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MUNICIPAL SUMÁRIO 5.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1063 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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(1)

C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A

MUNICIPAL

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

5.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1063

Deliberações (3.ª Sessão Ordinária realizada em 1 de julho de 2014 - 3.ª Reunião):

- Voto de Pesar n.º 1 (Deliberação n.º 129/AML/2014) - «Pelo falecimento de Luís Fontoura»

Subscrito pelo PSD E CDS/PP [pág. 1168 (151)]

- Voto de Pesar n.º 2 (Deliberação n.º 130/AML/2014) - «Pelo falecimento de Joaquim Cândido Leite Moreira»

Subscrito pela Mesa, por todos os Grupos Municipais e pelos Deputado Independentes [pág. 1168 (151)]

- Proposta n.º 232/2014 (Deliberação n.º 131/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador Jorge Máximo - Apreciar a repartição de encargos prevista no n.º 3 da parte deliberativa da proposta, relativa à adenda ao Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo celebrado com a Associação Centro Cultural e Desportivo Estrelas S. João de Brito para a requalificação e gestão do Plano de Água da Piscina

Municipal da Penha de França, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (151)]

- Proposta n.º 233/2014 (Deliberação n.º 132/AML/2014) - Subscrita pelos Vereadores Fernando Medina e José Sá Fernandes - Apreciar a suspensão temporária da obrigação do pagamento da taxa mensal dos comerciantes da nave poente e das lojas da fachada da Praça D. Luís I do Mercado da Ribeira, por um período de tempo de 3 meses após decisão favorável da Assembleia Municipal, nos termos da proposta e ao abrigo da alínea b) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e da alínea d) do artigo 14.º (retificado) e do n.º 2 do artigo 16.º, ambos da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro [pág. 1168 (154)]

- Proposta n.º 236/2014 (Deliberação n.º 133/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador João Afonso - Apreciar as alterações às Regras do Fundo de Emergência Social de Lisboa - Agregados Familiares, nos termos da proposta, ao abrigo do disposto na alínea j) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

(2)

Foi identificada a necessidade de proceder à correção de erros materiais no texto da Proposta e feita uma recomendação à Câmara para proceder à devida correção e à republicação em Boletim Municipal das Regras do FES - Agregados Familiares com as alterações aprovadas [pág. 1168 (154)]

- Proposta n.º 222/2014 (Deliberação n.º 134/AML/2014) - Subscrita pelos Vereadores Manuel Salgado e Carlos Castro - Apreciar a alteração das condições de constituição do direito de superfície a favor da «Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses», nos termos da proposta, ao abrigo do artigo 25.º, n.º 1, alínea i) do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e do artigo 147.º do Código do Procedimento Administrativo [pág. 1168 (161)]

- Proposta n.º 269/2014 (Deliberação n.º 135/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização para a repartição de encargos e respetiva assunção dos compro- missos futuros do contrato de gestão de eficiência energética, nos termos da proposta e ao abrigo disposto na alínea c), n.º 1 do artigo 6.º da Lei 8/2012, de 21 de fevereiro [pág. 1168 (162)]

- Proposta n.º 246/2014 (Deliberação n.º 136/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 014AQ/1A/7C/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 1A/7C - Prazeres ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (163)]

- Proposta n.º 247/2014 (Deliberação n.º 137/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 012AQ/1C-1D-5C - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 1C-1D-5C - Areeiro e São Vicente ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (165)]

- Proposta n.º 248/2014 (Deliberação n.º 138/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 016AQ/2A-Belavista/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 2A - Belavista ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (167)]

- Proposta n.º 249/2014 (Deliberação n.º 139/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 017AQ/2A-Vale de Chelas/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 2A - Vale de Chelas ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (169)]

- Proposta n.º 250/2014 (Deliberação n.º 140/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 015AQ/2B/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 2B - Vale Fundão ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (171)]

- Proposta n.º 251/2014 (Deliberação n.º 141/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 005AQ/3A-3C-3D-Olivais/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 3A-3C-3D-Olivais ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (174)]

- Proposta n.º 252/2014 (Deliberação n.º 142/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 004AQ/3B/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 3B - Parque das Nações ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (176)]

- Proposta n.º 253/2014 (Deliberação n.º 143/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 03AQ/4A/6A - São Domingos de Benfica - - Alvalade/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 4A/6A - São Domingos de Benfica - Alvalade ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (178)]

- Proposta n.º 254/2014 (Deliberação n.º 144/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 006AQ/4B-Conchas/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 4B - Conchas ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (180)]

- Proposta n.º 255/2014 (Deliberação n.º 145/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 007/AQ/4B-Telheiras/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 4B - Telheiras ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (182)]

(3)

RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

- Proposta n.º 256/2014 (Deliberação n.º 146/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 010AQ/4C-Ameixoeira/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 4C - Ameixoeira ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (184)]

- Proposta n.º 257/2014 (Deliberação n.º 147/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 009AQ/4C-Vale Grande/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 4C - Vale Grande ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (186)]

- Proposta n.º 258/2014 (Deliberação n.º 148/AML/2014) -Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 013AQ/5A/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 5A - Jardim Amália e Marquês ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (188)]

- Proposta n.º 259/2014 (Deliberação n.º 149/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 008AQ/5B/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 5B - Campolide ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (190)].

- Proposta n.º 260/2014 (Deliberação n.º 150/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 002AQ/6B/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 6B - Benfica Carnide ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (192)]

- Proposta n.º 261/2014 (Deliberação n.º 151/AML/2014) - Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedi- mento do Concurso n.º 011AQ/7A/7B/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 7A - 7B - Zona Ocidental ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro [pág. 1168 (194)]

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Deliberações

Sessão Ordinária iniciada em 17 de junho 2014 - 3.ª Reunião - 1 de julho

- Deliberação n.º 129/AML/2014:

- Voto de Pesar n.º 1 - «Pelo falecimento de Luís Fontoura»

Subscrito pelo PSD E CDS/PP.

Aprovado por unanimidade.

Nota: O documento encontra-se disponível, na íntegra, para consulta no site da AML.

