortodoxo.
Os movimentos progressistas temem que isto também cause impacto no acesso à cidadania por pessoas que se submetem as conversões não-ortodoxas fora de Israel e que desejem fazer aliá (imigrar para
Israel).
O QUE ESTÁ SENDO FEITO CONTRA ESSA LEI?
O Movimento Masorti/Conservador em Israel e em todo o mundo está mobilizando apoio contra o projeto. Junto com o Movimento de Reforma / Progressivo, a campanha está crescendo em tamanho e
peso, e muitos políticos importantes em Israel manifestaram sua desaprovação para o projeto. O Presidente da Agência Judaica, Natan Sharansky, compareceu à sessão da comissão da Knesset na semana
passada, e se declarou contra o projeto de lei, insistindo que ele irá criar danos irreparáveis às relações entre Israel e os judeus da
Diáspora.
O Movimento Masorti em Israel enviou uma mensagem clara e veemente a todos os seus simpatizantes em Israel e em todo o mundo,
demonstrando que o projeto é prejudicial para os judeus. Em uma
declaração conjunta na semana passada, Emily Levy-Shochat e Yizhar
Hess declararam: “Disfarçado como um meio para dar mais autoridade
de conversão a rabinos municipais, o projeto reforça o monopólio que a
corrente ortodoxa detém sobre a conversão de Israel. Ele também discrimina pela primeira vez na história jurídica de Israel entre os judeus nascidos de uma mãe judia, e aqueles que se converteram ao judaísmo”. Para ler a declaração completa do Movimento Masorti em
Israel, clique aqui.
Em seguida à reunião no mês passado entre o presidente israelense, Shimon Peres e a rabina Julie Schonfeld, Vice-Presidente Executiva da
Assembléia Rabínica, juntamente com outros líderes do movimento Masorti, o movimento Masorti de Israel enviou uma carta ao Presidente dizendo que a lei é “um golpe real e imediato desferido contra um dos bens mais importantes e estratégicos de Israel – seu vínculo com os judeus americanos “. A carta passou a incitá-lo a “usar
a sua posição e estatura, sua influência e imagem moral que só você possui, para lutar contra o cisma que está sendo criado.”
Clique aqui para ler a carta na íntegra.
Muitos reuniões políticas importantes de alto nível continuam a ter lugar em Israel. A Sinagoga Unida do Judaísmo Conservador e a Assembléia Rabínica estão trabalhando em conjunto com o Movimento
Masorti em Israel para derrotar o projeto. O rabino Steve Wernick, Vice-Presidente Executivo Internacional do USCJ, disse na semana
passada: “O foco principal do nossoa esforçoa agora deve ser o primeiro-ministro Netanyahu, porque ele é o líder do governo. É
indispensável uma declaração clara e pública por parte dele em oposição a este projeto. Sua insistência em evitar uma posição
equivale a uma aprovação tácita”.
Últimas Notícias: Em uma declaração do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, ontem, ficou claro que ele vai se opor ao projeto de lei de
conversão proposto e tentará chegar a um acordo para que o projeto de lei proposto seja removido da agenda do Knesset. Caso esta inciativa não seja bem sucedida, ele irá apelar à facção do Likud e de outros membros da coalizão para que se oponham à lei. O Gabinete do
Primeiro-Ministro recebeu mais de 50.000 e-mails sobre este assunto, pelo menos 20 mil provenientes do site de Masorti Israel.
Manifestações pelos Direitos Humanos
acontece no Brasil e em mais 17 países
Na tarde do domingo, 18 de julho de 2010, cerca de 500 pessoas compareceram à Praça dos Arcos, em São Paulo para se manifestar a favor dos Direitos Humanos e do respeito à vida. O principal objetivo do ato, organizado pela Amisrael e apoiado pela JJO (Juventude Judaica Organizada), era o de se manifestar a
favor da libertação do soldado israelense Gilad Shalit, preso há 4 anos pelo grupo terrorista Hamas. Após a leitura de um dos artigos da Declaração dos Direitos Humanos, autoridades e representantes das
entidades organizadoras discursaram, sempre enfatizando que o valor da vida humana tem que ser respeitado, não importando sua condição. Destaca-se a presença do deputado estadual, major Olímpio, que se comprometeu a trabalhar nas instâncias parlamentares pela causa. A diretora da AMISRAEL, dra.
Kélita Machado salientou que, quando do sequestro de Gilad Shalit, a entidade se manifestou e repudiou o fato.
Lia Bergman, representando a B’nai B’rith (entidade judaica de Direitos Humanos) também discursou, enfatizando o respeito à vida, lembrando que Shalit atuava em prol da segurança de Israel que tem o direito
de viver em paz na terra onde estão há mais de 3.500 anos. com a Terra de Israel. Destacou também que vários países da região, como Jordania, Libano, Arábia Saudita, foram criados na primeira metade do século passado e ninguém questiona ou ameaça sua existência, e que os países árabes nada fizeram para implementar um estado palestino na região, mantendo-os na miséria, expulsando-os, como fez a Jordânia (cujo território pertencia à Palestina), enquanto que os mais de 800 mil judeus expulsos dos países árabes foram absorvidos por Israel e pelas comunidades judaicas mundo afora, sem serem usados como “bucha de canhão” como os palestinos são mantidos até hoje pelo Hamas e países que promovem o terrorismo.
