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FACULDADE DE INHUMAS REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ) DA FACULDADE DE INHUMAS

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FACULDADE DE INHUMAS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA (NPJ) DA FACULDADE DE INHUMAS

INHUMAS, GOIÁS

2014

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Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Inhumas - FacMais

Sumário

Título I - Dos Princípios Gerais e Objetivos ... 3

Capítulo I - Dos Princípios Gerais ... 3

Capítulo II - Dos Objetivos... 4

Título II - Da Organização e Funcionamento ... 5

Capítulo I - Da Organização ... 5

Capítulo II - Do Funcionamento ... 5

Seção I - Da Coordenadoria Geral de Estágios ... 5

Seção II - Órgão Executivo de Estágio/ Professores Orientadores ... 6

Seção III - Da Secretaria de Estágio ... 7

Seção IV - Do Escritório Modelo de Assistência Jurídica ... 8

Capítulo III - Dos Estagiários do NPJ ... 9

Capítulo IV - Da Avaliação do NPJ ... 11

Capítulo V - Das Vedações no NPJ ... 12

Capítulo VI - Da alteração de Orientador ... 12

Capítulo VII - Das atividades de Arbitragem, Negociação e Mediação ... 13

Seção I - Dos princípios gerais ... 13

Seção II - Do procedimento ... 15

Seção III - Da Representação ou Assessoramento ... 15

Seção IV - Do Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro ... 16

Capítulo VIII - Convênios... 17

Capítulo IX - Das Disposições Finais ... 17

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Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Inhumas - FacMais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

A Resolução MEC/CNE/CES n. 09, DE 29 DE SETEMBRO 2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito observou que as Instituições de Educação Superior devem manter de acordo com esta sua organização curricular.

Para tanto, em seu artigo 2º, § 1º, instituiu que o Projeto Pedagógico do Curso, além da clara concepção do curso de Direito, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua operacionalização, abrangerá, sem prejuízo de outros, alguns elementos estruturais, bem como a concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado, suas diferentes formas e condições de realização, bem como a forma de implantação e a estrutura do Núcleo de Prática Jurídica.

Título I

Dos Princípios Gerais e Objetivos

Capítulo I Dos Princípios Gerais

Art. 1º. Estas normas regem as atividades de estágio curricular supervisionado do Curso de Graduação em Direito, em especial as disciplinas de Estágio Supervisionado de Prática Jurídica I e II (Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem), Estágio Supervisionado de Prática Jurídica I e II (Cível e Empresarial), Estágio Supervisionado de Prática Jurídica I e II (Penal) e Estágio Supervisionado de Prática Jurídica I e II (Trabalhista).

Art. 2º. O Núcleo de Prática Jurídica – NPJ -, órgão subordinado à Coordenação do Curso de Direito, destina-se a coordenar, supervisionar e executar as atividades do estágio curricular do Curso de Direito, mediante a prestação de serviços de consultoria, assessoria e assistência jurídica, defesa dos direitos humanos fundamentais e apoio à projetos comunitários da cidadania. É responsável pela prática jurídica real e contará com um Coordenador.

§1º A prática real será ministrada mediante a atuação de professores orientadores, do quadro docente da instituição, os quais terão a incumbência de aplicar, fiscalizar o cumprimento e avaliar as atividades de estágio curricular do curso de Direito da Faculdade de Inhumas – FacMais, observando-se a legislação pertinente em vigor.

§2º Na realização das atividades reais, o estagiário trabalhará com situações reais e deverá praticar todos os atos processuais, observando-se,

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rigorosamente, os aspectos formais do processo, bem como os prazos processuais.

Art. 3º. As atividades da prática real, judicial ou extrajudicial, interna ou externa, terão uma carga horária mínima de 120 horas-aula, sendo 40 (quarenta) horas/aula por semestre letivo. Essas atividades compreendem um elemento curricular de caráter obrigatório.

