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Aplicação do Torque Residual para Satélites Artificiais Estabilizados por Rotação em Órbita Elíptica

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Academic year: 2021

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Aplicação do Torque Residual para Satélites Artificiais Estabilizados por Rotação em Órbita Elíptica

Maria Cecília Zanardi, Roberta Veloso Garcia

GRUPO DE DINÂMICA ORBITAL E PLANETOLOGIA FEG – Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

UNESP – Universidade Estadual Paulista

Rua Ariberto Pereira da Cunha, 333 – CEP 12516-410 – Guaratinguetá – SP – Brasil Tel.: (12) 3123 2863 Fax: (12) 3123 2845 e-mail: rovgarcia@hotmail.com; cecilia@feg.unesp.br Objetivo

Este artigo está relacionado com o modelo do torque magnético residual, que é o resultado da interação entre o campo magnético do satélite e o campo geomagnético. O objetivo principal é determinar as componentes do torque residual em um sistema fixo no satélite, considerando o modelo de quadripolo para o campo geomagnético e o satélite estabilizado por rotação em órbita elíptica. As componentes do Torque Residual Médio são determinadas em função de diversas integrais em termos da Anomalia Média.

Introdução

A precisão de satélites artificiais depende da posição e orientação em que estes se encontram no espaço, em relação a um sistema de referência fixo na Terra. Porém a ação continuada de forças e torques, oriundas da ação do meio onde os satélites orbitam, influênciam significativamente no movimento destes, ou seja, na atitude e na órbita destes satélites. O torque magnético atuante em satélites artificiais resulta da interação entre o campo magnético do satélite e o campo magnético da Terra. As principais fontes causadoras do torque magnético são o momento magnético do satélite, as correntes de Foucault e a histerese, sendo o momento magnético do satélite a fonte dominante. O torque magnético pode ser subdividido em: Torque Magnético Residual, Torque devido às correntes de Foucault e Torque de Histerese.

Sistemas de Referência

Para o desenvolvimento do torque magnético residual médio e para determinação de suas componentes no sistema fixo no satélite são utilizados os sistemas de coordenadas e as matrizes de rotações que relacionam estes sistemas. As matrizes de rotação estão definidas em termos de ângulos de Euler, envolvendo os elementos orbitais, a ascensão reta e declinação do eixo de rotação do satélite.

Sistema Equatorial

O sistema equatorial denominado geocêntrico, representado por O’XYZ, possui sua origem no centro de massa da Terra, com o plano de referência O’XY

paralelo ao plano do Equador terrestre, com o eixo O’X apontando na direção do ponto vernal (intersecção do plano da eclíptica com o plano do equador terrestre), o eixo O’Z na direção do pólo norte e o eixo O’Y forma o sistema dextrógiro. Os vetores unitários deste sistema são representados por Iˆ , Jˆ , Kˆ .

Sistema do Satélite

O sistema do satélite Oxyz, está associado ao eixo de rotação s ˆ do satélite em torno de seu centro de massa O, com o eixo Oz na direção deste eixo de rotação, o plano Oxy é perpendicular a Oz, com o eixo Ox na intersecção de Oxy com o plano equatorial OXY e o eixo Oy formando o sistema dextrógiro. Os vetores unitários deste sistema são representados por

. kˆ ˆ ,j , iˆ

Pela Figura 1 observamos que o sistema do satélite Oxyz é obtido do sistema geocêntrico OXYZ através de:

- rotação de ( α - 270 0 ) no eixo OZ, a qual associamos a matriz de rotação R Z ( α 270 o ) ;

- rotação de ( 90 o δ ) no eixo Ox, a qual associamos a matriz de rotação R X ( 90 − δ ) .

Figura 1: Sistema Equatorial ( I , Jˆ , Kˆ

), Sistema dos Satélite ( iˆ , ˆ ,j kˆ ) , orientação do eixo de rotação ( sˆ ), ascensão reta ( α ) e declinação ( δ ) do eixo de rotação.

K ˆ ˆ j

plano de rotação k ˆ = s ˆ

90

o

- /

.

J ˆ plano equatorial

i ˆ

I ˆ

(2)

Desta maneira, estes dois sistemas se relacionam através da matriz de rotação R 1 e:

 

 

 

 



 

 



 

 

= Kˆ Jˆ Iˆ R 1 kˆ jˆ

iˆ (1)

com:



 



 

δ α δ α

δ

δ α δ

− α δ

α α

=

Sen Sen

Cos Cos

Cos

Cos Sen Sen Cos

Sen

0 Cos

Sen

R 1 (2)

A matriz de rotação R 1 é útil na determinação das componentes do campo geomagnético no sistema do satélite, uma vez que se conheçam as componentes deste campo no sistema inercial. As componentes do campo geomagnético no sistema do satélite são utilizadas para determinar as componentes do torque residual neste sistema, as quais são necessárias nas equações do movimento rotacional do satélite estabilizado por rotação.