O Rabino David Weitman, da Sinagoga Beit Yaacov de São Paulo trouxe algumas palavras de ensinamento e fez uma prece em hebraico. Também pela comunidade judaica, o Presidente da JJO, Persio Bider leu um
texto em que se observa o amor que o povo de Israel tem pela vida, que mesmo que seja de “apenas um soldado”, existem outras pessoas ao redor dela que sofrem com sua falta. A data de 18 de julho coincidiu também com os 16 anos do atentado à sede da AMIA (Asociación Mutual Israelita Argentina), em Buenos
Aires, onde 85 pessoas inocentes perderam suas vidas. Um minuto de silêncio foi respeitado, e os nomes de algumas das vítimas do terrorismo foram lidos durante o ato. Para finalizar, Gilberto Ventura, da JJO
lembrou que esta manifestação é apenas o começo de uma luta que só terminará, em comemoração.
A mobilização foi realizada simultaneamente em 18 países e em várias capitais brasileiras. No Rio de Janeiro, a B`nai B’rith também esteve presente, com um discurso do dr. Jayme Gudel e e diversos membros da entidade carioca, entre eles a diretora de Direitos Humanos dra.Denise Tredler e esposo. Em
Brasília, o evento contou com a presença do emabixador de Israel no Brasil. (fonte: BB Press)
Parlamentares se reúnem em Buenos Aires para se manifestar contra o terrorismo e celebram o 16º Aniversário do Atentado à AMIA
No dia 15 de julho, teve início as celebrações do 16º aniversário do atentado à AMIA – Associação Mutual Israelita da Argentina.
O primeiro evento foi organizado pela chancelaria argentina e DAIA, órgão representativo da comunidade judaica do país, e aberto por seu presidente Aldo Donzis, reunindo vítimas e familiares de vários atentados perpetrados nos últimos tempos, como Amia, Embaixada de Israel na Argentina, World Trade Center, Atocha sob o título ‘1º Encontro Internacional- Testemunhos do Horror Fundamentalista’. Nele, sobreviventes relataram as sensações vivenciadas por eles nos atos, e como é hoje, enfrentar o que foi essa experiência. Todos foram unânimes em dizer que não sentiram isso como algo pessoal, direcionado a eles, mas sim, à toda uma sociedade, e frisaram que a única maneira de reverenciar a memória dos que se foram é seguir lutando para que isso não mais se repita, e que haja justiça!
Na sequência, sob a direção do Congresso Judaico Latino-Americano, foi aberto por Jack Terpins, seu presidente, o Fórum de Parlamentares Latino-Americanos.
Terpins agradeceu a presença de todos, e explicou que esse é o 4º ano que o encontro é
realizado, e que há 16 anos, o Congresso Judaico Latino-Americano acompanha os
familiares das 85 vítimas da AMIA. Declarou que esperava que este intercâmbio e
experiência contribuissem para tornar nossos países mais seguros, e que o trabalho conjunto
da sociedade civil e governo ajudasse a sedimentar a democracia. E finalizou: “Esperamos
que esta jornada lance luz para um caminho que nos permita colaborar para a prevenção,
para que atentados como o da AMIA não voltem a ocorrer”.
Dando continuidade à programação, houve um painel integrado por familiares das vítimas, sobreviventes e dirigentes comunitários argentinos, uma palestra do Fiscal Nisman, responsável pela investigação do atentado à AMIA, e palavras do juiz Baltasar Garzón, magistrado da Audiência Nacional da Espanha.
Foi dada a palavra aos parlamentares que, ao término da jornada, assinaram um documento contra o terrorismo.
O ato central em homenagem às vítimas da Amia aconteceu na 6ª feira (16/7), às 9h53, mesmo horário em que houve o atentado, com o soar de uma sirene.Foi lido o nome de todas as vítimas que pereceram no ataque, ao que o público respondia ‘ presente’. Guillermo Borger, atual presidente da AMIA, Marina Degtiar pela Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas e o juiz espanhol Baltasar Garzón, que afirmou que "o único remédio para lutar contra a peste do terrorismo é a honestidade".
E seguida, os dirigentes comunitários e parlamentares adentraram o edificio da AMIA, e prestaram homenagens colocando coroas de flores em lugares cujo significado e a relação com o episódio são emblemáticos. O encerramento foi feito pelos presidentes da AMIA, DAIA e Congresso Judaico Latino-Americano, respectivamente, Guillermo Borger, Aldo Donzis e Jack Terpins.
