• Nenhum resultado encontrado

PDF PT Jornal Brasileiro de Pneumologia 2 4 portugues

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "PDF PT Jornal Brasileiro de Pneumologia 2 4 portugues"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Pesquisa sobre tabagismo entre médicos de

Rio Grande, RS: prevalência e perfil do fumante

*

LUÍS SUÁREZ HALTY1, MAURA DUMONT HÜTTNER1, ISABEL DE OLIVEIRA NETTO2, TH AIS FENKER3, TATIANA PASQUALINI3, BERENICE LEMPEK3, ADRIANA SANTOS3, ALESSANDRA MUNIZ3

O tabagismo é um grave problema de saúde pública. A luta antitabágica está em grande parte alicerçada nos profissionais da área da saúde, em especial, nos médicos. O médico frente à sua comunidade é um modelo de conduta e como tal deve dar o exemplo de não fumar. Obje tivo : Avaliar

a magnitude e distribuição do tabagismo na população médica de Rio Grande, RS, e caracterizar o perfil do fumante. Mé to do : Os dados foram obtidos no ano de 1 9 9 9 , através da aplicação e análise de questionário, elaborado segundo modelo proposto pela OMS, entre 3 3 3 médicos, sendo 2 1 3 (6 4 %) homens e 1 2 0 (3 6 %) mulheres. A média de idade da amostra foi de 4 3 (± 1 0 ,5 ) anos, com 6 5 ,1 % no grupo de 3 0 a 5 0 anos. Re s ultado s : Constatou-se prevalência de tabagismo atual de 1 8 ,3 % (1 5 ,9 %

fumantes regulares + 2 ,4 % fumantes ocasionais). A prevalência de tabagismo regular quanto ao gênero foi de 1 7 ,8 % entre homens e 1 2 ,5 % entre mulheres, sem diferença estatisticamente significante (p > 0 ,0 5 ). O consumo de cigarros foi, em média, de 2 4 ,3 maços/ ano, sendo maior no

sexo masculino e aumentando com a idade. Verificou-se que 8 6 ,8 % dos fumantes iniciaram o tabagismo antes dos 2 0 anos de idade, tendo por motivação, em 6 3 ,2 % dos casos, a vontade própria

e/ ou influência dos amigos. Co nclus ão : Embora a prevalência tabágica entre os médicos rio-grandinos seja inferior à de outros países, ainda é inaceitável, visto que esta categoria tem papel determinante na prevenção e na luta antitabágica, justificando uma campanha contra o fumo entre eles.

(J P n e u m o l 2 0 0 2 ;2 8 (2 ):7 7 -8 3 )

Cigarette sm ok in g survey am on g physician s of Rio Gran de,

Rio Gran de do S ul: prevalen ce an d sm ok er’s profile

S m ok in g is a serious public health problem . T he cam paign again st tobacco is largely supported by health profession als, especially doctors. T he physician is a m odel for the com m un ity an d therefore should give the ex am ple avoidin g sm ok in g. O b je c t iv e s : T his work seek s to evaluate the m agn itude an d the distribution of sm ok in g habit am on g physician s in R io Gran de, state of R io Gran de do S ul, southern Brazil, an d characterize the sm ok in g doctor’s profile. Me t h o d : Data

were obtain ed, in 1 9 9 9 , through application an d an alysis of a question n aire, based on the m odel proposed by W H O, am on g 3 3 3 physician s of whom 2 1 3 (6 4 %) were m en an d 1 2 0 (3 6 %) were wom en . T he average age of the sam ple was 4 3 (± 1 0 .5 ) years with 6 5 .1 % between 3 0 an d 5 0 years. R e s u lt s : S m ok in g prevalen ce was 1 8 .3 % (1 5 .9 % regular sm ok ers an d 2 .4 % occasion al sm ok ers). R egular sm ok in g prevalen ce was 1 7 .8 % am on g m ales an d 1 2 .5 % am on g fem ales, with

n o sign ifican t statistic differen ce (p > 0 .0 5 ). T he m ean n um ber of cigarettes sm ok ed was 2 4 .3 pack ets/years, bein g superior am on g m en an d in creasin g with age. It was verified that 8 6 .8 % of

the sm ok ers began sm ok in g before 2 0 years of age, due to their desire or frien ds’ in fluen ce in 6 3 .2 % of the cases. C o n c lu s io n : A lthough sm ok in g prevalen ce am on g R io Gran de physician s is

lower than in other coun tries, it is still un acceptable. S in ce this class has a decisive role in the preven tion an d fight again st sm ok in g, a specific cam paign again st tobacco am on g these

profession als would greatly justify.

* Trabalho realizado no Dep artamento de Medicina Interna da Funda-ção Universidade Federal do Rio Grande/ FURG.

1 . Professor Titular. 2 . Professora Adjunta. 4 . Aluno de graduação.

En dereço para correspon dên cia – Dr. Luís Suárez Halty, Av.