Campo Magnético da Terra

Em 1838, Karl Fridrich Gauss (1777-1855), matemático, astrônomo e físico alemão, obteve uma representação matemática aproximada para destacar o campo magnético terrestre. Como o campo magnético gira com a Terra, sendo uma indicação clara que o campo origina onde está a Terra, e devido à natureza esférica da Terra, o potencial é dado por:

( )   ( θ + θ ) ( ) φ

 

=  θ

φ ∑ ∑

= +

=

n m n

0 m

m n m n

1 k n

1 n

T T g cos m h sen m P

r r r , , r V

(3) em que r T é o raio equatorial da Terra, g m n , h m n são os coeficientes Gaussianos, P n m ( φ ) são os Polinômios associados de Legendre, r,φ,θ representam a distância geocêntrica, a co-latitude e a longitude de um ponto no espaço respectivamente.

Componentes do Campo Geomagnético

O campo geomagnético terrestre pode ser expresso como o gradiente de um potencial escalar V, como mostrado abaixo:

V

B & = −∇

(4) em que o potencial geomagnético V está representado na equação (3).

Em termos de coordenadas esféricas (r,φ,θ), o gradiente do potencial é dado por:

∂θ θ

− φ

∂φ φ

− ∂

− ∂

= V ˆ

sen r ˆ 1 V r rˆ 1 r B & V

(5)

em que φ ,θ , r representam a co-latitude, a longitude e o módulo do raio vetor de um ponto no espaço. Assim as componentes B r , B φ , B θ de B

&

no Sistema Horizontal local são dados por:

r - V B r

= ∂

φ

− φ

φ = V

sen r

B 1

θ

= φ

θ V

sen r - 1

B (6)

Substituindo o potencial (V) dado por (3) nas equações (6) e evoluindo os cálculos, obtém-se:

∑ ∑

= =

+

φ θ +

 θ

 

 + 

= k

1 n

n 0 m

m , n m , n m

, 2 n n

r t ( g cos m h sen m ) P ( )

r ) r 1 n ( B

∑ ∑

= =

+

φ φ

θ φ +

θ

 

 

= k  1 n

n 0 m

m , m n

, n m

, 2 n n t

d ) ( ) dP m sen h m cos g r (

B r

∑  ∑ − θ + θ φ

 

= φ

= =

+ θ

k 1 n

n 0 m

m , n m , n m

, 2 n n

t ( g sen m h cos m ) P ( )

r r sen B 1

(7) sendo que g n,m , h n,m e P n,m são funções dos coeficientes Gaussianos e de funções auxiliares S m,n .

Modelo de Quadripolo Magnético

Para o modelo de quadripolo magnético considera-se n variando de 1 a 2 e m indo de 0 a 2 nas equações (7). Portanto aplicando os valores de n e m nos somatórios da equação (7), tem-se que:

∑ ∑

= =

+

φ θ +

 θ

 

 + 

=

2

1 n

2 0 m

m , n m

, n m

, n 2 n t

r

( g cos m h sen m ) P ( )

r ) r 1 n ( B

( θ + θ ) φ ( ) φ

 

 

− 

= ∑ ∑

= +

= φ

m , n m

, n m

, 2 n

0 m 2 n 2 T

1 n

m P sen h m cos r g

B r

( g sen m h cos m ) P ( )

r m r sen - 1

B

2 n,m n,m n,m

0 m 2 n 2 T

1 n

φ θ +

θ

 −

 

= φ ∑ ∑

= +

θ =

(8) Após evoluir os cálculos, as componentes do campo geomagnético podem ser expressas por:

) , ( r f 3 r ) , ( r f 2 r

B 2

T 4 1

T 3

r  θ φ

 

 +  φ

 θ

 

= 

) , ( r f ) r , ( r f

B r 4

T 4 3

T 3  θ φ

 

−  φ

 θ

 

− 

φ = (9)

(3)

} ) , ( r f 2 r ) , ( r f ) r , ( r f { r sen

B 1 7

4 6 T

4 5 T

3

T   φ θ

 

 +  φ

 θ

 

 +  φ

 θ

 

− φ θ =

sendo:

( ) [ ] ( )

{ φ + θ + θ φ }

= φ

θ , ) g cos g cos( ) h sen( ) sen (

f 1 1 0 1 1 1 1

[ ]

{ φ + θ + θ φ }

= φ

θ , , ) g sen g cos( ) h sen( ) cos (

f 3 1 0 1 1 1 1

[ ]

 

 

 

 

 φ

 

 θ + θ

+ φ θ +

θ +

φ φ

= − φ

θ 3 4 g cos( 2 ) 3 4 h sen( 2 ) sen 2

2 cos ) sen(

h 3 ) cos(

3 g sen cos g 2 ) , (

f 2

2 2 2

1 2 1 2

0 2 4

[ θ + θ ] ( ) φ

= φ

θ , ) - g sen( ) h cos( ) sen (

f 5 1 1 1 1

[ - g sen( ) h cos( ) ] sen ( ) cos ( )

3 ) , (

f 6 θ φ = 1 2 θ + 1 2 θ φ φ

 φ

 

 θ + θ

= φ

θ 2 2 2 2 2

7 ( , ) - g 3 4 sen( 2 ) 3 4 h cos( 2 ) sen f

(10) Componentes do Campo Geomagnético no Sistema do Satélite

Nas equações do movimento rotacional será necessário conhecer as componentes do campo geomagnético no sistema do satélite. No Sistema Equatorial, as componentes do campo geomagnético são dados por:

δ

− δ

=

α +

α δ +

δ

=

α

− α δ +

δ

=

φ

θ φ

θ φ

cos B sen B B

cos B sen ) sen B cos B ( B

sen B cos ) sen B cos B ( B

r Z

r Y

r X

(11) em que α e δ são a ascensão reta e a declinação do vetor posição respectivamente. Como conhece-se as componentes do campo magnético ( B &

) no Sistema Equatorial, dados pelas expressões (11), pode-se obter suas componentes no Sistema de Satélite:

kˆ B jˆ B iˆ B

B & = x + y + z

(12) em que i ˆ , j ˆ , k ˆ são os versores do Sistema do satélite.

Utilizando a matriz de rotação que relaciona o sistema do satélite com o sistema geocêntrico, as componentes do campo geomagnético no sistema dos satélites são dadas por :

B x = - B X sen α + B Y cos α

B y = -B X sen δ cos α - B Y sen δ sen α + B Z cos δ B z = B X cos δ cos α + B Y cos δ sen α +B Z sen δ (13)

em que α e δ são a ascensão reta e a declinação do eixo de rotação do satélite, respectivamente.

As componentes B x , B y e B z serão utilizadas na determinação do torque magnético residual.

O torque magnético atuante em satélites artificiais resulta da interação entre o campo magnético do satélite e o campo magnético da Terra. As principais fontes causadoras do torque magnético são o momento magnético do satélite, as correntes de Foucault e a histerese, sendo o momento magnético do satélite a fonte dominante. O torque magnético pode ser subdividido em: Torque Magnético Residual, Torque devido às correntes de Foucault e Torque de Histerese.

Torque Magnético Residual

A interação do campo magnético do satélite com o campo magnético terrestre produz o torque magnético residual N & r

dado por:

B x m

N & r & &

= (14) em que B &

é campo magnético terrestre local e m & é a soma dos momentos magnéticos individuais do satélite.

Quando a parcela principal do momento magnético do satélite se alinha ao longo do eixo de rotação, o torque magnético residual instantâneo é obtido por:

B x kˆ M

N & r s &

= (15) em que: M s é o módulo do momento magnético do satélite ao longo do eixo de rotação, k ˆ é o vetor unitário ao longo do eixo de rotação do satélite , e B &

é o campo magnético terrestre local ( Kg A 1 s 2 ).

Efetuando o produto vetorial em (15), com campo magnético terrestre B &

expresso no sistema do satélite e dado por (12), o torque residual instantâneo no sistema do satélite é dado por:

jˆ N iˆ N

N & r = rx + ry

(16) com: N rx = - B y M s e N ry = B x M s

(16a) em que B x e B y estão expressos nas equações (13).

Torque Magnético Residual Médio

( )

{ }

∫ + + −

π

= − 2 π +

0 2

M cos e 2 1 2 x

3 s 2

rym dM

] ) 1 M 2 (cos e M cos [ e 1

B 2

)

e

1

(

N M

(4)

O torque residual médio é obtido através da integração do torque magnético residual instantâneo dado por (15), em um período orbital (T), ou seja:

dt T N

N 1 t i T r

t i

r m = ∫ + &

&

(17)

sendo t o tempo, t i o instante inicial e T o período orbital.

