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1 CONCEITOS ... pág.

1.1 O que é democracia? ... 1

1.2 Os Três Poderes e suas atribuições ... 2

1.3 A Justiça Eleitoral ... 4

1.3.1 Estrutura da Justiça Eleitoral ... 7

2 ELEIÇÕES 2.1 Quando tem eleição? ... 8

2.2 Posso votar com 16 anos? ... 9

2.3 Como tirar o título de eleitor? ... 10

2.3.1 Título Net... 11

2.4 Como votar ... 12

2.5 Em quem votar? ... 12

2.5.1 Os partidos políticos ... 12

2.5.2 Coligação ... 13

2.6 Venda de votos – um crime ... 13

2.7 O voto ... 14

2.8 Referendo e Plebiscito ... 15

2.9 Não estou satisfeito com meu candidato eleito. Como a Justiça Eleitoral pode me ajudar? ... 15

2.10 Informatização das eleições ... 15

2.10.1 Urna eletrônica ... 16

2.11 Eleição majoritária x eleição proporcional. ... 16

3 ORIENTAÇÕES 3.1 Documentos para votar ... 18

3.2 Como votar na Urna eletrônica ... 18

3.3 Voto de legenda... 18

3.4 Diferença entre voto nulo e branco ... 19

3.5 Justificativa ... 19

3.6 Propaganda eleitoral ... 20

ÍNDICE:

Você já deve ter ouvido a seguinte frase: “Vivemos numa democracia”. Mas você sabe o que significa democracia?

Democracia significa governo do povo. Aqui no Brasil não podemos, cada um de nós, individualmente, decidir sobre o futuro do país. A população não pode sair por aí criando leis ou decidindo sobre saúde, transportes, educação e outros temas importantes em suas cidades. Isso porque vivemos numa democracia representativa: o governo é do povo, mas ele é exercido através dos representantes que a população elegeu!

Dessa forma, os governantes devem atuar para representar o verdadeiro detentor do poder: o povo. Assim, em uma democracia, as ações públicas devem atender aos interesses populares. No exemplo acima, não podemos dizer que o tal síndico toma atitudes democráticas no condomínio...

“No nosso prédio não há democracia:

o síndico toma todas as decisões sem antes consultar os moradores.

Ele deve pensar que é o dono do pedaço!”

1.1 O QUE É DEMOCRACIA?

CONCEITOS

1.2 OS TRÊS PODERES E SUAS ATRIBUIÇÕES

Ok, que o Poder Judiciário julga, o Poder Legislativo legisla e o Poder Executivo administra você já sabe. Mas o que isso tem a ver com as eleições? É simples: quando tem eleição, a população escolhe seus representantes para atuar nos Poderes Legislativo e Executivo, pois os integrantes do Poder Judiciário não são eleitos. Confira abaixo:

Daí a importância do voto: é através dele que o povo dá a essas pessoas o direito de criarem leis (deputados federais e estaduais, senadores) e governarem (prefeito, governador e presidente).

Até aqui tranqüilo, não é? Temos certeza de que você sabe que o prefeito governa a cidade, que o governador é a pessoa responsável pela administração do Estado e o presidente, pela administração do país todo. Mas você sabe o que faz um senador? E onde trabalha um deputado federal? E quantos deputados estaduais existem? E qual a duração de mandato de um vereador? Bem, resumimos tudo isso de maneira bem simples no quadro da próxima página. Dê só uma olhadinha:

Eleições municipal, estadual e federal Poder Legislativo Poder Executivo

Esfera MUNICIPAL vereador prefeito e vice

Esfera ESTADUAL deputado estadual governador e vice Esfera FEDERAL deputado federal e

senador presidente e vice

CONCEITOS 2

Resumo do Poder Legislativo

ÂMBITO NACIONAL ÂMBITO

ESTADUAL ÂMBITO

MUNICIPAL

C A S A

Congresso Nacional

É o Poder Legislativo Federal, junção do Senado Federal com a Câmara dos Deputados. É responsável por elaborar, discutir e aprovar as leis brasileiras. São casas separadas, cada uma com atribuições

próprias. A presidência do Congresso é exercida pelo presidente do Senado Federal.

Assembléia

Legislativa Câmara Municipal Senado

Federal (representa os

Estados)

Câmara dos Deputados (representa o povo)

O QUE FAZ

Propor e votar projetos de leis federais, representando os interesses de cada

Estado, dentre outras atribuições.

