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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FACULDADE INTEGRADA AVM

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

POLÍTICAS PÚBLICAS DE TURISMO NO BRASIL

A Política Nacional de Turismo e sua interferência nas políticas estaduais do Estado do Rio de Janeiro

Por: Maristéla Sum Doherty

Orientador Prof. Willian Rocha

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

POLÍTICAS PÚBLICAS DE TURISMO NO BRASIL

A Política Nacional de Turismo e sua interferência nas políticas estaduais do Estado do Rio de Janeiro

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão Pública

Por: Maristéla Sum Doherty

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a minha família, aos meus amigos e em especial ao meu marido e

companheiro Rubem.

(4)

DEDICATÓRIA

...ao meu amigo e companheiro de uma vida, Rubem, por me ensinar todo dia a ter um novo olhar sobre as mesmas coisas.

E também ao meu querido filho Gui

(5)

RESUMO

Este estudo apresenta a conceituação das políticas públicas a partir do referencial de Estado e governo e posteriormente, reconhece as principais políticas públicas de turismo no Brasil. Com o objetivo de analisar a interferência das políticas públicas federais no turismo no Brasil no desenvolvimento das políticas públicas estaduais em especial no estado do Rio de Janeiro,foram utilizados o Plano Nacional de Turismo ; o Programa de Regionalização Turística – Roteiros do Brasil. Os procedimentos metodológicos foram realizados com pesquisas bibliográficas e documental.Para conduzir as analises documentais buscando comparar ações da política nacional com as políticas estaduais, foram desenvolvidos alguns critérios de análise;Competências do Governo Federal; das unidades Federativas;dos Municípios e da iniciativa privada .

Foi reconhecida a importância da formulação de políticas públicas federais de turismo servindo como espelho para o desenvolvimento das políticas estaduais, observou-se também, a necessidade de intervenção, avaliação e monitoramento do governo federa sobre os estados. O estudo aponta que o governo brasileiro deveria atuar como Estado Regulatório e também intervencionista sobre o turismo, visto que o setor ainda não representa, uma atividade consolidada no país, a exemplo da criação do Ministério do Turismo somente em 2003.

Palavra -chave :

Políticas Públicas; Turismo; Planejamento; Desenvolvimento

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METODOLOGIA

Classificação da Pesquisa

Esta pesquisa apresenta uma abordagem qualitativa de caráter exploratório e descritivo, com aplicação de instrumentos de pesquisa de material já conhecido e organizado (pesquisa documental e bibliográfica).

A pesquisa de caráter exploratório, segundo Richardson (1999, p.66) é adequado “quando não se tem informação sobre determinado tema e se deseja conhecer o fenômeno”, é o tipo de pesquisa que normalmente utiliza-se de levantamento bibliográfico e documental, estudo de caso e entrevista, que neste estudo não foram utilizadas.A pesquisa exploratória é aplicada freqüentemente quando o tema da pesquisa em questão “é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis”(GIL,1994, p.45) , como no caso das políticas públicas para a atividade turística, uma temática anda pouco desenvolvida nos estudos de turismo , com crescente discussão em congressos, contudo sem acervo bibliográfico próprio.

A abordagem qualitativa torna-se a forma adequada para entender a natureza de um fenômeno social, como no caso da atividade turística e sua relação com as políticas públicas, para LIMA (2004, p.31)

A ADOÇAO DESTE MÉTODO, EM OPOSIÇ AO AOS METÓDOS DE VERTENTE

QUANTITATIVA QUE PREVILEGIAM ANÁLISE ESTÁTISTICAS, VIABILIZA UMA

IMERSÁO INTEGRAL PROFUNDA E MINUCIOSA DO PESQUISADOR SOBRE A

REALIDADE SOCIAL INVESTIGADA.

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Este tipo de pesquisa busca interpretação, este estudo busca entender como acontece e se acontece à interferência do âmbito federal sobre o estadual, sem utilizar teorias e regras quantitativas. O estudo qualitativo apresenta uma realidade, que pode ser modificada, que não está fixada em números, m as está baseada em fenômenos em andamento, como é o caso das políticas públicas.

Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram fontes bibliográficas, documentais.

Gil (1994) explica que a fonte bibliográfica baseia-se em autores, e que as fontes documentais podem ser caracterizadas como qualquer tipo de documento, inclusive aqueles que ainda não receberam tratamento analítico anterior.

Delimitação da Pesquisa

A delimitação do estudo, para Lakatos e Marconi (2002), significa estabelecer limites para investigação. Neste estudo a temática foi limitada somente na análise das políticas públicas, apesar do tema ser diretamente relacionado com o planejamento e gestão turístico, o compromisso foi de apenas caracterizar e analisar leituras e documentos com abordagem política.

O recorte espacial está focado na descrição das políticas públicas de turismo no Brasil e , em âmbito estadual, foi selecionado o Estado do Rio de Janeiro.

O objetivo /é comparar influência da política federal sobre a estadual.

O estudo foi desenvolvido e focado entre 2003/2007 e 2007/2010, pois se refere à Política Nacional de Turismo que corresponde a este também utiliza período, sendo que além deste documento, o Programa de Regionalização - Roteiros do Brasil lançado em 2004 e desenvolvido até 2010.

A escolha do Rio de Janeiro não foi aleatória,pois o estado desenvolve

políticas de turismo até por ser a principal porta de entrada no Brasil e atrair o

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turismo doméstico ,porém no período de 2003 entrou em alinhamento político com o governo federal e passou a ter mais continuidade em suas ações e por ser também palco de grandes acontecimentos esportivos nos próximos anos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I - O Turismo e as Políticas Públicas 17 1.1 – Organização das Políticas Públicas no Brasil 17

CAPÍTULO II - Planejamento das Políticas Públicas Federais e Estaduais 24 2.1 - Planos Nacional de Turismo 2003/2007 24 2.2 – Planos Nacional de Turismo 2007/2010 26

2.3 – Programa de Regionalização 31

2.4 – Desenvolvimento das Políticas do Turismo no Estado do

Rio de Janeiro 33

CAPÍTULO III – Interferência da Política Nacional no direcionamento das Políticas Estaduais – Estado do Rio de Janeiro 37 3.1 – Resultados do Turismo nos últimos anos 37

3.2 – Competências da União 39

3.3 – Competências Estadual 41

CONCLUSÃO 43

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 45

ANEXOS

FOLHA DE AVALIAÇÃO 63

(10)
(11)

INTRODUÇÃO

A fundamentação teórica foi construída buscando desenvolver três temáticas : Estado, Políticas Publicas e Turismo. A compreensão destes três temas proporcionou a interação de novos conceitos de turismo vinculados às construções políticas, no que se refere aos planos e programas nacionais relacionados com as formas de governo. Estes saberes: politico e governamental, introduzidos em uma pesquisa de turismo, caracterizam a importância da utilização de novas tecnologias para conduzir estudos para a atividade.

