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CONSERVAÇÃO DA NATUREZA: UM ESTUDO DAS ESPÉCIES VEGETAIS NATIVAS PRESENTE NO IFMA CAMPUS CODÓ

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CONSERVAÇÃO DA NATUREZA: UM ESTUDO DAS ESPÉCIES VEGETAIS NATIVAS PRESENTE NO IFMA CAMPUS CODÓ

CONSERVATION OF NATURE: A STUDY OF NATIVE VEGETABLE SPECIES PRESENT AT IFMA CAMPUS CODÓ

Apresentação: Comunicação Oral

Clélia Brasil Soares da Silva

1

; Ozely Ferreira Dos Santos

2

; Francisco Mateus Medina Gomes

3

Antonio Alisson Fernandes Simplício

4

; Giovanna Lopes da Silva

5

DOI: https://doi.org/10.31692/2526-7701.IIICOINTERPDVAGRO.2018.00083

Resumo

Mediante a necessidade de conservar a natureza a fim de evitar que esta venha ser degradada e que diminua o risco de extinção sobre a fauna e flora, consistindo em garantir a manutenção das espécies que nela se estabeleceram e, em consequência, a sua existência para as gerações atuais e futuras. Dessa forma, este estudo tem como finalidade contribuir para o conhecimento e conservação de espécies nativas através da identificação e registro dessas espécies presentes no IFMA Campus Codó mostrando a sua importância ambiental e econômica bem como de se preservar estas plantas. A pesquisa consistiu em duas inspeções pelo IFMA para as identificações das espécies vegetais nativas nos dias 14.05.2018 e 28.05.2018. As buscas por espécies foram efetuadas em pontos estratégicos que delimitam o campus afim de fazer a identificação destas, bem como o registro que se sucedeu por anotações e fotografias. No total foram feitas identificação de nove espécies, sendo estas palmeiras do Babaçú (Attalea speciosa), Buriti (Mauritia flexuosa); Ipê (Tabebuia); Umbaúba (Cecropia); Unha de gato (Uncaria tomentosa); Ingar (Inga); Canafístula (Peltophorum dubium); Moringa (Moringa oleífera); Teca (Tectona grandis), Aroeira (Schinus terebinthifolius). Contudo no presente estudo, foram abordadas as espécies de maior importância regional. Os resultados obtidos na pesquisa foram um tanto satisfatórios, no qual as espécies identificadas representam grande importância para o equilíbrio da flora local. Portanto, torna-se imprescindível a identificação destes no campus como uma forma de tornar acessível o conhecimento e a importância tanto socio econômico quanto ambiental dessas espécies para o colegiado, bem como para as comunidades vizinhas, afim de preserva-las.

Palavras-Chave: Preservação; Identificação da flora; Equilíbrio Ambiental.

Abstract

Through the need to conserve nature to avoid degradation and reduce the risk of extinction on

1 Bacharelado em Agronomia, Instituto Federal Do Maranhão Campus - Codó, cleliabrasil2017@gmail.com

2 Licenciatura em Ciencias Agrarias, Instituto Federal Do Maranhão Campus - Codó, ozely_santos@hotmail.com

3 Bacharelado em Agronomia, Instituto Federal Do Maranhão Campus - Codó, mmateus13071@gmail.com

4 Professor mestre, Instituto Federal Do Maranhão Campus - Codó, antonio.simplicio@ifma.edu.br

5 Professora mestre, Instituto Federal Do Maranhão Campus - Codó, giovana.silva@ifma.edu.br

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the fauna and flora, ensuring the maintenance of the species that have been installed in it and, consequently, its existence for the present and future generations. Thus, this work aims to contribute to the knowledge and conservation of native species through the identification and registration of these species present in the IFMA Campus Codó, showing its environmental and economic importance, as well as preserving these plants. The research consisted of two inspections by the IFMA for the identification of native plant species on 05/14/2018 and 05/28/2018. The species searches were carried out at strategic points that delimit the campus to identify them, as well as the record that was succeeded by notes and photographs. In total, nine species were identified, being these palm trees of Babaçú (Attalea speciosa), Buriti (Mauritia flexuosa); Ipê (Tabebuia); Umbaúba (Cecropia); Cat's claw (Uncaria tomentosa); Ingar (Inga);

