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Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2001) 729) 1,

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P5_TA(2002)0390

Embalagens e resíduos de embalagens ***I

Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre a proposta de directiva do

Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Directiva 94/62/CE relativa a embalagens e resíduos de embalagens (COM(2001) 729 - C5-0664/2001 - 2001/0291(COD))

(Processo de co-decisão: primeira leitura) O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2001) 729)

1

,

– Tendo em conta o nº 2 do artigo 251º e o nº 1 do artigo 95º do Tratado CE, nos termos dos quais a proposta lhe foi apresentada pela Comissão (C5-0664/2001),

– Tendo em conta o artigo 67º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor e o parecer da Comissão da Indústria, do Comércio Externo, da Investigação e da Energia (A5-0261/2002),

1. Aprova a proposta da Comissão com as alterações nela introduzidas;

2. Requer que esta proposta lhe seja de novo submetida, caso a Comissão pretenda alterá-la substancialmente ou substituí-la por um outro texto;

3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão.

1

JO C 103 E de 30.4.2002, p. 17.

(2)

2 /PE 319.920

PT

EP-PE_TC1-COD(2001)0291

Posição do Parlamento Europeu aprovada em primeira leitura em 3 de Setembro de 2002 tendo em vista a adopção da Directiva 2002/.../CE do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Directiva 94/62/CE relativa a embalagens e resíduos de embalagens

O PARLAMENTO EUROPEU E O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o nº 1 do seu artigo 95º,

Tendo em conta a proposta da Comissão

1

,

Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social,

Deliberando de acordo com o procedimento previsto no artigo 251º do Tratado

2

, Considerando o seguinte:

(1) Nos termos da Directiva 94/62/CE

3

, o Conselho deve, no prazo máximo de seis meses antes de terminada a fase de cinco anos a contar da data em que a directiva devia ter sido transposta para o direito nacional, fixar objectivos para a próxima fase de cinco anos.

(2) Os princípios expostos no Sexto Programa Comunitário de Acção em Matéria de Ambiente e no Livro Verde sobre a Política Integrada dos Produtos devem ser estudados com maior profundidade e precisão. As estratégias temáticas para a reciclagem e a utilização sustentada dos recursos naturais devem ser elaboradas previamente.

(3) É necessário clarificar a definição de "embalagem" constante da Directiva 94/62/CE através da inclusão de um anexo contendo orientações interpretativas. Além disso, o desenvolvimento de novas tecnologias de reciclagem tornou necessário acrescentar novas definições.

(4) A escolha das embalagens deveria ser optimizada de acordo com uma abordagem baseada na análise do ciclo de vida, a fim de reduzir o seu impacto ambiental negativo.

(5) A valorização e a reciclagem dos resíduos de embalagens devem ser incrementadas a fim de reduzir o seu impacto ambiental.

1

JO C 103 E de 30.4.2002, p. 17.

2

Posição do Parlamento Europeu de 3 de Setembro de 2002.

3

JO L 365 de 31.12.1994, p.10.

(3)

(6) A Comissão deverá proceder à revisão da legislação comunitária que constitua um obstáculo à utilização de materiais obtidos a partir da reciclagem de resíduos de embalagens e, se necessário, apresentar propostas de modificação da legislação existente.

(7) Deve ser concedido a alguns Estados-Membros, que, devido a circunstâncias especiais, foram autorizados a adiar a data fixada para a consecução dos objectivos de

recuperação/valorização e reciclagem previstos na Directiva 94/62/CE, um novo adiamento, se bem que limitado.

(8) A Comissão deveria ser convidada a tomar medidas contra os Estados-Membros que ainda não tenham aplicado os requisitos essenciais.

(9) Face ao alargamento da União Europeia, há que dar a devida atenção à situação

específica nos futuros Estados-Membros, em particular no que respeita à consecução do objectivo de reciclagem previsto no nº 1 do artigo 6º da directiva, tendo em conta o seu actual baixo nível de consumo de embalagens.