O Brasil esteve representado por Clara Ant- assessora do presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva, Walter Feldman- deputado federal (PSDB), Floriano Pesaro- vereador (PSDB),vereador Donato (PT), pelos dirigentes comunitários Jack Terpins – presidente do Congresso Judaico Latino-Americano e por Ricardo Berkiensztat- vice-presidente executivo da Fed. Israelita do Estado de São Paulo, e quatro jovens que participa do Programa de Novas Gerações do CJL, dentro de uma parceria com a Assoc. Jewish Inn, Yeda T. Holender, Artur Holender, Fernanda Glezer e Fernando Malerbi.
Silvia Perlov- Mtb 25202
Um passado marcado pelo preconceito
Revista de História promove debate sobre a participação judaica no país
A trajetória dos judeus no Brasil é o tema do próximo debate promovido pela Revista de História da Biblioteca Nacional. O encontro será no dia 20 de julho, às 16h, no auditório da Biblioteca Nacional. O assunto é destaque também nas páginas da edição do mês da revista.
Autor do artigo A Torá na Terra de Santa Cruz, o professor da Universidade Federal de Viçosa, Angelo Adriano Faria Assis, vai abordar a participação judaica no Brasil e o destaque que chegaram a ter em contraste com as pressões sociais e perseguições da Inquisição. Ele também vai apontar a origem de algumas crendices judaicas que se arraigaram na cultura popular brasileira.
Além disso, será revelado o critério usado pelo governo Vargas para selecionar os imigrantes ideais para a formação do povo brasileiro. O autor do
texto Pelas gerações futuras, o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Fábio Koifman, vai explicar o porquê de os judeus serem considerados “inassimiláveis” pelos então dirigentes.
No evento, com mediação do pesquisador da equipe da RHBN, Marcello Scarrone, serão distribuídos certificados de participação que poderão ser utilizados pelos alunos como horas de atividades complementares em suas universidades. E ao fim do encontro, será sorteada uma assinatura da RHBN com a duração de um ano.
A série de debates tem, ainda, transmissão em tempo real, via Internet, no site www.institutoembratel.org.br, através do link TV PontoCom. A Fundação Biblioteca Nacional está localizada na Rua México s/nº, Centro, Rio de Janeiro (acesso pelo jardim).
A revista – Desde o lançamento em 2005, a Revista de História da Biblioteca Nacional oferece informação qualificada em artigos e matérias produzidos pelos mais importantes historiadores brasileiros. A publicação conta com a chancela e o rico acervo iconográfico da Biblioteca Nacional e com o patrocínio da Petrobras. O conteúdo integral de todas as edições também pode ser acessado no endereço http://www.revistadehistoria.com.br.
Notícia enviada por Renato Guertzenstein
Abbas e Netanyahu buscam retomar diálogo direto Israel- palestinos
CAIRO, Egito — O dirigente palestino, Mahmud Abbas, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniram neste domingo com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, para falar sobre a retomada das
negociações diretas, uma perspectiva que agrada Washington, mas que a Liga Árabe condiciona a garantias.
Abbas, Mubarak e Netanyahu também conversaram em separado com o emissário americano para o Oriente Médio, George Mitchell, que coordena as negociações indiretas lançadas em maio e que deseja que um diálogo direto seja retomado entre israelenses e palestinos, depois de interrumpido com a ofensiva de Israel contra Gaza no final de 2008.
Neste domingo, o Cairo, nenhuma das partes fez comentários após os diferentes encontros entre Hosni Mubarak, o presidente Abbas e o primeiro-ministro Netanyahu.
Segundo a agência oficial Mena, Mubarak falou da "necessidade de preparar as condições adequadas para a criação dos dois Estados".
O chefe de Estado egípcio havia pedido antes a George Mitchell, que, por sua vez, havia se reunido com Netanyahu durante a manhã em Jerusalém.
Antes de partir para o Cairo, Netanyahu indicou que discutiria sobre como promover as negociações de paz diretas.
Abbas se reuniu no sábado à noite com o chefe dos serviços de inteligência egípcios, Omar Suleiman, encarregado do tema israelense-palestino e com o chefe da Liga Árabe Amr Musa, segundo a agência Mena.
Este balé diplomático no Cairo acontece num momento em que Washington pressiona aos palestinos para que aceitem passar para as negociações indiretas, chamadas de "proximidade", para negociações diretas com o Estado hebreu.
O presidente Barack Obama espera que as conversações israelense-palestinas diretas podem começar antes de 26 de setembro, data em que termina a moratória parcial à construção das colônias judias na Cisjordânia.
Também neste domingo, o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Musa, assegurou que os palestinos não podem
Israel inaugura novo sistema de defesa antimíssil em novembro
(AFP)
JERUSALÉM — Israel vai implantar em novembro seu novo sistema de defesa antimísseis Iron Dome ("Cúpula de Ferro") que pretende acabar com as ameaças de foguetes da Faixa de Gaza e do Líbano,
anunciou nesta segunda-feira o Ministério da Defesa.
