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IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH-BA HISTÓRIA: SUJEITOS, SABERES E PRÁTICAS. 29 de Julho a 1 de Agosto de Vitória da Conquista - BA.

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Vitória da Conquista - BA.

“DOS CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA”: AS PRÁTICAS DE CURANDEIRISMO E OS MEANDROS DE UMA PESQUISA EM HISTÓRIA

SOCIAL (FEIRA DE SANTANA, BA, 1900-1960)

Josivaldo Pires de Oliveira Doutorando em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) E-mail: beloliveira1@hotmail.com Palavras-chave: Candomblé. Práticas populares de cura. Criminalidade. Bahia.

As práticas do candomblé baiano, inclusive sua dimensão mágico -religiosa, tem sido objeto de investigação desde o século XIX. A produçã o desenvolvida pelos seus precursores constituiu-se em importante material etnográfico, exaustivamente explorado pelos estudiosos do tema, especialmente na capital do Estado. Entretanto, algumas pistas foram deixadas e apenas nas últimas décadas os pesquis adores a tem explorado. Este é o caso, da documentação judiciária, em especial, os processos criminais, os quais têm possibilitado pesquisas em outras regiões do Estado que não apenas em sua capital, ampliando assim os objetos e o campo de abordagem em his tória social na Bahia. Nesta comunicação apresento alguns elementos pontuados pela pesquisa que venho desenvolvendo junto ao curso de doutorado do Programa Multidisciplinar de Pós -graduação em Estudos Étnicos e Africanos, da Universidade Federal da Bahia.

Dos crimes contra a saúde pública

No mês de maio de 1946, o jornal Folha do Norte (1946, p. 1) publicou uma matéria intitulada: “Cadê a polícia?” 1. A notícia informava que um indivíduo de nome Santiago Leandro Ribeiro, achando -se muito doente procurou o curandeiro conhecido por Manoel Liberato para lhe curar a enfermidade. Por azar do curandeiro, Santiago veio a falecer e a imprensa informou que foi por conta da “beberagem” que o mesmo ministrou para Santiago beber.

É possível que se Santiago não chegass e a óbito, Manoel Liberato não tivesse o nome exposto na imprensa local, como sendo responsável por mais este crime. Digo mais este crime não que o citado curandeiro tivesse cometido este e outros crimes, mas pelo fato da acusação de crime contra a saúde p ública para as práticas de curandeirismo vindo o paciente a óbito ou não.

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Durante o ano de 1932, o jornal Folha do Norte publicou em diferentes edições uma notícia acompanhada de uma curiosa ilustração que divulgava um medicamento para combater dores de c abeça. A notícia despertou -me a atenção sobre a forma que o propagandista abordou a benzedura, uma das práticas de cura exercida pelos curandeiros.

A notícia informa sobre um medicamento denominado “Cafiaspirina”, que deveria ser utilizado pra combater as dores de cabeça. Entretanto, é curiosa a chamada que fez a notícia destacando em letras graúdas o termo “Benzedura” e uma imagem sugestiva na qual aparece uma mulher negra com trajes característicos e simbólicos do vestuário africano, a exemplo dos longos vestidos, lenço envolvendo a cabeça e um corte de tecido estampado, aparentemente colorido, lançado sobre os ombros. A esta personagem, notadamente uma curandeira negra, deu -se o nome de “tia Joaquina”. A outra personagem que também aparece na imagem, retrata uma jovem mulher branca enferma aos cuidados da “tia Joaquina”. Os galhos que aparecem nas mãos da curandeira são denominados pelo discurso das autoridades judiciárias, daquele período, como “substancias extraídas do reino da natureza”. 2

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Para defender o consumo da Cafiaspirina, a notícia informa que tia Joaquina é uma “preta velha” que se deve deixá -la na “inocente illusão da sua crendice”, não deixando “sofrer inutilmente a mocinha”. Caso a “mocinha” viesse a sofre ou até mesmo falecer, independentemente do tratamento da tia Joaquina, esta curandeira com certeza seria autuada pela justiça e incursa nos artigos 157 e 158 do Código Penal de 1890 , os quais tratam dos crimes contra a saúde pública.