Presiden-te Vargas, 3 2 3 , casa 2 8 – 9 6 2 0 2 -1 0 0 – Rio Grande, RS. E-mail: lhalty@vetorialnet.com.br

(2)

I

NTRODUÇÃO

O tabagismo é a principal causa prevenível de mortali-dade e morbimortali-dade no mundo, relacionando-se a diversas patologias, como câncer (boca, cavidade oral, laringe, esô-fago, pulmão, bexiga e rim), doenças cardiovasculares e respiratórias.

O Brasil é o quarto produtor de tabaco no mundo e o maior exportador de suas folhas. No Estado do Rio Gran-de do Sul estão as maiores plantações Gran-de fumo do país. Nos últimos 3 0 anos foram consumidos internamente quase três milhões de toneladas de folhas na fabricação de mais de 3 ,5 milhões de cigarros, produzindo 4 .0 0 0 toneladas métricas de nicotina(1 ).

Há poucos estudos sobre a prevalência do tabagismo no Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional em Saúde e Nutrição (PNSN) de 1 9 8 9 , cerca de 4 0 % dos homens e 2 6 % das mulheres acima de 1 5 anos são fumantes(2 ). A prevalência de fumantes adultos entre 1 8 e 8 8 anos na cidade de Porto Alegre, em 1 9 9 5 , estava em torno de 3 4 ,9 % (4 1 ,5 % para os homens e 2 9 ,5 % para as mulhe-res), sendo que 1 8 % eram ex-fumantes(3 ). No Rio Grande do Sul, em 1 9 9 5 , 2 7 ,4 % da população com 1 5 ou mais anos de idade eram fumantes regulares(4 ). Em Rio Gran-de, RS, em 1 9 9 4 , a prevalência de fumantes com 1 5 ou mais anos de idade foi de 2 3 %(5 ).

Em toda comunidade existem pessoas que por seu pres-tígio ou pela função que desempenham são líderes de opinião e podem constituir-se em eficientes colaborado-res de uma campanha antitabágica. Aqueles que exercem maior influência como educadores e modelos de compor-tamento e que, por isso, são imprescindíveis em toda cam-panha contra o tabaco, são, fundamentalmente, de três grupos: os líderes religiosos, os professores e os médicos. A luta antitabágica está, em grande parte, alicerçada nos profissionais da área da saúde e, especialmente, nos médicos. O médico é responsável pelo aconselhamento nas questões de saúde e um modelo de conduta frente à sua comunidade. Como tal, deve dar o exemplo de não fumar. Embora os inquéritos nacionais mostrem que a classe médica brasileira fuma menos que a de outros paí-ses, a prevalência de tabagismo é ainda incompatível com a condição de profissionais da área da saúde(6 -8 ).

Assim, os objetivos de presente trabalho foram avaliar a magnitude e a distribuição do tabagismo na população médica de Rio Grande, RS, caracterizar o perfil do

médi-co fumante e obter subsídios para planejar estratégias e organizar uma adequada campanha contra o fumo nessa população.

C

ASUÍSTICA E MÉTODO

A cidade de Rio Grande localiza-se na região Sul do Estado do Rio Grande do Sul, com população de 1 8 0 mil habitantes e economia baseada principalmente na pesca, produção de fertilizantes, refino de petróleo e serviços portuários. Conta com dois hospitais, vários postos de saúde e clínicas, possuindo médicos em variadas especia-lidades médicas e cirúrgicas.

O número de médicos radicados na cidade de Rio Gran-de foi obtido através Gran-de listagem do Conselho Regional de Medicina. Feitas as devidas correções (médicos resi-dindo em cidades vizinhas, fazendo residência médica em outras cidades, óbitos não registrados no Conselho), o número de médicos foi de 3 9 0 . O inquérito foi realizado através da aplicação de questionário (Anexo 1 ), elabora-do segunelabora-do modelo validaelabora-do, proposto pela OMS para estudos de tabagismo entre profissionais da saúde(9 ), com aplicação prévia em uma população da comunidade local com escolaridade universitária. As entrevistas foram indi-viduais, o questionário anônimo, aplicado por acadêmi-cos do Curso de Medicina treinados para esse fim, prece-dido de campanha prévia de esclarecimento à comunidade médica e, no final, 1 0 % das entrevistas foram repetidas pelos pesquisadores como controle.

Consideraram-se os seguintes conceitos, baseados em publicações da OMS(9 ):

• Fumante regular: consumidor de, no mínimo, um ci-garro diário por período não inferior a seis meses.

• Fumante ocasional: o que fumava menos que um ci-garro diário ou, esporadicamente, por período não infe-rior a seis meses.

• Ex-fumante: tabagista que abandonou o cigarro há pelo menos seis meses.

• Não fumante: o que não se encaixava em nenhum desses conceitos.

As informações obtidas foram digitadas no banco de dados Visual dBA S E versão 5 .5 , analisadas através do

Epi-In fo 6 , os resultados avaliados pelo teste do qui-quadrado

e admitindo-se uma possibilidade de erro alfa de 5 %.

