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55º CONSELHO DIRETOR 68ª SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL DA OMS PARA AS AMÉRICAS

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55º CONSELHO DIRETOR

68ª SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL DA OMS PARA AS AMÉRICAS Washington, D.C., EUA, 26-30 de setembro de 2016

CD55/DIV/11 Original: inglês

DISCURSO DE ENCERRAMENTO DA DRA. CARISSA F. ETIENNE, DIRETORA DA REPARTIÇÃO SANITÁRIA PAN-AMERICANA

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CD55/DIV/11

DISCURSO DE ENCERRAMENTO DA DRA. CARISSA F. ETIENNE, DIRETORA DA REPARTIÇÃO SANITÁRIA PAN-AMERICANA

30 de setembro de 2016 Washington, D.C.

55o Conselho Diretor da OPAS

68a Sessão do Comitê Regional da OMS para as Américas

Exma. Sra. Presidente do 55º Conselho Diretor, Dra. Edna Yolani Batres,

Exmos. Srs. Ministros e Secretários de Saúde dos Estados Membros da OPAS-OMS, Diretor-Geral Adjunto da Organização Mundial da Saúde, Dr. Asamoa-Baah,

Ilustres delegados,

Ilustres membros do corpo diplomático,

Representantes das Organizações Não Governamentais que mantêm relações formais com a Organização Pan-Americana da Saúde,

Representantes das Nações Unidas e outros organismos especializados, Colegas da OMS e da OPAS,

Convidados de honra,

Estimados senhores e senhoras:

Chegamos ao último tema da agenda do 55º Conselho Diretor da OPAS e 68ª Sessão do Comitê Regional da OMS para as Américas. Tenho certeza que todos concordam que esta semana foi longa, porém entusiasmante e muito exitosa, durante a qual examinamos atentamente e debatemos mais de 40 temas da agenda; apoiamos 12 resoluções; participamos de 7 eventos paralelos muito interessantes; e comemoramos alguns de nossos avanços mais importantes com muito bolo. Vocês realmente trabalharam muito esta semana! No início da reunião, prestei contas de minha gestão e da gestão da Repartição durante o relatório anual da Diretora, no qual detalhei nossos avanços e desafios durante o último ano.

Reiterando, acredito firmemente que o desfecho bem-sucedido desta reunião de 2016 do Conselho é consequência da solidariedade pan-americana, que foi demonstrada em seu melhor aspecto ao concordarmos coletivamente em colaborar para resolver os desafios significativos em saúde que todos enfrentamos.

Através de diversas estratégias e planos de ação, nos comprometemos a fortalecer sistemas de saúde resilientes, alicerçados em financiamento sustentável; a aumentar o acesso equitativo aos medicamentos de alto custo e a outras tecnologias em saúde muito necessárias; a responder de maneira eficaz à epidemia do vírus Zika e suas sequelas; a reduzir o ônus e o impacto das doenças crônicas não-transmissíveis e

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seus fatores de risco associados; a fortalecer as capacidades essenciais do RSI e os preparativos para doenças infecciosas novas e reemergentes; e a aprimorar a vigilância, a abordagem terapêutica, o diagnóstico laboratorial e o controle de vetores para as doenças virais transmitidas por artrópodes. Voltamos a enfatizar nossa determinação coletiva em seguir rumo à eliminação de várias doenças infecciosas negligenciadas e da transmissão materno-infantil da malária, do HIV e da sífilis.

Senhoras e senhores, além dos esforços cruciais que empreenderam durante os últimos dias, acredito que esta semana deva ser registrada nos anais da saúde pública como histórica, pois nossa Região foi declarada livre da transmissão autóctone do sarampo neste dia 27 de setembro de 2016, 22 anos depois de os Estados Membros da OPAS se comprometerem a atingir esta meta. Nesta conquista monumental, devemos reconhecer a firme vontade política e as contribuições financeiras dos governos, parceiros e doadores, além do empenho dedicado e inabalável das equipes de saúde nacionais de todos nossos países e territórios em trazer os benefícios da vacinação a todos os povos nas Américas.

Desejo ressaltar que, embora tenhamos logrado grande êxito na eliminação do sarampo, da rubéola e da síndrome da rubéola congênita, não podemos nos dar ao luxo de dormir sobre os louros colhidos e nos acomodarmos quando esses vírus continuam a circular em outras regiões do mundo. Precisamos manter nossa vigilância nesta frente.

Olhando adiante, devemos preparar nossos governos e povos para responderem de maneira eficaz tanto ao envelhecimento rápido de nossas populações como à enorme expansão populacional que está prevista para as próximas décadas. Devemos trabalhar em conjunto uns com os outros e através de todas as esferas de governo e setores da sociedade para assentarmos uma base sólida para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Durante esta semana, os Estados Membros da OMS e da OPAS nas Américas tiveram o prazer de serem apresentados a três dos futuros candidatos ao posto de Diretor-Geral da OMS. Enquanto Secretaria, esperamos que, conforme o novo Diretor- Geral da OMS se esforce em fortalecer a capacidade e resposta global em saúde, ele ou ela utilize como alicerces os sucessos, avanços e boas práticas advindos de nossa Região—reconhecendo a heterogeneidade e as diferenças entre as regiões das OMS, enquanto prestamos nossa cooperação técnica incondicional como UMA SÓ OMS. Da nossa parte, continuaremos desempenhando ativamente nossas funções essenciais de prestar apoio técnico e edificar capacidade institucional; articular opções de política;

monitorar a situação e tendências em saúde; e demonstrar liderança visionária em saúde a nossos Estados Membros.

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Para terminar, gostaria de externar minha mais sincera gratidão a vocês, nossos Estados Membros, pela contínua orientação prudente e pelos conselhos sensatos que foram apresentados durante esta reunião, com espírito de cooperação mútua e respeito. Agradeço de coração e transmito meu apreço a cada um de nossos colaboradores pelo serviço incansável e dedicado prestado diariamente à Organização e por seu exaustivo trabalho preparatório para esta reunião, sem os quais seu sucesso não teria sido garantido.

Desejo a todos que aqui estão uma viagem de retorno muito segura a seus respectivos lares e países. Que continuemos nos esforçando para melhorar a saúde e o bem-estar de todos os povos na Região das Américas, sem distinção de classe social, etnia, religião ou gênero.

Muito obrigada a todos.

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