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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais. Norma. Revisão 06 05/2011 NORMA ND.10

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Fornecimento de Energia Elétrica em

Tensão Secundária a Edificações

Individuais Norma Revisão 06 – 05/2011 NORMA ND.10

(4)

ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A. Diretoria de Operações

Superintendência de Engenharia e Planejamento

Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América Campinas – SP

Tel.: (19) 2122-1000 Site: www.elektro.com.br

ND.10

Fornecimento de Energia

Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais

Campinas – SP, 2011 124 páginas

(5)

Aprovações

André Augusto Telles Moreira

Superintendente de Engenharia e Planejamento

Rodrigo Teodoro Bilia de Moraes

(6)
(7)

Elaboração

Clarice Itokazu Oshiro

Edmilson Landenberger Menegatti José Carlos Paccos Caram Junior Juracy Pereira Mamede

(8)

À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos bem como das legislações em vigor.

(9)

INDICE

CONTROLE DE REVISÕES ... 13

1. OBJETIVO ... 15

2. CAMPO DE APLICAÇÃO ... 15

3. DEFINIÇÕES ... 15

3.1 Caixa para medição ... 15

3.2 Caixa para medição indireta ... 15

3.3 Caixa para dispositivos de proteção e seccionamento ... 15

3.4 Carga instalada ... 15

3.5 Circuito alimentador ... 15

3.6 Concessionária de energia elétrica ... 15

3.7 Consumidor ... 15

3.8 Demanda ... 16

3.9 Entrada de serviço da instalação consumidora ... 16

3.10 Limite de propriedade ... 16 3.11 Medidor ... 16 3.12 Padrão de entrada ... 16 3.13 Pontalete ... 16 3.14 Ponto de entrega ... 16 3.15 Poste particular ... 16 3.16 Ramal de ligação ... 16 3.17 Ramal de entrada ... 17 3.18 Unidade consumidora ... 17 4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ... 17 4.1 Legislação ... 17

4.2 Normas Técnicas Brasileiras ... 17

4.3 Normas Técnicas Elektro ... 18

5. CONDIÇÕES GERAIS ... 18

5.1 Condições gerais de fornecimento ... 18

(10)

5.1.2 Conservação do padrão de entrada ... 19

5.1.3 Fornecimento de materiais da entrada de serviço ... 19

5.1.4 Pedido de ligação ... 19

5.1.5 Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ... 19

5.1.6 Tensões e sistemas de fornecimento ... 20

5.1.7 Limites de fornecimento ... 20

5.1.8 Tipos e limitações de atendimento ... 21

5.1.9 Bombas de incêndio ... 21

5.1.10 Instalações em condomínios ... 22

5.1.11 Ligações de cargas especiais ... 22

5.1.12 Instalações especiais ... 22

5.1.13 Geração própria ... 22

5.1.14 Padrões de entrada ... 23

5.1.15 Suspensão do fornecimento ... 23

6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ... 23

6.1 Ramal de ligação ... 23

6.1.1 Condições gerais ... 23

6.1.2 Execução das conexões e ancoragens ... 23

6.1.3 Ancoragem ... 24 6.2 Ramal de entrada ... 24 6.2.1 Condutores ... 24 6.2.2 Eletrodutos ... 25 6.3 Proteção ... 26 6.3.1 Condições gerais ... 26

6.3.2 Dispositivos de proteção e seccionamento ... 26

6.3.3 Proteção contra sobretensões ... 26

6.4 Medição ... 26

6.4.1 Localização ... 26

6.4.2 Medição para dois consumidores no mesmo terreno ... 27

6.4.3 Medição na divisa de duas propriedades ... 27

(11)

6.4.5 Medição indireta ... 27

6.5 Aterramento ... 28

6.5.1 Condições gerais ... 28

6.5.2 Dimensionamento ... 28

6.5.3 Montagem ... 28

6.6 Materiais do padrão de entrada ... 28

6.6.1 Condutores ... 28

6.6.2 Eletrodutos ... 29

6.6.3 Caixas de medição e proteção ... 29

6.6.4 Ferragens ... 30 6.6.5 Postes e pontaletes ... 31 6.6.6 Isolador roldana ... 32 6.6.7 Isolador castanha ... 32 6.6.8 Haste de aterramento ... 32 6.7 Partida de motores ... 32

6.8 Cálculo da carga instalada ... 32

6.9 Cálculo da demanda ... 33

6.10 Dimensionamento do padrão de entrada ... 35

6.11 Exemplos de dimensionamento do padrão de entrada ... 36

TABELAS ... 43

(12)
(13)

ÍNDICE DE DESENHOS

Componentes da entrada de serviço... ND.10.01.01/1 Alturas mínimas dos condutores da entrada de serviço... ND.10.02.01/1 Afastamentos mínimos para entrada de serviço em fachada... ND.10.02.02/1 Disposições da entrada de serviço... ND.10.03.01/1 Localização preferencial da caixa para medição... ND.10.03.02/1 Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação em muro... ND.10.04.01/1 Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação ao tempo... ND.10.04.02/1 Padrão de entrada com caixa tipo II - Instalação com pontalete... ND.10.04.03/1 Padrão de entrada com caixa tipo III - Instalação em muro... ND.10.04.04/1 Padrão de entrada com caixa tipo III - Instalação ao tempo... ND.10.04.05/1 Padrão de entrada com caixas tipos II e III - Instalação em parede... ND.10.04.06/1 Padrão de entrada com caixa tipo IV – Instalação com leitura voltada para calçada ND.10.04.07/1 Padrão de entrada com caixa tipo V – Instalação com leitura voltada para calçada

ND.10.04.08/1 Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação em muro... ND.10.05.01/1 Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação ao tempo... ND.10.05.02/1 Padrão de entrada com caixa tipo E - Instalação com leitura voltada para calçada... ND.10.05.03/1 Padrão de entrada com caixa tipo VI - Instalação em muro... ND.10.06.01/1 Padrão de entrada com caixa tipo VII - Instalação com leitura voltada para calçada.... ND.10.06.02/1 Padrão de entrada para ligação de dois consumidores com um único poste na divisa ND.10.07.01/1 Padrão de entrada para atendimento de dois consumidores no mesmo terreno... ND.10.07.02/1 Padrão de entrada para medição indireta - Instalação ao tempo... ND.10.08.01/1 Padrão de entrada para medição indireta - Instalação abrigada... ND.10.08.02/1 Padrão de entrada para medição indireta - Instalação com leitura voltada para

calçada... ND.10.08.03/1 Esquemas de ligações das medições... ND.10.09.01/1 Sugestões de fixação da caixa para medição em poste... ND.10.10.01/1 Detalhes para aterramento da caixa para medição e poste metálico... ND.10.11.01/1

(14)

Detalhes de aterramento... ND.10.12.01/1 Fixação do ramal de ligação em edificações com fachada ornamental... ND.10.13.01/1 Esquema para ligação de bomba de incêndio em entrada individual... ND.10.14.01/1 Caixa metálica para medição de energia tipo II - (monofásica e bifásica)... ND.10.15.01/1 Caixa metálica para medição de energia tipo III - (polifásica)... ND.10.15.02/1 Caixa metálica para medição de energia tipo IV - leitura voltada para a calçada

(monofásica e bifásica)... ND.10.15.03/1 Caixa metálica para medição de energia tipo V - leitura voltada para a calçada