R

ESULTADOS

Foram preenchidos validamente 3 3 3 questionários, ou seja, 8 5 ,4 % do total, sendo 2 1 3 (6 4 %) homens e 1 2 0 (3 6 %) mulheres. Deixaram de ser entrevistados 5 7 (1 4 ,6 %) médicos, não encontrados na cidade no período da pes-quisa, tendo sido procurados por três ocasiões, conforme as regras estabelecidas na metodologia. Aconteceram três

Descrit ores – Prevalência. Tabagismo. Médicos. Perfis

epidemio-lógico.

Key word s – Smoking. Prevalence. Physicians. Ep idemiological

(3)

recusas. A pesquisa foi realizada no primeiro e segundo semestre de 1 9 9 9 . A média de idade da amostra foi de 4 3 (± 1 0 ,5 ) anos. A idade mínima foi de 2 3 anos e a máxima de 7 9 anos. A distribuição por estratos mostrou que 2 1 7 (6 5 ,1 %) dos médicos tinham entre 3 0 e 5 0 anos de idade (Tabela 1 ). A grande maioria, 3 3 1 médicos (9 9 ,4 %), era da raça branca.

A média de anos de formados foi de 1 7 ,5 (± 0 ,5 ). A distribuição por estratos mostrou que 2 2 5 médicos (6 7 ,5 %) tinham entre 1 1 e 3 0 anos de formados. A distribuição dos entrevistados quanto às especialidades predominan-tes foi de 8 2 (2 4 ,6 %) clínicos gerais, seguidos de 5 3 (1 5 ,9 %) pediatras, 3 9 (1 1 ,7 %) ginecologistas e obstetras e 3 5 (1 0 ,5 %) cirurgiões gerais.

Do total de 3 3 3 médicos entrevistados, encontraram-se:

1 ) Fumantes regulares: 5 3 (1 5 ,9 %) 2 ) Fumantes ocasionais: 8 (2 ,4 %) 3 ) Ex-fumantes: 7 1 (2 1 ,3 %) 4 ) Não fumantes: 2 0 1 (6 0 ,4 %)

Ou seja, a prevalência de tabagismo atual (fumantes regulares + ocasionais) foi de 1 8 ,3 %. A distribuição de tabagismo regular, considerando gênero, foi de 1 5 / 1 2 0

TABELA 1

D istribuição dos médicos de Rio Grande/ RS por faixa etária e gênero

Faixa etária Sexo Total

M asculino Feminino

§ 23 a 30 anos 030 014,1% 020 016,7% 050 015,0% § 31 a 40 anos 040 018,8% 042 035,0% 082 024,6% § 41 a 50 anos 082 038,5% 053 044,2% 135 040,5%

§ 51 a 60 anos 047 022,0% 005 004,2% 052 015,6%

§ > 60 anos 014 006,6% 000 000%0, 014 004,2% § Total 213 100%0, 120 100%0, 333 100%0,

(1 2 ,5 %) entre mulheres e 3 8 / 2 1 3 (1 7 ,8 %) entre os ho-mens, com p > 0 ,0 5 (Tabela 2 ).

A prevalência do tabagismo por faixa etária e gênero é homogênea, com p > 0 ,0 5 . Observou-se que a prevalên-cia do tabagismo aumentou com a idade, sendo que mais de 5 0 % dos fumantes regulares, em ambos os sexos, se concentravam na faixa etária a partir de 4 0 anos. A pre-valência de ex-fumantes e não fumantes é semelhante entre os dois gêneros (Tabela 3 ).

A média do consumo de cigarros em maços/ ano foi de 2 4 ,3 (± 1 8 ,6 ). A estratificação do consumo de cigarros em maços/ ano mostrou que 2 5 / 5 3 (4 7 ,1 %) dos fuman-tes regulares fumavam mais de 2 0 m/ a. Ao considerar-mos o gênero, constatou-se que 5 3 ,3 % das mulheres fu-m a va fu-m a té 1 0 fu-m / a , e n qua n to 5 7 , 8 % do s h o fu-m e n s fumavam mais de 2 0 m/ a, ou seja, embora a prevalência de tabagismo estatisticamente seja semelhante entre os dois sexos, existe tendência ao maior consumo de cigar-ros em maços/ ano pelos médicos do sexo masculino (Ta-bela 4 ).

A média de idade para início do tabagismo foi de 1 8 ,2 (± 5 ,2 ) anos, sendo que o mais jovem começou com 1 1 e o mais velho com 4 8 anos. Ao comparar a idade de início

TABELA 2

Prevalência de tabagismo entre os médicos de Rio Grande/ RS segundo o gênero

Tabagismo Gênero Total

Feminino M asculino

N % N %

Fumantes regulares 015 012,5% 038 017,8% 053 015,9% Fumantes ocasionais 000 000,0% 008 003,8% 008 002,4% Ex-fumantes 018 015,0% 053 024,9% 071 021,3% Não fumantes 087 072,5% 114 053,5% 201 060,4%

Total 120 100,0% 213 100,0% 333 100,0%

TABELA 3

Prevalência de tabagismo entre os médicos de Rio Grande/ RS, segundo o gênero e faixa etária

