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NEWSLETTER NOTA DO EDITOR ÍNDICE FICHA TÉCNICA. Ano 2018 N.º 111 Mensal Tiragem 500 exemplares Distribuição Gratuita

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Caro Leitor:

Nesta edição são abordados temas como “Importação e comercialização de pesticidas

em Moçambique”, “Regime Jurídico do Logótipo e sua Importância como Elemento

Distintivo”, “Uma breve análise do Regime Jurídico Simplificado do Licenciamento para

Exercício de Actividades Económicas” e “Rotulagem de Produtos: Desafios ao

Cumpri-mento dos Requisitos dos Rótulos de Produtos Pré-medidos”.

Pode ainda, como habitualmente, consultar o nosso Calendário Fiscal e a Nova

Legislação Publicada.

Concluída a inscrição da sociedade, a

mesma deverá proceder ao registo do

pesticida que pretenda importar e

comer-cializar em Moçambique, devendo para o

efeito submeter o requerimento,

formulário, informação de suporte e

projecto de rótulo ao registo, em

triplica-do ou quadruplicatriplica-do, quantriplica-do for para uso

pecuário, mediante o pagamento de uma

taxa, que pode variar de acordo com a

toxicidade do pesticida. O processo de

registo de um pesticida deve ser concluído

num prazo não....Cont. Pág. 3

Não obstante o acima referido, é de notar

que o Novo Regime do Licenciamento

Simplificado também integra actividades

económicas da Categoria C do anexo IV

do Regulamento sobre o Processo de

Avaliação do Impacto Ambiental,

aprova-do pelo Decreto n.º 54/2015, de 31 de

Dezembro. Para efeitos de avaliação do

impacto ambiental, a Categoria C integra,

nomeadamente, aquelas actividades para

as quais, normalmente, não é necessário

realizar estudo do impacto ambiental ou

estudo...Cont. Pág. 5

NEWSLETTER

Ano 2018 | N.º 111 | Mensal

Tiragem 500 exemplares | Distribuição Gratuita

As opiniões expressas pelos autores nos artigos aqui publicados, não veiculam necessariamente o posicionamento da SAL & Caldeira Advogados, Lda.

NOTA DO EDITOR

Rotulagem de Produtos: Desafios ao

Cumprimento dos Requisitos dos

Rótulos de Produtos Pré-medidos

Uma breve análise do Regime Jurídico

Simplificado do Licenciamento para

Exercício de Actividades Económicas

Obrigações Declarativas e Contributivas

- Calendário Fiscal 2018 - (Março)

ÍNDICE

Legislação

Informação sobre as taxas de

Recon-strução Nacional para o ano de 2018

Importação e comercialização de

pesticidas em Moçambique

Regime Jurídico do Logótipo e sua

Importância como Elemento Distintivo

(2)

CONFERÊNCIA E EXPOSIÇÃO DE MINAS, ENERGIA,

PETRÓLEO E GÁS DE MOÇAMBIQUE - MMEC 2018

(3)

08.30 CHEGADA DOS PARTICIPANTES E INSCRIÇÃO

09.00 PRINCIPAIS QUESTÕES JURÍDICAS NO SECTOR DE GÁS E PETRÓLEO, INCLUINDO;

• Visão geral do quadro jurídico;

• Principais alterações introduzidas pelo Modelo de CCPP de 2015; e

• Uma visão geral sobre o regime de aquisições (procurement regime): dos direitos às obrigações,

questões atinentes ao conteúdo local, requisitos de licenciamento e compliance para empresas

Orador:

LEONARDO NHAVOTO

SAL & Caldeira Advogados

10:00 – INTERVALO PARA CAFÉ E NETWORKING

10:30 PRINCIPAIS QUESTÕES JURÍDICAS NO SECTOR MINEIRO, INCLUINDO;

Visão geral do quadro jurídico;

•Procedimentos para a transferência de direitos mineiros e de interesses participativos, operatorship,

parcerias, requisitos e obrigações para operações; e

•Uma visão geral sobre o regime de aquisições (procurement regime): de direitos a obrigações,

conteúdo local, requisitos de licenciamento e compliance para empresas prestadoras de serviços.

Oradores:

Advogado / Consultor

SAL & Caldeira Advogados

11:30 1

ª

SESSÃO DE PERGUNTAS & RESPOSTAS

Sessão aberta para Perguntas & Respostas referente às duas primeiras apresentações - com um painel

composto pelos 3 oradores (Srs. Leonardo Nhavoto, Shipeni Thovela e Leopoldo de Amaral).

12:30 INTERVALO PARA ALMOÇO

14:00 2

ª

SESSÃO DE PERGUNTAS & RESPOSTAS: POR ESPECIALISTAS DA SAL & CALDEIRA

Comerciais: constituição de sociedades, JV´s e questões corporativas (corporate governance);

Advogado / Sócio

SAL & Caldeira Advogados

MMEC 2018

PROGRAMA DO SEMINÁRIO - 24 DE ABRIL 2018

SHIPENI THOVELA

LEOPOLDO DE AMARAL

Advogado / Consultor Sénior

fornecedoras de bens e prestadoras de serviços.