(polifásica)... ND.10.15.04/1 Caixa metálica para medição de energia tipo E... ND.10.15.05/1 Caixa metálica para medição de energia tipo K - (instalação de 2 medidores)... ND.10.15.06/1 Caixa metálica para medição de energia tipo M - medição indireta... ND.10.15.07/1 Caixa metálica seccionadora tipo T - proteção geral em medição indireta... ND.10.15.08/1 Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VI-A - instalação lateral... ND.10.16.01/1 Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VI-B - Instalação lateral... ND.10.16.02/1 Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VII-A - medição voltada para

calçada... ND.10.16.03/1 Caixa em policarbonato para medição de energia tipo VII-B - medição voltada para

calçada... ND.10.16.04/1 Caixa em policarbonato para proteção tipo S-M - instalação de disjuntor monopolar... ND.10.16.05/1 Caixa em policarbonato para proteção tipo S-B - instalação de disjuntor bipolar... ND.10.16.06/1 Caixa em policarbonato para proteção tipo S-T - instalação de disjuntor tripolar... ND.10.16.07/1 Caixa em fibra de vidro para medição de energia tipo II - (monofásica e bifásica)... ND.10.17.01/1 Caixa em fibra de vidro para medição de energia tipo III - (polifásica)... ND.10.17.02/1 Poste de concreto duplo T para entrada de consumidor... ND.10.18.01/1 Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas

(um consumidor) - medição voltada para calçada... ND.10.19.01/1 Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas

(um consumidor) - instalação lateral... ND.10.19.02/1 Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas

(dois consumidores) - medição voltada para calçada... ND.10.19.03/1 Poste de concreto com caixas para medição de energia e de proteção incorporadas

(dois consumidores) - instalação lateral... ND.10.19.04/1 Poste de aço - seção circular... ND.10.20.01/1 Poste de aço - seção quadrada... ND.10.20.02/1

(15)

CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Data Descrição

04 31-03-2009

 Inclusão de padrões com caixa de policarbonato;

 Atualização de referências de Normas Brasileiras;

 Exigência de ART;

 Alteração do limite de utilização para até 2 consumidores trifásicos;

 Padronização de poste de aço de seção quadrada;

 Alteração do Dimensionamento dos postes em relação ao ramal

de ligação padronizados;

 Inclusão de tabelas para dimensionamento de eletroduto e poste para atendimento a dois consumidores no mesmo terreno;

 Estanho de condutores de classes 5 e 6 na entrada do padrão.

05 31-08-2009

 Exclusão das caixas de medição metálicas tipo III, IV e V;

 Inclusão de caixa para medição metálica tipo E e seus respectivos padrões de montagem;

 Adequação do padrão de entrada com caixa tipo III, IV e V para contemplar somente caixas de medição em fibra de vidro;

 Alterações nas Tabelas 1 e 2, referentes à seção do condutor de aterramento - adequação com a norma brasileira;

 Inclusão de exigência de ART para cabos com isolação em XLPE e EPR no item 5.5.1;

 Exclusão da Tabela 17 da versão anterior e adequação da numeração das tabelas;

 Alteração do texto no item 10.2;

 Alteração do texto no item 5.15.2 g;

 Alteração do texto no item 7.1 a;

 Alteração do texto no item 11.1.b;

 Exclusão do item 5.1.n;

 Substituição das Tabelas 20 e 21 da versão 04 por uma única tabela com os dimensionamentos de poste e eletroduto, independente do tipo de ramal utilizado.

06 19-05-2011

 Alteração do texto item 2.2;

 Alteração no texto 3.3 com a substituição na descrição Resolução ANEEL 456 de 29/11/200 para 414 de 09/09/2010;  Alterações nos textos dos itens 4.4, 4.6, 4.7, 4.8, 4.16, 4.17 e

4.18 ficando de acordo com a Resolução Normativa Nº 414;  Alteração do texto no item 5.1.b;

 Alteração do texto no item 10.3;  Alteração nas tabelas 1 e 2;

 Inclusão dos desenhos referentes aos padrões de montagem com caixas metálicas para medição tipo III, IV e V e renumeração dos desenhos da seção 04;

(16)

 Exclusão dos desenhos ND.10.06.01/1 a ND.10.06.04/1 e renumeração dos desenhos das seções posteriores;

 Atualização do desenho ND.10.09.01/1;

 Inclusão dos desenhos esquemáticos das caixas de medição metálica tipos III, IV e V e renumeração dos desenhos da seção 16;

(17)

1. OBJETIVO

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos indispensáveis para ligação de unidades consumidoras nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição localizadas na área de concessão da ELEKTRO.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

2.1 Aplica-se às instalações consumidoras com carga instalada até 75 kW, a serem ligadas

nas redes aéreas de tensão secundária de distribuição, obedecidas às Normas da ABNT e às legislações vigentes aplicáveis.

2.2 Em casos de reformas ou alterações de cargas, esta Norma deve ser aplicada em parte

ou no seu todo, dependendo das condições técnicas e de segurança.

2.3 As instalações existentes que seguiram normas anteriores podem ser mantidas, desde

que as condições técnicas permitam.

3. DEFINIÇÕES

3.1 Caixa para medição

Caixa destinada à instalação do medidor de energia e seus acessórios, bem como do dispositivo de proteção.

3.2 Caixa para medição indireta

Caixa destinada à instalação de transformadores de corrente (TC), medidor(es) e seus acessórios e chave seccionadora sem fusíveis.

3.3 Caixa para dispositivos de proteção e seccionamento

Caixa destinada à instalação da proteção geral da entrada, utilizada nas medições indiretas.

3.4 Carga instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

3.5 Circuito alimentador

Instalação elétrica compreendida entre a proteção geral e o quadro de distribuição da unidade consumidora.

3.6 Concessionária de energia elétrica

Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de energia elétrica, doravante denominada distribuidora, aqui representada pela ELEKTRO.

3.7 Consumidor

Pessoa física ou jurídica, de direito publico ou privado, legalmente representada, que solicite o fornecimento de energia ou o uso do sistema elétrico à distribuidora,

(18)

assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos.

3.8 Demanda

Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado, expresso em quilowatts (kW) e quilovolt-ampère-reativo (kVAr), respectivamente.

3.9 Entrada de serviço da instalação consumidora

Condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede secundária e a medição e proteção, inclusive.

3.10 Limite de propriedade

São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos.

3.11 Medidor

Aparelho destinado a medir e registrar o consumo de energia elétrica ativa ou reativa, instalado pela ELEKTRO.

3.12 Padrão de entrada

Instalação compreendendo ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação de uma unidade consumidora à rede da ELEKTRO.

3.13 Pontalete

Suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de fixar e elevar o ramal de ligação.

3.14 Ponto de entrega

É o ponto até o qual a ELEKTRO se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção. A localização física do ponto de entrega é o ponto de ancoragem do ramal de ligação aéreo no isolador fixado no pontalete ou poste do consumidor.

O ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pública ou recuado no máximo a um metro do limite de propriedade do consumidor com a via pública.

3.15 Poste particular

Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligação.

3.16 Ramal de ligação

Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede da distribuidora e o ponto de entrega.

(19)

3.17 Ramal de entrada

Conjunto de condutores e acessórios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a medição ou a proteção de suas instalações.

3.18 Unidade consumidora

Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.

4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Para a utilização desta Norma pode haver a necessidade da consulta aos seguintes documentos, vigentes na época da publicação.

4.1 Legislação

Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

4.2 Normas Técnicas Brasileiras

ABNT NBR 5355, Chaves de faca, tipo seccionadora, não blindadas para baixa tensão.

ABNT NBR IEC 60947-2, Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão - Parte 2:

Disjuntores.