(10) A presente directiva limita-se a estabelecer objectivos para a valorização e a

reciclagem de resíduos, a atingir até 31 de Dezembro de 2006, e a definir os termos utilizados para o efeito. Ainda não é altura para novas alterações à Directiva 94/62/CE, uma vez que exigem novas deliberações. Nomeadamente, não são actualmente tomadas decisões sobre questões tais como a política integrada de produtos, a avaliação do impacto ambiental através da análise do ciclo de vida ou quaisquer outras propostas em matéria de reciclagem e utilização eficiente dos recursos.

(11) Em conformidade com o princípio da subsidiariedade e com o princípio da

proporcionalidade, tal como enunciados no artigo 5º do Tratado, o fim da acção prevista, nomeadamente a harmonização dos objectivos nacionais de reciclagem dos resíduos de embalagens e a maior clarificação das definições, não pode ser suficientemente atingido pelos Estados-Membros e, por conseguinte, dada a escala da acção, pode ser melhor alcançado a nível comunitário. A presente directiva limita-se ao mínimo exigido para a consecução desses objectivos, não ultrapassando o necessário para tal fim.

(12) Como as medidas necessárias para dar execução à Directiva 94/62/CE são medidas de âmbito geral na acepção do artigo 2º da Decisão 1999/468/CE do Conselho, de 28 de Junho de 1999, que fixa as regras de exercício das competências de execução atribuídas à Comissão

1

, devem ser adoptadas através do procedimento de regulamentação previsto no artigo 5º dessa decisão.

(13) A Directiva 94/62/CE deve, portanto, ser alterada em conformidade,

1

JO L 184 de 17.7.1999, p. 23 (Rectificação: JO L 269 de 19.10.1999, p. 45).

(4)

4 /PE 319.920

PT

ADOPTARAM A PRESENTE DIRECTIVA:

Artigo 1º A Directiva 94/62/CE é alterada do seguinte modo:

1. É aditado o seguinte considerando terceiro bis:

“Considerando que um elevado número de regulamentos, directivas e decisões contêm disposições específicas para a gestão de resíduos, deveria considerar-se a consolidação da actual legislação comunitária em matéria de gestão de resíduos, para que a política comunitária em matéria de resíduos seja mais coerente e mais eficaz;”

2. É aditado o seguinte considerando quarto bis:

“Considerando que é necessário pôr em prática os princípios estabelecidos no Sexto Programa Comunitário de Acção em Matéria de Ambiente e no Livro Verde sobre a Política Integrada dos Produtos, através da sua introdução na legislação comunitária;"

3. É aditado o seguinte considerando sexto bis:

"Considerando que a reciclagem pode proporcionar muitos postos de trabalho, cujo número, de resto, diminuiu noutros sectores, contribuindo assim para prevenir a exclusão;"

4. O décimo considerando passa a ter a seguinte redacção:

“Considerando que os Estados-Membros poderão fomentar, em conformidade com o Tratado, sistemas de reutilização ou de reciclagem de embalagens que possam ser reutilizadas ou recicladas de forma racional do ponto de vista ambiental, a fim de aproveitar a contribuição destes métodos para a protecção do ambiente;”

5. O décimo quinto considerando passa a ter a seguinte redacção:

“Considerando que o Parlamento Europeu e o Conselho, baseando-se em relatórios da

Comissão, deverão analisar a experiência prática adquirida nos Estados-Membros com

o cumprimento dos referidos objectivos e os resultados da investigação científica e das

técnicas de avaliação, como os ecobalanços; que, ao rever a presente directiva, será

necessário levar a cabo uma análise do impacto da sua aplicação tanto sobre o meio

ambiente como sobre o mercado interno;”

(5)

