IBIRAÇU ANOS DE HISTÓRIA

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Meliponicultura abre inscrições em Linhares

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ANO XXVIII | NÚMERO 1.128 - EDIÇÃO DE 10 PÁGINAS

“Onde a iMprensa é Livre e tOdO hOMeM é capaz de Ler, tudO está saLvO” (Thomas Jefferson)

FOLha dO

FUNDADO EM 18 DE ABRIL DE 1993

l O JORNAL DE ARACRUZ E REGIÃO

LitOraL

ARACRUZ (ES) | 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021

iBiraÇu

q 04

escola de cerâmica

recebeu o nome de

custódio Lopes soares

aracruz

q 03

escola de vila do riacho

incentiva ensino com

a prática experimental

IBIRAÇU - 130 ANOS DE HISTÓRIA

Capital estadual do pastel, lembrado pela manutenção das tradições italianas e agora reconhecido por ter a segunda maior estátua de Buda do mundo, o município de Ibiraçu completa 130 anos de emancipação política amanhã 11.

q

03 e 04

Foto: Vítor Nogueira

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S

egue um questionário para pesso-as de qual-quer nacio-nalidade. No seu país costuma acontecer de a im-prensa ser silen-ciada, ainda que por vias oblíquas? Que jornais sejam intimidados como consequência de seguidas ações do mundo das leis? Que jornalistas se-jam calados por conta de opressão política e econô-mica exercida so-bre os veículos nos quais trabalham?

 No seu país é normal que pesso-as acabem agre-didas por suas opiniões, caso não sejam estas “po-liticamente cor-retas”? Que o simples ato de se expressar contra conceitos ideológi-cos seja um exer-cício de coragem? Que falsas maiorias imponham uma verdadeira “lei do silêncio”? Que alguns exerçam sobre muitos um impiedoso patru-lhamento ideológi-co?  No seu país

é rotineiro que ci-dadãos tenham medo de denunciar ilegalidades? De ir ao “mundo das leis”? Que prefi-ram a omissão por medo de persegui-ções diversas? Que paguem insuportá-vel preço pelo sin-gelo ato de denun-ciar o mal de forma cidadã e correta?

 No seu país é comum que auto-ridades atuem re-ceosas da vingan-ça dos poderosos? Que investigadores acabem injusta-mente na condição de investigados? Que alguns inte-resses corporativos se sobreponham aos da sociedade? Que prerrogativas legais sejam utili-zadas para garantir a impunidade mais abjeta? Que reine a hipocrisia mais vil?

 No seu país o simples ato de poli-ciar as ruas implica no uso excessivo de uniformes e equi-pamentos dignos dos mais violentos campos de bata-lha? Na exposição emblemática de armas de guerra? No uso intenso de camuflagens, siglas

e símbolos que re-metem a exércitos em combate?

 No seu país é legal que bair-ros inteibair-ros sejam palco de não rara-mente brutais in-vasões de domicí-lio praticadas pelo mundo das leis sob a justificativa de “combate ao cri-me”? Que mora-dores – incluindo, claro, mulheres, idosos e crianças – permaneçam enfi-leirados sob a mira de armas de guerra aguardando o final da “operação”?

 No seu país faz parte do cotidiano impor à população práticas de fiscali-zação antes apenas vistas do lado de lá da “Cortina de Ferro”? Submeter pacatos cidadãos a não raramente injustificáveis hu-milhações e abusos em nome de uma tão perigosa quan-to opaca “cultura de segurança”?

Se a resposta a todas estas per-guntas tiver sido um “sim”, fique atento: é possível que sua realidade já seja a de um Es-tado policial.