O desenvolvimento harmônico da atividade turística é o principal papel das políticas públicas aplicadas ao turismo, sendo responsabilidade do Estado propiciar, construir e apoiar a infra-estrutura de acesso e também a infra-

estrutura urbana, conforme Dias (2003,p.121)

“Podemos definir política pública como o conjunto de ações executadas pelo Estado ,enquanto sujeito,dirigidas a atender às necessidades de toda a sociedade.Embora a política possa ser exercida pelo conjunto sociedade,não sendo uma ação exclusiva do Estado.São linhas de ação que buscam satisfazer ao interesse público e têm que estar direcionadas ao bem comum.”

As políticas públicas são decisivas no processo de estruturação do

planejamento e gestão de turismo pois pressupõem uma orientação relativa à

estruturação e implementação de ações respaldadas pelo Estado e que

procuram atender as necessidades da sociedade; as Políticas Públicas

Federais de Turismo norteiam e são norteadas pelo desenvolvimento do

turismo nos municípios e regiões do país. Como as políticas nacionais de

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turismo ajudaram a desenhar o atual cenário do turismo nas regiões do país?

As atuais políticas nacionais de turismo continuam influenciando de maneira incisiva neste cenário? O Estado do Rio de Janeiro, localizado na região Sudeste do país, é um dos Estados desta região que mais dá ênfase ao planejamento da atividade; o turismo se destaca como uma das principais economias do lugar. O presente trabalho de pesquisa busca analisar a influência das Políticas Públicas Federais de Turismo no desenvolvimento do turismo no estado do Rio de Janeiro; para tanto faz uma descrição da evolução do turismo no Estado e relaciona esta evolução às Políticas Públicas Federais.

A análise da pesquisa enfoca prioritariamente o método dialético; os dados foram coletados basicamente a partir de pesquisas documentais e bibliográficas. Observou-se que o Rio de Janeiro procurou desenvolver a gestão e planejamento do turismo em seu território em consonância com a política federal; fato este que propiciou maior aproveitamento das referidas políticas em prol do desenvolvimento do lugar e o deixou mais habilitado a se adequar a evolução das políticas públicas federais.

Houve também um benefício da região por causa do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR/RJ); os Estados atingidos por este programa puderam promover uma estruturação de seus territórios através de financiamentos proporcionados pelo citado programa. A postura do Estado sob análise propiciou um desenvolvimento mais equilibrado em relação ao ciclo de desenvolvimento da atividade. O Rio de Janeiro estrutura o planejamento do Estado em regiões turísticas, seguindo as diretrizes federais e, como não iniciou o planejamento de todas as regiões em um mesmo período, uma das regiões se destaca mais que as outras servindo como modelo para a estruturação das demais, ações que induzem a erros são evitadas e ações bem sucedidas são reproduzidas.

Não se pode conceber o turismo como salvador da pátria; apesar da atividade

se mostrar como alternativa viável para o desenvolvimento das localidades em

que ela se insere, somente com um planejamento volta para um

desenvolvimento que integre interesses sociais, culturais, ambientais e

econômicos é possível se pensar em alcançar este fim. É preciso se entender

(13)

que a atividade turística extrapola o campo econômico e, que a conexão e a justa participação entre os diversos setores que compõem a sociedade são imprescindíveis para que se possa atingir o desenvolvimento.

As políticas públicas são decisivas no processo de estruturação do planejamento e gestão do turismo, pois pressupõem a estruturação e posterior implementação de ações que buscam suprir as necessidades da sociedade;

ações estas que devem ter sua execução respaldada pelo Estado.

Apenas em 1966 o governo brasileiro criou os primeiros instrumentos de regulamentação da atividade com criação do Conselho Nacional de Turismo e o instituto Brasileiro de Turismo- EMBRATUR. Desde então, no histórico das políticas nacionais de turismo, percebe-se o avanço dos processos de planejamento e organização da atividade turística, o que está fortalecendo a identidade do turismo perante a política econômica do país, principalmente após a criação do Ministério do Turismo em 2003.No Brasil , o estudo do turismo e suas interferências e conseqüências na política econômica nacional ainda é muito recente.Ainda percebe-se uma falta de sintonia entre poder público e o privado,sendo que muitas vezes o planejamento turístico , nacional, estadual ou municipal, torna-se incompleto , devido a falta de implementação correta e avaliação ou ainda monitoramento deste processo.

Deste modo, este estudo destaca a importância do poder público e também sua intervenção na formulação e implementação de uma política para o turismo, de modo a oferecer o suporte para as decisões de planejamento, em função de sua visão de longo prazo e da definição clara dos limites e dos objetivos de desenvolvimento. (SOLHA, 2006)

A atividade turística se faz a partir do consumo do espaço e neste processo envolve as comunidades anfitriãs e os visitantes; grupos sociais em geral, bastante diferentes .

O planejamento do turismo, através de políticas públicas, deve buscar conciliar os interesses de variados grupos que se encontram inseridos no processo de desenvolvimento da atividade turística e conseqüente (re)produção do espaço.

O turismo é, para muitos autores, um fenômeno bastante complexo. Dias e

Aguiar (2002) concebem o turismo como um fenômeno universal que é capaz

(14)

de: conectar as partes do sistema global e possibilitar aos indivíduos a compreensão de pertencem a um todo e, ao mesmo tempo, proporcionar o desenvolvimento da consciência de que pertencem a um local determinado.

Para Cruz (2006), por suas características diferenciais, o turismo não deve ser analisado tão somente como uma atividade econômica, pois é uma prática social que tem o espaço como principal objeto de consumo. Rodrigues (1999) acredita que a sociedade pós industrial presencia o destaque cada vez maior de um fenômeno econômico, político, social e cultural que se denomina turismo.

Camargo (2001) questiona a conceituação do turismo e pergunta se é possível considerá-lo um fenômeno ou se há a possibilidade de discutir o turismo sem se preocupar com uma definição estruturada. Então, o supracitado autor que prefere chamar o turismo de fenômeno cooperativo, afirma que o turismo não deve ser entendido como um mero agregado de práticas comerciais, mas como um fenômeno multifacetado e abrangente que deve ser estudado como um processo em que há uma interação simultânea entre vários sistemas ou Subsistemas cujas atuações se somam em um efeito final.

A complexidade e a subjetividade que envolve o turismo condicionam a sua Compreensão à análise de inúmeros fatores que se inserem em sua prática.

As interferências sociais e culturais causam tanto impacto quanto as interferências econômicas e ambientais. O turismo muda não somente a paisagem dos lugares, mas o modo de vida das populações que vivem nestes lugares é significativamente transformado pela atividade turística.

Yázigi (2000) enfatiza que é possível se verificar uma padronização da forma urbana em muitas cidades brasileiras em que o turismo se desenvolve e isto evidencia um processo de negação do lugar.

processo de negação. Embora a citada afirmação seja uma realidade

constatada; verifica-se que o processo inverso também é observado, pois o

turismo, “[...] ao mesmo tempo em que torna mais homogenia a cultua

humana, destaca as diferenças,consolidando a identidade cultural local, o que

em última análise propicia a multiculturalidade [...]” (DIAS, AGUIAR, 2002,

p.15)

(15)

O planejamento do turismo visa promover o desenvolvimento harmonioso dos lugares em que a atividade se desenvolve, administrando conflitos entre interesses de diversos atores sociais envolvidos com a atividade turística e com a localidade.