6. O décimo oitavo considerando passa a ter a seguinte redacção:

“Considerando que a gestão das embalagens e resíduos de embalagens exige que se estabeleçam sistemas de retorno, recolha e valorização nos Estados-Membros; que esses sistemas deverão ser abertos à participação de todas as partes interessadas e concebidos por forma a evitar a discriminação contra produtos importados, entraves ao comércio ou distorções de concorrência, e a garantir um rendimento óptimo das

embalagens e resíduos de embalagens, nos termos do Tratado; que os operadores da cadeia de embalagem no seu conjunto deveriam assumir a sua responsabilidade partilhada para reduzir, na medida do possível, o impacto ambiental das embalagens e dos resíduos de embalagens durante todo o seu ciclo de vida;”

7. É aditado o seguinte considerando vigésimo segundo bis:

“Considerando que os operadores da cadeia de embalagem deveriam, no seu conjunto, aceitar a sua quota de responsabilidade na melhoria dos progressos ambientais em matéria de embalagens, de acordo com os requisitos essenciais definidos no Anexo II;”

8. É aditado o seguinte considerando vigésimo sétimo bis:

"Considerando que os Estados-Membros exportam resíduos de embalagens para reciclagem em países que não são membros da OCDE e não dispõem de instalações de reciclagem equivalentes, do ponto de vista ambiental, às instalações europeias; que é necessário controlar o volume dos resíduos de embalagens exportados e a forma como são tratados;"

9. O vigésimo oitavo considerando passa a ter a seguinte redacção:

“Considerando que são necessários dados à escala comunitária sobre a quantidade de embalagens e resíduos de embalagens, a fim de se poder acompanhar o cumprimento dos objectivos da presente directiva, e que os Estados-Membros carecem de uma técnica harmonizada de informação relativamente à valorização e reciclagem, bem como de directrizes claras para os fornecedores de dados;”

10. É aditado o seguinte nº 1 bis ao artigo 2º.

"1 bis. Os materiais de embalagem que não podem ser objecto de valorização

energética devido às suas características, que são inertes e cuja a quantidade não

excede 0,1% da quantidade comprovada de embalagens na Comunidade, e para os

quais a reciclagem do material ou das matérias-primas está excluída por razões

ecológicas ou de custo-benefício, não são abrangidos pela presente directiva."

(6)

6 /PE 319.920

PT

11. O artigo 3º é alterado nos seguintes termos:

a) no ponto 1 é aditado o seguinte parágrafo:

"A definição de "embalagem" deve ser interpretada com mais detalhe à luz das orientações constantes do Anexo I;"

b) São inseridos os seguintes pontos 9A, 9B e 9C:

"9A) «reciclagem mecânica», o reprocessamento de material residual, para os fins originais ou para outros fins, excluindo a recuperação de energia ou a eliminação, sem alteração da estrutura química do material processado ou alterando-a unicamente quando a síntese de materiais produza plásticos da mesma qualidade do material novo;

9B) «reciclagem química», o reprocessamento (não incluindo reciclagem orgânica) de material residual, para os fins originais ou para outros fins, excluindo a recuperação de energia ou a eliminação, com alteração da estrutura química do material residual e reciclagem dos constituintes químicos no material original do resíduo;

9C) «reciclagem em matérias-primas», o reprocessamento (não incluindo reciclagem orgânica) de material residual, para os fins originais ou para outros fins, excluindo a recuperação de energia ou a eliminação, com alteração da estrutura química do material residual e reciclagem dos constituintes químicos em materiais distintos do material original do resíduo."

12. O artigo 4º passa a ter a seguinte redacção:

“Artigo 4º Prevenção

1. Os Estados-Membros deverão assegurar que, para além das medidas de prevenção de formação de resíduos de embalagens adoptadas nos termos do artigo 9º, a partir de 1 de Janeiro de 2004 só sejam colocadas no mercado novas embalagens se o produtor tiver tomado todas as medidas necessárias para, na medida do possível, reduzir ao mínimo o impacto ambiental das embalagens, sem comprometer as funções essenciais das mesmas.