Prezados leitores, a SAL & Caldeira Advogados, Lda. irá participar na 6º Edição da Conferência MMEC

(Mozambique Mining, Oil & Gas and Energy Conference and Exhibition), organizada pela AMETrade que irá se

realizar nos dias 25 e 26 de Abril do presente ano. A participação da SAL & Caldeira consistirá na apresentação e

coordenação de dois Workshops, que antecederão a Conferência e serão ministrados no dia 24 de Abril.

Queira por favor encontrar abaixo o programa do referido evento:

(4)

IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE PESTICIDAS EM MOÇAMBIQUE

O presente artigo tem por objectivo esclarecer sobre o processo de importação e

comercialização de pesticidas em Moçambique, regulado pelo Diploma Ministerial n.º 153/2002, de 11 de Setembro, que aprova o Regulamento sobre Pesticidas (“Regula-mento sobre Pesticidas”) e também visa trazer alguns aspectos não detalhados no Regulamento sobre Pesticidas, para mais fácil compreensão dos procedimentos a serem seguidos. O interesse nesta abordagem surge da constatação do desconheci-mento destas normas por muitos produtores, vendedores e mesmo consumidores e, em particular, devido aos processos de inspecção que têm resultado em pesadas multas e inutilização de produtos por preterição das normas legais.

Para a importação e comercialização de pesticidas em Moçambique, a sociedade que pretenda exercer tal actividade, após a sua constituição, deverá obter um alvará comercial para comercialização de agro-químicos, que corresponde à classe 46691. Em seguida, a sociedade deverá inscrever-se na Direcção Nacional de Agricultura e Silvicultura (“DINAS”) e, após tal registo, será emitido um Certificado de Registo de Importador de Pesticidas, devendo para tal assumir a responsabilidade técnica e ambiental dos pesticidas.

Note-se que, pelo facto de tratar-se de produtos que podem ser nocivos ao ambiente, o licenciamento comercial estará sujeito a uma vistoria prévia das instalações em que será armazenado o pesticida, devendo a coordenação e efectivação da mesma ser feita pela entidade licenciadora, ou seja, pelo Balcão de Atendimento Único (“BAU”). De referir que o mesmo procedimento será efectuado aquando da inscrição da sociedade na DINAS.

No acto de vistoria do armazém são tidos em consideração os seguimentos elemen-tos:

• Localização em termos de saúde pública e ambiente; • Iluminação e ventilação suficiente;

• Paletes de madeira para arrumação correcta dos fertilizantes; • Placas de aviso e de identificação de perigo;

• Sinais que indicam onde os trabalhadores devem se dirigirem em caso de incêndio; • Kits de primeiros socorros;

• Material de protecção para os trabalhadores;

• Sistema de drenagem para colher águas das lavagens e derrames; • Extintores de incêndio dentro do prazo de validade; e,

• Instalações sanitárias.

Concluída a inscrição da sociedade, a mesma deverá proceder ao registo do pesticida que pretenda importar e comercializar em Moçambique, devendo para o efeito submeter o requerimento, formulário, informação de suporte e projecto de rótulo ao registo, em triplicado ou quadruplicado, quando for para uso pecuário, mediante o pagamento de uma taxa, que pode variar de acordo com a toxicidade do pesticida. O processo de registo de um pesticida deve ser concluído num prazo não superior a 120 (cento e vinte) dias, devendo o requerente ser notificado quando seja necessário tempo adicional para a sua conclusão.

A actualização do registo é obrigatória sempre que haja alterações significativas dos dados técnico-científicos que estiveram na base do registo do pesticida, fundamental-mente, os relativos ao impacto do produto no âmbito toxicológico, ambiental e biológico, podendo a DINAS solicitar a apresentação de amostras dos produtos e

embalagens. Adicionalmente, note-se que qualquer alteração na composição de um pesticida, na quantidade dos ingredientes ou no tipo de formulação, impõe a realização de um novo registo.

O título de registo de pesticida é valido por 2 (dois) anos, renováveis mediante o pagamento da respectiva taxa.

Por se tratar de produtos nocivos ao ambiente, é obrigatório que as embalagens contenham um rótulo previamente aprovado pela DINAS, contendo todos os elementos e informações conforme o estipulado nas Normas para o Registo e Manuseamento de Pesticidas, cuja aprovação está sujeita à apresentação de um rótulo final das embalagens para a sua distribuição.

Conforme estabelecido na legislação de defesa do consumidor, Lei n.º 22/2009 de 28 de Setembro de 2009, Decreto n.º 27/2016 de 18 de Julho de 2016 e no Regulamen-to sobre Pesticidas, os rótulos a serem aprovados e contidos nas embalagens devem ser redigidos em língua portuguesa e facilmente legíveis. Caso o rótulo do pesticida esteja redigido em língua estrangeira, o mesmo deve ser acompanhado de um folheto em língua portuguesa colocado na embalagem ou no seu interior.