Entendida como prática social, a atividade turística tem o turista como principal protagonista, sendo assim, mesmo diante da hegemonia de agentes de mercado e do Estado, o turismo não se restringe às ações hegemônicas de atores hegemônicos; sua existência vai além das lógicas impostas pela atividade (CRUZ, 2006).

Para Cruz (2002, p.40), pode-se entender uma política pública de turismo como: [...] um conjunto de intenções, diretrizes e estratégias estabelecidas e/ou ações deliberadas, no âmbito do poder público, em virtude de um objetivo geral de alcançar e/ou dar continuidade ao pleno desenvolvimento da atividade turística num dado território.

Tornar-se um conhecido e competitivo destino turístico nacional ou internacional é resultado de ações e relações, fatores endógenos e exógenos que muitas vezes não emanam e nem dependem do lugar receptor (CRUZ, 2006). A forma como vai se desenvolver o planejamento ditará, em parte, a formatação do turismo no lugar. O governo busca tornar o território mais atrativo para o capital privado, através do planejamento investe infra-estrutura para que assim a iniciativa privada se sinta pronta a também investir no território .

Sendo assim, este estudo tem por objetivo:

• Analisar a interferência das políticas públicas federais de turismo no Brasil, no desenvolvimento das políticas públicas do estado do Rio de Janeiro.

• Discutir as conceituações de políticas públicas e suas implicações para o turismo.

• Analisar as diretrizes das políticas publicas de turismo no Brasil e do

estado do Rio de Janeiro.entre 2003/2010.

(16)

• Identificar as interferências das políticas federais no desenvolvimento das propostas estaduais.

O presente estudo se divide em quatro partes.

A primeira parte a fundamentação teórica sobre o entendimento e os conceitos das políticas públicas aplicadas ao setor

Na segunda parte do trabalho , já apresenta resultados por meio da análise documental dos planos federais e estaduais, sendo o Plano Nacional de Turismo e o Programa de Regionalização Turística – Roteiros do Brasil.

A terceira parte do trabalho foi realizada a análise por meio de pesquisa documental , visando identificar a interferência do governo federal nas ações das unidades federativas em especial no Estado do Rio de Janeiro.

Na quarta parte do estudo são feitas as considerações finais.

(17)

CAPÍTULO I

TURISMO E POLÍTICAS PÚBLICAS

1.1 Organização das políticas públicas de turismo no Brasil

As políticas de turismo são ainda um campo que vêem ocupando espaço

paulatinamente no âmbito do planejamento e gestão públicas, diferentemente de outras políticas como as direcionadas a saúde e a educação, que já têm agendas e projetos definidos (MAIA, 2004, p. 17). Porém, com o decorrer dos anos vêm se ampliando a necessidade de um planejamento sistemático para o turismo, visto o aumento da importância da atividade para economias locais e com isso novos desafios na formulação e aplicabilidade dessas políticas estão aos poucos se incorporando na gestão pública numa perspectiva multiprofissional, inter e transdisciplinares para sua efetiva concretização.

Historicamente as políticas de turismo sempre se encontraram às margens das políticas públicas apesar do seu reconhecimento como um segmento gerador de emprego e renda. Segundo BECKER (2008) no que tange ao planejamento turístico no país, foi em na década de 50 que, através de projetos de integração nacional aliados ao mercado de automotivos e construção de estradas, houve uma política para formação de uma classe média proprietária de carros particulares de passeio. BECKER (2008, p. 05) afirma que foi a gestação da "classe média do Fusca", que viabilizou uma ampliação da circulação mercantil, passando a desenvolver os mercados turísticos brasileiros.

Porém foi o ano de 1966 o grande marco para o turismo no Brasil com a

criação da EMBRATUR, uma autarquia nacional com o objetivo de propagação e expansão comercial do turismo. Segundo BONALD (1978), neste período o turismo ainda era visto como um mero componente das políticas de desenvolvimento regional e a partir dessa compreensão foi inserido no II PND (Plano Nacional de Desenvolvimento, já na década de 1970) como uma nova

‘indústria’ a ser fomentada.

(18)

O turismo deve ser defendido como um setor, e não como indústria, termo comumente usado para definir a atividade, pois não é um segmento de produção, mas de prestação de serviços, localizado no setor terciário da economia brasileira.

Segundo o mesmo autor, o II PND foi dividido em quatro partes e, entre os objetivos nacionais se inclui “a melhoria da renda pessoal e regional, simultaneamente com o crescimento econômico e desenvolvimento sem deterioração da qualidade de vida nem devastação do patrimônio de recursos naturais do país”, e nesta proposta o turismo se enquadra como uma das mais válidas opções para o desenvolvimento brasileiro. A partir dessa década, então, o planejamento do turismo começa a tomar um caráter regionalizado por intermédio de programas específicos para determinadas localidades.

Na década de 1980, o avanço do governo de Sarney em relação ao turismo foi legitimar certa liberalização deste mercado outrora centralizado na EMBRATUR pelos governos militares e o turismo passou a ser articulado fortemente com a questão ambiental a partir da Política Nacional de Meio Ambiente criada em 1981. (BECKER2008) No governo Collor, o Rio92

foi um importante evento que afetou diretamente as reflexões e práticas do turismo no Brasil, evento este fundamental que pressionou a promulgação de uma Política Nacional de Turismo criada ainda no mesmo ano de 1992

e o PLANTUR (Plano Nacional de Turismo) como resultado desta política. Na presidência de Fernando Henrique Cardoso, o turismo passou a ser pensado a partir de uma perspectiva neoliberal através de parcerias público privadas com os estados,municípios e setor privado e teve o “Avança Brasil” como um dos principais programas da Política Nacional do Turismo. E a partir desse último governo então, o turismo se estabelece definitivamente como um importante instrumento para o desenvolvimento regional e passa a compor o quadro de planejamento e gestão tanto em escala nacional como local (estaduais e municipais).

Na primeira gestão de Lula (2003/2006) o turismo ganha um Ministério (Mtur –

Criado em 2003 – ) trazendo importâncias significativas para o planejamento

da atividade num contexto nacional. Sem dúvidas, a complexidade da atividade

(19)

merece prerrogativas políticas que tenham a competência de articular juntamente com outros ministérios, tais como os dos Transportes, da Defesa, da Integração Nacional, do Meio Ambiente, as ações para suas propostas das importâncias significativas para o planejamento da atividade num contexto nacional. Sem dúvidas, a Integração Nacional, do Meio Ambiente, as ações para suas propostas. Logo, no que concerne ao planejamento e gestão da atividade, o turismo teve avanços significativos com a publicação do PNT

“PLANO NACIONAL DO TURISMO: diretrizes, metas e programas 2003/2007”

e com o PNT “PLANO NACIONAL DO TURISMO

“2007/2010: uma viagem de inclusão”, produtos da Política Nacional do Turismo implementada pelo referido governo.