Tal aplicar-se-á às novas embalagens, quer para os produtos novos quer para os já

existentes.

(7)

2. Os Estados-Membros poderão tomar outras medidas, consistentes, nomeadamente, em programas nacionais ou em acções análogas adoptadas, se for caso disso, em consulta com os operadores económicos, e destinadas a reunir e a beneficiar das múltiplas iniciativas dos Estados-Membros no domínio da prevenção. Esses programas ou acções deverão respeitar os objectivos da presente directiva, definidos no nº 1 do artigo 1º.

3. A Comissão examinará a aplicação de outras medidas destinadas a reduzir o impacto ambiental das embalagens e dos resíduos de embalagens - tendo particularmente em conta as questões referentes à prevenção, à responsabilidade do produtor, à reutilização, às substâncias perigosas e aos custos e benefícios ambientais da reciclagem.

Para esse efeito, a Comissão desenvolverá um indicador ambiental da embalagem que tenha em conta as prioridades estabelecidas no Sexto Programa Comunitário de Acção em Matéria de Ambiente, as futuras estratégias temáticas e os trabalhos sobre a política integrada de produtos.

Estes trabalhos deverão ser realizados consultando todas as partes interessadas.

Antes de 1 de Janeiro de 2005, a Comissão apresentará as suas conclusões ao Parlamento Europeu e ao Conselho, acompanhadas de uma proposta legislativa apropriada.

4. A Comissão contribuirá para a promoção da prevenção, incentivando a elaboração de normas europeias adequadas e a sua aplicação. As normas procurarão reduzir ao mínimo o impacto ambiental das embalagens, nos termos dos artigos 9º e 10º.

5. Até ao final de 2004, a Comissão avaliará a aplicação da norma EN 13428:2000 do CEN em matéria de prevenção, assim como as experiências efectuadas de acordo com o n° 1 do presente artigo. Se a avaliação revelar progressos insuficientes, o Parlamento Europeu e o Conselho, com base numa proposta da Comissão, decidirão a introdução de outras medidas de prevenção."

13. O artigo 5º passa a ter a seguinte redacção:

“Artigo 5º

Reutilização e reciclagem

Nos termos do Tratado, os Estados-Membros podem incentivar o uso de sistemas de

reutilização e/ou de reciclagem das embalagens que possam ser reutilizadas e/ou

recicladas de forma ambientalmente aceitável."

(8)

8 /PE 319.920

PT

14. O artigo 6º passa a ter a seguinte redacção:

"Artigo 6º

Valorização e reciclagem

1. Para cumprirem os objectivos da presente directiva, os Estados-Membros tomarão as medidas necessárias para atingirem os seguintes objectivos até 31 de Dezembro de 2006 no conjunto do seu território:

a) serão valorizados no mínimo 60% e no máximo 75% em peso dos resíduos de embalagens;

b) serão reciclados no mínimo 65%, em peso, da totalidade dos materiais de embalagem contidos nos resíduos de embalagens;

c) serão alcançados os seguintes objectivos mínimos de reciclagem para os materiais contidos nos resíduos das embalagens:

- 60% em peso para o vidro;

- 55% em peso para o papel e cartão;

- 50% em peso para os metais;

- 20% em peso para os plásticos, exclusivamente por reciclagem mecânica e/ou química.

Os Estados-Membros poderão fixar objectivos para outros materiais, sempre que tenham em conta o volume comercializado desses materiais de embalagem, a sua penetração no mercado e as repercussões sobre os pequenos e médios produtores de material de embalagem.

A exportação de resíduos de embalagens para países terceiros não pode ser tida em conta para a consecução dos objectivos estabelecidos no presente artigo.

2. Os Estados-Membros podem encorajar a valorização energética quando, por

razões ambientais, se demonstrar que tal é preferível à reciclagem dos materiais.