- Deliberação n.º 130/AML/2014:

- Voto de Pesar n.º 2 - «Pelo falecimento de Joaquim Cândido Leite Moreira»

Subscrito pela Mesa, por todos os Grupos Municipais e pelos Deputados Independentes.

Aprovado por unanimidade.

Nota: O documento encontra-se disponível, na íntegra, para consulta no site da AML.

- Deliberação n.º 131/AML/2014:

Aprovada por maioria com a seguinte votação: Favor - PS/PSD/

/CDS-PP/MPT/PAN/PNPN/6 IND - Abstenções - PCP/BE/PEV.

- Proposta n.º 232/2014 - Apreciar a repartição de encargos prevista no n.º 3 da parte deliberativa da proposta, relativa à adenda ao Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo celebrado com a Associação Centro Cultural e Desportivo Estrelas S. João de Brito para a requalificação e gestão do Plano de Água da Piscina Municipal da Penha de França, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

Subscrita pelo Vereador Jorge Máximo.

Proposta n.º 232/2014

Aprovação de Adenda (Minuta) ao Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo n.º 9/CML/DD/2013, celebrado com a Associação Centro Cultural e Desportivo Estrelas S. João de Brito para a requalificação e gestão do Plano de Água da Piscina Municipal da Penha de França e submissão à Assembleia Municipal.

Pelouros: Desporto/Obras/Sistemas de Informação.

Serviço: Departamento de Desporto.

Considerando que:

1 - Em 30 de julho de 2013, foi celebrado entre o Município de Lisboa e a Associação Centro Cultural e Desportivo Estrelas S. João de Brito o Contrato-programa de Desenvolvimento

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

(4)

Desportivo n.º 9/CML/DD/2013, na sequência da deliberação de Câmara na sua reunião de 11 de junho, que recaiu sobre a Proposta n.º 516/2013, posteriormente submetida à Assem- bleia Municipal que a aprovou, por maioria, na reunião de 23 de julho;

2 - Nos termos e para os efeitos da alínea b) do n.º 1, conju- gado com o n.º 2, ambos do artigo 46.º da Lei n.º 98/97, de 26 de agosto, com as alterações sucessivamente introdu- zidas à Lei da Organização do Processo do Tribunal de Contas, por via, respetivamente, da Lei n.º 48/2006, de 29 de agosto, da Resolução n.º 13/2007, de 23 de abril, da Lei n.º 3-B/

/2010, de 28 de abril, da Lei n.º 61/2011, de 7 de dezembro e da Lei n.º 2/2012, de 6 de janeiro, foi o referido Contrato- -programa enviado para o Tribunal de Contas com vista à apreciação e competente aposição de Visto Prévio;

3 - Na decorrência de tal análise veio o órgão fiscalizador recomendar e sugerir que fossem alterados alguns dos termos do dito Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo;

4 - Sobreveio, entretanto a reorganização administrativa da cidade de Lisboa, de acordo com o disposto na Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, na qual foram atribuídas competências próprias às Juntas de Freguesia para a gestão, conservação e reparação de equipamentos desportivos que não se revelassem de natureza estruturante para a cidade;

5 - Nos termos da Deliberação n.º 6/AML/2014 aprovada em Sessão Extraordinária de 21 de janeiro de 2014 e publicada na Edição Especial n.º 1 do Boletim Municipal de 22 de janeiro de 2014, foram consideradas de natureza estruturante apenas as Piscinas Municipais do Casal Vistoso, por extravasar a abrangência territorial da Junta de Freguesia, e do Areeiro, Campo Grande e Olivais, por os equipamentos se encontrarem concessionados, na sequência de concursos públicos internacionais;

6 - A Piscina Municipal da Penha de França face às suas carate- rísticas enquadra-se no conceito de equipamento de proximidade;

7 - Em face do acima exposto, se entendeu por necessário rever o Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo, de forma a:

a) Atender às recomendações sugeridas pelo Tribunal de Contas, no âmbito do processo de fiscalização prévia do Contrato- -programa de Desenvolvimento Desportivo;

b) Assegurar que as obras de requalificação da Piscina Municipal da Penha de França assentem num projeto de execução sufragado pelo município, o qual participará na escolha do empreiteiro, facto que permitirá assegurar as vantagens decorrentes da consulta alargada a vários concorrentes;

c) Diminuir o esforço financeiro do município quer no que respeita às obras de requalificação da piscina, quer no que respeita às obrigações futuras decorrentes do contrato inicial, nomeadamente custos com água, luz e eletricidade, bem como apoio financeiro às atividades aquáticas a conceder anualmente;

d) Garantir o envolvimento da Junta de Freguesia da Penha de França, por força das competências próprias atribuídas pela Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro e Deliberação n.º 6/AML/2014 aprovada em Sessão Extraordinária de 21 de janeiro de 2014 e publicada na Edição Especial n.º 1 do Boletim Municipal de 22 de janeiro de 2014, no âmbito da gestão, conservação e reparação de equipa- mentos de natureza não estruturante, designadamente, no que se refere aos custos a assumir com a água, luz e gás.

8 - A Associação Centro Cultural e Desportivo Estrelas S. João de Brito acordou proceder à revisão do Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo, com as alterações que se identificam no quadro abaixo:

(5)

9 - Nos termos do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 273/2009, de 1 de outubro (Regime Jurídico dos Contratos-programa de Desenvolvimento Desportivo), epigrafado «Outras partes outorgantes», refere-se expressamente que: «Podem ser igual- mente partes nos contratos-programa, além dos organismos concedente e beneficiário do apoio, outras partes interessadas no correspondente Programa de Desenvolvimento Desportivo, nomeadamente estabelecimentos de ensino, associações de carácter não desportivo e autarquias locais.», in casu, Junta de Freguesia da Penha de França;

10 - Por seu turno, o teor do n.º 1 da Cláusula Décima Primeira do Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo, aceite pelas partes, resulta do disposto no artigo 19.º do Regulamento de Atribuição de Apoios do Município de Lisboa, RAAML, que dispõe: «O Contrato-programa pode ser objeto de revisão, por Acordo das Partes, quando se mostre estritamente necessário, ou unilateralmente, pelo Município devido a impo- sição legal ou ponderoso interesse público, ficando sempre sujeita a prévia aprovação pela CML»;

11 - O princípio da economia processual concretizado por via do máximo aproveitamento dos atos já praticados e fazendo jus a um entendimento dos direitos dos interessados no andamento eficiente e célere do procedimento, de modo a que se concretize o princípio do interesse público que no caso vertente se objetiva no funcionamento e abertura ao Público da Piscina Municipal da Penha de França no mais curto período de tempo.