O atual PNT para a segunda gestão de Lula (2007/2010) é um instrumento

fundamental para a compreensão das ações atuais de turismo que estão

sendo engendradas no território. O plano é tributário do PAC (Programa de

Aceleração do Crescimento) e é embasado num cunho estratégico.

(20)

Figura 1: Organograma da Estrutura do Ministério do Turismo

Fonte: Ministério do Turismo, 2008.

Nestes anos todos para analisar e estudar o turismo como uma atividade econômica, é fundamental diferenciar crescimento e desenvolvimento.

O crescimento traduz quantitativamente a situação da atividade, enquanto desenvolvimento é mais amplo no sentido qualitativo , relacionado às questões humanas e sociais.

De acordo com Costa ET AL(2001,P.102),

“ A intervenção do Estado na atividade turística tem como

principal objetivo potencializar os benefícios econômicos e sociais proporcionados pelo

turismo. Em resultado da natureza comósito do produto turístico e do elevado grau de

fragmentação da indústria, o setor privado não tem capacidade para desenvolver

determinadas ações pelo que é fundamental o papel desempenhado do Estado. A

natureza da intervenção do Estado tem vindo a sofrer alterações, assumindo-se cada

vez mais, como coordenador.”

(21)

É possível constatar com esta afirmativa que existem duas realidades para a atividade turística, uma que demonstra que realmente o turismo é uma atividade capaz de proporcionar crescimento aos países subdesenvolvidos, pois há avanços em outras áreas, Além de investimentos em infra-estrutura que resulta em em melhores condições de vida para seus residentes.

Com outro olhar, este crescimento explosivo muitas vezes se dá em países em desenvolvimento , em função das políticas de turismo serem conduzidas como estratégia de curto prazo, o que condena o desenvolvimento harmonioso em relação a sustentabilidade, que vem do planejamento de uma política maior.

Com isto torna-se muito claro a necessidade das políticas públicas para guiar planejamento, crescimento, desenvolvimento e gestão de localidades e empreendimentos turísticos.

De acordo com Jenkins e Lickorisch (2000,0. 200), “uma política é uma consideração racional de alternativas”, pois é necessário uma escolha sobre os recursos , como capital, mão de obra e os recursos naturais disponíveis para aproveitamento do turismo. A política se faz necessária para gerenciar e monitorar estes recursos todos a longo prazo refletindo benefícios de seu uso, para Goeldner;Ritchie e Mcintosh (2002, p.294), política de turismo é,

Um conjunto de regulamentações, regras, diretrizes, diretivas, objetivos e estratégias de desenvolvimento e promoção que fornece uma estrutura na qual são tomadas as decisões coletivas e individuais que afetam diretamente o desenvolvimento turístico e as atividades diárias dentro de uma destinação.

O desenvolvimento harmonioso da atividade turística é o principal papel das políticas públicas aplicadas ao turismo, onde cabe ao Estado propiciar, construir e apoiar a infra-estrutura de acesso e também a infra-estrututa urbana. Conforme Dias (2003, p. 121),

Podemos definir a política pública como um conjunto de ações

executadas pelo Estado, enquanto sujeito, dirigidas a atender às

necessidades de toda a sociedade. Embora a política possa ser

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executada pelo conjunto da sociedade, não sendo uma ação exclusiva do Estado, a política pública é um conjunto de ações exclusivas do Estado. São linhas de ação que buscam satisfazer ao interesse público e têm que estar relacionadas ao bem comum.

Os autores que interpretam o que são políticas para o turismo delimitam áreas específicas de atuação governamental, colocam que sem o estabelecimento destas políticas públicas não há possibilidade de melhorar o quadro de carências sócias das populações residentes em áreas turísticas.

A política de turismo, de acordo com as leituras anteriores pode ser resumida em cinco políticas principais;

POLÍTICAS DE TURISMO

Ø Políticas de Promoção e Marketing Ø Políticas de Produto

Ø Políticas Ambientais

Ø Políticas de Financiamento Ø Políticas de Infra-estrutura

Em síntese as políticas de turismo representam as orientações, indicam condições e procedimentos, em curto , médio e longo prazo para o processo de planejamento.Determinar como o país, estado ou município irá defender e organizar o turismo é a função de um política pública, atribuindo competências a todos os envolvidos no processo de desenvolvimento da atividade, assim como política pública deve impor limites quanto ao rápido crescimento econômico que resulta no crescimento desordenado do setor.

As Políticas de turismo estão relacionadas aos valores culturais e ideológicos,

ao ambiente político e às estruturas institucionais, e refletem as tendências e

preocupações do momento de sua elaboração (Hall, 2001 p.26)

(23)

A política de turismo precisa criar critérios de desenvolvimento. A

escolha de uma política representa uma ou mais alternativas facilitadoras do

processo de desenvolvimento e fortalecimento de um determinado local,

sendo que é requesito básico, harmonizar os planos e programas de todas as

esferas governamentais, representando suporte para os destinos.

(24)

CAPÍTULO II

PLANEJAMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS E ESTADUAIS

2.1 Plano Nacional de Turismo 2003/2007

O governo federal em abril de 2003 lançou o Plano Nacional de Turismo contendo objetivos,diretrizes, metas e programas para a atividade vigorando de 2003 até 2007.A principal diferenciação deste plano para os anteriores , foi que no mesmo período foi também criado o Ministério do Turismo, atuando como articulador do processo de integração dos mais diversos segmentos do setor turístico(BRASIL, 2003,p.06). O Plano que já havia sido desenvolvido em parte pelo antigo governo, foi executado em 2003 pela atual gestão e, com a criação do Ministério do Turismo, procurou além de destacar os roteiros e destinos do Brasil, executar programas e metas para melhor organização do setor de modo a declarar sua relevância dentro das linhas de preocupação do Estado.

De início o governo aponta o turismo como um segmento da economia que pode atender de uma forma mais completa e mais rápida os desafios do crescimento e desenvolvimento do país, Neste primeiro momento o turismo é colocado pelo governo com o segmento que resolverias muitas ou quase todas as questões econômicas do país, considerando todas aas contribuições sociais, políticas e econômicas à que se aufere a responsabilidade das estatísticas do setor, porem conforme Cruz e Sansolo(2003), este é o risco que um plano não deve arriscar, principalmente no caso específico deste plano e da própria atividade turística, que necessitam de tempo para validar seus benefícios

(...) ao contrário, o que se pode perceber em diversas partes do Brasil e do mundo é

que o turismo segue a mesma lógica de produção industrial capitalista e , portanto,

(25)

exclusão social e espacial,degradação ambiental entre outros problemas(CRUZ;SANSOLO,2003,P.5).