"O interceptor Iron Dome, em conjunto com a Força Aérea e sistemas de defesa antiaérea, conseguiu destruir um grande número de ameaças durante um treinamento", destacou um comunicado.
"As duas primeiras baterias serão operacionais em novembro de 2010 e o Ministério da Defesa vai em breve encomendar outras", diz o texto.
O Iron Dome foi desenvolvido para interceptar foguetes de curto alcance e morteiros, similares aos milhares de mísseis que o Hezbollah xiita do Líbano e o Hamas palestino dispararam nesses últimos
anos contra o território israelense.
Este sistema deve ser introduzido, primeiramente, ao longo da fronteira da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.
Em uma segunda etapa, o Iron Dome deve ser instalado na fronteira entre Israel e Líbano, onde, segundo estimativas da inteligência militar israelense, o Hezbollah teria estocado um arsenal de 40 mil
foguetes.
O ministro da Defesa, Ehud Barak, comemorou o rápido desenvolvimento do sistema de interceptação.
"Nós vamos trabalhar ativamente para garantir que as baterias sejam instaladas no terreno o mais rápido possível", prometeu o Barak, segundo o comunicado.
Em maio passado, o presidente americano Barack Obama pediu ao Congresso a liberação de 205 milhões de dólares com o objetivo de ajudar Israel a implantar este sistema, além dos três bilhões em
ajuda militar que os Estados Unidos concedem ao Estado hebreu a cada ano.
No entanto, o sistema começou a receber críticas em Israel, especialmente na imprensa, acusando o Iron Dome de ser tecnologicamente ultrapassado, muito caro e de não ser 100% confiável.
Colégio Israelita fica em primeiro lugar entre as escolas de Porto Alegre no ENEM
2009
começar negociações indiretas ou diretas com Israel sem garantias por escrito.
"Não podemos passar automaticamente para um tipo de negociação para outro sem garantias por escrito", declarou Musa.
Musa fez estas declarações depois de se reunir com Mitchell.
Na véspera, Abbas também pediu a Washington garantias sobre a interrupção da colonização israelense em Jerusalém Oriental antes de retomar negociações diretas com Israel.
"Até o momento, não há esclarecimentos sobre a posição americana a respeito de um certo número de problemas, em particular os que permitiriam passar a discussões sobre um acerto final", explicou um dirigente da OLP, Yasser Abed Rabbo, ao comentar o encontro de Abbas com Mitchell.
Os palestinos exigem uma paralisação total da colonização antes de negociar a paz.
De seu lado, Mitchell classificou seu encontro com Abbas de "muito produtivo". Como é habitual, o mediador americano se negou a entrar em detalhes.
A comunidade judaica gaúcha ficou orgulhosa com a divulgação do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2009, onde o Colégio Israelita Brasileiro figurou no primeiro lugar entre
as instituições de ensino da capital gaúcha e entre as seis melhores do Estado do Rio Grande do Sul, obtendo a média de 678,52 pontos. A vitória é reflexo da seriedade e vanguardismo do trabalho realizado pelos gestores e educadores desta que é a instituição que tem o importante papel
da continuidade e da manutenção do judaísmo nas próximas gerações, além de preparar “nossos filhos” para o mundo de hoje.
Justiça. Manifestação realizada em Bruxelas, 2005, pedia o fim do apedrejamento de mulheres
A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, de 43 anos, acusada de cometer adultério com dois homens - um deles supostamente responsável pela morte de seu marido - foi condenada à morte por apedrejamento. Para a mulher, isso significa ser enterrada até o busto e uma multidão de homens
atirar pedras contra sua cabeça - pedras grandes o suficiente para machucar, mas pequenas o bastante para não matar de uma vez só -, com o intuito de causar o máximo sofrimento pelo máximo
de tempo, antes da morte. O mesmo ritual se aplica aos homens, mas estes são enterrados até a cintura e ficam com os braços livres, para que possam se defender. Segundo a Anistia Internacional, ao menos onze pessoas estão na fila para serem apedrejadas no Irã, oito delas, mulheres. De acordo com a sharia, a lei islâmica, assassinato, estupro, assalto à mão armada, tráfico de drogas e adultério
são delitos passíveis de apedrejamento.
Na semana atrasada, capitais europeias foram palco de protestos com simulações de apedrejamento que atraíram muita atenção da imprensa para o caso de Sakineh. Diante de tanta exposição, as autoridades iranianas mudaram a pena, no final da semana atrasada, para morte por enforcamento.
Mas na quarta-feira recuaram da decisão e, de acordo com pronunciamento do ministro de Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, o apedrejamento ainda é uma opção possível para punir "os crimes" de Sakineh, que está presa desde 2006 por envolvimento na morte de seu marido. Na quinta- feira, o chanceler brasileiro, Celso Amorim, telefonou para Mottaki para pedir o cancelamento da pena de Sakineh e alertou para o efeito político negativo que a execução pode ter nas negociações em torno
do programa nuclear iraniano.