Adicionalmente, note-se que os rótulos devem estar de acordo com as regras de rotulagem de pesticidas e conter informações mencionadas nas Normas para o Registo e Manuseamento de Pesticidas, em sistema métrico, e caso sejam alterados, os mesmos devem ser previamente autorizados pela entidade que previamente aprovou.

Relativamente à embalagem, note-se que esta deve ser aprovada previamente pela DINAS, devendo para tal respeitar as regras estabelecidas pelo Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) e internacionais, cabendo ao requerente indicar o tipo e tamanho da embalagem.

As embalagens devem ser seladas e fechadas na origem de modo a garantirem segurança e os respectivos selos irremediavelmente destruídos assim que a embalagem seja aberta pela primeira vez.

A reembalagem e alteração da embalagem estão sujeitas a autorização prévia da DINAS, devendo ser feita a reembalagem sob vistoria da DINAS.

Efectuados todos procedimentos descritos acima, o requerente deverá solicitar a importação do pesticida, sendo proibida a distribuição de pesticidas obsoletos. Várias outras normas sobre produção, comercialização, transporte, manuseamento, entre outras, deverão ser observadas em conformidade com a legislação de forma a garantir a segurança de pessoas e bens envolvidos, bem como dos seus utilizadores. Note-se que alguns aspectos descritos acima não estão previstos no Regulamento sobre Pesticidas, sendo orientações e exigências adicionais feitas pelas autoridades competentes, o que torna o processo ligeiramente complexo. Notamos a dade de maior divulgação da legislação junto ao empresariado nacional e a necessi-dade de uma maior consciencialização sobre os perigos no manuseamento e comer-cialização destes tipos de produtos e as penalizações e responsabilidades que poderão advir da violação das normas legais e recomendações das autoridades competentes. Em caso de dúvidas, é sempre recomendável que se consulte as autoridades competentes e, sempre que possível, que se faça por escrito para o bom registo das recomendações recebidas.

empresarial, Assembleia

Manuel Virgílio Bila Júnior Consultor

Advogado

mbila@salcaldeira.com

(5)

Quando olhamos para uma empresa (ou instituição), os principais elementos que a destacam das demais no mercado são, nomeadamente, o seu nome ou firma, os seus produtos e/ou serviços, as cores utilizadas pela entidade e o seu logótipo. Sendo o logótipo um dos elemento mais importantes na sua caraterização, pois este é o rosto ou a carteira de identidade de uma entidade e a figura à qual um indivíduo recorre mentalmente quando indagado sobre a mesma. Entretanto, o logotipo é muitas vezes confundido com outras figuras, como a marca, a firma e denominação, razão pela qual decidimos, no presente artigo, analisar o regime jurídico dos logótipos no ordenamen-to moçambicano.

O logótipo constitui um sinal distintivo registável, composto por nomes, figuras, desenhos simples ou combinados que representam e se enquadram dentro daquela que é a firma ou denominação da entidade, segundo a alínea h), do artigo 1 do Código da Propriedade Industrial (“CPI”), aprovado pelo Decreto n.º 47/2015, de 31 de Dezembro. A figura em análise pode ser constituída por sinal ou conjunto de sinais susceptíveis de representação gráfica, nomeadamente, por elementos nominativos, figurativos, ou por uma combinação de ambos.

São logótipos nominativos, aqueles compostos por nomes ou palavras, firmas ou denominação, completos ou abreviados, dos respectivos titulares. São logótipos

figurativos os logótipos compostos por figuras ou desenhos. E, por fim, são logótipos

mistos os logótipos combinados com elementos nominativos e figurativos. O logótipo tem como finalidade distinguir a entidade comercial e o eventual estabe-lecimento desta e também os sujeitos que prestem serviços ou produzem bens destinados ao mercado. Um mesmo sujeito só pode ter uma firma ou denominação, mas pode ter vários logótipos, pois a mesma entidade pode ser individualizada através de diferentes registos de logótipo, para permitir que um sujeito com diversos estabe-lecimentos comerciais individualize cada um com um logótipo distinto. Ex: a MR. PRICE tem um logótipo para o Mr. Sport e outro para Mr. Price Home.

Procedemos então à análise dos elementos componentes do logótipo. A concepção do logótipo deve obedecer a quatro princípios, nomeadamente:

• o princípio da capacidade distintiva: segundo qual o logótipo deve desempenhar uma função individualizadora e diferenciadora da entidade comercial;

• o principio da verdade: determina que o logótipo deve conter indicações acerca da natureza, composição, actividade do respectivo titular e que as mesmas devem ser verdadeiras sob pena do logótipo não ser registável, nos termos do n.º 3 do artigo 9 do CPI;

• o princípio da novidade: segundo este, o logótipo deve ser distinto, inconfundível ou novo, relativamente aos logótipos de outros sujeitos. O logótipo não é considerado novo quando o consumidor médio (o consumidor normal de capacidade, diligência e atenção) não consegue distingui-lo de outro já existente, antes os confunde, tomando um pelo outro ou, não os confundindo, crê que referem-se a sujeitos especialmente relacionados.