ABNT NBR IEC 61643-1, Dispositivos de proteção contra surtos em baixa tensão –

Parte 1: Dispositivos de proteção conectados a sistemas de distribuição de energia de baixa tensão - Requisitos de desempenho e métodos de ensaio.

ABNT NBR NM 60898, Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações

domésticas e similares.

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão.

ABNT NBR 5624, Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento

protetor e rosca ABNT NBR 8133.

ABNT NBR 6591, Tubos de aço-carbono com costura de seção circular, quadrada,

retangular e especiais para fins industriais - Especificação.

ABNT NBR 13571, Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios.

ABNT NBR 15465, Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa

tensão - Requisitos de desempenho.

ABNT NBR 6124, Determinação da elasticidade, carga de ruptura, absorção de água e

da espessura do cobrimento em postes e cruzetas de concreto armado. ABNT NBR NM 280, Condutores de cabos isolados.

ABNT NBR NM 247-3, Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões

nominais até 450/750V, inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) para instalações fixas.

ABNT NBR 7285, Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo

(XLPE) para tensão de 0,6/1 kV – Sem cobertura - Especificação.

ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas, urbanas e rurais de

(20)

ABNT NBR 6248, Isolador-castanha - Dimensões, características e procedimentos de

ensaio.

ABNT NBR 6249, Isolador-roldana de porcelana ou de vidro - Dimensões, características

e procedimentos de ensaio.

4.3 Normas Técnicas Elektro

ND.16 - Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.

5. CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Condições gerais de fornecimento

5.1.1 Regulamentação

a) Antes do início da obra civil da edificação, é de interesse do futuro consumidor entrar em contato com a ELEKTRO a fim de se informar quanto aos detalhes desta Norma aplicáveis ao seu caso, bem como, das condições comerciais para sua ligação e do pedido de ligação.

b) O padrão de entrada somente será ligado estando em conformidade com esta Norma. As instalações elétricas internas após a medição e a proteção são de responsabilidade do consumidor conforme Art. 166, parágrafo 1º da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL.

c) O padrão de entrada deve ser instalado de modo que sejam respeitados os afastamentos mínimos entre condutores da instalação e edificações, estabelecidos nas Normas Brasileiras.

d) O atendimento do pedido de ligação não transfere a responsabilidade técnica à ELEKTRO quanto ao projeto e execução das instalações elétricas internas.

e) Não é permitida a ligação de mais de uma unidade consumidora em um único medidor.

f) Toda instalação ou carga que possa ocasionar perturbações ao fornecimento regular a outras unidades de consumo, será ligada somente após a prévia concordância da ELEKTRO, que providenciará, às expensas do consumidor, alterações no sistema elétrico, visando manter o fornecimento adequado a todos os consumidores da área.

g) Todos os consumidores devem manter o fator de potência indutivo ou capacitivo de suas instalações o mais próximo possível da unidade. Sendo constatado nas instalações um fator de potência indutivo ou capacitivo inferior ao limite mínimo permitido (0,92), o consumidor está sujeito às penalidades previstas nas legislações em vigor.

h) A entrada de serviço que em consequência de decisões jurídicas ou desmembramento de terrenos ficar em propriedade de terceiros, será passível de correção no seu todo ou em parte, a critério da ELEKTRO, sob responsabilidade do consumidor.

i) O consumidor é responsável pelo zelo do ramal de entrada, caixa para medição, poste, dispositivos de proteção e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob lacre, sendo que o acesso a este(s) somente é permitido à ELEKTRO.

j) Não é permitida a extensão das instalações elétricas de uma unidade consumidora para além dos limites de sua propriedade ou a propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento de energia seja gratuito.

(21)

k) O consumidor deve permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da ELEKTRO, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade, fornecendo-lhes os dados e informações solicitadas, referentes ao funcionamento dos aparelhos e da instalação.

l) Se após a ligação da unidade consumidora, for constatada que determinadas cargas ocasionam perturbações ao fornecimento regular do sistema elétrico da ELEKTRO, esta pode exigir, a seu exclusivo critério, que as mesmas sejam desligadas até a adequação do sistema de fornecimento, às expensas do consumidor.

m) Os casos não especificamente abordados nesta Norma serão objetos de consulta à ELEKTRO.

5.1.2 Conservação do padrão de entrada

O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes do padrão de entrada. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo determinado pela ELEKTRO.

O consumidor é responsável pelos danos eventuais causados aos materiais e equipamentos de propriedade da ELEKTRO.

5.1.3 Fornecimento de materiais da entrada de serviço

a) O ramal de ligação e os equipamentos de medição (medidores, transformadores de corrente e acessórios), são fornecidos e instalados pela ELEKTRO.

b) Os demais materiais da entrada de serviço (poste, caixa para medição, eletrodutos, condutores do ramal de entrada, dispositivo de proteção, armação secundária, isolador e outros) são fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme padronização contida nesta Norma, estando sujeitos a aprovação pela ELEKTRO.

5.1.4 Pedido de ligação

a) Para solicitar a ligação, o interessado deve entrar em contato com a ELEKTRO, informando detalhadamente a carga instalada, conforme item 6.8, o endereço e quando solicitado, o croqui da localização do imóvel em relação às vias públicas, com indicação da posição do padrão de entrada e fornecendo documentos pessoais e/ou comerciais.

b) Em resposta ao pedido de ligação, a ELEKTRO informará sobre a necessidade ou não de execução de serviços na rede, o eventual custo a ser pago pelo interessado, bem como, o ponto conveniente de entrega de energia. A categoria de atendimento ficará sujeita a confirmação da ELEKTRO.

c) Qualquer aumento de carga ou alteração de suas características deve ser previamente submetido à apreciação da ELEKTRO, para a verificação da possibilidade de atendimento, observando os prazos e condições impostas pela legislação em vigor.

5.1.5 Apresentação de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)

5.1.5.1 Deve ser informado o número da ART e quando solicitado pela Elektro a cópia da ART, devidamente preenchida e autenticada, para as seguintes situações:

− Instalações definitivas destinadas às atividades industriais, independente da categoria de atendimento, e comerciais com ligações trifásicas (ART de execução do padrão de entrada).

(22)

− Geração própria, conforme item 5.1.13. (ART do projeto e/ou execução);

− Instalações especiais, conforme item 5.1.12. (ART de execução do padrão de entrada);

− Instalações consumidoras cuja demanda exija proteção acima de 100 A, conforme item 6.4.5 (ART de execução do padrão de entrada);

− Deslocamento do ponto de ancoragem do ramal de ligação por obstrução do acesso ao ponto de entrega, conforme item 6.1.3 d) (ART de execução);

− Utilização de acessório ou ferragem não padronizada que alterem as condições normais do poste, conforme item 6.1.3 e) (ART de execução);

− Poste de concreto armado construído no local, conforme item 6.6.5.1.e) (ART do projeto e execução).

− Instalações que utilizem condutores de cobre com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR), conforme item 6.6.1 b). (ART do projeto e execução).

5.1.5.2 As atribuições específicas dos profissionais habilitados encontram-se anotadas nas carteiras expedidas pelo CREA, em conformidade com a regulamentação emanada do CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Os profissionais devem apresentar, também, sempre que solicitadas, a respectiva guia da ART e cópia da carteira do CREA com anotações de suas atribuições. A Elektro aceitará a ART de todo profissional legalmente habilitado para assumir a responsabilidade técnica para padrões de energia elétrica em tensão até 380 V e potência até 75 kW.