A imagem de uma velha e suas crendices tentando curar a enfermidade de uma “mocinha”, veiculada por um periódico lido por grande parte da elite de Feira de Santana e circunvizinhança é fundamental no processo de construção simbólica das práticas de curandeirismo como não recomendado e legitimando por sua vez a repressão e enquadramento penal desta, sendo isto legitimado pela opinião pública, construindo assim o imaginário simbólico das práticas de curandeirismo como crime contra a saúde pública.

Ao estudar as batalhas ideológicas através da manipulação de sí mbolos e alegorias sobre a República no Brasil, José Murilo de Carvalho (2005, p. 10), afirma que “a finalidade desta batalha era atingir o imaginário popular republicano para recriá -lo dentro dos valores republicanos”. Segundo ele é por meio do imaginário que se podem atingir os medos e as esperanças de um povo. O imaginário social, continua Carvalho, é constituído e se expressa por ideologias e utopias, mas também por símbolos, alegorias e mitos. Isto se aplica comfomadamente com o caso aqui analisado, os símbolos construídos em torno da personagem da tia Joaquina, a curandeira negra.

O caso do curandeiro Manoel Liberato assim como o explicitado na notícia “A benzedura” pode m ser entendidos como um discurso revelador das formas de abordagens do significado das práticas de curandeirismo, assim como de outros saberes afro -brasileiros, como essas práticas eram representadas entre determinados segmentos da sociedade da época. Este não era um privilégio da Bahia, muito menos de Feira de Santana, na primeira met ade do século XX. A historiografia revela esta realidade em diferentes regiões do Brasil e não foram poucos os casos em que ao prestar os seus serviços com a intenção de amenizar as enfermidades, depois de diferentes de diversas tentativas realizadas por d iferentes profissionais da cura, quando o paciente vinha a óbito ou piorava o seu estado de enfermidade a acusação tinha um único endereço: os curandeiros e feiticeiros. 3 Na maioria dos casos que

distrito de Almas, vila de Feira de Santana, em 1904. Document o disponível no Centro de Documentação (CEDOC) da Universidade Estadual de Feira de Santana ( UEFS).

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identifiquei na cidade de Feira de Santana, na primeira meta de do século XX, os réus tinham algum grau de envolvimento com as práticas de candomblé

A repressão aos agentes mágico -religiosos como objeto da história

A repressão às práticas religiosas afro -brasileiras já mereceu atenção de antropólogos e historiadores em diferentes regiões do Brasil. Desde o batuque no sul à pajelança no norte, passando pelo xangô e candomblé no nordeste, os pesquisadores têm destacado as práticas de repressão em seus estudos, por mais que na maior parte das vezes não tenham sido o bjetos centrais de suas teses. Uma denúncia presente nestes trabalhos é o fato de que a repressão a essas religiões se dá em sua maioria ao seu aspecto mágico -religioso, a saber: o curandeirismo e a feitiçaria (MAGGIE, 1992) . E nesse sentido a documentação judiciária tem se caracterizado fonte que revela as experiências dos líderes religiosos que despertam o interesse das autoridades por serem considerados curandeiros e feiticeiros.

