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Técnicas de Segurança na Construção Civil

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(1)

Técnicas de Segurança na Construção Civil

(2)

Canteiro de trabalho segundo Norma

Regulamentadora 18 NR18 do Ministério do Trabalho e Emprego

Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra

1. Conceitos

(3)

Canteiro de obras segundo NBR12.284 Área de vivência em canteiros

Conjunto de áreas destinadas à

execução e apoio dos trabalhos da

indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de

vivência

1. Conceitos

(4)

1. Conceitos

•Os canteiros de obra, são setores da produção, formados por uma célula em constante transformação, modificando-se à medida que avançam as fases da obra.

- Projeto orientado à produção em canteiro:

- impede a ociosidade de equipamentos/mão-de-obra;

- diminui os tempos de deslocamento;

- racionaliza e organiza as atividades e uso dos espaços;

- impede operações repetidas em locais diferentes;

- minimiza interferências;

- garante a segurança dos trabalhadores;

- garante o boa convivência com vizinhos;

(5)

1. Conceitos

Canteiro com tecnologia artesanal

(6)

1. Conceitos

Canteiro com tecnologia mecanizada e industrial

(7)

Inicial: serviços que interferem com a implantação do canteiro

• demolições

• movimentos de terra

• obras de contenção

• obras de drenagem

• fundações

2. Fases do canteiro

(8)

Intermediária: caracterizada pelo grande volume de serviços e atividades

• estrutura

• vedos

• cobertura

• instalações

• pavimentos

2. Fases do canteiro

(9)

Final: grande diversidade de serviços e atividades

• paramentos/revestimentos

• vãos (caixilhos)

• acabamentos

2. Fases do canteiro

(10)

Condicionantes

• Sondagem e levantamento planialtimétrico: conhecer o terreno e o tipo de solo;

• Edificações/construções do terreno e da vizinhança:

acautelamento contra danos às edificações existentes;

• Vias de acesso e códigos de trânsito locais: planejamento da recepção/retirada de materiais e equipamentos;

• Infra-estrutura urbana;

• Código de obras e edificações do município: adequar o canteiro às restrições legais;

• Processos e métodos construtivos

• Nível de ruído

3. Elementos para o projeto do canteiro

(11)

-CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro de obras compreenderá a área destinada à execução e desenvolvimento das obras, serviços

complementares, implantação de instalações temporárias necessárias à sua execução, tais como alojamento,

escritório de campo, depósitos, estande de vendas e outros.

-Durante a execução das obras será obrigatória a manutenção do passeio desobstruído e em perfeitas

condições, conforme legislação municipal vigente, sendo vedada sua utilização, ainda que temporária, como

canteiro de obras ou para carga e descarga de materiais de construção, salvo no lado interior dos tapumes que avançarem sobre o logradouro.

3. Elementos para o projeto do canteiro

Código de obras e edificações

(12)

CANTEIRO DE OBRAS

-Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a arborização da rua, a iluminação pública, a visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito, e outras instalações de interesse público.

-A implantação do canteiro de obras deverá atender à Norma Regulamentadora 18 (NR18) da Consolidação das Leis do Trabalho relativa à Segurança e Medicina do Trabalho (NR) no que for pertinente, e às seções 5.1 e 5.2. do COE, inclusive quando se instalar em local

diverso ao da obra.

3. Elementos para o projeto do canteiro

(13)

CANTEIRO DE OBRAS

-A implantação de canteiro de obras em local diverso ao da obra, ou de estande de vendas de unidades autônomas de condomínio a ser erigido no próprio imóvel, dependerão de solicitação de Alvará de Autorização, nos termos da seção 3.5. do COE e do Anexo 3 deste Decreto.

-Será permitida a implantação, em balanço, de alojamentos e escritório do canteiro de obras, desde que:

a) a projeção avance, no máximo, até metade do passeio;

b) seja mantido pé-direito mínimo igual a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) sob a projeção;

c) seja solicitado Alvará de Autorização para avanço de tapume, nos termos do item 3.F.1 "V" deste Decreto.

3. Elementos para o projeto do canteiro

(14)

3. Elementos para o projeto do canteiro

Elementos de infra-estrutura do canteiro

• instalações provisórias:

– energia elétrica – água/esgoto

• armazenamento de

materiais (perecíveis e não perecíveis)

• almoxarifado

• refeitório

• sanitários/vestiários

• alojamento

• ambulatório

• armazenagem e manipulação de resíduos:

• escritório

• garagem

• oficina de manutenção

• área de descanço/lazer

(15)

3. Elementos para o projeto do canteiro

Elementos relacionados à produção

• Central de concreto

• Central de argamassa

• Central de preparo de armaduras

• Central de produção de fôrmas

• Central de produção de pré-moldados

• Oficina de montagem de instalações e

caixilhos

(16)

3. Elementos para o projeto do canteiro

• Para sua implantação deve-se considerar o plano definitivo da obra envolvendo suas fases de

desenvolvimento.

