AD\437346PT.doc PE 286.756
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PARLAMENTO EUROPEU
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2004
Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educação, os Meios de Comunicação Social e os Desportos
11 de Abril de 2001
PARECER
da Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educação, os Meios de Comunicação Social e os Desportos
destinado à Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor
sobre a proposta de recomendação do Conselho relativa ao “Consumo de Álcool por Crianças e Adolescentes”
(COM(2000) 736 – C5-0020/01 – CNS 010801 (COS))
Relatora de parecer: Sabine Zissener
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PROCESSO
Na sua reunião de 24 de Janeiro de 2001, a Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educação, os Meios de Comunicação Social e os Desportos designou relatora de parecer Sabine Zissener.
Nas suas reuniões de 21 e 22 de Março, 10 e 11 de Abril de 2001, a comissão procedeu à apreciação do projecto de parecer.
Na mesma reunião, a comissão aprovou as alterações que seguidamente se apresentam por 1 voto contra e 1 abstenção.
Encontravam-se presentes no momento da votação: Vasco Graça Moura, presidente em exercício, Ulpu Iivari, vice-presidente; Sabine Zissener draftsman; Ole Andreasen, Pedro Aparicio Sánchez, Thierry de La Perriere, Raina A. Mercedes Echerer (em substituição de Luckas Vander Taelen), Robert J.E. Evans (em substituição de Lissy Gröner), Cristina Gutiérrez Cortines (em substituição de Doris Pack), Ruth Hieronymi, Magdalene Hoff (em substituição de Martine Roure), Elizabeth Lynne (em substituição de Marieke Sanders-ten Holte), Lucio Manisco, Maria Martens, Mario Mauro, Pietro-Paolo Mennea, Barbara O'Toole, Roy Perry, Christa Prets, Dana Rosemary Scallon (em substituição de Theresa Zabell),
Feleknas Uca (em substituição de Geneviève Fraisse), Kathleen Van Brempt, Christine de Veyrac, Myrsini Zorba (em substituição de Phillip Whitehead),
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BREVE JUSTIFICAÇÃO
A relatora de parecer realça o facto de o presente parecer se referir especificamente ao consumo de álcool por crianças e adolescentes e não às consequências para a saúde de um consumo abusivo de álcool. As alterações apresentadas pela relatora de parecer visam, deste modo, conciliar a proposta da Comissão com os interesses das crianças e dos adolescentes.
As alterações propostas pela relatora de parecer inscrevem-se na linha da Declaração da Conferência Ministerial Europeia da OMS sobre a juventude e o álcool, assinada em 20 de Fevereiro de 2001, em Estocolmo, onde se afirma, por exemplo, que é necessário limitar ao máximo as pressões que se exercem sobre os jovens para os incitar a beber, nomeadamente através da promoção, das distribuições gratuitas, da publicidade, dos patrocínios e da oferta de álcool, particularmente no que se refere a grandes eventos.
A fim de atingir este objectivo, a responsabilidade no que diz respeito aos jovens e ao álcool não pode recair exclusivamente sobre os pais: a legislação deve, neste caso, criar condições que ajudarão os jovens a aprender qual a melhor atitude a adoptar face ao álcool. Por este motivo importa que o Parlamento, ao reforçar a proposta da Comissão, sublinhe a importância que atribui a este problema.
ALTERAÇÕES
A Comissão para a Cultura, a Juventude, a Educação, os Meios de Comunicação Social e os Desportos insta a Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do
Consumidor, competente quanto à matéria de fundo, a incorporar as seguintes alterações no seu relatório:
Texto da Comissão 1 Alterações do Parlamento
Alteração 1
Considerando 9 bis (novo)
(9 bis) Uma regulamentação sobre a relação entre o custo das bebidas alcoólicas e não alcoólicas vendidas em estabelecimentos públicos, de acordo com a qual deve ser posta à disposição pelo menos uma bebida sem álcool, em quantidade igual, a um preço igual ou inferior ao da bebida alcoólica menos cara, tal como previsto pela legislação de pelo menos um Estado-Membro, poderia desempenhar um papel importante na
1 Ainda não publicado em JO.
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protecção das crianças e dos adolescentes contra um consumo abusivo de álcool.
Justificação
A presente alteração remete para a possibilidade de tomar uma medida importante destinada a evitar que uma razão meramente financeira leve ao consumo de bebidas alcoólicas em vez de bebidas não-alcoólicas..