Certamente esta negligência em relação ao território existe, este plano de turismo deve atentar para tais aspectos sim, porém existe uma preocupação do Ministério na apresentação do PNT de afirmar a atividades de maneira sustentável, descentralizada e também interligada às demais políticas sócias.Ainda no início é possível visualizar de modo geral, l o que se pretendia com a elaboração do plano naquele momento, buscando construir a atividade com esforços coletivos por meio da interação entre os setores público e privado e com visão compartilhada entre processos.

Na criação do plano, houve participação de dirigentes estaduais de turismo, de entidades não governamentais e representantes do setor privado, período em que foram formulados o Conselho Nacional de Turismo e os Fóruns Estaduais, para que se estabelecesse permanente comunicação com as necessidades advindas das regiões, municípios e destinos turísticos.Destacou- se a regionalização com a finalidade da interiorização e segmentação turística e também a descontração de renda seguindo a descentralização dos processos políticos.Além destes, outros de igual importância foram apresentados como prioridades, segurança pública;sustentabilidade dos patrimônios natural e cultural; a atuação do turismo como meio de valorização social e satisfação individual com políticas de lazer;qualificação profissional do setor;investimentos em marketing;inserção no mercado internacional e políticas de facilitação para a entrada de estrangeiros

Destacou-se o incremento do turismo interno, que deveria ser fortalecido pelo consumo da sociedade brasileira, na tentativa de oferecer a todos o acesso ao lazer e às férias e tendo assim o turismo como um fator de construção de cidadania e de integração social.

O diagnóstico levantado pelos principais dirigentes de turismo designados

conforme cada localidade, conclui que o Brasil, “apesar dos avanços obtidos

cenário turístico mundial nos últimos anos, estava (e ainda está) longe de

(26)

ocupar um lugar cenário turístico mundial compatível com sua potencialidades e vocações” (Brasil,2003,P. 17)

2.2 PLANO NACIONAL DE TURISMO 2007/2010

O atual PNT para a segunda gestão de Lula (2007/2010) é um instrumento fundamental para a compreensão das ações atuais de turismo que estão sendo engendradas no território. O plano é tributário do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e é embasado num cunho estratégico, estruturando se da seguinte forma:

· Um diagnóstico do turismo atual no país;

· A apresentação da sua proposta descentralizadora de gestão do turismo;

· Estabelecimento das metas para o turismo 2007/2010;

· E, a apresentação dos Macro programas e seus respectivos programas de governo, de acordo com a secretaria ministerial que pertencem;

A visão do PNT se respalda na seguinte afirmativa:

O turismo no Brasil contemplará as diversidades regionais, (...) a criação de emprego e ocupação, a geração e distribuição de renda, a redução das desigualdades sociais e regionais, a promoção da igualdade de oportunidades, o respeito ao meio ambiente, a proteção ao patrimônio histórico e cultural e a geração de divisas (...) (BRASIL– PNT 2007/2010)

E a partir dessa visão, o Plano tem como principais estratégias de ação a d descentralização da gestão do turismo; a desconcentração da atividade em áreas litorâneas (interiorização); o fortalecimento do turismo doméstico; a qualificação da mão de obra para o turismo e a criação de um banco de dados com atributos do turismo para fins de pesquisas científicas e mesmo como subsídio a planejadores. Dentre os objetivos específicos, que são ações direcionadas das estratégias supracitadas, temos:

Garantira continuidade e o fortalecimento da Política Nacional do Turismo e da gestão descentralizada;

Estruturar os destinos, diversificar a oferta e dar qualidade ao produto turístico

brasileiro;

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Aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado internacional e proporcionar condições favoráveis ao investimento e à expansão da iniciativa privada;

Apoiar a recuperação e a adequação da infra-estrutura e dos equipamentos nos destinos turísticos, garantindo a acessibilidade aos portadores de necessidades especiais;

Ampliar e qualificar o mercado de trabalho nas diversas atividades que integram a cadeia produtiva do turismo;

Promover a ampliação e a diversificação do consumo do produto turístico no mercado nacional e no mercado internacional, incentivando o aumento da taxa de permanência e do gasto médio do turista;

Consolidar um sistema de informações turísticas que possibilite monitorar os impactos sociais, econômicos e ambientais da atividade, facilitando a tomada de decisões no setor e promovendo a utilização da tecnologia da informação como indutora de competitividade;

Desenvolver e implementar estratégias relacionadas à logística de transportes articulados, que viabilizem a integração de regiões e destinos turísticos e promovam a conexão soberana do país com o mundo;

A partir dos objetivos podemos perceber que os rebatimentos do turismo no território são diretos necessitando sobremaneira da união de políticas territoriais, que bem como nos afirma SANCHEZ (1992), são políticas de ações diretas para intervenção no território. Ou seja, a partir do próprio PNT podemos compreender o quanto o turismo agrega setores para sua espacialização, principalmente em relação a políticas de cunho estruturais como exemplo, as de infra-estrutura de base, logísticas de transportes e integração de espaços no substrato territorial como nos lembra a compreensão de território mostrada por MORAES (2005) ao inicio da nossa discussão.

O plano faz uma sucinta avaliação do turismo no contexto internacional,

ratificando a sua importância na economia mundial mostrada por meio de

indicadores e em seqüencia faz uma avaliação do turismo no contexto

nacional. Segundo o plano, o turismo no Brasil necessita de fato de uma

gestão descentralizada para o turismo baseando suas estratégias para a

(28)

geração de emprego e renda, entrada de divisas, aumento do fluxo de turistas estrangeiros, créditos para investimentos, promoção e marketing e qualificação profissional. Além das citadas, o “Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil” o qual será de fundamental importância para compreendermos a estrutura de ações políticas voltadas para o turismo no contexto local, pois é com base neste programa (onde estão inseridos os PRODETUR) que todas as ações locais estão sendo inspiradas e direcionadas.

Segundo o Mtur, o Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, formulado no ano de 2004, apresenta ao país uma nova perspectiva para o turismo brasileiro por meio da gestão descentralizada (ou seja, repassa a gestões, principalmente, estaduais a responsabilidade de formulação dos seus próprios planos estratégicos para o turismo local), estruturadas pelos princípios da flexibilidade, articulação e mobilização. Segundo o PNT, um dos objetivos do programa é a desconcentração da oferta turística brasileira localizada predominantemente no litoral, propiciando a interiorização da atividade.

Dessa forma, a estratégia de ordenamento territorial visualizado no diagnóstico do plano realça que o turismo no contexto nacional privilegia majoritariamente o litoral do país e propõe uma desconcentração dessa atividade para o interior onde, por uma coordenação estadual, os municípios possam se agruparem em

“pólos” de turismo e proporem seus roteiros e estratégias de implementação.