(9)

3. Os Estados-Membros encorajarão, se necessário, a utilização dos materiais obtidos com a reciclagem dos resíduos de embalagens no fabrico de embalagens e outros produtos, utilizando instrumentos económicos para melhorar as condições de mercado para estes materiais e eliminando as disposições existentes que impedem a sua utilização.

A Comissão procederá à revisão da legislação comunitária que constitua um entrave à utilização de materiais obtidos a partir dos resíduos de embalagens reciclados e, se necessário, apresentará propostas para a modificar.

4. Até 31 de Dezembro de 2005, o Parlamento Europeu e o Conselho, deliberando por maioria qualificada e sob proposta da Comissão, definirão os objectivos quantitativos para a terceira fase de cinco anos entre 2006 e 2011, com base na experiência adquirida nos Estados-Membros com a prossecução dos objectivos estabelecidos no nº 1, no relatório referido no n° 2 do artigo 17º e nas conclusões de trabalhos de investigação científica e de técnicas de avaliação, como avaliações do ciclo de vida e análises de custo- benefício.

Este processo repetir-se-á posteriormente, de cinco em cinco anos.

5. Os Estados-Membros publicarão as medidas e objectivos referidos no nº 1, que devem ser objecto de uma campanha de informação do público e dos operadores económicos.

6. Em virtude da sua situação específica, a Grécia, a Irlanda e Portugal podem adiar a realização dos objectivos referidos no nº 1 para uma data à sua escolha, que não deverá, porém, ser posterior a 30 de Junho de 2009.

7. Os Estados-Membros que tenham estabelecido ou que irão estabelecer programas que ultrapassam o objectivo previsto na alínea a) do nº 1, e que dispõem para esse efeito de capacidades adequadas para a reciclagem e a valorização, são autorizados a perseguir esses objectivos no interesse de um nível elevado de protecção ambiental, na condição de tais medidas evitarem distorções do mercado interno e não obstarem ao cumprimento da directiva por outros Estados-Membros. Os Estados-Membros informarão a Comissão desse facto. A Comissão confirmará essas medidas, depois de ter verificado, em cooperação com os Estados-Membros, que são coerentes com as considerações supra e não constituem um meio arbitrário de discriminação ou uma restrição dissimulada ao comércio entre Estados-Membros."

15. Ao n° 1 do artigo 7° é aditado o seguinte parágrafo segundo bis:

"Os Estados-Membros assegurarão que estes sistemas reflictam os diferentes custos e

benefícios económicos e ambientais da valorização e reciclagem de materiais de

embalagem."

(10)

10 /PE 319.920

PT

16. O nº 2 do artigo 8º passa a ter a seguinte redacção:

“2. Para facilitar a recolha, a reutilização e a valorização, incluindo a reciclagem, as embalagens devem indicar a natureza do ou dos materiais de embalagem utilizados, para permitir a sua identificação e classificação pelo sector interessado.

Essa indicação deve ser feita com base na Decisão 97/129/CE da Comissão

*

. ______________

*

Decisão 97/129/CE da Comissão, de 28 de Janeiro de 1997, que institui um sistema de identificação de materiais de embalagem nos termos da Directiva 94/62/CE (JO L 50 de 20.2.1997, p. 28)."

17. Ao artigo 9º é aditado o seguinte n° 1 bis:

"1 bis. Os Estados-Membros deverão assegurar que, caso as autoridades competentes tenham razões para crer que as embalagens não foram produzidas de acordo com os requisitos essenciais previstos no Anexo II, as empresas sejam chamadas a comprovar imediatamente o respeito destes requisitos de uma forma completa e transparente."