Segundo a advogada e ativista de direitos humanos Mehrangiz Kar, que durante 22 anos advogou no Irã, a retirada do apedrejamento do sistema legal iraniano é uma reivindicação de longa data, inclusive
da parte de alguns clérigos que consideram esse método de execução prejudicial à imagem do Islã.
Sob o governo de Mahmoud Ahmadinejad a violação dos direitos humanos no Irã só piorou, uma vez que a ala mais conservadora tomou conta do Judiciário, garante Mehrangiz em entrevista ao Aliás por
telefone. O desrespeito à dignidade humana é ainda maior quando se trata de mulheres e de não muçulmanos. "As mulheres no Irã vivem um apartheid semelhante ao implantado na África do Sul", diz
ela.
Mehrangiz vive nos Estados Unidos, para onde emigrou depois de ser considerada persona non grata em seu país natal. Em 2000, ela foi condenada a 4 anos de prisão por ter comparecido a um congresso em Berlim em que se discutiu a violação dos direitos humanos no Irã depois das eleições presidenciais. Quando voltou, foi encarcerada na prisão política de Evin, em Teerã. Só saiu por causa
de um câncer de mama e da pressão da União Europeia, em particular da Holanda, para que fosse temporariamente libertada para buscar tratamento. "Enquanto estava no exterior prenderam meu marido e, torturando-o, conseguiram evidências contra mim." Entre as evidências levantadas contra ela
estavam fotos em que aparecia sem o niqab, o tradicional véu islâmico. "Faz nove anos que eu e meu marido não nos vemos. Ele não pode sair e eu não posso entrar no Irã. Nossa família foi destruída só
porque o governo não tolera críticas." Para ela, a comunidade
internacional não tem interesse em pressionar o governo de Ahmadinejad para que cumpra os estatutos de direitos humanos dos quais o Irã é signatário. "Quando algum país se dá ao trabalho de falar do Irã, o foco são as sanções e as armas nucleares. Nunca se preocupam com o que é da maior
importância: a preservação da dignidade do povo iraniano."
Para ser punido com a sharia, o adultério precisa ser testemunhado por pelo menos quatro pessoas.
No caso de Sakineh Mohammadi Sakineh houve testemunhas?
Provar o adultério é muito complicado, especialmente quando estamos falando de algo o que geralmente não é testemunhado. Ao ler o relatório feito pelo advogado de Sakineh, vi que os procedimentos do julgamento não foram corretos nem justos. Não há evidências suficientes de que ela teria cometido nenhuma traição. Dois dos cinco juízes que deliberaram sobre o caso disseram que não havia como ter certeza de sua culpa. Mas os outros três a condenaram, com base em seus "instintos".
Sakineh já tinha sido condenada em 2006 por participação na morte de seu marido. A família do morto desistiu do processo e perdoou Sakineh, o que a livrou da pena de morte naquela ocasião. Mas mesmo assim ela pegou 10 anos de prisão. Agora o seu caso foi desenterrado com essas alegações de adultério. Têm muitas circunstâncias envolvendo o caso que nós não conhecemos, mas, seja como
for, não acho que ela mereça ser morta, seja por apedrejamento,
enforcamento ou qualquer outro tipo de execução. E, veja bem, mesmo quando as autoridades iranianas vêm à público para dizer que Sakineh não mais será apedrejada não podemos acreditar nisso, pois não quer dizer que o apedrejamento foi cancelado, apenas suspenso. Já vi isso acontecer
antes. Eles esperam a poeira baixar e depois matam.
No tempo em que a sra. atuou como advogada no Irã, lidou com muitos casos de apedrejamento?
Eu trabalhei em alguns casos desses enquanto advoguei no Irã, durante as décadas de 80 e 90.
Grande parte dos processos com os quais lidei se tratava de direito da família, especialmente de mulheres acusadas de adultério. Para uma mulher casada no Irã, ter prazer sexual fora do casamento
é considerado algo maligno. Na maioria das vezes, tive sucesso em trocar a sentença de apedrejamento por açoitamento. Existe uma punição no Código Penal Islâmico do Irã que prevê 99 chicotadas para quem foi infiel. Essa é a única forma de vitória que se pode ter nesses casos. Se é
que podemos considerar isso uma vitória.
É comum os homens serem apedrejados por adultério?
Existem alguns casos, mas são mais raros. Em geral são as mulheres que mais sofrem essa punição.
A situação das iranianas se tornou verdadeiramente trágica depois da Revolução Islâmica. Não tem nem como comparar o que era ser mulher antes da revolução e agora. Não temos nenhum tipo de igualdade perante a lei, seja no direito penal ou no familiar, ou na vida social. É um peso muito grande
ter que admitir que no Irã as mulheres são cidadãs de segunda categoria. Elas vivem um apartheid semelhante ao implantado na África do Sul, só que de gênero. Nessa exclusão estão também as pessoas não muçulmanas, seja qual for o sexo. E desde o início do regime de Ahmadinejad tudo está
pior.