Outra estratégia que tem impacto direto na ordenação do território previsto

PNT é sua preocupação com as infra estruturas de apoio ao turismo. Segundo

o documento, o turismo no país carece de uma infra-estrutura de apoio que

propicie o seu desenvolvimento com qualidade e sustentabilidade, em especial

quando se referencia à acessibilidade e ao saneamento ambiental, afirmando

que é neste momento que os órgãos de gestão do turismo necessitam de

outros setores da administração pública, para que obras de infra-estrutura

possam ser viabilizadas. E, além de outros órgãos que devem ser mobilizados

para a viabilização do turismo, o programa que, de acordo com o PNT, será

fundamental para a implementação dessas infra-estruturasde apoio é o PAC

(29)

(Programa de Aceleração do Crescimento) e os respectivos PRODETUR. que são:

· PRODETUR NE (Programa de Ação Para o Desenvolvimento do Turismo do Nordeste do Brasil);

· PRODETUR SUL (Programa de Ação Para o Desenvolvimento do Turismo no Sul do Brasil);

· PROECOTUR ou PRODETUR NORTE (Programa de Ação Para oDesenvolvimento do Turismo no Norte do Brasil); e

· PRODETUR JK (Programa de Ação Para o Desenvolvimento do Turismo no Centro e Sudeste do Brasil);

O que podemos perceber é que as obras de incidência direta no território são basicamente sistematizadas nos planos regionais de turismo, deixando à

responsabilidade dos governos locais (estaduais e municipais) a análise das principais carências e ações que a localidade necessita para o desenvolvimento da atividade, de acordo com o modelo de descentralização proposto no PNT. Ou seja, a gestão nacional do turismo traça apenas as diretrizes políticas para os planos regionais, não alçando sistematicamente diretrizes de ordenamento territorial do turismo para os planos das regiões e pólos. Ou seja, é notável a ausência de um planejamento integrado de base espacial que possa permitir com que a atividade turística não seja mais um fomento de desagregação territorial.

Logo, o maior desafio da gestão atual do turismo é articular de fato o setor com as demais atividades para que o seu planejamento não incorpore um caráter meramente regionalizado e vetor de diferenciação regional/ local, mas que tenha o objetivo de utilizar-se da melhor maneira possível o leque paisagístico do qual o país é formado, embora se tenha a impressão do contrário quando percebemos o perigo de uma exacerbada responsabilidade local exposta no próprio PNT, indo contra a um projeto de integração nacional.

A partir de então, vemos que o PNT de acordo com a sua aspiração territorial,

repassa para o MACROPROGRAMA DE REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO o

referencial de base territorial:

(30)

A regionalização do turismo, implantada pelo Programa de Regionalização do

Turismo – Roteiros do Brasil, lançado em abril de 2004, propõe a estruturação,

o ordenamento e a diversificação da oferta turística no país e se constitui no

referencial de base territorial do Plano Nacional do Turismo. (PNT, 2006) visto

que o programa de Regionalização do Turismo é planejado e executados em

escala local nos lembraram da discussão de STEINBERGER (2006) quando

vemos que a responsabilidade de ordenamento territorial é repassada para as

gestões locais, deixando a cargo das mesmas, através dos PRODETUR, os

estudos que irão reestruturar de fato o território a partir de obras que dão

subsídio ao turismo, já que segundo o próprio PNT, Macro programa de

Regionalização do Turismo (onde se encontram os PRODETUR) é o

referencial de base territorial para as ações de turismo.

(31)

2.3 PROGRAMA DE REGIONALIZACÁO DO TURISMO - ROTEIROS DO Brasil

.Como dito anteriormente o Programa de Regionalização do Turismo- Roteiros do Brasil foi lançados oficialmente pelo governo federal em 2004.

O processo da regionalização aplica um novo modelo de desenvolvimento do turismo no Brasil, que já era marcado pelo Plano de Municipalização do Turismo lançado em 1994, buscando a integração destes municípios, fortificando as regiões e criando Roteiros Turísticos. O conceito descrito no programa afirma que a regionalização exige novas estratégias de gestão de políticas públicas, inclusive a questão de que as regiões turísticas não precisam acompanhar a divisão administrativa do país, elas devem surgir pelas afinidades culturais, ambientais ou de qualquer semelhança que em relação ao turismo.

Desde o início, o Programa conta com a participação de todos os estados e o Distrito Federal. Cada um teve que identificar suas regiões turísticas, Dessas 111 estavam em estágio mais avançado de desenvolvimento foram selecionados pelos Órgãos oficiais de Turismo Estaduais para a elaboração de Roteiros Turísticos apresentados no 1 Salão de Turismo – Roteiros do Brasil ocorrido em junho/2005.

Para viabilização do Programa de Regionalização foram realizadas , em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, entre março e abril de 2004, Oficinas de Planejamento e Definição De Estratégias. Pode-se dizer que num primeiro momento da roteirização, houve um mapeamento do país,com 219 regiões turísticas, inserindo 3203 municípios/distritos brasileiros, descrevendo também as necessidades e potencialidades de cada uma das regiões (Brasil, 2004). A cada ano o mapeamento regional é alterado.

De 2004 para 2005, cresceu o número de municípios enquanto que as

regiões turísticas foram

(32)

reduzidas. Em 2006 foram apresentadas no Salão de Turismo 396 roteiros, que antes não eram identificados.Em 2007 foram criados os 65 destinos indutores para o desenvolvimento do turismo, com abrangência em 740 municípios. Destes 65 destinos indutores, 23 estão na região Nordeste, 12 no Sudeste, 10 no Centro-Oeste e 9 no Sul.

O Mtur acompanha através de um estudo de competitividade os 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional, onde são avaliados os principais aspectos que podem indicar a competitividade de um determinado destino.O diagnóstico parte de uma análise que abarca os 65 destinos indutores selecionados a serem trabalhados até 2010 para a obtenção de padrões internacionais de qualidade.(Mtur_)

A regionalização pode, portanto, oferecer um diferencial mercadológico,

contudo, ”a cooperação e a parceria devem existir entre os atores

envolvidos neste processo, como: organizações da sociedade, instâncias de

governo, iniciativa privada e comunidade” (DREHER; SALINI, 2008, p.1)

Regionalizar significa trabalhar um conjunto de decisões, que quando

integradas e atuando em sintonia com a política estadual e federal, podem

constituir uma base sólida para consolidação do turismo como atividade

econômica relevante.

(33)

2.4 DESENVOLVIMENTO DAS POLÍTICAS DO TURISMO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

No estado do Rio de Janeiro as mudanças de rumos na gestão pública do turismo vão ser bastante representativas, especialmente sob a ótica do viés político. A perda da sede da EMBRATUR para Brasília, um dos últimos atos do processo de mudança da capital federal do país, parece representar mais um duro golpe para o processo socioeconômico do estado. Como uma forma de reação política, há um afastamento temporário, entre as ações do governo estadual para o setor do turismo e aquelas propostas pelo governo federal. Isto pode ser comprovado pelo acompanhamento do processo de implantação do PNMT no estado.