É de total responsabilidade de cada profissional verificar suas competências e atribuições designadas pelos CREAs e CONFEA para a emissão de ART que a Elektro determina nessa norma.

Observar o campo 27 da ART que deve estar escrito claramente o serviço/responsabilidade referente ao padrão construído.

Caso aconteça algum fato que o profissional mereça ser acionado em decorrência de anormalidade relativa ao projeto e execução prevista na ART emitida, a Elektro acionará o CREA responsável para solicitar informações pertinentes informando o número da ART em questão.

Devem ser observadas todos os casos, condições e exigências contidas nessa norma para a ART de responsabilidade de projeto e execução dos padrões de entrada requeridos.

5.1.6 Tensões e sistemas de fornecimento

A ELEKTRO fornece energia elétrica nas tensões secundárias nominais de 220/127 V (220 V entre fases e 127 V entre fase e neutro), exceto para parte da cidade de São João da Boa Vista onde as tensões são de 380/220 V (380 V entre fases e 220 V entre fase e neutro), sistema estrela com neutro e frequência nominal de 60 Hz.

5.1.7 Limites de fornecimento

O fornecimento de energia elétrica é feito em tensão secundária de distribuição para instalações com carga instalada igual ou inferior a 75 kW, sendo que as instalações com carga instalada superior a este valor são atendidas em tensão primária de distribuição, não objeto desta Norma.

(23)

5.1.8 Tipos e limitações de atendimento

5.1.8.1 Tipos de atendimento

São três os tipos de atendimento, a saber:

- Tipo A (monofásico) - dois fios, uma fase e neutro; - Tipo B (bifásico) - três fios, duas fases e neutro; - Tipo C (trifásico) - quatro fios, três fases e neutro. 5.1.8.2 Limitações de atendimento

As limitações de potência de motores ou solda a motor das categorias de atendimento estão indicadas na Tabela 1 e na Tabela 2.

As limitações de carga instalada e potências de equipamentos especiais estão indicadas nos subitens a seguir:

a) Tipo A (monofásico) - Dois fios (fase e neutro)

Aplicado às instalações com carga instalada até 12 kW para tensão de fornecimento 127/220 V, e até 15 kW para tensão de fornecimento 220/380 V. Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de aparelhos de raios-X ou máquinas de solda a transformador.

b) Tipo B (bifásico) - Três fios (duas fases e neutro)

Aplicado às instalações com carga instalada acima de 12 kW até 25 kW para tensão de fornecimento 127/220 V, e acima de 15 kW até 25 kW para tensão de fornecimento 220/380 V.

Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de:

- máquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kVA ou da classe 220 V com mais de 10 kVA;

- aparelho de raios-X da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kW.

c) Tipo C (trifásico) - Quatro fios (três fases e neutro)

Aplicado às instalações com carga instalada acima de 25 até 75 kW para as tensões de fornecimento 127/220 V e 220/380 V.

Não é permitida neste tipo de atendimento a instalação de:

- máquina de solda a transformador classe 127 V com mais de 2 kVA, da classe 220 V com mais de 10 kVA ou máquina de solda trifásica com retificação em ponte, com potência superior a 30 kVA;

- aparelhos de raios-X da classe de 220 V com potência superior a 1,50 kW ou trifásicos com potência superior a 20 kVA.

Caso existam aparelhos de potências superiores às citadas, devem ser efetuados estudos específicos para sua ligação.

Quando o consumidor tiver equipamento bifásico (FF) ou trifásico (FFF), o enquadramento pode ser efetuado no tipo de atendimento correspondente, independente da carga instalada, a critério da ELEKTRO.

5.1.9 Bombas de incêndio

O conjunto moto-bomba deve ser ligado, necessariamente, derivando da entrada consumidora antes da chave geral e após a medição. O circuito alimentador da bomba

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de incêndio deve ter dispositivo de proteção independente, conforme desenho ND.10.14.01/1.

Para identificar a proteção do conjunto moto-bomba, deve ser instalada plaqueta metálica gravada ou esmaltada a fogo com os dizeres: “BOMBA DE INCÊNDIO”.

5.1.10 Instalações em condomínios

Em conjuntos residenciais ou condomínios fechados constituídos de casas, as ligações das unidades consumidoras devem ser feitas de acordo com esta Norma, sendo obedecidos os procedimentos comerciais aplicáveis.

5.1.11 Ligações de cargas especiais

a) A ligação de aparelhos com carga de flutuação brusca como solda elétrica, motores com partida frequente, aparelho de raios-X, eletrogalvanização e similares ou quaisquer outras, causadores de distúrbios de tensão ou corrente, e ainda outras que apresentem condições diferentes das estabelecidas nesta Norma, são tratadas como cargas especiais.

Para esses casos, pode ser exigida a instalação de equipamentos corretivos na unidade consumidora e/ou pagamento do valor das obras necessárias no sistema elétrico, a serem executadas pela ELEKTRO.

b) Os interessados cujas entradas consumidoras estejam enquadradas neste item devem procurar a ELEKTRO antes da execução de suas instalações para fornecer detalhes e dados técnicos e receberem, caso necessário, a devida orientação.

5.1.12 Instalações especiais

a) São instalações destinadas a locais onde são desenvolvidas atividades que propiciem aglomerações ou fluxos de pessoas e são atendidas com ligações provisórias, tais como: circos, parques de diversão e locais para realização de festividades, comícios, espetáculos e exposições.

Consideram-se, ainda, instalações especiais aquelas destinadas a locais que pela natureza dos trabalhos neles executados ou dos materiais neles mantidos, possa haver presença de produtos inflamáveis ou explosivos, tais como: gás, fogos de artifícios, combustíveis, etc.

b) Para as instalações acima e em todas as ligações provisórias, deve ser apresentada a ART de execução do padrão de entrada junto com o pedido de ligação ou no ato da vistoria.

5.1.13 Geração própria

O paralelismo entre geradores particulares e o sistema da ELEKTRO não é permitido em hipótese alguma.

Em toda instalação de gerador particular para atendimento de emergência, deve ser apresentado o projeto da instalação interna, juntamente com a(s) ART(s) de projeto e/ou execução, bem como, as especificações técnicas do equipamento para ser previamente liberado pela ELEKTRO, sendo obrigatória a instalação de chave reversível para impossibilitar o funcionamento em paralelo com o sistema da ELEKTRO.

O neutro do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do neutro do sistema da ELEKTRO.

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5.1.14 Padrões de entrada

Os desenhos ND.10.04.01/1 a ND.10.08.03/1 estabelecem as orientações mínimas necessárias para a montagem dos padrões de entrada de acordo com o tipo de atendimento.

5.1.15 Suspensão do fornecimento

De acordo com o capítulo XIV da Resolução nº 414 de 09/09/2010 da ANEEL.