• Organização do canteiro – considera-se a instalação principal e posteriormente os

equipamentos, de maneira que o fluxo de operações não apresente cruzamentos, conflitos.

(17)
(18)
(19)

3. Elementos para o projeto do canteiro

(20)

• As inúmeras soluções que podem ser obtidas para determinada obra, levam a construtora a estudar, projetar e implantar o

canteiro para atender o desenvolvimento pleno das obras, evitando a improvisação.

• O Sistema construtivo em metal, possibilita a organização de um canteiro mais racional e limpo, resultando numa otimização do trabalho da obra em geral.

• O mesmo ocorre quando se utiliza componentes pré-moldados de concreto e outros materiais.

• O canteiro, por ser um lugar, onde trabalham seres humanos, torna-se responsabilidade de todos aqueles participantes no processo de produção do edifício, tornando-o local mais humano, dotado de Segurança e Saúde do Trabalho..

3. Elementos para o projeto do canteiro

(21)

3. Segurança e Saúde do Trabalhador

É necessário um programa de necessidades para o projeto do canteiro de obras

PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho – ligado à NR-18, é específico, obrigatório para qualquer obra com mais de 20 operários do total,

independente de serem ou não da mesma empresa.

• Os riscos de acidentes dos trabalhadores acompanham esse processo, exigindo acompanhamento pontual e periódico, seguindo as Normas Reguladoras (NR’s), estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

(22)

4. Segurança e Saúde do Trabalhador

Para atingir a eficácia da prevenção de acidentes, além das NR’s, há necessidade que as construtoras implementem programas específicos como:

• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

•PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – que compreende as seguintes etapas:

1. Responsabilidade 2. Treinamento

3. Avaliação dos Riscos;

4. Comunicações

5. Monitoramento e Medições 6. Requisitos Legais

7. Atendimento às emergências

(23)

4. Segurança e Saúde do Trabalhador

NR18 – Norma Regulamentadora

18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

(24)

18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.

4. Segurança e Saúde do Trabalhador

(25)

4. Segurança e Saúde do Trabalhador

• Para tanto, para melhorar as condições e o Meio Ambiente do Trabalho, há necessidade que a obra tenha o devido

planejamento e treinamento, conforme segue:

• O Planejamento – abrange o cumprimento das Normas

Ambientais, a preservação de danos nas edificações vizinhas, e todos os procedimentos que assegurem a segurança e a saúde dos operários (trabalhadores).

• O Treinamento – a NR-18 determina que todos os operários recebam treinamento dentro do seu horário de trabalho. Antes de iniciar suas tarefas, deve ser informado sobre as condições e

riscos de sua função e as medidas coletivas e individuais adotadas.

• Para atingir esses objetivos as empresas construtora devem fornecer:

- vestimenta e EPI (Equipamento de Proteção Individual);

- cinto de segurança tipo pára-quedista

(26)

4. Segurança e Saúde do Trabalhador

- adoção de bandeja – para prédios com mais de 4 pavimentos, ou altura equivalente (~12m)

-guarda-corpo – proteção contra quedas de altura (telas e/ou).

- elevador de cargas – com capacidades previstas

•Áreas de Vivência (lavanderia, alojamentos e área de lazer) quanto houver trabalhadores alojados

- Ambulatório – quando houver 50 ou mais trabalhadores na obra;

- Instalações Sanitárias/vestiários – um vaso

sanitário/mictório/lavatório para cada 20 operários e 1 chuveiro para cada 10;

- Refeitório – mesas com tampos laváveis, idem para os pisos;

1m2/trabalhador; não ficar situado em subsolos ou porões; não ter comunicação com instalações sanitárias; pé direito mínimo 2,80m;

- Alojamentos – dormitórios confortáveis e arejados, pé-direito 2,5m cama simples e 3,0m beliche; é proibido instalá-los em subsolos ou porões;

(27)

4. Segurança e Saúde do Trabalhador

•O atendimento das determinações da NR-18 e a adoção dos Programas enfatizados minimizam e/ou evitam as doenças ocupacionais na construção civil, conforme segue:

- Perdas de audição – exposição prolongada a ruídos acima de 85 dB;

- Conjuntivite por Radiação - exposição à radiação UV ou IV - LER (Lesões por Esforço Repetitivo) – por longos períodos;

- Embolia gasosa – trabalho embaixo d’água (condições hiperbáricas);

- Reumatismo - exposição à umidade excessiva;

- Pneumocomioses (silicose, asbestose) – inalação de partículas.