Em termos da anomalia verdadeira ν, o torque residual médio pode ser obtido por:

∫ ν

= ν + π

ν

h d N r T

N 1 i 2

i 2 r

rm (18) em que: ν i é a anomalia verdadeira no instante t t , r é o módulo do vetor posição do satélite, dado por:

( ) ν +

= − cos e 1

e 1

r a 2 (19)

h é o momento angular específico, dado por:

( )

T e 1 a h 2

2 / 1 2

2 −

= π (20)

Substituindo N r , r e h dados pelas equações (16), (19) e (20) respectivamente em (18), obtemos o torque residual médio dado por :

( ) ( )

( )

∫ + ν

ν +

π

= − ν + π

ν i 2

i 2

ry 2 rx

/ 3 2

rm 1 e cos

d jˆ N iˆ N 2

e N 1

(21) Para os desenvolvimentos das integrais de (21) utilizaremos as expansões do movimento elíptico até 1ª ordem em e, de modo a obter as relações entre M e ν, ou seja, consideraremos que:

( cos 2 M 1 )

e M cos

cos ν = + −

( 1 2 e cos M ) d M

d ν = + (22) Substituindo (16a) e (22) em (21) e considerando que no instante inicial o satélite encontra- se no perigeu da órbita (ν i =0), o torque residual médio é expresso por:

jˆ N iˆ N

N & rm = rxm + rym

(23)

sendo:

(24)

Uma vez conhecidas as componentes do torque residual médio no sistema do satélite, as equações do movimento rotacional do satélite estabilizado por rotação podem ser integradas.

Determinação da Componente N rxm e N rym

Para obter a componente N rxm do torque magnético residual médio, dada por (25), inicialmente substitui-se B y em termos das componentes do campo geomagnético no sistema equatorial, utilizando (11):

N rxm = - π

− 2

) e 1 (

M 2

3

s 2 { -

( )

{ }

∫ + + −

α

δ 2 π +

0 2

M cos e 2 1

X dM

] ) 1 M 2 (cos e M cos [ e 1 cos B

sen -

( )

{ } +

∫ + + −

α

δ 2 π +

0 2

M cos e 2 1

Y dM

] ) 1 M 2 (cos e M cos [ e 1 sen B sen

( )

{ 1 e [ cos M e (cos 2 M 1 ) ] } dM }

cos 2 B

0 2

M cos e 2 1

∫ Z

− +

δ π + +

(25) em que α e δ são a ascensão reta e declinação do eixo de rotação do satélite.

Substituindo agora, as componentes do campo geomagnético no sistema equatorial em termos das componentes no campo geomagnético no sistema horizontal, dadas por (9), efetuando as expansões na anomalia média e desprezando termos superiores a 1ª ordem na excentricidade, a parcela N rxm é dada por:

N rxm = π 2 M s

{ A sen δ cos α + B sen δ sen α - C cos δ } (26) Os cálculos para se obter a componente N rym são análogos aos cálculos de N rxm . Substitui-se B x em termos das componentes do campo geomagnético no sistema equatorial, utilizando (11):

α π −

= − { sen

2 ) e 1 (

N M 2

3 s 2

rym

( )

{ }

∫ + + −

π +

2

0 2

M cos e 2 1

X dM

] ) 1 M 2 (cos e M cos [ e 1

B +

( )

{ }

∫ + + −

α

+ 2 π +

0 2

M cos e 2 1

Y dM

] ) 1 M 2 (cos e M cos [ e 1 cos B

(27) Assim de modo similar ao cálculo de N rxm ,, a componente N rym pode ser dada por:

( )

{ }

∫ + + −

π

− −

= 2 π +

0 2

M cos e 2 1 2 y

3 s 2

rxm dM

] ) 1 M 2 cos ( e M cos [ e 1

B 2

)

e

1

(

N M

(5)

N rym = π 2 M s

{ - D sen α + E cos α } (28) com D = A e E = B.