6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Ramal de ligação

6.1.1 Condições gerais

a) O ramal de ligação é fornecido e instalado pela ELEKTRO, devendo ser observadas as disposições do desenho ND.10.03.01/1.

b) Deve entrar pela frente do terreno, ficar livre de qualquer obstáculo, ser perfeitamente visível e não cruzar terrenos de terceiros.

c) Se o terreno for de esquina ou possuir acesso a duas ruas, é permitida a entrada do ramal de ligação por qualquer um dos lados, dando-se preferência a aquele em que estiver situada a entrada da edificação.

d) O vão livre não deve ser superior a 30 m.

e) A participação financeira do consumidor obedece à legislação vigente e a prática de atendimento de mercado da ELEKTRO.

f) Não deve ser facilmente alcançável de áreas, balcões, terraços, janelas ou sacadas adjacentes, devendo manter sempre um afastamento desses locais acessíveis, conforme desenho ND.10.02.02/1.

g) Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo:

- 5,50 m no cruzamento de ruas e avenidas e sobre entradas de garagens de veículos pesados;

- 4,50 m nas entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais não acessíveis a veículos pesados;

- 3,50 m nos locais exclusivos a pedestres.

h) É permitida a ligação de dois consumidores localizados no mesmo terreno por meio de um único ramal de ligação, conforme critérios estabelecidos no item 6.4.2

i) É permitida a ligação de dois consumidores por meio de um único ramal de ligação encabeçado no poste particular na divisa das duas propriedades, conforme critérios estabelecidos no item 6.4.3

j) Havendo cruzamentos com cabos e fios isolados de comunicação ou sinalização, o ramal de ligação deve situar-se no mínimo a 0,60 m acima desses.

6.1.2 Execução das conexões e ancoragens

As conexões e a ancoragens do ramal de ligação na rede secundária de distribuição e no ponto de entrega são executadas pela ELEKTRO.

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6.1.3 Ancoragem

a) O ponto de ancoragem do ramal de ligação no ponto de entrega deve ser preparado pelo consumidor com a instalação da armação secundária e isolador roldana.

b) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o nível da calçada quando o poste da ELEKTRO situar-se do outro lado da rua deve ser, no mínimo, de 6,0 m. Ver desenho ND.10.02.01/1.

c) A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação no poste particular e o nível da calçada, quando o poste da ELEKTRO situar-se do mesmo lado da rua, deve ser no mínimo igual a:

- 6,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens para entrada de veículos pesados;

- 5,0 m, quando o ramal de ligação cruzar garagens residenciais ou outros locais não acessíveis a veículos pesados;

- 4,0 m, quando o ramal de ligação não cruzar garagens.

d) Nos casos em que ocorrer obstrução do acesso ao ponto de entrega (por exemplo: colocação de lambris na fachada, luminosos, painéis, grades, etc.), o ponto de entrega deve ser realocado pelo consumidor para um local de fácil acesso ao empregado da ELEKTRO, conforme desenho ND.10.13.01/1. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART do responsável técnico pela execução.

e) Na impossibilidade de deslocamento do poste e for necessária a utilização de acessório ou ferragem não padronizado para evitar o cruzamento do ramal de ligação com terreno de terceiro ou desviar de obstáculo, esse dispositivo deve ser dimensionado para suportar, no mínimo, o esforço nominal do poste e ser instalado de modo que não altere as suas características. Nesse caso, deve ser apresentada cópia da ART do responsável técnico pela execução.

6.2 Ramal de entrada

Deve ser executado pelo consumidor, embutido em eletroduto e obedecer aos requisitos indicados nos itens seguintes:

6.2.1 Condutores

a) Devem ser de cobre isolados com PVC com características de acordo com o item Condutores serem dimensionados conforme Tabela 1 ou Tabela 2.

Podem ser utilizados, também, condutores de cobre isolados com XLPE ou EPR. Neste caso, devido à diferença de capacidade de condução de corrente em relação aos condutores de cobre isolados com PVC, os componentes do ramal de entrada devem ser dimensionados adequadamente de acordo com a categoria de atendimento.

b) Para condutores com seções superiores 10 mm2 é obrigatório o uso de cabos.

c) O neutro deve ter isolação na cor azul claro e as fases em cor distinta ao neutro, exceto condutor com isolação na cor verde.

d) Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusível.

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f) Os condutores devem ter comprimento suficiente para permitir a conexão do ramal de ligação nas condições dos padrões construtivos, bem como aos equipamentos de medição e proteção.

g) Os condutores do circuito alimentador até o quadro de distribuição devem ter, no mínimo, a mesma seção dos condutores do ramal de entrada.

h) Em caixa para medição com leitura voltada para calçada, todos os condutores devem ser flexíveis, classes 5 ou 6, conforme ABNT NBR NM 247-3. As pontas dos

condutores, para ligação no borne do medidor devem ser estanhadas.

i) Devem ser deixadas dentro do compartimento de medição, sobras de condutores de, no mínimo, 600 mm.

6.2.2 Eletrodutos

a) Devem ser de PVC rígido rosqueável ou de aço-carbono com de revestimento de zinco por imersão a quente com características conforme item 6.6.2.

b) Devem ser instalados externamente ao poste particular e fixado com uma das alternativas a seguir:

- braçadeiras ou cintas de aço-carbono com revestimento de zinco por imersão a quente ou liga de alumínio;

- arame de aço galvanizado de 14 BWG; - fio de cobre de 2,5 mm2.

Essa fixação do eletroduto ao poste particular deve ser feita, no mínimo, em três pontos, conforme os padrões construtivos.

c) Podem ser embutidos nos casos de postes de concreto armado moldado no local ou na estrutura da edificação, quando situada junto ao limite da via pública, conforme desenho ND.10.04.06/1.

d) As curvas de aço instaladas na parte superior dos eletrodutos devem possuir proteção com bucha para evitar danos à isolação dos condutores.

e) A junção entre eletroduto e a caixa deve ser feita por meio de bucha de proteção e arruela e ser vedada com dispositivo adequado ou massa calafetadora, quando da instalação ao tempo.

f) Em regiões litorâneas somente é permitida a instalação de eletroduto de PVC rígido.

g) Na extremidade superior do eletroduto deve ser instalado cabeçote ou curva de 135º, no mínimo. A curva ou cabeçote deve ser de fácil acesso ao empregado da ELEKTRO.

h) Alternativamente, podem ser utilizadas bengalas de mesmo material que os eletrodutos, com curvatura mínima de 135º.

i) Não é permitida a instalação de eletroduto no interior do poste de aço.

j) Os eletrodutos devem ter espessuras de parede e diâmetros externos conforme indicado na Tabela 17 e na Tabela 18.

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6.3 Proteção

6.3.1 Condições gerais

a) A proteção geral contra sobrecorrentes e curtos-circuitos deve ser localizada após a medição, ser instalada pelo consumidor de acordo com o que estabelece esta Norma e dimensionada conforme Tabela 1 e Tabela 2.

b) O condutor neutro não deve conter nenhum dispositivo de proteção capaz de causar sua interrupção assegurando assim, a sua continuidade.

c) Devem ser previstos dispositivos de proteção contra quedas de tensão ou falta de fase em equipamentos que pelas suas características possam ser danificados devido a essas ocorrências.

6.3.2 Dispositivos de proteção e seccionamento

a) Devem ser utilizados para proteção geral da entrada consumidora disjuntores termomagnéticos unipolares, bipolares e tripolares nas ligações monofásicas, bifásicas e trifásicas, respectivamente, sendo também permitida a utilização de chaves seccionadoras com fusíveis tipo NH.

b) A proteção geral deve ser feita com um único tipo de dispositivo de proteção.

c) Nos casos de medição indireta o consumidor deve instalar as chaves com as características abaixo e conforme mostrado nos desenhos ND.10.08.01/1 a ND.10.08.03/1.

d) Chave seccionadora sem dispositivo de proteção, instalada antes dos transformadores de corrente, com classe de tensão mínima de 250 V (para tensões de fornecimento de 127/220 V) ou de tensão mínima de 500 V (para tensões de fornecimento de 220/380 V).

e) Esse dispositivo não deve ser operado com carga, exceto quando utilizada chave seccionadora com abertura sob carga.

f) Chave seccionadora com abertura sob carga com dispositivo de proteção ou disjuntor, instalada após a medição, com classe de tensão mínima de 250 V (para tensões de fornecimento de 127/220 V), ou classe de tensão mínima de 500 V (para tensões de fornecimento 220/380 V).