02 - FOLha dO LitOraL - ARACRUZ (ES) - 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021 CIDADES

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“Circulação em Aracruz, Ibiraçu, João Neiva, Linhares e Fundão“

FOLha dO

LitOraL

Desembargador e presidente da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do ES

pedrO vaLLs Feu rOsa

SOMOS O PRIMEIRO A DAR AS ÚLTIMAS

DO DIA A DIA DE ARACRUZ E REGIÃO

COMUNICADO

ESTADO POlICIAl

A Prefeitura Municipal de Aracruz, por meio da Secretaria de Planejamen-to, Orçamento e Gestão (SEMPLA), em parceria com a RAMPINELI EMPRE-ENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., convidam a todos para a audiência pú-blica referente ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) do Loteamento VILADILLIA, a ser implantado na localidade de Jacupemba, distrito de Aracruz. A audiência pública será por meio de plataforma digital, no dia 22 de setem-bro de 2021, às 19:00 horas (Conforme Decreto 38.427/2020, o qual dis-põe sobre audiência pública de forma virtual, enquanto durar a pandemia). O link será disponibilizado no site da Prefeitura 5 horas antes da audiência pública.

Contamos com a sua participação!

Prefeitura de João Neiva

repassa recursos para

ações sociais da Pestalozzi

Prefeito Paulo Sérgio Micula no evento de repasse do recurso Por Priscila Moreschi

A secretaria municipal de Trabalho e Assistência Social de João Neiva e a Associação Pestalozzi assinaram um ter-mo de fomento para o repas-se de R$ 26.270,63 destinado à manutenção dos serviços prestados na entidade, entre eles as ações do Centro de Atendimento Educacional “Semente de Amor”.

O recurso financeiro será utilizado para o custeio de transporte, água, energia e telefone. O objetivo é dar continuidade aos atendi-mentos ofertados às pessoas com deficiência no municí-pio. O repasse é realizado anualmente pela prefeitura, que encaminha o recurso para organizações do

tercei-ro setor, como é o caso da Pestalozzi, que já trabalha na área de atendimento às pessoas com deficiência.

Fundada em 17 de julho de 1992, a Pestalozzi de João Neiva atende atualmente 96 pessoas, sem limite de faixa etária e com diferen-tes deficiências, oferecendo atendimento nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, serviço social, estimulação precoce e con-tinuada. Os usuários podem participar também das ofi-cinas de artes, informática, culinária, música, dança, capoeira e o Atendimento Educacional Especializado (AEE) aos alunos incluídos no ensino regular no contra turno.

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ARACRUZ (ES) - 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021 - FOLha dO LitOraL - 03

IBIRAÇU - 130 ANOS

C

apital estadual do pastel, lembrado pela manutenção das tradições italianas e ago-ra reconhecido por ter a se-gunda maior estátua de Buda do mundo, o município de Ibiraçu completa 130 anos de emancipa-ção política neste sábado 11. Atravessada pela rodovia BR-101 e a Estrada de Ferro Vitória a Minas e com muitas paisagens naturais, a cidade é uma boa morada. Que o diga o ibiraçuense Saulo Santiago.

“Nasci em Ibiraçu, mas passei uma parte da minha infância na Grande Vitória. E voltar para rever meus amigos e minha família era sempre uma alegria. Visitar os pontos tu-rísticos daqui é revigorar energias. Ibiraçu sempre terá lugar no meu coração. Sou um grande admirador deste lugar e faço questão de sempre estar ressaltando o tamanho do valor que é viver por aqui”, comentou.

Dados do IBGE mostram que, funda-da em 11 de setembro de 1891 com o nome de Guaraná (em homenagem ao engenheiro Aristides Armínio Guara-ná, veterano de Guerra do Paraguai que ajudou na instalação dos italianos na re-gião em meados de 1877), a cidade foi rebatizada por um decreto estadual para Pau Gigante em março do ano seguin-te. O nome era referência a uma grande árvore de copa extensa e frondosa que, inclusive, está retratada nos atuais sím-bolos municipais. Em 31 de dezembro de 1943, outro decreto estadual alterou o nome de Pau Gigante para Ibiraçu, que é a mesma expressão escrita em tupi-gua-rani de forma aportuguesada.

A economia de Ibiraçu, que com os anos deixou a cultura da cana-de-açú-car, passou a ser baseada principalmen-te no cultivo do café e do eucalipto. Hoje com uma população estimada em 12.701 habitantes pelo IBGE, a cidade também

cresce por determinação dos investido-res que concentra. No campo do empre-endedorismo, destaque para as tradi-cionais casas de pastéis às margens da BR-101 tidas como “parada obrigatória” para os motoristas que trafegam pela ro-dovia. O sucesso é tanto que desde 10 de dezembro de 2019, Ibiraçu é a capital es-tadual do pastel, de acordo com a Lei n° 11.081, promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Erick Musso.