Art. 4º. O Núcleo de Prática Jurídica será regido pelos seguintes princípios:

I. da articulação entre pesquisa, ensino e extensão;

II. das atividades essencialmente práticas, buscando proporcionar a participação em situações reais de vida e trabalho, vinculadas à área de formação jurídica, bem como sua análise crítica;

III. da ética profissional e sua prática que devem decorrer todas as atividades vinculadas ao estágio;

IV. da defesa dos Direitos Humanos e da Cidadania;

V. da interdisciplinaridade.

Capítulo II Dos Objetivos

Art. 5º. Os objetivos do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Inhumas – FacMais são:

I. proporcionar aos acadêmicos de graduação do curso de Direito uma visão crítica do Direito, a partir de múltiplas práticas relacionadas à área de formação acadêmica;

II. preparar e qualificar o acadêmico do curso de Direito para qualquer

III. exercício profissional relacionado ao curso, quais sejam: advocacia, magistratura, Ministério Público e demais profissões jurídicas, bem como para atendimento ao público; inclusive, com a prática de atividades judiciais reais e simuladas;

IV. desenvolver atividades, junto à comunidade, de orientação para o exercício da cidadania e educação;

V. exercer a mediação, conciliação e arbitragem como técnicas de resolução de conflitos;

VI. relacionar-se com entes governamentais e não-governamentais, mediante convênio e parcerias que possam trazer benefício à comunidade em qualquer das perspectivas de atuação do NPJ;

VII. supervisionar, controlar e orientar o estágio curricular;

VIII. controlar e orientar o estágio não curricular;

IX. sustentar serviço de assistência judiciária à população carente, através do Escritório Modelo de Assistência Jurídica, diretamente ou em convênio com a Defensoria Pública e outras entidades ligadas ao Direito e ao Judiciário;

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X. promover projetos de extensão jurídica, diretamente ou em convênio com entidades públicas e/ou privadas, envolvendo os graduandos em atividades de prestação de serviço comunitário.

Título II

Da Organização e Funcionamento

Capítulo I Da Organização

Art. 6º. São órgãos do Núcleo de Prática Jurídica:

I. Coordenadoria Geral de Estágios;

II. Órgão Executivo de Estágio formado pelos Professores de Estágio e Orientadores;

III. Secretaria de Estágio;

IV. Escritório Modelo de Assistência Jurídica

Capítulo II Do Funcionamento

Seção I

Da Coordenadoria Geral de Estágios

Art. 7º. A Coordenadoria-Geral de Estágios do NPJ será exercida por um coordenador designado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade, observando-se, no que couber, o Regimento Geral da Faculdade de Inhumas – FacMais.

Art. 8º. Compete à Coordenadoria Geral de Estágios do NPJ:

I. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regulamento, da legislação em vigor e as decisões dos órgãos superiores;

II. supervisionar e fiscalizar todas as atividades de estágio, inclusive as externas, suprindo, eventualmente, as de orientação aos acadêmicos, quando necessário;

III. apresentar ao Coordenador do Curso sugestões com vistas ao aprimoramento do aprendizado real;

IV. impulsionar o expediente administrativo e judicial;

V. expedir declaração inerente ao estágio supervisionado;

VI. determinar e verificar o cumprimento da carga horária por parte dos discentes e docentes, bem como o correto cumprimento das atividades acadêmicas;

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VII. elaborar a escala de horários de atividades dos estagiários no NPJ, de forma a manter uma distribuição equitativa de acadêmicos nos diversos horários de funcionamento;

VIII. encaminhar o relatório das atividades de extensão para a Coordenação do Curso de Direito.

Seção II

Órgão Executivo de Estágio/ Professores Orientadores

Art.9º. O órgão executivo será formado pelo conjunto de Professores e Orientadores do NPJ do quadro de funcionários da Faculdade, indicados pela Coordenadoria-Geral de Estágios do NPJ, designado pelo Diretor da Faculdade, a que compete:

I. orientar, supervisionar e avaliar todas as atividades desenvolvidas pelos acadêmicos que estejam sob sua responsabilidade, de acordo com a distribuição feita pela Coordenadoria-Geral, atribuindo-lhes as respectivas avaliações, sendo também responsáveis pelas disciplinas de Estágio Supervisionado de Prática Jurídica I e II (Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem), Estágio Supervisionado de Prática Jurídica I e II (Cível e Empresarial), Estágio Supervisionado de Prática Jurídica I e II (Penal) e Estágio Supervisionado de Prática Jurídica I e II (Trabalhista), integrantes da grade curricular;

II. efetuar controle de frequência dos estagiários sob sua responsabilidade, quanto às atividades desenvolvidas;

III. acompanhar a elaboração, corrigir as peças processuais e assinar, juntamente com os estagiários pertencentes às equipes pelas quais forem responsáveis, as petições encaminhadas ao Poder Judiciário através do Escritório Modelo de Assistência Judiciária, bem como exigir o acompanhamento dos atos processuais subsequentes;

IV. orientar e acompanhar, quando previamente programado, as equipes de estagiários pelas quais for responsável, às audiências judiciais realizadas nos vários órgãos que compõem o Poder Judiciário, relativas aos processos reais protocolizados pelo Escritório Modelo de Assistência Judiciária;

V. coordenar, agendar e acompanhar as equipes de estagiários pelas quais for responsável às visitas orientadas nos órgãos judiciais constantes da programação semestral ou anual feita pela Coordenadoria-geral do NPJ;

VI. orientar, acompanhar e supervisionar os estagiários na atividade de triagem inicial de carência das pessoas que solicitarem o atendimento no NPJ;

VII. exigir e controlar a entrega dos relatórios das audiências realizadas e cópias das respectivas sentenças dos processos liquidados, da equipe de estagiários sob a sua responsabilidade;

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VIII. examinar, semanalmente, os dossiês dos clientes de seus estagiários, adotando-se a seguir as providências cabíveis e necessárias ao saneamento de qualquer irregularidade ou omissão do estagiário;

IX. examinar, quinzenalmente, as pastas dos estagiários, fazendo-lhes as observações necessárias;

X. orientar os estagiários e cumprir os prazos para que não haja documentos pendentes no NPJ;

XI. cumprir, rigorosamente, a carga horária de atividade prática no NPJ;

XII. zelar para que as condutas dos alunos sejam correspondentes ao proposto pelo curso;

XIII. desenvolver as demais atividades de sua competência e as que lhe forem solicitadas pela Coordenadoria-Geral, na forma disciplinada nestas normas.

§1º. Todas as atividades de orientação, supervisão, acompanhamento, avaliação referentes aos estágios são consideradas atividades docentes, sendo seu exercício privativo dos professores do Curso de Direito da Faculdade de Inhumas – FacMais.

§2º. A carga horária para cada professor de estágio deverá ser compatível com o número de alunos e atividades sob sua responsabilidade.

§3º. Os professores-orientadores, nos meses de janeiro e julho, poderão ter suas cargas horárias flexibilizadas em razão das férias docentes.

§4°. Os honorários advocatícios de sucumbência e os assistenciais arbitrados pelo Juiz pertencem aos Professores Orientadores do Núcleo de Prática Jurídica – NPJ, e a prestação de contas deverão ser feita junto ao Coordenador do Curso de Direito.