- Lombalgia – carregamento de peso de forma inadequada;

- Dermatite de contato – exposição ao cimento, cal, gesso - Insolação – exposição prolongada ao calor do sol.

Outros causadores de doenças ocupacionais referem - se às exposições: vibrações constantes, radiações (Raio X, Gama), agentes químicos e biológicos (tintas, solventes).

(28)

4. Gestão de resíduos

• LEI DE CRIMES AMBIENTAIS: LEI DE CRIMES AMBIENTAIS:

Estabelece que a disposição de resíduos sólidos em desacordo com a legislação é crime ambiental

• RESOLUÇÃO CONAMA 307 (Conselho Nacional do Meio Ambiente):

Disciplina o gerenciamento dos resíduos sólidos da construção civil, atribuindo responsabilidades aos grandes geradores e ao poder público municipal

• LEIS MUNICIPAIS:

Tornam aplicáveis localmente as diretrizes da resolução CONAMA 307

(29)

4. Gestão de resíduos

Jan/2005:

Projeto de Gerenciamento de Resíduos deve ser aprovado com os demais projetos Responsabilidades

–caracterização –selação/triagem –condicionamento –transporte

–destinação

Resolução CONAMA 307 (05/07/2002) Gestão dos Resíduos da Construção Civil

(30)

4. Gestão de resíduos

AUT186 - 2009

Seleção/triagem

– Sinalização e ordenação de fluxos

– Treinamento das equipes – Dispositivos de transporte e captação diferenciada – Arranjo físico do canteiro adequado aos novos fluxos

Destinação

– Orientação para reuso/reciclagem

– Destinação adequada f(tipo de resíduo)

– Aproveitamento em obra:

argamassas, concretos, blocos, metais, madeira...

(31)

4. Gestão de resíduos

Padrão de cores (Resolução CONAMA 275/2001)

•BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;

•ROXO: resíduos radioativos;

•MARROM: resíduos orgânicos;

•CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

•AZUL: papel/papelão;

•VERMELHO: plástico;

•VERDE: vidro;

•AMARELO: metal;

•PRETO: madeira;

•LARANJA: resíduos perigosos;

(32)

4. Gestão de resíduos

Classificação e destinação dos resíduos

(NBR15.114 e Resolução CONAMA 307 e 348)

• Classe A : concreto, alvenaria, argamassa, solos reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou dispostos em Aterros de Resíduos de

Construção Civil

• Classe B: plásticos, papéis, metais, madeira reutilizados, reciclados ou encaminhados a armazenamento temporário

(33)

4. Gestão de resíduos

Classificação e destinação dos resíduos

(NBR15.114 e Resolução CONAMA 307 e 348)

• Classe C: resíduos sem tecnologias de recuperação: gesso

destinados conforme norma técnica específica

• Classe D: perigosos: tintas, solventes, resíduos de instalações radiológicas, industriais, amianto destinados conforme norma técnica específica

(34)

4. Gestão de resíduos

• muitas cidades já têm implantado, ou em fase de implantação, um Plano Integrado de

Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil, que tornam possível o correto tratamento ao

RCD, por providenciarem locais adequados para a destinação dos seus diferentes materiais

componentes.

• o município de São Paulo conta com 34 Eco Pontos – locais de entrega voluntária de

pequenos volumes de entulho (até 1 m³),

grandes objetos (móveis, poda de árvores etc.) e resíduos recicláveis.

(35)

4. Gestão de resíduos

• para receber volumes maiores, existem até o momento cinco ATTs (Áreas de Transbordo e Triagem) licenciadas;

• o transporte até os locais de deposição e/ou reciclagem autorizados deve ser realizado por empresas credenciadas, para tanto deve ser

exigido da empresa transportadora o certificado de transporte de resíduos - CTR (instituído pelo Decreto nº 45.959, de 6 de junho de 2005)

(36)

5. Equipamentos e instalações

• A tecnologia da construção, está vinculada à organizações especializadas em cada técnica que comparecem no canteiro como sub-empreiteiras.