O município de Ibiraçu também é fa-moso pelos pontos de turismo religioso que reúne. É o caso do Santuário Dio-cesano Nossa Senhora da Saúde, que anualmente tem a maior manifestação de fé Mariana do Norte do Estado. Há também a Igrejinha de Santo Antônio, construída como forma de promessa no alto de uma pedra às margens da BR-101, que virou local de orações e pedidos de muita gente. Já o Mosteiro Zen Morro da Vargem, além do Grande Buda, uma imponente escultura de 35 metros de al-tura, tem outras 15 esculturas de budas sentados, bem como a Praça Torii com seus impecáveis jardins e o notável por-tal Torii (o portão sem portão, que mar-ca o diálogo entre a cultura Oriental e Ocidental) como atrativos diariamente abertos ao público.

Saulo Santiago: visitar os pontos turísticos daqui é revigorar energias

Ibiraçu conta com uma população estimada em 12.701 habitantes pelo IBGE

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12 - FOLha dO LitOraL - ARACRUZ (ES) - 19 A 25 DE JUNHO DE 2020 ESPECIAL

04 - FOLha dO LitOraL - ARACRUZ (ES) - 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021 IBIRAÇU

escola de cerâmica recebeu o

nome de custódio Lopes soares

No dia 15 de março de 2018, o então prefeito de Ibiraçu, Eduardo Marozzi Zanotti, sancionou o proje-to de lei número 3.2-1/2018, de sua autoria e aprovado por unanimidade pelos ve-readores, denominando de “Custódio Lopes Soares” a Escola Oficina de Cerâmi-ca, com uma área total de 317,38 m², localizada na via marginal à rodovia BR-101, km 217, que dá acesso à es-trada vicinal com destino a Aracruz, contíguo à Praça Torii, próximo ao Mosteiro Zen e a entrada do distrito de Pedro Palácios.

Custódio Lopes Soares nasceu em Ervália, Minas Gerais, em 1919, na fazenda de seus pais, onde viveu boa parte de sua vida. Estudou nas cidades de Juiz de Fora e Ouro Preto. Preparava se para cursar Engenharia de Minas, quando ocorreu a

Segunda Guerra Mundial, para a qual foi convocado como oficial do Exército, integrando o 12º Regimen-to de Infantaria, em Juiz de Fora, onde concluiu o curso destinado à preparação de comandantes de pelotão.

Em 1945, como comandan-te de um pelotão, foi trans-ferido para o 38º Batalhão de Infantaria, em Vila Velha, para embarcar para a Euro-pa. Entretanto, nessa oca-sião o conflito acabou. Em terras capixabas conheceu Therezinha Elias Chequer, com quem se casou em 1948. Dessa união nasceram oito filhos: José Marcos Chequer Soares, Maria Rita Soares Miguel, Angela Maria Soares Silvares, Antônio Chequer Soares, Maria do Rosário Chequer Soares, Therezinha Maria Soares Calhau, Maria Lúcia Chequer Houaiss e Cristina Maria Chequer

Go-mes. A união de Custódio e Therezinha resultou em 20 netos e 17 bisnetos, até 2018.

Custódio teve como prin-cipal atividade econômica a produção agrícola, exercida inicialmente em Ervália e, posteriormente, no Espírito Santo, em São Mateus, na

lo-calidade de Itauninhas. Em 1999, após o falecimento de sua esposa, novamente fixou sua residência no campo, no sítio na área rural em Mare-chal Floriano. Homem sim-ples e objetivo, escolheu per-correr o caminho da vida no campo. Ele faleceu em 2017.

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ARACRUZ

D

esenvolver os conteúdos curricula-res em sala de aula com a prática muitas vezes é um desafio para o professor. Por outro lado, pode tra-zer resultados significativos para o aprendizado do aluno. É com essa convicção que muitos professores da Es-cola Estadual Ermentina Leal, no distrito de Vila do Riacho, em Aracruz, têm feito a utilização de experimentos como meto-dologia de ensino.