Seção III

Da Secretaria de Estágio

Art. 10. À Secretaria subordinada à Supervisão do NPJ, compete:

I. manter arquivos de toda a documentação e legislação referentes ao estágio;

II. manter arquivo de controle de todos os convênios que a Instituição possui para estágios na área de Direito, bem como fichas individuais de todos os estagiários que estiverem realizando seus estágios com base nesses convênios;

III. manter, em arquivo, os autos suplementares, contendo todas as peças processuais elaboradas pelo estagiário do NPJ;

IV. manter cadastro de todos os clientes atendidos pelo NPJ;

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V. manter arquivos individuais de todos os estagiários, contendo cópias das atividades desenvolvidas e respectivas avaliações;

VI. manter atualizado, no banco de dados, todas as informações inerentes aos atos processuais, máxime, com relação às audiências;

VII. sob a orientação do supervisor do NPJ, efetuar a distribuição das causas aos professores-orientadores e estagiários;

VIII. preencher o cadastro de clientes e, posteriormente, encaminhá-los para atendimento;

IX. efetuar a inscrição do aluno no estágio do NPJ;

X. zelar pela organização da secretaria e do arquivo;

XI. fiscalizar e controlar, juntamente com a Supervisão do Núcleo de Prática Jurídica, a frequência do estagiário inscrito no NPJ;

XII. noticiar, por escrito, à supervisão do Núcleo de Prática Jurídica as omissões dos estagiários, bem como dos professores-orientadores, no tocante às suas atribuições;

XIII. manter, em mural de avisos, os atos processuais diários, especialmente, com relação às audiências, com indicação, inclusive, do professor- orientador e do estagiário;

XIV. manter relação atualizada dos processos em andamento, com a indicação do professor-orientador e do estagiário;

XV. elaborar relatório mensal sobre os processos arquivados;

XVI. manter relação atualizada dos professores-orientadores e seus respectivos estagiários;

XVII. manter em escaninho próprio, com indicação do nome do professor orientador, os processos em andamento e no aguardo de providências;

XVIII. efetuar a inscrição e encaminhamento das partes ao atendimento pelos estagiários, respeitando a proporcionalidade por equipe;

XIX. estabelecer, sob a orientação da supervisão do Núcleo de Prática Jurídica, o dia da semana e horário disponíveis de frequência do estagiário no NPJ;

XX. desempenhar as demais atividades de sua competência e as que lhe forem solicitadas nas formas regimentais e legais.

XXI. incinerar a documentação classificada como definitivamente arquivada há mais de cinco (5) anos, mediante registro e autorização da Coordenadoria Geral.

Seção IV

Do Escritório Modelo de Assistência Jurídica

Art.11. O NPJ disponibilizará obrigatoriamente de escritório para práticas jurídicas de atendimento à comunidade carente, denominado Escritório Modelo de Assistência Jurídica, que terá suas atividades desenvolvidas pelos

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Estagiários Supervisionados, ou seja, acadêmicos regularmente matriculados na disciplina, a que compete:

I. atendimento das partes carentes da comunidade, compreendendo triagem, pesquisa, elaboração de peças processuais e acompanhamento dos respectivos processos das atividades práticas reais do estágio nas áreas cível, criminal e trabalhista.

II. para fim de atendimento junto ao Escritório Modelo de Assistência Judiciária os graduandos-estagiários serão distribuídos em equipes para os professores/orientadores, que serão responsáveis pela orientação e acompanhamento dos atos processuais, firmando suas assinaturas, incluindo as pendências das partes que puderem ser solucionadas sem o necessário protocolo judicial.

III. o Escritório Modelo de Assistência Judiciária funcionará durante o ano letivo em horário de atendimento ao público fixado em local de ampla divulgação pelo NPJ após aprovação da Direção Acadêmica da Faculdade.

Capítulo III Dos Estagiários do NPJ

Art. 12. Os alunos do 7º ao 10º período serão inscritos no estágio, individualmente, para as atividades práticas, competindo-lhes:

I. realizar as atividades sob orientação de professores-orientadores do NPJ;

II. preencher fichas de atendimento dos clientes atendidos;

III. entregar, periodicamente, ao professor de estágio, responsável pela equipe, relatório onde devem descrever, detalhadamente, todas as atividades individuais, realizadas durante o semestre letivo, nas datas estabelecidas pelo coordenador do NPJ;

IV. redigir e assinar as petições, desde que regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Goiás, juntamente com o professor orientador, de todos os processos nos quais participaram ativamente;