A historiografia baiana tem identificado experiências como estas desde fin ais do século XVIII. Exemplo ilustrativo foi o caso de Sebastião de Guerra, líder africano de um calundu que funcionava na Rua do Pasto, em Cachoeira, em 1785 (REIS, 1988); (PARÉS, 2006). Sebastião já tinha um currículo de processos judiciais sobre sua prá tica de feitiçaria, pois o mesmo era bastante conhecido no Recôncavo baiano como poderoso curador. Segundo Parés (2006, p. 117), o caso do calundu de Sebastião serve como exemplo para entender como os “curadores-adivinhos” conseguiam uma mínima infra -estrutura coletiva para conduzir suas atividades religiosas, pois mantinha uma incipiente congregação de participantes em volta de um culto que funcionava com certa regularidade, porquanto era sabido da comunidade local que ali se dançava o calundu . Mesmo com certa infra-estrutura e notoriedade como foi o caso do calundu de Sebastião as práticas mágico -religiosas sofriam forte repressão policial. Reis e Silva (1989, p. 41) identificaram uma série de processos judiciais movidos contra líderes religiosos no Recônc avo baiano durante todo o século XIX. Segundo ele s, “em todos esses casos a repressão foi efetivada ou pelo menos recomendada em função principalmente do sucesso dos ditos feiticeiros em atrair prosélitos e clientes, e não só entre os escravos”.

A preocupação das autoridades policiais com certos líderes religiosos que ganharam fama como feiticeiros e curandeiros justificaram uma sistemática repressão aos candomblés baianos na primeira metade do século XX. No caso da capital, as práticas de repressão foram

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muito bem registradas pela imprensa local, entretanto raros foram os documentos judiciários identificados pelos pesquisadores, até o então. Entre estes documentos, no caso de Salvador, vale destacar o processo movido contra o babalorixá Nelson José do Nasc imento em 1939, analisado por Júlio Braga em seu livro Na gamela do feitiço: repressão e resistência nos

candomblés da Bahia (1995). Segue a denuncia de autoria do Promotor Público Affonso de

Castro Rabelo Filho, da Comarca da Capital:

O Promotor Público junto a este Juízo, no uso das atribuições que a lei lhe confere, vem perante V. Excia, denunciar Nelson José do Nascimento, maior, natural deste Estado, Auxiliar de Comércio, residente à Avenida Cedon, n. 3, pelo fato delituoso que passa a relatar

Do inquérito policial que a presente acompanha verifica -se que o denunciado, conhecido como curandeiro e pai -de-santo, praticava, na sua residência, [...] além da magia negra e mais sortilégios, a falsa medicina, inculcando aos seus clientes a cura de moléstias curáveis e incuráveis afim de fascinar a credibilidade pública (BRAGA, 1995, p. 127).

Nelson foi enquadrado no artigo 157 do Código Penal vigente, que punia a prática de “feitiçaria” e “falsa medicina”. Formado a culpa o delegado encaminhou o “Mandado de Busca e Apreensão” na residência de Nelson orientando aos prepostos da polícia que apreendesse “todo e qualquer material de candomblé ou feitiçaria, podendo para isso tudo fazer o que achar conveniente para execução deste, inclusive arrombar portas e proc eder da maneira que melhor e necessário se tornar ” (BRAGA, 1995, p. 126) . Estavam autorizados a lançar mão de toda e qualquer forma de violência, o que implicou no desrespeito aos objetos sagrados do culto afro -brasileiro encontrados na casa de Nelson. Seg undo Júlio Braga na relação dos objetos aprendidos e identificados por Nelson como de sua propriedade, encontravam-se peças que

[...] provavelmente compunham o “quarto do santo” ou peji, área reservada de um terreiro ou mesmo de uma casa residencial onde se encontram instaladas as representações simbólicas das divindades, os ‘assentamentos’ e elementos diversos utilizados na prática religiosa (BRAGA, 1995, p . 129).4

O caso do babalorixá Nelson José do Nascimento é ilustrativo de uma história de repressão policial às práticas de candomblé na Bahia, que ao agenciar sua criminalização o caminho encontrado pelo poder judiciário foi o enquadramento de seus adeptos nos artigos

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que tratavam do crime contra a saúde pública, a saber: feitiçaria, falsa medicina, curandeirismo e outros. No caso de Feira de Santana, a documentação judiciária encontrada, correspondente à primeira metade do século XX, foi mais representativa do que na Capital, o que permite argumentar com maiores dados uma realidade já estudada por Jú lio Braga em seu ensaio sobre a repressão aos candomblés em Salvador.