“É importante que os estudantes possam praticar e observar no dia a dia o conteúdo tra-balhado em sala de aula. Essa aproximação da teoria com a prática aumenta o interesse deles, as aulas ficam mais dinâmicas e conseguimos dessa forma ter uma aprendizagem verdadei-ramente significativa”, opina o professor

de Biologia Welington Peruch Júnior, que

escola de aracruz incentiva ensino

com a prática experimental

desenvolveu uma série de experimentos com turmas dos ensinos Fundamental e Médio.

A estudante Kamilly Borges Sepulchro Rodrigues reforça a opinião do profes-sor em relação ao conhecimento teórico adquirido em sala de aula e a aplicação prática. “É algo significativo para

estudar-mos melhor e aprenderestudar-mos mais”. Uma das

atividades deste contexto que ela mais gostou foi à criação do boneco ecológico, o que despertou a consciência dela e dos seus colegas para a ecologia.

Nas aulas de Ciências, as práticas foram desenvolvidas com a montagem de célula animal, anatomia humana e técnica de in-dicadores de ácidos e bases. Já nas aulas de Física, os alunos confeccionaram um motor elétrico a partir do uso de sucatas.

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Com 470m², ao lado da empresa EVONIK e antiga

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Localização espetacular. bem próximo ao Supermercado JK, excelente opção para quem procura uma casa para comprar.

Área de 150m² de terreno e 116m² de área construída (cada), os imóveis contam com uma planta super bem distribuída. Área de garagem para 02 carros e quintal amplo na parte de trás, 03 quartos, sendo 01 suíte com varanda e espaço para closet.

Com projeto que garante boa iluminação e ventilação natural, além de um acabamento lindíssimo e de qualidade. Previsão de conclusão dos imóveis é para o mês de outubro

R$: 425 mil

ERRATA

Na Edição nº 33 da revista Desejo, de agosto de 2021, na página 32 os anúncios dos imóveis do Fafá Corretor de Imóveis e Magno Corretor de Imóveis foram publicados com valores invertidos. Os valores estão corrigidos nesta publicação.

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06 - FOLha dO LitOraL - ARACRUZ (ES) - 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021 ARACRUZ

centro de convivência dos idosos

em aracruz será reaberto no dia 14

Após mais de um ano com as ativida-des suspensas, o Centro de Convivência dos Idosos em Aracruz retoma, de forma gradual, a prática esportiva e de convi-vência na terça-feira 14, a partir de 07h30. Os idosos inscritos poderão participar das atividades. Mas, para quem tem in-teresse em participar, as inscrições dos grupos de vôlei, alongamento e jogos de salão seguem abertas. Como requisito, é obrigatório apresentar cópia do cartão de vacina com as duas doses contra a co-vid-19 e laudo médico atualizado.

Diante da melhoria no cenário da pan-demia e com o avanço da vacinação, o retorno ocorre de forma mais segura. Os grupos serão organizados de forma estratégica, com distanciamento, em ho-rários diferenciados e os exercícios feitos

em local ventilado. O Centro de Convivência dos Idosos fica no bairro Jequitibá

Foto: Humberto De Marchi

Escolas municipais e estadu-ais de Aracruz podem se ins-crever até o próximo dia 17 no concurso cultural do 7° Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo (Cine.Ema). Com premiações para trabalhos produzidos por estudantes, bem como para professores e escolas mais participativas, a iniciativa irá selecionar fotografias e víde-os que abordem meio ambiente e agreguem o tema “O que a

na-tureza nos ensina”.

Além de Aracruz, unidades de ensino de outros 12 municí-pios podem se inscrever no site www.cineema.com.br, onde também é possível conferir o re-gulamento completo. O objetivo do concurso é conectar pessoas às questões ambientais, bus-cando despertar o senso crítico, estético e ambiental dos partici-pantes.

