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BIOLOGIA FLORAL E PRODUÇÃO DE FRUTOS DO PESSEGUEIRO GRANADA SOBRE DOIS DISTINTOS PORTA- ENXERTOS

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BIOLOGIA FLORAL E PRODUÇÃO DE FRUTOS DO PESSEGUEIRO ‘GRANADA’ SOBRE DOIS DISTINTOS PORTA-

ENXERTOS

Ronaldo Luis Alberton [Bolsista PIBIC/AF/FA]1, Gilmar Antônio Nava [Orientador]2, Jonatan Santin [Bolsista PIBIC/UTFPR]1, Daniele Fernanda Zulian [Colaboradora]3, Leila

Rodrigues de Godóis [Colaboradora]3, Anderson Corezzolla [Colaborador]3, Vanderson Viera Batista [Voluntário]1

1Acadêmico do Curso de Agronomia

2 Eng. Agr. Dr., Professor - Coordenação de Agronomia

3 Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal Câmpus Dois Vizinhos

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

Estrada para Boa Esperança, km 04, CP 157, 85.660-000, Dois Vizinhos, PR ronaldoluisalberton@hotmail.com, gilmarnava@utfpr.edu.br, jonatan_santin@hotmail.com, danizulian2009@hotmail.com, leila_itapejara@hotmail.com, andersoncorezzolla@hotmail.com,

vandersonvbatista@hotmail.com

Resumo - O pessegueiro ‘Granada’ vem apresentando instabilidade reprodutiva no Sul do Brasil. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência de distintos regimes de frio hibernal e de temperaturas na pré-floração e floração sobre alguns aspectos da biologia floral e da reprodução do pessegueiro ‘Granada’ no Sudoeste do Paraná. O experimento bifatorial foi realizado no setor de Fruticultura da UTFPR, Câmpus Dois Vizinhos, com mudas de pessegueiro cv. Granada sobre os porta-enxertos A-9 (três anos) e Capdeboscq (dois anos). Os níveis do fator 1 foram: 150, 300 e 450 horas de frio (HF) abaixo de 7,2 °C. Os níveis do fator 2 foram: céu aberto (condições naturais, sendo a temperatura média diurna inferior a 25°C) e estufa (temperatura média diurna entre 25 e 35 °C) no início compreendido entre o início de inchamento das gemas florais e a plena floração. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo uma muda envasada por unidade experimental. Avaliou-se a produção e a germinação “in vitro” do pólen, a frutificação efetiva e os componentes de rendimento número de frutos por ramo e por planta. A produção e viabilidade do pólen do pessegueiro

‘Granada’ são baixas, independentemente do porta-enxerto e da condição ambiental de cultivo. O regime diferencial de frio hibernal não afeta o padrão reprodutivo do pessegueiro ‘Granada’ sobre os porta-enxertos A-9 e Capdeboscq. As altas temperaturas durante a pré-floração e floração são prejudiciais à reprodução e produção de frutos do pessegueiro ‘Granada’ sobre os porta-enxertos A-9 e Capdeboscq.

Palavras-chave: Prunus persica (L.) Batsch, Horas de frio, Temperatura, Pólen, Frutificação efetiva.

Abstract - The ‘Granada’ peach has shown reproductive instability in southern Brazil. This study aimed to evaluate the influence of different chilling and temperatures schemes in the pre-flowering and flowering on some aspects of floral biology and reproduction of ‘Granada’ peach trees in Paraná State, Brazil. The factorial experiment was carried in the Fruit Department of Federal Technological University of Paraná, Câmpus Dois Vizinhos, Paraná State, Brazil, with Granada peach on the A-9 (three years) and Capdeboscq (two years) rootstocks. The first factor levels were 150, 300 and 450 hours of cold (HF) below 7.2 °C. The levels of factor two were open air (under natural conditions being the average daytime temperatures below 25 °C) and greenhouse (average daytime temperatures between 25 and 35 °C) between the beginning of the swelling buds and fully flowering. The completely randomized design with four replications, with a seedling potted per experimental unit was used. We evaluated the production and in vitro pollen viability, fruit set and the yield components, number of fruits per branch and per plant. The production and pollen viability of peach ‘Granada’

are low, regardless of the rootstock and the environmental condition of cultivation. The differential chilling does

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not affect the reproductive pattern of peach ‘Granada’ on A-9 and Capdeboscq rootstocks. High temperatures during the pre-flowering and flowering are harmful to reproduction and fruit production of peach ‘Granada’

these rootstocks.