O “povo de santo” no banco dos réus em Feira de Santana

Ao aflorar o século XX, a imprensa feirense registrou a prisão de algumas pessoas envolvidas com prática de candomblé e feitiçaria. Atente-se para a empolgada narrativa do articulista:

Prisões em Penca

No Limoeiro, povoação da freguesia dos Humildes, deste termo, em noite de 16 para 17 do corrente Victorino Araújo da Silva, alli residente, Pedro Alves de Almeida e mais vinte e tan tas pessoas, que foram já soltas, ficando detidos os dois primeiros.

O motivo da prisão constatamos, ter sido dança do “candomblé” e feitiçaria .5

A notícia informou sobre um grande número de pessoas recolhidas pela polícia, na noite de 17 de maio de 1901 , em uma freguesia local do município de Feira de Santana. Sendo logo em seguida liberado a maioria, ficaram encarcerados apenas dois dos recolhidos. A notícia adianta que se tratava de uma festa de candomblé. Entretanto, a denuncia feita pelo promotor público contra os senhores Victorino Araújo da Silva e Pedro Alves de Almeida, foi a de curandeiros, enquadrando -os no art. 158 do Código Penal vigente, a saber: crime contra a saúde publica. O texto da denúncia não deixou de destacar que os mesmos estavam se ndo acusados de “dar remédios e tocar candomblé”.

A busca implacável das autoridades locais pelos curandeiros, estigmatizou por muito as práticas de candomblé na região de Feira de Santana. Não acredito que a repressão aos curadores populares, nesta regiã o, date apenas do início do século XX como tem demonstrado a documentação de justiça. A historiografia brasileira tem apontado a repressão aos curandeiros e outros agentes correlatos desde o período colonial, inclusive na Bahia, evidenciados nas diferentes fontes judiciárias (REIS, 1988; MAGGIE, 1992; SAMPAIO, 2000; CARVALHO, 2005; PARÉS, 2006).

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Muitos foram os trabalhos que revelaram o universo mágico inclusive de matrizes africanas no Brasil, como já foi pontuado. Com a criação do código penal de 1890, as práticas de repressão foram mais bem documentadas por conta da criminalização penal dos saberes mágicos de cura, enquadrados como crime contra a saúde pública, charlatanismo e falsa medicina. Na região de Feira de Santana a maior parte da documentação de justiça encontrada aponta para uma relação dos saberes mágicos de cura ao culto afro -brasileiro, o que implicou, mesmo não sendo a religião criminalizada por essa legislação, citá -la com certa equivalência de transgressão penal ao curandeirismo e feitiç aria. Os promotores e delegados de polícia registraram isto com certa freqüência quando das autuações dos curandeiros, não deixando de frisar a prática de candomblé com certo grau de cumplicidade na transgressão da lei.

Na denúncia do Sumário de Culpa d e Victorino Araújo da Silva e Pedro Alves de Almeida, o Promotor destacou que os mesmos foram recolhidos à carceragem da delegacia de polícia da comarca de Feira de Santana por estarem ministrando remédios e tocando candomblé, associando, assim, a prática de cura ao culto afro -religioso. Essa associação caracterizou muito dos processos criminais movidos contra os agentes do curandeirismo em Feira de Santana, como foi o caso de Lina, notória curandeira dos arrabaldes da Princesa do Sertão.

Na noite do dia 13 de agosto de 1904, a festa de um terreiro de candomblé, localizado no distrito das Almas, atual município de Anguera, microrregião de Feira de Santana, foi interrompida por uma tragédia. Depois de um estranho desentendimento entre alguns participantes da celebração, se desenrolou um conflito entre os mesmos atingindo a soma de quatro mortos. Entre os participantes encontrava -se a curandeira Maria Carolina da Cruz, conhecida por Lina, não demorou para que o promotor público encontrasse uma responsável para compor a denúncia do processo com base no inquérito policial instaurado. Lina foi responsabilizada pelas mortes, acusada de ter ministrado suas conhecidas “beberagens”.