Fumantes 53 N ão fumantes 201 Ex-fumantes 71

Idade M asculino Feminino M asculino Feminino M asculino Feminino

anos N % N % N % N % N % N %

23-30 06/300 20%0, 03/200 15%0, 022/300 73%0, 15/200 75%0, 00/300 00%0, 02/200 10%0,

31-40 04/400 10%0, 04/420 09,5% 023/400 57,5% 34/420 80,9% 09/400 22,5% 04/420 09,5% 41-50 16/820 19,5% 08/530 15,1% 042/820 51,2% 34/530 64%0, 22/820 26,8% 11/530 20,7% 51-60 12/470 25,5% 00/500 0,% 018/470 38,3% 04/500 80%0, 17/470 36,2% 01/500 20%0,

> 60 00/140 00%0, 00000. 0,% 009/140 64,3% 00/000 00,0% 05/140 35,7% 00/000 00,0%

Total 38/213 17,8% 15/120 12,5% 114/213 53,5% 87/120 72,5% 53/213 24,9% 18/120 15%0,

(4)

entre sexos, verificou-se que 3 5 / 3 8 (9 2 ,1 %) dos homens e 1 1 / 1 5 (7 3 ,3 %) das mulheres iniciaram o tabagismo até 2 0 anos, com p > 0 ,0 5 (Tabela 5 ). Pela idade de início, a maioria começou a fumar antes de entrar no curso de medicina.

A motivação apontada pelos entrevistados para iniciar o tabagismo foi, p rincip almente, modismo em 1 8 / 5 3 (3 4 %) seguida por vontade própria em 1 6 / 5 3 (3 0 ,2 %) e influência de amigos com 1 2 / 5 3 (2 2 ,6 %). Entre as mu-lheres, observou-se maior influência dos pais (1 3 ,3 %) e dos amigos (2 6 ,7 %) (Tabela 6 ).

Por outro lado, a grande motivação para abandonar o tabagismo foi vontade própria em ambos os sexos, sendo absoluta, 1 0 0 %, no sexo masculino.

Com relação ao tabagismo e especialidades médicas, observou-se que a maior p revalência de fumantes foi encontrada entre os nefrologistas (6 6 ,7 %), seguidos dos psiquiatras (4 1 ,7 %), embora a distribuição entre as espe-cialidades tenha sido homogênea (p > 0 ,0 5 ). O tabagis-mo foi menos prevalente entre as especialidades mais di-retamente relacionadas aos danos causados pelo tabaco, como cardiologia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e pneumologia, única especialidade com 0 % (Tabela 7 ).

Com relação às perguntas “Acredita que é capaz de parar de fumar?” “Pretende deixar de fumar?” e “Tentou parar de fumar nos últimos 1 2 meses?”, as respostas po-sitivas foram, respectivamente, de 4 9 / 5 3 (9 2 ,5 %), 4 3 / 5 3 (8 1 ,1 %) e 1 9 / 5 3 (3 5 ,8 %), mostrando distância entre a intenção e a ação. Com relação aos fumantes ocasio-nais, as mesmas perguntas foram respondidas da seguin-te maneira: 1 0 0 % acreditam ser capazes de parar de fu-mar; 2 5 % pretendem parar de fumar e 3 7 ,5 % fizeram alguma tentativa nos últimos 1 2 meses.

TABELA 4

Prevalência de tabagismo em maços/ ano segundo sexo

M aços/ ano Sexo Total

Feminino M asculino

§ 1 a 10m/a 08 053,3% 10 026,3% 18 034,0%

§ 11 a 20m/a 04 026,7% 06 015,8% 10 018,9%

§ 21 a 30m/a 01 006,7% 05 013,2% 06 011,3% § > 30m/a 02 013,3% 17 044,7% 19 035,8% § Total 15 100%0, 38 100%0, 53 100%0,

TABELA 5

Início do tabagismo e idade estratificada

Idade início Sexo Total do tabagismo

Feminino M asculino

§ 11 a 15 anos 02 013,3% 14 036,8% 16 030,2% § 16 a 20 anos 09 060,0% 21 055,3% 30 056,6%

§ > 20 anos 04 026,7% 03 007,9% 07 013,2%

§ Total 15 100%0, 38 100%0, 53 100%0,

TABELA 7

Tabagismo segundo a especialidade

Especialidade Fumante Ex-fumante N ão fumante F. ocasional Total

N % N % N % N % N %

Clínica geral 11 13,2% 17 20,5% 053 63,8% 2 2,4% 083 100% Cirurgia geral 07 20,0% 07 20,0% 019 54,3% 2 5,7% 035 100% Pediatria 07 13,2% 10 18,9% 035 66,0% 1 1,9% 053 100% Gineco-obst. 05 12,8% 09 23,1% 024 61,5% 1 2,6% 039 100% Psiquiatria 05 41,7% 03 25%0, 004 33,3% 0 0%0, 012 100% Nefrologia 04 66,7% 01 16,7% 001 16,7% 0 0%0, 006 100% Cardiologia 02 12,5% 04 25%0, 010 62,5% 0 0%0, 016 100% Pneumologia 00 0 0%0, 03 37,5% 005 62,5% 0 0%0, 008 100% O utras 12 14,8% 17 21,0% 050 61,7% 2 2,5% 081 100%