Keywords: Prunus persica (L.) Batsch, Chilling hours, Temperature, Pollen, Fruit set.

INTRODUÇÃO

No Brasil, a área cultivada com pessegueiros, em 2010, foi de 20.295 ha, com produção de 220.239 t. O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de pêssegos, com 73 % da área cultivada e 60 % da produção. O Paraná alcançou uma produção de 14.687 t em 2010, numa área de 1.436 ha [1].

Os frutos do ‘Granada’ apresentam maturação do início ao final de novembro, permitindo comercialização em um período em que há uma baixa oferta de frutos de qualidade, quando os preços são mais compensadores [2]. Devido às características climáticas, o Sudoeste do Paraná pode apresentar um importante diferencial competitivo, a possibilidade de antecipação da colheita dos frutos em duas a quatro semanas, em relação às tradicionais regiões produtoras no Sul do Brasil.

No entanto, algumas cultivares de pessegueiro vem apresentando irregularidade de produção nos últimos anos nos principais pólos de produção dessa fruta no Sul do País.

Dentre elas, destaca-se o ‘Granada’ [2,3,4,5].

A temperatura é um dos elementos mais importantes na determinação da frutificação efetiva das frutíferas perenes [6]. A temperatura hibernal exerce papel fundamental na entrada e na saída das gemas das frutíferas temperadas da dormência [7]. No período de pré-floração e floração as altas temperaturas podem reduzir a taxa de germinação dos grãos de pólen, suprimir o desenvolvimento do saco embrionário, reduzir o período efetivo de polinização [8,9,2,10], reduzir o sincronismo entre desenvolvimento floral externo e o desenvolvimento do pistilo e reduzir a frutificação efetiva de damasqueiros [9] e de pessegueiros e nectarineiras [11,2,10,12].

Segundo [2,10] a falta ou a irregularidade do frio hibernal afetam a fenologia e o desenvolvimento das gemas florais e, quando associadas às altas temperaturas na pré-floração e floração, afetam o desenvolvimento morfológico e funcional dos gametas sexuais, sendo estes fatores apontados como as principais causas da baixa frutificação do pessegueiro

‘Granada’ na Depressão Central do RS.

Outro fator que merece um estudo mais aprofundado nessa cultivar é o porta-enxerto, uma vez que [2] também observou uma grande desuniformidade produtiva entre as plantas, provavelmente associada à existência de diferentes porta-enxertos no pomar. O Capdeboscq é o porta-enxerto tradicionalmente usado nas principais regiões produtoras de pêssegos no Sul do Brasil, transmitindo alto vigor [13]. O porta-enxerto A9, por sua vez, confere às plantas menor porte e, geralmente, estabilidade de produção, sendo desenvolvido inicialmente para a ameixeira, mas com grande potencial de uso para o pessegueiro (Clone Viveiros, 2012).

O experimento teve por objetivo verificar a influência do número de horas de frio hibernal e da temperatura do ar durante o período de pré-floração e floração sobre a fenologia, desenvolvimento de flores e estruturas florais, frutificação efetiva e produção em plantas de pessegueiro ‘Granada’ cultivadas em vasos sobre dois porta-enxertos.