6.3.3 Proteção contra sobretensões

De acordo com a ABNT NBR 5410 as instalações elétricas devem ser providas de proteção contra sobretensões transitórias de origem atmosférica ou de manobra transmitidas através da rede aérea.

A seleção e instalação de dispositivos destinados a prover proteção da instalação e equipamentos contra sobretensões devem ser de acordo com a ABNT NBR 5410. Quando for previsto o uso de dispositivos de proteção contra surtos (DPS), estes devem ser instalados junto ao ponto de entrada da instalação ou no quadro de distribuição principal.

6.4 Medição

6.4.1 Localização

a) A medição deve ser instalada dentro da propriedade do consumidor, preferencialmente no limite com a via pública. A caixa para medição deve ser instalada no muro divisório ou na parede externa da própria edificação, em

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varandas, ou no poste particular. As localizações preferenciais da caixa para medição estão indicadas no desenho ND.10.03.02/1.

b) Para maior comodidade e segurança para o consumidor, recomenda-se a instalação com a caixa para medição com leitura voltada para calçada, sendo obrigatório quando se tratar de edificação no alinhamento da via pública.

c) A medição não deve ficar afastada mais de 1,0 m do limite do terreno com a via pública.

d) Deve ser instalada em local de fácil acesso para leitura por parte dos empregados da ELEKTRO. Para edificações com características industriais ou comerciais em que houver dificuldade na observância dessa distância, o interessado deve apresentar um croqui para análise da área técnica competente da ELEKTRO.

e) Não são aceitas caixas de medição instaladas nos seguintes locais: copas, cozinhas, dependências sanitárias, interior de vitrines, área entre prateleiras ou pavimento superior de qualquer edificação.

f) Não são aceitos, também, locais com má iluminação e sem condições de segurança, tais como proximidades de máquinas, bombas, tanques ou reservatórios, escadarias, locais sujeitos a gases corrosivos e/ou explosivos, inundações e trepidações excessivas.

g) A caixa para medição direta deve ser instalada de maneira que sua face superior fique a uma altura compreendida entre 1,40 e 1,60 m em relação ao piso acabado; para medição indireta entre 1,60 e 1,80 m.

6.4.2 Medição para dois consumidores no mesmo terreno

Sistema de medição destinado a atender dois consumidores localizados no mesmo terreno. Os ramais de entrada dos consumidores serão independentes (um circuito para cada consumidor), dimensionados conforme Tabela 1 e Tabela 2, e instalados em um único eletroduto dimensionado conforme Tabela 20 (tensão 127/220 V) e Tabela 21 (220/380 V). Para a montagem do padrão da entrada ver desenho ND.10.07.02/1. Não é permitida a instalação de dois postes num mesmo terreno.

6.4.3 Medição na divisa de duas propriedades

É permitida a ligação de dois consumidores através de um único ramal de ligação encabeçado em um único poste desde que o poste fique situado na divisa das duas propriedades. Para montagem do padrão de entrada ver desenho ND.10.07.01/1.

6.4.4 Medição direta

Para instalações com corrente de demanda até 100 A o atendimento será com medição direta. Para montagem do padrão de entrada ver desenhos de ND.10.04.01/1 a ND.10.06.02/1.

6.4.5 Medição indireta

Para instalações com corrente de demanda superior a 100 A, a medição será indireta e a montagem do padrão de entrada deve ser de acordo com os desenhos ND.10.08.01/1 e ND.10.08.03/1.

Nesse caso, deve ser apresentada a ART do responsável técnico pela execução do padrão de entrada.

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6.5 Aterramento 6.5.1 Condições gerais

a) A entrada consumidora deve possuir um ponto de aterramento onde serão interligados o condutor neutro do ramal de entrada e os aterramentos da caixa para medição metálica e poste de aço, conforme desenho ND.10.11.01/1.

b) O condutor de proteção destinado ao aterramento de massa da instalação interna do consumidor - PE (ABNT NBR 5410) pode ser interligado a haste de aterramento da entrada consumidora.

6.5.2 Dimensionamento

Estão indicados na Tabela 1 e na Tabela 2 os dimensionamentos dos condutores de aterramento em função da categoria de atendimento do consumidor e tensão de fornecimento.

Para os padrões previstos na Tabela 20 e Tabela 21 deve ser utilizada a seção correspondente ao consumidor de maior categoria a ser ligado conforme Tabela 1 e Tabela 2.

6.5.3 Montagem

a) O aterramento deve ser instalado próximo da caixa para medição, a uma distância até 0,50 m em relação à projeção da parte frontal do compartimento da proteção geral da caixa (em qualquer sentido). As indicações do aterramento nos desenhos ND.10.04.01/1 a ND.10.08.03/1 são ilustrativas.

b) O condutor de aterramento deve ser de cobre nu, tão curto e retilíneo quanto possível, sem emenda e não ter dispositivo que possa causar sua interrupção. c) A conexão do condutor de aterramento com o neutro deve ser feita no dispositivo

de aterramento

d) Para conexão do condutor de aterramento com o neutro no parafuso da caixa para medição devem ser utilizadas duas arruelas lisas, conforme Norma ND.16.

e) O condutor de aterramento deve ser protegido mecanicamente até a caixa de inspeção por meio de eletroduto de PVC.

f) Os tipos de hastes devem ser de acordo com o item 6.6.8 e instalados conforme desenho ND.10.12.01/1.

g) O ponto de ligação do condutor de aterramento na haste deve estar protegido com massa calafetadora e ser acessível por ocasião da vistoria do padrão de entrada. Somente depois de liberada a montagem da entrada consumidora, a haste pode ser coberta, visando reconstituir o piso.

6.6 Materiais do padrão de entrada

Somente são aceitas caixas de medição e postes de fabricantes homologados pela ELEKTRO. A relação dos fabricantes e os respectivos materiais homologados encontram-se à disposição para consulta no site da ELEKTRO.

6.6.1 Condutores

a) Devem ser de cobre isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V, conforme ABNT NBR NM 247-3.

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b) Podem ser utilizados, também, condutores de cobre com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR) para tensão de 0,6 kV/1 kV, conforme ABNT NBR 7285. Para o uso desse condutor deve ser apresentado projeto específico do padrão de entrada com ART de projeto e execução.

c) Nas instalações com medição voltada para a calçada é obrigatória a utilização no ramal de entrada dos condutores de cobre flexíveis de classe 5 ou 6 conforme

ABNT NBR NM 247-3.

6.6.2 Eletrodutos

Deve ser de PVC rígido rosqueável, classe A ou B, conforme ABNT NBR 15465 ou de aço-carbono, conforme ABNT NBR 5597, ABNT NBR 5598 e ABNT NBR 5624.

Os eletrodutos de aço devem possuir tratamento superficial (revestimento de zinco por imersão a quente).

6.6.3 Caixas de medição e proteção

6.6.3.1 Material

a) As caixas devem ser fabricadas em conformidade com a norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.

b) Para regiões litorâneas deve ser utilizada caixa fabricada com material não corrosível (policarbonato, fibra de vidro, aço inoxidável ou alumínio).