Existe a possibilidade de esse método de execução ser retirado do sistema legal iraniano?
Há anos lutamos pela reforma do Código Penal Islâmico. O apedrejamento surgiu no Irã como método de execução penal apenas em 1979, com a Revolução Islâmica. Antes disso nunca houve um caso de
apedrejamento em nosso país, ao contrário do que muitas pessoas possam pensar. Mas quando os fundamentalistas e os extremistas assumiram o poder, eles colocaram em prática essa forma de punição medieval. Aliás, grande parte das punições previstas pelo nosso sistema legal é violenta e desumana. Existe um debate prioritário a respeito do apedrejamento, mas isso não significa que os outros tipos de aplicação de justiça sejam aceitáveis, por exemplo, o açoitamento ou a mutilação de
partes do corpo. É preciso implantar uma grande reforma legal para impedir que a dignidade do povo iraniano continue a ser destruída. Há um movimento de protesto no Irã que luta para acabar com essas
práticas. Dele participam inclusive alguns clérigos, que
infelizmente, por não estarem vinculados ao governo, não têm nenhuma autoridade. Eles pregam uma reforma no nosso sistema legal sem que isso signifique insultar o Islã.
O apedrejamento prejudica o islamismo e o Irã?
O apedrejamento não apenas estimula o preconceito contra o Islã, mas acredito que vá contra intenções do Irã de se projetar no cenário mundial. Parte dos fundamentalistas diz que quando algo
está atuando contra os interesses do Islã essa coisa pode ser reformada ou removida. O apedrejamento pode ser, portanto, entendido como um desses empecilhos que mais causam problemas do que contribuem para a prop0agação da religião muçulmana. Infelizmente, os clérigos que
estão no poder não pensam assim e insistem em manter o apedrejamento. Como consequência, a imagem do Islã fica degradada perante o mundo. Eu acredito que isso vá contra os interesses até
mesmo do governo de Ahmadinejad.
O que pode forçar o Irã a mudar sua atitude em relação a esse método de execução?
O Irã é signatário de tratados internacionais de defesa dos direitos humanos e, portanto, tem responsabilidades. A comunidade internacional precisa pressionar o país a cumprir esses acordos.
Mas, quando ela se dá ao trabalho de falar do Irã, o foco são as armas nucleares e as sanções, nunca o que é de maior importância: a preservação da dignidade do povo iraniano. Esse governo parece estar
imbuído da confiança de que nenhum país vá pressioná-lo sobre as violações de direitos humanos.
Com isso, os líderes extremistas mergulham o país no medo para que assim permaneçam no poder.
Ameaçam os cidadãos e impedem o debate e a liberdade de expressão para abafar às críticas em relação aos direitos humanos e à situação econômica.
Notícia enviada por Rogério Palmeira
Judeus na Amazônia
Eretz Amazônia retrata a saga do povo judeu na Amazônia, desde a chegada desses primeiros imigrantes, há quase 200 anos, até os dias de hoje. O documentário mostra quem eram estes judeus que escolheram o Pará como sua nova casa, como o povo amazônico recebeu essa cultura
milenar, e as razões desta imigração para a região norte do Brasil.
Clique aqui para assistir o vídeo
(Direção: Alan Rodrigues; Co-direção: David Elmescany; Produção Executiva: David Salgado
Filho; Co-produção: Alan Rodrigues / Digital Produções / TV Cultura -- Pará / TV Cultura São
Paulo. Duração: 55 minutos)
Shimon Peres recebe a nova embaixadora do Brasil em Israel
No último dia 5 de julho, a nova embaixadora do Brasil em Israel, Maria Elisa Berenguer, apresentou suas credenciais ao presidente de Israel, Shimon Peres. Durante o encontro, Berenguer
e Peres falaram sobre visita ao Brasil no ano passado, e a visita recíproca, feita este ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A nova embaixadora enfatizou também que o Brasil agora é
mais visível no cenário internacional e está desempenhando um papel maior e mais profundo no mundo dos negócios. Ela manifestou a sua satisfação com o diálogo político que o Brasil está
conduzindo com Israel.
Em seus primeiros dias em Israel, a embaixadora encontrou-se também com os dirigentes da Câmara de Comércio e Indústria Israel-Brasil, quando também falou sobre as diversas oportunidades de cooperação bi-lateral entre os dois países. Maria Elisa de Bittencourt Berenguer
é carioca, ministra de primeira classe do quadro permanente de diplomatas do Ministério das Relações Exteriores, formada em 1970 pelo Instituto Rio Branco, atuou como ministra-conselheira
na embaixada do Brasil em Moscou. Ela recebeu prêmios por sua atuação na Europa, Ásia, Oceania, África, América Latina e América do Norte. (fonte: Cambici)
Notícias desta edição foram retiradas dos sites Pletz, Rua Judaica, AFP e/ou enviadas por e-mail pelas instituições
referentes.
