NOVO MODELO DE COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO
São Paulo, março de 2018
• Aferição do grau de recuperabilidade dos créditos (classificação dos créditos);
• Redução massiva da quantidade de execuções em curso (RDCC)
• Pesquisa e análise patrimonial em larga escala (Big Data e Business Analytics)
• Investimento na produção de informações estratégicas e no combate à fraude fiscal estruturada
• Ajuizamento seletivo (Lei nº 13.606/2018)
Collecting Taxes During an Economic Crisis: Challenges and Policy Options
John Brondolo
https://www.imf.org/external/pubs/ft/spn/2009/spn0917.pdf
EXPERIÊNCIA DOS PAÍSES MEMBROS DA OCDE
EXPERIÊNCIA DOS PAÍSES MEMBROS DA OCDE
“Os atrasos nos impostos tendem a aumentar acentuadamente
durante uma recessão econômica. As agências fiscais devem
considerar a liberalização do uso de acordos de pagamento para
ajudar os contribuintes em dificuldades, mas devem ser tomadas
medidas de execução firmes contra empresas que tenham a
capacidade de pagar seus impostos mas se recusam a fazê-lo”.
• Concentração de esforços nas dívidas consideradas recuperáveis;
• Instrumentos para remissão de débitos considerados irrecuperáveis;
• Utilização de ferramentas analíticas para detecção precoce de fraudes fiscais;
• Investimento no combate às fraudes fiscais (foco nos sonegadores);
• Implementar mecanismos para que empresas e indivíduos regularizem suas dívidas (foco nos bons contribuintes)
EXPERIÊNCIA DOS PAÍSES MEMBROS DA OCDE
Comparing Efficiency of Tax Debt Collection in Germany, Poland and the United Kingdom
Malgorzata Magdalena Hybka
http://dx.doi.org/10.12775/EiP.2015.028
EXPERIÊNCIA DOS PAÍSES MEMBROS DA OCDE
• publicação do nome dos devedores em atraso (Dinamarca, Estônia, Finlândia, Grécia, Hungria, Irlanda e Portugal);
• concessão de mais tempo para adimplemento dos débitos (Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália,
Holanda);
• obtenção de garantias sobre os ativos do devedor (Áustria, República Tcheca,
Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Holanda);
• retenção de pagamentos do governo aos devedores (Áustria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália)
• redirecionamento da cobrança fiscal a terceiros (Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Holanda);
• restrição de viagens ao exterior (Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Itália e Holanda).
EXPERIÊNCIA DOS PAÍSES MEMBROS DA OCDE
IGR – ÍNDICE GERAL DE RECUPERABILIDADE Regressão linear múltipla
Var(Dev) = b0 + b1x1 + b2x2 + b3x3 ... + bnxn Var(Deb) = b0 + b1x1 + b2x2 + b3x3 ... + bnxn
𝑰𝑮𝑹 = 𝑽𝒂𝒓 𝑫𝒆𝒃 𝟐 + 𝑽𝒂𝒓 𝑫𝒆𝒗 𝟐
A B C D
1.099.329
29%
1.176.654
26%
471.348
10%
1.771.391
39%
R$ 299.320.706.408
R$ 397.598.447.725
R$ 304.546.392.318
R$ 982.330.245.961
15% 20%
15%
50%
DEVEDORES AGREGADOS (4.518.722)
VALOR CONSOLIDADO ( R$ 1.983.795.792.414)
RATING
• Fortalecimento do controle de legalidade;
• Controle de legalidade enquanto direito do contribuinte;
• Respeito aos precedentes judiciais, mesmo que não sujeitos às sistemáticas de repercussão geral ou recursos repetitivos;
• Redução de litigiosidade;
• Possibilidade de discussão administrativa da dívida antes da prática de atos mais gravosos de cobrança (PRDI);
• Possibilidade de oferta antecipada de garantia na esfera administrativa, com liberação da CP-en;
• Cancelamento da inscrição nos casos em que a solução do PRDI depender de manifestação do órgão que constituiu o crédito e não houver resposta no prazo máximo de 90 dias, desde que haja plausibilidade jurídica no pedido
PORTARIA PGFN Nº 33/2018
• Fortalecimento dos meios extrajudiciais de cobrança;
• Fortalecimento dos meios judiciais de cobrança;
• Monitoramento patrimonial de devedores;
• Investimento no combate às grandes fraudes fiscais (Grupo de Operações Especiais de Combate à Fraude Fiscal Estruturada – GOEFF/PGFN E LAB/PGFN)
• Localização patrimonial como pressuposto para o ajuizamento de execuções fiscais;
• Averbação pré-executória;
PORTARIA PGFN Nº 33/2018
• Instrumento necessário à localização prévia de bens para fins de indicação à penhora nas execuções fiscais;
• Assegurar a efetividade do processo de execução fiscal;
• Fundada no art. 185 do CTN, com o objetivo de coibir a prática da fraude à execução e proteger os interesses de terceiros de boa-fé;
• Natureza transitória, vigorando até o ajuizamento da execução fiscal, cabendo ao juiz decidir acerca da manutenção da medida ou sua conversão em penhora;
• Perda de eficácia caso a PGFN não ajuíze a execução fiscal no prazo de 30 dias;
• Possibilidade de impugnação administrativa da medida.
PORTARIA PGFN Nº 33/2018 AVERBAÇÃO PRÉ-EXECUTÓRIA