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JOGOS OLÍMPICOS DA ERA MODERNA

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Academic year: 2021

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ALUNO(A):

DATA: ATIVIDADE: Estudo dirigido

SÉRIE: 7°

DISCIPLINA: Educação Física

PROFESSOR(A):

Manhã

TURNO:

INTRODUÇÃO

A história dos Jogos Olímpicos remonta há séculos antes de Cristo e foram originados na Grécia Antiga. Na Era Moderna, os Jogos Olímpicos foram resgatados no fim do século 19 e evoluíram até se transformarem no grande ícone poliesportivo do planeta. Os Jogos Olímpicos reúnem esportes de verão e de inverno, em que milhares de atletas participam de várias competições.

A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. Os Jogos têm crescido em escala, a ponto de quase todas as nações serem representadas. Tal crescimento tem criado inúmeros desafios, incluindo boicotes, doping, corrupção de agentes públicos e terrorismo. Os Jogos Olímpicos e sua exposição à mídia proporcionam a atletas desconhecidos a chance de alcançar fama nacional e, em casos especiais, a fama internacional, além de constituir uma oportunidade importante para a cidade e o país se promover e mostrar-se para o mundo.

A paz, a amizade, o bom relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos.

ORIGEM DOS JOGOS

Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Festa esportiva tão importantes que até interrompiam guerras em andamento, as competições aconteciam no santuário de Olímpia. Por volta de 2500 a.C., os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estados.

Atletas das cidades-estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.

Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável.

Quando os romanos invadiram e dominaram a Grécia no século II, muitas tradições gregas, entre elas as Olimpíadas, foram deixadas de lado. No ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo.

JOGOS OLÍMPICOS DA ERA MODERNA

Ao final do século XIX, o barão de Coubertin teve a ideia de reinventar os Jogos Olímpicos da Antiguidade, em uma nova versão que permitia a participação de atletas de todo o mundo, já que os Jogos anteriores permitiam que apenas atletas do sexo masculino de origem grega participassem das competições. Motivado pelo ideal da educação através do esporte, Coubertin queria propagar seu uso como um instrumento de aproximação entre os povos, em benefício da paz. A célebre frase "o importante é competir" é atribuída ao barão francês.

Foi então que o Barão Pierre de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1894. O COI se tornou o órgão dirigente do Movimento Olímpico, cuja estrutura e as ações são definidas pela Carta Olímpica. Após

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aprovação oficial da proposta no primeiro Congresso Olímpico realizado em 1894, a escolha da cidade-sede foi unânime. Quatorze séculos depois, Atenas, palco dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, receberia os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, que se iniciaram no dia 6 de abril e terminaram em 15 de abril de 1896. Para o barão de Coubertin, o renascimento dos Jogos Olímpicos não era apenas um sonho, mas também uma consequência dos avanços científicos e culturais do século XIX.

A evolução do Movimento Olímpico durante o século XX obrigou o COI a adaptar os Jogos para o mundo da mudança das circunstâncias sociais. Alguns destes ajustes incluíram a criação dos Jogos de Inverno para esportes do gelo e da neve, os Jogos Paralímpicos de atletas com deficiência física e visual (atualmente atletas com deficiência intelectual e auditiva não participam) e os Jogos Olímpicos da Juventude para atletas adolescentes.

O COI também teve de acomodar os Jogos para as diferentes variáveis econômicas, políticas e realidades tecnológicas do século XX. Como resultado, os Jogos Olímpicos se afastaram do amadorismo puro, como imaginado por Coubertin, para permitir a participação de atletas profissionais. A crescente importância dos meios de comunicação gerou a questão do patrocínio corporativo e a comercialização dos Jogos.

Outro fator introduzido aos Jogos foi o caráter político, pois, em função de sua visibilidade na mídia, as Olimpíadas serviram de palco de manifestações políticas, desvirtuando seu principal objetivo de promover a paz e a amizade entre os povos. Nas Olimpíadas de Berlim (1936), o chanceler alemão Adolf Hitler, movido pela ideia de superioridade da raça ariana, não ficou para a premiação do atleta norte-americano negro Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro. Nas Olimpíadas da Alemanha em Munique (1972), um atentado do grupo terrorista palestino Setembro Negro matou 11 atletas da delegação de Israel. A partir deste fato, todos os Jogos Olímpicos ganharam uma preocupação com a segurança dos atletas e dos envolvidos nos jogos.