O promotor público da Comarca no desempenho de suas attribuições e baseado nos depoime ntos por traslado juntos a esta, vêm denunciar da conhecida curandeira de nome Maria Carolina da Cruz, vulgo “Lina”, residente no districto das Almas, deste termo, por haver no dia 13 de agosto do anno próximo passado, naquele districto, promovido um “cand omblé” ministrando substâncias nocivas à saúde (UEFS, 1905 ).

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chacina que preocupava as autoridades: quatro mortes em um terreiro de candomblé que funcionava na residência de uma das vítimas de nome João Evangelista Pires. O desentendimento referente p oderia ter uma outra origem que não o efeito do que se diz ter Lina ministrado para os envolvidos beberem: “substancias noscivas a saúde”. O fato de ser ela uma conhecida curandeira e o caso ter ocorrido no interior de um terreiro de candomblé talvez tenha tornado mais simples o trabalho dos prepostos da justiça e da polícia: precisavam resolver os crimes e ao mesmo tempo responder às solicitações de repressão aos candomblés e as práticas dos curandeiros, que por sua vez estavam relacionados.

O artigo 158 foi a indicação de enquadramento penal para a acusada, pois ministr ar substâncias nocivas à saúde e ra crime contra a saúde pública, prevista nos artigos representativos da transgressão de curandeirismo, crime pelo qual Lina deveria responder. Outros processos foram movidos contra adeptos do candomblé, acusados de curandeirismo em Feira de Santana, maior cidade do interior da Bahia .

À guisa de conclusões

Ao associar os réus às práticas de candomblé, os promotores insinuavam ser essas práticas transgressão penal, na medida em que as mesmas eram citadas com igual dimensão de criminalidade que as ações dos curandeiros e feiticeiros. Agenciava -se assim, um silencioso processo de criminalização dos candomblés. Neste sentido a documentação judiciária se caracteri za como fonte potencial para entender os bastidores das relações de poder entre os curadores populares de tendência afro -religiosa e a justiça de Feira de Santana, representante dos setores sociais privilegiados, inclusive, da classe médica e letrada da sociedade feirense, na primeira metade do século XX. Essas experiências constituíram historicamente uma mentalidade social que ainda hoje criminaliza tanto as práticas de candomblé quanto os saberes populares de cura, em especial de tendência afro -brasileira.

Referências

BRAGA, Julio. Na gamela do feitiço: repressão e resistência nos candomblés da Bahia. Salvador: Edufba, 1995.

BRASIL. Senado Federal. Decreto n. 847, de 11 de outubro de 1890 . Código Penal da

República dos Estados Unidos do Brasil. Disponível em:

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CARVALHO, Antônio Carlos Duarte. Feiticeiros, burlões e mistificadores: criminalidade e mudança das práticas populares de saúde em São Paulo (1950 -1980). São Paulo: Editora Unesp, 2005.

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário d república no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

MAGGIE, Yvonne. Medo do feitiço: relações entre magia e poder no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992.

MELO E SOUZA, Laura de. O diabo na terra de Santa Cruz . São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

OLIVEIRA, Josivaldo Pires de. “Os adeptos da mandinga”: uma história da repressão às práticas e candomblé em Feira de Santana -BA (1900-1960). 2008. Tese (Doutorado em Estudos Étnicos e Afros) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008.

PARÉS, Luis Nicolau. A formação do candomblé: história e ritual da nação jeje na Bahia. Campinas: Editora da U nicamp, 2006.

REIS, João José ; SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

REIS, João José. A magia jeje na Bahia: a invasão do calundu do Pasto de Cachoeira 1785.

Revista Brasileira de História , v. 8, n. 16, p. 57-81, 1988.

SAMPAIO, Gabriela dos Reis. A história do feiticeiro Juca Rosa: cultura e relações sociais no Rio de Janeiro imperial. 2000. Tese (Doutorado em História ) – Unicamp, Campinas, 2000. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA (UEFS). Centro de Documentação (CEDOC). Feira de Santana: UEFS/CEDOC .

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