Alteração 2
Considerando 13 bis (novo)
(13 bis) Tendo em conta os efeitos desastrosos para a saúde decorrentes do consumo abusivo de álcool, em particular por parte dos jovens, é necessária uma regulamentação europeia mais restritiva relativamente à forma como os jovens são visados pela publicidade às bebidas alcoólicas.
Justificação
A auto-regulação deve ser reforçada por um quadro legal europeu. Associar o consumo do álcool a uma cultura jovem, "modernaça", de "bem-estar físico", através de anúncios que prometem uma melhoria dos desempenhos físicos, sociais, sexuais ou outros, dever ser proibido.
Alteração 3 Recomendação 1 (1) Intensificar os esforços para desenvolver
e adoptar estratégias abrangentes e
adequadas de promoção da saúde, dirigidas às crianças, aos adolescentes, aos seus pais e aos professores ou às pessoas que deles cuidam, a nível local, nacional e europeu, conferindo uma ênfase particular a entidades como as associações de jovens, as
associações desportivas e as escolas;
(1) Intensificar os esforços para desenvolver e adoptar estratégias abrangentes e
adequadas de promoção da saúde, dirigidas às crianças, aos adolescentes, aos seus pais e aos professores ou às pessoas que deles cuidam, a nível local, nacional e europeu, conferindo uma ênfase particular a entidades como as associações de jovens, as
associações desportivas e as escolas; neste contexto, devem ser apresentados
informações e elementos concretos
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relativamente ao grau de risco das diversas categorias, ao teor em álcool, à quantidade e à habituação;
Justificação
Para que a sensibilização seja mais convincente, há que facultar informações completas.
Alteração 4 Recomendação 3 (3) Adoptar medidas de sensibilização,
nomeadamente das crianças e adolescentes, para os efeitos nocivos das bebidas alcoólicas e para as consequências individuais e sociais advenientes;
(3) Adoptar medidas de sensibilização, nomeadamente do consumo compulsivo de álcool e suas consequências para as crianças e adolescentes, para os efeitos nocivos das bebidas alcoólicas e para as consequências individuais e sociais advenientes;
Justificação
O consumo compulsivo de álcool é um aspecto que requer uma atenção particular, por ser a causa de muitos problemas e acidentes.
Alteração 5
Recomendação 3 bis (nova)
(3 bis) Encorajar a formação sistemática do pessoal de enfermagem e dos médicos escolares no domínio dos problemas de saúde psicológica da criança e do
adolescente e desenvolver, deste modo, o acesso a serviços de saúde e de
aconselhamento;
Justificação:
Tal como referido na Declaração sobre a Juventude e o Álcool, de Estocolmo, no ponto 1, alínea i), afigura-se necessário diligenciar no sentido de um melhor aconselhamento no que diz respeito ao consumo do álcool.
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Alteração 6
Recomendação 3 bis (nova)
(3 bis)Trabalhar em estreita cooperação com as organizações não-governamentais existentes no sentido de tratar os problemas relacionados com o consumo do álcool por parte de crianças e adolescentes.
Justificação
Na UE existe todo um leque de organizações que lidam com os jovens e com o problema do consumo do álcool e que podem facultar aconselhamento e informação. Há que reconhecer o seu trabalho e procurar trabalhar conjuntamente com estas organizações.
Alteração 7 Recomendação 4 (4) Fomentar a realização de avaliações dos
métodos mais eficazes para a promoção e educação sanitárias em relação ao álcool, afectando para o efeito os recursos necessários;
(4) Fomentar a realização de avaliações dos métodos mais eficazes para a promoção e educação sanitárias em relação ao álcool, afectando para o efeito os recursos necessários e sensibilizar os médicos não só para estes métodos como para um maior recurso a estes;
Justificação
A análise teórica tem pouca utilidade, a não ser que os médicos sejam sensibilizados para os métodos mais eficazes no domínio da luta contra o consumo abusivo de álcool por parte das crianças e adolescentes e encorajados a porem em prática os conhecimentos adquiridos nesta matéria.