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere:

Nos termos da alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, epigrafado «Competências materiais», compete ao órgão executivo: «Deliberar sobre as formas do apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à prossecução de obras ou à reali- zação de eventos de interesse para o município, bem como à informação e defesa dos direitos dos cidadãos»;

Face ao disposto na alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º do referido regime jurídico, compete à Câmara Municipal

«Apoiar atividades de natureza social, cultural educativa e desportiva, recreativa ou outra de interesse para o município, incluindo aquelas que contribuam para a promoção da saúde e prevenção de doenças»;

Aprovar:

1 - O apoio à Associação Centro Cultural e Desportivo Estrelas S. João de Brito, com vista à requalificação e gestão do plano de água da Piscina Municipal da Penha de França que se concretiza através de:

a) Apoio não financeiro:

Na isenção das taxas previstas em sede de Regulamento Muni- cipal de Taxas Relacionadas com a Atividade Urbanística e Operações Conexas (RMTRAUOC), publicado no «Diário da República» n.º 129, II série, de 7 de julho de 2009,

por via do Aviso n.º 11983/2009, no que toca ao licencia- mento das obras necessárias para a requalificação e funcionamento dos espaços desportivos e espaços anexos ou complementares à instalação desportiva, nos termos do artigo 11.º do referido Regulamento.

b) Apoio financeiro no valor de 775 000 euros (setecentos e setenta e cinco mil euros) líquidos, a transferir para a Associação de acordo com as seguintes tranches:

I - No ano de 2014, 250 000 euros (duzentos e cinquenta mil euros), montante considerado para efeitos orçamentais na Orgâ- nica N18.02, na qual foi gerado o respetivo cabimento na Rubrica Económica 08.07.01, Plano de Atividades C4.P007.02 registo de Cabimento n.º 9314003680, com NUP n.º 613003206 e Compromisso 6414001510 para todos os efeitos legais e regulamentares da presente proposta;

II - No ano de 2015 e seguintes até perfazer a verba apurada até um total de 525 000 euros (quinhentos e vinte e cinco mil euros), a transferir no ano de 2015 o valor de 233 300 euros (duzentos e trinta e três mil e trezentos euros) e o restante valor nos anos de 2016, 2017, 2018 2019 e 2020, em prestações anuais, iguais e sucessivas, montante que terá enquadramento orçamental na orgânica N18.02, na Rubrica Económica 08.07.01, Plano de Atividades C4.P007.02 ou noutros códigos que eventual e supervenientemente os substituam no Orçamento para o ano de 2015.

2 - Ao abrigo do Regulamento de Atribuição de Apoios do Município de Lisboa (RAAML), Regulamento de Execução do Orçamento da Câmara Municipal de Lisboa, Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa (RGTPORML), legislação especialmente aplicável, ex vi, n.º 2 do artigo 12.º do RAAML, in casu, Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto, Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro e Regime Jurídico dos Contratos-programa de Desen- volvimento Desportivo, vertido no Decreto-Lei n.º 273/2009, de 1 de outubro, aprovar a minuta de Contrato-programa de Desenvolvimento Desportivo relativo ao apoio finan- ceiro e não financeiro a atribuir à Associação Centro Cultural e Desportivo Estrelas S. João de Brito, em anexo, que faz parte integrante da presente proposta;

3 - Submeter à Assembleia Municipal nos termos das dispo- sições conjugadas na alínea a) do n.º 1 do artigo 25.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 33.º, ambos os artigos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, para autorizar a despesa e a assunção de compromissos financeiros para o ano de 2015 e seguintes.

(6)

- Deliberação n.º 132/AML/2014:

Aprovada por unanimidade.

Proposta n.º 233/2014 - Apreciar a suspensão temporária da obrigação do pagamento da taxa mensal dos comer- ciantes da nave poente e das lojas da fachada da Praça D. Luís I do Mercado da Ribeira, por um período de tempo de 3 meses após decisão favorável da Assembleia Municipal, nos termos da proposta e ao abrigo da alínea b) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/

/2013, de 12 de setembro, e das alínea d) do artigo 14.º (retificado) e do n.º 2 do artigo 16.º, ambos da Lei n.º 73/

/2013, de 3 de setembro.

Subscrita pelos Vereadores Fernando Medina e José Sá Fernandes.

Proposta n.º 233/2014

Aprovar a suspensão temporária de taxa de ocupação devida pelos comerciantes do Mercado da Ribeira no exercício da atividade Pelouros: Finanças/Estrutura Verde e Energia.

Serviço: DMAU/DMF.

Considerando que:

1) Que o Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município prevê a aplicação de reduções, isenções ou suspensões temporárias das taxas devidas pelo exercício de atividades económicas, quando estas sofrerem alterações na sua atividade, provocadas por intervenções diretas do Município, nomeadamente enquanto decorrerem obras de infraestruturas na rede viária ou outras;

2) A Deliberação n.º 267/CM/2013, aprovada na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa em 14 de maio de 2013, que aprovou a redução em 50 % das taxas de ocupação dos comerciantes do Mercado da Ribeira, devido às obras de construção do parque de estacionamento na Praça D. Luís I e às obras de requalificação do Mercado no âmbito do contrato de concessão da exploração do piso 1 e de parte delimitada do rés do chão da ala oeste do Mercado da Ribeira à firma MC - Mercados da Capital, Ltd.ª;

3) Que as obras do parque de estacionamento só terminaram no início do corrente ano e as obras de requalificação do Mercado, iniciadas em dezembro de 2013, estão a provocar enormes constrangimentos no normal funcionamento do Mercado e, consequentemente, no exercício da atividade económica de todos os comerciantes mas, em particular, dos situados na nave poente e lojas da fachada da Praça D. Luís I, por serem nestas zonas que os trabalhos têm maior incidência;

