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ROTEIRO| Estratégia Local Integrada Combate à Pobreza Lisboa

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(1)

4 julho 2019

Rede Social de Lisboa/Conselho Local de Ação Social

ROTEIRO| Estratégia Local Integrada Combate à Pobreza Lisboa

Catarina Cruz

EAPN Portugal/Observatório de luta contra a Pobreza na cidade de Lisboa

(2)

Porquê

uma Estratégia Local Integrada

de Combate à Pobreza?

(3)

a não consonância relativamente a uma

Estratégia Europeia

conjunta de combate à pobreza, fez com que se regressasse à ideia de que a

Pobreza

é uma

questão nacional

e, por isso, cabe a cada Estado-Membro desencadear esforços para a sua resolução.

(4)

em Portugal, um conjunto de organizações da sociedade civil, encabeçadas pela EAPN Portugal, e reconhecidos investigadores, em 2016, apresentaram um

manifesto

com vista ao estabelecimento de

um

compromisso

para uma

Estratégia Nacional de

Erradicação da Pobreza

que actue nas suas causas e nas diversas dimensões, de forma integrada e articulada.

(5)

em resposta à vontade política inscrita no documento

Grandes Opções

do Plano Lisboa 2018-2021, no eixo

“Uma cidade da cidadania para todos, que combate exclusões e defende direitos e promove o seu acesso universal”, considera-se que Lisboa, pelas várias atribuições que possui, pode

dar o passo para ser

pioneira

a nível local na definição de uma

Estratégia

Local

Integrada

de

Combate

à

(6)

O que é

uma Estratégia (Local) Integrada

de Combate à Pobreza?

(7)

sendo as

causas

da

pobreza

pertencentes a múltiplas

dimensões,

como a educação, saúde, habitação, cultura, emprego, mobilidade/acessibilidade, entre outras e, por isso, fundamentais serem tidas em conta na actuação do

combate à pobreza, é

crucial

que elas actuem de forma

integrada e

(8)

por isso, uma

Estratégia Integrada de Combate à

Pobreza

de qualquer âmbito geográfico, europeu, nacional ou local, é um

documento

agregador

dos vários

planos

e

programas

já existentes, impulsionando a construção de novos em áreas ainda não contempladas e a sua respectiva

articulação

, o que as distingue é a abrangência do território, podendo e devendo todas elas ser complementares umas das outras.

(9)

a questão do

integrado

é considerado aqui o busílis da questão e o local justificado pelas especificidades do território

(10)

não

pretende

substituir

Planos

e

Programas

existentes

, pretende, isso sim, compilar/agregar todos os planos e programas existentes de todas as áreas de maneira a que possam estar articulados entre si.

(11)

a ideia é por

todas as áreas

que respondem às diferentes dimensões

da vida humana em

articulação

para que se possam criar políticas que contribuam para o mesmo objetivo: a redução da pobreza e o aumento da coesão social

(12)
(13)

na definição e concretização de qualquer estratégia é importante a tomada de

passos prévios

de clarificação da sua implementação, muitas vezes chamado de roadmap

(Roteiro)

,

esclarecendo e dando indicação a todos os actores envolvidos, sobre as diferentes

etapas

e

fases

a ter em conta, bem como os

passos

a dar em cada uma delas para alcançar o destino final que, neste caso, será a definição de uma ELICPL

(14)

este

Roteiro

, ao definir e esclarecer as diferentes etapas e os passos necessários alcançar até chegar ao destino – Estratégia Local Integrada Combate Pobreza Lisboa – permitirá poder avançar de forma mais segura e sólida de modo a poder “seguir viagem”, sendo o

1º patamar para

(15)

com o propósito de iniciar um caminho de desenho de um

roteiro

para uma Estratégia Local Integrada de Combate à Pobreza em Lisboa, a EAPN Portugal, através do Observatório Pobreza Lisboa e dos seus parceiros, em

2018, deu início à

dinamização

desta discussão através de um

processo participado

com profissionais, decisores políticos e

(16)

D.

consensos e complementos Maio

B.

governança Fevereiro e Março

encontros imediatos

de muitos degraus o guião Roteiro Estratégia Local Integrada de Combate à Pobreza Lisboa

A.

conhecimento Janeiro

C

. roteiro Abril e Maio

E.

encontro final Julho

11 encontros

(17)

a reflexão conjunta permitiu consensualizar que previamente à definição de uma ELICP deverão estar garantidos

cinco eixos, pertencentes a

dimensão mais estrutural,

Princípios

e

Governação

, e a um

nível mais operacional,

Conhecimento, Comunicação

e

(18)