• o princípio da licitude (residual): determina que não é registável o logótipo que contém expressões ou figuras contrárias à lei, moral, ordem pública e bons costumes, como por exemplo, a bandeira nacional ou alguns dos seus elementos, sendo estes anuláveis nos termos da alínea d) do n.º 1 do artigo 25 do CPI.

Em Moçambique, o direito de propriedade sobre o logótipo efectiva-se através do registo do mesmo no Instituto de Propriedade Industrial. É através do registo que o titular pode usar o logótipo para se dar a conhecer, utilizando-o também para estabe-lecimento de anúncios, impressos ou correspondências. Com o registo, este titular garante o direito de impedir terceiros de utilizar, sem o seu consentimento, qualquer sinal idêntico ou confundível, que constitua reprodução ou imitação do seu logótipo em uma actividade económica.

O titular do logótipo registado tem a legitimidade para reclamar contra o pedido de registo de logótipo ou outro sinal não novo similar ao seu, bem como para requerer judicialmente a anulação do registo de tais sinais no prazo de cinco anos a contar da sua publicação, nos termos do artigo 5 e nº 3 do artigo 9 do CPI.

Os logótipos só podem ser transmitidos, inter-vivos ou mortis causa, conjuntamente com os respectivos estabelecimentos em que se achem ligados, salvo havendo acordo em contrário ou nos casos em que o logótipo contém nome ou firma e denominação do transmitente. Nestes casos, para a sua transmissão é necessário que haja uma cláusula contratual expressa, nos termos do artigo 21 do CPI.

Transmitindo-se um estabelecimento comercial, transmite-se com o mesmo o respectivo logótipo, salvo nas condições acima descritas. Esta transmissão deve ser provada por meio de documento escrito, nos termos do nº 2 do artigo 21 da CPI. Note-se que logótipo é anulável quando sua a composição viole direitos de terceiros. Só tem legitimidade para arguir a anulabilidade o titular do registo prévio do logótipo ou a pessoa cujo direito, fundado em prioridade ou outro titulo geral, tenha sido preterido no acto da concessão. A anulação deve ser requerida através de uma acção judicial intentada pela parte interessada no prazo de 90 dias a contar da data da publicação do despacho, nos termos do artigo 24 do CPI.

Adicionalmente, o logótipo caduca no termo do prazo da sua duração, sem que tenha sido renovado, ou por falta de pagamento das taxas aplicáveis. As causas de caducidade apenas produzem efeito se invocadas por qualquer interessado, nos termos do artigo 26 do CPI.

Por fim, note-se ainda que o logótipo pode ser declarado nulo, segundo o artigo 25 da CPI, nas situações específicas previstas no CPI. A nulidade é invocável a todo tempo por qualquer interessado e a respectiva declaração tem de ser feita pelo tribunal, segundo o disposto no n.º 3 e 4 do artigo supracitado.

Em paralelo com a marca, o nome comercial e outros sinais distintivos do comércio e direitos de propriedade industrial, o logótipo é um importante meio de identifi-cação e diferenciação de uma entidade no sector comercial, sendo o seu registo muito importante, pois é através deste que o titular pode opôr o seu direito perante terceiros. Adicionalmente, o logótipo pode acumular valor comercial que torna a sua possível transmissão ou outras transacções que podem ter lugar lucrativas para o seu titular. Por isso, este deve ser visto como um investimento sério que deve ser devida-mente protegido.

REGIME JURÍDICO DO LOGÓTIPO

E SUA IMPORTÂNCIA COMO ELEMENTO DISTINTIVO

empresarial, Assembleia

Nárcia Taalumba Walle Consultora Júnior

Jurista

(6)

UMA BREVE ANÁLISE DO REGIME JURÍDICO SIMPLIFICADO

DO LICENCIAMENTO PARA EXERCÍCIO DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS

Como forma de simplificar os procedimentos para o licenciamento de actividades económicas, foi aprovado pelo Decreto n.º 39/2017, de 28 de Julho, o Regime Jurídico Simplificado do Licenciamento para o Exercício de Actividades Económicas (adiante, o “Novo Regime do Licenciamento Simplificado”) e revogado o Decreto n.º 5/2012, de 7 de Março, que aprovou o anterior Regulamento do Licenciamento Simplificado. Com o presente artigo pretende-se, de forma breve, destacar alguns aspectos novos trazidos pelo Novo Regime do Licenciamento Simplificado.

Nos termos do n.º 1 do artigo 2 do Novo Regime do Licenciamento Simplificado, o seu objecto é o estabelecimento do regime da licença simplificada e da certidão da mera comunicação prévia das actividades económicas que, pela sua natureza, não trazerem impactos negativos para o ambiente, saúde pública, segurança e para a economia em geral.