4) Que estas obras, embora não impedindo na totalidade o exercício da atividade dos comerciantes, cujos titulares das licenças de ocupação são os constantes da lista em anexo, condicionam o seu normal exercício, nomeadamente devido às mudanças transitórias constantes da localização dos espaços, com grande impacto nos rendimentos provenientes da atividade.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere aprovar e submeter à Assembleia Municipal, ao abrigo do disposto no artigo 64.º, n.º 6, alínea a) da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação em vigor, para aprovação por este órgão deliberativo, nos termos consagrados no artigo 53.º, n.º 2, alínea e) da referida Lei e nos termos dos artigos 10.º, alínea c) e 12.º, n.º 2 da Lei n.º 2/2007, de 15 de janeiro e, bem assim, nos termos consagrados no n.º 3 dos artigos 11.º e 12.º do Regulamento Geral de Taxas, Preços e Outras Receitas do Município de Lisboa, a suspensão temporária da obrigação do pagamento da taxa mensal dos comerciantes da nave poente e das lojas da fachada da Praça D. Luís I do Mercado da Ribeira, constantes da lista em anexo, por um período de tempo de 3 meses, com inicio após a data da aprovação desta proposta pela Assembleia Municipal.

- Deliberação n.º 133/AML/2014:

Aprovada por unanimidade.

Proposta n.º 236/2014 - Apreciar as alterações às Regras do Fundo de Emergência Social de Lisboa - Agregados Familiares, nos termos da proposta, ao abrigo do disposto na alínea j) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/

/2013, de 12 de setembro.

Foi identificada a necessidade de proceder à correção de erros materiais no texto da Proposta e feita uma recomendação à Câmara para proceder à devida correção e à republicação em Boletim Municipal das Regras do FES - Agregados Fami- liares com as alterações aprovadas.

Subscrita pelo Vereador João Afonso.

Proposta n.º 236/2014

Aprovar submeter à Assembleia Municipal as alterações às Regras do Fundo de Emergência Social de Lisboa - Agregados Familiares

Pelouro: Direitos Sociais.

Serviço: Departamento de Desenvolvimento Social.

Em 2011, no contexto de crise socioeconómica que o país atravessava e a situação de pobreza existente na cidade de Lisboa, foi criado um conjunto de medidas com o objetivo de atender a situações de risco social, estruturando respostas adequadas às diversas faixas etárias da população - infância, juventude, idosos - assim às famílias;

Neste sentido e através da Deliberação n.º 27/AM/2012, da Assembleia Municipal de Lisboa, publicada no 1.º Suplemento ao Boletim Municipal n.º 951, de 10 de maio de 2012, foram aprovados os critérios de atribuição de apoio extraordinário a agregados familiares em situação de carência habitacional grave e a constituição de um Fundo de Emergência Social (FES) para o efeito, a transferir para cada Junta de Freguesia, uma vez que tal apoio extraordinário teria lugar no quadro dos Protocolos de Delegação de Competências nas Juntas de Freguesia, nos termos a aprovar ulteriormente por deli- beração da Assembleia, conforme previsto no artigo 11.º

(7)

da Deliberação n.º 9/AM/2012, da Assembleia Municipal de Lisboa, publicada no Boletim Municipal n.º 943, de 15 de março de 2012;

A Deliberação n.º 386/CM/2012, tomada na reunião de 14 de junho, aprovou o Anexo N6 - FES Agregados Familiares ao Protocolo Geral de Delegação de Competências nas Juntas de Freguesia, contendo a regulamentação aprovada pela Deli- beração n.º 27/AM/2012, da Assembleia Municipal;

Em 28 de novembro de 2012, foi aprovado um aditamento às regras do FES, com vista a clarificar as despesas consi- deradas elegíveis, alargando-as a requisitos básicos de habitat, nomeadamente passando a incluir a água, eletricidade, gás, bem como contemplando a aquisição de medicamentos e outras despesas de saúde (Deliberação n.º 114/AML/2012);

A Deliberação n.º 91/CM/2013 da Câmara Municipal, tomada na reunião de 13 de fevereiro, aprovou os montantes financeiros máximos a transferir em 2013 para as Juntas de Freguesia ao abrigo do Anexo N6 do Protocolo Geral de Delegação de Competências, relativo ao Fundo de Emergência Social - Agregados Familiares;

Considerando que:

1 - A emergência social, que se tem vindo a agravar na cidade de Lisboa, atinge diretamente muitos agregados familiares, a quem se não consegue dar resposta suficiente e atempa- damente e para os quais as respostas já disponíveis no quadro da Rede Social são insuficientes;

2 - A execução do Fundo de Emergência Social, na vertente de Agregados Familiares, durante os anos de 2012 e de 2013 revelou-se heterogénea e aquém das expectativas, tendo algumas freguesias manifestado dificuldades na execução do programa e outras consideraram o mesmo desajustado.

Nestes dois anos, o orçamento total do programa foi de 1 000 000 euros (um milhão de euros), tendo ficado a execução pelos 350 000 euros (trezentos e cinquenta mil euros);

3 - A promoção de políticas públicas municipais que promovam o acesso efetivo aos direitos sociais, a satisfação das necessi- dades dos quem vivem em situações difíceis, que invertam ciclos de pobreza e desigualdade e que permitam solucionar vulnerabilidades e situações de emergência social é uma prioridade do Município de Lisboa, consagrada no Programa do Governo e das Grandes Opções do Plano 2014-2017, que define especificamente a manutenção e o desenvolvimento do Fundo de Emergência Social, designadamente na vertente de apoio às famílias através das freguesias;

4 - Face às grandes dificuldades que as famílias enfrentam diariamente, revela-se da maior importância rever e atualizar as regras de execução do Fundo de Emergência Social na vertente de Agregados Familiares, de forma a permitir que mais agregados familiares, possam beneficiar do apoio extraordinário prestado ao abrigo do mesmo;

5 - Para o efeito, foram ouvidas as Juntas de Freguesia, sendo as alterações ora propostas resultantes de tal audição e da necessidade de flexibilidade e simplificação das regras, com o objetivo do alargamento do universo das famílias beneficiárias do apoio, numa ótica de justiça social, ao incluir também famílias residentes em habitação municipal e ao considerar a liquidez do rendimento das famílias situações mediante a dedução dos encargos efetivamente suportados mensalmente pelo agregado familiar, desde que documental- mente comprovados, assim: renda da habitação ou prestação resultante da respetiva compra; aquisição de medicamentos, meios complementares de diagnóstico ou outras despesas de saúde, prescritos através de receita médica ou acompanhados de declaração médica; serviços básicos (água, eletricidade ou gás); cumprimento de decisão judicial para prestação de alimentos a filhos menores dependentes do requerente.