Esse afastamento político entre o órgão de turismo do estado do Rio de Janeiro – TURISRIO (Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, empresa gestora do turismo fluminense, é vinculada à Secretaria de Turismo) e a EMBRATUR fez com que o processo de municipalização do turismo tenha se desenvolvido de forma diferenciada no estado, quando comparado aos demais estados da Federação. Enquanto na maioria deles, as oficinas do PNMT começaram a ser realizadas ainda no ano de 1995, no Rio de Janeiro a implantação do Programa só teve início efetivo a partir do segundo semestre de 1998,quando um grupo de municípios componentes da Região Turística da Costa do Sol, sabedores do sucesso no processo de implantação do PNMT em outros estados, organizaram-se e solicitaram à TURISRIO a realização de uma oficina de 1ª Fase na região. Essa iniciativa, aliada à mudança do governo estadual em janeiro de 1999 e, conseqüentemente, de toda a estrutura diretiva da TURISRIO, levou ao estabelecimento de um acordo informal com o Comitê Executivo Nacional do PNMT para o desenvolvimento de um processo de recuperação da defasagem do Programa no Estado.,

Através do PNMT foram desenvolvidas ações de sensibilização para a

importância do turismo, estímulo à criação de Conselhos e Fundos Municipais

de Turismo, capacitação e formação de multiplicadores na capital e em 70

municípios do interior fluminense. Além de ter gerado resultados significativos,

(34)

o PNMT imprimiu mudanças consideráveis no desenvolvimento do turismo no estado.

Em 1997 a TURISRIO em conjunto com a Secretaria De Estado de Planejamento iniciou a elaboração do plano diretor de turismo do Estado. Esse plano foi elaborado como pressuposto fundamental e dispositivo privilegiado ao pleno desenvolvimento da atividade turística no território estadual e

,

Como documento orientador o Plano Diretor de Turismo do Estado do Rio de Janeiro

foi editado em 2001

A Constituição do Rio de Janeiro de 1989 em seu Artigo 227 já determinava, como uma das funções do Estado, “a promoção e o incentivo ao turismo como fator de desenvolvimento econômico e social, bem como de divulgação, valorização e preservação do patrimônio cultural e natural, cuidando para que sejam respeitadas as peculiaridades locais, não permitindo efeitos desagregadores sobre a vida das comunidades envolvidas, assegurando sempre o respeito ao meio ambiente e à cultura das localidades onde vier a ser explorado.

Como documento orientador, o Plano Diretor de Turismo foi editado em setembro de 2001 (Decreto n° 31.078/2002), apresentando detalhado diagnóstico e prognóstico do desenvolvimento do setor turístico fluminense e dando cumprimento a preceito da Constituição Estadual (LIMA, 2004 , p.42).

Segundo a Constituição Estadual, o instrumento básico de intervenção no setor é o Plano Diretor de Turismo, estabelecendo “com base no inventário do potencial turístico das diversas regiões, e com a participação dos Municípios envolvidos, as ações de planejamento, promoção e execução da sua política”.

Portanto, os projetos e atividades da TURISRIO tomam por base o Plano

Diretor de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, orientando-se pelos cinco

macros programas propostos no documento. São as seguintes as diretrizes

básicas do Plano:

(35)

Desenvolvimento Institucional Infra-Estrutura de Apoio Sistema de Informação

Fomento à Atividade Turística Consolidação do Produto Turístico

Os programas norteadores da política pública do turismo no Estado do Rio de Janeiro constam no Plano Diretor e a partir de um amplo diagnóstico do setor, este documento pode servir de ponto de partida para o planejamento estratégico do desenvolvimento do turismo das regiões e municípios fluminenses, com vistas ao alinhamento dos diversos trabalhos que vêm sendo realizados por diferentes agentes. Há que se considerar, entretanto, que este é um documento dinâmico e que requer sempre novos olhares, atualizações e adaptações diante das mudanças permanentes a que está submetido o setor e o mercado turístico.

A partir de 2004, o Ministério do Turismo promoveu a implantação do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, passando a destacar o conceito da regionalização em relação à organização e planejamento da atividade turística. Com a regionalização espera-se que os municípios passem a trabalhar de modo mais integrado e desenvolvam a cultura da cooperação, obtendo melhores resultados. Neste sentido, mesmo aqueles municípios com menor potencial turístico ou que tenham a atividade ainda pouco explorada podem fazer parte da cadeia produtiva do turismo,

impulsionados pelos grandes pólos receptores.

No âmbito do estado, o Programa de Regionalização é coordenado pela

TurisRio e conta com o apoio do Fórum Estadual de Secretários Municipais de

Turismo, Conselhos Regionais e Municipais de Turismo, Sebrae-RJ e Senac

Rio, entidades do trade turístico, entre outros parceiros.

(36)

Considerado como programa estruturante da atividade turística, a regionalização é vista como diretriz fundamental e prioritária. Busca a ampliação e a qualificação do mercado de trabalho, a diminuição das desigualdades regionais e a promoção integrada do desenvolvimento sustentável do turismo, gerando divisas, emprego e renda para a população fluminense.

Os objetivos do Programa: incentivar o desenvolvimento sustentável do turismo no estado de forma regionalizada; ampliar e diversificar a oferta turística;

estruturar produtos turísticos mais competitivos nos mercado nacional e internacional; integrar o planejamento e a gestão da atividade turística;

compartilhar dificuldades e soluções; ampliar o tempo de permanência do

turista na região; fortalecer a identidade das regiões.

(37)

CAPÍTULOIII

INTERFERÊNCIA DA POLÍTICA NACIONAL NO DIRECIONAMENTO DAS POLÍTICAS ESTADUAIS-

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Este capítulo apresenta a análise dos documentos federais (PNT e Programa de Regionalização Turística) e estadual, o Rio de Janeiro.Estes documentos foram verificados a partir de critérios de análise criados na metodologia, sendo:

competências do governo federal;das unidades federativas;dos municípios e competências da iniciativa privada.

A política federal traz através do PNT (2003/2007-2007/2010) as principais estratégias do governo para o setor nos próximos quatro anos. Alinhada ao Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a proposta tem como foco a inclusão social e vai priorizar o fortalecimento do mercado interno, estimulando a geração de empregos e a redução das desigualdades regionais. A expectativa do Ministério do Turismo é que até 2010 o setor gere 1,7 milhões de novos empregos, além de permitir a entrada de US$ 7,7 bilhões em divisas

para o País.