Serão selecionados vídeos pro-duzidos em qualquer formato

escolas de aracruz podem se inscrever em

concurso cultural do Festival cine.ema

ou resolução, feitos principal-mente por dispositivos móveis. As fotografias serão julgadas por sua originalidade, compo-sição, impacto e mérito artísti-co. Também serão selecionados textos criativos que, por sua vez, precisam relacionar o tema:

“Quais lendas e histórias

ances-trais sobre o meio ambiente do lugar onde você vive, poderiam ser contadas de forma escrita?”.

Um celular (com fone blue-tooth), um tablet e um relógio smartwatch são, respectivamen-te, os prêmios para os três estu-dantes melhores colocados em cada uma das categorias do

con-curso (vídeo, fotografia e textos criativos). Já as três escolas que mais participativas receberão, respectivamente, uma TV de 55 polegadas, uma câmera GoPro e um soundbar. Já os três profes-sores que mais forem indicados como orientadores das inscri-ções dos projetos receberão, res-pectivamente, um celular (com fone bluetooth), um tablete e um Kindle.

Com exibição de curtas-me-tragens selecionados de vários estados brasileiros, a 7ª edição do Cine.Ema (uma homenageia a Pedra da Ema, símbolo de Bu-rarama, distrito onde foi criado) ocorrerá de forma online entre outubro e novembro deste ano através de uma plataforma on demand. O festival tem a Ime-tame como uma das empresas patrocinadoras e é uma realiza-ção da Caju Produções e da se-cretaria de Cultura do Governo Federal.

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LINHARES

“tripinha” é patrimônio imaterial do

espírito santo

Por Silvia Magna / Ales

A

“tripinha”, pe-tisco típico do Norte capixaba, é considerado patrimônio cul-tural imaterial do Espírito Santo. É o que determina a Lei 11.382/2021, oriunda do Projeto de Lei 337/2021, do deputado Luiz Durão. Publicada ontem 09 no Diário do Poder Legislati-vo, a norma também define o dia 18 de janeiro como o Dia Estadual da Tripinha, igua-ria que surgiu na década de 60 em Linhares e conquistou o paladar dos capixabas.

Hoje em dia, ela é vendida no comércio, gerando em-prego e renda para inúme-ras famílias. A “tripinha” foi criada durante os prepa-rativos de um casamento na região, quando a cozinheira Anita Paiva Rabello, a po-pular Dona Anita, percebeu que não havia recheio sufi-ciente para preparar mais quitutes e atender ao cres-cente número de convidados da festa. Ela, então, cortou a massa em uma máquina de fabricar macarrão, salpicou queijo parmesão e jogou as tiras em uma panela com ba-nha de porco quente.

Receita da “Tripinha”

1 kg de farinha de trigo, mais ou menos 1 colher de sopa de açúcar

1 colher de sopa de banha 1 copo americano de leite 1/2 copo americano de água Óleo para fritar

Como fazer

Junte todos os ingredientes e trabalhe bem a massa. Deixe descansando da manhã à tarde. Espiche a massa com rolo ou cilindro. Deixe fina mas não muito. Enrole e corte em tirinhas de 0,5 cm separando para não grudar. Frite em bastante óleo bem quente (em ponto de fritura).

Registros contam que, ao ser questionada pela dona da festa sobre o que fazer, ela foi logo avisando: “Vou criar

um salgado que é a última moda em Paris”. Criativa e

bem-hu-morada, Dona Anita era uma quituteira experiente e reno-mada na região. Analfabeta, ela registrava suas receitas desenhando números e in-gredientes. Seus cadernos de receita tinham, nas páginas, desenhos de abacaxis, ovos, colheres, cocos e tudo o que era necessário para produzir os banquetes.

A receita da “tripinha”, que até os anos 80 era ven-dida em latas antigas de óleo

de soja, de 20 litros, leva trigo, açúcar, banha, leite e água, além de óleo para fri-tar. Há quem adicione queijo parmesão à massa. De acor-do com Luiz Durão, autor da lei, escritores e jornalistas lo-cais documentaram a “tripi-nha” em livros e portais de notícias do Norte capixaba. Além disso, a Prefeitura de Linhares instituiu, no calen-dário oficial de eventos his-tóricos e culturais da cida-de, o dia 18 de janeiro como a data em que Dona Anita criou o salgado. A fonte é o site “Tudo Gostoso”, e a re-ceita foi enviada por Admair Oliveira Alves.