Colaboração dos Leitores
A história da nossa comunidade
Enviado por Alexandres Santos
> > O SHERIFE JOE ESTÁ DE VOLTA
> >
> > PARA QUEM NÃO SABE, O SHERIFE JOE ARPAIO DE ARIZONA É
> > AQUELE QUE PINTOU AS CELAS DOS PRESOS DE COR DE ROSA E OBRIGOU
> > OS PRESOS VESTIR UNIFORMES DA MESMA COR.
> >
> > AGORA, ÊLE INOVOU MAIS COISAS
> >
> > O ESTADO DE MARICOPA ESTAVA GASTANDO APROXIMADAMENTE $18
> > MILHÕES DE DOLARES POR ANO SOBRE ANIMAIS SOLTOS COMO GATOS
> > E CACHORROS. O SHERIFE JOE SE OFERECEU PARA SE
> > RESPONSABILISAR POR ÊSTE DEPARTAMENTO E OS SUPERVISORES
> > CONCORDARAM.
> >
> > OS ABRIGOS DOS ANIMAIS ESTÃO AGORA SOB A RESPONSABILIDADE DOS
> > PRESOS. OS PRESOS ALIMENTAM E CUIDAM DELES. CADA
> > ANIMAL É LEVADO PARA PASSEAR DUAS VEZES POR DIA. HÁ
> > AGORA PRESOS ESPECIALIZADOS NA NUTRIÇÃO E COMPORTAMENTO
> > DOS ANIMAIS E DÃO AULAS MARAVILHOSAS PARA QUALQUER UM
> > QUE QUEIRA ADOTAR UM ANIMAL. O SHERIFE CONSEGUIU
> > LIVRAR AS RUAS DOS ANIMAIS E ATÉ PROMOVER SHOWS.
> >
> > A MELHOR PARTE É QUE O ORÇAMENTO DÊSTE DEPARTAMENTO
> > ESTÁ ABAIXO DE $3 MILHÕES. A MINHA MULHER E EU
> > ADOTAMOS UM WEIMARANER DO ABRIGO DE MARICOPA. O ANIMAL
> > É CASTRADO, VACINADO, EM BOA SAÚDE E CUSTOU SÓ $78.-
> >
> > OS PRESOS SÃO PAGOS. $0,28 POR HORA PARA TRABALHAR, MAS A
> > MAIORIA QUER TRABALHAR ATÉ DE GRAÇA, SÓ PARA ESTAR FORA
> > DA CELA DURANTE O DIA. A GRANDE PARTE DO ORÇAMENTO
> > VAI PARA UTILIDADES, MANUTENÇÃO DO PRÉDIO. O
> > PAGAMENTO AOS PRESOS SAI DO DINHEIRO RECEBIDO DAS PESSOAS
> > QUE ADOTAM O ANIMAL.
> >
> > HÁ MUITO TEMPO ME PERGUNTO QUANDO É QUE O RESTO DO PAIS
> > ADOTARÁ O MESMO SISTEMA PARA AS OUTRAS CADEIAS.
> >
> > HÁ UMA GRANDE FAZENDA QUE FOI DOADA HÁ MUITO
> > TEMPO, ONDE OS PRESOS TRABALHAM NA AGRICULTURA. SEM
> > MAQUINÁRIO, ELES PLANTAM E COLHEM TODOS OS LEGUMES E FRUTAS
> > QUE PRECISAM.
> >
> > HÁ TAMBÉM UMA CRIAÇÃO DE PORCOS PARA O CONSUMO DE
> > CARNE E ADUBO. ELES ADUBAM UM PEQUENO BOSQUE PARA AS
> > ÁRVORES DE NATAL E VENDEM ESTAS ÁRVORES PARA
> > SERE REPLANTADAS NAS FESTAS. NOSSA FAMÍLIA TEM SEIS ÁRVORES
> > DA CADEIA.
> >
> > O SHERIFE JOE FOI REELEITO NO ANO PASSADO COM 83% DOS
> > VOTOS. ÊLE PINTOU TODOS OS ONIBUS COM UM MURAL E UM
> > NÚMERO DE TELEFONE PARA QUE O CIDADÃO POSSA TELEFONAR E
> > DENUNCIAR QUALQUER PESSOA ESTRANHA E ILEGAL.
> > AO SEU VER, O SERVIÇO DE IMIGRAÇÃO E ALFANDEGA NÃO
> > ESTAVA OBEDECENDO AS LEIS. ENTÃO ÊLE TREINOU
> > ESPECIFICAMENTE UNS 40 PRESOS PARA FAZER CUMPRIR AS LEIS E
> > COMPROU 3 ÔNIBUS NOVOS SÓ PARA LEVAR DE VOLTA OS
> > INTRUSOS À FRONTEIRA.
> >>
> > JOE ARPAIO CRIOU A "CADEIA DAS TENDAS/BARRACAS".
> > ÊLE CONSEGUIU REDUZIR O CUSTO DAS REFEIÇÕES AOS PRESOS
> > PARA 40 CENTAVOS E É COBRADO DOS PRESOS.