Total 53 15,9% 71 21,3% 201 60,4% 8 2,4% 333 100%

TABELA 6

M otivação para iniciar o tabagismo

M otivação Sexo Total

M ulheres H omens

§ Modismo 05 0 33,3% 14 036,8% 18 034%0, § Vontade própria 02 013,3% 14 036,8% 16 030,2% § Influência dos amigos 04 026,7% 08 021,0% 12 022,6% § Influência dos pais 02 013,3% 00 000%0, 02 003,8%

§ Outras 02 013,3% 02 005,3% 05 009,4%

(5)

trou que o número de óbitos por doenças tabaco-associa-das foi mais de duas vezes superior entre os fumantes(1 3 ,1 4 ). Esse estudo e um número crescente de publicações cien-tíficas demonstrando a associação entre fumar e doenças pulmonares, câncer, cardiopatias e outras, levaram a gran-de diminuição na prevalência do tabagismo entre os mé-dicos(1 5 ). O primeiro “Relatório sobre Fumo e Saúde”, do

S urgeon Gen eral do Serviço de Saúde Pública dos EUA,

publicado em 1 9 6 4 , é considerado o marco inicial do re-conhecimento pela classe médica norte-americana de que o fumo é causa de câncer e outras doenças graves. Desde então, diversas ações antitabágicas vêm sendo desenvol-vidas naquele país, contando com o apoio e participação dos médicos(1 6 ). Nos Estados Unidos, em 1 9 4 5 , 6 0 % dos médicos fumavam; este índice desceu para 2 2 % em 1 9 5 7 , 1 7 % em 1 9 7 5 e 9 % em 1 9 8 6(1 7 ). Na Inglaterra, onde mais da metade dos médicos fumavam antes de 1 9 5 0 , na atualidade só fumam 1 0 %(1 8 ). Atualmente, a proporção de fumantes entre os médicos de diversas nações varia entre 9 % e 7 0 %. A prevalência tabágica nos médicos é altíssima na Polônia e Holanda, respectivamente, 7 0 % e 6 5 %, e acima de 5 0 % na Grécia, França, Esp anha e Hungria. Por outro lado, nos EUA essa prevalência é de 9 %, provavelmente refletindo uma permanente luta anti-tabágica naquele país(1 9 ). A América Latina, segundo da-dos da OMS de 1 9 9 5 , encontra-se em posição interme-diária, Chile, Paraguai, Argentina e Uruguai mostrando prevalência de tabagismo nos médicos ao redor de 3 0 %, sendo Cuba a exceção, com 4 4 %(2 0 ).

Com relação ao tabagismo entre os médicos brasilei-ros, segundo inquéritos realizados em diversas cidades brasileiras, entre 1 9 7 9 e 1 9 9 6 , a prevalência oscilou en-tre 2 0 % e 4 0 %, como pode ser visto na Tabela 8 . Dois estudos mostram resultados distintos: do Instituto de Ti-siologia e Pneumologia (ITP), Rio de J aneiro, em 1 9 8 9 , com o menor número (6 0 médicos), que mostrou 1 1 % de fumantes entre médicos do sexo masculino e, o de Mirra e Rosemberg, realizado em 1 9 9 1 , que apresenta o viés de a amostra não ter sido aleatória e sim por respostas espontâneas a questionários enviados pelo correio aos médicos associados da AMB, com 6 ,4 % de fumantes. Pode-se dizer que a prevalência tabágica do médico brasileiro ocupa posição intermediária com relação à de outros paí-ses(7 ,2 1 -2 5 ).

Considerando o gênero, a maioria das amostragens acusa de 2 5 % a 3 4 % de fumantes do sexo masculino e 2 0 % a 4 0 % no sexo feminino, sendo que, na maioria dos inquéritos, homens e mulheres médicos fumam na mes-ma prevalência, embora não na mesmes-ma intensidade (Ta-belas 4 e 8 ).

A média de consumo de cigarros em maços/ ano ficou em torno de 1 5 a 2 0 , sendo que foi maior entre os médi-cos do sexo masculino. Trabalhos anteriores mostraram Observou-se que a maioria dos médicos é favorável à

existência de locais com proibição de fumo. Os fumantes regulares e fumantes ocasionais apresentam maior rejei-ção a esse tipo de conduta e, os ex-fumantes, a menor rejeição, embora sem significância estatística com rela-ção às outras categorias.