Lei do deputado Luiz Durão reco-nhece o valor cultural da iguaria, que surgiu na década de 60, em Linhares, e conquistou o paladar dos capixabas

Petisco foi criado por Anita Paiva Rabello durante preparativos de um casamento

Foto: Regina Paiva

Criativa

e

bem-humorada,

Dona Anita era

uma quituteira

experiente e

renomada na

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08 - FOLha dO LitOraL - ARACRUZ (ES) - 13 A 19 DE AGOSTO DE 2021 ARACRUZ

08 - FOLha dO LitOraL - ARACRUZ (ES) - 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021 ESPAÇO PET

Aumento do número de

pets nos lares brasileiros

reforça cuidado contínuo

P

ara além das

adaptações de rotina, o i s o l a m e n -to social trouxe uma nova dinâmica aos lares brasileiros, provocada pelo aumento de ani-mais de companhia nas residências. Isso é o que aponta a pesquisa Radar Pet – apresentada pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sin-dan). O estudo traz que cerca de 30% dos pets fo-ram adquiridos durante o período de isolamento social, com

predominân-cia de gatos. Outro dado interessante é que 23% dos tutores adquiriram seu primeiro pet durante a pandemia.

A pesquisa também re-gistrou mudança no per-fil dos tutores, que come-çaram a cuidar melhor dos animais e a frequen-tar mais os veterinários. A Radar Pet mostrou que a maioria dos tutores de cães levou os animais a alguma consulta

veteri-nária durante a pande-mia, sendo grande parte para prevenção de doen-ças ou aplicação de vaci-nas.

“Esse é um ponto muito importante, que reforça que os tutores estão ainda mais atentos à saúde dos ani-mais. A cultura de cuidado

contínuo deve ser inserida na rotina do pet por meio da realização de check-ups periódicos e exames preven-tivos. Assim como acontece com os humanos, investir em saúde e prevenção sem-pre será melhor e mais ba-rato do que realizar um tra-tamento”, afirma Rebeca

Quintão, Gerente de Pro-duto da Zoetis.

A companhia vem re-forçando a promoção do cuidado contínuo com os pets para os tutores de animais de compa-nhia por meio de ações direcionadas a eles e aos médicos-veterinários. “O

uso da tecnologia, que vem facilitando o acesso dos tu-tores a soluções e produtos voltados para os pets, pode ser um importante aliado do médico-veterinário na cons-cientização sobre a impor-tância do ciclo de cuidados contínuos. Essa é uma ten-dência que cresceu durante a pandemia e que só tem a colaborar quando o assun-to é a saúde dos animais”,

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CIDADES

projeto de criação de abelhas sem ferrão

abre inscrições para famílias em Linhares

O projeto de criação de abelhas sem fer-rão está com vagas abertas para seleção de interessados em atuar com a atividade de meliponicultura em cinco localidades de Linhares, na foz do rio Doce. Ao todo, cerca de 80 famílias impactadas nas co-munidades de Regência, Povoação, Are-al, Entre Rios e Degredo poderão ser con-templadas.

São disponibilizadas até 16 vagas por comunidade. Os interessados podem se inscrever por meio do WhatsApp (11) 99817-6358. As inscrições estarão aber-tas até dezembro ou enquanto durarem

as vagas. Os participantes receberão trei-namentos gratuitos de uma instituição especializada para se capacitarem no processo de criação das abelhas. Além disso, terão o acompanhamento de pro-fissionais experientes para iniciarem as atividades.

“O projeto é uma oportunidade para quem deseja ter uma fonte de renda com a comer-cialização de produtos beneficiados como mel, própolis, cera e pólen ou até mesmo a venda ou aluguel das colmeias”, diz Kadio Serge

Aristide, analista de Programas Socioeco-nômicos da Fundação Renova.