OPERACIONALIZAÇÃO CONHECIMENTO COMUNICAÇÃO MONITORIZAÇÃO e AVALIAÇÃO

ROTEIRO

ESTRATÉGIA LOCAL INTEGRADA COMBATE POBREZA LISBOA

GOVERNANÇA PILARES PRINCÍPIOS

EIMD A+B+C+D+E

estratégia integrada

(19)

a

articulação

e o

envolvimento

como

princípios

fundamentais

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

PRINCÍPIOS

pilares

(20)

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

Territorialização

do geral para o particular

Transversalidade

integração das políticas

Negociação consenso objectivos e metas Participação envolvimento diferentes actores

Colaboração

Confiança

Envolvimento

Transparência avaliação Articulação da acção convergência de planos e objectivos Liderança criativa massa crítica Modelo horizontal bottom-up Tempo o combate à pobreza

não se coaduna com um ciclo eleitoral

Resistência/resiliência

o combate à pobreza exige tempo

princípios

(21)

para criar impacto é preciso passar para um patamar diferente na

governação

, uma co-governação bottom-up

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

GOVERNANÇA

pilares

(22)

M

udança de paradigma

P

lano macro

L

iderança

Q

uestionar

NECESSIDADES ACÇÃO

governação

A

cordo político

P

lano governança da

estratégia

D

esenho de estruturas de

governação

C

ontratualização

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

(23)

produzir

conhecimento

para sustentar a criação de

políticas públicas

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

CONHECIMENTO

operacionalização

(24)

D

efinição do conceito de pobreza

M

ais e melhor informação

U

niformização nos critérios de

recolha de indicadores

conhecimento

NECESSIDADES ACÇÃO

R

ede de parceiros

E

nvolver decisores políticos

C

onselho consultivo

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

(25)

o bom conhecimento é aquele que tem utilidade e, para isso, tem

que se saber

comunicar

o que se pretende

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

COMUNICAÇÃO

operacionalização

(26)

C

omunicar de acordo com o

receptor

D

ivulgar

S

ensibilizar

comunicação

NECESSIDADES ACÇÃO

P

lano de comunicação que defina:

- o quê:

Sensibilizar e desmistificar

- quem:

Cidadãos/Cidade

- como:

Sessões de esclarecimento, promoção de debates/reflexão, infografias disciplina educação para a cidadania, iniciativas locais

- onde:

Campanha personalizada em diferentes espaços

- com quem:

Envolver quem tem know-how

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

(27)

AVALIAÇÃO

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

monitorização dos indicadores e das acções e respectiva

avaliação

operacionalização

(28)

conhecer o impacto das diferentes acções

avaliação

NECESSIDADES ACÇÃO Definição de objectivos-metas (micro-macro) Avaliação ongoing (definição de indicadores de processo e resultado intermédios) Monitorização

Feed-back à cidade ao longo do processo

estratégia integrada

de combate à pobreza em Lisboa

(29)

https://observatorio-lisboa.eapn.pt/documentos/estudos-e-projectos/

(30)
(31)

dado o primeiro passo, com a apresentação de uma proposta de

Roteiro, a

etapa seguinte será

avançar

num próximo patamar

que

permita consolidar melhor esta vontade, corrigindo e ultrapassando constrangimentos verificados, operacionalizando o que consta no documento do Roteiro

(32)

ELICP/Eixo Conhecimento

Identificação e análise dos programas e planos municipais Sensibilização partilha de informação

Presença dos dados disponibilizados pelo Observatório no Portal Lisboa Aberta

ELICP/Eixo Governação

Discussão Modelo de Governação: organização de encontros com atores chave

ELICP/Eixo Comunicação

Sensibilização/Divulgação do conhecimento

ELICP/ Divulgação da iniciativa: apresentação dos propósitos, passos dados, resultados obtidos

Divulgação a diversos atores: Assembleia Municipal, Grupos Municipais, Comissões Permanentes, Juntas de Freguesia, Comissões Sociais de Freguesia, Rede Social de Lisboa/CLAS

(33)

avançar com a intenção de desenhar uma Estratégia Local Integrada de

Combate à Pobreza é mudar o paradigma de intervenção e colocar Lisboa como cidade pioneira na abordagem integrada das situações de pobreza

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4 julho 2019

Rede Social de Lisboa/Conselho Local de Ação Social

ROTEIRO| Estratégia Local Integrada Combate à Pobreza Lisboa

Catarina Cruz

EAPN Portugal/Observatório de luta contra a Pobreza na cidade de Lisboa

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4 julho 2019

Rede Social de Lisboa/Conselho Local de Ação Social

ROTEIRO|

Estratégia Local Integrada Combate à Pobreza Lisboa Catarina Cruz

EAPN Portugal/Observatório de luta contra a Pobreza na cidade de Lisboa

Referências

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