• Estas trazem seu próprio equipamento, cabendo no entanto à empresa empreiteira, responsável principal pela obra, o fornecimento do equipamento básico e complementar.

• Dentre os equipamentos destacam-se:

• Betoneiras, vibradores, armazenagem dos insumos básicos;

• Transporte de materiais

5.1. Equipamentos e máquinas

(37)

• Máquinas – em função do método construtivo, convencional ou industrializado compreendem:

- Máquinas fixas – de cortar ferro, serras circulares, transformadores, centrais de concreto, complementam os equipamentos já citados.

- Máquinas móveis – betoneiras, montacarga, galeotas ou giricas, vibradores, serras manuais, furadeiras etc.

- Máquinas para processo industrializado de

construção – autogruas, gruas, pórtico ou cavalete, já enfatizados nos equipamentos. Sua escolha depende do tamanho das peças, materiais a serem transportados.

5. Equipamentos e instalações

(38)

Caminhão betoneira

5. Equipamentos e instalações

(39)

Acidentes

Caminhão Betoneira

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Guindaste móvel de lança e cabo Guincho de Andaimes

5. Equipamentos e instalações

Guindaste

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5. Equipamentos e instalações

Grua

(42)

AUT186 - 2009

•Carga amnhecida

5. Equipamentos e instalações

Grua

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Posicioamento da grua

Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997

(44)

AUT186 - 2009

Andaime fixo de madeira Andaime fixo de aço

Andaime móvel (balancim)

5. Equipamentos e instalações

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5. Equipamentos e instalações

Retroescavadeira

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5. Equipamentos e instalações

Pá carregadora

(47)

5. Equipamentos e instalações

Girica

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5. Equipamentos e instalações

Compactador mecânico

(sapo)

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5.2. Armazenamento de materiais

•Materiais perecíveis

- cimento/cal/gesso – deve ter depósito específico, isento de umidade, ventilado, empilhado sobre tablado de madeira elevado do solo. Em construções de grande porte, são armazenados em silos.

• Materiais especiais – deterioram com facilidade, e são caros (tintas, ferragens, fiação, canalização,

madeira) armazenagem específica

•Materiais de acabamento – azulejos, peças sanitárias, podem ser armazenadas posteriormente (após os

vedos) em local apropriado.

5. Equipamentos e instalações

(50)

- pedra e areia – armazená-los em locais próprios, evitando evasão, desperdício. Localizar próximos à betoneira e ao preparo das argamassas.

- tijolos – empilhados por meio de amarração (fiadas), área de 0,25m2 para 250 unidades, altura de 1,65m.

- blocos de concreto – idem tijolos, empilhados em paletes próximos às gruas.

- madeira - para fôrmas e telhado, classificada por bitolas e tabicadas (área de 6m de comprimento por 1m para cada m3 de madeira).

- armaduras (barras de aço) – área de 15m x 0,50m para cada tonelada (prever área para bancada para dobragem).

5. Equipamentos e instalações

5.2. Armazenamento de materiais não perecíveis

(51)

5. Equipamentos e instalações

5.2. Áreas aproximadas para armazenamento de materiais

Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997

(52)

• é dada em função do número de trabalhadores, evitando que sejam contíguas à obra, evitando aberturas voltadas aos ventos predominantes.

• Escritórios – posição que permita o controle visual da obra, independente dos vestiários e/ou, separando do Engo / Arquiteto residente dos mestres.

• Almoxarifados – 0,20 a 0,60m2 por trabalhador, depende da obra. O canteiro em aço exige espaços reduzidos, regra geral as peças chegam e já são montadas rapidamente.

• Carpintaria – espaço compatível quando a tecnologia for concreto armado.

5. Equipamentos e instalações

5.3 Instalações

(53)

•Vestiários, Sanitários – superfície de 1 a 2m2 por trabalhador; e 1 a 2 sanitários para cada 50 operários, conforme já exposto

• Oficinas – de acordo com os componentes a serem produzidos (pré-moldados e/ou).

• Alojamentos – indispensável para obras fora do perímetro urbano (aluguel de casas próxima à obra)

5. Equipamentos e instalações

5.3 Instalações

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Segurança do Trabalho / Técnicas de Segurança na Construção Civil / Modulo III

Trabalhos em alturas

Andaimes Plataformas

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CINTO TIPO PARAQUEDISTA

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NR - 18

CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA

DA CONSTRUÇÃO

Técnicas de Segurança na Construção Civil

(83)

FASES DA OBRA

As fases da obra são compostas de DEMOLIÇÃO, ESCAVAÇÃO e FUNDAÇÃO .

