• Nenhum resultado encontrado

6. CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.6 Materiais do padrão de entrada

Somente são aceitas caixas de medição e postes de fabricantes homologados pela ELEKTRO. A relação dos fabricantes e os respectivos materiais homologados encontram-se à disposição para consulta no site da ELEKTRO.

6.6.1 Condutores

a) Devem ser de cobre isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V, conforme ABNT NBR NM 247-3.

b) Podem ser utilizados, também, condutores de cobre com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) ou com isolação de etileno propileno (EPR) para tensão de 0,6 kV/1 kV, conforme ABNT NBR 7285. Para o uso desse condutor deve ser apresentado projeto específico do padrão de entrada com ART de projeto e execução.

c) Nas instalações com medição voltada para a calçada é obrigatória a utilização no ramal de entrada dos condutores de cobre flexíveis de classe 5 ou 6 conforme

ABNT NBR NM 247-3.

6.6.2 Eletrodutos

Deve ser de PVC rígido rosqueável, classe A ou B, conforme ABNT NBR 15465 ou de aço-carbono, conforme ABNT NBR 5597, ABNT NBR 5598 e ABNT NBR 5624.

Os eletrodutos de aço devem possuir tratamento superficial (revestimento de zinco por imersão a quente).

6.6.3 Caixas de medição e proteção

6.6.3.1 Material

a) As caixas devem ser fabricadas em conformidade com a norma ND.16 - Postes e Caixas para Medição de Energia Elétrica de Unidades Consumidoras.

b) Para regiões litorâneas deve ser utilizada caixa fabricada com material não corrosível (policarbonato, fibra de vidro, aço inoxidável ou alumínio).

6.6.3.2 Tipos

a) Caixa para medição e proteção tipo II

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B (monofásicos ou bifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.

b) Caixa para medição e proteção tipo III

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.

c) Caixa para medição e proteção tipo IV

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A ou B (monofásicos ou bifásicos), instalação com a medição voltada para a calçada.

d) Caixa para medição e proteção tipo V

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com a medição voltada para a calçada.

e) Caixa para medição em policarbonato tipos VI-A e VI-B

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou mureta ou ao tempo.

f) Caixa para medição em policarbonato tipos VII-A e VII-B

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação com medição voltada para a calçada.

g) Caixa para medição e proteção tipo E

Utilizada nas unidades consumidoras que se enquadram nos tipos de atendimento A, B ou C (monofásicos, bifásicos ou trifásicos), instalação lateral em muro ou ao tempo ou para instalação com medição voltada para a calçada.

h) Caixa para medição tipo M

Utilizada para instalação da chave seccionadora e equipamentos para medição nas unidades consumidoras com medição indireta. Nas instalações ao tempo ou expostas (corredores, hall de entrada e outros locais acessíveis a pessoas) a caixa deve ser dotada de tampa externa.

i) Caixa para proteção tipo T

Utilizada para instalação do dispositivo de proteção geral nas unidades consumidoras com medição indireta.

j) Caixa para proteção tipo S-M

Utilizada para instalação de disjuntor monopolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.

k) Caixa para proteção tipo S-B

Utilizada para instalação de disjuntor bipolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.

l) Caixa para proteção tipo S-T

Utilizada para instalação de disjuntor tripolar em conjunto com a caixa tipo VI ou VII.

6.6.4 Ferragens

6.6.4.1 Suporte do ramal de ligação

a) Para sustentação do ramal de ligação, deve ser instalada uma armação secundária de um estribo e isolador roldana ou o suporte para isolador roldana, de acordo com as padronizações da ABNT NBR 8159 e ABNT NBR 6249, respectivamente.

b) A fixação da armação secundária ou suporte para isolador roldana deve ser feita da seguinte forma:

− em poste ou pontalete, através de parafuso passante ou braçadeira; − em parede de alvenaria, com chumbador.

c) Para as regiões litorâneas, recomenda-se que as ferragens sejam de liga de alumínio.

6.6.4.2 Fixação da caixa ao poste

A fixação da caixa ao poste pode ser feita com parafuso passante, cinta ou braçadeira suporte.

Os furos destinados à fixação da caixa ao poste devem ser vedados com massa calafetadora.

6.6.5 Postes e pontaletes

6.6.5.1 Poste particular

a) O poste particular deve ser de concreto armado seção duplo "T", conforme desenho ND.10.18.01/1, ou de aço-carbono seção circular ou quadrada, conforme desenhos ND.10.20.01/1 e ND.10.20.02/1, ou concreto armado com caixa para medição incorporada, conforme desenhos ND.10.19.01/1 a ND.10.19.04/1.

b) O comprimento nominal do poste particular é de 7,5 m com engastamento simples de 1,35 m, e foi definido de forma a atender às alturas mínimas entre o condutor do ramal de ligação e o solo conforme item 6.1.1;

c) Para poste particular instalado em plano diferente ao da rede de distribuição, pode ser utilizado poste de comprimento desde que adequado às alturas mínimas especificadas no item 6.1.1. e engastado conforme a fórmula:

e = 0,10 x L + 0,60 (m) sendo:

L - comprimento total do poste (m) e - engastamento (m)

d) Os postes devem ser escolhidos em função da categoria de atendimento e dimensionados de acordo com Tabela 1 e Tabela 2.

e) São aceitos postes de concreto armado, construídos no local, desde que seja apresentado para conhecimento da ELEKTRO o projeto do mesmo, contendo as necessárias especificações técnicas e assinado pelo profissional responsável, apresentando a respectiva guia da ART do projeto e execução. Neste tipo de poste não é permitido o revestimento com tubos de PVC ou similar.

f) Não são aceitos tubos de PVC ou similar com enchimento de concreto.

g) Antes da instalação do ramal de ligação pela ELEKTRO, nos padrões com medição em muro, o poste deve estar totalmente visível até o solo para verificação do traço demarcatório. Somente após a vistoria ou ligação, o poste pode ser recoberto visando reconstituir o muro.

h) Os postes de concreto duplo T devem ser instalados com a face B (lisa) voltada para a rua, de modo que a ancoragem do ramal de ligação seja feita no lado de maior resistência.

6.6.5.2 Pontalete

a) Este tipo de instalação é permitido somente quando existirem condições que impeçam a instalação dos padrões normais com postes.

b) Deve ter comprimento total de 3,0 m com engastamento mínimo de 1,0 m em laje, coluna ou viga de edificação. O engastamento deve ser executado de maneira a garantir a carga para a qual foi dimensionado.

c) Deve obedecer ao padrão construtivo constante do desenho ND.10.04.03/1. d) Deve ser com tubo de aço zincado de seção circular ou quadrada, com

dimensões mínimas de acordo com o indicado na Tabela 1 e na Tabela 2.

e) Para ligação de dois consumidores em um mesmo terreno (Tabela 20 e Tabela 21) é permitido o uso de pontalete nos mesmos casos em que é previsto o poste de aço-carbono.

6.6.6 Isolador roldana

Deve ter características conforme ABNT NBR 6249.

6.6.7 Isolador castanha

Deve ter características conforme ABNT NBR 6248.

6.6.8 Haste de aterramento

O aterramento junto ao padrão de entrada deve ser feito com um dos seguintes tipos hastes:

− cantoneira de aço-carbono com de revestimento de zinco por imersão a quente, de 25 x 25 x 5 mm com 2 400 mm de comprimento;

− haste de aço revestido de cobre de 12 mm de diâmetro (mínimo) e 2 400 mm de comprimento e demais características conforme ABNT NBR 13571.

Documentos relacionados