6.6.3.2 Tipos

a) Caixa para medição e proteção tipo II

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B (monofásicos ou bifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.

b) Caixa para medição e proteção tipo III

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.

c) Caixa para medição e proteção tipo IV

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B (monofásicos ou bifásicos), instalação com a medição voltada para a calçada.

d) Caixa para medição e proteção tipo V

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com a medição voltada para a calçada.

e) Caixa para medição em policarbonato tipos VI-A e VI-B

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.

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f) Caixa para medição em policarbonato tipos VII-A e VII-B

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com medição voltada para a calçada.

g) Caixa para medição e proteção tipo E

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou ao tempo ou para instalação com medição voltada para a calçada.

h) Caixa para medição tipo M

Utilizada para instalação da chave seccionadora e equipamentos para medição nas unidades consumidoras com medição indireta. Nas instalações ao tempo ou expostas (corredores, hall de entrada e outros locais acessíveis a pessoas) a caixa deve ser dotada de tampa externa.

i) Caixa para proteção tipo T

Utilizada para instalação do dispositivo de proteção geral nas unidades consumidoras com medição indireta.

j) Caixa para proteção tipo S-M

Utilizada para instalação de disjuntor monopolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.

k) Caixa para proteção tipo S-B

Utilizada para instalação de disjuntor bipolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.

l) Caixa para proteção tipo S-T

Utilizada para instalação de disjuntor tripolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.

6.6.4 Ferragens

6.6.4.1 Suporte do ramal de ligação

a) Para sustentação do ramal de ligação, deve ser instalada uma armação secundária de um estribo e isolador roldana ou o suporte para isolador roldana, de acordo com as padronizações da ABNT NBR 8159 e ABNT NBR 6249, respectivamente.

b) A fixação da armação secundária ou suporte para isolador roldana deve ser feita da seguinte forma:

− em poste ou pontalete, através de parafuso passante ou braçadeira; − em parede de alvenaria, com chumbador.

c) Para as regiões litorâneas, recomenda-se que as ferragens sejam de liga de alumínio.

6.6.4.2 Fixação da caixa ao poste

A fixação da caixa ao poste pode ser feita com parafuso passante, cinta ou braçadeira suporte.

Os furos destinados à fixação da caixa ao poste devem ser vedados com massa calafetadora.

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6.6.5 Postes e pontaletes

6.6.5.1 Poste particular

a) O poste particular deve ser de concreto armado seção duplo "T", conforme desenho ND.10.18.01/1, ou de aço-carbono seção circular ou quadrada, conforme desenhos ND.10.20.01/1 e ND.10.20.02/1, ou concreto armado com caixa para medição incorporada, conforme desenhos ND.10.19.01/1 a ND.10.19.04/1.

b) O comprimento nominal do poste particular é de 7,5 m com engastamento simples de 1,35 m, e foi definido de forma a atender às alturas mínimas entre o condutor do ramal de ligação e o solo conforme item 6.1.1;

c) Para poste particular instalado em plano diferente ao da rede de distribuição, pode ser utilizado poste de comprimento desde que adequado às alturas mínimas especificadas no item 6.1.1. e engastado conforme a fórmula:

e = 0,10 x L + 0,60 (m) sendo:

L - comprimento total do poste (m) e - engastamento (m)

d) Os postes devem ser escolhidos em função da categoria de atendimento e dimensionados de acordo com Tabela 1 e Tabela 2.

e) São aceitos postes de concreto armado, construídos no local, desde que seja apresentado para conhecimento da ELEKTRO o projeto do mesmo, contendo as necessárias especificações técnicas e assinado pelo profissional responsável, apresentando a respectiva guia da ART do projeto e execução. Neste tipo de poste não é permitido o revestimento com tubos de PVC ou similar.

f) Não são aceitos tubos de PVC ou similar com enchimento de concreto.

g) Antes da instalação do ramal de ligação pela ELEKTRO, nos padrões com medição em muro, o poste deve estar totalmente visível até o solo para verificação do traço demarcatório. Somente após a vistoria ou ligação, o poste pode ser recoberto visando reconstituir o muro.

h) Os postes de concreto duplo T devem ser instalados com a face B (lisa) voltada para a rua, de modo que a ancoragem do ramal de ligação seja feita no lado de maior resistência.

6.6.5.2 Pontalete

a) Este tipo de instalação é permitido somente quando existirem condições que impeçam a instalação dos padrões normais com postes.

b) Deve ter comprimento total de 3,0 m com engastamento mínimo de 1,0 m em laje, coluna ou viga de edificação. O engastamento deve ser executado de maneira a garantir a carga para a qual foi dimensionado.

c) Deve obedecer ao padrão construtivo constante do desenho ND.10.04.03/1. d) Deve ser com tubo de aço zincado de seção circular ou quadrada, com

dimensões mínimas de acordo com o indicado na Tabela 1 e na Tabela 2.

e) Para ligação de dois consumidores em um mesmo terreno (Tabela 20 e Tabela 21) é permitido o uso de pontalete nos mesmos casos em que é previsto o poste de aço-carbono.

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6.6.6 Isolador roldana

Deve ter características conforme ABNT NBR 6249.

6.6.7 Isolador castanha

Deve ter características conforme ABNT NBR 6248.

6.6.8 Haste de aterramento

O aterramento junto ao padrão de entrada deve ser feito com um dos seguintes tipos hastes:

− cantoneira de aço-carbono com de revestimento de zinco por imersão a quente, de 25 x 25 x 5 mm com 2 400 mm de comprimento;

− haste de aço revestido de cobre de 12 mm de diâmetro (mínimo) e 2 400 mm de comprimento e demais características conforme ABNT NBR 13571.

6.7 Partida de motores

a) Os motores devem possuir dispositivos de proteção conforme estabelecidos na

ABNT NBR 5410.

b) Devem ser utilizados os dispositivos para redução da corrente de partida de motores trifásicos conforme a Tabela 14.

c) Deve ser exigida a instalação de motor com rotor bobinado e reostato de partida sempre que, devido a sua potência, forem ultrapassados os limites estipulados na Tabela 14, ou quando as condições de partida o tornar aconselhável.

d) Os dispositivos de partida de motores sob a tensão reduzida devem ser dotados de equipamentos adequados que os desliguem quando faltar energia, bem como falta de fase.

6.8 Cálculo da carga instalada

A carga instalada da instalação, em kW, é básica para a determinação da categoria de atendimento da unidade consumidora e deve ser calculada de acordo com o critério a seguir:

6.8.1 Iluminação e tomadas

6.8.1.1 Instalação residencial Tomadas:

Considerar no mínimo o número de tomadas indicadas na Tabela 3, em função da área construída. Caso a área construída seja maior que 250 m2 o interessado deve declarar o número de tomadas previstas e considerar 100 W por tomada. Considerar também a carga mínima de tomadas para a cozinha, conforme indicado na Tabela 5.

(35)

Iluminação:

Considerar, no mínimo, um ponto de luz por cômodo ou corredor com potência igual a 100 W por ponto de luz.

6.8.1.2 Outros tipos de instalação

(Motéis, Hotéis, Hospitais, Clubes, Casas Comerciais, Bancos, Indústrias, Igrejas e outros.)

Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, levando em consideração as cargas mínimas da Tabela 19.

6.8.2 Aparelhos eletrodomésticos

Considerar as potências dos aparelhos eletrodomésticos abaixo relacionados quando comprovadamente previstos na instalação.