Não obstante o acima referido, é de notar que o Novo Regime do Licenciamento Simplificado também integra actividades económicas da Categoria C do anexo IV do Regulamento sobre o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental, aprovado pelo Decreto n.º 54/2015, de 31 de Dezembro. Para efeitos de avaliação do impacto ambien-tal, a Categoria C integra, nomeadamente, aquelas actividades para as quais, normal-mente, não é necessário realizar estudo do impacto ambiental ou estudo ambiental simplificado, porque provocam impactos negativos negligenciáveis, insignificantes ou mínimos, ou mesmo não existentes. Todavia, nos termos dos números 1 e 2 do artigo 7, do Novo Regime do Licenciamento Simplificado, em regra, o exercício das actividades económicas abrangidas pelo presente regime não estão sujeitas a avaliação de impacto ambiental, desde que não se trate de fabrico de outras obras de madeira, de cestaria e de espartaria e indústria de cortiça da subclasse 16299, classe 1629, Grupo 162, Divisão 16, Secção C da Classificação de Actividades Económicas (abreviadamente designada por “CAE”).

O Novo Regime do Licenciamento Simplificado é aplicável a pessoas singulares ou colectivas que pretendam exercer actividade económica no território nacional, mas, nos termos do artigo 6 do presente regime, são elegíveis para requerer a licença simplificada e de mera comunicação prévia, as pessoas singulares ou colectivas nacionais, bem como as pessoas singulares estrangeiras.

É importante notar que o Novo Regime do Licenciamento Simplificado não define o que é considerada pessoa colectiva nacional. Nestes termos, será considerada pessoa colectiva nacional qualquer sociedade comercial que esteja devidamente constituída e registada em Moçambique, pelo que as Representações Comerciais Estrangeiras não podem beneficiar-se deste Regime Jurídico.

As entidades competentes para a emissão, suspensão e revogação da licença simplificada e certidão de mera comunicação prévia são os Balcões de Atendimento Único (“BAU”). Nos locais onde não existe o BAU, são competentes os Governos Distritais onde se exercerão as actividades, mediante articulação com o BAU localizado na província mais próxima aos Governos Distritais, para a observância dos requisitos.

Um dos aspectos a destacar introduzido por este Novo Regime do Licenciamento Simplificado é a mera comunicação prévia, isto é, certas actividades deixam de estar sujeitas à obtenção de uma licença para o seu exercício, sendo suficiente a mera comuni-cação prévia às autoridades competentes.

A mera comunicação prévia das actividades económicas é feita mediante o preenchi-mento de um formulário próprio e a apresentação de um dos seguintes docupreenchi-mentos: a) Cópia do Bilhete de Identidade, Passaporte, Carta de Condução, Carteira Profissional

ou Cartão de Eleitor válidos, para nacionais:

b) Documentos de Identificação e Residência para Estrangeiros ou Passaporte com visto de negócios ou autorização precária de residência com validade mínima de seis meses, para os estrangeiros.

O requerente deve, também, juntar a certidão de registo de entidade legal ou cópia da publicação do estatuto da sociedade comercial no Boletim da República e prova da qualidade de requerente e o Número Único de Identificação Tributária (“NUIT”). O pedido da licença simplificada é igualmente feito mediante o preenchimento de um formulário próprio e a junção de um dos documentos acima referenciados para os nacionais ou para os estrangeiros, conforme o caso. Para este caso, o requerente deve também juntar a certidão de registo de entidade legal ou a cópia da publicação dos estatutos da sociedade comercial no Boletim da República e a prova da qualidade de requerente, tratando-se de pessoas colectivas, o NUIT e a licença ambiental para as actividades de Categoria C. Note-se que o Novo Regime do Licenciamento Simplificado exige a apresentação de uma licença ambiental para pedido de licença simplificada para as actividades de Categoria C, portanto, o requerente da licença simplificada teria a obrigatoriedade de requerer a avaliação de impacto ambiental e posterior emissão de uma licença ambiental, o que tornaria o processo de licenciamento simplificado complexo e moroso para as actividades abarcadas nesta categoria. No entanto e conforme referido acima, tendo em atenção que o Regulamento de Avaliação do Impacto Ambiental determina que as actividades de Categoria C estão isentas de licenciamento ambiental, entendemos que o despacho do Ministério competente a confirmar esta isenção deve ser suficiente para este efeito.

A licença simplificada é emitida presencialmente e no prazo máximo de um dia, obedecendo ao modelo definido e a sua validade é indeterminada.

As áreas das actividades económicas que beneficiam da licença simplificada são a agricultura, comércio, comunicações, construção civil, cultura, indústria, pesca, prestação de serviços e turismo, ficando isentas da licença simplificada à área de comércio e de prestação de serviços, que passam a estar sujeitas a mera comunicação prévia. Importar salientar que as actividades de construção civil, indústria, pesca e turismo, pese embora constem de uma lista das actividades económicas sujeitas à licença simplificada, estas actividades são regulamentadas pelas respectivas legislações sectoriais.

O valor da taxa para o pedido da licença simplificada é 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo em vigor na função pública, entretanto a certidão de mera comunicação prévia não está sujeita a pagamento de qualquer taxa.