Canafistula (Peltophorum dubium); Moringa (Moringa oleifera); Teak (Tectona grandis), Aroeira (Schinus terebinthifolius). However, in the present study, only species of major regional importance were addressed. The results obtained in the research were somewhat satisfactory, since the identified species represent great importance for the balance of the local flora. Therefore, it is essential to identify them on campus as a means of making available the knowledge and socioeconomic and environmental importance of these species to both the collegial and neighboring communities in order to preserve them.

Keywords: Preservation; Identification of flora; Environmental balance.

Introdução

Na natureza se apresenta os mais variados tipos de vegetação, ao qual nestas compreende por tamanhos, formas e cores próprias. O homem desde os primórdios já as observou e notou suas potencialidades para sua sobrevivência.

Estudos mais avançados sobre elas se dão na botânica, onde teve seu início histórico com a classificação de espécies sendo descritas e nomeadas por naturalistas como com Teofrasto (372-288 antes de Cristo) estudante do filósofo grego Aristóteles que foi encarregado de classificar as plantas em muitas variedades. Mais adiante no século XVI se apresenta os primeiros esboços sobre classificação de plantas, realizada pelo naturalista alemão Joachim Jung (1587-1657) nas obras Doxoscopia (1679) e Isagoge phytoscopica (1679), mas sem influência botânica na sua época. Somente alguns anos depois se conseguiu estabelecer uma ordem na classificação de plantas e animais, através de Carl von Linné de um modo que cada um tivesse uma individualidade inconfundível (CARL..., 2011).

O interesse em estimar a riqueza da flora mundial começou com Linaeus (1753) em meados do século XVIII, onde conjeturou que haveria por volta de 10 mil espécies de plantas.

Provavelmente este ficaria impressionado se soubesse que a 250 anos a frente ainda há muitas a mais sendo descobertas e que mais de 2600 espécies novas foram descritas em 2009, e mesmo assim ainda não existe uma lista completa das espécies conhecidas para a ciência atualmente.

Neste aspecto, torna-se significativo que tenha pesquisas que visem a identificação destas

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espécies nas mais variadas áreas do mundo, com essa necessidade já reconhecida a muito tempo por aqueles que estudam a diversidade de plantas, por causa da falta de informações sólidas, dificuldades históricas de compilação e estimativas sobre o número de espécies de plantas muito variantes até o início do século XXI (FORZZA et al., 2010).

“Estima-se que a extinção de espécies em âmbito global tenha atingido um nível no mínimo 1.000 vezes maior que os índices históricos. O ritmo de extinção é provavelmente bem mais acelerado que o ritmo da ciência na identificação e descrição de novas espécies”

(SCHEFFERS et al., 2012 apud MITTERMEIER; SCARANO, 2013, p. 20). Assim, é essencial uma identificação de novas espécies e os ainda presentes na natureza de um modo emergencial para que possa estar mostrando através do seu reconhecimento e importância um meio de tentativa de conservação e permanência.

O Brasil não conta com uma instituição centralizada para monitoramento de biodiversidade. Entretanto, o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), uma agencia federal ligada ao Ministério do Meio Ambiente, e responsável pela geração, coleta e divulgação de dados a respeito da diversidade de plantas do país, e suas descobertas são usadas para orientar a legislação e as politicas ambientais nacionais. Faz parte das atribuições do JBRJ monitorar e relatar o estado de conservação das espécies, desenvolver e implementar planos de ação, realizar inventários de flora em áreas prioritárias e promover a conservação ex-situ. Por conseguinte, o JBRJ coordena as avaliações do estado de conservação das espécies de plantas brasileiras, igualmente de acordo com as Categorias e Critérios da Lista Vermelha da IUCN (RAIMONDO et al., 2013, p. 41).