Para a determinação das integrais em A, B e C inicialmente substitui-se as funções dadas por (10) em cada integral; a seguir substitui-se as expansões em

θ δ

α , , de modo a determinar as integrais em termos de w = w + ν e de M, com expansões até 1ª ordem na excentricidade e com termos até tg 4 (I/2); Utiliza-se expansões do movimento elíptico para determinar os integrandos em termos da anomalia média:

) M 2 ( sen e M sen ) (

sen ν = +

M sen e 2 M +

= ν

[ sen w cos 2 M sen w sen 2 M cos w ]

e ) M w ( sen w

sen = + + − +

Com o auxílio do MATLAB as integrais são então expandidas, e após um volume extenso de manipulações algébricas, as integrais são dadas por:

A=  

 

3 t 3

a r (2 ∑

= 85 1

j IIa 1 ja + 6e ∑

= 85 1

j IIa 1 jb - ∑

= 86 1

j IIa 3 ja -3e

= 86 1 j IIa 3 jb

+ ∑

= 60 1

j IIa 5 ja +3 ∑

= 60 1

j IIa 5 jb ) +

 

4 t 4

a r (3 ∑

= 290

1

j IIa 2 ja +12e ∑

= 290

1 j IIa 2 jb

- ∑

= 508

1

j IIa 4 ja -4e ∑

= 508

1

j IIa 4 jb + ∑

= 160

1

j IIa 6 ja +4e ∑

= 160

1

j IIa 6 jb +2

= 156

1 j IIa 7 ja

+8e ∑

= 156

1 j IIa 7 jb )

B=  

 

3 t 3

a r (2 ∑

= 85 1

j IIb 1 ja +6 ∑

= 85 1

j IIb 1 jb - ∑

= 82 1

j IIb 3 ja -3e ∑

= 82 1 j IIb 3 jb - - ∑

= 74 1

j IIb 5 ja -3e ∑

= 74 1 j IIb 5 jb )+

 

 

4 t 4

a r (3 ∑

= 290

1

j IIb 2 ja +12e ∑

= 290

1 j IIb 2 jb -

∑ = 508

1

j IIb 4 ja -4e ∑

= 85 1

j IIb 1 ja - ∑

= 161

1

j IIb 6 ja -4e ∑

= 161

1

j IIb 6 jb -2 ∑

= 176

1 j IIb 7 ja - 8e ∑

= 176

1 j IIb 7 jb ) C=  

 

3 t 3

a r (2 ∑

= 45 1

j IIc 1 ja +6e ∑

= 45 1

j IIc 1 jb + ∑

= 50 1

j IIc 3 ja +3e ∑

= 50 1 j IIc 3 jb )+

 

 

4 t 4

a r (3 ∑

= 149

1

j IIc 2 ja +12e ∑

= 149

1

j IIc 2 jb + ∑

= 303

1

j IIc 4 ja +4e ∑

= 303

1 j IIc 4 jb )

sendo que IIa ija , IIa ijb , IIb ija , IIb ijb , IIc ija e IIc ijb , i = 1,2,..7 , j= 1,2,...508, são os resultados das integrais e estão apresentados em Garcia (2005).

Comentários Finais

Os cálculos das integrais associadas com as componentes do torque residual nos eixos x e y do sistema do satélite são muito extensos, o que acarretou em limitações na abordagem analítica aqui realizada.

Estas limitações estão relacionadas com expansões até 1ª ordem na excentricidade (e) e truncamento em termos da 4ª ordem da tg (I/2), as quais são adequadas para as aplicações que deverão ser realizadas para os satélites de coleta de dados brasileiros (SCD1 e SCD2). As componentes médias do torque residual serão úteis na determinação de uma solução analítica para as equações do movimento rotacional de satélites artificiais estabilizados por rotação, de modo a obter um comportamento mais próximo ao comportamento real dos satélites. Observa-se que como o torque residual ao longo do eixo de rotação é nula, esta componente do torque não afeta o módulo da velocidade de rotação.

Referências Bibliográficas

[1] ASSIS, S. C. Propagação da Atitude de Satélites Artificiais Estabilizados por Rotação: Torque Residual Médio com Modelo de Quadripólo para o Campo Geomagnético, Dissertação de mestrado , UNESP- Guaratinguetá, 2004.

[2] ASSIS, S. C.; ZANARDI, MC. Abordagem Preliminar a Determinação do Torque Residual Médio com Modelo de Quadripólo, Resumos do XXVI Congresso Nacional de Matemática Aplicada e Computacional, CD-ROM, São José do Rio Preto, 2003.

[3] GARCIA, R. V.; Torque Magnético Residual:

Satélites Estabilizados por Rotação e Modelo de Quadripolo para Campo Geomagnético, Relatório Final FAPESP, 2005.

[4] ZANARDI, M. C.; Assis, S. C.; KUGA, H. K.

Torque Magnético Residual Médio com Modelo de

Quadripolo, Anais do DINCOM, 2004, pp. 1842-1851,

Ilha Solteira, 2004.

Referências

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