Nos últimos anos, as Olimpíadas estão se tornando sinônimo de superlativo. Como exemplo, os Jogos em Sydney, na Austrália, em setembro de 2000, tiveram a participação de mais de 10 mil atletas, 40% dos quais mulheres, representando 200 nações e buscando 300 medalhas de ouro.

O SURGIMENTO DOS JOGOS PARALÍMPICOS

Em 1948, Sir Ludwig Guttmann, determinado a promover a reabilitação dos soldados após a Segunda Guerra Mundial, organizou um evento multi-esportivo entre os vários hospitais, para coincidir com os Jogos Olímpicos de Verão de 1948. O evento de Guttman, conhecido depois como Stoke Mandeville Games, tornou-se um festival esportivo anual. Ao longo dos doze anos seguintes, Guttman e outros continuaram seus esforços em utilizar o esporte como um caminho para a cura.

Para os Jogos Olímpicos de Verão de 1960, em Roma, Guttman trouxe 400 atletas para competir nas Olimpíadas "paralelas", que ficaram conhecidas como a primeira Paralimpíada. Desde então, os Jogos Paralímpicos foram realizados em cada ano olímpico. A partir do verão de 1988 nos Jogos Olímpicos de Seul, Coreia do Sul, a cidade anfitriã para os Jogos Olímpicos também seria palco dos Jogos Paralímpicos. Este acordo de cooperação foi ratificado em 2001.

O BRASIL NOS JOGOS OLÍMPICOS

O Brasil competiu pela primeira vez nos Jogos Olímpicos em 1920, em Antuérpia, na Bélgica. Participou de cada edição desde então, com exceção dos jogos de 1928, em Amsterdã, na Holanda. Nos Jogos Olímpicos de Inverno, o Brasil estreou em 1992, em Albertville, na França. As participações do País em Jogos Olímpicos totalizam 30 em sua história, sendo 22 na edição de verão, 6 na edição de inverno, 1 nos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão e uma nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno. Será o primeiro País sul-americano a receber uma edição de Jogos Olímpicos, com a vitória da candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de Verão de 2016.

OS ESPORTES OLÍMPICOS DE VERÃO

O Comitê Executivo do COI é o fórum que determina a escolha, assim como os critérios e condições para a inclusão de qualquer esporte, modalidade e evento no Programa Olímpico de cada edição dos Jogos. É fundamental que o código antidoping da Agência Mundial Antidoping (World Anti-Doping Agency - WADA) seja seguido pelos praticantes.

O Programa Olímpico de Verão é constituído por um núcleo esportivo básico de, no mínimo, 25 esportes regulados pelas IFs e selecionados pelo COI, que regularmente reúne seus integrantes em sessões com esse objetivo. Podem ser acrescentados ao Programa Olímpico de Verão até três esportes, também administrados pelas IFs, mas o total de cada edição dos Jogos não pode ultrapassar a marca de 28 esportes.

Basicamente, um esporte é considerado olímpico se for praticado por homens em 75 países, no mínimo, e em quatro continentes. Já no caso das mulheres, se é praticado em 40 países, no mínimo, e em três continentes. Porém, mesmo que um esporte atenda a esse requisito, o esporte pode não ser incluído no programa dos Jogos Olímpicos, pois o número de esportes não pode ser muito grande, já que aumentando o número de esportes olímpicos, aumentaria também o número de atletas, o que poderia tornar inviável a organização de uma Olimpíada.

O COI revisa o Programa e analisa a inclusão ou exclusão de esportes, modalidades ou eventos depois de cada edição dos Jogos Olímpicos.

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Os Jogos Olímpicos Rio 2016 marcarão a volta do rúgbi, que já fez parte do programa Olímpico em 1900, 1908, 1920 e 1924 com 15 jogadores. Nesta edição, o esporte será disputado nas categorias masculino e feminino, com sete atletas.

Em 2016, os Jogos terão também pela primeira vez em mais de 100 anos uma campeã e um campeão olímpico de golfe. O esporte entrou no Programa Olímpico nos Jogos de 1900, em Paris, em evento masculino e feminino, e em 1904 em Saint Louis somente masculino.

O Programa prevê 28 esportes, o máximo de acordo com a Carta Olímpica.