6.8.2.1 Com potência definida (valores médios) - Torneira elétrica: 3 000 W - Chuveiro elétrico: 4 000 W - Máquina de lavar louças: 2 000 W - Máquina de secar roupa: 2 500 W - Forno de microondas: 1 500 W

- Forno elétrico: 1 500 W

- Ferro elétrico: 1 000 W

6.8.2.2 Com potência indicada pelo fabricante

- Aquecedor elétrico de acumulação (Boiler); - Fogão elétrico;

- Condicionador de ar (utilizar os valores da Tabela 9 caso não sejam informados os valores do fabricante);

- Hidromassagem;

- Aquecedor de água de passagem; - Aquecedor elétrico central;

- Outros aparelhos com potência igual ou superior a 1 000 W.

6.8.3 Motores elétricos e equipamentos especiais

6.8.3.1 Motores e máquinas de solda a motor

De acordo com os dados de placa do fabricante. Utilizar os valores da Tabela 15 e Tabela 16 caso não sejam informados os valores do fabricante.

6.8.3.2 Equipamentos especiais

Consideram-se equipamentos especiais os aparelhos de raios-x, máquinas de solda a transformador, fornos elétricos a arco, fornos elétricos de indução, retificadores e equipamentos de eletrólise etc., com carga instalada conforme placa do fabricante.

6.9 Cálculo da demanda

O presente cálculo de demanda aplica-se às instalações residenciais e comerciais. Pode ser aplicado também às pequenas indústrias atendidas em baixa tensão, quando o interessado não tiver dados mais precisos quanto a sua demanda real prevista.

(36)

O valor da demanda deve ser calculada pela seguinte fórmula:

D= a + b + c + d + e + f + g + h + i

Sendo:

D - demanda total da instalação em kVA

Demais fatores (a, b, c, d, e, f, g, h, i) conforme a seguir:

6.9.1 Demanda referente à iluminação e tomadas (a)

6.9.1.1 Instalação residencial (a1)

Carga instalada mínima, conforme a Tabela 3 e item 6.8. - fator de demanda, conforme a Tabela 4;

- fator de potência igual a 1,00. 6.9.1.2 Outros tipos de instalação (a2)

(Motéis, hotéis, hospitais, clubes, casas comerciais, bancos, indústrias, igrejas e outros.)

Carga instalada de acordo com o declarado pelo interessado, devendo separar as cargas de tomadas e iluminação;

- fator de demanda para tomadas e iluminação, conforme a Tabela 19; - fator de potência para iluminação:

• lâmpadas incandescentes ou com lâmpadas que não utilizam reator: 1,00; • lâmpadas fluorescentes, néon, vapor de sódio ou mercúrio, sem compensação

do fator de potência: 0,50;

• lâmpadas fluorescentes, neon, vapor de sódio ou mercúrio, com compensação do fator de potência: 0,95.

- fator de potência para tomadas: 1,00.

6.9.2 Demanda referentes a chuveiros, torneiras, aquecedores de água de passagem e ferros elétricos (b)

6.9.2.1 Instalação residencial, hotéis, motéis, hospitais, casas comerciais e igrejas (b1) Carga instalada conforme item 6.8.2.1.

- fator de demanda: conforme a Tabela 5; - fator de potência igual a 1,00.

Nota: No caso de edificações contendo vestiários, deve ser considerado fator de demanda de 100% para cargas de chuveiros, torneiras e aquecedores, instalados no mesmo. Para os aparelhos instalados internamente à edificação, considerar os fatores de demanda da Tabela 5.

6.9.2.2 Outros tipos de instalação (b2) Carga instalada conforme item 6.8. - fator de demanda igual a 1,00; - fator de potência igual a 1,00.

(37)

6.9.3 Demanda referente a aquecedor central ou de acumulação (c)

Carga instalada: considerar a potência, conforme catálogo do fabricante. - fator de demanda: conforme a Tabela 6;

- fator de potência igual a 1,00.

6.9.4 Demanda de secadora de roupa, forno elétrico, máquina de lavar louça e forno de microondas (d)

Carga instalada: considerar as potências indicadas no item 6.8 ou valores de placa do fabricante.

- fator de demanda: conforme a Tabela 7; - fator de potência igual a 1,00.

6.9.5 Demanda referente a fogões elétricos (e)

Carga instalada: considerar a potência de placa do fabricante. - fator de demanda: conforme Tabela 8;

- fator de potência igual a 1,00.

6.9.6 Demanda referente a condicionador de ar tipo janela (f)

Carga instalada: considerar a potência por aparelho, conforme a Tabela 9. - fator de demanda:

• para uso residencial igual a 1,00;

• para uso comercial, conforme a Tabela 10.

6.9.7 Demanda referente a motores e máquinas de solda a motor (g)

Carga instalada: potência de placa do fabricante (CV ou HP) e conversão para kW ou kVA, conforme Tabela 15 e Tabela 16.

- fator de demanda, conforme a Tabela 11.

6.9.8 Demanda referente a equipamentos especiais (h)

Carga instalada: potência de placa do fabricante.

- fator de demanda conforme a Tabela 12, a ser aplicada a cada tipo de aparelho; - fator de potência, considerar igual a 0,50.

6.9.9 Hidromassagem (i)

Carga instalada: conforme placa do fabricante. - fator de demanda: conforme Tabela 13; - fator de potência igual a 1,00.

6.10 Dimensionamento do padrão de entrada

O dimensionamento das entradas de serviço monofásicas e bifásicas é feito de acordo com as cargas instaladas (kW) calculadas conforme item 6.8 e de acordo com as categorias de atendimentos Tabela 1 ou Tabela 2. Para entradas de serviço trifásicas o dimensionamento é feito de acordo com a demanda (kVA) da instalação calculada de acordo com o item 6.9.

(38)

6.11 Exemplos de dimensionamento do padrão de entrada 6.11.1 Exemplo 1

Residência com 40 m2 de área construída, contendo 1 quarto, sala, cozinha e banheiro,

e os seguintes aparelhos com potência definida: 1 chuveiro elétrico: 4 000 W

1 ferro elétrico: 1 000 W

Cálculo da Carga Instalada

carga de tomadas: 2 400 W pontos de luz (4 cômodos): 400 W 1 chuveiro elétrico: 4 000 W 1 ferro elétrico: 1 000 W Total: 7 800 W ou 7,80 kW

Arredondando-se o valor obtido para um valor inteiro imediatamente superior, temos que a carga instalada (C) é igual a 8 kW.

Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria A2 para localidades com tensão de fornecimento 220/127 V (Tabela 1) ou A4 para tensão de fornecimento 380/220 V (Tabela 2).

6.11.2 Exemplo 2

Residência com 115 m2 de área construída, com 1 sala de 2 ambientes, copa, cozinha, 3 quartos, 1 banheiro social, 1 banheiro privativo e garagem, e contendo os seguintes aparelhos eletrodomésticos com potência definida:

2 chuveiros elétricos: 4 000 W cada um 1 torneira elétrica: 3 000 W

1 máquina de secar roupa: 2 500 W 1 ferro elétrico: 1 000 W

Cálculo da Carga Instalada

carga de tomadas: 2 800 W pontos de luz (10 cômodos): 1 000 W 2 chuveiros elétricos: 8 000 W 1 torneira elétrica: 3 000 W 1 máquina de secar roupa: 2 500 W 1 ferro elétrico: 1 000 W Total: 18 300 W ou 18,30 kW

Arredondando-se o valor obtido para o valor inteiro imediatamente superior, temos que a carga instalada (C) é igual a 19 kW.

Portanto, a unidade consumidora se enquadra na categoria B3 para localidades com tensão de fornecimento 220/127 V (Tabela 1) ou B5 para tensão de fornecimento 380/220 V (Tabela 2).

Referências

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