V. praticar, sob a orientação do professor-orientador, os atos processuais e participar das audiências judiciais nos processos sob sua responsabilidade;

VI. acompanhar o andamento dos processos ajuizados e comunicar ao professor-orientador e à Secretaria do NPJ todos os atos pertinentes;

VII. cumprir as intimações e diligências nos processos sob sua responsabilidade;

VIII. agir de acordo com a ética profissional e zelar pelo bom nome do Curso de Direito e da Instituição como um todo;

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IX. utilizar os computadores somente para o fim específico de elaboração de peças processuais e pesquisa jurídica, sob pena da instauração de procedimento apuratório próprio, para eventual aplicação de penalidade acadêmica;

X. protocolizar as petições iniciais no prazo máximo de oito dias úteis, após o recebimento da indispensável documentação;

XI. cumprir este regulamento e as demais determinações legais referentes ao estágio.

XII. atender, juntamente com o professor-orientador, o cliente do NPJ, tratando-o com urbanidade;

XIII. elaborar as peças processuais devidamente fundamentadas, tendo em vista os aspectos legais, jurídicos, doutrinários e jurisprudenciais;

XIV. acompanhar as tramitações das causas, atendendo as determinações judiciais, especialmente, o acompanhamento das audiências;

XV. entregar à secretaria do NPJ cópia da ata de audiência, bem como da petição inicial e demais interlocutórias, com vista à formação dos autos suplementares;

XVI. observar criteriosamente o cumprimento dos prazos processuais, evitando, assim, a preclusão temporal e danos irreparáveis ao assistido;

XVII. assistir no 7° período, obrigatoriamente, a 2 (duas) audiências de conciliação no Juizado Especial Cível, 2 (duas) audiências de mediação judicial, 01 (uma) sessão de mediação extrajudicial, devendo entregar os comprovantes de comparecimento com carimbo e assinatura do Juiz, no caso de sessões de mediação extrajudicial ou judicial que ocorra em Centros Judiciais de Soluções de Conflitos, devendo entregar os comprovantes de comparecimento com carimbo e assinatura do Juiz responsável ou responsável pelo departamento;

XVIII. assistir no 8° período, obrigatoriamente, a 02 (duas) audiências de instrução realizada no Juizado Especial Cível, 2 (duas) audiências de instrução Cível (Justiça Comum Estadual), 01 (uma) audiência de instrução e julgamento na (Justiça Federal) e 1 sessão da Turma Recursal dos Juizados Especiais, devendo entregar os comprovantes de comparecimento com carimbo e assinatura do Juiz responsável;

XIX. assistir no 9° período, obrigatoriamente, a 02 (duas) audiências no Juizado Especial Criminal e 02 (duas) audiências de instrução Criminal (Justiça Comum) e 01 (uma) audiência (Tribunal do Júri), devendo entregar os comprovantes de comparecimento com carimbo e assinatura do Juiz responsável;

XX. assistir no 10º período, obrigatoriamente, 02 (duas) audiências iniciais na Justiça do Trabalho e 03 (três) audiências de instrução na Justiça do Trabalho, devendo entregar os comprovantes de comparecimento com carimbo e assinatura do Juiz responsável;

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XXI. cumprir quatro (02) horas/aula de atividade real, por semana, no NPJ, em dia previamente designado pela Coordenadoria Geral do NPJ.

§1°. Para os alunos do 7º ao 10º período, a frequência será realizada através de registro manual com assinatura do professor orientador bem com da responsável pela secretaria do NPJ.

