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LEI DE RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA

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Academic year: 2022

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T A M A R A G A N A S S I N

A D V O G A D A

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DA LEI Nº 14.112/20 REESTRUTURAÇÃO E INSOLVÊNCIA

DIREITO EMPRESARIAL

LEI DE RECUPERAÇÃO

E FALÊNCIA

(2)

SOBRE O ESCRITÓRIO SANTANA E HADDAD ADVOGADOS

Com intensa dedicação ao Direito Empresarial, Cível, Consumidor, Trabalhista e Sindical, Santana e Haddad Advogados é um escritório de advocacia moderno e inovador, com profissionais de ampla e reconhecida experiência, o que possibilita a interação com empresas e empresários de expressiva participação no mercado nacional e internacional, que se destacam em atividades como:

Nosso escritório é composto por profissionais conceituados, com formação em diferentes especialidades, determinados à proposição de soluções jurídicas inovadoras, constituindo uma equipe coesa e integrada para compreender e atender as necessidades de cada cliente.

Estamos continuamente atentos às inovações do mercado, o que nos permite atender e assessorar litígios e negócios desde a concepção, acrescendo ao cliente uma visão jurídica estratégica, buscando a geração e o aproveitamento de oportunidades.

Conscientes de nossa responsabilidade social, temos como prática o apoio a entidades que atuam no desenvolvimento do empreendedorismo e inovação.

Além disso, ampliamos permanentemente nossa atuação com correspondentes nacionais e internacionais, definidos pela tradição, confiabilidade e competência.

Comércio;

Serviços;

Indústria;

Agronegócio;

Startups;

Inovação;

Terceiro Setor.

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SU M Á RI O

01. As principais alterações da Lei n° 14.112/20 Reestruturação e

Insolvência...3

02. Confira as principais mudanças com a aprovação...4

03. Distribuição de lucros e dividendos a sócios e acionistas...4

04. Voto abusivo...4

05. Grupos econômicos...4

06. Alienação de ativos...5

07. Financiamento...5

08. Suspensão das execuções...5

09. Modernização, desburocratização e celeridade...6

10. Recuperação extrajudicial...6

11. Dívidas com o Poder Público...6

12. Segunda chance...7

13. Falência e recuperação de multinacionais...7

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01. As Principais Alterações da Lei N° 14.112/20 Reestruturação e Insolvência

segurança jurídica e “superprioridade” em relação à concessão de empréstimos durante a recuperação judicial;

segurança jurídica e modificação de algumas das regras de venda de ativos;

insolvência transfronteiriça e cooperação entre as Justiças nacional e estrangeira em casos dessa natureza;

falência mais célere em termos de venda de ativos e de extinção das obrigações, com alterações também aos arts. 83 e 84 da Lei nº 101/05, que regulam o rol de credores concursais e extraconcursais, respectivamente;

impossibilidade de extensão dos efeitos da falência;

regras gerais da recuperação extrajudicial, com possibilidade de inclusão de créditos trabalhistas e redução do quórum necessário para homologação do plano;

parcelamento de dívidas com a União e outras questões tributárias; e recuperação judicial de produtores rurais.

Apresentamos uma comparação atualizada da redação original da Lei nº 11.101/05 com a nova redação em vigor. As principais alterações referem-se a:

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02. Confira as Principais Mudanças com a Aprovação

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

Somente o devedor pode propor as condições de renegociação, através dos seus administradores. Os credores só podem acatá- las ou assumir o risco de longo e oneroso processo de falência do devedor.

Somente o devedor pode requerer a recuperação judicial. Porém, uma vez requerida, os credores poderão propor o plano de recuperação judicial do devedor, sempre que esgotado o prazo para votação ou quando rejeitado o plano de recuperação judicial proposto pelo devedor.

03. Distribuição de Lucros e Dividendos a Sócios e Acionistas

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

Apesar de sócios e acionistas serem os últimos a receber em caso de falência, inexiste vedação legal específica a que ocorra distribuição de lucros e dividendos durante a recuperação judicial. Somente decisão judicial ou plano de recuperação judicial podem prever essa vedação.

A distribuição de lucros e dividendos, até a aprovação do plano de recuperação judicial, além de vedada, é considerada crime passível de pena de prisão e multa. Após eventual aprovação do plano de recuperação judicial, prevalecem os seus termos.

04. Voto Abusivo

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

Apesar do silêncio da lei, o Poder Judiciário já anulou voto de credores por abusividade, obrigando-os a aceitar um plano que rejeitaram.

A autonomia dos credores é preservada, somente autorizando o Poder Judiciário a anular votos comprovadamente exercidos para obter vantagens ilegais.