> > ÊLE PROIBIU FUMAR E REVISTAS PORNOGRÁFICAS NAS
> > CADEIAS.
> TIROU OS PESOS DA GINASTICA E TODO E QUALQUER
> > FILME QUE NÃO SEJA DE FAMÍLIA/CRIANÇAS.
> > ÊLE ORGANIZOU GRUPOS PARA TRABALHAR DE GRAÇA NAS OBRAS DA
> > CIDADE E ESTADO.
> > DEPOIS ORGANIZOU GRUPOS DE TRABALHO FEMININO PARA NÃO SER
> > ACIONADO POR DESCRIMINAÇÃO.
> > ÊLE CONFISCOU A TELEVISÃO A CABO ATÉ DESCOBRIR QUE HAVIA
> > UMA LEI FEDERAL QUE PERMITIA NAS CADEIAS. ENTÃO ÊLE
> > LIGOU NOVAMENTE MAS SOMENTE O CANAL DA DISNEY E DA
> > METEOROLOGIA.
> > QUANDO PERGUNTARAM PORQUE O CANAL DA METEOROLOGIA, ÊLE
> > RESPONDEU PARA QUE OS PRESOS SAIBAM QUANTO QUENTE SERÁ O
> > TEMPO QUANDO ESTARÃO TRABALHANDO AO AR LIVRE.
> > ÊLE CORTOU O CAFÉ QUE NÃO TEM NENHUM VALOR NUTRICIONAL.
> > QUANDO OS PRESOS SE QUEIXARAM, ÊLE DISSE: "AQUI NÃO
> > É O RITZ/CARLTON> .... SE VOCÊS NÃO GOSTAM, NÃO VOLTEM"
> > COM A TEMPERATURA EM PHOENIX DE 116 GRÁUS FAHRENHEIT O
> > JORNAL ASSOCIATED PRESS RELATOU:
> > QUASE 2,000 PRESOS DA CADEIA DE MARICOPA, MORANDO NUM
> > ACAMPAMENTO DE BARRACAS CERCADO COM ARAME FARPADO,
> TIVERAM A PERMISSÃO PARA TRABALHAR DE SHORTS COR DE ROSA.
> > NA QUARTA FEIRA, CENTENAS DE HOMENS DE SHORTS ESTAVAM
> > JOGADOS SOBRE AS CAMAS DE FERRO OU DEBAIXO DAS
> > BARRACAS AONDE O CALOR ESTAVA 138 GRÁUS FAHRENHEIT.
> > ESTAVAM SUADOS E SE SECANDO COM TOALHAS COR DE> ROSA.
> > "PARECE QUE ESTAMOS NUM FORNO" DISSE JAMES ZANZOT, UM PRESO
> > QUE ESTAVA MORANDO NA BARRACA HÁ UM ANO. É DESUMANO!
> > O SHERIFE QUE OBRIGOU OS PRESOS A USAR COR DE ROSA E
> COMER SANDWICHE DE MORTADELA NÃO É NADA SENSIBILIZADO.
> ÊLE DIZ: "É 120 GRÁUS NO IRAQUE E NOSSOS SOLDADOS TAMBÉM
> VIVEM EM BARRACAS E AINDA TRAJAM UNIFORMES DE COMBATE, MAS
> ÊLES NÃO COMETERAM NENHUM CRIME. PORTANTO, CALEM AS BOCAS"!
> >
> > TALVEZ SE TÔDAS AS CADEIAS FOSSEM COMO ESTA AQUI, HAVERIA
> > MENOS CRIMES E CRIMINOSOS REPETENTES. CRIMINOSOS
> > DEVERIAM SER PUNIDOS PELOS SEUS CRIMES E NÃO VIVER
> > LUXUOSAMENTE ATÉ SAIR EM CONDICIONAL E COMETER UM OUTRO
> > CRIME PARA VOLTAR À CADEIA E VIVER ÀS CUSTAS DO
> > CONTRIBUINTE E GOZAR DOS MESMOS PRIVILÉGIOS.
> > > >
> > Contribuição da Naamat Sally Saul
Nota do Editor: Este texto foi publicado da forma em que foi recebido pela senhora Sally. Uma vez mais peço a todos que, para tornar a leitura mais agradável, enviem suas sugestões devidamente formatadas (o texto não deve estar em caixa alta e sem sinais antes das frases) e devidamente revisados.
Obrigado,
Roberto Camara Jr.
Editor do SIB e-News
Da Agência Judaica
Representante na Bahia:Rosinha Cardonski - 55 71 9973-4330
CALENDÁRIO JUDAICO
PARASHAT HASHAVUA: Va'etchanan ACENDIMENTO DAS VELAS: 17:09
KABALAT SHABAT: 19:00 SHACHARIT: 8:00
MINCHÁ: 17:00 ARVIT E HAVDALÁ: 18:30 TÉRMINO DO SHABAT: 17:58
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