Capítulo IV Da Avaliação do NPJ

Art. 13. A avaliação do aluno estagiário será feita de forma continuada, levando- se em consideração todas as atividades desenvolvidas e obedecendo-se à legislação em vigor e regras do Regimento Geral da Faculdade de Inhumas – FacMais:

§1º. Na avaliação do estagiário, o professor-orientador levará em consideração os seguintes aspectos:

I. a observância, por parte do estagiário, dos prazos processuais, para a prática de cada ato instrumental;

II. o conteúdo técnico-jurídico das peças elaboradas pelo estagiário tendo em vista o desenvolvimento dos aspectos legais, jurídicos, doutrinários e jurisprudenciais;

III. o desempenho do estagiário na prática dos atos processuais que estejam sob sua responsabilidade;

IV. disposição em atender, prontamente e com urbanidade, os clientes selecionados;

V. a frequência até o encerramento das atividades do NPJ;

VI. a responsabilidade e qualidade do atendimento e das peças processuais elaboradas e os relatórios de atividades apresentados;

VII. a entrega dos comprovantes de comparecimento às audiências previstas nos incisos XVII e XVIII do artigo 12, nas datas determinadas semestralmente;

§2º. A verificação de aprendizagem será feita no curso e/ou ao término de cada processo, atribuindo-se ao estagiário nota no valor de zero a cem.

§3º. Os termos iniciais e finais das atividades do NPJ devem corresponder com os das demais disciplinas ministradas no semestre letivo.

§4º. Alcançada, em qualquer caso, a frequência de 75% (setenta e cinco por cento) de 40 horas-aula, será aprovado o estagiário que obtiver média mínima

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de 5,0 (cinco) pontos, proporcionada pela média aritmética das 02 (duas) verificações de aprendizagem.

§5º. O estagiário que deixar documentos pendentes (iniciais, interlocutórias e quaisquer outro documento da parte) e sem o devido peticionamento será reprovado sumariamente.

Art. 14. A forma de avaliação e controle de frequência no estágio, desenvolvido através de participação em projeto alternativo, deverá ser fixada no respectivo projeto, obedecida à legislação em vigor.

Capítulo V Das Vedações no NPJ

Art. 15. São vedadas aos professores-orientadores e estagiários do NPJ as seguintes condutas:

I. o substabelecimento das procurações a advogado não pertencente ao NPJ;

II. o atendimento de clientes do NPJ em seus escritórios particulares, como também de seus clientes particulares neste núcleo;

III. a cobrança de honorários advocatícios dos clientes assistidos pelo NPJ;

IV. exigir do cliente, a qualquer título, bem de valor econômico ou sentimental;

V. frequentar as dependências do NPJ, trajando vestimenta esportiva ou inadequada à atividade de estágio jurídico;

VI. ausentar-se das dependências do NPJ sem a devida autorização da supervisão do NPJ ou do professor-orientador, sob pena, respectivamente, do corte do ponto e da frequência.

Capítulo VI

Da alteração de Orientador

Art. 16. A solicitação de troca de Professor-Orientador, por parte do Estagiário, ou renúncia à orientação por parte do Professor deve ser por escrito, fundamentada e endereçada à Coordenação do NPJ que avaliará a plausibilidade e razoabilidade do pedido.

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§1°. O pedido de troca só poderá ser requerido no prazo máximo de até 30 dias do início do período de estágio, salvo conveniência verificada pela Supervisão.

§2°. No caso de desligamento do Professor-Orientador da Instituição, o Supervisor do NPJ adotará as medidas necessárias para sua substituição.

Capítulo VII

Das atividades de Arbitragem, Negociação e Mediação

Seção I

Dos princípios gerais

Art. 17. A realização de atividades de arbitragem, negociação, conciliação, mediação do Núcleo de Prática Jurídica - NPJ, implementada em consonância às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Direito – Resolução CNE nº 9/2004 e respectivos instrumentos de avaliação aprovados pela Portaria MEC/INEP 147/2007, em conformidade ao disposto no PPC do Curso de Direito e o PDI Institucional da Faculdade de Inhumas - Faculdade de Inhumas - FacMais, cujas atividades estão sujeitos os estagiários do 7º ao 10º semestre do Curso de Direito da Faculdade de Inhumas - FacMais.