O conhecimento humano em relação à natureza e as plantas nela presentes tem se aprofundado em razão das suas importâncias ambientais e econômicas. E neste processo para aprender a conhecê-la, respeitá-la e usá-la é uma tarefa que pode durar uma vida inteira.

Os recursos vegetais nativos, além de fontes de alimentos, podem ser utilizados para a obtenção de fibras, madeira, pigmentos, condimentos, aromas, energia e de princípios ativos para produção de medicamentos. A exploração do potencial de uso dos recursos fitogenéticos nativos depende de um maior conhecimento das espécies e de seus usos pelos agricultores familiares e pelos povos e comunidades tradicionais (caiçaras, ribeirinhos, quilombolas, indígenas, entre outros). Depende, ainda, da adoção de estratégias apropriadas de difusão do conhecimento e de iniciativas voltadas à valorização e ao estímulo do uso dos componentes da flora nativa brasileira por outros segmentos da sociedade, incluindo a indústria, o comércio e as populações urbanas em geral (LEITE; CORADIN, 2011, p. 20).

Tendo em vista isto, este trabalho tem como objetivo contribuir para o conhecimento

e conservação de espécies nativas através da identificação e registro de alguns presentes no

IFMA Campus Codó mostrando a sua importância ambiental e econômica.

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Fundamentação Teórica

O interesse sobre a flora do Brasil remonta ao século XVI e numerosos botânicos europeus visitaram o país do século XVII até o final do século XIX para estudar as paisagens e a flora do Brasil. GIULIETTI (2005). Segundo MITTERMEIER et al., (2005) O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em megadiversidade, concorrendo com a Indonésia pelo título de nação biologicamente mais rica do nosso planeta e também tem se tornado um líder mundial em conservação da biodiversidade, principalmente por causa de seu, sempre crescente, quadro de profissionais de conservação.

Fachim e Guarim (1995) acresentam ainda que o conhecimento humano a respeito da natureza, tem se aprofundado nas últimas décadas e isso levou a uma reformulação de muitos conceitos, inclusive a importância científica do estudo dos ecossistemas, com toda a sua riqueza e diversidade. Foi criado, assim o conceito de BIODIVERSIDADE. Para Fonseca (1991), a idéia da Biodiversidade é ampla, pois incorpora também a diversidade de raças e variedades, e permite definir a diversidade comparativa entre os ecossistemas e habitats. Giulietti & Forero (1990) consideram o Brasil como país de flora mais rica do globo com cerca de 60.000 espécies.

Tal fato está, certamente, relacionado a vasta extensão territorial, diversidade climática, edáfica e geomorfológica, produzindo como resultado final uma grande diferenciação vegetacionaI.

Dentre os biomas existentes no Brasil o Maranhão se destaca por pertencer a uma zona de transição entre o bioma caatinga, cerrado e Amazônia. O estado do Maranhão, localizado na região nordeste do país, é um dos 10 maiores estados do Brasil, com área aproximada de 332 mil km² (BATISTELLA et al., 2014). O Estado por contemplar três diferentes biomas, contribui para uma elevada diversidade de paisagens. A vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, na medida em que seu estado de conservação e de continuidade definem a existência ou não de habitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais ou mesmo o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas (PROBIO, 2007).

O Cerrado brasileiro era desconhecido e pouco explorado há trinta anos. Esse ecossistema ocupa 24% da área total do País (204 milhões de hectares), estando presente em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal. É a segunda maior biodiversidade da América do Sul, superada apenas pela Amazônia. Toda essa riqueza natural demonstra a importância dos estudos para conservação e manejo da biodiversidade do Cerrado (RIBEIRO & RODRIGUES, 2006).