Alteração 8 Recomendação 5
(5) Incentivar as associações de jovens, as associações desportivas e outras entidades locais a integrarem a educação para a saúde em relação ao álcool nos seus programas de
(5) Incentivar as associações de jovens, as associações desportivas e outras entidades locais a integrarem a educação para a saúde em relação ao álcool nos seus programas de
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actividades; neste contexto, as acções específicas promovidas e realizadas por jovens para jovens (em especial no domínio da informação) deverão ser consideradas como particularmente adequadas.
actividades; e também abordar aspectos como a pressão dos pares, o consumo abusivo de álcool por parte dos pais, a adolescência e a falta de auto-estima, que têm igualmente consequências nos
hábitos de consumo de álcool por parte dos jovens; neste contexto, as acções específicas promovidas e realizadas por jovens para jovens (em especial no domínio da informação) deverão ser consideradas como particularmente adequadas; estas acções contribuiriam, nomeadamente, para afastar as imagens negativas associadas às opções sem álcool;
Justificação:
Com efeito, seja em matéria de tabaco, de drogas ou de álcool, a imagem associada é, aos olhos dos jovens, positiva. São os jovens "na crista da onda" que bebem, fumam ou até consomem drogas fortes. Uma coisa é certa: para muitos jovens europeus é impossível passar uma noite divertida sem consumir estes produtos psicoactivos. O consumo abusivo de álcool por parte dos jovens tem origem em múltiplas causas que há que tratar. A pressão por parte dos seus pares constitui um factor importante para o consumo de álcool, tal como a
influência dos pais. Os avisos em matéria de saúde serão mais eficazes se combinados com outras acções destinadas a resolver os motivos que subjazem ao consumo abusivo de álcool por parte dos jovens.
Alteração 9
Recomendação 5 bis (nova)
(5 bis) O patrocínio dos eventos das associações de jovens e das associações desportivas por parte de um fabricante ou de um retalhista de bebidas alcoólicas deveria estar sujeito a um código de conduta rigoroso, a fim de conciliar as evidentes necessidades em matéria de investimentos por parte das referidas associações e as considerações de saúde pública;
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Justificação
Não é razoável privar as associações de jovens da sua principal fonte financeira: os
retalhistas de bebidas são os patrocinadores privilegiados dos eventos desportivos e festivos da juventude, a menos que estes sejam compensados. Todavia, é indispensável que este patrocínio seja feito no respeito absoluto pelo código de conduta referido. Por exemplo, seria necessário proibir a distribuição selvagem de bebidas alcoólicas por parte dos
patrocinadores.
Alteração 10 Recomendação 6 (6) Incentivar os produtores de bebidas
alcoólicas em esforços que visem uma formação específica no domínio da protecção de crianças e adolescentes para os profissionais que servem e vendem aquelas bebidas;
(6) Incentivar os produtores e os retalhistas de bebidas alcoólicas em esforços que visem uma formação específica no domínio da protecção de crianças e adolescentes para os
profissionais que servem e vendem aquelas bebidas e responsabilizá-los
individualmente;
Justificação
Os retalhistas devem partilhar a responsabilidade de proteger as crianças e os adolescentes.
É certo que há que informar, mas isso não é suficiente. Afigura-se indispensável que os adultos se consciencializem das suas responsabilidades para com os mais novos.
Alteração 11 Recomendação 7 (7) Fomentar a produção de material de
aconselhamento destinado a ajudar os pais a abordarem a problemática do álcool com os seus filhos e a promover a sua
divulgação através de redes locais, tais como as escolas, os serviços de saúde, bibliotecas ou centros comunitários, bem
(7) Fomentar a produção, sempre em concertação com os jovens, de material de aconselhamento destinado a ajudar os pais os responsáveis pela educação e os
professores a abordarem a problemática do álcool com os seus filhos e com os
adolescentes, tendo em vista uma
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como através da Internet; informação correcta e o reforço da auto-confiança, como base para uma atitude responsável no atinente ao consumo do álcool e a promover a sua divulgação através de redes locais, tais como as escolas, os serviços de saúde, bibliotecas ou centros comunitários, bem como através da Internet;
Justificação
Os pais e os professores devem participar na prevenção do consumo abusivo de álcool por parte das crianças e dos adolescentes. A melhor fonte de aconselhamento sobre os hábitos dos jovens em matéria de consumo de bebidas alcoólicas reside nos próprios jovens.
Lamentavelmente, a participação dos jovens é, com frequência, meramente simbólica e, consequentemente, os programas e materiais produzidos são mero desperdício de dinheiro.
Há que envolver sempre os jovens.