Art. 18. As atividades privilegiará o ensino, a difusão e a prática da arbitragem, negociação, conciliação, mediação e Jurisdição Voluntária, bem como a solução pacífica das controvérsias, evitando quando possível o litígio ante a tutela Estatal. Assim, além de qualificar os futuros profissionais do Direito nas técnicas destes métodos extrajudiciais, judiciais e de jurisdição voluntária de tratamento de conflitos sociais – função pedagógica das atividades – se destaca a possibilidade de atendimento ágil e eficaz ante os anseios populares de acesso material à Justiça, que a população hipossuficiente anseia ao demandar os serviços prestados pelo Núcleo de Práticas Jurídicas, sendo esta sua função e justificativa social.

Art. 19. As atividades de arbitragem, negociação, conciliação, mediação e Jurisdição Voluntária são essencialmente práticas e devem proporcionar aos alunos estagiários a participação em situações reais, bem como o exercício da cidadania.

Art. 20. A arbitragem, negociação, conciliação e mediação envolvem aspectos psicológicos, relacionais, negociais, legais, sociológicos, entre as partes. Assim, quando necessário, para atender as peculiaridades de cada caso, também poderão participar do processo profissionais especializados nos diversos

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aspectos que envolvem a controvérsia, permitindo uma solução interdisciplinar, por meio da complementariedade do conhecimento.

Art. 21. As partes que submeterem qualquer litígio ou controvérsia à arbitragem, negociação, conciliação e mediação ficam vinculadas às disposições deste Regulamento e à Lei nº 9.307/96 e as demais regras que disciplinem os institutos.

Parágrafo Único: As atividades de Conciliação e Jurisdição Voluntária ficam vinculadas ao disposto no Código de Processo Civil, Código Civil e demais legislações especiais relacionais a estas formas de solução de conflito de interesse.

Art. 22. São princípios básicos a serem respeitados no processo da arbitragem, negociação, conciliação e mediação:

I. Caráter voluntário, poder dispositivo das partes, respeitado o princípio da autonomia da vontade, desde que não contrarie os princípios da ordem pública;

II. A complementaridade do conhecimento;

III. A credibilidade e a imparcialidade do Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro;

IV. A competência do Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro, obtida pela formação adequada e permanente ou pela confiança reciprocamente depositada pelas partes a estes;

V. A diligência dos procedimentos;

VI. A boa fé e a lealdade das práticas aplicadas;

VII. A flexibilidade, a clareza, a concisão e a simplicidade, tanto na linguagem quanto nos procedimentos, de modo que atenda à compreensão e às necessidades do mercado para o qual se volta;

VIII. A possibilidade de oferecer composição social em contraponto à perturbação e ao prejuízo que as controvérsias geram nas relações sociais;

IX. A confidencialidade do processo submetido à solução Heterocompositiva ou Autocompositiva no Núcleo de Práticas Jurídicas;

X. A celeridade na resolução da controvérsia, entendida como solução em tempo, antes de lesões a direitos das partes envolvidas na solução do conflito;

XI. A duração razoável do procedimento, à razoabilidade da decisão e meios utilizados na solução de mérito e proporcionalidade entre razões e resultados na decisão heterocompositiva, ressalvados sempre a liberalidade das partes em transigirem a qualquer tempo.

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Seção II Do procedimento

Art. 23. Serão levados à arbitragem, negociação, conciliação, mediação todo e qualquer litígio relativo a direitos patrimoniais disponíveis envolvendo pessoa jurídica ou física capaz, e ainda, as situações que envolvam interesse de ordem pública que possam ser homologadas via atividade Conciliatória e pelos Procedimentos Especiais de Jurisdição Voluntária, desde que as partes possam ser atendidas pelo Núcleo de Práticas Jurídicas, nos termos de seu Regulamento.

Art. 24. A solicitação da arbitragem, negociação, conciliação ou mediação, bem como o convite à outra parte para dela participar, deverão ser formulados por escrito.