ESPORTES QUE JÁ FORAM OLÍMPICOS:

Cabo de guerra (1900 a 1920) Lacrosse (1904 e 1908)

Corrida de barcos (1908) Pelota basca (1900)

Críquete (1900) Pólo (1900,1908,1920,1924,1936)

Croquet (1900) Rackets (1908)

Golfe (1900 e 1904)* Rúgbi (1900, 1908, 1920 e 1924)* Jeu de Paume (1908) Beisebol/softbol (1992, 1996, 2000 e 2008)

*Golfe e Rúgbi retornarão ao calendário de esportes nos Jogos de 2016

SÍMBOLOS OLÍMPICOS

1- A BANDEIRA

Este talvez seja o mais forte símbolo olímpico. Os cinco aros interligados, nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho representam a união dos cinco continentes, e pelo menos uma de suas seis cores (aqui vale também o branco, cor de fundo da bandeira), está presente na bandeira de cada um dos países filiados ao COI. Quem foi o idealizador dos aros? Ele – Barão Pierre de Coubertin. Os aros existem desde 1913 e posteriormente, também passaram a ser a marca do próprio Comitê Olímpico Internacional.

2- A TOCHA

Este é um dos momentos mais emocionantes da abertura dos Jogos. Não dá para não se arrepiar. A tocha, que até então já percorreu diversos países sendo conduzida pelos melhores esportistas de seus respectivos países, chega finalmente à pira olímpica. Inspirada no fogo sagrado e purificador dos gregos antigos, a tocha apareceu pela primeira vez na Era Moderna dos Jogos Olímpicos, em Berlim, 1936, idealizada pelo alemão Carls Diem.

3- O LEMA

O lema olímpico é: Citius, Altius, Fortius (o mais rápido, o mais alto, o mais forte – em latim). Esta definição foi criada pelo Padre Didon, amigo do Barão Pierre de Coubertin, e serve de lema do ideal olímpico. O lema traz em si a ideia de superação do atleta em busca da conquista da medalha olímpica.

4- O MASCOTE

O mascote faz parte do “merchandising” das Olimpíadas. A primeira delas apareceu nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1968, na França. Desde então, as mascotes caíram no gosto das crianças e adultos, tornando-se símbolos bastante populares das Olimpíadas.

A ideia principal da mascote é criar um vínculo afetivo com o público. Além disso, elas normalmente apresentam um tema relacionado à cultura ou à fauna do local onde estão sendo realizados os Jogos. Algumas mascotes ficaram realmente muito famosas, como o urso Misha, mascote dos Jogos de Moscou em 1980, que chegou até mesmo a chorar no fim dos Jogos. Os Jogos de Pequim, contarão com nada menos do que cinco mascotes, cada uma representando um anel da bandeira olímpica.

5- O HINO

O hino foi composto pelo compositor grego, Spirou Samara, com letra do músico grego, Cositis Palamas, em 1896. O COI adotou-o como “olímpico” em 1958. Desde então, o hino é executado quando a bandeira olímpica é hasteada em todas as cerimônias de abertura.

6- O JURAMENTO

"Em nome de todos os competidores, eu prometo participar nestes Jogos Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte e em honra às nossas equipes".

O juramento olímpico foi escrito pelo Barão de Coubertin e proclamado em uma cerimônia de abertura pela primeira vez, em 1920, nos Jogos de Antuérpia, pelo esgrimista belga Victor Boin. Desde então, o juramento dos atletas é sempre feito por um atleta anfitrião.

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7- A MEDALHA

Toda medalha olímpica de premiação (ouro, prata ou bronze) deve ter, no mínimo, 60 mm de diâmetro e 3 mm de espessura. A medalha de 1º lugar deve conter, obrigatoriamente, 6 g de ouro puro, no mínimo. Além disso, todos os atletas e oficiais recebem também uma medalha de participação, oferecida pelo comitê organizador local.

RIO 2016

Acontecerão no mês de agosto de 2016 na cidade do Rio de Janeiro (Brasil), os XXXI Jogos Olímpicos de Verão. A abertura será realizada no dia 5 de agosto. A cerimônia de encerramento ocorrerá no dia 21 de agosto. O lema dos jogos será "Viva sua paixão". As duas cerimônias acontecerão no Estádio do Maracanã. As cerimônias de abertura e encerramento serão vistas pela televisão por, aproximadamente, 4,5 bilhões de pessoas no mundo todo (estimativa).

A expectativa é de que participem, nas Olimpíadas 2016, cerca de 12.500 atletas de 206 nações.

Explicando o Símbolo RIO 2016

“Paixão que une todos os brasileiros na realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™. Transformação presente no orgulho de construir uma nova realidade de progresso.

Paixão pelo esporte, refletida na garra e no desejo de superação. Paixão de alma carioca, que acolhe com um abraço e espalha simpatia, num movimento coletivo que traduz nosso jeito contagiante de celebrar.