A prioridade nos próximos anos será fortalecer o mercado interno principalmente por meio da inclusão de pessoas que nunca consumiram o turismo

3.1 Resultados do Turismo no País nos últimos anos

“Num contexto de ambiente nacional e internacional favorável e como

resultado do esforço do Governo, da prioridade dada ao turismo e da gestao

(38)

descentralizadas compartilhada proposta pelo PNT e executada como apoio do Conselho Nacional e Fóruns Estaduais s, o turismo do Brasil vem batendo recordes que evidenciam um crescimento acima da média mundial. A execução dos Programas e Ações do PNT 2003/2007 inseridos no Plano Plurianual de Governo 2004/2007, considerando a eficiência orçamentária de 2004/2005 e ainda a conjuntura externa favorável, propiciaram as condições

para que o País obtivesse nos últimos três anos os seus melhores

resultados em relação a todo o histórico do setor” ( BRASIL 2006)

(39)

3.2 Competência da União

PLA NO NACIONAL DE TURISMO Por Eixos Temáticos

Ø Planejamento e gestão

Ø Estruturação e diversificação da oferta Ø Fomento

Ø Infra-estrutura

Ø Promoção, Marketing e apoio à comercialização Ø Qualificação

Ø Informação

Ø Logística de transportes

PROGRAMA DE REGIONALIZAÇAO TURÍSTCA

Ø Disponibilizar material informativo, didático e metodológico sobre o processo de sensibilização dos agentes envolvidos, assim como promover a capacitação destes envolvidos.

Ø Apoiar, orientar e disponibilizar recursos técnicos e financeiros para o processo de mobilização e de criação das Instâncias Regionais.

Ø Disponibilizar a Matriz de Sistematização de informações para análise do mercado turístico regional a ser desenvolvido no Plano Estratégico, assim como capacitar gestores para desenvolvimento do plano e fornecer apoio técnico e financeiro.

Ø Articular as negociações entre as Instâncias Regionais nos âmbitos federal, estadual, regional e municipal.

Ø Negociar com os demais ministérios e a iniciativa privada apoio aos projetos de infra-estrutura relacionados à implementação o Plano Estratégico.

Ø Elaborar diretrizes metodológicas e instrumentos necessários para

elaboração e implementação de projetos específicos do Plano

Estratégico e dos Roteiros turísticos.

(40)

Ø Elaborar e gerenciar o sistema de Informações Turísticas Ø Definir parâmetros de qualidade dos serviços turísticos

Ø Realizar eventos para promover os produtos turísticos regionais

Ø Identificar novos segmentos turísticos, grupos de consumo e oportunidades de comercialização.

Ø Elaborar e implementar o Sistema de Monitoria e Avaliação.

(41)

3.3-Competência Estadual

Na medida em que o Plano Diretor de Turismo contém os programas norteadores da política pública no Estado do Rio de Janeiro, este documento serve de partida para o planejamento estratégico do desenvolvimento do turismo das regiões fluminenses,lembrando sempre que é um documento dinâmico que requer sempre novos olhares.

PROGRAMA DE REGIONALIZAÇAO DO TURISMO

O Estado do Rio de Janeiro sempre esteve envolvido com ações e programas de turismo.

Ø BPTUR Batalhão de Policiamento de Áreas de Interesse Turístico (Resolução n.313, de 31/01/2000 da SSP)

Ø Conselho Estadual do Meio Ambiente – CONEMA (Decreto de 05/06/1987)

Ø Forum Estadual de Secretários e dirigentes Estaduais de Turismo(instituído em 02/12/1997)

Ø Grupo de Apoio e Fomento ao Turismo Marítimo e Náutico (Decreto 24031 de 1998)

Ø Conselho Consultivo do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.

(criado em agosto de 2002)

Ø Conselho Gestor Consultivo do Parque Nacional Serra dos Órgãos - PARNASO (criado em 06/08/2002)

Ø Conselho Estadual de Turismo (Decreto 33334, de 05/06/2003)

(42)

Ø Comitê Integrado de Segurança Turística (Decreto 32.664 de 21/01/2003)

Ø Comitê Estadual de Turismo Rural e Agro turismo (Decreto 32.916 de 25/03/2003)

Ø Comitê Gestor do Projeto Caminhos Singulares do Turismo

O SEBRAE-RJ em esfera nacional, passou a adotar a Gestão Estratégica

Orientada para Resultados – GEOR na condução do projeto Caminhos Singulares.

Ø Câmara Especial de Gestão dos Arranjos Produtivos Locais do Estado Considera-se como Arranjo Produtivo Local- APL as concentrações de empreendimentos e indivíduos que atuam em determinado território em torno de uma atividade predominante, com formas de cooperação e mecanismos de governança

Ø Arranjo Produtivo Local de Entretenimento de Conservatória Ø Programa de Artesanato do Estado do Rio de Janeiro

Informações TURISRIO (2010)

O Estado do Rio de Janeiro através da TURISRIO sempre busca parcerias diversas com o Mtur, tanto institucionais, quanto financeiras.

Fica claro que muitas ações passaram a ser desenvolvidas, como Inventários da Oferta Turística, onde na década de 80 o Estado já desenvolvia trabalhos e que ficaram paralisados por muito tempo,retomam quando da implantação do Programa Nacional de Regionalização

Hoje o planejamento do Estado segue as diretrizes operacionais do

Programa de Regionalizações lançadas pelo Mtur.

(43)

CONCLUSÁO

Considerações Finais

Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de identificar como acontece e se acontece a interferência das políticas públicas federais hoje através do Ministério do Turismo no direcionamento das políticas estaduais, sendo o Estado do Rio de Janeiro o escolhido para o estudo. O Plano Nacional de Turismo 2003/2007-2007/2010 e o Programa de Regionalização Turística – Roteiros do Brasil foram utilizados para visualizar esta interferência.

Os objetivos do estudo foram desenvolvidos e registrados nos capítulos, onde a conceituação de políticas públicas e suas implicações para o turismo está apresentada no capítulo 1 .No segundo , buscou-se compreender as ações do Estado e os conceitos relacionados ao Governo e Políticas Públicas.

Como resultado principal, em relação ao objetivo central que norteou o estudo, conclui-se a atuação extenuada do governo federal , que poderia , além de elaborar planos, programas e diretrizes, atuar no processo de implementação e constante monitoramento de sua ações. Historicamente, observou-se que as ações da esfera federal sempre estiveram muito mais relacionadas à promoção e fomento do que ao planejamento. A criação do Mtur surge como um marco, considerando que mesmo com críticas, somente depois do Mtur é que o turismo Foi institucionalizado como atividade .relevante no desenvolvimento e crescimento do país.

É certo também que o Mtur tem muito que fazer, mostrar a leitura correta entre vocação, potencializaçao e otimização turística no Brasil, atuar firmemente no ordenamento territorial, estimular e apontar como é possível as parcerias Público e Privado, cumprindo seu papel de Público cuidando da infra-estrutura de acesso e urbana.

Mas este trabalho considera que apesar de ainda o Mtur não conseguir ainda

acompanhar todas as unidades federativas, no Estado do Rio de Janeiro se faz

presente e influência, apesar de também não contempla totalmente a política

(44)

como condutora da atividade mas sim o planejamento.Percebe-se claramente que o Estado do Rio de Janeiro está incluso dentro do Programa de Regionalização.

Foi possível destacar neste estudo a importância da política estadual como condutora do planejamento.

Por se tratar de uma atividade ainda consolidada institucionalmente muito

recentemente como setor econômico e social, o turismo no Brasil ainda precisa

de intervenção e regulamentação. Então sendo assim, a interferência da União

sobre as políticas de turismo no Rio de Janeiro existem.

(45)

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