(senadores)

Propor e votar projetos de

lei federal, representando os interesses da população de cada

Estado, dentre outras atribuições.

(deputados federais)

Propor e votar projetos

de leis estaduais, dentre outras

atribuições.

(deputados estaduais)

Propor e votar projetos

de leis municipais,

dentre outras atribuições.

(vereadores)

Q U A N TO S SÃ O

3 por Estado

Varia de 8 a 70, conforme o tamanho da população.

(São Paulo, o Estado com a maior

população do país, tem 70 deputados

federais).

Varia de acordo

com o número de deputados

federais

Varia de 9 a 55, conforme o tamanho da população.

(São Paulo, a cidade com maior população do país,

tem 55 vereadores).

M A N D A TO 8 anos (renovação de 1/3 e

2/3 alternadamente de 4 em 4 anos.)

4 anos 4 anos 4 anos

CONCEITOS

1.3 A JUSTIÇA ELEITORAL

Acabamos de falar dos Três Poderes. Bem, e onde se encaixa a Justiça Eleitoral? Acertou quem pensou no Poder Judiciário.

Mas a Justiça Eleitoral é uma Justiça Especializada, isto é, atua somente no campo específico das eleições. Destacamos abaixo as quatro principais responsabilidades da Justiça Eleitoral:

Você já parou para pensar como funcionava a Justiça Eleitoral no período da ditadura ¹ ? Pois é, não funcionava ou funcionava com limitações.

arealizar as eleições (o que envolve desde a prepararação de todos os locais de votação, passando pela apuração de seus resultados e chegando até a diplomação dos eleitos);

aalistar eleitores nos cartórios eleitorais;

afiscalizar a propaganda eleitoral em época de eleição;

ajulgar os processos referentes a crimes eleitorais, propaganda irregular e o próprio pedido de candidatura dos candidatos, entre outros.

CONCEITOS 4

1

Ditadura pode ser entendida como tipo de governo em que o poder é exercido,

de modo concentrado, por uma pessoa ou um grupo, desrespeitando leis anteriores

elaboradas democraticamente; é o oposto do conceito básico de democracia, em que a

vontade popular se faz presente na elaboração das leis e na escolha dos governantes.

Em 1937, com a decretação do chamado Estado Novo, por Getúlio Vargas, as eleições para cargos legislativos e executivos deixaram de ocorrer e a Justiça Eleitoral foi extinta. Ela só foi restabelecida em 1945, com o final da ditadura Vargas.

Mais para frente, o Brasil teve que enfrentar, em 1964, outro golpe contra a democracia, dessa vez mais longo e aplicado pelos militares, mergulhando o país num período de 21 anos de autoritarismo. Nesse período, o Poder Executivo enfraqueceu os Poderes Legislativo e Judiciário, impondo suas próprias regras. Dá para imaginar, portanto, que, a partir de 1964, o governo militar determinava o processo eleitoral, não permitindo eleições diretas para presidente da República, governadores dos estados, prefeitos das capitais e de municípios considerados de segurança nacional, deixando a atuação da Justiça Eleitoral muito limitada.

Terminada a ditadura militar em 1985, voltamos a ter, graças à constituição Federal de 1988, eleições diretas para todos os cargos. Já em 1989 houve a primeira eleição direta para presidente da República, após quase trinta anos da última realizada em 1960.

Criação 1932

Extinção 1937

Reinstalação 1945 Estado Novo de

Getúlio Vargas EVENTO

ANO

Extinção de eleições diretas para vários cargos

1964

Constituição Federal 88

1988

1ª Eleição direta para Presidente

1989

CONCEITOS 6

1.3.1 Estrutura da Justiça Eleitoral

Apesar de se tratar de uma Justiça Especializada, a Justiça Eleitoral também está dividida em três graus de decisão. São eles:

Você sabia?

A escolha de deputados federais e senadores é realizada em eleição estadual, apesar de eles trabalharem em Brasília, no Congresso Nacional. Logo, é atribuição do TRE!

1º grau 2º grau 3º grau

Representada por Juiz eleitoral Tribunais

Regionais Eleitorais (TRE)

Tribunal Superior Eleitoral

(TSE)

Onde fica

Cartório eleitoral (municipal)

Um em cada capital do país e também no DF

(há 27 TRE)

DF

(TSE)

É no cartório eleitoral que o eleitor pode:

atirar o título de eleitor pela primeira vez;

afazer transferência do título devido a mudança de endereço;

atirar a segunda via do título;

aregularizar eventuais débitos com a Justiça Eleitoral.