Com essa enorme biodiversidade do cerrado vem a exploração ilegal de seus recursos,

e apesar da existência de leis de proteção à fauna, à flora e ao uso do solo e água, elas são

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ignoradas pela maioria dos agricultores, que utilizam esses recursos naturais erroneamente, na expectativa de maximizarem seus lucros. Nesse cenário, o ecossistema Cerrado tem sido agredido e depredado pela ação do fogo e dos tratores, colocando em risco de extinção várias espécies de plantas, entre elas algumas fruteiras nativas, antes mesmo de serem classificadas pelos pesquisadores (AVIDOS; FERREIRA, 2003).

Vale ressaltar que o potencial de utilização das espécies vegetais do Cerrado é enorme, principalmente no que se refere às fruteiras nativas. Elas vêm sendo utilizadas há anos, por possuírem valor nutritivo na alimentação, propriedades medicinais e potencial de utilização madeireira e ornamental.

Metodologia

Área de estudo

A área de estudo deste trabalho é o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA que está presente na zona rural do município de Codó. O município de Codó é localizado na mesorregião leste maranhense a uma distância de 290 km da capital São Luís – MA, tem uma área de 4.361,341 km

2

possuindo bioma do tipo Cerrado, com algumas áreas de mata de cocais, apresenta um clima tropical e temperatura anual variando de 26º a 27º C e máxima de 36ºC, os meses mais quentes vão de maio a agosto e oferece precipitações de 1.200 mm a 2.000 mm (CORREA FILHO, 2011).

Codó limita-se ao norte com os municípios de Coroatá, Timbiras e Chapadinha, a leste com os municípios de Chapadinha, Afonso Cunha, Aldeias Altas e Caxias, no Sul por Caxias, São João do Sóter, Gonçalves Dias, Governador Archer e Dom Pedro e no Oeste pelos municípios de Santo Antonio dos Lopes, Capinzal do Norte, Peritoró e Coroatá (FEITOSA;

ALMEIDA, 2002).

Métodos

Foram realizadas inspeções para as identificações das espécies vegetais nativas nos dias 14.05.2018 e 28.05.2018 no IFMA Campus Codó com auxílio de uma professora com formação em Engenharia Agronômica e servidor técnico do referido instituto, buscando percorrer a maior área possível ao redor do campus, tirando fotos das encontradas, adotando-se como meio de classificação o nome vulgar do conhecimento desses profissionais, procurando as mesmas na literatura e completando a sua identificação científica.

Imagem 1 – Locais de identificação das espécies.

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Fonte: Google Earth, 2018.

Foram inspecionados quatro pontos diferentes dentro da área do IFMA – Campus Codó, identificados na imagem.

Resultados e Discussão

O estudo da composição da flora resultou na identificação de espécies como: Babaçu (Attalea speciosa); Buriti (Mauritia flexuosa); Ipê (Tabebuia); Umbaúba (Cecropia); Unha de gato (Uncaria tomentosa); Ingar (Inga); Canafístula (Peltophorum dubium); Moringa (Moringa oleífera); Teca (Tectona grandis). Dentre as espécies listadas, é de grande relevância citar as que são mais exploradas devido à grande importância econômica e ambiental.

A palmeira do babaçu conforme se observa na figura 1 parte B, pertencente à família

das Arecaceae, desempenha um papel de fundamental importância econômica, social, como

também ambiental. Caracteriza-se como sendo uma palmeira solitária, podendo atingir acima

de 30 metros de altura, sua floração ocorre entre janeiro e junho (PINHEIRO, 2011). Soler e

colaboradores (2007) classifica o babaçu (Attalea speciosa), como um fruto de que tudo se

aproveita, a composição física do fruto indica quatro partes aproveitáveis: epicarpo (11%),

mesocarpo (23%), endocarpo (59%) e amêndoa (7%), o óleo do babaçu (rico em ácido láurico)