Reunindo perguntas que avaliam o comportamento do médico fumante frente ao tabagismo e que podem suge-rir se o grupo tem atitudes diferenciadas de outros fu-mantes, encontraram-se:

• 2 7 / 5 3 (5 0 ,9 %) fumam mesmo doentes • 4 4 / 5 3 (8 3 %) fumam dentro de casa

• 2 0 / 5 3 (3 7 ,7 %) fumam na presença de crianças • 6 / 5 3 (1 1 ,3 %) fumam em locais proibidos

• Com relação ao tempo para fumar o primeiro cigar-ro depois de acordar, encontcigar-rou-se que 3 2 / 5 0 (6 4 %) fu-mavam nos primeiros 6 0 minutos e 1 8 / 5 0 (3 6 %) após 6 0 minutos

D

ISCUSSÃO

O profissional de saúde, especialmente o médico, de-sempenha um papel imprescindível na luta contra o fumo. O médico deve apoiar e estimular o paciente fumante na tentativa de abandonar o vício. Os melhores resultados dos vários métodos para deixar de fumar são obtidos quan-do há aconselhamento médico. O paciente, quanquan-do pro-cura o médico, está predisposto a acatar toda orientação recebida durante a consulta, principalmente se a queixa que motivou o atendimento for tabaco-relacionada. Essa é uma excelente oportunidade para motivar o paciente fumante a abandonar o fumo. Um médico fumante difi-cilmente convencerá seu paciente a abandonar o cigarro. Na população adulta acima de 1 5 anos, a prevalência de tabagismo encontrada pelo IBGE, na pesquisa sobre Nutrição e Saúde de 1 9 8 9 , em amostra estratificada e entrevistando 6 3 .2 1 3 pessoas residentes em 3 6 3 muni-cípios, foi de 3 2 ,6 %(1 0 ). Estudo realizado por Achutti, no Rio Grande do Sul, em 1 9 7 8 , observou prevalência de 3 8 ,5 % na população com idade entre 2 0 e 7 4 anos(1 1 ). Em enquete epidemiológica, realizada em nove supermer-cados de Rio Grande, RS, em 1 9 9 4 , com 7 6 5 pessoas de 1 5 ou mais anos, Halty et al. obtiveram prevalência de 2 3 ,8 % e, nos maiores de 2 5 anos, de 2 6 ,6 %(5 ). Olivei-ra Netto, em sua tese de doutoOlivei-rado sobre prevalência de tabagismo no Rio Grande do Sul, de 1 9 9 5 , encontrou prevalência de 2 6 ,7 % na população adulta(4 ).

(6)

mos-resultados semelhantes, exceto o de Campos, de 1 9 9 1 , no qual as mulheres médicas fumavam mais(6 ,8 ,2 1 -2 3 ).

Encontrou-se maior prevalência de fumantes entre os médicos com mais de 4 0 anos, parecendo que as novas gerações de médicos fumam menos, resultados semelhan-tes aos da maioria dos trabalhos publicados. Rosemberg e Perón, em estudo entre médicos de Sorocaba, São Pau-lo, em 1 9 9 0 , afirmam que no Brasil esse comportamen-to seria o oposcomportamen-to, citando um inquéricomportamen-to parcial de 1 9 8 2(6 ). No mesmo estudo, os autores também consideram que como o tabagismo vem sendo alimentado pelos novos médicos que se formam e, como a prevalência tabágica vem lentamente declinando nos acadêmicos de medici-na, isso seguramente refletir-se-á nas novas gerações de profissionais(6 ).

A motivação para iniciar o tabagismo é a mesma da população em geral, visto que a idade de início é antes dos 2 0 anos e, portanto, anterior ao ingresso no curso de medicina, não tendo este, provavelmente, nenhuma in-fluência nessa decisão. O médico tabagista, como a maio-ria absoluta dos fumantes, iniciou o tabaco na juventude. Ou seja, o médico fumante começou a consumir cigarros na idade em que provavelmente ainda não tinha decidido sobre sua carreira. Posteriormente, adquiriu informações a respeito dos malefícios do fumo, mas teve dificuldade de abandoná-lo como todo fumante, devido à nicotino-dependência(2 6 ).

O comportamento do médico fumante frente ao taba-gismo é semelhante à de todo fumante: fuma estando doente, dentro de casa, na presença de crianças.

Concluindo, salientamos que a prevalência de tabagis-mo atual de 1 8 ,3 % (1 5 ,9 % fumantes regulares e 2 ,4 % fumantes ocasionais) entre os médicos de Rio Grande, RS, embora menor que a da população geral de mais de 1 5 anos, é inaceitável, visto que esta classe tem papel determinante na prevenção e na luta antitabágica e justi-fica a organização de uma adequada campanha contra o fumo na classe médica rio-grandina, extensiva ao estudante do curso de medicina. São, assim, necessários estudos permanentes para reavaliar regularmente os indicadores obtidos neste estudo. Finalmente, lembramos a frase do Prof. J osé Rosemberg: “Quan do um m édico acen de um

cigarro, prejudica a credibilidade da luta an titabágica.”

R

EFERÊNCIAS

1 . Achutti A. Imp acto do tabagismo sobre a saúde no Brasil. In: Simp ósio Internacional sobre Tabagismo. Rio de J aneiro, 1 9 9 9 .

2 . INAN. Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional em Saúde e Nutrição (PNSN): estatísticas sobre hábitos de fumo no Brasil. Brasília, 1 9 8 9 .

3 . Moreira LB, Fuchs FD, Moraes RS, Bredemeir M, Cardozo S. Pre-valência de tabagismo e fatores associados em área metrop olitana da Região Sul do Brasil. Rev Saúde Pública 1 9 9 5 ;2 9 :4 6 -5 1 .