CONCEITOS 8

2.1 QUANDO TEM ELEIÇÃO?

As eleições ocorrem a cada dois anos, em anos pares, alternando-se entre eleições municipais (você já viu na página 2 quem é eleito numa eleição municipal!) e eleições gerais (todos os demais cargos). A eleição SEMPRE

ocorre no primeiro domingo do mês de outubro. Havendo segundo turno ² , ele ocorre SEMPRE no último domingo do mesmo mês de outubro. Portanto não tem como errar!

2

Sempre que a disputa para presidente da República ou para governador não for

resolvida no 1º turno, isto é, um candidato não receber mais de 50% dos votos, faz-se

o 2º turno. Para prefeito, essa regra só vale se a cidade tiver mais de 200 mil eleitores.

2.2 POSSO VOTAR COM 16 ANOS?

Sim! Você já pode votar! O quadro abaixo mostra QUEM PODE, QUEM NÃO PODE e QUEM DEVE votar obrigatoriamente:

Mas é muito importante que você se lembre: QUALQUER pessoa só pode votar se tiver o título de eleitor regular com a Justiça Eleitoral.

PODE

(voto facultativo) NÃO PODE DEVE (voto obrigatório) Pessoas entre

16 e 18 anos Estrangeiro Brasileiro maior de 18 anos, alfabetizado e com menos de 70 anos

Analfabetos o conscrito que estiver cumprindo serviço

militar obrigatório

Maiores de 70 anos Eleitores com título eleitoral cancelado ou

suspenso

Para tirar o título de eleitor, você vai precisar de alguns documentos. São eles:

a RG original ou certidão de nascimento ou casamento +

a comprovante de endereço recente no próprio nome ou em nome dos pais ou responsáveis + a comprovante de quitação militar para homens entre 18 e 45 anos.

O título será emitido na hora, no cartório eleitoral de seu endereço!

Confira no site www.tre-sp.jus.br a qual cartório sua rua pertence.

ELEIÇÕES

2.3 COMO TIRAR O TÍTULO DE ELEITOR?

ELEIÇÕES 10

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) dispõe de um serviço – o Título Net – que agiliza o atendimento ao eleitor que quer:

Funciona assim: no site, preencha os dados solicitados sem usar abreviações, escolha o local de votação disponível e o Título Net irá gerar um protocolo. Depois disso, você tem cinco dias corridos para comparecer ao cartório eleitoral indicado com esse protocolo e os documentos listados na página anterior.

Mas atenção: se você não comparecer nesse prazo, o protocolo perderá a validade!

atirar o título de eleitor pela primeira vez,

a solicitar transferência do título por motivo de mudança de endereço ou

a solicitar a revisão de seus dados pessoais.

2.3.1 Título NET

ELEIÇÕES

2.4 COMO VOTAR?

O eleitor já inscrito na Justiça Eleitoral deve conhecer os candidatos e não se deixar influenciar por ninguém. Por isso, é importante conhecer o passado e os programas de governo dos candidatos.

(No item 3 - Orientações, você verá mais informações sobre a prática de votar).

2.5 EM QUEM VOTAR?

Somente pode se candidatar a cargo eletivo quem cumprir diversas exigências da lei. Algumas delas são:

a ser brasileiro,

a ser eleitor (ou seja, ter o título de eleitor em dia, sem débitos com a Justiça Eleitoral),

a morar na mesma cidade (para cargos municipais) ou estado (para cargos estaduais) em que vai concorrer,

a ser filiado a partido político, entre outras.

2.5.1 Os partidos políticos:

No Brasil, para uma pessoa se candidatar a algum cargo eletivo, ela precisa respeitar alguns requisitos. Um desses requisitos é ser filiada a algum partido político (com, pelo menos, um ano de antecedência da data da eleição).

ELEIÇÕES 12

Atualmente há 27 partidos políticos registrados na Justiça Eleitoral e, apesar de precisarem desse registro, a única relação que os partidos políticos mantêm com a Justiça Eleitoral é sobre questões eleitorais. Dessa forma, eles podem, como qualquer candidato, entrar com algum processo na Justiça Eleitoral, a fim de que ela decida sobre determinado assunto eleitoral.

Devem ainda prestar contas de sua movimentação financeira.