18. Ao nº 3 do artigo 12° é aditado o seguinte parágrafo:

"A Comissão supervisionará, segundo o processo previsto no n° 2 do artigo 21°, as normas para a recolha e transmissão de dados pelos Estados-Membros e, em caso de incompatibilidades, procederá à sua harmonização para garantir a comparabilidade e uniformidade. As referidas normas terão em conta as definições de base dos conceitos, incluindo os materiais compostos, e o grau de exactidão dos dados. Os Estados-Membros verificarão se os dados respeitam estas normas.”

19. Ao artigo 13° é aditado o seguinte parágrafo:

"Os Estados-Membros comprometer-se-ão igualmente a promover campanhas de informação e sensibilização dos consumidores.”

20. Ao nº 1 do artigo 16º é aditado o seguinte parágrafo:

“As partes interessadas terão acesso aos pareceres circunstanciados e às observações

críticas enviadas pela Comissão ou por outros Estados-Membros ao Estado-Membro

em questão.”

(11)

21. O artigo 17° passa a ter a seguinte redacção:

"Artigo 17°

Obrigação de apresentar relatórios

1. Os Estados-Membros apresentarão um relatório sobre a aplicação da presente directiva à Comissão, nos termos do artigo 5° da Directiva 91/692/CEE

*

. O primeiro relatório abrangerá o período de 1995 a 1997.

2. Os Estados-Membros apresentarão anualmente à Comissão um relatório sobre o destino e a quantidade de resíduos de embalagens exportados pela UE para efeitos de reciclagem.

3. O mais tardar em 30 de Junho de 2005, a Comissão apresentará um relatório ao Parlamento e ao Conselho com a avaliação do impacto da presente directiva sobre o ambiente e sobre o funcionamento do mercado interno.

Se necessário, este relatório incluirá referências aos diferentes sistemas de triagem e de recolha, e conclusões sobre as melhores práticas. O relatório tomará em conta a situação específica de cada Estado-Membro.

A Comissão envolverá todas as partes implicadas na decisão sobre o âmbito do relatório.

______________________

*

JO L 377 de 31.12.1991, p. 48."

22. O artigo 19º passa a ter a seguinte redacção:

"Artigo 19°

Adaptação ao progresso científico e técnico

As alterações necessárias para adaptar o sistema de identificação ao progresso científico e

técnico - como referido no nº 2 do artigo 8º e no último travessão do artigo 10º -, os

formatos relativos ao sistema da base de dados - como referido no primeiro parágrafo do

nº 3 do artigo 12º e no Anexo III e ainda nas orientações para a interpretação da definição

de embalagem - como referido no Anexo I - devem ser adoptadas de acordo com o

procedimento previsto no n° 2 do artigo 21º."

(12)

12 /PE 319.920

PT

23. O artigo 21º passa a ter a seguinte redacção:

"Artigo 21°

Procedimento de comité

1. A Comissão será assistida por um comité composto por representantes dos Estados-Membros e presidido pelo representante da Comissão.

2. Quando for feita referência ao presente número, aplica-se o procedimento de regulamentação previsto no artigo 5º da Decisão 1999/468/CE, em conformidade com o disposto no nº 3 do seu artigo 7º e no seu artigo 8º.

3. O prazo previsto no nº 6 do artigo 5º da Decisão 1999/468/CE é fixado em três meses."

24. O anexo I é substituído pelo texto constante do anexo da presente directiva.

Artigo 2º

Os Estados-Membros porão em vigor as disposições legais, regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à presente directiva o mais tardar...

*

. Desse facto informarão imediatamente a Comissão.

As referidas disposições adoptadas pelos Estados-Membros deverão incluir uma referência à presente directiva ou ser acompanhadas dessa referência na publicação oficial. As modalidades da referência serão determinadas pelos Estados-Membros.

Artigo 3º

A presente directiva entra em vigor no vigésimo primeiro dia após o da sua publicação no Jornal Oficial das Comunidades Europeias.

Artigo 4º

Os Estados-Membros são os destinatários da presente directiva.

Feito em...