Os agentes económicos que detêm licenças simplificadas emitidas nos termos do anterior Regulamento do Licenciamento Simplificado têm o prazo de um ano a contar da data de entrada em vigor do Novo Regime do Licenciamento Simplificado, nomeada-mente, a contar de 28 de Julho de 2017, para regularizar as suas licenças junto do BAU ou Governo Distrital sem incorrer quaisquer custos para tal.

Embora o Novo Regime do Licenciamento Simplificado tenha entrado em vigor na data da sua publicação, importa referir que a implementação do mesmo pelos BAU a nível nacional só iniciou este ano, por questões de actualização do sistema informático adopta-do por estas entidades.

Com a simplificação do processo de licenciamento das actividades comerciais e de prestação de serviços, através da introdução da certidão da mera comunicação prévia, o processo de licenciamento vai se tornar célere e, pelo facto de esta certidão não acarretar nenhum custo, poderá contribuir para promover e encorajar mais investimento no país. Esta inovação deverá passar a contribuir para a melhoria do tempo necessário para a entrada de novas empresas no mercado nacional.

empresarial, Assembleia

Isabel Isaac Frengue Ngobeni Consultora

Jurista

ingobeni@salcaldeira.com

(7)

ROTULAGEM DE PRODUTOS: DESAFIOS AO CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS

DOS RÓTULOS DE PRODUTOS PRÉ-MEDIDOS

Nos últimos tempos, as autoridades moçambicanas, particularmente o Ministério da Industria e Comércio, por meio da Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) e o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade de Moçambique (INNOQ) têm intensificado as diligências com vista à implementação e cumprimento das disposições legais referentes aos requisitos de rotulagem de produtos com o intuito, sobretudo, de assegurar uma maior protecção e defesa do consumidor nacional.

Nestas diligências enquadram-se, de entre outras, os encontros realizados entre as autoridades e os vários intervenientes na cadeia de comercialização de produtos no país, com o objectivo de promover a divulgação da legislação e recolha de sensibilidades, as inspecções aos estabeleci-mentos de comércio, assim como as campanhas de disseminação da legislação aplicável. Daí a pertinência deste tema como um alerta ao sector empresarial. Pretende-se aqui abordar, de forma resumida e genérica, os principais aspectos a ter em conta relativamente à rotulagem de produtos pré-medidos a comercializar no país.

Conforme definido pelo Diploma Ministerial n.º 141/2013, de 23 de Setembro, que aprova o Regulamento de Produtos Pré-medidos (“DM141/2013”), produto pré-medido é qualquer mercadoria constituída por uma unidade ou conjunto de unidades cuja quantidade tenha sido determinada e indicada no próprio rótulo, antes de ser colocada à venda, seja mercadoria alimentar ou não alimentar.

O quadro legal vigente sobre a matéria abarca diversa legislação. No entanto, podemos destacar os seguintes instrumentos legais:

(i) Lei n.º 22/2009, de 28 de Setembro, que aprova a Lei de Defesa do Consumidor (“L22/2009”);

(ii) Decreto-Lei n.º 2/2010, de 31 de Dezembro, que estabelece as disposições que regem a actividade de metrologia no país (“DL2/2010”);

(iii) Decreto n.º 27/2016, de 18 de Julho, que aprova o Regulamento da Lei de Defesa do Consumidor (“D27/2016”);

(iv) Decreto n.º 15/2006, de 22 de Junho, que aprova o Regulamento sobre os Requisitos Higiénico-Sanitários de Produção, Transporte, Comercialização, Inspecção e Fiscalização de Géneros Alimentícios (“D15/2006”);

(v) Decreto n.º 2/93, de 24 de Março, que cria o INNOQ (“D2/93”); e, (vi) DM141/2013, supra citado.

Note-se ainda que cabe ao INNOQ, no âmbito das suas atribuições previstas no D2/93, promover a elaboração e homologação de normas nacionais e proceder à sua divulgação. Estas normas são elaboradas de acordo com os princípios constantes do Anexo 3 do Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio da Organização Mundial do Comércio. Neste contexto, importa destacar a Norma Moçambicana 15:2017, com Termo de Homologação N.º 906/2017 de 07 de Julho de 2017 referente aos requisitos de rotulagem para produtos pré-medidos e requisitos gerais para venda de produtos (adiante “NM15), elaborada com base na recomendação da Organização Internacional de Metrologia Legal – R079 e homologada no âmbito dos trabalhos de harmonização de normas e regulamentos técnicos ao nível da SADC.

Sem prejuízo de possíveis especificidades aplicáveis a cada produto, tendo em conta a legislação acima, os rótulos dos produtos pré-medidos devem principalmente conter, de modo visível, legível e em língua portuguesa, a seguinte informação:

a) a identidade do produto;

b) a quantidade líquida expressa em unidades legais ou o número de unidades contidas nas embalagens, conforme aplicável;

c) o nome e endereço comercial físico ou postal do fabricante, acondicionador, distribuidor ou importador ou retalhista;

d) a data de fabricação;

e) a informação sobre prováveis riscos do seu uso.