4 . Oliveira Netto I. Ep idemiologia do tabagismo no Rio Grande do Sul [Tese]. Rio Grande do Sul: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1 9 9 8 .

TABELA 8

Prevalência de tabagismo nos médicos brasileiros

Local e ano do inquérito Sexo

Feminino M asculino Total

• 1979: Sorocaba: São Paulo/docentes 17/51 43/155 60/206

Rosemberg, J. 33% 27,7% 29,1%

• 1980: Porto Alegre: RS/M édicos 36/89 109/411 145/500

Gadia, C.A.J. 40,4% 26,5% 29%

• 1989: ITP: Rio de Janeiro/M édicos 6/25 4/35 10/60

Campos, H.S. 24% 11% 17%

• 1989: Cascavel: Paraná/M édicos 5/22 47/139 52/161

Campos, H.S. 22,7% 33,8% 32%

• 1991: Brasil: M édicos 285/1.484 1.001/3.674 1.286/5.158

Campos, H.S. 19,2% * 27,2% 24,9%

• 1989: Campinas/São Paulo 13/88 56/352 69/440

Quagliato Jr. 14,8% 15,9% 15,7%

• 1996: Brasil: M édicos sócios AM B 164/2.804 595/9.105 759/11.909

Mirra, A.P. 5,8% 6,5% 6,4%

• 2000: Rio Grande: RS/M édicos 15/120 38/213 53/333

Halty, L.S. 12,5% 17,8% 15,9%

(7)

5 . Halty LS, Hüttner MD, Santos A, Coelho C, Gruber R. Tabagismo em Rio Grande-RS. J Pneumol 1 9 9 4 ;2 0 :1 1 8 -3 9 1 .

6 . Rosemberg J , Perón S. Tabagismo entre estudantes da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. Tabagismo nos acadêmicos de medic-ina e nos médicos. J Pneumol 1 9 9 0 ;1 6 :1 3 -2 2 .

7 . Gadia CANJ , Saltz R. Estudo comp arativo de vício de fumar entre uma p op ulação médica e uma não médica. Rev AMRIGS 1 9 8 0 ;2 4 :1 8 -2 3 . 8 . Camp os H da S. Tabagismo entre os médicos do Brasil. J Pneumol

1 9 9 2 ;1 8 :1 -9 .

9 . Organização Mundial da Saúde (OMS). Guidelines for the conduct of tobacco smoking among health p rofessionals. Rep ort WHO. Meeting Winnip eg, Canadá. 7 -9 de julho, 1 9 8 3 .

1 0 . IBGE: Estudo Nacional p or amostras de domicílios sobre Nutrição e Saúde, 1 9 8 9 .

1 1 . Achutti AC. Reunião p ara o controle do hábito de fumar p ara os p aí-ses do Cone Sul e Brasil. OPS, Buenos Aires, 1 8 -2 2 de nov. 1 9 8 5 . 1 2 . Garfinkel L, Stellman SD. Cigarette smoking among p hysicians,

den-tists and nurses. Cancer J Clin 1 9 8 6 ;3 2 :2 -6 .

1 3 . Doll R, Peto R. Mortality in relation to smoking: 2 0 years observations on male British doctors. Br Med J 1 9 7 6 ;2 :1 5 2 5 -3 6 .

1 4 . Doll R, Peto R, Wheatley K, Gray R, Sutherland I. Mortality in relation to smoking: 4 0 years’ observations on male British doctors. Br Med J 1 9 9 4 ;3 0 9 :9 0 1 -1 1 .

1 5 . Nelson DE, Giovino GA, Emont SL, Brackbill R, Cameron LL, Peddi-cord J . Trends in cigarette smoking among US p hysicians and nurses. J AMA 1 9 9 4 ;2 7 1 :1 2 7 3 -5 .

1 6 . US Dep artment of Health, Education, and Welfare. Public Health Ser-vice. Centers for Disease Control. Smoking and Health. Rep ort of the Advisory Committee to the Surgeon General of the Public Health Ser-vice. PHS Publication no 1 1 0 3 , 1 9 6 4 .

1 7 . Sachs DLP. Smoking habits of p ulmonary p hysicians. N Engl J Med 1 9 8 3 ;3 0 9 :7 9 9 .

1 8 . OMS. Commision de Tabagisme et Santé. Union Internationale contre la Tuberculose et les Maladies Respiratoires. Group consultativ de l’OMS. Rap p ort de Freur. Novembre 1 9 8 8 . Bull Union Int Tuberc Enfer Resp ir 1 9 8 9 ;6 4 :5 7 .

1 9 . Crofton J . La p andemia del tabaquismo: el desafio. Bol Union Int Con-tra Tubercu y Enfermi Resp ir 1 9 8 7 ;6 2 :8 2 -7 .

2 0 . WHO. Tobacco on Health. 1 9 9 7 . Washington: American Cancer So-ciety, 2 0 0 0 .

2 1 . Rosemberg J . Tabagismo: sério p roblema de Saúde Pública. São Pau-lo: Almed/ Edusp , 1 9 8 1 .