Como despesas elegíveis, passa a incluir-se a aquisição de material escolar e de géneros alimentares básicos, desde que inexistam na freguesia outras respostas sociais que os consigam prestar;

6 - A reorganização administrativa de Lisboa, operada pela Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, não alterou os pressupostos que determinaram inicialmente que o FES - Agregados Fami- liares fosse executado pelas Juntas de Freguesia por via de delegação de competências da Câmara Municipal, designa- damente por aquelas disporem, de um modo geral e reconhe- cidamente, de uma capacidade de intervenção que excede o âmbito das competências que lhes estão cometidas por lei;

7 - A competência exercida no âmbito do FES - Agregados Familiares, outrora constante da alínea b) do n.º 6 do artigo 64.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, encontra-se hoje mencionada na alínea j) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;

8 - Por último, em face do exposto, importa que o programa seja monitorizado para que no final de 2014 se proceda à avaliação da eficácia das alterações agora propostas, bem como à avaliação da sua eficiência. Assim, tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Aprovar submeter à Assembleia Municipal as alterações às Regras de Atribuição do Fundo de Emergência Social na vertente de Agregados Familiares, aprovadas pela Deli- beração n.º 27/AML/2012, que se juntam como Anexo I, ao abrigo do disposto na alínea j) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

ANEXO

Anexo I - Alterações às Regras de Atribuição do Fundo de Emergência Social na vertente de Agregados Familiares.

(8)
(9)
(10)
(11)
(12)
(13)

- Deliberação n.º 134/AML/2014:

Aprovada por unanimidade.

Proposta n.º 222/2014 - Apreciar a alteração das condições de constituição do direito de superfície a favor da «Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses», nos termos da proposta, ao abrigo do artigo 25.º, n.º 1, alínea i) do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e do artigo 147.º do Código do Procedimento Administrativo.

Subscrita pelos Vereadores Manuel Salgado e Carlos Castro.

Proposta n.º 222/2014

Aprovar submeter à apreciação da Assembleia Municipal a alteração das condições de constituição do direito de superfície a favor da «Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses», aprovadas no âmbito das Deliberações n.o 385/CM/2006 e n.º 57/AML/2006, nos termos da proposta

Pelouros: Vereador Manuel Salgado e Vereador Carlos Castro.

Serviço: DMPRGU/DPSVP.

Considerando que:

a) Por escritura outorgada em 26 de julho de 1989, foi consti- tuído a favor da Associação Humanitária dos Bombeiros Volun- tários Lisbonenses (AHBVL) um direito de superfície sobre uma parcela de terreno municipal, com a área de 3570 m2, sita na Estrada de Benfica, Bairro das Furnas, pelo prazo de 70 anos, destinada à construção de um quartel-sede (cf. Anexo I, que se junta e se dá por integralmente reproduzido);

b) Por vicissitudes várias, imputáveis quer ao Superficiário, quer ao Município, aquele iniciou no terreno cedido em direito de superfície a construção do equipamento a que estava obrigado, embora nunca as tenha concluído;

c) Posteriormente, o Município iniciou uma operação de lotea- mento, de iniciativa municipal, que abrangeu a parcela de terreno cedida à AHBVL em direito de superfície, sendo, por isso mesmo, o que comprometeu o cumprimento do objeto daquele direito;

d) A AHBVL manifestou a sua anuência quanto à reversão do direito de superfície, na condição da Câmara Municipal de Lisboa constituir novo direito de superfície a seu favor sobre uma outra parcela de terreno municipal com área semelhante àquela que resulta do contrato a reverter, permi- tindo assim que viesse a ser construído o seu quartel;

e) Com esse objetivo foi aprovada pela Câmara Municipal e pela Assembleia Municipal, através, respetivamente, das Deli- berações n.º 385/CM/2006, de 30 de agosto e n.º 57/AM/2006, de 3 de outubro, a reversão do terreno municipal cedido em 26 de julho de 1989 e a cedência de novo direito de superfície, sobre uma parcela de tereno com a área de 4521 m2 sita no Bairro do Rego (cf. Anexo II, que se junta e se dá por integralmente reproduzido);

f) Decorridos mais de sete anos sobre tal Deliberação, continua sem estar celebrado o contrato de constituição do direito de superfície, designadamente porque a AHBVL

apresenta dúvidas quanto à ocupação possível do terreno no Bairro do Rego, consequência da passagem sob o mesmo do Túnel do Rego, e também porque considera demasiado elevado o valor mensal estabelecido para o novo direito de superfície (481,25 euros - quatrocentos e oitenta e um euros e vinte cinco cêntimos), comparativamente ao que continuam a pagar pelo ainda não revogado direito de superfície sobre o terreno no Bairro das Furnas (40,10 euros - quarenta euros e dez cêntimos) (cf. Anexo III, que se junta e se dá por integralmente reproduzido);

g) A AHBVL mantém a necessidade de construção de um novo quartel-sede para fazer face às exigências decorrentes da melhoria da sua ação na cidade de Lisboa, o que a torna credora de público reconhecimento e apoio;

j) Presentemente, existe interesse municipal na libertação urgente do terreno do Bairro das Furnas, pois a sua oneração com o direito de superfície compromete a Unidade de Execução prevista para o local;

k) A AHBVL tem uma atividade meritória na Cidade, não tendo quaisquer subsídios que lhe assegurem rendimentos fixos, suportando o essencial da sua receita no valor cobrado pelos serviços que presta;