DEMOLIÇÃO

Definir um método de trabalho;

Não deve ter improvisações, de forma a prejudicar a estabilidade do conjunto e a segurança da equipe.

(84)

PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES

Quando o prédio a ser demolido estiver a mais de 3 metros do alinhamento do lote, constrói- se um “tapume” (painel contínuo), com no mínimo, 2 metros e vinte centímetros de altura, podendo ser posicionado até no meio do passeio, caso a legislação local permita;

(85)

TAPUMES

(86)

Quando o prédio a ser demolido tiver mais de 2 pavimentos ou 6 metros de altura ou afastado menos de 3 metros do alinhamento do lote, deve-se construir “GALERIA DE PROTEÇÃO” sobre o passeio com no mínimo, de 3 metros de altura

(87)

GALERIA DE PROTEÇÃO

(88)

GALERIA DE PROTEÇÃO

(89)

Definir um método de trabalho;

É obrigatório a verificação dos USOS

ANTERIORES da edificação, pois pode ter sido depósito de combustíveis, materiais gasosos, inflamáveis ou radioativos, etc;

PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES

(90)

No caso de estrutura em estado crítico, com danos por incêndio, recalque de fundações, abalo sísmico, etc, deve ser feita perícia técnica estrutural antes da demolição;

É fundamental proceder um exame detalhado de prédios vizinhos ou outros que possam ser afetados,

(91)

Retirar do local todos os equipamentos frágeis, cuja quebra produz fragmentos cortantes,

como espelhos e vidros;

Fazer seguros do trabalho para cobertura dos trabalhadores;

Estabelecer um programa indicando claramente a seqüência dos trabalhos.

(92)

DEMOLIÇÃO MANUAL (Medidas de proteção)

A demolição por métodos manuais deve ser feita progressivamente, usando-se ferramentas portáteis manuais ou a ar comprimido;

Deve ser evitado o uso de ROUPAS LARGAS.

(93)

É permitido lançar escombros em queda livre, através de aberturas feitas em pisos inferiores, desde que tenham área inferior a 25% da área total do piso e estejam totalmente desimpedidas. Essas aberturas devem ser protegidas POR GUARDA-CORPOS e rodapés, afastados no mínimo, 2 metros de sua beirada.

(94)

A operação de remover escombros para fora do prédio, deve ser feita por meio de DUTOS DE DESCARGAS (CALHAS FECHADAS), de madeira ou metal, com inclinação máxima de 45 graus.

(95)

DUTOS DE DESCARGA

(96)

Quando o caminhão se encontrar estacionado em calçada ou via pública, além das providências citadas anteriormente, é necessário haver uma PESSOA DE PLANTÃO com a finalidade de orientar a passagem de pedestres

(97)

DEMOLIÇÃO POR TRAÇÃO

Devem ser tomadas precauções para que esteiras ou pneus do equipamento ou veículo de tração não se ergam do solo, comprometendo sua estabilidade durante a aplicação de tração.

Durante a operação ninguém deve ficar entre o equipamento de puxamento e a estrutura a ser derrubada

(98)

DEMOLIÇÃO POR TRAÇÃO

(99)

PRECAUÇÕES E DEMAIS MEDIDAS DE PROTEÇÃO

É proibido o acesso de pessoas estranhas ao

local da demolição, mesmo durante a interrupção dos trabalhos;

Os ruídos devem ser minimizados, limitando- se o uso de compressores e outros equipamentos a horários adequados;

(100)

Todas as precauções devem ser tomadas para evitar riscos de incêndio ou explosão, causados por gás ou vapor;

Todo escoramento deve ser projetado, executado e inspecionado por profissional habilitado ;

Recomenda-se UMEDECER OS ESCOMBROS, durante a demolição e antes de sua retirada, a fim de reduzir a poeira em suspensão;

(101)

No final de cada dia de trabalho, a estrutura

deve ser deixada em condições de estabilidade e segurança.

Quando se usar guindastes, devem ser tomados cuidados especiais para que lanças, cabos ou

cargas não se aproximem de rede elétrica

(102)

Serviços em Flutuantes

Na execução de trabalhos com risco de queda

n'água, devem ser usados coletes salva-vidas ou outros equipamentos de flutuação;

Deve haver sempre, nas proximidades e em local de fácil acesso, botes salva-vidas em

número suficiente e devidamente equipados;

(103)

As plataformas de trabalho devem ser providas de linhas de segurança ancoradas em terra firme, que possam ser usadas quando as condições

meteorológicas não permitirem a utilização de embarcações.