Art. 25 - Quando a parte convidada não concordar em participar da arbitragem, negociação, conciliação ou mediação a parte solicitante será imediatamente comunicada acerca dessa situação, instruindo documentalmente se for o caso a ação judicial cabível à tutela de seu direito.

Art. 26. A cada sessão será lavrada ata ou termo, assinada pelas partes e pelo Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro, contendo o resumo das ocorrências e decisões havidas, cabendo uma cópia a cada uma das partes e outra ao processo.

Seção III

Da Representação ou Assessoramento

Art. 27. As partes deverão participar do processo pessoalmente. Na impossibilidade comprovada de fazê-lo, podem se fazer representar por outra pessoa, com procuração pública que outorgue poderes de decisão.

Art. 28. As partes podem se fazer acompanhar por advogados e outros assessores técnicos ou e pessoas de sua confiança ou escolha, desde que estas presenças sejam convencionadas entre as partes e consideradas pelo Mediador, Negociador, Árbitro ou Conciliador úteis e pertinentes ao necessário equilíbrio do processo.

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Seção IV

Do Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro

Art. 29. O compromisso com as pessoas envolvidas na controvérsia, a importância do instituto para a sociedade e a seriedade imprescindível ao seu exercício, exigem do Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro uma formação adequada e criteriosa que o habilite.

Art. 30. O Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro será escolhido livremente pelas partes em lista oferecida pelo Programa de Arbitragem, Negociação, Conciliação, Mediação, entre os estagiários do 7º ao 10º semestres do Curso de Direito da Faculdade de Inhumas – FacMais impedidos de obterem a carteira da OAB.

Art. 31. O Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro, mediante uma série de procedimentos e de técnicas próprias, identificará os interesses das partes e construirá com elas, sem caráter vinculativo, opções de solução, visando consenso e/ou realização de acordo.

Art. 32. O Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro se autorizado pelas partes, poderá decidir inclusive por equidade, ou seja, não precisa estar baseado em lei, mas levará em conta os princípios gerais do direito, os usos e costumes, enfim, formas anteriores e até populares que, se utilizadas, podem resolver com eficácia o problema.

Art. 33. O Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro único escolhido poderá recomendar a comediação, sempre que a julgar benéfica ao propósito da arbitragem, negociação, conciliação ou mediação.

Art. 34. As reuniões de arbitragem, negociação, conciliação ou mediação serão realizadas preferencialmente em conjunto com as partes.

Parágrafo Único – Havendo necessidade e concordância das partes, o Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro poderá reunir-se separadamente com cada uma das partes, respeitando à igualdade de oportunidades e quanto ao sigilo nessa circunstância.

Art. 35. O Conciliador, Mediador, Negociador ou Árbitro cuidará para que haja equilíbrio de participação, informação e poder decisório entre as partes.

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Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Inhumas - FacMais

Capítulo VIII Convênios

Art. 36. A Resolução MEC/CNE/CES n. 09/2004, com intuito de potencializar a integração entre ensino e extensão no âmbito acadêmico, permitiu a formalização de Convênios com o entidades alheias ao Núcleo de Prática Jurídica com a finalidade de aprimoramento da relação entre teoria e prática.

Parágrafo único: A Faculdade de Inhumas – FacMais visando a interação supramencionada dos seus acadêmicos firmará os convênios para a melhor cumprimento das atividades do NPJ.

Capítulo IX Das Disposições Finais

Art. 37. Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria Geral dos Estágios, pelo Órgão Executivo de Estágios, pela Coordenação do Curso de Direito, pela Direção Acadêmica, Colegiado de Curso e CONSEPE da Faculdade de Inhumas - FacMais.

Art. 38. O presente Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pela e divulgação à comunidade acadêmica, revogando-se as disposições em contrário, aplica-se a todos os alunos em curso, professores e técnico administrativos, e passa a fazer parte integrante do Regimento da Faculdade de Inhumas – FacMais.

Inhumas, 23 de fevereiro de 2014.

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE

Referências

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