METODOLOGIA

O experimento foi conduzido no período de junho de 2011 a maio de 2012 no setor de Fruticultura da fazenda experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná,

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Câmpus Dois Vizinhos, PR (latitude de 25°42’S, Longitude de 53°06’W e altitude média de 520 m). O clima da região é do tipo Cfa, segundo a classificação climática de Köopen, sendo subtropical com temperatura média no mês mais frio inferior a 18°C (mesotérmico) e temperatura média no mês mais quente acima de 22°C, com verões quentes, geadas pouco frequentes e tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, contudo sem estação seca definida [15]. O solo da região é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico típico [16].

O experimento foi um bifatorial 3x2 (horas de frio hibernal x ambientes na pré-floração e floração). As horas de frio hibernal artificial (abaixo de 7,2ºC), promovidas por uma câmara frigorífica, foram: 150, 300 e 450 horas. Os ambientes testados na floração foram: estufa e céu aberto (ambiente natural), sendo que o regime de temperatura diurna na estufa plástica variou entre 25°C e 35°C e, sob céu aberto, foi inferior sempre inferior a 25°C. O período de regime diferencial de temperatura na floração foi do início de inchamento das gemas florais até a plena floração (+ de 70 % de flores abertas). Passado esse período, as plantas continuaram o seu desenvolvimento sob as condições ambientais naturais da região.

O experimento foi arranjado no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de uma planta envasada por unidade experimental, sendo estas com dois e três anos. Utilizaram-se vasos plásticos perfurados no fundo com capacidade para 60 L. A adubação, química, e a irrigação das plantas, via gotejamento, foram feitas segundo as exigências da cultura.

Após a exposição das mudas a estes diferentes somatórios de frio, 24 plantas (sendo 12 com 3 anos – Granada/A-9 e 12 com 2 anos – Granada/Capdeboscq) foram colocadas na temperatura ambiente e outras 24 plantas nas mesmas condições foram mantidas na estufa para receber temperaturas mais altas.

Na plena floração das plantas, de ambos os experimentos, foram coletadas, em média, 20 flores recém abertas e balões rosados por unidade experimental, os quais foram levadas ao Laboratório de Horticultura para a separação e secagem à sombra do pólen e, posteriormente, para a determinação do número de grãos de pólen por antera e percentagem da sua germinação “in vitro”. Para a determinação do número de grãos de pólen por antera foram retiradas (50) anteras por unidade experimental, deixadas secar até sua completa deiscência dentro de um pequeno recipiente de vidro que, posteriormente, recebeu 1mL de ácido lático, local em que os grãos de pólen permaneceram em suspensão até a sua contagem em Câmara de Neubauer (cerca de 6 meses após a coleta do pólen), segundo metodologia descrita por [2,17]. A viabilidade in vitro do pólen foi obtida através da germinação do pólen em meio de cultura (1 g de agar e 10 g de sacarose em 100 mL de água destilada) em BOD na temperatura de 21ºC por quatro horas, segundo [2,17]. A frutificação efetiva foi determinada pela contagem do número de frutos por ramo, em relação ao número de flores aberta por ramo.

Contou-se também o número total de frutos por planta para estimativa posterior de sua produção.

Os dados foram submetidos à análise de variância e, as médias de tratamentos, foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Com exceção das variáveis número de grãos de pólen por antera e frutificação efetiva, as médias de tratamentos das demais variáveis avaliadas foram previamente transformadas para Raiz (Yij +1/2).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A tabela 1 mostra que para a variável grãos de pólen por antera houve interação entre os fatores, sendo que o seu número foi maior no ambiente de céu aberto em relação à estufa quando se testou 150 HF. Para os demais somatórios de frio, céu aberto e estufa se igualaram.

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Na condição de cultivo de céu aberto, o somatório de 450 HF influenciou negativamente essa variável, havendo menor formação de grãos de pólen em relação aos menores somatórios de frio hibernal.

Para a variável germinação do pólen (Tabela 1), não se observou interação entre os fatores horas de frio (HF) x ambiente floração, nem efeito de cada um dos fatores isoladamente. No entanto, verificou-se baixíssima viabilidade do pólen do Granada em todas as combinações ambientais testadas.