Pelo Parlamento Europeu Pelo Conselho

O Presidente O Presidente

(13)

ANEXO

"ANEXO I

ORIENTAÇÕES PARA A INTERPRETAÇÃO DA DEFINIÇÃO DE EMBALAGEM

1. A definição de embalagem incide nas funções da embalagem, sem prejuízo de outras funções que a embalagem possa igualmente desempenhar, a menos que cumpra as regras 6 e 7 infra.

2. Um artigo que desempenhe a função de embalagem primária ou secundária e se destine, em geral, a um enchimento no ponto de venda é considerado uma embalagem. Exemplos:

São considerados embalagens:

Sacos de papel ou de plástico Não são considerados embalagens:

Película para envolver produtos alimentares Sacos para sanduíches

Folha de alumínio

Papel de embrulho e para prendas, vendido separadamente

3. Os componentes de embalagem fazem parte das embalagens a que estão associados; não são artigos de embalagem independentes. Exemplos:

São considerados embalagens:

Pincel de máscara integrado no fecho do recipiente

Dispositivo de dosagem que faz parte do sistema de abertura da embalagem Etiquetas autocolantes apostas a um outro artigo de embalagem

Etiquetas directamente apensas ao produto ou a ele apostas

4. Os elementos acessórios integrados em embalagens ou em componentes de embalagens e/ou que desempenham uma função relacionada com um componente de embalagem, nomeadamente o seu reforço ou embelezamento, são parte da embalagem e não constituem artigos de embalagem separados. Exemplos:

*

Dezoito meses após a data de adopção da presente directiva.

(14)

14 /PE 319.920

PT

São considerados embalagens:

Agrafos Fita gomada

Bolsas de plástico (como, p. ex., as que envolvem as garrafas de bebidas)

5. Os artigos descartáveis vendidos cheios ou concebidos para enchimento no ponto de venda são embalagens, desde que cumpram uma função de embalagem. Exemplos:

São considerados embalagens:

Pratos descartáveis Copos descartáveis, etc.

Não são considerados embalagens:

Garfos para saladas, batatas fritas

6. Não é considerado embalagem, mesmo que preencha as condições supra, o artigo cuja função em relação ao produto ultrapasse claramente a sua função de embalagem.

O mesmo se aplica aos artigos que representem uma parte integrante e inseparável

1

de um produto duradouro no momento da aquisição e que sejam necessários para conter, apoiar ou preservar esse produto durante toda a sua vida útil.

Este princípio não se aplica a artigos integrados em componentes de embalagens.

O mesmo se aplica, no entanto, a artigos que representem uma parte integrante e inseparável de um produto duradouro no momento da aquisição e que sejam necessários para conter, suportar ou preservar esse produto durante toda a sua vida útil.

1

Por "inseparável" entende-se uma relação física contínua, de modo a proteger repetidamente o

produto entre utilizações, mesmo que possa haver uma separação à medida da utilização do

produto.

(15)

Exemplos:

São considerados embalagens:

Caixas-estojo Caixas de confeitos

Películas que envolvem embalagens de CD

Recipientes de tinta, quando esta deva ser transferida para outro recipiente antes da utilização

Estojos de CD promocionais Estojos de vídeos promocionais Não são considerados embalagens:

Vasos destinados a conter plantas, excepto se forem acrescentados imediatamente antes da venda e para esse efeito

Cargas de tinta

Caixas de ferramentas

Estojos de CD duradouros e comerciais Estojos de vídeos duradouros e comerciais

Tubos e cilindros envolvidos por material flexível

7. Não é considerado embalagem, mesmo que respeite os princípios 1-5, o artigo que faz parte simultaneamente do processo de fabrico e do produto. Exemplos:

Não são considerados embalagens:

Saquinhos de chá

Camadas de cera (como, p. ex., as que envolvem o queijo) Peles de salsichas e enchidos

Papel de suporte de etiquetas autocolantes."

Referências

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