A meliponicultura é destinada à pro-dução de mel e derivados, preservação das espécies e conservação da biodiver-sidade. A escolha das abelhas sem ferrão, diferente da apicultura, levou em consi-deração a vocação da região, a segurança dos produtores e a facilidade de manipu-lação. A produção também pode ser feita em área urbana e o mel é considerado de excelente qualidade e de alto custo-bene-fício no mercado. O mel das abelhas sem ferrão também é valorizado pela gastro-nomia, pois esse ingrediente tem mais acidez e mais nuances de aromas e sabor.

conexões Findeslab cria novas

oportunidades de negócios para empresas

e startups

O

programa Conexões Findeslab, lançado em paralelo ao Programa Findeslab de Empre-endedorismo Indus-trial 2021, é mais uma iniciativa do Findeslab para o fomento da

ino-vação aberta no Espírito Santo. O projeto piloto faz parte da Platafor-ma Inovação para a Indústria, na ca-tegoria Startup. Tech, do Senai Nacional. A chamada de

inovação, no modelo aber-to, busca conectar soluções ofertadas por startups a de-mandas de empresas indus-triais, apoiando, por meio de recursos não-reembolsáveis, o desenvolvimento tecnoló-gico de projetos inovadores voltados para aumentar a eficiência operacional das in-dústrias.

Serão contemplados sete projetos de Provas de Concei-tos (POC), sejam de produto, processo, serviço ou modelo de negócio inovador, confor-me as diretrizes da catego-ria. Para participar, empresa

e startup devem fazer suas inscri-ções até o dia 22 de outubro, pelo site do Findeslab. Cada desafio selecionado rece-berá até R$ 125 mil em recursos financeiros para desenvolvimento do projeto. Destes, R$ 50 mil são investidos pela indústria demandante, que será repas-sado diretamente à startup, e R$ 75 mil proveniente da Plataforma de Inovação para a Indústria. Durante seis me-ses, tempo de execução do projeto, os participantes terão o apoio da rede de mentores e especialistas do Findeslab.

Quem pode participar do Conexões?

• Empresas industriais: com objetivo de desenvolver inovação aberta por meio de projetos com startups e que possuam demandas e desafios de eficiência operacional.

• Startups de base tecnológica ou Empresa de Base

Tecnológica (EBT): com objetivo de interagir com empresas industriais no desenvolvimento de soluções inovadoras e que já possuam propostas de soluções voltadas à temática.

Para participar, indústrias e startups inscrevem suas res-pectivas demandas e ofertas em eficiência operacional no site do Findeslab durante o período de inscrições. Após uma pré-seleção com base em critérios estabelecidos no edi-tal, as startups apresentam suas ofertas às indústrias de-mandantes e se der “meet”, elas vão ao encontro de co-nexão, do tipo speed date. Se nesse encontro a startup demonstrar que sua oferta e suas competências conver-gem ao interesse e à demanda

Como funciona o Conexões?

apresentada pela indústria, a conexão ocorre. A partir da apresentação da carta de co-nexão, as Startups e o Institu-to Senai de Tecnologia (IST) em Eficiência Operacional estruturam um plano deta-lhado de desenvolvimento da Prova de Conceito (POC), com definições de escopo e responsabilidades. A partir da aprovação do projeto e contratações iniciam-se efe-tivamente as etapas do pro-grama. Mais informações em nosso site https://findeslab. com.br/conexoes-findeslab/

Cada desafio

selecionado

receberá até

R$ 125 mil

em recursos

financeiros para

desenvolvimento

do projeto.

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08 - FOLha dO LitOraL - ARACRUZ (ES) - 13 A 19 DE AGOSTO DE 2021 ARACRUZ

10 - FOLha dO LitOraL - ARACRUZ (ES) - 10 A 16 DE SETEMBRO DE 2021 CIDADES

Faça um curso de curta duração no ieL

Setembro chegou e o IEL-ES preparou uma programação de cursos de curta du-ração para você. Uma oportunidade para aprimorar as suas habilidades e ampliar seus conhecimentos profissionais. Para a segunda semana, iniciando no dia 13, trazemos os cursos “Recrutamento e Se-leção: Estratégia e Competência – Tri-lha Gestão & Gente” e “Gerenciamento Ágil de Serviços com Kambam – Trilha Metodologia Ágeis”.