o) A operação de reversão do direito de superfície constituído em julho de 1989, pelo qual a AHBVL paga atualmente 40,10 euros (quarenta euros e dez cêntimos) e de constituição do novo direito de superfície, tal como já deliberado em 3 de outubro de 2006, nunca será concretizável se daqui decorrer para o superficiário um acréscimo de encargos, assim se inviabi- lizando a Unidade de Execução das Furnas e comprometendo o interesse municipal;

p) Foi agora possível obter o acordo da AHBVL para celebrar o contrato de reversão do direito de superfície celebrado em julho de 1989, outorgando simultaneamente o contrato de constituição de direito de superfície sobre uma parcela de tereno com a área de 4521 m2 sita no Bairro do Rego, na condição de não se alterar o valor da renda mensal, de 40,10 euros (quarenta euros e dez cêntimos), sem prejuízo das necessárias atualizações anuais;

q) Tal manutenção do preço do direito de superfície também se justifica porque, não obstante o novo terreno ter uma área de 4531 m2, apenas são passíveis de ocupação sem constran- gimentos 3231 m2, ou seja, menos 339 m2 que o direito de superfície de que atualmente a AHBVL ainda é titular (cf. Anexo IV, que se junta e se dá por integralmente reproduzido);

r) Apesar de se ter reduzido a área edificável, a área rema- nescente passível de ocupação é suficiente e adequada para as necessidades da construção do novo quartel-sede;

s) Os restantes termos de constituição do novo direito de super- fície previstos nas citadas deliberações de 2006, no âmbito da Proposta n.º 385/2006, se mantêm atuais, pelo que importa, apenas, alterar as mesmas deliberações na parte respeitante ao valor da prestação mensal daquele direito;

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo das disposições conjugadas do artigo 33.º, n.º 1, alínea c) e do artigo 25.º, n.º 1, alínea i), todos da Lei n.º 75/2013,

(14)

de 12 de setembro e do artigo 147.º do Código do Procedimento Administrativo, submeter à Assembleia Municipal a alteração parcial da Proposta n.º 385/2006 nos seguintes termos:

1 - O Ponto 3. da parte deliberativa passa a ter a seguinte redação:

«3 - A constituição, a favor da mencionada entidade ‘Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Lisbonenses’, de novo direito de superfície, pelo prazo de 70 anos, sobre uma parcela de terreno municipal, sita no Bairro do Rego, com a área de 4521 m2, tracejada a azul na cópia da Planta n.º 06/057/02 do Departamento de Património Imobiliário, mediante o pagamento, a título de preço, de um valor mensal de 40,10 euros (quarenta euros e dez cêntimos), atualizado anualmente de acordo com a taxa de atualização dos arrendamentos habitacionais e ao qual se atribui apenas para efeitos de escritura a importância de 302 790 euros (trezentos e dois mil setecentos e noventa euros.)»

2 - A 2.ª Condição de Acordo passa a ter a seguinte redação:

«2 - O direito de superfície será constituído pelo prazo de setenta anos, mediante o pagamento, a título de preço, de uma prestação mensal de 40,10 euros (quarenta euros e dez cêntimos), atualizada anualmente de acordo com a taxa de atualização dos arrendamentos habitacionais;»

Em tudo o mais mantém-se o previsto nas Deliberações n.os 385/

/CM/2006, de 30 de agosto e 57/AM/2006, aprovadas, respe- tivamente, a 30 de agosto de 2006 pela Câmara Municipal e a 3 de outubro de 2006 pela Assembleia Municipal.

ANEXOS

I - Escritura outorgada em 26 de julho de 1989;

II - Proposta n.º 385/2006;

III - Ficha de Ocupação;

IV - Inf. n.º 32/DMPU/DPU/2006, de 2006/02/03 e INF/22/

/DMPRGU/DPRU/14, de 2014/02/07.

(Processo n.º 66/DPI/06, I, II e III volumes.)

- Deliberação n.º 135/AML/2014:

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS/

/CDS/PP/PCP/BE/CDS-PP/PEV/MPT/PAN/PNPN/6 IND - Abstenções - PSD.

Proposta n.º 269/2014 - Apreciar o pedido de autorização para a repartição de encargos e respetiva assunção dos compro- missos futuros do contrato de gestão de eficiência energética, nos termos da proposta e ao abrigo disposto na alínea c), n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro.

Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes.

Proposta n.º 269/2014

Lançamento de novo procedimento para a «Celebração de contrato de gestão de eficiência energética ao abrigo do disposto do Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, para Implementação de Medidas de Eficiência Energética no Sistema Semafórico do Município de Lisboa»

Pelouro: Estrutura Verde e Energia - Vereador Dr. José Sá Fernandes.

Serviços: Direção Municipal de Mobilidade e Transportes e Direção Municipal de Ambiente Urbano.

Considerando que:

1 - O Programa de Eficiência Energética na Administração Pública - ECO.AP, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011, de 12 de janeiro, constitui um instru- mento de execução do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) que visa alterar comportamentos e promover uma gestão racional dos serviços energéticos, com o objetivo de alcançar um nível de eficiência energética no setor público de cerca de 30 % até 2020, sem aumento da despesa pública e estimulando a economia no setor das empresas de serviços energéticos, através da contratação pública da gestão de serviços energéticos;

2 - Através do Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, que institui um regime de contratação público próprio para a formação dos contratos de desempenho energético que revistam a natureza de contrato de gestão de eficiência energética, cria-se, um procedimento concursal próprio, aplicável à formação e execução de contratos de gestão de eficiência energética, a celebrar entre o sector público, na qualidade de entidades adjudicantes, e empresas de serviços energéticos (ESE) na aceção do Decreto-Lei n.º 319/2009, através do qual se prevê a existência de uma «poupança energética» que, na verdade, corresponde à poupança económica, poupança esta irá reverter, em parte para a Entidade Adjudicante e em parte para o cocontratante, a título de remuneração;

3 - A Câmara Municipal de Lisboa continua a pretender avançar com um projeto-piloto na área da iluminação pública, envol- vendo o sistema de semaforização;

4 - Na verdade, a iluminação pública abrange um importante perfil de consumo, especialmente numa grande cidade como Lisboa, que é o sistema de gestão de tráfego, nomeadamente através dos sistemas de semáforos, os quais, fruto das condições de operação, se revestem de um grande potencial de melhoria de eficiência energética;

5 - Com o presente procedimento o Município de Lisboa prevê obter uma poupança de pelo menos 90 %, face ao consumo anual atual, nos equipamentos objeto do presente procedimento;

6 - Assim, e tendo por base o Estudo Técnico e Económico reali- zado, prevê-se passar de um valor de despesa de eletricidade - associado às lâmpadas a substituir -, de cerca de 896 000 euros para 75 500 euros/ano.