Mas questões internas do partido, como discussões sobre salários e divergências de opiniões, entre outras, devem ser resolvidas na Justiça Comum.

2.5.2 Coligação

É possível a união entre partidos políticos para concorrerem juntos numa eleição. Quando se juntam, lançam em conjunto seus candidatos e fazem campanha como se fossem um único partido. É a chamada coligação. Cada coligação vale somente para uma eleição, isto é, passada a eleição, a coligação é desfeita, e os partidos voltam a agir separadamente.

2.6 VENDA DE VOTOS – UM CRIME

Pode parecer difícil de acreditar, mas você sabia que tem muito candidato que promete dinheiro ou algum bem material em troca do voto de eleitores? E você sabia que ISSO É CRIME????? Sim, crime, sujeito à prisão!

É claro que o eleitor que vende seu voto, além de estar

ELEIÇÕES

praticando um crime, não conhece o valor do seu voto. Se você tiver conhecimento de algum ato ilegal como esse, você pode denunciar ao juiz do cartório eleitoral ou ao Ministério Público Eleitoral.

2.7 O VOTO

O voto é o modo que temos de manifestar nossa vontade.

É a maneira que temos de exercitar nossa cidadania. Como dito no item 1.1, o poder pertence ao povo. O governante é apenas nosso representante nas funções legislativa ou executiva. Através do voto podemos ainda opinar em diversas questões sobre a nossa sociedade. Veja em dois exemplos:

a) Por que o sistema de governo no Brasil é o presidencialismo e não o parlamentarismo?

Resposta: porque os eleitores assim escolheram num plebiscito realizado pela Justiça Eleitoral em 1993.

b) Por que a venda de armas é liberada no país, desde que sejam cumpridas certas exigências?

Resposta: porque os eleitores assim escolheram num referendo realizado pela Justiça Eleitoral em 2005.

Portanto, é através do voto que você pode ser oficialmente ouvido!

ELEIÇÕES 14

2.8 REFERENDO E PLEBISCITO

Tanto um como outro são consultas feitas à população.

A diferença é que no plebiscito o eleitor aprova ou rejeita determinada proposta antes de qualquer ato público. No referendo a consulta é feita após ato público, cabendo ao povo ratificar (manter) ou negar a proposta.

2.9 NÃO ESTOU SATISFEITO COM MEU CANDIDATO ELEITO.

COMO A JUSTIÇA ELEITORAL PODE ME AJUDAR?

Como visto no item 1.2, a Justiça Eleitoral tem diversas atribuições, algumas citadas naquele tópico. Tudo que se relaciona com ELEIÇÃO é de competência da Justiça Eleitoral.

O último passo de uma eleição é a diplomação dos eleitos, isto é, eles recebem um diploma que os habilita a assumir o cargo conquistado pelo voto popular. Daí em diante, qualquer reclamação sobre os eleitos, sejam eles prefeito, governador, vereador, deputado, etc., deve ser encaminhada aos próprios eleitos ou, se for o caso, à Justiça Comum.

2.10 INFORMATIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES

Até as eleições de 1994, a votação era feita por cédulas de papel e a apuração era manual, contando-se voto a voto.

Em 1996, a urna eletrônica foi implantada nos municípios com

mais de 200 mil eleitores e nas capitais, e a apuração dos vo-

tos também passou a ser eletrônica. Nas eleições de 2000, o

ELEIÇÕES

Brasil inteiro já votava através da urna eletrônica.

2.10.1 Urna eletrônica

A urna eletrônica é um microcomputador que serve apenas para a votação. Sua programação foi desenvolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sua linguagem é totalmente criptografada, isto é, os registros são feitos em sinais que só o próprio TSE consegue traduzir, garantindo a segurança do sistema. Não está conectada a nada, a não ser à rede elétrica e, portanto, não há qualquer possibilidade de fraude eletrônica.

2.11 ELEIÇÃO MAJORITÁRIA X ELEIÇÃO PROPORCIONAL Eleição majoritária é a realizada para as vagas do Senado

Você sabia?

O Brasil é o país com a apuração de resultados de eleição mais rápida do mundo! A urna eletrônica é conhecida mundialmente e representantes de vários países freqüentemente vêm ao TRE conhecer o funcionamento dessa invenção brasileira.

ELEIÇÕES 16

Federal e cargos do Poder Executivo. Eleição proporcional é a realizada para o preenchimento das vagas do Poder Legislativo, exceto do Senado Federal.