De acordo com o D15/2006, para o caso de produtos alimentares, é ainda necessário indicar: a) conteúdo nutritivo;

b) ingredientes por ordem decrescente de quantidades presentes; c) aditivos;

d) corado artificialmente se for o caso; e) prazo de validade para o consumo humano; e, f) número do lote.

Na NM15 constam quais as exigências técnicas referentes a algumas das inscrições supracitadas que devem constar dos rótulos, designadamente, onde e como incluir as inscrições obrigatórias nos rótulos, a referência às unidades de medida a usar na indicação da quantidade líquida dos produtos pré-medidos e em que quantidades prescritas os produtos podem ser comercializados. É de salientar que, nos termos da legislação, o rótulo pode adicionalmente conter as inscrições obrigatórias em outras línguas, mas a inclusão da informação na língua portuguesa é obrigatória. Nos termos do DM141/2013, a exposição à venda de um produto pré-medido que não satisfaz às exigências do rótulo previstas na legislação pertinente, constituí uma infracção. As infracções à legislação sobre os requisitos de rotulagem são passíveis das seguintes sanções administrativas: advertência, multa correspondente a 145 salários mínimos, apreensão, suspensão e interdição, sem prejuízo das responsabilidades civis ou penais correspondentes, quando aplicáveis. As autoridades responsáveis pela fiscalização do cumprimento das regras relativas à rotulagem de produtos são várias. No entanto, a INAE e o INNOQ têm uma competência genérica sobre todos os produtos, sendo que outras autoridades como o Ministério da Saúde, Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar podem estar envolvidas e terem competência sobre a matéria consoante a natureza específica dos produtos.

Face ao acima exposto, notámos que, embora a legislação sobre rotulagem no país esteja em vigor há um tempo considerável, ainda carece de algum trabalho para que seja devidamente implementada e cumprida por todos.

Para além da necessidade de melhoria nas acções de divulgação da legislação, existem alguns desafios peculiares enfrentados pelos intervenientes na cadeia de comercialização de produtos no país, entre os quais podemos referir os seguintes:

(i) o facto de a maior parte dos produtos industrializados consumidos no país serem importados e na maioria dos casos os rótulos não apresentarem a informação exigida na língua portuguesa, o que acarreta a necessidade de um trabalho coordenado não só a nível interno do país, mas sobretudo entre os importadores e fornecedores no exterior;

(ii) o facto de Moçambique e Angola serem os únicos países cuja língua oficial é o Português ao nível da África Austral e, adicionalmente, uma grande parte dos produtos importados para o país provirem da África do Sul ou de produtores que concebem os rótulos tendo em conta o mercado regional da África Austral onde a língua oficial predominante é o Inglês. Para muitos destes produtores a alteração dos rótulos para assegurar a conformidade com a legislação moçambicana revela-se um mecanismo complexo, sobre o ponto de vista de viabilidade económica, tendo em conta a dimensão do mercado moçambicano e angolano a nível da região e, ainda,

(iii) o facto de embora existirem alguns produtos com os rótulos em língua portuguesa e existirem alguns produtores que já tenham iniciado com as medidas com vista a inclusão da informação em Português, é igualmente necessário ter-se em atenção os demais requisitos da legislação e as exigências técnicas constantes da NM15. Nestes termos, é recomendável que antes da adopção do rótulo, este seja submetido para a aprovação prévia do INNOQ. Tendo em conta o acima descrito, notamos que, não obstante os esforços até aqui realizados pelas autoridades, julgamos existirem algumas acções adicionais que podem ajudar no processo com vista à devida implementação da legislação, tais como, reforçar as campanhas de divulgação da legislação e sensibilização dos produtores para o cumprimento das exigências legais, incluindo recurso à imprensa, conceder vantagens e reconhecimento aos comerciantes cujos produtos comercializados estejam em conformidade, adoptar medidas temporárias como permissão do uso de películas aderentes, folhetos que disponibilizem as indicações exigidas por lei e que não acarretem custos adicionais elevados aos produtores, tendo igualmente em atenção que este custo será também transferido para o consumidor final, entre outras. Ou seja, é necessário uma acção concertada do sector empresarial e das autoridades para encontrar soluções viáveis para o bom cumprimento da lei e defesa dos consumidores, sem que isso acarrete o encarecimento excessivo dos produtos para o consumidor final e também o comprometimento de certos segmentos de negócios para as empresas no mercado, com outras consequências negativas que daí poderiam resultar.

empresarial, Assembleia

José Durão Gama Consultor Sénior

Advogado

(8)

INFORMAÇÃO SOBRE AS TAXAS DE RECONSTRUÇÃO

NACIONAL PARA O ANO DE 2018

Sheila Tamyris da Silva     Assistente

ssilva@salcaldeira.com

O Diploma Ministerial nº 82/2017, publicado no dia 29 de Dezembro de 2017, estabelece as seguintes taxas do Imposto de Reconstrução Nacional a vigorarem em 2018:

A distribuição das colectas do referido imposto será feita da seguinte maneira: • 70% constitui receita do Orçamento Provincial;

• 25% constitui receita consignada aos Orçamentos Distritais;

• 5% Destina-se a remunerar os funcionários ou agentes que participam nas actividades de recenseamento dos contribuintes e do lançamento do imposto

O presente Diploma não se aplica aos territórios onde é cobrado o Imposto Pessoal Autárquico, nos termos da Lei nº 1/2008 de 16 de Janeiro, que define o regime e o sistema Tributário Autárquico.