No dia 20 de setembro, teremos o curso “Gestão de Custos e Precificação – Tri-lha Gestão de Finanças” e “Lei Geral de Proteção De Dados Pessoais (LGPD) – Conheça a LGPD, seus desafios e res-ponsabilidades”. Para fechar o mês, o IEL oferece no dia 27 o curso “Trabalho Padronizado – Trilha Lean Thinking”.

Os cursos de duração do IEL-ES foram desenvolvidos para que o aluno alcance o sucesso no mercado de trabalho. Para isso, são utilizadas ferramentas que po-tencializam o aprendizado e programas que contam com conteúdo exclusivo,

CURSO IEl Recrutamento e Seleção: Estratégia e Competência – Trilha Gestão & Gente

Instrutor(es): Claudia Pavan e Ângela Abdo Datas e horários:

13 e 14/09 – 18h30 às 22h 15/09 – 18h30 às 21h30 Carga horária: 10h

CURSO IEl Gerenciamento Ágil de Serviços com Kambam – Trilha Meto-dologia Ágeis

Instrutor(es): Ludimila Monjardim Datas e horários:

13/09 a 17/09 – 18h30 às 21h30 Carga horária: 15h

CURSO IEl Gestão de Custos e Preci-ficação – Trilha Gestão de Finanças

Instrutor(es): Leonardo Cassa

Datas e horários:

20/09 a 23/09 – 18h30 às 22h Carga horária: 14h

CURSO IEl lei Geral de Proteção De Dados Pessoais (lGPD) – Conheça a LGPD, seus desafios e responsabilida-des

Instrutor(es): Gilberto Sudré e Gustavo Martinelli

Datas e horários:

20/09 a 23/09 – 14h às 17h30 Carga horária: 14h

CURSO IEl Trabalho Padronizado – Trilha lean Thinking

Instrutor(es): Rafael Noronha Datas e horários:

27/09 a 30/09 – 18h30 às 21h30 Carga horária: 12h

PROGRAMAÇÃO

além de objetivos. Com carga horária de 8h a 24h, os cursos de curta duração são ministrados por instrutores renomados e te auxiliam em temas atuais e em alta no mercado de trabalho. As aulas são no

for-mato online e ao vivo, permitindo a inte-ração em tempo real com especialistas do mercado. Para mais informação, acesse ieles.com.br ou fale conosco no número (27) 9 9802-0189

nanotecnologia para combater covid-19

é tema de evento

I

nvestimentos em nanotec-nologia podem facilitar a vida em sociedade no chamado novo normal. Antenadas neste cenário, empresas com atuação no setor do plástico estão inves-tindo recursos e pesquisas nesta ciência para buscar so-luções eficazes no combate à pandemia. Essas inovações serão discutidas em painel com o tema “Nanotecnolo-gia – Plásticos e Segurança

na Saúde”, durante a Semana do Plástico, em novembro, na Serra, com a participação de pesquisadores do Brasil e do exterior.

A semana de intensas ati-vidades é voltada tanto para o setor interno como para a sociedade em geral, realiza-da de forma presencial e/ou transmitida remotamente. A utilização do plástico se tor-nou ainda mais imprescindí-vel no combate à pandemia,

pois integra ações fundamen-tais de não contaminação e combate à doença, estando disponível para o mercado produtos que impedem com que materiais plásticos se tor-nem meios de propagação de vírus e bactérias prejudiciais, como o coronavírus.

Com a utilização na medi-cina e ainda no saneamento básico, construção civil e na indústria alimentícia, o se-tor se se-torna o quarto maior

empregador da indústria de transformação brasileira, com mais de 320 mil empregos gerados. “Apresentar a

impor-tância do uso do plástico no co-tidiano dos hospitais e da saúde, trazendo para o debate os seus aspectos socioambientais, as tec-nologias relacionadas e a impor-tância da educação ambiental, são aspectos a serem abordados durante o evento”, informa o

presidente do Sindiplast-ES, Jackley Maifredo.