Paixão e transformação de uma cidade e de um país inteiro embalados pela renovação do espírito olímpico e paralímpico, projetando o Brasil e o Rio de Janeiro para o mundo.

Paixão e transformação do planeta e das pessoas, através da disseminação de uma cultura mais interdependente, consciente e sustentável, como uma inspiração para o presente e um legado para o futuro.”

As Olimpíadas do Rio 2016 contará com dois animados mascotes. Representando a fauna e a flora, eles são: Vinícius (representa os animais do Brasil) e Tom (representa as plantas do Brasil). Os nomes são justas homenagens a dois grandes compositores da música popular brasileira: Vinícius de Moraes e Tom Jobim.

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PRINCIPAIS ATLETAS BRASILEIROS 1- Guilherme Paraense

Foi o primeiro atleta brasileiro a conquistar uma medalha de ouro olímpica, em 1920. Na ocasião, Paraense, do

tiro, competia com um revólver emprestado da delegação americana, porque um vendaval enchera sua arma de areia e a estragou. Quer conhecer melhor Guilherme Paraense? Confira o post publicado nesta semana no História sem fim.

2- Maria Lenk

Maria foi a primeira mulher brasileira a participar de uma Olimpíada. Mais do que isso: foi a primeira atleta sul-americana na competição. Na ocasião, tinha apenas 17 anos e participou dos Jogos realizados em Los Angeles. Chegou às semifinais da natação, na modalidade 200m peito. Nos jogos de 1936, Maria Lenk se destacou por seu estilo na hora de nadar: as pernas se movimentavam como no nado peito e mãos e braços se mexiam para fora d’água. Era o início do que seria o nado borboleta. Em 1939, Maria bateu recordes nos 200m e 400m nado peito e era uma das favoritas para as Olimpíadas do ano seguinte, adiadas por conta da Segunda Guerra Mundial.

3- João do Pulo

João Carlos de Oliveira foi um dos grandes nomes do salto brasileiro. Nunca levou o ouro olímpico, mas foi um atleta que impulsionou a modalidade e serviu de exemplo para outros competidores brasileiros da modalidade. Em 1976, nas Olimpíadas de Montreal, era o favorito, mas sua marca foi superada pelo soviético Viktor Saneyev e pelo americano James Butts. Em Moscou, nos Jogos de 1980, protagonizou uma polêmica: 3 dos seus 6 saltos foram anulados pelos juízes e ele acabou ficando com a medalha de bronze por isso.

4- Torben Grael

Brasileiro que coleciona medalhas olímpicas de todas as cores. O iatista brasileiro, apelidado de Turbina, conquistou

cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro. A paixão pela vela é familiar: Grael aprendeu a velejar com o avô aos cinco anos de idade e iniciou a carreira ao lado do irmão Lars Grael, também medalhista olímpico.

5- Oscar Schmidt

Oscar é um dos maiores atletas do basquete brasileiro de todos os tempos. Nunca levou uma medalha de ouro para a casa, mas participou de cinco Olimpíadas: Moscou, Los Angeles, Seul, Barcelona e Atlanta. Embora nunca tenha

subido no lugar mais alto do pódio, é o atleta com o maior número de pontos no basquete olímpico: 1093. 6- Joaquim Cruz

O único atleta brasileiro a vencer uma prova de pista em uma Olimpíada. Desembarcou em Los Angeles como

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competição do 800m, bateu o recorde mundial, chegando 3 metros à frente do britânico Sebastian Coe. Em Seul, liderava a prova até os metros finais, quando foi ultrapassado pelo queniano Paul Ereng e ficou com a medalha de prata.

7- Gustavo Borges

Referência na natação nacional e exemplo para uma linhagem de atletas olímpicos que hoje arrasam nas piscinas,

Gustavo Borges deu as primeiras braçadas no interior de São Paulo, em Ituverava, cidade onde aprendeu a nadar. Nos Estados Unidos, onde se graduou em Economia, se tornou um atleta profissional. A primeira medalha, prata, viria em Barcelona. Mas foi em Atlanta que Gustavo se consagrou: além de uma medalha de prata e outra de bronze, dividiu o pódio com os brasileiros Fernando Scherer, Carlos Jayme e Eduardo Valério, com quem competiu o revezamento 4 x 100m livre.

A Origem do Voleibol

O voleibol foi criado nos Estados Unidos, no dia 9 de fevereiro de 1895, pelo diretor de educação física da ACM (Associação Cristã de Moços de Massachusetts) William George Morgan.