BALSA COM BATE-ESTACA

(104)

•Na execução de trabalho noturno sobre a água, toda a sinalização de segurança da plataforma e o equipamento de salvamento devem ser iluminados com lâmpadas à prova d'água.

(105)

•O sistema de iluminação deve ser estanque.

•As superfícies de sustentação das plataformas de trabalho devem ser antiderrapantes.

•É proibido deixar materiais e ferramentas soltos sobre as plataformas de trabalho.

(106)

Ao redor das plataformas de trabalho, devem ser instalados guarda-corpos, firmemente fixados à estrutura.

Em quaisquer atividades, é obrigatória a presença permanente de profissional em salvamento, primeiros socorros e ressuscitamento cardiorrespiratório.

(107)

•Os serviços em flutuantes devem atender às disposições constantes no Regulamento para o Tráfego Marítimo e no Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar - RIPEAM 72, do Ministério da Marinha.

REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR

ABALROAMENTOS NO MAR

(108)

DEFINIÇÕES; APLICAÇÃO DASREGRAS

Para compreender totalmente as regras é importante conhecer o significado dos seguintes termos:

1. A palavra embarcação para o RIPEAM designa qualquer

engenho ou aparelho, inclusive veículos sem calado (tais como os que se deslocam sobre colchões de ar) e hidroaviões, usados ou capazes de serem usados como meio de transporte sobre a água.

2. O termo embarcação de propulsão mecânica designa qualquer embarcação movimentada por meio de máquinas ou motores.

3. O termo embarcação a vela designa qualquer embarcação sob vela, sendo propelida apenas pela força do vento, ou seja, com a máquina de propulsão, se houver, não sendo utilizada.

(109)

4. O termo em movimento se aplica a todas as embarcações que não se encontram fundeadas, amarradas à terra ou encalhadas.

LUZES E MARCAS

a. É IMPORTANTE ASSINALAR AS SEGUINTES REGRAS, QUE SE APLICAM ÀS LUZES E MARCAS:

1. As luzes devem ser exibidas do por ao nascer do Sol e em períodos de visibilidade restrita. Durante estes períodos, não devem ser exibidas outras luzes que possam perturbar a identificação, por parte de outro navio, das

luzes especificadas no RIPEAM.

2. As regras referentes às marcas se aplicam ao período diurno.

(110)

b. SETORES DE VISIBILIDADE DAS LUZES PADRÕES DE

NAVEGAÇÃO.

1. LUZES DE BORDOS (verde a boreste e encarnada a bombordo): devem apresentar um setor de visibilidade de 112.5°, desde a proa até 22.5° por ante a ré do través do seu respectivo bordo.

2. LUZES DE MASTRO: as luzes brancas contínuas de mastro, situadas sobre a linha de centro do navio, devem apresentar um setor de visibilidade de 225°, desde a proa até 22.5° por ante a ré do través em ambos os bordos da embarcação.

3. LUZ DE ALCANÇADO: a luz branca contínua de alcançado, situada tão próximo quanto possível da popa, deve ser visível num setor horizontal de 135°, sendo 67.5° para cada bordo, a partir da popa.

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•Os coletes salva-vidas devem ser de cor laranja, conter o nome da empresa e a capacidade máxima representada em Kg (quilograma).

(114)

Embora a finalidade seja a mesma, existe uma grande diferença entre um colete salva-vidas concebido para ser utilizado numa situação de emergência e um colete de auxílio à flutuação destinado a dar segurança permanente numa atividade aquática esportiva.

Normalmente, os coletes salva-vidas são de cor laranja, bem volumosos e desconfortáveis, devendo ser empregados somente em casos extremos (naufrágios, incêndios em embarcações, amerissagens, etc.); já o colete flutuador é de melhor ajuste no corpo e permite maior liberdade de movimentos, uma vez que deve ser utilizado durante a prática de uma grande variedade de esportes aquáticos.

(115)

Os coletes salva-vidas devem ser em número idêntico ao de trabalhadores e tripulantes.

É proibido conservar à bordo trapos embebidos em óleo ou qualquer outra substância volátil.

É obrigatória a instalação de extintores de incêndio em número e capacidade adequados.

É obrigatório o uso de botas com elástico lateral.

(116)
(117)
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Referências

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Médias seguidas da mesma letra minúscula, em cada agrupamento de colunas, não diferem entre si pelo teste de Tukey 5% de probabilidade.. Médias mm do teste de comprimento das