05. Grupos Econômicos

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

A legislação não fixa as regras para que grupos Regras objetivas para que grupos de empresas

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de empresas ingressem em recuperação judicial em conjunto, nem quais as hipóteses em que os credores e os ativos de todas elas serão tratadas de forma unificada.

possam ingressar em conjunto numa recuperação judicial e, assim, diluir custos.

Diretriz de que, ressalvados casos de fraude, o plano de cada empresa deve ser analisado de forma separada, ou seja, cada uma paga os seus credores com os seus ativos.

06. Alienação De Ativos

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

Quem adquire ativos de uma empresa em recuperação judicial corre o risco de responder por suas dívidas, o que diminui o interesse nessas aquisições e reduz seu valor, dificultando que a empresa em crise consiga dinheiro novo para se recuperar.

Regra clara no sentido de que a alienação de ativos não enseja sucessão de dívidas pelos adquirentes. Os credores do vendedor devem ser pagos por este e, portanto, têm interesse de viabilizar as vendas pelo maior valor possível.

07. Financiamento

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

A lei prevê que quem empresta dinheiro a empresa em recuperação judicial tem direito de receber com prioridade em caso de falência. No entanto, não se trata de uma prioridade alta, e o financiador não tem a segurança de que será respeitada.

Fomento à concessão de crédito novo às empresas em recuperação judicial, com segurança de que haverá uma super prioridade em caso de futura falência.

08. Suspensão das Execuções

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

Apesar de a lei prever que a suspensão das execuções durará somente 180 dias, o Poder Judiciário admite prorrogações indefinidas desse prazo, forçando os credores a aceitarem condições de pagamento perversas.

Apenas será admitida uma única prorrogação do prazo de 180 dias, e para isso o devedor precisará demonstrar que não deu causa ao atraso. O decurso desse prazo autorizará os credores a apresentarem seu próprio plano de recuperação judicial do devedor.

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09. Modernização, Desburocratização e Celeridade

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

Processos que duram décadas, recuperações judiciais de empresas que nunca existiram ou que já encerraram as suas atividades, acúmulo de bens inservíveis, insistência em “valor de mercado” não condizente com o que o mercado está disposto a oferecer, envio de cartas, atos presenciais etc.

Rigor na porta de entrada das recuperações judiciais, estímulo à porta de saída (encerramento) delas e das falências, e foco na eficiência e celeridade desses processos.

10. Recuperção Extrajudicial

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

O instrumento da recuperação extrajudicial, embora de menor custo (melhor atendendo, por exemplo, as micro e pequenas empresas) e maior celeridade, é pouco utilizado no Brasil, em função de 3 peculiaridades: quórum de aprovação mais rigoroso, ausência de suspensão das execuções e não sujeição do passivo trabalhista.

A nova lei corrige os três aspectos mencionados, o que ampliará o uso da recuperação extrajudicial, reduzindo o crescimento do volume de recuperações judiciais e tornando ambos procedimentos mais céleres, eficientes e inclusivos.

11. Dívidas com o Poder Público

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

Segundo a legislação, o único auxílio que os entes públicos precisam dar aos seus devedores em recuperação judicial é oferecer um parcelamento. Na prática, nem os entes conseguem cobrar essas dívidas, nem as empresas conseguem pagá-las.

A nova lei melhora as condições do parcelamento existente em nível federal e amplia os limites para celebração de transação.

Além disso, busca dar fôlego às empresas em recuperação judicial ou falidas, evitando de novos tributos como decorrência de fatos inerentes a esses processos.

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Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

O nome do falido só fica limpo após se passarem 5 anos do encerramento da falência, que pode demora décadas para ocorrer

Dentre outras hipóteses, o falido terá seu nome limpo no momento do encerramento da falência (que será imediato quando não houver bens ou quando estes não forem suficientes para arcar com as despesas do processo) ou em 3 anos desde a decretação.

13. Falência e Recuperação de Multinacionais

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como era....

Lei nº 11.101/05 antes da Lei nº 14.112/20 Como fica....

Sem previsão específica na lei. Os juízes brasileiros cooperação com juízes de outros países quando necessitam, mas não dispõem de instrumento para agir com reciprocidade.

Incorpora-se a lei modelo da UNCITRAL (Comissão da ONU para o Direito Comercial Internacional) sobre insolvência transfronteiriça

12. Segunda Chance

Tamara Ganassin: Advogada forma em 2011 pela Faculdade Campo Grande – FGC/Unip, Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade de Direito Prof. Damásio de Jesus, FDDJ (2013). Experiência no setor açúcar alcooleiro, industrial, bancário, construção, agronegócio e outros.

www.csh.adv.br

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Referências

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