Ao inventar o voleibol e suas regras, Morgan tinha como objetivo principal a criação de um esporte sem contato físico entre os jogadores. Desta forma, ele pretendia oferecer às pessoas (principalmente aos mais velhos) um esporte em que as lesões físicas, provocadas por choques entre pessoas, seriam raras.

Nos primeiros anos, o voleibol ainda não contava com uma bola específica, sendo praticado com uma câmara da bola de basquete. A rede era improvisada, a mesma usada nas partidas de tênis. Neste período, o esporte era conhecido por Mintonette. Com o passar do tempo, foi ganhando o nome popular de volleyball, que acabou se tornando oficial.

Aos poucos essa modalidade começou a ser praticada em diversos países. Nos primórdios do voleibol não existia rotação entre os jogadores, somente atletas específicos de defesa e de ataque na rede. Aos poucos as regras se modificaram e o jogo se tornou mais veloz, com menos interrupção (a bola pode bater na rede, a bola defendida pode tocar em qualquer parte do corpo, etc.), os técnicos e preparadores físicos passaram a prescrever um treino mais científico e são auxiliados pelas filmadoras e programas de computador que fazem a análise do jogo durante a partida.

O voleibol chegou ao Brasil em 1910, havendo registros de sua prática no colégio Marista de Recife (PE) e na ACM de São Paulo (SP). Entretanto, o primeiro grande passo para a difusão do desporto foi à realização de um torneio aberto, envolvendo os clubes pertencentes a Liga Metropolitana de Desportos Terrestre do Rio de Janeiro, organizado pelo Fluminense Futebol Clube (RJ), em 1923.

Nos anos 40 e 50, o voleibol era praticado pela elite social, o Brasil tinha pouco intercâmbio com as principais potências do esporte, acontecendo algo curioso, no Mundial Masculino de 56, a seleção brasileira conheceu a manchete um dia antes da disputa. O sistema de jogo utilizado pelos brasileiros era o 4x2, o modelo de jogo da seleção nacional não era dos melhores, com ataques na ponta e no meio, tendo média de estatura muito abaixo das forças do esporte, sendo de 1,80 m. As potências do esporte dispunham de um modelo ofensivo composto por fintas e a estatura média era de 1,90 m.

A quadra de vôlei é atravessada por uma rede, que a divide em dois campos. Cada campo só pode ser ocupado pela sua respectiva equipe. O objeto usado para a prática de vôlei é uma bola e o objetivo principal do jogo consiste na marcação de pontos ao mandar a bola para o campo adversário e fazer com que ela toque o chão. A instituição responsável pela organização de eventos e da regulação das regras é a FIVB, Fédération Internationale de Volleyball.

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As regras do vôlei

1- Uma partida de vôlei tem, normalmente, 5 sets, sem tempo definido. Sendo 4 sets de 25 pontos e 1set de 15 pontos (tie-break).

2- Cada set é terminado quando uma equipe alcança os 25 pontos, tendo 2 pontos de vantagem sobre a equipe adversária. Caso não tenha, o set prossegue até que uma equipe conquiste tal vantagem.

3- Cada time é composto por 6 jogadores em quadra e 6 jogadores reserva.

4- Após o saque, cada time só poderá tocar a bola três vezes, sendo proibido que um jogador toque a bola duas vezes seguida.

5- A equipe vencedora é aquela que ganhar o maior número de sets.

6- A altura da rede é de 2,43m para os homens e de 2,24m para as mulheres.

Fundamentos básicos

1- Saque: É o fundamento que dá início a partida, pode ser feito por cima ou por baixo.

2- Recepção: Acontece após o saque, a técnica realizada para fazer a recepção é a manchete e o objetivo do jogador que faz o saque é colocar a bola na mão do levantador.

3- Levantamento: Acontece após a recepção, a técnica utilizada é o toque e tem como objetivo preparar a bola para um ataque.

4- Ataque: É feito após o levantamento, a técnica usada para fazer o ataque é a famosa cortada e como objetivo “cravar” a bola na quadra adversária.

5- Bloqueio: Acontece simultaneamente ao ataque, é feito próximo a rede com os braços erguidos e esticados com o objetivo de bloquear o ataque de forma que a bola caia na quadra adversária.

6- Defesa: Acontece após um ataque quando o bloqueio não funciona, a técnica mais utilizada para fazer a defesa é a manchete, porém, a defesa pode ser realizada com qualquer parte do corpo, incluindo os pés.

Referências

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