Para a eleição majoritária, é eleito o candidato que tiver mais votos. Simples assim! Mas não esqueça que, para presidente da república, governador de Estado e prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores, se o candidato mais votado para o cargo do Poder Executivo não obtiver mais da metade dos votos (50% + 1 voto), o segundo turno será necessário.

Na eleição proporcional, quanto mais votos um partido (ou coligação) atingir, mais vagas ele ganha. Para cada cargo (vereador, deputado estadual ou federal) é feito assim: todos os votos atribuídos aos candidatos de um mesmo partido (ou coligação) são somados aos votos de legenda (no item 3.3 trataremos sobre o voto de legenda). O partido (ou coligação) que conseguir mais votos fica com mais vagas daquele cargo.

E a distribuição dessas vagas dentro do partido (ou coligação) é feita em ordem decrescente: do candidato mais votado ao menos votado, claro!

Eleições Majoritárias:

Presidente Governador

Senador Prefeito

Eleições Proporcionais:

Deputado Estadual Deputado Federal

Vereadores

ELEIÇÕES

3.1 DOCUMENTOS PARA VOTAR

Título de eleitor e documento de identificação com foto. No site do TRE www.tre-sp.jus.br ou na Central de Atendimento ao Eleitor nos telefones 148 ou (11) 2858-2100 o eleitor pode obter várias informações sobre as eleições.

3.2 COMO VOTAR NA URNA ELETRÔNICA?

É simples votar na urna eletrônica. Basta digitar o número do candidato escolhido e apertar

a tecla verde “Confirma”. Caso tenha digitado errado, basta apertar a tecla laranja “Corrige”.

Isso deve ser feito para cada cargo que estiver em disputa.

3.3 VOTO DE LEGENDA

O chamado voto de legenda é o voto atribuído a determinado partido. O eleitor que não tem preferência por um candidato mas deseja que seja eleito alguém que concorra pelo partido X pode atribuir seu voto a esse partido. Como visto no item 2.11, a distribuição das vagas na eleição proporcional é feita soman- do-se todos os votos dos candidatos do partido (ou coligação).

E esses votos de legenda também entram nessa conta, aumen- tando as chances do partido (ou coligação) obter mais vagas.

ORIENTAÇÕES 18

3.4 DIFERENÇA ENTRE VOTO NULO E BRANCO

Nem o voto branco nem o nulo são contados para qualquer candidato. Os dois tipos de votos são excluídos para a determinação dos votos válidos. Ou seja, na prática esses votos não têm efeito nenhum na contagem dos resultados das eleições.

3.5 - JUSTIFICATIVA

Quem estiver fora da cidade onde vota no dia da eleição deve justificar a ausência para não ficar em débito com a Justiça Eleitoral. Para justificar, basta comparecer a qualquer local de votação da cidade onde estiver, com o formulário de justificativa preenchido com o número do título. Esse formulário pode ser obtido antes do dia da eleição no site do TRE www.

tre-sp.jus.br ou ainda nos cartórios eleitorais.

Quem deixar de votar por algum outro motivo, como doença,

por exemplo, tem o prazo de 60 dias para apresentar o pedido

de justificativa e o comprovante do motivo ao juiz de sua zona

eleitoral, que analisará o pedido. Os que estavam fora do domícílio

eleitoral e não justificaram no dia da eleição também podem

justificar a ausência no prazo dos 60 dias após a data da eleição.

ORIENTAÇÕES

Quem estiver no exterior no dia da eleição tem 30 dias, a partir do seu retorno ao país, para apresentar o pedido de justificativa. Ele deve apresentar o comprovante da viagem ao juiz eleitoral.

3.8 PROPAGANDA ELEITORAL

Nos anos em que ocorrem eleições, a partir do dia 6 de julho começam as campanhas eleitorais. Você pode conferir no site www.tre-sp.jus.br o que pode e o que não pode ser realizado em campanhas eleitorais. Qualquer propaganda realizada antes do dia 6 é irregular. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo possui um serviço chamado “Denúncia online”, através do qual qualquer pessoa pode, pelo site www.tre-sp.jus.br, comunicar irregularidades para a Justiça Eleitoral.

Informações importantes:

Tira-dúvidas do Eleitor no site do TRE: www.tre-sp.jus.br Central de Atendimento ao Eleitor do TRE:

148 ou (11) 2858-2100

ORIENTAÇÕES 20