é utilizado em larga escala na fabricação de sabão, sabonetes, e cosméticos em geral, ocupa

algum espaço nas formulações regionais de rações para animais, no entanto, em escala

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comercial, somente o carvão feito a partir do endocarpo e mesocarpo e o óleo a partir da amêndoa têm sido produzidos. O leite de babaçu é um subproduto do fruto que vem se destacando na culinária local com reconhecimento regional. Das folhas, tem – se as fibras que são muito utilizadas na confecção de cestas, abanos, gaiolas dentre outros produtos feitos a partir do babaçu que são utilizados na ornamentação e decoração de diversos ambientes.

O buriti (Mauritia flexuosa Mart.) do gênero Mauritia, da família Arecaceae é a palmeira mais comum e abundante no território brasileiro e encontra-se distribuída em toda a América do Sul, ver Figura 1 parte A. Conhecida como “Árvore da Vida”, dela tudo se aproveitada e muitos moradores de comunidades rurais têm nessa palmeira a sua principal fonte de renda. Em diferentes Estados brasileiros, a fibra retirada das folhas jovens da palmeira de buriti é utilizada na confecção de artesanato, sendo esta parte da fibra conhecida popularmente como “linho ou seda” de buriti (CATTANI; BARUQUE-RAMOS, 2014). Sampaio (2011) cita que devido as suas características flutuantes o tronco do buriti, rachado ao meio, é utilizado na construção de barcos e calhas e muito aplicado no transporte de madeira nos rios. Da medula do tronco obtém-se uma fécula, chamada Ipuruna, que se assemelha ao sagu e a farinha de mandioca, usada no preparo de mingaus. De seu broto terminal é possível se retirar um delicioso palmito. O buriti é também aproveitado como planta ornamental no embelezamento de jardins.

O ipê-amarelo, Tabebuia serratifolia (Vahl) Nicholson, também conhecido vulgarmente como pau-d’arco-amarelo, é uma árvore do tipo caducifólia, de grande porte podendo atingir em média de 8 a 20 metros de altura com tronco de 60 a 80 centímetro de diâmetro. Sua folhagem é renovada anualmente, as folhas caem no inverno e aparecem logo após a floração, que ocorre no período de julho a outubro. Os frutos amadurecem no período de outubro a dezembro, produzindo grande quantidade de sementes leves e aladas, que são dispersas rapidamente, sua madeira por ser muito resistente e é utilizada em construções pesadas e estruturas externas tanto civis como navais, como pontes, tábuas de soalhos, bengalas, eixos de rodas, etc., segundo podem se notar na Figura 1 parte C (LORENZI, 1992).

Januário e Silvério-Lopes (2014) fazem referência ao ipê-roxo como pertencente à

família das Bignoniaceae, com nome botânico Tabebuia avellanedae, pode atingir de 20 a 30

metros de altura e o seu tronco com uma circunferência de até 75 centímetros de diâmetro. O

ipê-roxo, também conhecido por pau d’arco, é muito usado no Brasil, tanto pela madeira

durável e bonita como pela casca medicinal, é uma das árvores mais belas da flora brasileira, é

reconhecida pela sua ação anti-inflamatória, analgésica, antiviral, antifúngica, antioxidante,

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antibiótica e antineoplásica, são ricas em naftoquinonas, substâncias que possuem grande potencial farmacológico.

Imagem 2 – A: Buriti, B: Palmeira do Babaçu, C: Ipê Amarelo. Fonte: Autores, 2018.

Conclusões

Diante do exposto, a identificação das espécies nativas dentro da área do IFMA, Campus

– Codó é de fundamental importância para que todos os membros do colegiado, alunos,

professores e servidores, assim como os moradores das comunidades circunvizinhas tenham

conhecimento sobre a importância das espécies presentes na flora local para que assim possam

preserva- lá e utilizá-la.

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Referências

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