Tenho a honra de propor que a Câmara delibere:

- Ao abrigo das alíneas f) e dd) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e de acordo com o previsto no artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, conjugado com a Portaria n.º 60/2013, de 5 de fevereiro, A) Autorizar, o lançamento de um procedimento para a Celebração de Contrato de Gestão de Eficiência Energética ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 de fevereiro, para Implementação de Medidas de Eficiência Energética no Sistema Semafórico do Município de Lisboa;

B) Autorizar o Programa de Concurso e Caderno de Encargos, em anexo;

(15)

C) Autorizar a designação do Júri do Concurso, tendo o mesmo a seguinte constituição:

Presidente: Eng.º Carlos Sousa Ferreira (DMMT/DGMT/DGT).

1.º Vogal efetivo: Eng.º Ana Mafalda Vilarinho Pinto (DMMT/

/DGMT/DGT).

2.º Vogal efetivo: Dr.a Paula Cristina Neves de Almeida Leitão (DMF/CCM).

3.º Vogal efetivo: Eng.º João Luís da Silva Oliveira (DMAU/

/DAEP/DIP).

4.º Vogal efetivo: Eng.º Francisco Gonçalves (Lisboa E-Nova).

1.º Vogal suplente: Eng.º Aldina Maria Robalo Vieira (DMMT/

/DGMT/DGT).

2.º Vogal suplente: Dr. Pedro Betâmeo de Almeida (DMF/CCM).

3.º Vogal suplente: Dr. Nuno Cegonho (Lisboa E-Nova).

4.º Vogal suplente: Dr.a Ana Isabel Nunes de Sá Pereira (DMF/CCM).

O Primeiro Vogal efetivo substituirá o Presidente nas suas faltas ou impedimentos.

D) Autorizar que seja delegado no Júri do Concurso a compe- tência para a condução de todo o procedimento, nomeada- mente para a prestação de esclarecimentos necessários à boa compreensão e interpretação das peças do procedimento, proceder à retificação de erros e omissões do caderno de encargos identificados pelos interessados e suspender o prazo fixado para a apresentação de propostas, prorrogar o prazo fixado para apresentação das propostas, notificar os interessados da resposta e eventuais pedidos de inspeção ou visita a locais ou equipamentos, a classificação e desclassificação de documentos da propostas, a avaliação das propostas iniciais e das propostas finais, a elaboração dos respetivos relatórios de análise, a realização da audiência prévia dos interessados e a condução das negociações;

E) Autorizar o envio do procedimento à Divisão de Proce- dimentos (DP), da Central de Compras Municipal (CCM), da Direção Municipal de Finanças (DMF), a fim de se dar cumprimento aos efeitos previstos no número 2 do artigo 21.º do Regulamento de Orçamento;

Submeter a deliberação da Assembleia Municipal:

F) A autorização para a repartição de encargos e respetiva assunção dos compromissos futuros, ao abrigo disposto na alínea c), n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, relativamente ao presente procedimento, no montante de 1 875 000 euros (um milhão oitocentos e setenta e cinco mil euros), no termos do disposto no n.º 1 da Cláusula 6.ª do Caderno de Encargos, em função das propostas a apresentar pelos concorrentes e dos respe- tivos prazos possíveis, conforme segue:

a) Em caso de repartição de Encargos e assunção dos compro- missos futuros em 3 anos:

2015 - 625 000 euros;

2016 - 625 000 euros;

2017 - 625 000 euros.

b) Em caso de repartição de Encargos e assunção dos compro- missos futuros em 4 anos:

2015 - 468 750 euros;

2016 - 468 750 euros;

2017 - 468 750 euros;

2018 - 468 750 euros.

c) Em caso de repartição de Encargos e assunção dos compro- missos futuros em 5 anos:

2015 - 375 000 euros;

2016 - 375 000 euros;

2017 - 375 000 euros;

2018 - 375 000 euros;

2019 - 375 000 euros.

d) Em caso de repartição de Encargos e assunção dos compro- missos futuros em 6 anos:

2015 - 312 500 euros;

2016 - 312 500 euros;

2017 - 312 500 euros;

2018 - 312 500 euros;

2019 - 312 500 euros;

2020 - 312 500 euros.

- Deliberação n.º 136/AML/2014:

Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Contra - PSD/

/PCP/BE/CDS-PP/PEV/MPT - Favor - PS/PAN/PNPN/6 IND.

Proposta n.º 246/2014 - Apreciar o pedido de autorização prévia da assunção de compromissos plurianuais para os anos económicos de 2014, 2015, 2016 e 2017, relativamente ao procedimento do Concurso n.º 014AQ/1A/7C/2014 - Aquisição de serviços de manutenção e trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 1A/7C - Prazeres ao abrigo do Acordo Quadro, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do RJAL, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

Subscrita pelo Vereador José Sá Fernandes.

Proposta n.º 246/2014

Autorização para o Lançamento do Concurso n.º 014AQ/1A/7C/2014 - Aquisição de serviços de manutenção de espaços verdes para a Zona 1A/

/7C (Prazeres), ao abrigo do Acordo Quadro Pelouros: Estrutura Verde e Energia.

Serviço: DMAU/DAEP.

Considerando que:

a) O Município de Lisboa confronta-se com várias tipologias de manutenção de espaços verdes, desde o Parque Florestal, Parque Urbano, Jardim, Espaços de Enquadramento e Proteção, Equipamentos, Viveiros e Cemitérios.

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É nos espaços de Enquadramento e Proteção que se têm veri- ficado inúmeras situações de maior complexidade e imprevi- sibilidade, sobretudo em áreas onde a existência de prados de sequeiro em evolução para matos ou a apropriação de espaços para hortas urbanas, têm alterado e dificultado a previsão dos trabalhos a realizar.