Alteração 12 Recomendação 8 (8) Promover o lançamento de iniciativas
específicas dirigidas aos jovens sobre os perigos da condução sob o efeito do álcool, merecendo uma referência específica espaços como as discotecas;
(8) Promover o lançamento de iniciativas específicas por parte de jovens e dirigidas aos jovens sobre os perigos do consumo abusivo de álcool, em geral, e da condução sob o efeito do álcool, em particular, merecendo uma referência específica espaços como as discotecas;
Justificação
Esta alteração aumenta as hipóteses de sucesso da presente iniciativa, visto que os jovens são mais receptivos a um trabalho de sensibilização efectuado por jovens da mesma idade do que ao realizado por adultos mais velhos. Deste modo, os jovens não sentem que se trata de algo que lhes é imposto.
Alteração 13
Recomendação 9 bis (nova)
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(9 bis) Tendo em conta as medidas recomendadas, deverá garantir-se que os consumidores menores não serão visados com marcas ou embalagens enganosas.
Justificação
A marca ALCOPOPS foi usada para comercializar um produto junto de consumidores menores na Irlanda, tendo-se descoberto que contém um elevado teor em álcool.
Alteração 14 Recomendação 10
(10) Patrocinar uma abordagem
descentralizada do processo de educação dos jovens em matéria de consumo e abuso do álcool, com vista a prevenir situações de abuso, envolvendo, sempre que se justificar, as entidades ligadas à educação, à saúde e à juventude, as instâncias judiciais e os meios de comunicação social;
(10) Patrocinar uma abordagem
descentralizada do processo de educação dos jovens e respectivos pais em matéria de consumo e abuso do álcool, com vista a prevenir situações de abuso, envolvendo, sempre que se justificar, as entidades ligadas à educação, à saúde e à juventude, as
instâncias judiciais e os meios de comunicação social;
Justificação
Efectivamente, hoje em dia a ênfase não é suficientemente colocada entre a primeira bebida alcoólica e a dependência que dela pode decorrer. A informação é simples, mas merece uma difusão mais ampla.
Alteração 15
Recomendação 10 bis (nova)
(10) bis. Exigir que em todos os
estabelecimentos públicos, bem como em todos os eventos em que se venda álcool, se ponha à disposição pelo menos uma bebida sem álcool, em quantidade igual, a um preço igual ou inferior ao da bebida alcoólica menos cara.
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Justificação
Uma bebida sem álcool não deve ser mais cara do que uma cerveja. Devem ser oferecidas aos jovens alternativas agradáveis às bebidas alcoólicas.
Alteração 16 Recomendação 11 (11) Produzir, divulgar e utilizar
informações fundadas em provas sobre os factores que levam as crianças a começar a beber em níveis alarmantes;
(11) Produzir, divulgar e utilizar, em especial entre as crianças e os
adolescentes, informações fundadas em provas sobre os factores que levam as crianças a começar a beber em níveis alarmantes;
Justificação
As crianças e os adolescentes queixam-se de que nunca são informados, embora sejam os principais interessados. Nas acções de sensibilização sobre o consumo abusivo de álcool, as crianças e os adolescentes também funcionam como multiplicadores.
Alteração 17 Recomendação 13 (13) Velar pelo cumprimento do controlo
da regulamentação relativamente à promoção, comercialização e venda a retalho de bebidas alcoólicas e apelar à aplicação pelos fabricantes e retalhistas das disposições facultativas de controlo naqueles domínios;
(13) Velar pelo cumprimento do controlo da regulamentação relativamente à promoção, comercialização e venda a retalho de bebidas alcoólicas e requerer a aplicação pelos fabricantes e retalhistas das disposições de controlo naqueles domínios;
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Justificação
O controlo auto-regulador é sempre facultativo. Reiterar o carácter facultativo leva a que o controlo não seja exercido. A Conferência Ministerial Europeia sobre a juventude e o álcool realizada sob os auspícios da OMS em Fevereiro de 2001, em Estocolmo, deixou claro que as crianças e os adolescentes exigem uma restrição da publicidade às bebidas alcoólicas.
Estudos da OMS demonstraram que as restrições à publicidade das bebidas alcoólicas reduzem, efectivamente, o consumo do álcool.
Alteração 18 Recomendação 14 (14) Procurar obter o acordo dos
fabricantes e retalhistas para a aplicação de um nível igualmente elevado de
responsabilidade e normas comuns no que respeita à promoção, comercialização e venda a retalho em todos os
Estados-Membros;
(14) Conseguir o acordo dos fabricantes e retalhistas para a aplicação de um nível igualmente elevado de responsabilidade e normas comuns no que respeita à
promoção, comercialização e venda a retalho em todos os Estados-Membros;
Justificação
Actualmente, graças à televisão por cabo e por satélite, a publicidade atravessa todas as fronteiras. Para garantir o respeito pelas políticas nacionais em matéria de saúde, é necessário harmonizar os níveis de publicidade televisiva das bebidas alcoólicas em toda a Europa.