2 2 . Camp os HS, Santoro HP. Tabagismo entre os médicos do Instituto de Tisiologia e Pneumologia da UFRJ . Pulmão 1 9 9 1 ;1 :4 5 -9 .

2 3 . Camp os HS, Machado J L. Tabagismo entre os médicos de Cascavel, PR. Rev Bras Clin Terap 1 9 9 1 ;2 0 :2 2 5 -8 .

2 4 . Quagliato J r R, Paschoal IA, Zambom L, Resende SM, Faria MNJ . Tabagismo em uma p op ulação médica de Camp inas. Rev Bras Med 1 9 9 4 ;5 1 :7 7 -8 1 .

2 5 . Mirra AP, Rosemberg J . Inquérito sobre p revalência do tabagismo na classe médica brasileira. Rev Assoc Med Bras 1 9 9 7 ;4 3 :2 0 9 -1 6 . 2 6 . Rosemberg J . Por que os médicos continuam a fumar? Rev Paul Med

1 9 8 8 ;1 0 6 :7 9 .

AN EXO 1

Q uestionário sobre tabagismo para médicos – FU RG/ 99

1. Sexo: F ( ) M ( ) 2. Idade: _____ anos

3. Raça: Branco ( ) Não branco ( ) 4. Anos de formado: _____

5. Especialidade:________________

6. Você é: Fumante ( ) Fumante ocasional ( ) Ex-fumante ( ) Não fumante ( )

7. É favorável à existência de locais com proibição do fumo? Sim ( ) Não ( )

CO N CEITO S

Fumante: fuma no mínimo um cigarro/dia há pelo menos seis meses

Fumante ocasional: fuma menos de um cigarro/dia há pelo me-nos seis meses

Ex-fumante: depois de ter sido fumante deixou de fumar há pelo menos seis meses

N ão Fumante: nunca fumou ou fuma há menos de seis meses

As perguntas seguintes são somente para os FU M AN TES e FU -M AN TES O CASIO N AIS:

8. O que você fuma?

( ) cigarros comercializados ( ) charutos

( ) cachimbo ( ) cigarros feitos com fumo 9. Quantos cigarros você fuma por dia?_____

10. Com que idade você começou a fumar?_____ 11. Há quantos anos você fuma?_____

12. Quanto tempo depois de acordar fuma o primeiro cigarro?__ 13. Você fuma mesmo estando doente? Sim ( ) N ão ( )

14. Algum médico já lhe aconselhou a parar de fumar? Sim ( ) N ão ( ) 15. Você acredita que é capaz de parar de fumar?

Sim ( ) N ão ( ) 16. Pretende deixar de fumar? Sim ( ) N ão ( ) 17. Já tentou nos últimos 12 meses? Sim ( ) N ão ( ) 18. O cigarro lhe faz mal? Sim ( ) N ão ( ) 19. Você fuma dentro de casa? Sim ( ) N ão ( ) 20. Você costuma fumar na presença de crianças?

Sim ( ) N ão ( ) 21. Alguém na sua casa tem problemas respiratórios?

Sim ( ) N ão ( ) 22. Você costuma fumar em locais proibidos?

Sim ( ) N ão ( ) 23. Você costuma fumar em hospitais e/ou consultórios?

Sim ( ) N ão ( ) 24. Como você começou a fumar?

( ) influência dos amigos ( ) influência dos pais ( ) modismo ( ) vontade própria ( ) efeito da propaganda ( ) outros (nomear) ____________________________________________________

A pergunta seguinte é somente para os EX-FU M AN TES:

24. Como conseguiu deixar de fumar? (pode marcar mais de uma opção)

( ) força de vontade ( ) chicletes de nicotina ( ) discos de nicotina ( ) acupunctura

Referências

Documentos relacionados

do escarro induzido pode discriminar dois padrões de infla- mação de vias aéreas em indivíduos asmáticos virgens de esteróides: um padrão com uma proporção aumentada de

Os dados coletados incluíram: sexo, idade, peso e índi- ce de massa corpórea ( IMC ), tabagismo (idade de início e idade de término, tempo de tabagismo, número de anos/ maço, uso

Talvez o momento seja propício para rever as expressões anteriormente mostradas e acrescentar ou modificar alguns componentes propondo novas perspectivas para entender a carga

Em conclusão, a implantação do protocolo assistencial de asma aguda no setor de adultos do Serviço de Emergência do HCPA obteve um efeito positivo sobre o atendimento de pacientes

(5) analisam a associação da CI, expressa em porcentagem dos valores previstos para a popu- lação brasileira, (5) não só com outros parâmetros de função

Quanto aos achados sobre o controle da DRGE em ambos os grupos, houve uma expressiva melhora tanto no escore de sintomas como nos índices da pHmetria no grupo

No acampamento, as crianças recebiam sessões educacionais interativas de 20 min diariamente para melhorar o seu conhecimento sobre a asma, os desencadeadores de asma e

Este trabalho, ao avaliar os pacientes de um programa de adultos para FC (40 dos 41 pacientes atendidos pelo programa), independente da gravidade da doença pulmonar e