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NOVA LEGISLAÇÃO PUBLICADA

OBRIGAÇŌES DECLARATIVAS E CONTRIBUTIVAS

10 20 30 30 INSS IRPS IPP ICE 20

Diploma Ministerial nº 82/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Estabelece as taxas do Imposto de Reconstrução Nacional para o ano de 2018.

Resolução nº 17/2017 de 28 de Dezembro de 2017- Ratifica o Protocolo à Convenção n.º 81, da Organização Internacional do Trabalho de 1947, sobre a Inspecção do trabalho, adoptado em 22 de Junho de 1995.

Resolução nº 18/2017 de 28 de Dezembro de 2017 - Ratifica a Convenção n.º 176, de 22 de Junho de 1995, sobre a Segurança e Saúde nas Minas, da Organização Internacional do Trabalho.

Resolução nº 21/2017 de 28 de Dezembro de 2017 - Ratifica a Convenção da União Africana sobre Protecção e Assistência a Pessoas Internamente Deslocadas em África, adoptada pelos Estados Membros da União Africana, a 23 de Outubro de 2009.

Resolução nº 22/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Protocolo à Convenção n.º 29, sobre o Trabalho Forçado, adoptado na 103.ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho, realizada no dia 11 de Junho de 2014.

Resolução nº 23/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Acordo de París, sobre as Mudanças Climáticas, adoptado em París, França, a 12 de Dezembro de 2015.

Resolução nº 61/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Acordo de Prestação de Serviços Aéreos entre o Governo da República de Moçambique e o Governo da República Francesa, assinado aos 3 de Maio de 2017, em Maputo.

Resolução nº 58/2017 de 27 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Protocolo Relativo à Emenda ao Artigo 50(a) da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, assinado a 6 de Outubro de 2016, em Montreal, cujo texto na língua inglesa e sua tradução na língua portuguesa, em anexo, são parte integrante da presente Resolução.

Resolução nº 59/2017 de 27 de Dezembro de 2017 - Ratifica o Protocolo Relativo à Emenda ao Artigo 56 da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, assinado a 6 de Outubro de 2016, em Montreal, cujo texto na língua inglesa e sua tradução na língua portuguesa, em anexo, são parte integrante da presente Resolução.

Resolução nº 25/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Aprova o Programa de Actividades da Assembleia da República para o ano de 2018.

Resolução nº 26/2017 de 29 de Dezembro de 2017 - Aprova o Orçamento da Assembleia da República para o ano 2018.

CALENDÁRIO FISCAL 2018 MARÇO

Sérgio Ussene Arnaldo     Assessor Fiscal e Financeiro sussene@salcaldeira.com Rute Nhatave    Arquivista / Bibliotecaria rnhatave@salcaldeira.com 30 IVA 15 IPM

Entrega das contribuições para segurança social referente ao mês de Feverei-ro de 2018.

Entrega da declaração periódica quando o sujeito passivo tenha créditos do imposto.

Entrega do Imposto retido na fonte de rendimentos de 1ª, 2 ª , 3 ª, 4 ª e 5 ª categoria durante o Mês de Fevereiro 2018.

Até 30 de Março entrega de declaração de rendimentos ( Modelo 10), com excepção dos sujeitos passivos que tenham auferido rendimentos para além da primeira categoria que deverão submeter até 30 de Abril.

Pagamento das importâncias devidas em documentos, contratos, livros e actos designados na Tabela anexa ao Código de IS referente ao mês de Fevereiro de 2018.

Até 31 de Maio, apresentação da Declaração Periódica de Rendimentos (Modelo 22)

.Até 30 de Junho, apresentação da Declaração Anual de Informação Conta-bilística e Fiscal (Modelo 20 H e seus anexos).

Entrega do Imposto sobre a produção de petróleo referente ao mês de Fevereiro de 2018.

Entrega do Imposto sobre a extracção mineira referente ao mês de Fevereiro de 2018.

Até 30 de Abril, efectuar pagamento do imposto referente ao 1º trimestre do ano de 2018.

Entrega da Declaração, pelas entidades sujeitas a ICE, relativa a bens produzi-dos no País fora de armazém de regime aduaneiro, conjuntamente com a entrega do imposto liquidado (nº 2 do artigo 4 do Regulamento do ICE).

30 Imposto de Selo ISPC 30 30 IRPC 30

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Escritório em Tete

Av. Eduardo Mondlane,Tete Shopping, 1º andar

Telefone: +258 25 223 113 • Fax: +258 25 223 113

Tete, Moçambique

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Maputo, Moçambique

DISTINÇÕES

2018 TOP TIER FIRM

Referências

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