Alteração 19
Recomendação 15 , alínea a)
(a) Garantir que os fabricantes não
concebam os produtos alcoólicos em função das crianças e adolescentes;
(a) Evitar que os fabricantes concebam os produtos alcoólicos em função das crianças e adolescentes; nomeadamente através de marcas ou embalagens enganosas;
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Justificação
Os fabricantes descobriram na juventude um novo mercado para as bebidas alcoólicas, o que não pode ser tolerado. Não deverá ser produzido qualquer tipo especial de bebidas
alcoólicas para jovens. A marca ALCOPOPS foi usada para comercializar um produto junto de consumidores menores na Irlanda, tendo-se descoberto que contém um elevado teor em álcool.
Alteração 46
Recomendação 15, alínea b), travessão 1 bis (novo)
- recurso a marcas enganosas;
Justificação
A marca ALCOPOPS foi usada para comercializar um produto junto de consumidores menores na Irlanda, tendo-se descoberto que contém um elevado teor em álcool.
Alteração 21 Recomendação 17 (17) Apresentar relatórios periódicos à
Comissão sobre a execução das medidas recomendadas.
(17) Elaborar um plano de acção que enuncie objectivos concretos baseados nas recomendações acima referidas e
transmiti-lo à Comissão. Apresentar um relatório o mais tardar três anos após a adopção da presente Recomendação e, seguidamente, de três em três anos.
Justificação
A experiência até agora adquirida demonstra que as recomendações são de pouca utilidade quando se limitam a exigir Estados-Membros que apresentem um qualquer tipo de relatório numa data indeterminada. A instituição de planos de acção nacionais baseados na presente recomendação permitiria, sem qualquer prejuízo do princípio da subsidiariedade, avaliar em que medida é que os Estados-Membros tiveram em conta as medidas por esta preconizadas.
Alteração 22 nº 1
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(1) A apoiar os Estados-Membros nos esforços por estes envidados para a adopção das medidas propostas, designadamente pela recolha e disponibilização de dados pertinentes comparáveis e facilitando a troca de informação e melhores práticas;
(1)A facultar aos Estados-Membros dados comparáveis sobre o grau de consumo de álcool por parte das crianças e dos adolescentes; caso esses dados não se encontrem disponíveis deverá recorrer-se a uma outra fonte; facilitar a troca de informação e a melhor prática;
Justificação
A presente alteração visa a clareza e a economia. Em matéria de recolha de dados, a Comissão não deverá repetir o trabalho de outros organismos.
Alteração 23 nº 2 (2) A acompanhar, avaliar e controlar os progressos e as medidas levadas a cabo nos Estados-Membros e a nível
comunitário, bem como a garantir neste âmbito um diálogo sistemático,
construtivo e estruturado com todas as partes interessadas;
Suprimir
Justificação
Injunções vagas deste tipo são absolutamente inúteis, na medida em que criam a impressão completamente errada de acções úteis, quando estas não existem. A alteração apresentada pela relatora de parecer ao artigo 3º da vertente ACOMPANHAMENTO A NÍVEL
COMUNITÁRIO prevê medidas de controlo eficazes.
Alteração 24 nº 3 (3) A elaborar um relatório de aplicação
das medidas propostas, com base na informação fornecida pelos
(3) A apresentar ao Parlamento Europeu, ao Conselho , ao Comité Económico e Social e ao Comité da Regiões, o mais
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Estados-Membros, antes do termo do quinto ano após a data de adopção da presente recomendação, a considerar até que ponto se mostram eficazes as medidas propostas e a analisar a necessidade de novas acções.
tardar quatro anos após a adopção da presente Recomendação e, seguidamente, de três em três anos, um resumo dos relatórios dos Estados-Membros nos termos da Recomendação 17 acima referida e a incluir nesse resumo a
indicação dos domínios (caso existam) em que a acção comunitária pode ser
necessária como complemento das medidas adoptadas pelos
Estados-Membros.
Justificação
A presente alteração elimina a ambiguidade no que se refere à calendarização e ao conteúdo dos relatórios da Comissão sobre as acções empreendidas pelos Estados-Membros em
resposta à Recomendação. Afigura-se lógico solicitar à Comissão que preste informações sobre o resultado dos planos de acção nacionais referidos na Recomendação 17.