A previsão para manutenção por 3 anos pressupõe a identifi- cação clara dos trabalhos a realizar ao longo deste período.

Em muitas das áreas que configuram tipologias silvestres, necessariamente de sequeiro, o grau de evolução pressupõe um controlo apertado sobre uma tipologia estável.

Nestas áreas de enquadramento mas em transformação, o controlo dos fatores inerentes aos próprios espaços, tais como a área e traçado ou tipo de material vegetal e inerte ou ainda a diversidade e especificidade dos trabalhos de manutenção tornam-se voláteis face à imprevisibilidade do controlo de fatores externos tais como a carga de utilização ou o grau de vandalismo.

Tratando-se de espaços com o nível mais baixo de manutenção, ao qual corresponde igualmente o custo unitário mais baixo da toda a gama de níveis previstos, o grau de alterações verificado nos espaços tem conferido um aumento da capaci- dade de carga sobre a atual subdimensionada rede de percursos, bem como induzindo um desgaste dos pavimentos, a introdução de resíduos no espaço acima do normal e, na generalidade dos locais, fazendo prever nas atuais condições o agravamento da quantidade e do nível de trabalhos perante a precariedade das estruturas hoje disponíveis.

É essencial assumir uma dimensão dos trabalhos de reparação de forma a estabilizar a estrutura do parque, nomeadamente ao nível da uniformização de percursos, permitindo perdurar os pavimentos no tempo e responder às exigências de espaços com cada vez maior desgaste dada a circulação de peões.

Na mesma ótica, os percursos necessitam de ser estabilizados e uniformizados nos seus troços críticos no que respeita à sua largura, perfil longitudinal e estabilidade do pavimento, de forma a proporcionar a entrada de veículos de manu- tenção onde hoje não é possível, e que onerariam fortemente os trabalhos caso a mesma continuasse a ser efetuada por meios manuais.

Nos variados casos identificados, a existência de espaços verdes requalificados ou recém-criados tem pressionado a circulação de peões e bicicletas entre estas áreas, gerando uma maior dificuldade de gestão.

Se verificam casos em que a abertura ao público de percursos ciclopedonais em zonas verdes de enquadramento se traduziram na ocupação desses espaços e na formalização dos mesmos, quer no aparecimento de trilhos de corrida, percursos de circulação e atravessamento, escadas improvisadas e mesmo na criação de pequenas áreas de recreio informal, para piqueniques ou encontros.

Esta constatação configura igualmente um desejável uso para estes espaços, onde a formalização das estruturas acontece racionalmente no seu âmbito local, respondendo naturalmente à frequente necessidade de representarem espaços verdes com dimensão e com estrutura na proximidade de áreas densamente povoadas.

A reparação e melhoria de estruturas desta natureza é a melhor forma de garantir a estabilização destes espaços e, dessa forma, de os ajustar a uma manutenção mais calendarizada e previsível.

A ocupação dispersa por hortas urbanas, apesar do enqua- dramento legal que existe para as diferentes abordagens à presença das mesmas, tem gerado em variados casos a mobilização de recursos municipais por períodos de tempo consideráveis e nem sempre acompanhados com a simultanei- dade da previsão de material de reparação, pelo que as situações de degradação dos espaços tendem a perpetuar-se e o inves- timento em meios humanos em materiais a ser infrutífero.

As crescentes áreas hortícolas na Cidade que se estruturam de forma espontânea têm gerado em alguns casos reclamações de munícipes nas envolventes diretas, ao mesmo tempo que a precariedade de algumas estruturas configuram problemas de saúde pública, nomeadamente ao nível do acesso à água de rega.

É urgente antecipar e prever os acessos a estas estruturas, em simultâneo com a previsão dos trabalhos de reparação das estruturas construídas, nomeadamente no que respeita às vedações e sua uniformização, portões e abrigos ou estadias, garantindo também uma eficaz vigilância dos espaços verdes e uma perpetuação dos trabalhos realizados.

A rede de águas é manifestamente uma ação premente nos casos em que a estrutura de sequeiro não esteja a resistir à capacidade de carga imposta ou expectável no curto-prazo sobre as zonas verdes, quando a rega manual em vigor acarrete acréscimo de custos para o Município ou seja insuficiente para uma boa manutenção ou quando a água para a rega de hortas urbanas esteja a ser utilizada de forma desregulada e ou com recurso a fontes pouco fidedignas;

b) Através de reunião de Câmara de 6 de abril de 2011 pela Proposta n.º 180/2011 foi aprovado o lançamento do Concurso Público n.º 31/DMSC/DA/2011 - Acordo Quadro para Aquisição de Serviços de Manutenção e Trabalhos de Reabilitação de Espaços Verdes;

c) Pelas Proposta n.º 199/2012 e Proposta n.º 476/2012 aprovadas em Reunião de Câmara de 11 de abril de 2012 e 18 de julho de 2012, respetivamente, foi aprovada a cele- bração do Acordo Quadro com 10 empresas que apresentaram as propostas classificadas nos 10 primeiros lugares;

d) O contrato do Acordo Quadro foi assinado com as 10 empresas em 26 de outubro de 2012 para um período de 4 anos a contar da sua assinatura;

e) A necessidade de proceder à manutenção e aos trabalhos de reabilitação de espaços verdes para a Zona 1A/7C, ao abrigo do Acordo Quadro para um período de 36 meses, pelo valor base estimado para a totalidade do concurso é de 1 326 384,70 euros (um milhão trezentos e vinte e seis mil trezentos e oitenta e quatro euros e setenta cêntimos), a que acresce o IVA à taxa legal em vigor na Rubrica Orça- mental 14.01 - 02.02.25.02, no âmbito da ação Manutenção dos Espaços Verdes, Código A4.P003.01 (40268) do Plano de Atividades em vigor;

f) O estipulado nos artigos 257.º, 259.º e alínea e) do n.º 1 do artigo 6.º, conjugado com o artigo 16.º, n.º 1, alínea a) e n.º 2, alínea e) do Código dos Contratos Públicos (doravante CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro;

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