Para as variáveis frutificação efetiva, frutos por ramo e frutos por planta também não houve interações entre os fatores, mas quando o fator ambiente de floração foi analisado separadamente, o ambiente de céu aberto se mostrou superior na eficiência reprodutiva (com mais de 17% de frutificação efetiva, contra apenas 2,61% no ambiente de estufa) e de produção das plantas (27 frutos por planta, contra apenas pouco mais de três frutos no ambiente de estufa). O regime diferencial de frio hibernal não afetou o padrão reprodutivo da cultivar.

Os dados da tabela 2 mostram que o pessegueiro ‘Granada’ sobre o porta-enxerto Capdeboscq apresentou interação entre os fatores analisados, diferentemente dos dados mostrados na tabela 1 para o Granada/A-9, sendo que nos somatórios de frio hibernal de 150 HF e 450 HF, as plantas apresentaram taxas de germinação “in vitro” do pólen superiores quando mantidas em ambiente de céu aberto no período de pré-floração e floração. Para 300 HF, esse diferencial não foi observado. No entanto, à semelhança do Granada/A-9, a germinação do pólen do Granada/Capdeboscq foi extremamente baixa em todas as combinações de ambiente testadas, evidenciando que o fator genético está associado, ao menos em parte, com o inadequado padrão reprodutivo dessa cultivar de pessegueiro, juntamente com o efeito marcante do ambiente, fatores esses que também foram associados com o mau desempenho dessa cultivar no RS [2,10].

Para as variáveis, frutificação efetiva, frutos por ramo e frutos por planta não houveram interações entre os fatores horas de frio x ambiente de floração. No entanto, da mesma forma como ocorreu com o Granada/A-9 (Tabela1), foram observadas diferenças entre as médias de tratamentos quando se avaliou o fator ambiente na pré-floração e floração isoladamente (Tabela 2). A frutificação efetiva e os componentes de rendimento (frutos por ramo e frutos por planta) foram superiores quando as plantas foram mantidas a céu aberto. O regime diferencial de frio hibernal também não afetou o padrão reprodutivo da cultivar sobre o porta- enxerto Capdeboscq.

Cabe ressaltar, entretanto, sem comprovação estatística, que a frutificação efetiva e produção de frutos por planta foram menores no Granada/Capdeboscq (Tabela 2) em comparação com o Granada/A-9 (Tabela 1), e isso poderia ser atribuído à menor idade (dois anos), à maior juvenilidade e ao menor porte das plantas do Granada/Capdeboscq. Isso também foi verificado em 2010 com as mesmas plantas de Granada/A-9 usadas nesse experimento, porém com dois anos, que apresentaram frutificação e produção irrisórias [18].

Porém, quando se compara as mesmas variáveis nos dois porta-enxertos (Tabela 1 x 2), apesar da diferença de um ano entre as plantas, verifica-se aparentemente o mesmo padrão de resposta do Granada às distintas combinações de ambientes no período hibernal e durante a pré-floração e floração.

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Tabela 1- Produção e viabilidade “in vitro” do pólen e produção de frutos de plantas envasadas de pessegueiro Granada/A-9 com 3 anos em resposta ao número de horas de frio hibernal e ambiente de cultivo na pré-floração e floração. UTFPR, Dois Vizinhos, 2011.

* Temperatura do ar igual ou inferior a 7,2ºC. Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5%.

Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Grãos de pólen/antera

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 780 aA 598 aA 258 aB 545

Estufa 510 bA 403 aA 453 aA 455

Média 645 500 355 500

CV (%) 16,96

PR>F HF (0,0095) - Ambiente (0,2523) – HF x Ambiente (0,0143) Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Germinação do pólen (%)

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 4,19 1,26 2,96 2,80 a

Estufa 2,31 1,12 6,69 3,37 a

Média 3,25 A 1,19 A 4,83 A 3,09

CV (%) 49,42

PR>F HF (0,1728) - Ambiente (0,8348) – HF x Ambiente (0,4258) Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Frutificação efetiva (%)

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 16,62 16,74 18,01 17,12 a

Estufa 3,51 1,81 2,50 2,61 b

Média 10,07 A 9,28 A 10,25 A 9,86

CV (%) 95,50

PR>F HF (0,9761) - Ambiente (0,0018) – HF x Ambiente (0,9556) Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Frutos/ramo

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 1,75 1,00 1,87 1,54 a

Estufa 0,25 0,19 0,13 0,19 b

Média 1,00 A 0,59 A 1,00 A 0,86

CV (%) 25,02

PR>F HF (0,4580) - Ambiente (0,0001) – HF x Ambiente (0,4326) Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Frutos/planta

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 19,33 18,25 43,75 27,11 a

Estufa 3,50 4,00 2,50 3,33 b

Média 11,41 A 11,12 A 23,21 A 15,22

CV (%) 45,46

PR>F HF (0,3965) - Ambiente (0,0002) – HF x Ambiente (0,1311)

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Tabela 2- Produção e viabilidade “in vitro” do pólen e produção de frutos de plantas envasadas de pessegueiro cv. Granada/Capdeboscq com 2 anos em resposta ao número de horas de frio hibernal e ambiente de cultivo na pré-floração e floração. UTFPR, Dois Vizinhos, 2011.

* Temperatura do ar igual ou inferior a 7,2ºC. Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem estatisticamente pelo teste de Tukey a 5%.

CONCLUSÕES

A produção e viabilidade do pólen do pessegueiro ‘Granada’ são baixas, independentemente do porta-enxerto e da condição ambiental de cultivo. O regime diferencial de frio hibernal não afeta o padrão reprodutivo do pessegueiro ‘Granada’ sobre os porta- enxertos A-9 e Capdeboscq. As altas temperaturas durante a pré-floração e floração são prejudiciais à reprodução e produção de frutos do pessegueiro ‘Granada’ sobre os porta- enxertos A-9 e Capdeboscq.

Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Germinação do pólen (%)

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 2,64 aB 0,50 aC 4,70 aA 2,62

Estufa 0,91 bA 1,34 aA 0,00 bA 0,75

Média 1,78 0,92 2,35 1,68

CV (%) 22,27

PR>F HF (0,0716) - Ambiente (0,0002) – HF x Ambiente (<0,0001) Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Frutificação efetiva (%)

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 5,00 2,08 9,35 5,48 a

Estufa 0,00 0,00 0,00 0,00 b

Média 2,50 A 1,04 A 4,68 A 2,74

CV (%) 207,03

PR>F HF (0,4541) - Ambiente (0,0319) – HF x Ambiente (0,4541) Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Frutos/ramo

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 0,25 0,06 0,56 0,29 a

Estufa 0,00 0,00 0,00 0,00 b

Média 0,13 A 0,03 A 0,28 A 0,15

CV (%) 20,67

PR>F HF (0,3469) - Ambiente (0,0333) – HF x Ambiente (0,3469) Ambiente floração/

Horas de frio (HF)*

Frutos/planta

150 horas 300 horas 450 horas Média

Céu aberto 3,00 0,50 4,25 2,58 a

Estufa 0,00 0,00 0,00 0,00 b

Média 1,50 A 0,25 A 2,13 A 1,29

CV (%) 69,05

PR>F HF (0,4618) - Ambiente (0,0268) – HF x Ambiente (0,4618)

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AGRADECIMENTOS

À Fundação Araucária pela concessão de bolsa de iniciação científica.

REFERÊNCIAS

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[4] NAVA, G.A.; MARODIN G.A.B.; PIRES, R.P.; PANIZ, R.; BERGAMASCHI, H.;

DALMAGO, G.A. Desenvolvimento floral e produção de pessegueiro ‘Granada’ sob distintas condições climáticas. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 33, n.

2, p. 472-481, 2011.

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